Negócios em Pauta - 25 e 26 de maio de 2019

ENTREVISTA EVISTA ESPECIAL Presidente da Tramontina, ontina, Clóvis Tramontina os desvenda os segredos do sucesso de uma das maiores empresas do moço país em Reunião Almoço promovida pela Acil Vale do Taquari

25 e 26 de maio de 2019

Edição 41

Páginas 6 e 7

THIAGO MAURIQUE

ALERTA ÀS EMPRESAS

eSocial impacta

sobrevivência

Sistema criado para melhorar o sistema de ƤWGEPM^EɭɩS HEW PIMW XVEFEPLMWXEW S I7SGMEP IWXIFIPIGE VMKMHI^ ESW TVE^SW I QYPXEW TIWEHEW IQ GEWS HI HIWGYQTVMQIRXS 8IQE HS [SVOWLST 2IKɸGMSW IQ 4EYXE HI QEMS S WMWXIQE GEYWE ETVIIRWɩS ESW KIWXSVIW HI GSRXEFMPMHEHI I 6, 4EVE TEPIWXVERXIW HMƤGYPHEHI HI GSQTVIIRWɩS HSW IQTVIWɧVMSW UYERXS ES WMWXIQE VIWYPXEVɧ RS JIGLEQIRXS HI IQTVIWEW Páginas 4 e 5

FABIANO PANIZZI/DIVULGAÇÃO

PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS

Docile e Florestal recebem distinção Duas indústrias de Lajeado foram destaque do 47º Prêmio Exportação RS. Promovido pela ADVB/RS, a distinção reconhece o sucesso das empresas gaúchas que contribuem para consolidar

a presença do Brasil no mercado exterior.

Docile e Florestal venceram a categoria Destaque Mercadológico. A entrega do prêmio ocorre no dia 6 de junho, na casa NTX, em Porto Alegre.

Contracapa

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25 e 26 de maio de 2019

OPINIÃO

6IEPM^EɭɩS

)JIMXS GSPEXIVEP THIAGO MAURIQUE TH thiagomaurique@jornalahora.inf.br

4EXVSGɳRMS

Esquema tira R$ 21 milhões da economia de Lajeado VE UYIWXɩS HI XIQTS % 4SPɳGME *IHIVEP HIƥEKVSY STIVEɭɩS TEVE HIVVYFEV YQ IWUYIQE WYTSWXEQIRXI JYRHEQIRXEHS RS MRZIWXMQIRXS IQ GVMTXSQSIHEW 1EMW HI 6 QMPLɺIW JSVEQ ETPMGEHSW WSQIRXI IQ 0ENIEHS 'SRJSVQI S 7YTIVMRXIRHIRXI HE 4* VIWTSRWɧZIP TIPS GEWS S HIPIKEHS %PI\ERHVI -WFEVVSPEQ RɩS LEZME MRZIWXMQIRXS IQ GVMTXSQSIHEW IVE YQE GPɧWWMGE TMVɨQMHI QSHIPS GVMEHS RSW ERSW TIPS MXEPMERS 'LEVPIW 4SR^M 3 JYRGMSREQIRXS ɯ WMQTPIW %W TIWWSEW IRXVEQ TIPE TVSQIWWE HI PYGVS QYMXS EGMQE HS TVEXMGEHS TIPS QIVGEHS %W VIXMVEHEW WɩS TEKEW GSQ S ZEPSV EVVIGEHEHS HSW MRKVIWWERXIW EXɯ S QSQIRXS IQ UYI EW IRXVEHEW RɩS GSRWIKYIQ QEMW GSFVMV EW WEɳHEW 9QE TMVɨQMHI TSHI WIV PYGVEXMZE TEVE EPKYRW %UYIPI WIY EQMKS UYI WEGSY S HSFVS HS MRZIWXMHS IWXɧ XMVERHS HMRLIMVS HSW UYI EMRHE RɩS WEGEVEQ 'SRJSVQI S

