Páginas 6 e 7 Das inseguranças dos pais de primeira viagem aos desafios da paternidade tardia, criar um filho requer educação, companheirismo e amor FIM DE SEMANA, 13 E 14 AGOSTO 2022 edição nº 355 Melhores amigos em todas as idades


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Bastidores
Bibiana Faleiro Vem de Jorge Luis Borges o verso céle bre: que me figura va o Paraíso como uma biblioteca refinada (“Poema de los dones/Poema dos dons”, de 1955, tradução de Augusto de Campos). An dar entre livros, como tam bém nos ensina Borges – no mesmo poema e em outras obras – é estar entre mundos, enciclopédias, atlas; entre o Oriente e o Ocidente, atra vessando eras, dinastias, sím bolos, cosmos e cosmogonias. Acrescentaria a isso o prazer de tocar, abrir, cheirar um livro, só para depois exercer o voyeurismo típico de quem ama espiar a história que nos contam nas entrelinhas. E eis que nos chega uma oportunidade para esse deleite. De 17 a 21 de agosto acontece a 16ª Feira do Livro de Lajeado. A programação da feira está repleta de op ções não só livrescas, mas igualmente de atividades, como debates, contação de histórias, teatro, cinema e gente entre livros. Um dos destaques do evento será a presença do escritor angola no Nadalu de Almeida, mais conhecido por Ondjaki. A extensa obra de Ondjaki não tem limitações de gênero. Seja em verso ou em prosa, escreve para adultos e crianças com a mesma delicadeza poé tica. Os diversos prêmios rece bidos atestam a versatilidade do sociólogo e cineasta, com provada ainda pelas traduções dos livros que hoje circulam em francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Confesso que conhecia pouco do autor. Ou melhor, não tinha a dimensão da sua obra. Havia lido alguns livros infantojuvenis sem saber da prosa para um público mais amplo e da poesia escrita por ele. A expectativa da vinda de Ondjaki fez olhar além, só para descobrir outra riqueza literária: embora o autor faça as devidas adequações de linguagem para os diferentes públicos, os livros sempre pri vilegiam temáticas que abor dem a memória, o cotidiano, as questões sociais e políticas. Esse fator, no que se refere à literatura para infância, é um verdadeiro achado, já que, in felizmente, ainda convivemos, embora menos, com narrativas que priorizam temas edulco rados, em detrimento a uma história instigante e plural. Ondjaki cresceu no período de uma Angola já
Ondjaki estará no teatro da UNIVATES, no dia 18, a partir das 19h30, para um bate-papo.
E, nessas mudanças, quem chegou depois, pode se sentir um pouco perdido por aqui, ou não encontrar motivos pra ficar. Entender a história de um povo é cultura. E essa cultura está dentro dos museus, das prefeitu ras e das casas antigas que ainda estão de pé. Ela está na geração mais experiente que lembra des se tempo de cabeça, e pelas fotos guardadas no armário de casa. Talvez a falta de acesso a ela pode ser um problema. Mas, se faz tanto sentido assim reviver esse passado por meio das re cordações, talvez faça sentido tornar a história cada vez mais pública. Para que tudo isso faça sentido para quem viveu naquele tempo, mas também para quem vive o presente. Um dia, o que conhecemos hoje também será história, e cabe a gente preservar os ca minhos pelos quais nossos fa miliares passaram, para manter viva essa identidade para os jo vens que vem depois. Boa leitra! Pode ser impressão minha, mas modernidadea das cidades, às vezes, nos faz perder um pouco daquilo que ela foi”
como de todos os países que foram colonizados. Nenhum desses temas difíceis, no en tanto, faz perder a beleza de enredos em que a vida, por mais dura que seja, mostra -se cheia de possibilidades e de palavras que brincam com o leitor, como vemos em O convidador de pirilampos. E, como a vida se repete e se multifaceta, é possível ver as mesmas personagens des filando em diferentes obras. Deparamo-nos, também, com textos que fogem a defi nições e que podem encontrar o seu público tanto na matu ridade quanto na meninice. É o caso de Os da minha rua e Avó Dezanove e o segredo so viético, em que a vida transpa rece nos olhos de uma criança.
nosso,seprocessodatáveisesasmarcadaSuadadacioute,independenmasvivenoshorroresguerracivileGuerraFria.obraestáporeslembrançaspelasinevisequelascolonização,queaproximaaoassim
Produção: Bibiana Faleiro e Júlia AmaralExpediente:
Histórias do passado, memórias para o futuro cultural DICA Rosane Cardoso professora de literatura
Parafraseando a historia dora e poeta portuguesa Ana Tavares, Ondjaki é capaz de ver o milagre das pequenas coisas. É bom saber que estamos todos convidados a vivenciar, com ele, essa epifania.
