27 E 28 AGOSTO 2022 edição nº 357
Profi ssões que resistem ao tempo
Longe das tendências tecnológicas, alguns trabalhadores ainda utilizam as mãos para transformar ideias em produtos ou serviços. Conheça histórias de quem segue fi rme em trabalhos analógicos
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Com o objetivo de incentivar a criação e expressão musical da região, o Festival Playlist Mix de Novidades convida a comunidade a frequentar o gramado em frente a Biblioteca da Univates no domingo, 28, a partir das 15h. Além da apresentação dos 12 finalistas, a programação do evento encerra com show da banda Acústicos e Valvulados. O evento gratuito é organizado pelo Núcleo de Cultura da universidade. Produtor cultural do setor, Ygor Ferreira destaca a importância do festival para os talentos locais. “A gente retoma essa tradição que a Univates tem em realizações de festivais. Buscamos reforçar nossa cena musical aqui”, garante. Ferreira conta que o projeto teve quase 50 inscrições de artistas, inclusive, de fora do estado, e ressalta a força do festival. A expectativa para evento é grande e uma grande estrutura esta planejada. Em caso de chuva, o festival será no Teatro Univates. A iniciativa tem apoio cultural de Unimed VTRP e Cervejaria Salva. Mais informações podem ser conferidas pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5946, pelo WhatsAppcultura@univates.bre-mailou(51)99827-8437. Desafi os no palco Uma das finalistas, Ana Julia Porsche, diz que participar do festival é um desafio. “Sou muito crítica com músicas, letras, arranjos, então sempre tive muita dificuldade em compor algo próprio, por nunca achar bom o suficiente”, conta. Por isso, o processo de composição foi difícil, e ela destaca toda a ajuda que recebeu. A música autoral inscrita no festival se chama “Senhor do Tempo”, composta por Robson Jackisch, com a letra dela e do pai Charles Porsche. “A nossa passagem pelo mundo é curta e o tempo não espera. Essa música é um lembrete para vivermos o agora, deixando para trás os nossos erros, curtindo os caminhos para os quais nosso destino nos leva, com felicidade”, ressalta Ana Júlia. A expectativa da artista para o domingo é grande e, acima do resultado, ela espera levar pra casa boas experiências e aprendizados. Bandas
Noite Old RoostersAna Julia Porsche é finalista do festival com a música “Senhor do Tempo”
Evento voltado à área musical será no gramado em frente a Biblioteca da Univates, a partir das 15h Individual Alessandro Cenci Ana Julia Porsche Bruna Schneider Moraes Dennys PaolaGuilhermeVieiraCastelMüller concorrentesArtistas
2 | Você. | FIM DE SEMANA, 27 E 28 AGOSTO 2022 Produção: Bibiana Faleiro e Júlia AmaralExpediente: Bastidores Bibiana Faleiro História por todos os lados Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Festival
CulturaP ouco depois das 14h de uma quinta, cheguei na casa de uma simpática senhora no bairro São Cristóvão. Com papel e caneta na mão, eu estava ali para uma entrevista. E ela, um pouco nervosa, logo me perguntou o que eu gostaria de saber. Eu queria saber da vida dela. Mas, naquele momento, apenas um recorte daquela história eu poderia contar. Com rapaduras à mesa e servido o chimarrão, ela falou da infância, da adolescência. Das cidades que passou, da profissão: costureira. Ela falou de mudanças, de coisas que permaneceram iguais. Falou da vida dela, mas falou da trajetória de uma sociedade ao londo de pelo menos 60 anos. Nos último dias, também fiz o trajeto até a Casa de Cultura diversas vezes. Seja no museu ou na cadeia municipal, grande parte da história da cidade se encontra ali. Mas, muito mais do que isso, ela se encontra nas pessoas que, por meio de seus relatos e pesquisas, tornam possível um registro de décadas e até mesmo séculos atrás.Enão importa se são pessoas conhecidas por suas publicações, ou pelas lembranças de uma costureira de 80 e poucos anos, são as pessoas, de todos os tipos, lugares e cores, que ajudam a manter a cultura de um lugar viva. Com suas versões, por vezes diferentes, mas com pontos em comum. Afinal, tudo o que é história, alguém lembrou, fotografou ou relatou para alguém. E, apesar de concentrada em prédios como a Casa de Cultura, ela também está em pequenos estabelecimentos comerciais, em casas que mantém uma fachada antiga. Ou mesmo nas atuais.Em parques, nas árvores que mudam a cada estação. A história está nas ruas, e nas mudanças que foram vistas ao longo dos anos. Ela está nos livros, e nas páginas do jornal. E é por isso que resgatamos algumas delas por aqui. Para que a gente possa recordar, mas que também sirva como uma “pulga atrás da orelha” para se pensar o presente de acordo com o queParapassou.que a gente olhe pra frente sabendo do que ficou pra trás, e para que alguns valores não se percam, e outros se transformem para melhor. No fim, a história faz tudo isso. Ela emociona e instiga, e nos ajuda a entender um pouco sobre cada um de nós. Boa leitura!
