

Ao comemorar 84 anos neste sábado, 24, a Arla prepara um novo ciclo de expansão. Além de ampliar as estruturas de grãos em Cruzeiro do Sul e Vale Verde, a cooperativa avança nas tratativas para construir unidade em Doutor Ricardo e atender os produtores da microrregião alta do Vale do Taquari. O investimento deve contar com a parceria e incentivo do governo municipal na definição de área onde serão construídos os silos e agrocenter.
Outro negócio em tratativas é o novo centro de distribuição para ampliar capacidade no armazenamento de fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas. A estrutura que será construída entre Lajeado e Cruzeiro do Sul recebeu o aval do conselho de administração e deve
ser finalizada no primeiro semestre de 2023 ao investimento estimado em R$ 8 milhões.
A Arla também projeta a instalação de unidades de grão e loja em General Câmara, no Vale do Rio Pardo. Nesse caso, ainda está em tra-
tativas para a locação dos espaços. De acordo com o gerente Breno Ely, a cooperativa em paralelo melhorou sua frota e investe na profissionalização da equipe e associados para garantir o desenvolvimento de forma sustentável.
A Unimed VTRP apresenta na terça-feira, 27, a primeira cabine de teleconsulta da região. O equipamento segue tendência mundial na área da saúde e além de proporcionar consulta virtual também possibilita exames clínicos e aferição dos sinais vitais. A inauguração ocorre às 17h30min, no Shopping Lajeado.
A cabine também é integrada com o PA Virtual 24h da Unimed, e permite avaliação imediata e saúde e, se necessário, consulta em vídeo com um médico da cooperativa. O conceito da teleconsulta ganhou força durante o período mais crítico da pandemia e conta com a tecnologia para aperfeiçoar processos.
A Univates recebe em 13 de outubro, a partir das 14h, a Jornada de Inovação Federasul. A atividade integra as comemorações dos 95 anos da federação das entidades empresariais. O evento conta com a parceria do Instituto Caldeira, SebraeX, TecnoPuc e apoio da CIC Vale do Taquari.
Aprovada por assembleia em julho de 2021, a constituição do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis da Região do Vale do Taquari (Sescon VT) avança em sua consolidação. Na manhã de quarta-feira, 21, por conta de intervenção do sindicato estadual foi necessária nova assembleia com os sócios-
-fundadores para alteração do estatuto, cuja votação foi coordenada pelo presidente eleito Dani José Petry e pelo vice José Inácio Lenz. Diante da alegação de sobreposição de representatividade, foi efetivada uma autocomposição, processo semelhante a um acordo de negócios, por meio do qual cada
uma das partes cedeu e garantiu um consenso. Assim, mantém-se a base territorial de 46 municípios, mas a representação regional passa a ser exclusiva para atividades de serviços de contabilidade, excluindo-se as outras assessorias e consultorias que não estão vinculadas à área.
Entre os propósitos, aproximar as empresas do ambiente das universidades e desenvolver soluções para enfrentar gargalos do setor produtivo, a exemplo, a lacuna na mão de obra qualificada. A jornada ocorre em diferentes regiões do RS e teve a primeira edição no início do mês em Passo Fundo.
de uma empresa parte dos bons produtos e serviços oferecidos, mas se sustenta pela competência na gestão de processos e, cada vez mais, das relações interpessoais. Tanto é que a Dale Carnegie, que desde 2001 atua no Vale do Taquari, tem formado cada vez mais profissionais que buscam se aprimorar quanto aos aspectos relacionados a uma qualificada educação corporativa.
Segundo Gabriel Garcia, nome à frente da Dale Carnegie na região, o objetivo é preparar pessoas e suas mentalidades, para assumirem posições chaves nas empresas, a fim de proporcionar crescimento ativo e elevação dos negócios. “Perseguimos o êxito, na busca de resultados consistentes para nossos clientes, por meio da nossa metodologia exclusiva”, explica.
Exemplos de empresas que levaram para sua rotina de trabalho as lições da Dale Carnegie (DC) não faltam. Uma boa ilustração do potencial da iniciativa é da Biscoitos Klain, de Westfália. Com mais de 90 colaboradores, a empresa criada em 2004 já proporcionou a todos a experiência do treinamento Dale Carnegie Course (DCC). Segundo Débora de Andrade, Diretora de Marketing da empresa, todas as edições da formação contam com a participação de um ou mais funcionários.
