Negócios em Pauta 10 de abril 2020

Entrevista especial Rômulo Xavier Vier administra a Prata marca criada em 1945 por seu avô, Francisco Xavier Vier, e que se tornou uma rede com 19 lojas espalhadas pelo Rio Grande do Sul. Páginas 4 e 5

Vale do Taquari

10, 11 e 12 de abril de 2020

Edição 61

GESTÃO DE MARCA

Dicas para enfrentar a quarentena e o pós-crise

EstudopublicadopelaDelloite consultoria aponta medidas para minimizar os efeitos da pandemia nas empresas Página 6

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Sexta-feira e Fim de semana, 10, 11 e 12 de abril de 2020

OPINIÃO Realização

THIAGO MAURIQUE thiagomaurique@jornalahora.inf.br

Páscoa do delivery e da videoconferência Patrocínio

Uma das datas comerciais mais importantes do ano, a Páscoa será diferente neste ano. O isolamento social provocado pela epidemia de coronavírus deve provocar uma queda de 20% a 30% nas vendas de chocolate, de acordo com a associação brasileira de fabricantes do setor (Abicab).

Conforma a entidade, o abastecimento do mercado foi normal, mas o impacto emocional e econômico gerado pelo lock down pode abalar o setor. Em especial, porque as expectativas positivas para a data izeram com que as fábricas aumentassem a produção e os varejistas ampliassem as compras.

As alternativas encontradas por parte das empresas foi de fortalecer os serviços de atendimento via internet e por delivery. Ainda

assim, a redução nas vendas é inevitável. Mesmo nos supermercados, que icaram abertos ao longo de toda a quarentena, a procura por ovos foi menor do que nos anos anteriores.

Outra tradição que vai icar prejudicada é a de reunir a família.

Para ver nossos entes queridos

de forma segura, somente por videoconferência. A tecnologia pode reduzir um pouco a saudade, mesmo que os abraços e carinhos não sejam permitidos. Uma feliz Páscoa a todos.

Espero que as próximas sejam mais calorosas.

MARCANTE E ATUAL Apoiadores

Aos 35 anos, fui demitido do meu trabalho de motorista. Nunca tinha pensado em ser empreendedor, pois só sabia dirigir caminhão e conhecia como funcionavam os restaurantes de beira da estrada.

Então, veio a oportunidade de comprar um restaurante na entrada de Bom Retiro do Sul. Começamos a trabalhar e tivemos um movimento extraordinário.

Trabalhávamos dia e noite. No início foi difícil, mas o apoio da família foi fundamental e o negócio deu muito certo.”

Germano Tomasi, diretor da Tomasi Logística, em entrevista para o caderno Negócios em Pauta de fevereiro de 2020.

Solidariedade aos motoristas VA L E D O TA Q U A R I Câmara da Indústria, Comércio e Serviços

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO Produção: Thiago Maurique Diagramação: Silvia Vian

Proissionais imprescindíveis para a manutenção do abastecimento em tempos de isolamento, os motoristas enfrentaram grandes diiculdades no início da quarentena, principalmente pela falta de locais abertos para fazerem suas refeições.

Desde que começaram as notícias sobre o problema, empresas, entidades e pessoas em geral se solidarizaram para oferecer alimentos, produtos de limpeza, máscaras e álcool gel aos motoristas. Foram diversas ações em diferentes pontos nas

estradas de todo o Brasil.

Ser solidário com quem garante o alimento na mesa de todos os que estão em casa ou precisam trabalhar é uma das

lições da crise. Espero que a nossa sociedade consiga sair dessa situação mais atenta às necessidades de toda a população.

Falta de fôlego com a Covid-19 O coronavírus transformou a nossa realidade para sempre. A crise que vivemos é inédita e exige relexões em todos os aspectos da atividade humana. O setor empresarial se vê diante de uma encruzilhada. Ao mesmo tempo em que a maioria dos setores amarga uma queda de faturamento histórica, a sociedade pressiona por ações de solidariedade e de preservação da saúde pública.

O zeigeist é o #iqueemcasa, por mais que alguns grupos tentem pressionar o retorno à normalidade. O próprio conceito de normalidade mudou. É ilusão pensar que a abertura imediata do comércio vai amenizar os prejuízos.