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As 16 debutantes do Clube Tiro e Caça já estão enturmadas e contando os dias para a grande noite do Baile, que acontece em 8 de outubro. O evento será realizado no Salão Social, com início às 21h.
Até o dia do Debut, as meninas participam de diversas atividades, incluin do os ensaios individuais, com os pares e madrinhas, que já iniciaram.
Garanta seu ingresso para o show de “Os Monarcas” e “Grupo Carqueja” CTC realiza doação de tampinhas à Liga de Combate ao Câncer todos que colaboraram com a ação e convida aos demais para também participar desta iniciativa. meiras novidades, como o chimarródro mo poderão ser conferidas em breve.
Uma das ações que iniciou durante a Semana do Meio Ambiente e se esten de durante todo o ano, no Clube Tiro e Caça, é a arrecadação de tampinhas e potes de vidro. Neste período, os só cios são convidados a arrecadar os ma teriais e deixar nos pontos de coleta do CTC, sendo eles a portaria, secretaria e o restaurante “Dus Guris Bar”. Na última semana, a primeira par te das arrecadações foram destina das à Liga de Combate ao Câncer de Lajeado. O Clube agradece a
á mais de um século o Clu be Tiro e Caça é palco de muitas histórias. O que no início era apenas um clu be destinado a prática de tiros, hoje tornou-se um dos principais pontos de encontro, lazer e diversão da socieda de Lajeadense e do Vale do Taquari. Agora, ao completar 106 anos, no dia 20 de agosto, o CTC inicia um novo ciclo e prepara-se para oferecer uma estrutura ainda mais moderna e acon chegante para seus associados. Desde o começo de agosto, o andar térreo do Salão Social passa por refor mas, com uma série de manutenções e melhorias de sua infraestrutura. As mu danças atendem as sugestões dos sócios e visam proporcionar melhor comodida de e bem-estar a quem frequenta o CTC. O projeto prevê a criação de um chi marródromo, reforma dos banheiros, realocação do almoxarifado e sala de ginástica, criação de uma área de recre ação coberta para crianças e adolescen tes, entre outras mudanças. As atividades devem se estender até novembro. Por isso, para evitar maiores transtornos aos associados e facilitar o acesso às dependências do Clube, as obras serão divididas em etapas. As pri Ainda dá tempo de garantir os in gressos antecipados para o Baile Far roupilha do CTC, que acontece no dia 09 de setembro, às 21h, no salão so cial. As atrações da noite serão os gru pos tradicionalistas “Os Monarcas” e “Grupo Carqueja”, grandes nomes da música regionalista do sul do país. O evento é aberto à comunidade, sendo os ingressos adquiridos na se cretaria do Clube ou nas lojas Gauchi nha, Casa da Prenda, Cacau Show e Posto Fascina. Também há venda de mesas para o baile, que podem ser adquiridas, exclusivamente, na Secre taria do Clube. As atrações “Os Monarcas” é um dos grupos mais importantes da história da músi ca nativista do sul do Brasil. Com 50 anos de história, o conjunto da cidade de Erechim conta com um repertório
H
Primeiros ensaios marcam o início das atividades do Debut 2022 de inúmeros sucessos, como “Bugio do Fole Solto”, “Cheiro de Galpão”, “De Chão Batido” O “Grupo Carqueja” ficou conhecido em 2019, com a música “Gauderiada”, que entrou no 11º Festival Canto Farrou pilha de Alegrete. A canção foi a vence dora na categoria popular. Valor dos Ingressos Sócios: R$ 20,00 Não Sócios: R$ 25,00 Mesas: R$100,00
CONTEÚDO PATROCINADO 4 | Você. | FIM DE SEMANA, 27 E 28 AGOSTO 2022 CTC completa 106 anos de história
Agradecimento O CTC agradece a todos os sócios e familiares por apoiarem esta caminhada de 106 anos. Que possamos juntos proporcionar muitas alegrias e construir belas histórias, de muita alegria.