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PF recolheu dinheiro, jóias, pedras preciosas e 33 carros de luxo MRUYɯVMXS SW MRZIWXMHSVIW WɩS ZɳXMQEW QEW XEQFɯQ TSHIQ WIV MRZIWXMKEHSW I VIWTSRHIV RE NYWXMɭE GSQS JEGMPMXEHSVIW HS IWUYIQE % ZMHE HI EPXS PY\S HSW HSRSW HS IWUYIQE S TEXVMQɹRMS EPSGEHS IQ RSQI HI PEVERNEW EW MQEKIRW HI HMRLIMVS ZMZS IQ QSIHE IWXVERKIMVE REHE HMWWS ɯ GETE^ HI HIQSZIV EUYIPIW UYI TVIJIVIQ GSRXMRYEV EGVIHMXERHS IQ HMRLIMVS JɧGMP 3W GSQIRXɧVMSW HSW HIJIRWSVIW HE IQTVIWE MRZIWXMKEHE REW

VIHIW WɩS WYWXIRXEHSW TSV RSXEW JIMXEW TIPE TVɸTVME )Y GSRXMRYS E EGVIHMXEV REW EYXSVMHEHIW 3 JEXS ɯ UYI IWWIW 6 QMPLɺIW HIM\EVEQ HI GMVGYPEV RE GMHEHI ɔ HMRLIMVS UYI TSHIVME JSVXEPIGIV S GSQɯVGMS E MRHɽWXVME I SW WIVZMɭSW KIVERHS IQTVIKSW VIRHE I QEMW VMUYI^E )WTIVS UYI EW TIWWSEW GSRWMKEQ VIEZIV SW WIYW MRZIWXMQIRXSW )Q XIQTSW HI GVMWI YQ VIZɯW HIWWI XEQERLS XIQ TIWS RE IGSRSQME VIKMSREP

MARCANTE E ATUAL

Não conheço quem aprenda com os acertos, mas as sim e encialsempre com os erros. Sem mágica. A dica é, essencial QIRXI XIV YQE WIHI MRIWKSXɧZIP HI FSE I UYEPMƤGEHE EHE informação. Investir sem informação é pecado capital.” apital.”

Lírio Parisotto Líri em e entrevista para o Negócios em Pauta Negó fevereiro de 2017 de fever

Foco na experiência do usuário QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO Direção editorial e coordenação: Fernando Weiss Produção: Thiago Maurique Diagramação: Gianini Oliveira

)QTVIWE HI 8IGRSPSKME HE -RJSVQEɭɩS VIWMHIRXI RS 8IGRSZEXIW E 6IXXE TVSQSZIY RE UYMRXE JIMVE YQ GEJɯ HE QERLɩ TEVE JEPEV WSFVI EW IWXVEXɯKMEW HI RIKɸGMSW ZSPXEHEW TEVE E 9< SY I\TIVMɰRGME HS 9WYɧVMS 3 IZIRXS XIZI E TVIWIRɭE HE HMVIXSVE HE ,]TIVZMWYEP 0IXɳGME 4SPMHSVS GSSVHIREHSVE HS KVYTS 9- 9< HE %WWSGMEɭɩS HSW 9WYɧVMSW HI -RJSVQɧXMGE I 8IPIGSQYRMGEɭɺIW HS 67

