Cidades da Alemanha inspiram Richter Gruppe
Empresa liderada por José Paulo Richter aposta nos conceitos urbanísticos das smart cities. Com 30 anos de experiência no ramo imobiliário, empresário destaca a ligação com o país europeu, onde participou de dois intercâmbios e fez amizade com então presidente Richard von Weizsäcker.
Desenvolvida pela Fecomércio-RS, Representa + reúne mais de 200 projetos de lei e permite consultar e registrar opiniões sobre projetos de lei no estado e no país. Apresentada aos empresários do Vale do Taquari em agosto, plataforma entrou em funcionamento. Plataforma une empresas às pautas legislativas
Vale do Taquari Fim de semana, 29 e 30 outubro 2022 Edição 114 ENTREVISTA ESPECIAL
Páginas 4 e 5 THIAGO MAURIQUE Página 6
Apoiadores
THIAGO MAURIQUE
thiagomaurique@jornalahora.inf.br
APL Alimentos e Bebidas
apresenta ações na Acie
Cerca de 30 empresas de Encantado e Roca Sales ligadas à Associação Comercial e Industrial de Encantado participaram de café da manhã que serviu para apresentar ações do Arranjo Produtivo Local (APL) Alimentos e Bebidas Vale do Taquari.
Coordenadora do APL, Aline Eggers Bagatini falou sobre os potenciais e benefícios que o Arranjo pode proporcionar às empresas do setor, além dos desafios para os próximos
anos. “Queremos disseminar o propósito para que mais empresas possam aderir. Crescendo juntos, a região vai se desenvolver ainda mais”,
afirma. Foi a primeira visita de um roteiro de encontros do APL com as empresas nas Associações Comerciais da região.
Simone Stulp palestra na Cacis
Secretária-adjunta de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado, Simone Stülp será palestrante na reunião-almoço da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela. Ex-diretora do Parque Tecnológico da Univates (Tecnovates), Simone abordará os desafios de avançar na inovação.
A reunião-almoço ocorre no dia 25, no Estrela Palace Hotel, ao valor de R$ 60 para sócio da Cacis e R$ 70 para demais interessados. As vagas são limitadas e os interessados devem confirmar presença até o dia 23 de novembro pelo telefone (51) 3712-1900 ou e-mail cacisestrela@cacisestrela.com.br.
MARCANTE E ATUAL
Osindicadores,porsisó,nãoatendemas necessidadesdeumaempresa.Olharapenasparaa própriaorganizaçãoéinsuficienteparaestabelecer asmudançasnecessáriasaobomdesempenhodos negócios.”
OPINIÃO
Futuro nas mãos
O Imec está entre as empresas que retomaram um método de contratação antigo na busca de suprir a falta de mão de obra na região. Na sexta-feira, 28, a empresa promoveu o Dia D de Contratações, quando recebeu candidatos – de currículo na mão – em todos os 17 supermercados, 11 atacados e no centro de distribuição.
Com muitos postos a serem preenchidos e um ousado plano de expansão, que demanda ainda mais trabalhadores, a empresa é um exemplo do entrave vivido por organizações de diferentes setores. Procuram-se pessoas para trabalhar, mas não se encontram.
Uma situação que trava o desenvolvimento e fica difícil de explicar em um país cujo índice de desemprego chega a 8,7% da população –número em queda, é verdade, mas longe de representar pleno emprego. Mas a realidade do Brasil difere, e muito, do Vale do Taquari, onde até mesmo os estagiários estão escassos e a falta de mão de obra não distingue setor.
Tal realidade obriga as empresas a usar a criatividade. Além da retomada dos “mutirões do emprego”, utilizados da indústria ao comércio, a novidade são os carros de som que se deslocam pelos bairros anunciando vagas de trabalho.
Iniciativas como o Projeto Rumo, do Grupo A Hora, e o Crie Oportunidades, da Univates, colaboram com a aproximação entre as necessidades das empresas e os anseios dos jovens que buscam ingressar no mercado profissional. Ações louváveis e com potencial para reverter esse cenário no médio e longo prazo.
Mas, as empresas precisam de trabalhadores para ontem e, quando a necessidade é urgente, nada melhor do que encontrar gente disposta a levar o currículo – e o futuro – nas mãos.