Além do palco principal, o evento terá atrações em todo o parque, como massagens gra tuitas, Espaço Kids, Circuito Kids, distribuição de frutas e água, espaços com multipro fissionais da Unimed como nutricionistas e psicóloga, água quente e erva-mate com a Valério, distribuição de cho colates inclusivos e saudáveis com a Divine e muito mais. As primeiras 50 pessoas que chegarem ao evento ganham um presente exclusivo da Uni med VTRP. Quem participar das atividades, pode concorrer também a kits com brindes per sonalizados ao final do evento.
todas as atividades são gratuitas. em encantado e estrela, mobilizouprogramaçãocerca de milBem-estarpessoas AUnimed promove no sábado, 27, o even to Mude1Hábito. A atração ocorre no Par que dos Dick, das 15h às 18h, e contará com mais de uma de zena de atrações gratuitas, com opções para todas as idades. Uma delas é o Espaço das Emoções. Os psicólogos do Es paço Viver Bem aplicarão um teste rápido e darão orientações práticas para buscar uma saúde emocional plena na rotina.
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Atendimento com psicólogos, massagens e distribuição de frutas são algumas das atrações
Cuidados com a saúde física e mental são tema de evento no Parque dos Dick
As ferramentasprincipaissão os olhos e a habilidade com as mãos. É de forma manual que profissões como sapateiro, costureira ou novashoje,funcionamcuteleiroaindaeresistemàstecnologias Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
“Quando a gente gosta de uma coisa, como eu aprendi a gostar tanto, não importa se é domingo ou feriado, é sem pre bom de trabalhar”, conta o sapateiro Loreno Francisco Ferreira, 63. Com velhos equi pamentos como o martelo e a tesoura, o ofício é desenvolvido por ele de forma manual e resis te ao tempo e à modernidade. Quando Loreno começou na função, na década de 80, Laje ado tinha 16 sapateiros. Hoje, são apenas seis. “Pode ter di minuído um tanto de pessoas procurando pelo meu trabalho, mas são menos sapateiros dispo níveis, então mantém a quanti dade”, explica. De todo modo, o movimento é a prova de que o negócio próprio deu certo. Quando abriu a sapataria, o desejo do aposentado não era trabalhar com o conserto de calçados. O que ele queria era deixar a área de serviços gerais, e ser autônomo. Mas, nessa época, uma sapataria foi posta à venda. “Eu não conhecia o trabalho direito. Mas o cara que me vendeu me deixou ficar uns dias com ele para aprender”, lembra. Assim, Loreno começou os tra balhos em Cruzeiro do Sul, lugar onde não era conhecido e que já tinha um sapateiro, o que tornou o início desafiador. Mas, antes de desistir da profissão, voltou a La jeado e conheceu o neto de um ex-sapateiro experiente que lhe ensinou os detalhes do trabalho manual.Ainda assim, só teve certeza do negócio quando alugou um novo espaço no Florestal, em Lajeado. E, depois que a cidade perdeu um dos sapateiros mais conhe cidos, herdou os clientes. “Eu fiz minha vida em cima disso. Tem muitos que tem essa imagem ‘ah, será que dá dinheiro o cara arru mar calçado?’. É que eles não têm ideia da coisa. Para todo trabalho tu tem que saber botar na balan ça pra ter o teu lucro”
“Minha mãe comprou um tecido para fazer duas camisas, uma para cada um dos meus ir mãos. Era um xadrezinho, um tecido muito bonito, e levei para a Dona Aurora para cortar e depois eu costurar”, conta. A mãe também a ensinava como juntar os punhos ou as go las, e o pai fez algumas réguas de madeira que a ajudavam no pro cesso, que Dercilla guarda ainda hoje. O que ela mais costurava eram calças. Vez ou outra tam bém fazia alguma bombacha. Na época, ela trabalhava em outra empresa das 5h30 às 18h. E, às 19h, duas moças de Pin to Bandeira iam até a casa dela para aprender o ofício. Tempos
FILIPE FALEIRO
Barbeiro: é o profissional que cuida da barba e do cabelo masculino. Um trabalho que exige habilidades manuais e muita prática. O barbeiro costuma manusear navalhas, tesouras e, apesar de ter a possibilidade de usar máquinas, o corte ainda precisa ser feito de forma manual. Alfaiate: mais do que desenhar, cortar, costurar ou reformar roupas masculinas sob medida de forma artesanal, esse profissional resiste às tecnologias, e é procurado, em especial, por homens que buscam uma vestimenta autêntica e original. Relojoeiro: a profissão de relojoeiro é uma das funções mais antigas do mundo. Quando surgiu, só eram aceitos profissionais experientes no ramo. Mesmo com a modernidade de conferir a hora pelo celular, as pessoas não deixaram de usar o tradicional relógio de pulso, que é consertado e manipulado de forma artesanal.