Quantas pessoas estariam dispostas a sair de casa para comprar roupas, calçados e acessórios diante de uma ameaça invisível que ainda faz milhares de vítimas pelo mundo afora? É difícil dizer quando serão retomados os eventos, bares, pubs e festas noturnas. Mesmo quando tudo estiver liberado, as precauções com a higienização de superfícies, objetos e mãos continuarão no imaginário.

Se o que vai acontecer após o coronavírus é imprevisível, algumas coisas já podem ser adiantadas. Pela primeira vez temos uma experiência mais expressiva de home ofice nos mais diferentes setores, o que pode adiantar uma tendência que já fazia parte de setores da TI. As grandes empresas de tecnologia terão um mapeamento completo do nosso comportamento durante situações de isolamento. É a primeira vez na história que tantas pessoas icam em quarentena ao mesmo tempo, gerando uma enormidade de dados que serão processados por algorítimos de inteligência artiicial. O crescimento do delivery é outra tendência que veio para icar.

Para mim, de todas as percepções e tendências para empreendedorismo pós-covid, a principal é a necessidade de repensar a educação inanceira. É assustador perceber que, após uma semana sem faturamento ou salário, pessoas e empresas se encontravam totalmente sem dinheiro.

Criar uma reserva para no mínimo três meses é uma premissa básica, que precisa ser levada a sério. Caso contrário, faltará fôlego quando passarmos por outros períodos de diiculdade que, infelizmente, virão.

Boa leitura!

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Apresentado por

OLICENTER OFERECE ESTRATÉGIA DE ATENDIMENTO REMOTO PARA GARANTIR A EFICIÊNCIA DO HOME OFFICE

A

s regras de distanciamento social provocadas pela pandemia de coronavírus trou-

tribuir nessa demanda” Conforme Siqueira, algumas empresas já adotaram o modelo de nuvem, tornando esse acesso disponível em qualquer dispositivo conectado à internet. Já para fazer o acesso diretamente na estrutura da empresa, é preciso conectar a um VPN. “Além do acesso aos sistemas e documentos, e necessário manter a comu-

A Olicenter é, por excelência, nossa área de TI fora da Acil”

e centralizada, mantendo a rotina dos clientes”, ressalta. Para isso, existe uma série de ferramentas para reuniões, grupo de discussões e videoconferências,

Gerente da Acil

Não é uma tarefa simples, mas a tecnologia está aí para contribuir nessa demanda”

que já eram utilizadas anteriormente, mas em menor escala.

xeram uma nova realidade

para empresas. Uma grande parte das

nicação de grupo. Ela precisa ser clara

coordenador técnico da Olicenter

As soluções de segurança para acesso externo incluem VPN, gateways, anti-

organizações encontrou no trabalho

vírus, equipamentos portáteis, soluções

empresa se caracteriza pela prontidão e

as atividades sem descumprir as reco-

sultou em uma alta demanda de cha-

de videoconferência, webcam, caixas de

pela solução eicaz de qualquer problema.

mendações de isolamento.

remoto uma forma de prosseguir com mados de atendimentos a usuários que,

som, suportes ergonômicos, headpho-

“Para trabalharmos em home ofice, a

Para o Coordenador de Assistência

com a distância, acabam precisando de

nes, Access Point de alta performance e

empresa deixou notebooks preparados

Técnica da Olicenter, Daian Feldens

ainda mais suporte. “Atenta a essa de-

controle de ponto web

com os programas especíicos de ges-

Siqueira, a adoção emergencial do

manda, a Olicenter montou estratégias

Satisfação

tão que usamos e estabeleceram o link

home office por diversas deve pro-

de atendimento remoto, possibilitando

Gerente da Associação Comercial e Indus-

do setor inanceiro. Assim, nossa equipe

vocar uma mudança nas culturas or-

que nossos clientes não fiquem desas-

trial de Lajeado (Acil), Antonio Juarez da Silva

teve as condições ideais para continuar

ganizacionais. Lembra que boa parte

sistidos nesse momento.”

airma que o serviço prestado pela Olicenter

trabalhando de casa, em todas as áreas.”

das empresas e funcionários tiveram

Para o bom funcionamento do traba-

tem sido fundamental para o bom funciona-

O gerente da Acil resume a atuação da

a primeira experiência com o traba-

lho remoto, os colaborares precisam

mento home ofice da entidade durante o pe-

equipe da Olicenter como eiciente e ei-

lho remoto e algumas dificuldades na

ter acesso aos sistemas e documentos

ríodo em que sua equipe está toda em casa.