ONDJAKI: para crianças de todas as idades
Cada vez que come ço uma acontecimentohistórica,apuraçãodealgumdo passado que marcou a cida de ou a região, isso é como uma viagem no tempo. Nasci em Lajeado, e minha família tem grandes lem branças de quando o centro histórico beirava o rio, e a vida noturna, o cinema e os bares ficavam próxi mos da Praça da Matriz. Eu tenho vagas memórias de sentar nessa mesma praça pra comer cachorro quente depois da missa de domingo. Mas, em geral, minha vida na cidade pouco aconteceu por ali. Mes mo assim, quando ouço essas histórias, sinto reviver uma parte desse povo. E isso me faz mais pertencente daqui. Pode ser impressão minha, mas a modernidade das cida des, às vezes, nos faz perder um pouco daquilo que ela foi, dos registros de quem por aqui passou, e da vida que ela carregava. Sinto como se sua identidade permanecesse no passado, enquanto tudo ao seu re dor se desen volveu.





ajudar nessa missão, ninguém melhor que Rayssa Leal – uma atleta conhecida não somente pela sua habilidade, mas pelas suas ações de gentileza. A Docile vai voar!”, destaca. Orgulho O sócio da Docile, Ricardo Heineck, enfatiza a relevância do atual momento. “Esta parceria com a Rayssa nos enche de orgulho, reforça a nossa cultura e transmite o que acreditamos para a nossa marca. Estamos apostando demais nessa perfeito”.o
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Bosco, em Lajeado, para deixá-la mais alegre e Doaçãocolorida;de skates para o Projeto Alvorada, de Imperatriz, no Maranhão, atendendo ao sonho da Rayssa de incentivar as crianças de sua cidade natal a praticar o esporte. campanha, tanto que estamos fazendo o maior investimento em comunicação da nossa história”, enfatiza.
Além disso, superação e inovação estão presentes no cotidiano das duas: a skatista surpreende pelacriatividade nas manobras; e a Docile inova constantemente na confecção de seus produtos para conquistar os mais variados e exigentes consumidores.Paraa head de marca da empresa, Jaqueline Hartmann, 2022 promete ser histórico para a companhia. O executivo entende que a marca conectou uma grande ideia ao propósito de ser doce para criar um mundo mais doce. “Encontramos a doçura em pequenos gestos, e esse é um ativo único e especial da Docile. Para nos Ações de Gentilezas da Docile A Docile tem no seu DNA espalhar gentilezas e doçuras. Confira as ações da empresa para deixar o mundo mais doce e gentil: Revitalização da pista de skate de Lajeado, em parceria com a Associação dos Skatistas da cidade; Incentivo à prática de esportes com a doação de skates para crianças da Associação dos Skatistas, aproveitando a visita da Rayssa Leal a Lajeado; Famosa nas pistas de skate, medalhista olímpica é a embaixadora da campanha institucional “Doces Gentilezas” presa,midores.Jaqueline
NOVOS PRODUTOS Além da campanha em vídeo para os canais digitais, Rayssa estampa e assina uma nova linha de produtos inspirados no skate. Disponíveis nos principais pontos de vendas do Brasil ou pelo e-commerce da Docile, o consumidor pode saborear gelatinas, pastilhas, maxmallows, canudinhos e fitinhas desenvolvidos em novos formatos e sabores.
Para espalhar doçuras pelo Brasil e mundo afora, a Docile Alimentos conta com a mais jovem medalhista brasileira da história, Rayssa Leal, como embaixadora da maior campanha institucional já realizada pela marca – a “Doces Gentilezas”. O propósito é encantar cada vez mais os consumidores e inspirar as pessoas a fazerem gentilezas. A empresa, que produz mais de 2,6 milhões de quilos de guloseimas por mês, como balas de goma e de gelatina, pastilhas, canudinhos, chicles, marshmallows e refrescos em pó, encontra na medalhista olímpica o “match perfeito”. Assim como a Rayssa, a empresa é 100% brasileira, e ambas são desbravadoras e influentes. A companhia está no mercado há 30 anos, atuando em sete categorias de produtos, e é pioneira na produção de marshmallows recheados no Brasil. A jovem, por sua vez, é a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica em sua categoria. “A Docile vai voar!”
SOBRE A CAMPANHA No primeiro take do filme da campanha, a skatista aparece sentada na pista, até que chega sua amiga Ryla Stepka e compartilha o marshmallow da Docile como forma de gentileza. A partir daí, tudo fica mais divertido e saboroso! A campanha, criada pela Ampfy, conta com uma estratégia 360º de grande impacto no digital, além de merchans e mídia em TV, mídia programática, e influenciadores que participam do desafio de espalhar doçuras pelo país.






























































