Boa leitura!
2 Fim de semana, 29 e 30 outubro 2022 Realização
Patrocínio
C m d mé S o V A L E D O T A Q U A R
Rosilene Knebel, Superintendente Executiva da Unimed VTRP, durante workshop Negócios em Pauta de abril de 2017
DIVULGAÇÃO/ARQUIVO
Facilidades para investir e conquistar a casa própria
Um financiamento imobiliário bem planejado é uma ótima por ta de entrada para conquistar a casa própria ou apostar em in vestimentos. Além de oferecer condições facilitadas de pagamento, as linhas de cré dito permitem sair do aluguel ou ter um pa trimônio produtivo que constitui um ativo financeiro. Outra vantagem é a segurança, pois os contratos através de financiamen tos bancários incluem diversas garantias para proteger o bem e tornar a transação mais eficaz.
Por todos esses benefícios, a Constru tora Privilège, de Lajeado, possibilita a co mercialização de seus imóveis, finalizados e em construção, por meio de financia mentos bancários e parcelamento próprio, viabilizando que seus clientes realizem seus sonhos com planejamento e tranqui lidade. Segundo os diretores e engenheiros da empresa, Daniel e Fernando Bergesch, mesmo pagando parcelas mensais, o re torno do investimento é todo do cliente. “Sem contar que, muitas vezes, o valor da parcela de financiamento é menor que o aluguel, assim como os ganhos em rela ção a rendas fixas”, comparam.
PARA INVESTIR
Para quem opta em investir em um imó vel direto com a construtora, as vantagens também são significativas. A começar pela não aplicação de juros, apenas correções monetárias baseadas no Índice Nacional de Custos da Construção (INCC). “O com prador que adianta valores das parcelas obtém rentabilidade superior a um inves timento de renda fixa, como a poupança, CDI e CDB, por exemplo. Já chegamos oferecer uma equivalência de 130% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) so bre imóveis em relação à renda fixa. Isso só é possível porque a Privilège oferece lucro real além da inflação sobre aportes antecipados”, explica Daniel.
A metodologia utilizada para estimar a valorização esperada é feita por meio de uma amostra histórica do comportamen to do mercado. “Utilizamos um período de referência aproximadamente igual ao período de execução do empreendimento
e analisamos o que aconteceu com o INCC e a Selic, em média, e projetamos para um período equivalente futuro. Trata-se de uma projeção bem realista e que mostra que o in vestimento em imóveis é bem atrativo e repre sentativo. Imóvel sempre valoriza, o investidor pode ganhar mais ou menos, mas não perde.”
OPÇÕES PARA FINANCIAR
Atualmente, mais de 90% dos contratos de financiamentos bancários são feitos por meio da Caixa Econômica Federal, com duas princi pais linhas: a Casa Verde Amarela, com recur sos do FGTS e menor taxa de juros, com teto conforme o município (Lajeado hoje é de R$ 187 mil); e a SBPE, com limite bem maior, po dendo financiar até 90% do imóvel, sem teto fixo, com parcelamentos que podem chegar a 35 anos. Em relação a parte que fica para negociar com a construtora, os valores dos imóveis prontos podem ser parcelados em 12 vezes e os na planta em 45 vezes.
EXPOVALE E CONSTRUMÓBIL 2022
Todas as opções de imóveis, simulações e condições especiais de pagamento da Privilège poderão ser conferidas no estande da empresa no pavilhão 3 da Expovale e Construmóbil 2022, que começam no dia 10 de novembro, no Parque do Imigrante. “Nosso estande será inspirado no projeto do Edifício Manhattan e contará com a maquete do empreendimento. Nossa expectativa é chegar a um percentual de 50% do empreendimento negociado, impulsionado pelas promoções diferenciadas ex clusivas para os eventos”, projetam Daniel e Fernando. Eles aproveitam ainda para convidar clientes e parceiros para o coquetel de lançamento do estande, no dia 11, a partir das 19h.