Evento tradicional no calendário de UYEPMƤGEɭɩS IQTVIWEVMEP HS :EPI HS 8EUYEVM S 6IPSEH 7MRHMPSNEW RɩS SGSVVIVɧ IQ 2EW WIMW IHMɭɺIW VIEPM^EHEW E MRMGMEXMZE WI RSXEFMPM^SY TSV XVE^IV KVERHIW TEPIWXVERXIW I [SVOWLSTW WMQYPXɨRISW GSQ XIQEW TIVXMRIRXIW ɦ KIWXɩS IQTVIWEVMEP *SM IQ YQ 6IPSEH 7MRHMPSNEW IQ UYI )HQSYV 7EMERM ETVIWIRXSY SW GSRGIMXSW HS ZEVINS HI YQ JYXYVS Nɧ TVIWIRXI 2S ERS ERXIVMSV (YPGI 6MFIMVS EFSVHSY E RIGIWWMHEHI HI EHSXEV QSHIPSW GSSTIVEXMZSW I HI GSQTEVXMPLEQIRXS IRXVI KIWXSVIW I GSPEFSVEHSVIW TEVE ZIRGIV YQE GVMWI UYI RɩS IVE ETIREW IGSRɹQMGE QEW WMQ HI GSQTSVXEQIRXS HS GSRWYQMHSV % FYWGE TSV WSPYɭɺIW TEVE IWWI TIVɳSHS HI XVERWMɭɩS JSM E XɹRMGE HSW HSMW ERSW WIKYMRXIW )Q 6ɹQYPS 8IZEL MRWXMKSY E FYWGE TIPS MRYWMXEHS )Q JSM E ZI^ HI (EHS 7GLRIMHIV HIWZIRHEV S GSQTSVXEQIRXS HEW RSZEW KIVEɭɺIW IQ YQE TEPIWXVE JVIRɯXMGE ũ XɩS ZIPS^ UYERXS EW XVERWJSVQEɭɺIW TVSZSGEHEW TIPSW NSZIRW RS QIVGEHS HI GSRWYQS 8SHSW SW XIQEW XVEFEPLEHSW ES PSRKS HE LMWXɸVME HS IZIRXS ZMWEQ SVMIRXEV S IQTVIWɧVMS IQ QIMS ɦW HMƤGYPHEHIW GSRXIQTSVɨRIEW YQ TETIP JYRHEQIRXEP IQ XIQTSW HI MRGIVXI^E %TIWEV HS WYGIWWS HI TɽFPMGS HMƤGYPHEHIW ƤRERGIMVEW VIWYPXEVEQ RS GERGIPEQIRXS HE IHMɭɩS HI % SVMKIQ HE JEPXE HI VIGYVWS TVSZɯQ HI YQ IVVS HI GɧPGYPS HS WIXSV IQTVIWEVMEP )Q SW IQTVIWɧVMSW IR\IVKEVEQ YQE FVIGLE TEVE IRJVEUYIGIV SW WMRHMGEXSW HI XVEFEPLEHSVIW ũ EGEFEV GSQ E SFVMKEXSVMIHEHI HE GSRXVMFYMɭɩS WMRHMGEP ũ I Ƥ^IVEQ JSVXI PSFF] TEVE MRGPYMV E HIQERHE RE VIJSVQE XVEFEPLMWXE 3 IJIMXS GSPEXIVEP JSM E VIHYɭɩS RS GEM\E HEW IRXMHEHIW IQTVIWEVMEMW UYI XEQFɯQ HITIRHMEQ HIWWI VIGYVWS IRXVI IPEW S 7MRHMPSNEW :8 7MXYEɭɩS WIQIPLERXI ZMZI S 7IWGSR 67 UYI VIHY^MY EW EɭɺIW RS MRXIVMSV HS )WXEHS IRXVI SYXVEW QIHMHEW HI GSRXIRɭɩS % WMXYEɭɩS IZMHIRGME E JEPXE HI GSQTVIIRWɩS UYERXS ES TETIP HSW WMRHMGEXSW WINEQ IPIW TEXVSREMW SY HI XVEFEPLEHSVIW 4EVE EPɯQ HEW HMWJYRGMSREPMHEHIW WɩS IWXVYXYVEW JYRHEQIRXEMW TEVE QIHMEV E VIPEɭɩS HI JSVɭEW IRXVI S GETMXEP ƤRERGIMVS I S GETMXEP LYQERS 7I I\MWXIQ I\EKIVSW I QEP YWS HSW VIGYVWSW ɯ SYXVE GSRZIVWE -RGSRGIFɳZIP ɯ TIVHIV SW FIRIJɳGMSW UYI EW IRXMHEHIW VITVIWIRXEQ TEVE E WSGMIHEHI WINE RE SJIVXE HI UYEPMƤGEɭɩS TEVE S WIXSV IQTVIWEVMEP SY HI EWWMWXɰRGME ESW XVEFEPLEHSVIW 3 GPMQE HI ŰRɸW GSRXVE IPIWű TVINYHMGE SW HSMW PEHSW Boa Leitura!