“Observamos diversos resultados positivos, principalmente quanto ao desenvolvimento de competências da equipe, como uma comunicação mais clara entre os setores e postura mais profissional das lideranças. Além disso, a aplicação destas lições nos rendeu economia de até 50% em algumas divisões, como a linha de fritura”, conta.
Enquanto isso, Klaus Neher, nome à frente da Minimalista Pet Shop, que completa dois anos de atuação em Lajeado, destaca que as formações do DCC foram essenciais ao processo de crescimento que a empresa tem desenvolvido. Tanto ele quanto a sócia, Jordana Brumm, participaram dos cursos e observaram processos qualificadores diferentes, mas complementares.
“Eram desafios diferentes para nós dois. Para Jordana, era sair um pouco da operação e usar o tempo para novos projetos. O meu estava relacionado à gestão de tempo e também o projeto da nova loja, que será maior, com o objetivo de oferecer mais diversidade e qualidade de produtos para os pets”, avalia.
Além disso, Neher lembra que a aplicação das lições permitiu que eles treinassem os colaboradores e lhes desse mais independência em relação ao atendimento. “Esses novos processos fizeram com que no primeiro mês tivéssemos um crescimento de 10% no faturamento e chegou a 15% ao final do treinamento”, conclui.
Advanced Dale Carnegie Course (ADCC): 30/09, em Santa Cruz do Sul; Dale Carnegie Course: 18/10, em Lajeado; Treinamento de vendas (Sales): 20/10, em Santa Cruz do Sul; Apresentações de Alto Impacto: 4 e 5/11, em Santa Cruz do Sul.
Presente no Vale do Taquari desde 2001, as lições da Dale Carnegie têm colaborado diretamente na qualificação das gestões de processos e de relacionamentos dentro das empresasO objetivo é preparar pessoas e suas mentalidades para assumirem posições chaves nas empresas.”- Gabriel Garcia, nome à frente da Dale Carnegie no Vale do Taquari Klaus Neher e Jordana Brumm estão à frente da Minimalista Pet Shop, que registrou aumento de faturamento após aplicação das lições da DCC viram o faturamento crescer 20%. Com mais de 90 colaboradores, a Biscoitos Klain, criada em 2004, já proporcionou a todos a experiência de participar das formações da Dale Carnegie DIVULGAÇÃO
Especialistas em Recursos Humanos e Cultura Organizacional debatem como a “desistência silenciosa” interfere sobre as equipes e o papel do líder em manter engajamento em meio à sensação de esgotamento do trabalho
Unicred e Camisaria. O apoio é da Univates, Sindicato dos Contadores (Sincovat), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Sebrae e Câmara da Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT).
voltados à gestão de pessoas, artigos voltados a administradores e publicações especializadas se dedicaram em tentar explicar o fenômeno conceituado como Quiet Quitting.
A expressão inglesa ganhou repercussão em agosto, chegou aos trending topics da rede social TikTok. A discussão se sustenta em manter o trabalho fazendo o mínimo. Para o português, o termo foi traduzido como “desistência silenciosa”.
Trata-se de uma estratégia de entregar o que é pedido e dizer não à pressão externa, às horas extras e cobrança por participação em decisões.
Os motivos para esse comportamento, as implicações nos processos produtivos e formas de mudar esse formato de pensamento foram debatidos no Workshop Negócios em Pauta nessa quarta-feira, com a participação da Consultora de Recursos Humanos, Carine Alves e da especialista em Gestão, Liderança, Times e Cultura Organizacional, Silvia Vargas.
O Negócios em Pauta é um projeto do Grupo A Hora, desenvolvido em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). Tem o propósito de encorajar e qualificar a gestão nas empresas.
A iniciativa conta com o patrocínio de Bebidas Fruki, Unimed, Olicenter,
Para Silvia Vargas essa temática ficou mais evidente durante a pandemia, quando os limites de trabalho e vida pessoal se confundiram. Como consequência, os Estados Unidos começou a enfrentar o que foi chamado de “Grande Resignação”, quando 4,5 milhões de trabalhadores pediram demissão. “Não podemos olhar isso como um movimento isolado. Se for assim, não vamos entender o significado disso. Para mim, é um grito de socorro, onde precisamos construir um novo modelo”, frisa.
No Brasil, de janeiro a maio, o número de pedido de demissões chegou a 2,9 milhões de trabalhadores. De acordo com Silvia, a postura de fazer o necessário sem carregar a atuação profissional com novas exigências sempre esteve presente nos ambientes organizacionais, ainda assim, o fenômeno ganhou amplitude de 2020 para cá. “Agora ficou escancarado. Precisamos construir um novo modelo.”