EDIFÍCIO MANHATTAN , no bairro São Cristóvão: o mais recente projeto da Privilège possui amplos espaços integrados e otimizados, padrão con temporâneo e sofisticação, em um dos endereços mais valorizados de Lajeado. Serão 11 andares (cobertu ra com Rooftops Gourmet e Bar), 38 apartamentos de 2 e 3 dormitórios (todos com suíte, lavabo, home offi ce, sacada com churrasqueira, alguns com lareira e uma surpreendente vis ta), 53 vagas de garagem, três lojas térreas, dois elevadores, e muito mais.
O processo para vincular o empreen dimento à Caixa está em tramitação, o que possibilita que o imóvel já seja financiado durante a obra. Se for dire to com a construtora, o parcelamento pode ser em 45 vezes e quanto maior as antecipações e reforços, mais sig nificativo o desconto oferecido, po dendo chegar a 12% do valor de tabela.
EDIFÍCIO 4 HORIZONTES, no bair ro Moinhos D’ Água: imóvel finalizado e que se enquadra na modalidade do Programa Casa Verde e Amarela. Há ainda poucas unidades disponíveis de um total de 51 apartamentos. Além de bem localizado, a estrutura possui salão de festas, espaço kids e a possi bilidade de comprar com ou sem box de estacionamento.
PORTES DU SOLEIL, no bairro Flo restal: disponíveis ainda alguns apar tamentos, além das coberturas pla nas e dispostas uma de costas para a outra, garantindo total privacidade do morador. São imóveis bem locali zados e prontos para morar. Podem ser financiados na modalidade SBPE, com até 90%, e o restante negociável com a construtora.
3Fim de semana, 29 e 30 outubro 2022 Produzido por Apresentado por Rua Dona Theresa Christina, nº 368, Sala 102, bairro Florestal, Lajeado/ RS | (51) 3011-7272 e (51) 99544-5255 privilege@privilege.eng.br | privilege.eng.br | privilegeeng | www.privilege.eng.br
EDIFÍCIO MANHATTAN
entrevista
“Trouxemos um novo entendimento
Com três décadas de experiência no mercado imobiliário, José Paulo Richter dirige a Richter Gruppe
Ahistória de José Paulo Richter na construção civil começa do outro lado do oceano. Ele fazia intercâmbio na Alemanha quando recebeu visita de Pedro Althaus, pioneiro do setor em La jeado, e recebeu o convite para trabalhar na área. Um ano depois, criou a Morar Bem, sua primeira empresa no setor, para a qual se dedicou por quase duas décadas.
A ligação com o país germâni co, que inclui um momento inusi tado com o ex-presidente alemão, Richard von Weizsäcker, inspirou a criação da Richter Gruppe. A empresa, que completa dez anos em 2023, trouxe para o Vale do Taquari conceitos urbanísticos encontrados nas cidades inteli gentes do país europeu, e agora prepara expansão para outras re giões do país.
casa e dos filhos, além de muito envolvida na comunidade.
– De que forma o estudo con tribuiu para essa trajetória?
entrevista
– Qual foi a base para a sua vocação empreendedora?
José Paulo Richter – Nasci em Canudos do Vale, que na época pertencia a Lajeado. Meu pai, Waldemar Richter, foi professor e diretor da escola e, paralelo a isso, começou muito cedo na política. Na infância tínhamos o exemplo de um pai líder que sem pre trazia novidades para a esco la, e muito arrojado. Na primeira vez que ele se candidatou, não tinha carro, por isso sempre se esforçou muito para atingir seus objetivos. A minha base é fami liar, de enxergar os passos do meu pai como professor, diretor e visionário. Também da minha mãe, uma mulher que assumiu a responsabilidade de cuidar da
Richter – Fiz o ensino funda mental na escola da então locali dade de Canudos, onde meu pai era diretor. Por isso, eu e meus três irmãos precisávamos ser o exemplo. Tínhamos que ser muito responsáveis desde novos. Como morávamos a 36 quilômetros do Centro de Lajeado, com 15 anos decidi vir para a cidade. Morei em uma pensão e logo fui atrás de trabalho. Meu primeiro emprego foi em um escritório de contabili dade. Eu trabalhava durante o dia, no horário do almoço era garçom em um restaurante, onde ganha va a refeição, e de noite estudava no Castelinho. Aos fins de sema na, quando voltávamos para casa, trabalhava de cobrador de ônibus. Na volta para Lajeado, de auxiliar de cobrador. Ajudava a colocar as bagagens no porta-malas, para ganhar as passagens. Depois de me formar, tive a oportunidade de fazer um intercâmbio
– Como foi essa experiência?