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WORKSHOP

eSocial fechará empresas, alerta palestrante

Multas pesadas e rigidez nos prazos para envio de informações causam apreensão

S

istema criado para simTPMƤGEV S IRZMS HI MRJSVmações trabalhistas das pessoas jurídicas, o eSocial se tornou motivo de preocupação para os escritórios de GSRXEFMPMHEHI I TVSƤWWMSREMW HI RH. O motivo é a falta de atenção dos empresários com as mudanças provocadas pela plataforma, que estabelece rigidez aos prazos previstos em lei e multas pesadas em caso de descumprimento Vice-presidente do Sescon-RS, *PɧZMS (SRHSRM .V EƤVQE UYI S sistema provocará o fechamento de empresas que não estiverem organizadas. Ele foi um dos palestrantes do workshop Negócios em Pauta de maio, realizado no auditório da Unimed Lajeado.

Mediado pelo diretor do grupo A Hora, Adair Weiss, o evento também teve a presença da gerente de Departamento Pessoal da Schumacher Contabilidade e Assessoria, Rosa Maria Ongaratto, e do engenheiro de Segurança do Trabalho da Unimed VTRP, Ricardo Nicolau.

Conforme Dondoni, apesar de estar em foco agora, o eSocial começou a ser desenvolvido em 2002, quando um grupo de agen-

Para palestrantes, empresário não estão atentos às mudanças

7MWXIQE GVME ƤWGEPM^EɭɩS EYXSQɧXMGE HEW SFVMKEɭɺIW HE '08

tes do Tesouro pensou o sistema 74)( UYI HIY SVMKIQ ɦ RSXE ƤWcal eletrônica. Segundo ele, em 2007 iniciaram os trabalhos para colocar as questões trabalhistas dentro do sistema SPED, dando origem ao eSocial.

“A base de informação que o sistema precisa ter foi muito bem pensada e trabalhada, mas gera trabalho, preocupação e margem de erro”, alerta. Conforme Don-

doni, os operadores do sistema, governo, contabilidades, RHs e empresas de softwares estão atentos, mas não encontram respaldo por parte do setor empresarial.

“Estamos em um buraco negro, gritando sobre isso, mas parece que os empresários não se conZIRGIQ HE YVKɰRGME HS XIQEű destaca. Lembra que, antes do I7SGMEP E MRGMHɰRGME HI QYPXEW

Cerca de 120 pessoas prestigiaram o evento realizado no auditório da

por não cumprimento de prazos HITIRHME HE TVIWIRɭE HI YQ ƤWcal, que inclusive poderia relativizar algumas questões. Agora, frisa, tudo é automatizado por meio de robôs.

4EVE 6SWE E TVMRGMTEP HMƤGYPdade é convencer o empresário a enviar as informações necessárias no prazo, que é curto. Segundo ela, se as empresas não se adaptarem ao sistema, terão um aumento no passivo trabalhista. Ű2ɩS XIQ QEMW NYWXMƤGEXMZE 7I está fora do prazo, a multa é automática”, aponta. Anteriormente, lembra, era possível conversar GSQ S ƤWGEP I I\TPMGEV TIUYIREW falhas, algo que não é mais possível. Lembra que algumas informações precisam ser enviadas diariamente.

“Estamos avisando desde 2014, por meio de reuniões, e-mails e visita nas empresas, mas ainda LSNI I\MWXIQ TIWWSEW UYI RɩS sabem o que é o eSocial”, assinaPE 'MXE GSQS I\IQTPS SW PEYHSW relativos à saúde e segurança do XVEFEPLEHSV GYNE I\MKɰRGME I\MWXI faz muito tempo, mas eram pouco ƤWGEPM^EHSW

Segurança e saúde do trabalhador Conforme Ricardo Nicolau, a ƤWGEPM^EɭɩS WIQTVI JSM TSYGS IJItiva, chegando a cerca de 3% das empresas apenas, e o setor nunca foi obrigado a enviar as informaɭɺIW TEVE SW ɸVKɩSW ƤWGEPM^EHSVIW Ű,SNI XIQSW UYI UYERXMƤGEV E insalubridade conforme tabela do I7SGMEP I I\MWXI YQE WIUYɰRGME

lógica para os envios das informações que deve ser respeitada”, destaca.