A s atividades farroupilhas vão invadir o CTC a partir de setembro. No dia 09, os sócios e comunidade estão convidados para reverenciar as tradições musicais gaúchas no Baile Farroupilha.Oevento acontece no salão social do Clube, às 20h, e tem como atrações confirmadas “Os Monarcas” e “Grupo Carqueja”. Os ingressos para o evento podem ser adquiridos na secretaria do Clube ou nas lojas Gauchinha, Casa da Prenda, Cacau Show e Posto Fascina. Também há venda de mesas para o baile, que podem ser adquiridas, exclusivamente, na Secretaria do Clube. As atrações “Os Monarcas” é um dos grupos mais importantes da história da música nativista do Sul do Brasil. Com 50 anos Os preparativos para o tradicional Baile de Debut do CTC e as atividades de integração entre as meninas já começaram. Nesta semana, as 16 debutantes, seus pais e pares tiveram o primeiro ensaio para a grande noite do dia 08 de outubro. Toda a programação do Debut 2022 é organizada pela comissão do CTC. O primeiro encontro entre as jovens ocorreu no dia 04 de agosto, quando elas conheceram o cronograma de atividades do Pré-Debut e alguns detalhes sobre o baile. Também participaram do momento os familiares das debutantes. A venda de ingressos e mesas para o baile inicia em setembro. Mais informações sobre o Debut 2022 podem ser acompanhadas através do site ctclajeado.com.br ou pelas redes sociais do Clube @ctclajeado e @debutantesctc.
Garanta seu ingresso antecipado para a Roda de Samba CTC de história, o conjunto cidade de Erechim conta com um repertório de inúmeros sucessos, como “Bugio do Fole Solto”, “Cheiro de Galpão”, “De Chão Batido”O“Grupo Carqueja” ficou conhecido em 2019, no 11º Festival Canto Farroupilha de Alegrete, onde cantou a “Gauderiada”. A música foi a vencedora na categoria popular.
Os Monarcas e Grupo Carqueja confirmados para o Baile Farroupilha CONTEÚDO PATROCINADO 4 | Você. | FIM DE SEMANA, 13 E 14 AGOSTO 2022
O Salão Panorâmico será palco para mais uma Roda de Samba do Clube Tiro e Caça. O evento acontece no dia 20 de agosto e contará com a participação da Bateria do Cascata, grupo de pagode + convidados.Osingressos antecipados podem ser adquiridos pelo valor de R$20, para sócios, e R$30 para o público geral, na Secretaria do Clube. No dia do evento, caso haja disponibilidade, também haverá a venda de ingressos por R$30 para sócios e R$40 para não sócios. Os ingressos também estão disponíveis na loja da Cacau Show e no Posto Fascina. Integração e ensaios marcam o início das atividades do Debut 2022






O chamado DIU hormonal tem a quantidade hormonal su ficiente para a aumentar a rea ção anticoncepcional e ainda as sim não inibir a ovulação. “Esse hormônio tem uma reação regional. A vantagem é que ele aumentou mais ainda a eficácia e diminui o fluxo menstrual”, explica o Dr. Bertoglio. Esse dispositivo é conhecido como Mirena.Hátrês ou quatro anos, surgiu no mercado o Kyleena, que usa menos progesterona. “Esse DIU é menor, então, eu posso colocar em adolescentes que têm vida sexual ativa”, destaca o médico.