Richter – Morei por um ano na Alemanha, aos 18 anos, em 1990. Meu irmão mais velho fazia inter câmbio na época e meu pai que ria que nós conhecêssemos a Alemanha, país para onde ele ha via viajado em 1986. Foi um des prendimento muito grande por que naquele tempo o lugar mais
longe que eu conhecia era Porto Alegre, e fui para lá para buscar meu visto. Até então, minha vida era o Vale do Taquari. A viagem foi muito longa, durou quase dois dias. A comunicação era via car ta, porque tínhamos uma central de telefone em Canudos, mas era complicado e muito caro. Morei em uma casa de família no vila rejo de Mussenhausen, cerca de 100 quilômetros de Munique. Tra balhava com a família e estudava alemão. Para matar a saudade de casa, me envolvi bastante na comunidade. Participei de grupo de dança, orquestra, associação de tiro ao alvo e um time de fu tebol. Também tive uma conexão muito forte com a família com a qual estava.
– Quando você voltou para o Vale do Taquari?
Richter – Voltei para Lajeado no ano do centenário de emanci pação da cidade. Me envolvi nes sas comemorações, junto com o meu pai, que era o coordenador dos festejos. Como estive em grupos de dança na Alemanha, fui convidado a trabalhar na Se cretaria de Cultura, onde desen
volvemos um trabalho voltado para a cultura alemã. Na época, formamos 24 grupos de danças folclóricas, com 400 integrantes. Também mantinha uma coluna no Jornal Informativo denomi nada Deutsche Sprache (língua alemã), veiculada todos os sába dos. Então, recebi o convite do Instituto Goethe, para fazer um curso de idioma alemão na cida de de Schwäbisch Hall. Quando retornei para a Alemanha, vivi um momento muito pitoresco.
– Que momento foi esse?
Richter – Na época, o presi dente da Alemanha era o Richard von Weizsäcker. Ele esteve na ci dade em um fim de semana e as pessoas da família que me hos pedava sugeriram que eu fosse assistir o evento. É uma cidade medieval de 400 mil habitantes, muito bonita, que parou para receber o presidente. Eu estava no meio do público e ele veio até perto de mim. Eu o abordei, dis se que era do Brasil e pedi para fazer uma foto. Ele aceitou de bom grado. A pessoa fez uma foto e no mesmo momento deu o barulho de rebobinar o filme,
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Hoje, nossos empreendimentos estão muito voltados aos conceitos de cidades inteligentes e de melhorar a vida das pessoas, por isso, temos espaço aberto para expandir. Hoje nossa empresa está preparada para empreender em outros lugares."
empresário se inspirou em conceitos de urbanismo conhecidos durante dois intercâmbios na alemanha
entendimento de urbanismo à região”
então eu não sabia se havia dado certo. Na segunda-feira, voltei para a escola e contei a história para a professora. Ela chamou o diretor, que chamou um repórter do jornal. Passei o dia com o pessoal do jornal que fez uma matéria sobre o encontro. Depois, por muitos anos continuei me comunicando e trocando livros com o presidente por correspondência. No fim, a foto deu certo.
– Quando você ingressou no ramo da construção civil?
Richter – Durante esse intercâmbio, recebi a visita do Pedrinho Althaus. Ele me perguntou o que iria fazer ao voltar para o Brasil e eu disse que não sabia. Então, me convidou para trabalhar com ele. Hoje, o mercado imobiliário de Lajeado se desenvolveu muito e quase todos os que ingressaram no negócio antigamente passaram pela Althaus. Fiquei apenas um ano na empresa, mas foi muito marcante porque tive a oportunidade de trabalhar com alguém que tinha uma habilidade extraordinária de fazer negócio. Tenho muito carinho pelo Pedrinho até hoje. Saí para ingressar em uma outra empresa, a Morar Bem onde fiquei sócio por vinte anos.
– Como foi esse início no empreendedorismo?