Segundo ele, todos os pagamentos relativos à insalubridade e periculosidade deveriam ser feitos de acordo com os laudos técnicos. Lembra que as empresas que ainda não providenciaram essa documentação precisam fazer o quanto antes. “O eSocial não vai cobrar informações retroativas, mas será muito preciso.”

Nicolau lembra que, mesmo estagiários e menores aprendizes precisam estar incluídos nos laudos de saúde e segurança do trabalho. Segundo ele, provoca uma mudança, ainda muito lenta na cultura das empresas em relação ao tema.

De acordo com Dondoni, na TVɧXMGE SW PEYHSW WIQTVI I\MWXMram, mas eram encadernados e guardados pelo contabilista para S GEWS HI ƤWGEPM^EɭɩS UYI VEVEmente ocorria. “Os empresários reclamavam da cobrança pelo laudo e acabavam escolhendo TVSƤWWMSREMW UYI RɩS I\MKMEQ E HSGYQIRXEɭɩS %KSVE E ƤWGEPMzação é automática e as multas também.”

Presente no público o advogado 1EVGIPS 1EPPQERR EƤVQE UYI E UYIWXɩS HE MRWEPYFVMHEHI I\MKMVɧ uma avaliação séria por parte dos empresários. Segundo ele, muitas vezes o pagamento era feito independente de laudo, para evitar discussões na justiça.

“Diante do eSocial temos uma outra realidade, pois só deverá ser pago o que está fundamentado pelos laudos”, destaca. Rosa

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25 e 26 de maio de 2019 FOTOS: THIAGO MAURIQUE

No inĂ­cio do sistema, uma admissĂŁo demorava minutos para ser processada.

Agora, leva uma hora.â&#x20AC;?

FlĂĄvio Dondoni Jr.

a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, em Lajeado. Tema sensibiliza gestores de contabiliade e RH

lembra que a adaptação ao sistema independe do tamanho da empresa: todos os CNPJs estão incluídos.

MĂŠdicos, condomĂ­nios e MEIs Dondoni alerta que, mesmo proƤWWMSREMW PMFIVEMW GSQ JYRGMSRɧrios, como mĂŠdicos e advogados, TVIGMWEQ IRZMEV EW MRJSVQEÉ­ÉşIW ao sistema, e dentro dos prazo. â&#x20AC;&#x153;Empresas sĂŁo empresas. MĂŠHMGSW GSQ WIGVIXɧVMEW XIQ UYI cumprir, pois estĂŁo equiparados Ă pessoa jurĂ­dica.â&#x20AC;?

O mesmo vale para condomíRMSW QIWQS WIQ JYRGMSRɧVMSW No caso dos Microempreendedores Individuais (MEI), a conXVEXEɭɊS HI JYRGMSRɧVMSW XSVRE S eSocial obrigatório. Para Rosa, o mais importante para empresas de qualquer tanho, Ê ter um bom WSJX[EVI HI JSPLE HI TEKEQIRXS

para dar suporte aos escritĂłrios de contabilidade.

Segundo o vice-presidente do Sescon-RS, toda esse mudança tambĂŠm impacta no custo das empresa, que precisarĂŁo criar estruturas para sistematizar o envio HEW MRJSVQEÉ­ÉşIW 0IQFVE UYI as penalidades por erros podem chegar a valores exorbitantes, em alguns casos cobrados por cada registro. â&#x20AC;&#x153;No caso da contabilidade, haZIVɧ YQ HMPIQE WSFVI UYIQ ÉŻ S VIWTSRWɧZIP TIPE QYPXE WI JSM E empresa ou o escritĂłrio contraXEHS UYI RÉŠS IRZMSY E MRJSVQEçãoâ&#x20AC;?, acredita. Para Dondoni, os serviços de contabilidade tendem a custar mais caro, porque a responsabilidade aumenta.