Esse movimento de repensar os processos, diz a especialista, passa por revisar a obrigatoriedade de cumprir horários e mais trabalho voltados aos projetos, com prazos e metas equilibrados.
Por óbvio, destaca Silvia, essas condutas se referem a profissionais
ligados às áreas em que é possível continuar a atuação profissional sem a necessidade de estar presente no ambiente organizacional.
Para a gestora de Recursos Humanos, Carine Alves, há meios de recuperar o profissional que se distancia dos momentos de decisão, dos projetos e movimentos da empresa. A ferramenta indicada é a comunicação, por meio de um espaço voltado à escuta e à fala. “É preciso alinhar expectativas. O profissional tem as suas e a empresa também. A transparência é a melhor ferramenta.”
Neste sentido, Carine ressalta: “o líder tem de estar próximo para entender. Se ele conhece a sua equipe, vai perceber que algo acontece. Sentar, conversar e não isolar o funcionário. Por vezes se perdem talentos por uma condução errada.”
também precisa valorizar o esforço do outro. Na avaliação dela, perde-se muita energia em questões pontuais, por vezes em discussões pequenas e boatos internos
Antes da pandemia, realça Silvia, as relações entre empregador e funcionário eram gerenciadas por ferramentas de controle e comando. “Isso não existe mais. Agora é por engajamento e inspiração. Por isso se fala tanto em propósito. Se não houver essa virada de chave por parte dos donos das empresas, vai ser de mal para pior. Cada vez mais vamos falar de apagão, de falta de profissionais.”
-americanos criaram o termo Quiet Firing (demissão silenciosa).
Silvia Vargas, especialista em Cultura Organizacional
Ao mesmo tempo em que as regras têm de serem claras, o responsável pela gestão das equipes
Como uma resposta aos movimentos de funcionários com menos disposição para atividades adicionais, empregadores norte-
Em resumo, trata-se de criar um ambiente de exclusão para determinado trabalhador para fazer com que ele peça demissão. Tirá-
Expressão Quiet Quitting ganhou repercussão global e promove debates sobre como identificar e lidar com Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.brNão podemos olhar isso como um movimento isolado. Se for assim, não vamos entender o significado"
A ideia por trás da “desistência silenciosa” é não dar o máximo de si no trabalho. É fazer apenas aquilo para o que foi contratado. Sem mais horas extras, sem uma dedicação além do necessário.
Exemplos: não participar de eventos corporativos não obrigatórios; não participar de reuniões; responder mensagens de trabalho apenas em horário comercial.
Aquele funcionário que antes era participativo, disposto a ajudar o colega e sugerir ideias para determinados projetos deixa de se comunicar. Sinais disso é não se voluntariar para determinada atividade, falar menos em reuniões quando a opinião é aberta a todos.
Workshop abordou a temática da desistência silenciosa nas organizações
-lo dos projetos, das promoções. Reduzir as conversas, interações e análises de desempenho. “Essa é uma prática antiga e muito reprovável”, destaca Carine Alves.
Para a especialista em Cultura Organizacional, Silvia Vargas, tal
conduta interfere em toda a equipe. “Os demais colegas percebem. O prejuízo será muito maior do que pagar a demissão. Há um custo intangível. Cria-se uma situação traumática tanto para o funcionário quanto para empresa.”
Funcionários em processo de desistência se afastam dos colegas. Se isolam das conversas na hora do café. Preferem almoçar sozinhos e não mostram o interesse que tinham antes de participar do happy hour nas folgas.
Outro comportamento é questionar a importância do trabalho solicitado. O desestímulo frente a um novo desafio indica uma possível desistência.
Há uma sensação de que o trabalho não deve ocupar lugar prioritário na vida. Depois da pandemia, muitos começaram que passam pouco tempo com a família. Que estar imerso em trabalho cria uma estafe física e mental. Assim, há a busca por equilíbrio entre trabalho e vida pessoal passou a ser o foco.