São muitas as dúvidas que pairam sobre os emanticoncepcionais,métodosespecial,sobre o DIU. Dos dispositivos de plástico até os hormonais, a ciência evoluiu e oferece, hoje, o que se adequa à necessidade de cada mulher Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
enquanto a mulher tem vida fértil, ela pode usar DIU”, diz o ginecologista Dr. Fernando Bertoglio, que explicou sobre a evolução do dispositivo ao lon go dos anos. Primeira geração Nos anos 60, surgiu a primeira geração de DIU, feita de plásti co. Neste caso, a eficácia não era alta. Segunda geração “Na segunda geração de DIU, geralmente em formato de T, acrescentou-se o cobre”, conta o Dr. Bertoglio. Conforme o especialista, o cobre aumenta a reação anticoncepcional e gera uma eficácia parecida ou supe rior à da pílula. Neste caso, a desvantagem é o aumento do fluxo menstrual, em tempo e volume. FernandoginecologistaBertoglio saúde
Reações localizadas no endométrio e no muco cervical, que fa zem com que o esper matozóide não chegue à trom DIU: mitos, verdades e funcionamento
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pa e, assim, impede a gravidez. Essa é a atuação do dispositivo intrauterino (DIU). Em geral, ele tem formato de T ou ânco ra e é colocado no útero, onde pode ficar de cinco a dez anos. Diferente dos métodos anti concepcionais de doses hormo nais sistêmicas, como as pílu las, o DIU não inibe a ovulação. Seja de cobre ou hormonal, a atuação é local, sem efeito em todo o corpo. Mesmo presente há décadas no mercado, muitas dúvidas e mitos ainda pairam sobre o dispositivo. “No passado se achava que ele poderia causar de esterilida de, hoje descobrimos que isso não é verdade. Além do mais, Última geração



Os desafios de ser
Seja aos 60 ou aos 19 anos, ser pai é um grande desafio. As responsabilidades e alegrias que surgem com o nascimento de um filho revelam novas experiências e dão um novo sentido para a vida Julia Amaral juliamaral@grupoahora.net.br Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br Ser pai nunca esteve nos planos de Odilo Olívio Piuller, 68. Em seu pri meiro casamento, algo sempre o impedia. Não fosse o trabalho, eram as questões fi nanceiras. Foi somente aos 60 anos que um novo relaciona mento fez o morador de Estre la pensar melhor no assunto e considerar encarar o desafio. Natural de Cachoeira do Sul, Odilo mudou-se para o Vale do Taquari há 22 anos. Dono de uma empresa de transporte, os problemas de saúde fizeram com que ele parasse de trabalhar. “Até eu me aposentar eu não tinha filhos. Em determinado momento conheci a mãe do meu filho, começamos um re lacionamento e ela falou sobre o desejo de ser mãe novamen te. Eu pensei que agora, apo sentado, eu teria mais tempo disponível para acompanhar o crescimento de uma criança”, lembraDesdeOdilo.oprimeiro dia em que Joaquim chegou ao mundo, há oito anos, a vida de Odilo mu dou completamente. A falta de experiência com recém-nasci dos não foi um problema para o novo pai, que rapidamen te se apoderou das novas tarefas: dar banhos, fazer mamadeiras, por para dormir.No primeiro banho do filho, Odilo participou como espectador e aprendiz, mas, a par terceiro dia, já conseguia do minar o momento sozinho. “É uma sensação incrível. Algo to talmente novo, principalmente para minha idade, era imprevi sível para mim”, conta. Como a mãe do pequeno trabalhava durante todo o dia, Odilo era responsável por cui dar de Joaquim em tempo in tegral. O laço de amizade que mantém forte até hoje. Entre as atividades preferidas da du pla, está o futebol. Toda sexta -feira, o pai acompanha os trei nos do Hoje,pequeno.ocasal não está mais junto. Os primeiros dias de guarda compartilhada foram difíceis, mas, agora, tudo fun ciona de forma que a criança se sinta mais confortável e segura. “A diferença de idade não influencia em nada. É vida normal. Claro, eu não tenho mais a condição física de um pai de vinte e poucos anos. Eu brinco de tudo com ele, acom panho nos torneios de futebol, sempre estou junto”, garante Odilo. Pai e melhor amigo Apesar da vontade de ter fi lhos, a paternidade veio antes que o esperado para Fabiano Martins da Silva, 42. Ele tinha 19 anos, e a esposa, 17. A notícia foi um susto, e trouxe com ela muitas inseguranças. Mas, com o tempo, o medo deu lugar ao desejo de conhecer o Gabriel, hoje com 22 anos, e logo come Eu brinco de tudo com estoufutebol,nosacompanhoele,torneiosdesemprejunto”
Odilo Olívio Piuller Pai aos 60 anos, Odilo Olívio Piuller aprende com o filho Joaquim todos os dias. “Eu pensei que agora, aposentado, eu teria mais tempo disponível para acompanhar o crescimento” pai aos 60
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Fabiano Martins da Silva A amoraseriquíssimaexperiênciapodepaternidadeserumaquandoestádispostoexercê-lacomededicação”