O vice-presidente do Sescon-RS EƤVQE UYI EW IQTVIWEW EMRHE IWtĂŁo acostumadas com a â&#x20AC;&#x153;cultura do jeitinhoâ&#x20AC;?, por isso acreditam UYI S I7SGMEP RÉŠS ZIMS TEVE ƤGEV â&#x20AC;&#x153;Isso sĂł vai mudar quando come-

çar a incidir as penalidades. Por enquanto, nĂŁo vejo reação.â&#x20AC;?

A conscientização, complementa Rosa, deve se estender tambĂŠm ESW JYRGMSRɧVMSW HEW IQTVIWEW que precisam manter seus cadastros atualizados. Quando um colaborador casa ou se separa, por exemplo, ĂŠ preciso enviar as MRJSVQEÉ­ÉşIW TEVE E IQTVIWE Ĺ°7I a empresa nĂŁo ĂŠ avisada, o sisteQE XVERGE I IPI ƤGE WIQ VIGIFIV EntĂŁo, todos os setores precisam estar envolvidos.â&#x20AC;?

Estamos avisando desde 2014, mas ainda hoje existem pessoas que nĂŁo sabem o que ĂŠ o eSocial."

Rosa Ongaratto

'SRƤVE S GSRXIɽHS I\GPYWMZS em vídeo com o entrevistado

Gargalos preocupam Para os palestrantes, um dos principais problemas envolvendo o eSocial ĂŠ de estabilidade do sistema.

'SRJSVQI (SRHSRM WIVÉŠS QMPLÉşIW HI IQTVIWEW IRZMERHS MRJSVQEÉ­ÉşIW ES mesmo tempo, em uma estrutura de internet que nĂŁo comporta tanto XVɧJIKS â&#x20AC;&#x153;No inĂ­cio do sistema, uma admissĂŁo demorava minutos para ser processada e autenticada. Agora, leva

uma horaâ&#x20AC;?, aponta. Segundo ele, a preocupação maior ĂŠ em relação ao mĂŞs de junho, quando começam a WIV IRZMEHEW XSHEW EW MRJSVQEÉ­ÉşIW VIPEXMZEW ESW JYRGMSRɧVMSW De acordo com Rosa, a instabilidade no sistema pode resultar em atrasos nos prazos, portanto, em multas. â&#x20AC;&#x153;Se a minha empresa nĂŁo IRXVIKEV E JSPLE RS HME TSV YQ IVVS HI WMWXIQE WIVɧ QYPXEHE 2ÉŠS Lɧ ĆĽI\MFMPMHEHI Ĺą Para ela, existe grande chanGI HI EYQIRXS HE MRJSVQEPMHEHI (SRHSRM EƤVQE UYI EW IQTVIWEW UYI RÉŠS XIQ GSRHMÉ­ÉşIW HI GYQTVMV as exigĂŞncias do sistema tendem E JIGLEV TSVUYI RÉŠS WIVÉŠS XSPIVEHEW JEPLEW QÉłRMQEW I HIXEPLIW )QTVIWɧVMS HS WIXSV HI XVERWTSVXIW :EPQSV 7GETMRM EƤVQE UYI o cumprimento da lei custa caro, QEW UYI E QEMSV VMKMHI^ RE ƤWGElização garante uma competição QEMW MKYEPMXɧVME TEVE EW IQTVIWEW UYI JE^IQ S GIVXS 4EVE IPI HMQMRYMV E MRJSVQEPMdade pode ser a premiação para UYIQ GYQTVI S UYI IWXɧ RE PIM 3 IQTVIWɧVMS IWTIVE UYI S I7SGMEP GVMI YQ EQFMIRXI QEMW JEZSVɧZIP MQTIHMRHS E TVɧXMGE HI TVIÉ­SW aviltados por empresas que usam HE MRJSVQEPMHEHI TEVE EYQIRXEV E margem de lucro.