caz. “Eles estão sempre prontos, detém

nova rotina.

que estão armazenados nos servidores

“Como não temos área de TI interna, todo

todo o know-how de que precisamos e

Segundo ele, a necessidade de mi-

das empresas. “Não é uma tarefa sim-

nosso suporte de tecnologia é prestado pela

obtêm a solução completa de qualquer

grar velozmente para este modelo re-

ples, mas a tecnologia está aí para con-

Olicenter”, destaca. Segundo ele, a atuação da

demanda, em todas as chamadas.

Produzido por

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ENTREVISTA

RÔMULO VIER

“As crises sempre foram ULTRAPASSADAS COM AMOR AO NEGÓCIO” Rômulo Vier é diretor das Lojas Prata, empresa criada por seu avô

A

história de Rômulo Xavier Vier com o empreendedorismo e a moda remonta à infância. Aos três anos ele começou a frequentar a fábrica de confecções e as lojas da família. Aos nove, ajudava nas vendas em feiras e começava a ganhar as primeiras comissões.

Em 2004, assumiu a administração da empresa fundada em 1945 por seu avô, Francisco Xavier Vier. Na época, a empresa contava com apenas duas funcionárias. De lá para cá a marca cresceu e se tornou uma rede com 19 lojas em todo o Rio Grande do Sul.

Qual é a origem das Lojas Prata?

Rômulo Xavier Vier - A Prata nasceu em 1945 por iniciativa do meu avô, Francisco Xavier Vier. Meu pai, Gilberto Vier, deu sequência a tudo isso. Meu avô perdendo a mãe no parto e o pai aos dois anos de idade. Nele está o embrião da empresa, que tem como maior qualidade a resistência e a resiliência. Meu avô foi criado por tios e pela rua.

Aprendeu a arte da costura com uma tia e se especializou como alfaiate. Seu ponto de vendas era dentro de um ônibus. Ele vinha de Montenegro para Estrela, onde passava por todo interior em um burrinho. Existem pessoas que ainda vivem no interior e tem relatos sobre essa história. Com o passar do tempo, Estrela virou sede da Prata. Meu avô criou o nome e o slongan “A marca é Prata, mas o cliente é ouro.”

Quais as suas lembranças mais remotas em relação à empresa?

Vier – A lembrança mais antiga é de quando eu tinha três anos. Do meu avô, lembro dele já de cama, com uma bolinha de exercícios em mãos. Meu pai conversava com ele, eu apenas olhava. Cresci dentro de uma fábrica de costura, ao lado de costureiras e de tecidos. A fábrica sempre estava linkada com a moda e com a paixão pelos clientes. Lembro de uma vez em que perguntei para o meu pai sobre porque ele estava estonando as camisas em uma lavanderia e aplicando o estilo.

Fui aprendendo tudo com ele.

Como essa experiência de vivenciar o negócio ainda infância colaborou com a tua trajetória enquanto empreendedor?

Vier - Facilita muito. Aprendi com meu pai toda a organização e o

Rômulo é neto de Francisco Xavier Vier, criador da marca Prata, e o único dos 70 primos a herdar o nome do meio do avô

carinho que ele sempre teve com as pessoas. Em 75 anos de Prata tivemos duas causas trabalhistas apenas, o que mostra que estamos juntos com nossos funcionários. Tive muitas experiências bacanas. Em 1992, quando tinha 9 anos, participava de feiras pelo Brasil. Lembro que vendia doces feitos pela minha mãe no estande que izemos na cidade de Camburiú. No inal de cada dia, eu comprava 10, 12 dólares.

Passamos três meses lá e voltei das férias com mil dólares. Meu Pai me incentivava muito. Ele pagava minha comissão na hora de venda para eu sentir o sabor do trabalho. Depois, aprendi sobre o controle de qualidade junto com as costureiras, sobre como buscar a costura perfeita. Aprendi a sempre buscar o máximo, nunca estar satisfeito e sempre propor desaios para todos.

Quando a Prata começou a crescer e de que forma a empresa se tornou uma rede com 15 lojas?