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Linha, agulha e dedicação Ao lado da sapataria, profis sões como a tecelagem e a cos tura também perduram com o tempo, e possuem antigos regis tros de suas produções. Foi no interior de Xaxim que Dercilla Deonilla Rosseti Maffaciolli, 87, aprendeu a costurar. A mãe mantinha o ofício e pregava cal ças e camisas para os filhos. Nos domingos à tarde, quan do a mãe saia, ela lembra de sentar em frente à máquina para fazer roupas de bonecas. Mais tarde, foi a Progresso, onde tinham outras duas cos tureiras. Foi lá que aprendeu as técnicas de corte e costura com uma das vizinhas. Dercilla ainda recorda das primeiras peças que costurou de forma profissional.
O sapateiro Loreno mantém um estabelecimento no centro de Lajeado que atrai muitos clientes
No presente, antigos COMPORTAMENTO
Mais profissões analógicas
Sem utilizar as novas tecnologias, algumas profissões analógicas seguem com deman da, mas possuem cada vez menos profissio nais. Essas profissões vão acabar? Estes profissionais não vão acabar, vão redu zir aos poucos, pois sabem personalizar seu ser viço, entregando algo que uma máquina não consegue fazer, que é personalizar o serviço e o produto de acordo ao gosto específico do cliente. E qual é a explicação para esse fenômeno?
Acredito que uma das maneiras é estar atento ao que os consu midores estão querendo, ouvir os clientes e entregar algo de valor a eles. Pesquisar o comportamento dos consumidores é uma ex celente forma para atender os seus anseios. Por mais que o tempo passe, as pessoas querem se sentir únicas e valorizadas e através de produtos e serviços personalizados isso é possível.
“Por mais que o tempo passe, as pessoas querem se sentir únicas e valorizadas”
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antigos talentos
ENTREVISTA | Diego Zenkner, Analista de Articulação de Projetos do Sebrae
depois, também trabalhou para uma malharia enquanto morou em Farroupilha, e ia até madru gada para finalizar as entregas. Depois de utilizar a máquina da mãe, Dercilla comprou uma Vigorelli e uma Singer, antes de adquirir a máquina industrial, que a acompanha há 35 anos. Quando veio a Lajeado, as en comendas diminuíram, mas clientes que já a conheciam vi nham até a cidade procurar por seusHoje,serviços.mesmo aposentada, continua atendendo os clien tes, que pedem uma bainha, a prega de um botão ou a coloca ção de um zíper. “Não pretendo parar, até que eu posso, vou fa zendo”, garante.
Acredito que mesmo com novas tecnologias algumas coisas sem pre estarão em alta, é o caso da personalização dos serviços e pro dutos. As pessoas querem encontrar algo que esteja ligado ao seu perfil de consumo. Algo único, que se diferencie dos demais e que lhe traga reconhecimento.
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“Essa mão cria o meu produto” Entre barras de aço, madeiras e lixas, Alexandro da Silva Pe reira, 35, e Douglas Schmidt, 26, se sentem em casa. Os dois são cuteleiros e, apesar de não trabalharem juntos, se conside ram“Nosparceiros.ajudamos quando pre cisamos ou para comprar in sumos juntos”, conta Douglas. Muito antes de conhecer o ami go, ele já tinha apreço pela pro dução de facas e, mesmo sem ter referências na família, desde criança gostava dos materiais. A primeira faca foi feita aos 19 anos, e há cerca de dois, o hobby virou profissão. Nesse tempo, conheceu Alexandro, que tinha deixado a profissão de vendedor para se dedicar às facas.
JULIA AMARAL
Dercilla RossetiEucostureiragostava muito de bonecas”faziamãeQuandocosturar.minhasaia,euroupaspara
Depois de trabalhar com
Quandoque
na cutelaria uma forma de transformar o hobby em profissão
Uma vez que a demanda nessas profissões existe, qual a melhor forma de aproveitar as oportunidades?
Jardineiro: aquele profissional que cuida do jardim com ferramentas e técnicas, e precisa de um grande conhecimento sobre plantas. Também é preciso preparar o terreno antes do plantio e cultivar as espécies. Funções que devem ser executadas de forma manual. de Caxias do Sul, e começou as produções de forma autônoma, e com produtos únicos.