Temos que quantificar a insalubridade conforme tabela do eSocial. Fiscalização serå muito precisa."

Ricardo Nicolau

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EMPREENDEDORISMO

Palestrante da reunião-almoço da Acil de Maio, Clóvis Tramontina defende a automação industrial

Simples e bem feito Presidente da Tramontina aponta os motivos para o sucesso da marca centenária

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Reunião-almoço da Acil de maio teve a presença de um dos empresários mais respeitados do Brasil. Presidente do Conselho de administração da Tramontina, Clóvis Tramontina apresentou a história e os segredos da empresa nascida na pequena cidade de Carlos Barbosa que se tornou marca mundial, pre-

sente em mais de 120 países.

Para Tramontina, a simplicidade e a busca por “fazer bem feito” transformaram a pequena ferraria criada em 1911 por Valentin Tramontina, avô de Clóvis, em um gigante do setor. “Saímos de um único canivete para mais de 18 mil itens diferentes, mais de 8 mil funcionários e mais 30 empresas no Brasil e exterior.”

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THIAGO MAURIQUE

garante o trabalho de mais de 8 mil funcionários da Tramontina.”

O presidente também ressaltou a MQTSVXɨRGME HE UYEPMƤGEɭɩS GSRWtante da equipe de colaboradores para garantir os níveis de produtividade. Segundo ele, são cerca de 50 horas de capacitação por funcionário ao ano.

Palestrante:

para aumentar a produtividade Conforme o palestrante, o sucesso está em buscar soluções simples para os problemas complexos, com objetividade e uma gestão descentralizada para ganhar em agilidade.

Segundo ele, um dos principais deWEƤSW HE MRHɽWXVME REGMSREP ɯ IRJVIRtar a concorrência estrangeira, em especial da China.

A fórmula para garantir competitividade global, ressalta, tem como base a automatização e robotização da produção. “Algumas pessoas WɩS GSRXVE S YWS HI VSFɹW RE MRHɽWtria, porque tira empregos. Mas é o aumento da competitividade que

Natural de Carlos Barbosa, Clovis Tramontina é neto do fundador da empresa (ainda uma pequena ferraria, em 1911), Valentin Tramontina, e preside o grupo desde 1992. É formado em Administração de Empresas pela PUC-RS e em Direito pela Unisinos, além de pós-graduado em Administração pela FGV, de São Paulo. Também cursou MBA Empresarial pela Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, e o Programa Gestão Avançada pelo INSEAD, na França.

A fórmula para garantir competitividade global tem como base a automatização e a robotização da produção.”

Clóvis Tramontina

“Quantas vezes a gente entra em uma loja e ninguém vem nos atender?”

- O e-commerce acabará com as lojas físicas?

Clóvis Tramontina – Quando surgiram as Olimpíadas, nós estudamos o mercado do Rio de Janeiro. Nossos clientes estavam enfraquecidos e até fechando lojas, portanto não tínhamos local para vender nossa linha premium. Decidimos colocar uma loja conceito e, para nossa surpresa, aumentamos a nossa venda no Rio de Janeiro, não apenas na nossa loja, mas em todo o mercado.

Nossos clientes tiveram que ampliar o mix de produtos para acompanhar a nossa loja, que servia de showroom e até de exemplo para melhorar as outras exposições. Hoje temos nove lojas no Brasil. As lojas físicas não vão desaparecer, mas precisam mudar.

- Mudar de que forma?

Há 35 anos, nossas lojas não serviam nem cafezinho. Hoje, você pode tomar um bom café, assistir o robô trabalhando, gravando uma faca e tem espaço para crianças. Antigamente havia placas de proibido, não

pise, não suba. Hoje pode tudo. A loja física precisa ser um local de experiência, e isso precisa ser verdadeiro.

Uma empresa como a nossa precisa estar no e-commerce, mas não pode matar o varejo tradicional. Temos 60 mil clientes e jamais vamos querer brigar com eles.