DIVULGAÇÃO FELIPE NEITZKEPIB nacional sobe 1,2% no segundo trimestre e interfere sobre confiança do empresário gaúcho, mostra levantamento feito pela Fiergs
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.brficit primário. Pela amostragem, esse resultado está ligado ao controle de gastos com pessoal, reduzidos nos últimos três anos em R$ 2,2 bilhões em 2020. No ano seguinte houve uma queda de R$ 20,5 bilhões. Até julho de 2022 superou os R$ 25 bilhões.
alta seguida no Pro duto Interno Bruto (PIB) do país supera dados histó ricos e impactam no nível de confiança dos empresários indus triais. Enquanto o mundo revisa para baixo as previsões de crescimento econômico, o Banco Central (BC) já estima uma evolução de 2,7% na geração de riquezas nacionais para 2022.
“O Brasil cresceu mais que os paí ses do G7 (grupo das sete maiores economias do mundo) e cresceu mais que a China nesse primeiro se mestre”, afirmou o chefe da assesso ria especial de estudos econômicos, do Ministério da Economia, Rogério Boueri.
No segundo trimestre, o avanço do PIB foi de 1,2% na comparação com de janeiro a março. Junto com esse desempenho econômico, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também indica melhores condições para ge ração de postos de trabalho formais.
Esses dois fatores combinados são apontados pela Federação das Indústrias do RS (Fiergs) como pre ponderantes para o resultado positivo no Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (Icei-RS) divulgado nesta semana.
Conforme o levantamento, o nível de confiança com a economia atingiu 62,9 pontos em setembro. Na compa ração com o mês anterior, trata-se de um aumento de 3,3 pontos, a maior
No ano passado, 19,2% do PIB foi aplicado em formação bruta de ca pital fixo (máquinas, equipamentos, construção e softwares), o maior pa tamar desde 2014.
Junto com isso, os investimentos estrangeiros se intensificam e o volu me de entrada de recursos para aqui sição, expansão e criação de compa nhias é o mais elevado desde 2011. Em dólares, foram 39,7 bilhões de aplicações no país de janeiro a maio deste ano.
alta desde abril de 2021.
Em termos nacionais, o nível de confiança gaúcho está no mesmo patamar dos empresários industriais dos demais estados do país. De acor do com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Brasil o Icei foi de 62,8 pontos.
Em valores correntes, o PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, totalizou R$ 2,4 trilhões no segundo trimestre de 2022. O setor da economia que regis trou maior crescimento foi a indústria (2,2%), seguida pelos serviços, que avançaram 1,3%, e a agropecuária, que expandiu 0,5%.
Pelo estudo “Os números da recu peração econômica brasileira” da Uni dade de Estudos Econômicos (UEE) da Fiergs, o Relatório Focus do BC afirma que a economia nacional não apenas superou a queda da crise da covid, como também retomou o nível do PIB de 2014, ultrapassando as per das de 2015 e 2016.
Naqueles anos, o país entrou em recessão técnica, com uma queda acumulada de 8,2% no PIB. Caso se comprove a estimativa de crescimen to do PIB de 2,7% neste ano, especia
A partir de informações da Pes quisa Nacional por Amostra de Do micílios Contínua (PNAD) do IBGE, o mercado de trabalho supera níveis anteriores ao da pandemia.
Em julho de 2022, a taxa de desem prego, de 9,1%, recuou ao menor pata mar desde o fim de 2015. Em relação ao período que antecedeu a pande mia, são mais 3,2 milhões de vagas, 2,6 milhões delas formais.
Outro fator que contribui para o ní vel de confiança empresarial está nas contas públicas. Em 2021 fecharam com superávit após sete anos de dé Setor industrial registrou o maior crescimento na economia, seguido pelo serviço e agropecuária
Pelo Monitor de Investimentos do Ministério da Economia, a projeção de investimentos em infraestrutura até 2032 alcança R$ 2,7 trilhões.
O consumo das famílias cresceu 2,6% no segundo trimestre, maior alta desde o quarto trimestre de 2020. A alta se explica, em parte, à volta do crescimento dos serviços prestados às famílias que estavam com a de manda represada em razão da co vid-19.
Também houve o crescimento do comércio, tanto do atacado quanto va rejo, o último ligado ao consumo das famílias. Outros pontos são a melhora do mercado de trabalho, com cresci mento da massa salarial na compara ção anual, a liberação do saque emer gencial do Fundo de Garantia (FGTS) e a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas. Esses movimentos interferiram no consumo das famílias apesar da inflação e dos juros.
arquivoO Brasil cresceu mais que os países do G7 (grupo das sete maiores economias do mundo) e cresceu mais que a China nesse primeiro semestre”
Rogério Boueri, assessor do Ministério da Economialistas da Fiergs acreditam ser possível deixar o patamar de estagnação eco nômica.