Vier - Não tem como fazer isso sem trabalhar 24 horas, 366 dias por ano. A mente não para nunca. De madrugada, acordo para escrever ideias. Abri mão de todo conforto que pude nos últimos 15 anos. Morei por oito anos em um apartamento comprado pelo Minha Casa Minha Vida, com orgulho. Quando nasceu minha filha, achei que era hora de melhorar a condição.

Em 2004, no primeiro semestre, eu ainda tentava jogar futebol.

Parei e fui ajudar a família para tentar fazer o que eu sempre gostei desde a infância: me relacionar e me envolver com pessoas. Fazer amigos e, se possível, negócios. Quando cheguei na empresa, em 2004, estávamos em um período crítico.

Kombi usada para divulgar a Prata

Fachada da Prata em 2004, quando a

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Sexta-feira e Fim de semana, 10, 11 e, 12 de abril de 2020 Quais eram as diiculdades e como elas foram superadas?

Vier – Eram diiculdades inanceiras, estoques baixos e caixas negativos. Mas tínhamos algo muito especial: as pessoas tinham carinho por nossa marca e queriam comprar de nós. Na época, era eu e mais duas funcionárias. Fizemos uma leitura de dentro para fora e vendemos muito bem até 2009, quando tivemos que repensar toda a empresa. Percebemos que o nicho de mercado que atuávamos estava acabando.

Começava ali uma nova etapa onde tivemos que nos inspirar novamente nos clientes. Nascia ali nosso novo slogan: “Sua Vida nos Inspira”.

Voltamos a empresa ao maior publico consumidor de confecção calçados e acessório, o mercado de moda para jovens e adulto. Começamos o mix de produtos e acrescentando muito estoque. Abrimos as condições de pagamentos.

Como foi a sua preparação para assumir a administração da empresa?

Vier – Fui preparado desde os três anos de idade, mesmo sem saberem que estavam me preparando. O maior dos preparos foi a batalha da vida. Em 2002, eu voltava de carona de porto alegre para não gastar em ônibus, por exemplo. Sempre enfrentei os problemas de frente. Meus pais sempre leram muito e eu sempre preferi a leitura em casa, autodidata do que em escolas. Fui por conta e descartando o que não queria aprender.

De que forma a Prata atua para manter a padronização em todas as unidades?

durante reposicinamento da marca

a empresa tinha 4 funcionários

Vier – Amarramos os principais processos em ordem prioritária. Formar uma cultura em que todos hajam muito próximos exige muita dedicação. Nada que vemos pode passar e temos que enfrentar as conversas difíceis. Temos uma equipe que coordena toda a compra já pensada para a exposição: por metros quadrados, estilo de vida, membros e grades de acordo com cada variável. Cada entrada coordenada de mini grupinhos das mercadorias são implementadas pelo grupo e a logística tem que garantir do fornecedor a entrega na data e no local determinado.

Nossa equipe é alimentada por uma plataforma de treinamento baseada em games. Com essa plataforma, nossos funcionários se qualiicam e exercitam as habilidades. Temos salas de treinamentos online com as quais conectamos conectamos todas nossas lojas diariamente e nos fortalecemos.

Acredito que o e-commerce não vai substituir o varejo físico. Da mesma forma que o restaurante não vai deixar de existir por causa da teleentrega."

Rômulo Xavier Vier

Como é feita a escolha dos trabalhadores e quais as características valorizadas pela empresa?

Vier - Iniciamos um processo de seleção quando ainda não precisamos desse proissional. É dever diário todos os lideres investirem 20 minutos do seu dia para que busquem proissionais para possíveis substituição. As entrevistas tem varias fases. Presencial, por aplicativo, por vídeo e na última fase é uma entrevista comigo. Ninguém entra na família Prata sem passar pela entrevista. Só admitimos os melhores e os que acreditamos que irão incorporar nossa cultura. As palavras chaves quanto ao comportamento de vida do entrevistado são honestidade, comprometimento, resiliência, protagonismo em suas vidas, pessoas que gostam de pessoas.

Como manter o negócio saudável em um setor altamente concorrido e com a enxurrada de produtos vindos da china?

Vier – Estamos apostando em ser autênticos e verdadeiros como marca. Melhoramos a cada dias as nossas coleções e nossas parcerias, sem abrir mão da competitividade de preços. Fabricamos em parcerias com a indústria Nacional mais de 30% das nossas vendas. A ideia é aumentar esse número rumo a autenticidade, na medida que temos mais lojas para poder diluir custos da cadeia e chegar ao ponto de verticalizar todo o negócio. Temos a expertise da indústria porque viemos da indústria.