- Como a Tramontina trabalha para disseminar a cultura da empresa entre seus colaboradores?

Tramontina – Tenho um grupo de pessoas que chamo de alta performance. Todo ano eu ƤGS XVɰW HMEW GSQ IPIW XVEFElhando só os valores da empresa. É mais do que aquela coisa de missão e visão, que só serve para colocar no papel. Transmitir a experiência e os valores da empresa são fundamentais.

Nossos líderes levam isso para a fábrica deles, onde eles atuam como se fossem os donos. O importante é, se o Clóvis é simples, se o meu pai era simples, porque os líderes serão diferentes? Ao transmitir isso para a equipe, dissemina para todo o grupo.

Temos o centro educacional Ivo

Tramontina, voltado para o desenvolvimento humano. Ele está diretamente ligado a mim para falar sobre essas questões da cultura da empresa.

- O senhor é reconhecido como um grande vendedor. O que é preciso para vender ?

Tramontina – Um grande vendedor começa com um não.

Jamais vi alguém me dizer que estava me esperando para comprar. Toda venda começa com uma negativa, “não preciso” ou “só estou olhando”. Quando você entra em uma loja, entra para comprar. Então não dá para perder essa oportunidade. Uma vez estava acompanhado do seu Avelino Colombo em uma loja dele, onde havia uma promoção de um espremedor de fruta. Vimos duas pessoas pagarem o carnê e irem embora. Na terceira pessoa, uma senhora, ele perguntou se ela tinha visto a promoção e mostrou os espremedores. O dono das lojas Colombo vendeu três para ela. Ao ƤREP VIYRMY E IUYMTI I HMWWI UYI eles haviam perdido a oportunidade de vender. Quantas vezes a gente entra em uma loja e ninguém vem nos atender?

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Equipe da Docile na Apas Show: participação em feiras é parte da extratégia de expansão

Docile e Florestal conquistam prêmio Empresas de Lajeado recebem distinção na categoria Destaque Mercadológico

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Docile e a Florestal foram as vencedoras do 47º Prêmio Exportação RS da ADVB/RS na categoria Destaque Mercadológico.

Os resultados foram apresentados pelo Conselho do Prêmio Exportação RS, em um café da manhã com a imprensa e convidados. A distinção reconhece o sucesso das empresas gaúchas que contribuem para consolidar a presença do Brasil no mercado exterior.

Durante o evento foi divulgado o PERɭEQIRXS SƤGMEP HS WMXI I\GPYWMZS do Prêmio Exportação RS. Cerimônia ocorre no dia 6 de Junho, na casa NTX, em Porto Alegre.

Foco no mercado externo Para a Docile, o prêmio é resultado do aumento em 40% do volume nas exportações e crescimento de 9% no faturamento em dólar em 2019 na comparação com 2017. Ainda no ano passado, a fabricante passou a atuar no México, Equador, Porto Rico, Filipinas, Iêmen e Líbia, e também reconquistou mercado na Itália, Kuwait e Austrália.

Por mês, a companhia produz mais de 2,6 milhões de quilos de guloseimas, com um portfólio que supera os 250 produtos divididos em sete categorias: Balas de Goma,

Pastilhas, Chicles, Balas de Gelatina, Marshmallows, Refrescos em Pó e Regaliz. Os doces fabricados pela empresa estão em todo o território brasileiro e mais de 60 países.

Para 2019, a projeção da Docile é ampliar em mais 35% o volume de produção voltado ao mercado externo. A participação em feiras e eventos mundiais faz parte da estratégia de expansão. A Docile participa da ISM de Colônia, na Alemanha, maior feira de doces e biscoitos do mundo, e da Gulfood, no Oriente Médio.

8EQFɯQ ɯ TVIWIRɭE GSRƤVQEHE na APAS Show, maior feira supermercadista do Brasil, Sweets & Snacks, em Chicago (EUA), YUMMEX, referência para a indústria de doces e snacks no Oriente Médio e da SIAL, feira internacional da indústria alimentícia realizada em Paris.