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Existe faixa etária ide al para a paternidade? Entendo que não. O que se espera é que o sujeito que pretenda exercer a paternidade seja suficientemente maduro emocionalmente para que possa dar conta das demandas que envolvem a criação de um filho. Pelo que observo, em todas as faixas etárias existem bons pais e outros não tão bons assim. Penso que a dife rença está na disposição inter na para exercer a paternidade, o que, repito, tem pouca rela ção com a idade cronológica. Como os pais de fai xas etárias tão diferentes podem lidar com a pater nidade na atualidade? Certamente a paternidade aos 19 será diferente da pater nidade aos 60 anos em muitos aspectos. Aos 19, digamos assim, temos toda a vida pela frente. A perspectiva em relação à vida é de quem está ainda num período de descoberta, afinal, tecnicamente aos 19 anos ainda se é adolescente. Neste cenário temos um pai que está aprendendo a ser adulto, o que pode ser uma experiência muito rica. Tem uma música em que o Marcelo D2 diz: “eu me desenvolvo e evoluo com meu filho” e seu filho responde “eu me desenvolvo e evoluo com meu pai”. Embora essa ideia valha para todas as idades, penso que, para um pai jovem, esse processo de evolução mútua fique ainda mais evidente. Já um pai de 60 enxerga a vida sob uma perspectiva diferente, e isso traz outra riqueza ao proces so. A pessoa traz para a pater nidade toda uma bagagem de experiências. Por outro lado, ter um filho nesta idade pode ser uma experiência rejuvenescedo ra, já que um filho sempre traz um olhar novo sobre a vida. De qualquer forma, entendo que, independentemente da idade, a paternidade pode ser uma experiência riquíssima quando se está disposto a exercê -la com amor e dedicação. Quais impactos nos filhos da idade e da vivência dos pais mais jovens e mais velhos? Acho que essa pergunta eu já respondi acima. Poderia complementar dizendo que o fator “idade” por si só não é o mais determinante. O senso comum tende a identificar uma idade ideal para ser pai ou mãe. No entanto, entendo que a idade ideal é aquela em que a pessoa se sente apta, em que o desejo de ser pai, de cuidar, de prover e de auxiliar no de senvolvimento esteja presente. responsabilidade”, recorda. Assim, as festas ficaram de lado, e algumas metas foram estabelecidas para deixar a mo radia mobiliada e confortável para o bebê. Quando Gabriel completou três meses, o casal voltou a frequentar as jantas e viagens à praia com os amigos, sempre com o filho nos braços. “Agora, mais velho, eu noto que os meus amigos daquela época estão tendo filhos. Nós começamos em outra fase. Hoje vamos juntos pras festas, ele vai junto tocar, é muito massa isso”, conta Fabiano, que é in tegrante da Banda Jon&Rock. Mais tarde, o casal teve o Bruno, 16, que completou a família. A proximidade de gera ções entre pai e filhos também permite discussões de assuntos que Fabiano não conversava com o pai. Desde a bebida ao cuidado com drogas, ele prefere que os meninos sejam hones tos. Se estiverem com os ami gos em casa, melhor. Assim ele está tranquilo. “Eu acho que temos que dar orientação e dar o melhor que a gente pode”, fi naliza. Em cinco responsabilidade”unsamadurecianos,20de
Fabiano Martins da Silva teve o primeiro filho com 19 anos. paiacompanhaGabrielonasfestaseshows pai aos 19
ENTREVISTA | Gustavo Wickert, psicólogo
çaram a organizar o enxoval. Muito novos e com pouca experiência, o início não foi fácil, mas as dificuldades forta leceram o casal. “Quando meu filho nasceu, ficou os primeiros seis meses com a minha esposa, morando com os pais dela. Só que daí eu ia todo dia ver. Na verdade nosso relacionamento ficou mais forte”, conta. Depois do primeiro filho, o ca sal foi morar junto, primeiro no terreno do pai de Fabiano. De pois em um apartamento. “Em cinco anos, amadureci uns 20 de “Um filho sempre traz um olhar novo sobre a vida”



Augusto Darde escritor 8 | Você. | FIM DE SEMANA, 13 E 14 AGOSTO 2022 cultura
Oprofessor de francês e literatura e escritor Augusto Darde se prepara para lançar o seu quarto livro, que também é uma estreia no mundo dos romances. Depois de "As ber gamotas começaram", de 2014, "Pequenos poemas na prosa", de 2015, e "Ali onde a nuvem começa", de 2018, chegou a vez do "Um Delacroix em Porto Alegre".Asduas primeiras obras fo ram publicadas de forma in dependente, sem editoras. O último livro saiu pelo Modelo de Nuvem, da editora Belas Letras, e a próxima publicação será pela editora Libélula, de Lajeado. Para isso, ele promove agora uma campanha coletiva pela plataforma Catarse. “Apesar comprometimento,do cada palavra que escrevi foi um ato de liberdade” Augusto Darde, escritor do livro Um Delacroix em Porto Alegre Como nasceu a sua relação com a literatura? Na adolescência, eu admirava pessoas inteligentes. Então, co mecei a ler literatura para ten tar ter algum assunto com elas, me aproximar dessas pessoas. Acho que é muito assim, a gen te busca uma identidade, quer se encaixar em algum lugar, e a literatura me ajudou muito com isso. Não sei se fiquei in teligente, mas isso não importa.