Richter – Tínhamos um objetivo, foco no trabalho que precisava ser feio para alcançar esse resultado, e a experiência fomos adquirindo ao longo do tempo. Enfrentamos todas as dificuldades inerentes ao início de um negócio, mas meu cartão de visitas foi o meu pai. A abertura das portas se dava quando eu dizia ser filho do Waldemar Richter, pelo trabalho visionário que ele
desenvolveu como secretário de cultura em Lajeado e prefeito em Forquetinha. O negócio foi se desenvolvemos e entendemos que havia espaço para empreender e desenvolver loteamentos. Passado esses quase 20 anos, fundamos a Richter Gruppe.
– Quais as características que diferenciam as duas empresas?
Richter – Quando partimos para a Richter Gruppe, trouxemos um novo entendimento de urbanismo à região, com muitas coisas que eu vi na Alemanha sobre como as cidades eram desenvolvidas. Uma cidade próxima de onde eu estava era Ottobeuren, uma cidade com mais de 1500 anos de história, cujo centro inspira os nossos empreendimentos, por causa da conexão de pessoas, ciclistas e carros, tudo
no mesmo espaço. Hoje, quase dez anos depois, a Richter Gruppe é uma empresa consolidada, que sempre trás aos seus empreendimentos soluções que visam melhorar a vida das pessoas e muito conectada com os conceitos de cidades inteligentes.
– Quando você começou a se envolver em entidades e projetos sociais?
Richter – Na década de 1990 fui convidado a participar do Rotaract à convite do Deoli Graeff, onde fui presidente. Participei da gincana da Câmara Júnior (JCI), onde ficamos campeões como a equipe Rotaract/CCAA/Slam e doamos todo o prêmio para a Slan. Depois fui convidado para participar da JCI, onde tive a felicidade de dirigir o projeto Musivale, em 1995, em uma das maiores Expovales da
história. Tivemos muitas bandas inscritas, do Estado inteiro, das quais escolhemos 16 bandas. A banda campeã ganhou um carro zero km e naquele evento tivemos as bandas Barbarella e Estúdio no mesmo palco. Hoje, dentro da Richter Gruppe temos vários projetos sociais como a cidade consciente e o craque solidário, que une o futebol com o lado social em benefício da Apae. Por meio do craque solidário, conseguimos trazer o Zico para Lajeado.
– O futebol exerce papel importante para a Richter Gruppe? Richter – É importante pela causa social, mas também como negócio. Nesta minha caminhada tive uma inserção junto a uma empresa que trabalhava com o futebol na Alemanha. Por um período fui convidado para um projeto de trazer essa empresa para o Brasil. Começou assim um envolvimento muito grande com os atletas e veio a oportunidade de prestar assessoramento aos jogadores. Temos um braço do nosso negócio para isso, com parceiros que trabalham especifi-
camente nessa área e podemos gradativamente aumentar esse trabalho. Hoje assessoramos dois atletas profissionais, um que joga no futebol árabe e outro é goleiro da base do Chapecoense.
– Como você projeta o futuro da Richter Gruppe?
Richter – Moramos em uma região de muito potencial. Empreendemos no Vale porque acreditamos na região. Hoje, nossos empreendimentos estão muito voltados aos conceitos de cidades inteligentes e de melhorar a vida das pessoas, por isso temos espaço aberto para expandir. Hoje nossa empresa está preparada para empreender em outros lugares. O Urban Center e o 386 Business Park são únicos no Brasil e tem potencial de escala gigante. Estamos preparados para buscar novos lugares, até porque o 386 Business Park nos deu muita visibilidade e hoje somos procurados por empresários que enxergam esse potencial e querem fazer empreendimentos semelhantes em suas cidades.
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Richte integra o Craque Solidário, em benefício da Apae. Em 2017, o projeto trouxe o Zico para Lajeado
Em 1993, foto com o ex-presidente da Alemanha, Richard von Weizsäcker, virou matéria de jornal no país europeu
LEVANTAR CAPITAL COM INVESTIDORES, VALE A PENA?