Nesses 75 anos de história, a Prata passou por diversas crises na economia brasileira. Hoje enfrentamos mais uma crise, provocada pela pandemia de coronavírus. Como superar esses momentos?

Vier – As crises sempre foram ultrapassadas com amor ao negócio.

Amor à Prata, que sempre foi o meio de sustento da família. Amor em poder ver os amigos vestindo o que comercializamos. Você não derruba um amor de verdade com facilidade. É sobre quem apanha mais e levanta que estamos falando, e não sobre quem sabe bater mais. O pior cenário possível para um varejista é a delação e o desemprego. Seu estoque vai valer menos, e a inadimplência aumentara profundamente. Por isso é preciso se antecipar.

Como a empresa enxerga o avanço da tecnologia e as consequências para o varejo?

Vier – A inovação sempre fez parte de nossa empresa. Desde quando o meu avô não pagava aluguel dentro do ônibus para vender suas alfaia-

Propaganda de 1985 com Rômulo Vier ainda bebê tarias até este momento em que treinamos online toda nossa equipe.

Estamos assumindo mais riscos e mais projetos, mas com cautela. Estaremos operando de outras formas nos próximos anos. Tanto no mercado que já estamos como ampliando o segmento de atuação. Acredito que o e-commerce não vai substituir o varejo físico. Da mesma forma que o restaurante não vai deixar de existir por causa da tele- entrega. O sabor da experiência de ir numa loja legal, que tem conteúdo e originalidade e de fazer uma boa compra, não vai desaparecer. Os dois viverão juntos.

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GESTÃO DE MARCA

Ações para minimizar danos da pandemia Publicado pela Delloite, pesquisa mostra setores que devem avançar após a crise

A

crise provocada pelo coronavírus exige resiliência por parte dos empresários. Empresa de auditoria e consultoria empresarial, a Deloitte divulgou plano de ação com dicas de gestão para a continuidade dos negócios em meio à crise.

A pesquisa também aponta os segmentos que devem crescer após a retomada das atividades. Entre eles estão o ensino a distância, o entretenimento on-line, as ferramentas para o trabalho remoto, nutrição e saúde, telemedicina, planos de saúde e seguros de vida.

A recuperação de setores como turismo, bares e restaurantes, academias, eventos e hotéis, fortemente afetados pela crise, será mais lenta.

Independente do setor, um trabalho de gestão de marca bem elaborado pode minimizar os impactos e preparar a empresa para o período pós-crise.

Professora dos cursos de De-

sign e Publicidade e Propaganda da Univates, Elizete Kreutz, a pesquisa da Deloitte ajuda a possível fazer um planejamento estratégico para a marca, com objetivos mercadológicos e comunicacionais.

Segundo ela, as empresas sempre trabalham para que suas marcas conquistem a coniança de seus públicos. No momento de crise, relata uma polarização entre marcas cujo o lucro estava acima de tudo e outras que imediatamente buscaram soluções para ajudar as pessoas afetadas.

Com boa parte das pessoas em casa, o público não apenas observou os movimentos das marcas, como também se manifestou de diversas maneiras, sobretudo nas redes sociais.

“No pós-crise, essas manifestações

servirão para que as pessoas pensem em suas escolhas de consumo, com base na coniança, identiicação e oo que elas sentem pelas marcasa”, airma. Elizete acredita que uma boa estratégia de marca ajuda as empresas a manter as conquistas simbólicas alcançadas ao longo dos anos.

O público não apenas observou os movimentos das marcas, como também se manifestou, sobretudo nas redes sociais.

Elizete Kreutz

Recomendações para a crise e o pós-crise Impactos Financeiros Priorize a gestão e manutenção do seu capital de giro e a preservação da liquidez. Reveja seu luxo de caixa projetado para os próximos 100 dias e tome ações corretivas o mais breve possível. Foque no controle de custos e despesas operacionais. Reveja seus investimentos programados.

Suprimentos

Identiique as rupturas já existentes na cadeia de suprimentos e potenciais riscos na operação, desenvolvendo um plano de contingência. Identiique os fornecedores mais vulneráveis e que podem gerar maior impacto na sua linha de produção, avaliando a possibilidade de realizar aportes inanceiros e/ou adiantamentos.