“O que me trouxe paixão pela cutelaria foi poder trabalhar em casa, com as minhas coisas”, diz Alexandro. Ele aprendeu tudo o que sabe com um amigo
Enquanto Alexandro molda, limpa e lixa o aço, Douglas faz o forjamento. Para ambos, o tempo de produção depende do equipamento e de como o ma terial será tratado. Em média, em duas semanas Alexandro produz de 17 a 20 facas. Para eles, as funções manuais passaram da curiosidade, para paixão e profissão.
Em deCasaaoscomemoração31anosdadeCulturaLajeado,uma nova identidade visual para a instituição foi divulgada. A nova imagem foi inspirada na arquitetura da época de fundação, em 1900, que é mantida até hoje, mesmo após a reforma. “O formato das janelas grandes e profundas foi mantido ao longo dos anos, o que traz uma boa referência à história e arquitetura, por isso pensamos em remeter algo físico e visual para traduzir o espaço com lembrança de marca”, explica Sílvia Luísa Vian, designer do Setor de Comunicação da Prefeitura de Lajeado e responsável pela trabalho.
O amor é um essencial ingrediente, porque, através dele, há a conexão do aporte técnico com a humanidade de cada pessoa, ou seja, através disso é possível acessar o mais puro de cada um dentro de si mesmo. Assim, ao comemorar a profissão de psicólogo, sempre tão alegre para mim por ser psicóloga e estudiosa desse campo de saberes, compartilho com as pessoas que há um tempo do hoje, dentro do qual é necessária a quebra de tabus e distorções que devem ser desconstruídos, a fim de se construir olhares lúcidos e conscientes.
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Uma nova identidade visual para a Casa de Cultura Casarão da década de 1900 é marca do Centro Histórico de Lajeado. Nova identidade foi lançada durante a Feira do Livro
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br criação levou uma semana. “A Casa de Cultura é um local de história, exposições e cultura e utilizava um ícone genérico para sua representação. O interesse e necessidade de ter uma marca própria já vinha há mais tempo”, conta Sílvia.
“A morahistóriaaqui”
Segundo a jornalista e estagiária do Arquivo Histórico Municipal de Lajeado e Biblioteca Pública Municipal, Gigliola Casagrande, o slogan “a história mora aqui” tem relação com dois aspectos da Casa de Cultura: a história, já que esse é um dos grandes patrimônios da cidade, e a cultura. “Então, se a gente pensar em casa, moradia, aconchego, esse é um local que abre as portas para comunidade. Assim, unimos os dois conceitos”, explica.
A Psicologia é a ciência do aqui e agora, aquele instrumento que deve ser usado pelas pessoas como uma ferramenta de paracompaixão.éinterdependente.atual,tãoautoconhecimento,necessárionomundodisruptivoePsicologiavida,humanidadeeEstáprontoessaexperiência? Caroline Lima Silva Psicóloga e escritora arte Psicologia: saberesimportânciaadosnasociedade
As janelas retas e os arcos de meia volta na fachada principal e lateral da edificação também serviram de inspiração. Conforme explica Sílvia, a nova marca foi solicitada ao à prefeitura e entre a troca de conversas e opiniões, a a Psicologia está presente em todos os lugares em que pessoas”existirem F alar sobre a Psicologia como ciência comportamento,do com tantas possibilidades, ajuda a pensar que, cada vez mais, ela deve ser divulgada. Neste sábado, dia 27 de agosto, é comemorado o Dia do Psicólogo como conquista dos psicólogos e das entidades da Psicologia, após um período de luta pela regulamentação. Tal fato representa a importância de a sociedade tratar dos conhecimentos referentes aos humanos,comportamentosassimcomo dos seus processos mentais, emocionais e sociais, resultando em uma série de metodologias, estudos e técnicas psicológicas para melhor resolver os conflitos humanos. Por isso, é muito importante trazer os conhecimentos acadêmicos, traduzidos numa linguagem acessível a todos, já que essa maneira consiste também no compromisso ético de acessibilidade às pessoas. Nesse sentido, a Psicologia está presente em todos os lugares em que existirem pessoas, do sofrimento ao bemestar. Assim, por todas as possibilidades e elucidações que fazem parte do campo psicológico, como a escuta ativa, a fala comprometida e humanizada, as ações nas organizações e a visão em equipe, a problematização dos contextos sociais, a produção científica no mundo acadêmico e muito mais oportunidades. Ao mesmo tempo, um aspecto muito importante é o ingrediente natural mais necessário para uma Psicologia diferenciada, humana e compassiva: o sentimento de amor, atrelado a todos os campos de atuação do psicólogo, já que consiste num ingrediente extremamente necessário para a transformação e renovação.
