Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2016
1360 JULIANO BEPPLER DA SILVA / GIRO DO VALE
Carnaval de Bom Retiro do Sul terá o desfile de cinco blocos e de duas escolas de samba
Criatividade garante festejos de Carnaval Em Teutônia, blocos se organizam. Em Imigrante, comerciantes fazem festa na rua Imigrante
E
mbora a colonização seja alemã e italiana, a comunidade de Daltro Filho se rendeu ao Carnaval. Faz quatro anos que organiza comemoração com jeito único de festejar. O casal Sirlaine, 46, e Celso Horst, 48, decidiu fechar a rua em frente ao bar da família e convidou amigos. A primeira edição do Carnacelo teve um resultado positivo e a próxima ocorre neste sábado, 6, na av. Ipiranga.
O evento surgiu para aumentar as vendas no comércio e proporcionar atividade inédita na cidade. Garçons circulam pela rua ofertando o cardápio. Comida e bebida complementam a festa, mas o atrativo principal é a diversão entre amigos. Conforme Celso, antes as festas de Carnaval ocorriam no ginásio da sociedade. Agora, procuram reunir amigos e a expectativa para este ano é receber mais visitantes. “No ano passado chuviscou e foi um sucesso. Este ano será melhor.”
Bloco faz a festa Em Teutônia, os jovens se reúnem em blocos. O Kaxa Baxa é o mais antigo em atividade. O grupo surgiu da amizade de ex-colegas de escola faz nove anos. Confeccionaram camisetas e promoviam encontros chamados de concentrações. O projeto iniciou com dez pessoas e se expandiu. Conforme um dos organizadores, Diego Camargo Hobus, 28, teve um ano em que foram vendidas 600 camisetas e foram dois ônibus cheios para o Carnaval em Santa
Clara do Sul. Neste ano, a expectativa é vender 250 camisetas.
Carnaval com temática social Em Bom Retiro do Sul, a Secretaria de Cultura realiza desfile com cinco blocos carnavalescos e as escolas Malandros do Samba, de Venâncio Aires, e Inhandava. A cidade é a única do Vale que realiza o tradicional desfile pela passarela. O tema-enredo do grupo da cidade é
Do Anonimato ao Estrelato – A saga de cães e gatos. O objetivo é alertar a comunidade sobre o abandono de animais. Neste ano, o evento foi ameaçado pela falta de recursos. A administração evitou repassar investimento para a atividade com receio de apontamentos pelo Tribunal de Contas. A alternativa para realizar o Carnaval surgiu da iniciativa privada. A empresa Couros Bom Retiro e Abastecedora AR aplicaram R$ 20 mil na tradição local.