Clientes Desenvolva uma estratégia de comunicação clara e consistente, considerando os clientes e também os funcionários que interagem diretamente com eles.

Reforce a lealdade, protegendo e recompensando os clientes e também oferecendo apoio comercial e condições especiais, dentro das possibilidades.

Receitas Considere a oportunidade ou necessidade de diversiicar a atividade-im e eventualmente o próprio modelo de negócio, lançando mão de novas alternativas para a obtenção de receita. A capacidade de liderança e resiliência fará a diferença para conduzir os negócios durante esse período

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Apresentado por

Medical San contribui no combate ao coronavírus Empresa adota home ofice e doa equipamentos para hospitais da região

F

abricante de equipamentos de saúde e estética com sede em Estrela, a Medical San se une aos

esforços regionais para conter a pandemia de coronavírus. Além de adotar todos os cuidados necessários com a equipe de profissionais, a empresa também fez a doação de equipamentos para hospitais da região e 100 cestas básicas, 50 para o prefeitura de Lajeado e 50 para a Escola Moinhos, de Estrela.

Os hospitais de Estrela, de Marques de Souza e o de Arroio do Meio receberam cinco termômetros infravermelhos cada.

Os hospitais de Estrela, de Marques de Souza e o de Arroio do

nos pacientes. O Hospital Estrela ainda

Meio receberam cinco termôme-

recebeu da empresa um kit com luvas.

Pensando nos clientes, a Medical San também criou a campanha Start90, que

estética no Brasil e incentivar novos investimentos no segmento.

tros infravermelhos cada. Os equi-

A Medical San ainda se colocou à

dá 90 dias de prazo para pagamento da

“Tempos de crise são pontes

pamentos são considerados os

disposição para ceder peças e compo-

primeira parcela na compra de equipa-

para conquistas extraordinárias”,

mais adequados para aferir a tem-

nentes eletrônicos que possam ser uti-

mentos da empresa. A medida inclui

afirma o CEO da empresa, Mauro

peratura de pessoas suspeitas de

lizadas na manutenção de respiradores

ainda financiamento facilitado com ta-

Santos Filho. A campanha Start90

Covid-19 porque podem ser utili-

e demais equipamentos utilizados no

xas de juros reduzidas. A intenção con-

inclui todas as tecnologias fabrica-

zados sem a necessidade de tocar

combate à doença.

tribuir para o fortalecimento do setor da

das pela Medical San.

Nova publicação internacional A Medical San teve mais um ar-

trimestre deste ano e comprova uma

ternacional. Além dos dois estudos in-

tigo cientíico aceito em Revista

constatação percebida na prática por

ternacionais, os produtos da empresa

Internacional no mês de março. A

diversos esteticistas: os efeitos da te-

também estão em diversas pesquisas

Revista Cientíica Americana JAAD

rapia combinada da nova geração.

nacionais.

(Jornal Of The American Academy

Esse é o segundo artigo com base

A Medical San se destaca no cená-

Of Dermatology) publicou texto so-

em equipamentos da Medical San

rio nacional por estar preocupada com

bre efeitos da ultrafrequência em

publicado em revistas internacionais.

a comprovação científica daquilo que

adiposidade abdominal.

Em fevereiro, estudo conduzido pela

dispõe ao mercado, fazendo parceria

Dr. Patricia Froes sobre o equipamen-

com os maiores doutores na área da

to Criodermis foi publicado na princi-

Estética e Cosmetologia.

O estudo comprova a eficácia

do

equipamento

Narniah

e foi conduzido pela pesquisadora

Dra.

Patrícia

pal revista de estética do mundo.

Quer conhecer mais sobre as tecnolo-

Froes.

Na ocasião, foi a primeira vez que

gias da Medical San? Você pode aces-

Com o título Effects of Ultrafre-

uma tecnologia desenvolvida por uma

sar o site www.medicalsan.com.br para

quency on Abdominal Adiposity

indústria brasileira do segmento teve

conhecer os equipamentos produzidos

deve ser publicado no último

artigo publicado em uma revista in-

e encontrar distribuidores da marca.

Comprando equipamentos da Medical San, o cliente tem direito a um curso on-line de treinamento pela plataforma EAD da empresa

Produzido por

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