OPINIÃO
Origens O prédio foi fundado em 20 de agosto de 1900 e idealizado pelo intendente Júlio May. A Casa de Cultura já foi sede da antiga Intendência, prefeitura, e também da cadeia de Lajeado. Em 1991, se tornou a Casa de Cultura, em 98 a secretaria de Cultura passou a ocupar o prédio que também abriga o Museu Bruno Born. Casa de Cultura passou a ocupar o prédio em 1991 Nova marca retrata as janelas do casarão.
Fabiane Baesso Muller e Laissmann
Silva
Cultura, ciência e inovação
FIM DE SEMANA, 27 E 28 AGOSTO 2022 | Você. | 9 Lente Social Lisi CostaLeila Franz Bibiana Faleiro
Tais
Simone
Laudiana
e Adriana
Joceane
A programação do “Estrelas do Conhecimento – Feira da inovação, ciência e tecnologia” se encerra neste sábado, e trouxe grandes atrações para Estrela e região. O evento voltado à inovação, ciência e educação, contou com palestras, oficinas e apresentações culturais. Entre elas, o concerto de piano do músico Rodrigo Soltton, de Bento Gonçalves. Com arranjos inéditos especialmente criados para o piano, o show dá personalidade a um repertório eclético e atemporal que se adapta a qualquer ocasião. Desde quinta, 25, data de abertura da feira, também foram apresentados 60 projetos feitos por estudantes da rede municipal, que circularam pelo porto de Estrela. Além de professores e da comunidade escolar. A Rádio A Hora 102.9 também apresenta programação especial direto da feira. Confira alguns registros do evento!
Marilia Conzatti Lancini, Zortea e Scheunemann Aline Moreno, Luísa Mallmann e Lenhart Walter Immich, Walter e Walter Immich Marina Giacobbo e De Bortoli Casiane e Berti Luis Fernando dos Santos da Vidal
Sofia
Maria
Clara
Juliane
Regina
Lucia
Torta salgada no liquidifi cador Ingredientes
Modo preparode Corte as bananas em rodelas médias e reserve.Adicione o suco de limão, o açúcar e a canela e misture atéAbradissolver.amassa e corte retângulos do tamanhoFecheColoquedesejado.orecheio.atortinhacom a ajuda de um garfo. Coloque em uma forma untada e enfarinhada ou com papelPincelemanteiga.umagema e polvilhe açúcar em toda Bom200ºCpreaquecidoAssesuperfície.emfornoaatédourar.Agoraésóservir!apetite.
Para a massa 1/2 (chá) de farinha de trigo 2 xícaras (chá) de leite 1 xícara (chá) de óleo 1 colher (sopa) de fermento 3 ovos
Para fazer a massa, coloque o leite, o óleo e os ovos no liquidificador. Adicione a farinha de trigo aos poucos e vá mexendo. Por fim, junte o fermento e misture bem. Reserve a massa. Depois, misture todos os ingredientes do recheio em uma tigela e misture. Unte uma assadeira e coloque nela metade da massa para torta de liquidificador. Espalhe sobre ela os ingredientes do recheio e cubra com a massa restante. Polvilhe o restante do queijo ralado e leve ao forno a 180ºC por 25 minutos. Quando estiver pronta, retire a torta rápida de liquidificador do forno e deixe esfriar. Então é só servir.
Modo de preparo
bananafolhadaTortinhade ÁGUA NA BOCA
Para a massa 200 gramas de queijo ralado 2 latas de atum escorrido 1 colher (chá) de orégano 150 gramas de azeitonas
Ingredientes 1 rolo de massa folhada 2 bananas maduras Suco de 1/2 limão 1 colher de sopa de AçúcarparaGemaCanelaaçúcaragostodeovopincelarparapolvilhar
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S eja inverno ou verão, a banana é uma fruta que sempre está presente nas casas brasileiras. Além do teor nutricional, ela também pode ser um belo trunfo na hora de elaborar uma sobremesa. A massa folhada, por sua vez, também é uma boa carta na manga. Unir esses dois ingredientes rende uma ótima opção para acompanhar os cafés e rodas de chimarrão. Confira:
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