Nos últimos anos, com o avanço da tecnologia e o crescimento do ecossistema de startups, um novo ator veio fazer parte desse cenário, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento destas. Esses seriam os investidores de capital de risco, ou do inglês, Venture Capitalists (VC’s). Normalmente, estes já foram ou são empreendedores de relevância, tendo obtido sucesso na construção e/ou venda de empresas anteriormente, dessa forma, seu conhecimento e relacionamento/conexões podem fazer uma grande diferença no início da jornada de uma empresa.
Para entender a importância desse ator, quase todas as grandes empresas de tecnologia da atualidade contaram com investimento de VC’s nas suas jornadas. É possível citar Apple, Intel, Amazon, Google, YouTube, Spotify, SpaceX, Tesla, Facebook, Cisco, Airbnb, Dropbox, Uber, Alibaba, iFood, Nubank, TikTok, Netflix, Enjoei, Meliuz, Infracommerce, só para mencionar algumas. Dessa forma, é possível concluir que, se o objetivo é construir uma empresa de tecnologia relevante, a chance é substancialmente maior com o aporte e apoio de VC’s.
Na hora de levantar capital é necessário avaliar a real necessidade de se trazer um investidor para dentro da empresa, e quais seriam as condições e benefícios. O objetivo primário de um VC não é interferir no dia-a-dia da companhia, mas sim, atuar em um formato de conselho, aportando recurso por um percentual minoritário do negócio, com objetivo de participar dessa jornada, e futuramente, auferir os lucros dessa operação, normalmente através da venda de sua participação.
Cada investidor tem sua tese de investimentos, que é o conjunto de regras que norteiam a decisão, gestão, acompanhamento, governança, venda de participação, entre outras questões. Normalmente os mesmos preferem startups que solucionem problemas reais, em grandes mercados, e com um time multidisciplinar de fundadores. Esses pilares formam a primeira parte da avaliação de uma oportunidade, a tríade do Venture Capital. No momento de apresentar o negócio para um possível investidor, é importante ressaltar esses pontos. Posteriormente, serão avaliados aspectos como diferencial competitivo, financeiro, jurídico, tecnológico, entre outros.
Para minimizar os riscos, é de extrema importância que a startup faça a diligência do investidor. Conversar com outros empreendedores, com as empresas que já foram investidas, tirar as dúvidas, e entender quais benefícios que o mesmo poderá trazer para a empresa, são variáveis que devem ser levadas em conta no momento de prosseguir ou não com o investimento.
Plataforma liga empresários às pautas legislativas
AFecomércio-RS
instiga os empresários do Estado a acessarem a Representa +. Trata-se de uma plataforma digital colaborativa e interativa que permite consultas, registro de opinião e atribuição de prioridade para atuação da Federação nos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa.
A plataforma foi apresentada aos representante do Vale do Taquari durante visita à nova sede da Fecomércio-RS, em agosto, antes de ir ao ar. Agora, o ambiente virtual participativo está em pleno funcionamento e a entidade estadual solicita a participação ativa dos empresários.
Cada projeto é acompanhado de análises de impacto produzidas pela equipe de técnicos da entidade. São mais de 200 projetos legislativos selecionados com relação ao impacto, diretos ou indiretos, sobre o comércio de bens, serviços e turismo.
De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bom, a Representa+ visa digitalizar a representação empresarial, de forma a canalizar melhor as opiniões dos
empresários gaúchos em relação ao poder público. “Dessa forma, aumentamos nossa força para acelerar as mudanças positivas e barrar as negativas.”
Conforme Bohm, os empresários consomem vários serviços por meio dos aparelhos celulares e o objetivo é oferecer a mesma facilidade. “Queremos que ele opine sobre questões que impactam em seus negócios sem a necessidade de uma agenda presencial.”
Gerente de relações institucionais da Fecomércio-RS, e ex-presidente do Sindilojas Vale do Taquari, André Sander afirma que o Representa + representa uma evolução na atuação da entidade. Segundo ele primeiramente as questões do Legislativo eram discutidas somente no conselho da Fecomércio-RS. Depois, passaram a integrar as agendas dos sindicatos afiliados. “Agora, com uso da tecnologia, temos uma plataforma para os empresários, independentemente de entidade, darem sua opinião.”