Jandiro Koch
indiscretaJanelaUmadasmelhoresmaneirasdetriarentreoqueprestaeoquenãovaleéohábitodaleitura”
O que importa é que acabei ga nhando essa ótima companhia, o hábito de ler. Sobre o que trata o seu livro novo? Ele conta a história de Fran cisco, um lajeadense estudante de doutorado na UFRGS que mora em Porto Alegre e pesqui sa os textos do poeta Charles Baudelaire sobre o pintor Eu gène Delacroix. Quando volta de uma estadia em Paris, fica sabendo que existe um quadro de Delacroix na casa de alguém em Porto Alegre. Então sai em busca do "Delacroix em Porto Alegre". Na verdade, ele chega a ir até Lajeado para procurar o quadro, pois lhe informam que há um grande empresário colecionador de arte na cidade. Será que o Delacroix, afinal, se esconde no Vale do Taquari? Como foi escrever o seu primeiro romance? Redigir o romance foi um processo de maturidade na minha escrita. Maturidade no sentido de manter um com promisso com personagem, história, coesão e coerência interna. É um relacionamen to duradouro. Eu só tinha es crito e publicado poesia, crô nica e conto antes, e com esses gêneros não são necessárias uma relação tão duradoura, uma fidelidade tão genuína. A extensão do texto muda a for ma de se comprometer. Além disso, estudei muito. É preciso estudar bastante para escrever um romance. Mas foi tudo com prazer. Apesar do comprometi mento, cada palavra que escrevi foi um ato de liberdade. Como surgiu a ideia de fazer a campanha de financiamento coletivo para essa publicação? Antes de tudo, porque pu blicar é bem caro, principal mente os custos com papel, a impressão do livro. Até existem os editais de cultura (que são pouquíssimos no país, no es tado, na cidade), a seleção de algumas editoras, o que pode ser bem demorado e acabar não dando certo. E eu queria publi car logo. Talvez me falte esta maturidade ainda: conseguir esperar mais. Mas isso tam bém pode fazer parte do meu processo criativo, lançar uma obra para iniciar outra. Não tem regra. Então, decidi pelo fi nanciamento coletivo, que traz mais autonomia de tempo, com a redação do texto, além de um contato prévio com leitores e leitoras. Acho bem legal o pro cesso, esse diálogo antes do lan çamento.Felizmente, no meio da ela boração da campanha, conse guimos uma parceria com a Livraria Kadernus, de Arroio do Meio, para impressão. Assim, pude diminuir o orçamento fi nal da campanha e definir um preço promocional do livro: R$ 30,00 para retirada no lan çamento (em Porto Alegre ou Lajeado), e R$ 45,00 com frete para todo o Brasil. Para adquirir a obra, basta acessar o site ca tarse.me/parispoa e escolher a recompensa desejada.escritor
Tenhoconhecimento“odiantecomichãodamáximalivrosalva”.O faz isso. Mas há muito texto desqualificado nas prateleiras. Se há lucro, o mercado não tem escrúpulos. Uma das melhores maneiras de triar entre o que presta e o que não vale é o hábito da leitura. Mas um levantamento do Institu to de Pesquisas de Opinião (IPO) apontou que 48,3 % dos gaúchos não o exercem. Baixa escolaridade explica alguma coisa. Os que têm o Ensino Fundamental (in) completo, quando investem em literatura, dão preferência para temáticas religiosas e de autoajuda. Compreensível. Já entre os que leem assidu amente, sul-rio-grandenses superam a média nacional em quantidade de títulos. No Rio Grande do Sul, são em torno de oito livros por ano, enquanto o número não passa de três por pessoa no restante do país. Não há como esquecer o menor poder aquisitivo em tempos de cesta básica inflacionada. Chegando ao Vale do Taquari, dá para observar se lemos ou não nos sites de imobiliárias. Como assim? Nos rolês virtuais, vejo pouquíssimos apartamen tos, casas ou sobrados com livros. Janelão aberto. Muitos anúncios vêm acompanhados de fotografias dos espaços ainda mobiliados, onde não aparecem nem mesmo estan tes vazias em que a mente criativa poderia imaginar volumes em vez de decoração. Outra coisa que chama a atenção é não termos se bos, que são lugares que se especializam na venda de usados. São famosíssimos em Porto Alegre. Há mais de trinta municípios gaúchos na Estante Virtual, site que reúne esse tipo de comércio. Ijuí e Guaíba, com o número de habitantes semelhantes ao de Lajeado, estão lá. Nos corredores desses estabele cimentos, além dos valores atraentes, das raridades, é fácil encontrar pessoas bacanas para um bom papo ou uma amizade. Nem todos são fãs de boteco. O que acontece com os livros entre nós? São des cartados? Seguem para as bibliotecas públicas? Para colecionadores particula res? Conheço apenas uma persistente iniciativa para dar conta de girar a litera tura dos usados: a banca mantida pela Laura Peixoto, no Bairro Americano. O acesso é gratuito. Sorte dos lajeadenses. Só por esse projeto em área deficitária, ela deveria receber as honras de promotora cultural. Não ter uma rotina de leitura fragiliza as discussões, sobremaneira na política, responsável pelos rumos na cionais. Quantos leitores há no Vale? Coceirinha de novo.
No valor de R$ 30,00 é possível retirar o livro em Porto Alegre ou Lajeado. Por R$ 45,00, é incluído o frete para todo o Brasil. O financiamento ocorre por meio da plataforma Catarse Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
OPINIÃO
Escritor lajeadense organiza financiamento coletivo online



Os empresários do ramo têxtil Alexandre, Lia e Ana Dullius lançaram a nova Cole ção Verão 22/23 da Run More. O evento ocorreu na noite de quinta-feira, 11, na loja con ceito da marca. O lançamento evidencia a liberdade, criati vidade e alegria da estação, e tem como um dos principais destaques a sustentabilidade, um dos valores da marca. A linha de Beach Tennis traz novidades que vão da perfor mance à estética, em peças que prometem dominar as areias neste verão. Confira nas fotos quem prestigiou a noite.
Camila Brunetto, Rogério Wink e Vinícius Christ Vinícius e André Damiani Lia, Alexandre e Ana Dullius Nina Scheibler, Andrea Feine e Josi Birckheuer Richter Paola Braga Pocahy, Paula Bullé e Géssica Zang Rochele Scopel, Lari Scherer, Ju Mallmann e Mariane Ahlert
Lizete Sehnem e Chico Caumo
Nando e Betânia no Pratas da Casa
Fernanda Conzatti, Isabele Conzatti de Oliveria e Taciana Conzatti
Sucesso para a nova coleção Autenticidade e leveza em um espaço acolhedor
FIM DE SEMANA, 13 E 14 AGOSTO 2022 | Você. | 9 Lente Social Lisi CostaLeila Franz Bibiana Faleiro Ao som de pop, rock, mpb e reggae, mais uma edição do Projeto Pratas da Casa ocorreu nessa quarta, 10. Desta vez, quem subiu ao palco do Teatro do Sesc foi a dupla Nando e Betânia, com um reper tório diversificado que embalou o público durante a noite. Além da transmis são ao vivo pelos portais do Grupo A Hora, a apresen tação também contou com a presença de público.
Os advogados Camila Brunetto e Vinícius Christ receberam clientes e amigos para conhecer a nova sede da Marcauten Propriedade Intelectual, em Teu tônia. O espaço amplo e muito bem decorado traz autenticidade e leveza ao ambiente, preparado para receber os clientes que desejam registrar e proteger suas marcas. Os profissionais também oferecem serviços de proteção de direitos autorais, patentes, desenhos industriais, entre outras criações autênticas.










Sequilhos de chocolate e leite em pó
10 | Você. | FIM DE SEMANA, 13 E 14 AGOSTO 2022 ÁGUA NA BOCA
Ingredientes - ½ lata de leite condensado - 300 g de amido de milho - 4 colheres de sopa de manteiga ou margarina - ½ de xícara de chá de leite em pó - ½ de xícara de chá de chocolate em pó
Modo de preparo Coloque o leite condensado e a manteiga em uma tigela e misture. Acrescente, de forma gradual, o amido de milho e misture até atingir uma massa homogênea. Divida a massa em duas partes e coloque-as em recipientes diferentes. Em uma das massas, adicione o chocolate em pó e, na outra, o leite em pó. Misture com as mãos, para que os ingredientes se incorporem, até as massas ficarem lisas. Transfira as massas para uma bancada, enrole-as, e divida cada uma em quatro partes iguais. Pegue uma parte de cada uma das massas, faça mais um rolinho, e coloqueos lado a lado. Grude um rolinho ao outro e corte-os em partes iguais. Repita o processo com as outras partes da massa. Transfira os sequilhos para uma assadeira forrada com papel alumínio, deixando um espaço entre eles, e leve-os para a geladeira por cerca de 10 minutos. Faça marquinhas nas bolachas, com a ajuda de um grafo, e asse em forno pré-aquecido a 200 ºC por cerca de 12 a 15 minutos. Agora é só servir!



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Um espaço para os pets Gatos, cachorros e demais pets têm ganhado espaços nobres nos lares das famílias de todo o mundo. Em contrapartida, também aumenta o número de casos de maus tratos e abandonos de animais. Com base nessa realidade, a diplomada Ana Paula Melere projetou em seu trabalho de conclusão de curso (TCC) a “Abraço animal Abri go e Clínica veterinária”, desti nado a Associação Barbosesnse de Proteção Animal (ABAPA).
12 | FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020 PATROCINADORES 12 | Você. | FIM DE SEMANA, 30 E 31 JULHO 2022
Unir a paixão pelo vinho a uma expe riência diferenciada. Uma modalidade de turismo que junta a apreciação dos diferentes aromas a possi bilidade de criar momentos es peciais. Essa é a finalidade do Complexo Enoturístico VIN NO, em Serafina Corrêa, pro jeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da arquiteta Marina Dezen. Para ela, além de criar no vos espaços de lazer, o proje to é capaz de gerar empregos e estimular a economia. Para colocá-lo em prática, na pri meira etapa do projeto, foi criado um formulário que ser viu como base para a criação do programa de necessidades, garantindo a oferta de atrati vos que agradem a diferentes públicos.Aárea de intervenção fica próxima da ERS 129, que faci lita o acesso ao Complexo e faz parte da Rota Turística da Uva e do Vinho. O espaço fica dis tante 4,2 km do centro, o que favorece a visitação aos demais pontos turísticos do município e a chegada aos hotéis já exis tentes.“Asvistas do terreno e seu Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
REALIZAÇÃO Projeto desenvolvido para Trabalho de Conclusão de Curso com possibilidade de ser executado.
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
12 | FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020 PATROCINADORES REALIZAÇÃO 12 | Você. | FIM DE SEMANA, 13 E 14 AGOSTO 2022
foram ado tados para garantir uma expe riência diferenciada aos usu ários, explica a profissional. A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e fre quenta o prédio, como a co munidade em geral”. Na parte externa, cores neu tras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora.
pela professora Simone Hei neck Tavares, com execução projetada na cidade de Carlos Barbosa. Além do espaço para o abrigo foi projetada uma clí nica veterinária que atenderá aos animais da ABAPA e par ticulares. “Nos dias de hoje, apenas uma clínica particular da cidade realiza esse tipo de cos, quimioterapia e fisiotera pia para particulares e para a ONG. “Conforme o projeto, o abrigo será mantido através de doações, de vendas da loja, eventos e repasse municipal recebido anualmente por meio de uma parceria com a prefei tura do município”, conta Ana. O terreno foi escolhido por ser uma área afastada do cen tro, e assim evitar que gere ru ídos e odores para a vizinhan ça. O projeto conta com dois edifícios que um para a clínica com sua volumetria em “L” 3 pavimentos ao total com apro priação do desnível do terreno. Essa edificação fica a Norte e oeste do terreno. A sul se localiza o abrigo, nuidade a um serviço de saúde pública. “Com a retirada dos animais da rua previne a proli feração de doenças que podem ser transmitidas para seres hu manos”, explica. almoxarifado, sala para aten dimento para cadastros, admi nistração e loja, além de uma ampla área aberta. “Esse é um espaço de convívio mútuo, sem a necessária adoção”, conta.
Vinho, lazer e possibilidadesnovas
Marina Dezen Arquiteta e urbanista formada pela Univates em 2021/B Orientador: Professor Guilherme Osterkamp APRESENTA Heineck Tavares APRESENTA 12 | Você. | FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE FEVEREIRO DE 2021 APRESENTA PATROCINADORES
IMAGENS JEANDRES ROSA
entorno imediato permitirão criar um espaço destinado às videiras, além de proporcionar ao visitante uma experiência única, de degustar o vinho e co nhecer os atrativos do comple xo, em um local tranquilo, livre de ruídos, movimentação e em contato com a natureza. Além de estar posicionada em meio a morros, garantindo um visual de serra aos visitantes”, destaca Marina. Os materiais mais impo nentes do projeto são o gabião, concreto e madeira. Conforme Marina, o gabião é o elemento mais marcante em todo com plexo, sobretudo na vinícola. Além disso, o local remete ao estilo industrial e bruto, com pondo com o aconchego das madeiras e a modernidade da estrutura metálica e do concre to “Segundoaparente. dados históricos, os primeiros imigrantes italia nos que chegaram no Sul do Brasil, costumavam construir grandes casas de madeira e reu nir diversas famílias, com sim plicidade, porém, com todo o aconchego que a madeira pode proporcionar”, comenta Mari na.O foco do projeto é o espa ço onde ocorre a transforma ção da uva nos vinhos e espu mantes. O complexo também conta com um centro gastro nômico, com duas propostas diferentes. Um restaurante, com pratos típicos da culinária italiana, e com vinho servido em garrafas, com a ajuda de um sommelier para auxiliar na melhor escolha. Já o wine bar dispõe de um ambiente mais descontraído, oferecendo fin ger foods e torneiras de vinho, para que o consumidor possa degustar de diversos tipos.
F acilitar a interação com a comunidade e o ambiente externo é a grande aposta do projeto da arquiteta recém -formada pela Univates, Dé bora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pen sado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também pos sui espaço para abrigar outros empreendimentos.Sacadasevisuais