Conforme o gerente, a medida em que os empresários compreenderem a importância de registrar seus
Plataforma foi apresentada a representantes do Vale do Taquari em agosto durante visita à nova sede da Fecomércio-RS
posicionamentos na plataforma, as discussões da entidade ficarão mais ricas, provendo mais propriedade para dar suporte aos legisladores.
Futuro do Varejo
A plataforma Representa + faz parte das ações da Fecomércio-RS no sentido de projetar o futuro do varejo gaúcho. Outra iniciativa foi a inauguração do Lab Fecomércio –incubadora empresarial dedicada ao desenvolvimento de tecnologia para o comércio e serviços.
A estrutura inclui co-working, salas de reunião, auditório para eventos, estúdio para foto, gravação e transmissão de áudio e vídeo, além de salas de webconferência. O objetivo principal do Hub é conectar empresas e entidades com startups que apresentem soluções inovadoras para o varejo.
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REPRESENTATIVIDADE
Criada pela Fecomércio-RS, Representa + permite consultar e registrar opiniões sobre projetos de lei no estado e no país
THIAGO MAURIQUE/ARQUIVO A HORA
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CUIDAR DA SUA SEGURANÇA É NOSSO COMPROMISSO
Na Semana da Segurança Digital, a Sicredi Ouro Branco reforça dicas e cuidados para você se manter seguro ao se deparar com possíveis golpes ou fraudes em ambiente digital e físico. A temática é séria e precisa da atenção de todos. Esteja alerta e conte com a gente para se proteger!
• Fale com a gente pelos nossos canais de atendimento, como aplicativo, internet banking, whatsApp, serviços por telefone, caixa eletrônico, entre ou tros. Neles, você encontra segurança e comodidade para realizar movimen tações financeiras de onde estiver.
• Se desconfiar que está sendo vítima de um golpe ou fraude, procure identificar nossas informações especiais e entrar em contato com a gente. Jamais disponibilize seus dados pessoais.
• Nos informe ao identificar um e-mail ou uma página falsa em nome do Sicredi no ambiente digital. Isso ajudará a proteger outras pessoas de pos síveis golpes e fraudes.
• Ligue para o Sicredi somente com os números que estão em nosso site oficial, pelo seu celular;
• Ao receber um SMS confirmando pagamento, transferência ou PIX nun ca ligue de volta;
• Jamais solicitamos para você digitar senha ou códigos de se gurança, nem pedimos PIX ou outras transações financeiras.
• Acesse sua conta digitando sicredi.com.br diretamen te no navegador ou pelo nosso aplicativo;
• Nunca clique em links que peçam sincronização, atuali zação, manutenção de token, app ou cadastro;
• Baixe aplicativos somente na loja oficial do sistema opera cional dos seus dispositivos, nunca clique em links;
• Antes de colocar dados do seu cartão ou conta na internet, confira se está no site oficial para pagamento;
• Nunca clique em links de ofertas, acesse apenas o site oficial digi tando o endereço na barra do navegador;
• Nunca selecione as opções “salvar dados do cartão”, ou mensa gens similares para compras.
• Nunca deixe público o seu número de telefone nas redes sociais e em aplicativos de trocas de mensagens;
• Ajuste a privacidade para que somente seus amigos ou contatos vejam suas postagens e informações;
Evite usar a opção de SMS para recuperação das contas de redes sociais;
• Antes de trocar mensagens ou seguir um perfil, busque pelo “che ck” azul ao lado do nome dele para se certificar que se trata de um perfil oficial;
• Desconfie e avalie o perfil: quantidade de seguidores, quando foi cria do, se há publicações e interações com seguidores;
• Busque por comentários que sugiram algo duvidoso ou reclamações que possam indicar um perfil fake.
8 Fim de semana, 29 e 30 outubro 2022 Apresentado por SICREDI OURO BRANCO - Teutônia
A sua atenção é a maior proteção. Saiba mais na cartilha que preparamos com dicas rápidas de segurança para o seu dia a dia. Acesse www.sicredi.com.br/seguranca Cuidados para evitar o golpe da Central Falsa e do Falso Funcionário: pelo que sistema internet, pagamento; “salvar Dicas para não cair em golpes de Phishing e Smishing: Fique alerta aos golpes de perfis falsos em Redes Sociais: