AH - Conexão| 07 de outubro de 2016

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Sexta-feira, 7 de outubro de 2016

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ANDERSON LOPES

Turmas são reduzidas e têm trabalho voltado para condições especiais de atendimento

Jantar celebra os 45 anos da Apae Lajeado Evento em comemoração à data deve reunir 600 pessoas neste sábado no CTC Lajeado

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Apae comemora 45 anos de fundação no dia 21. Para celebrar, realiza jantar neste sábado, 8, às 20h, no Salão Social do Clube Tiro e Caça. Referência estadual, a Apae atua na área de prevenção, habilitação e reabilitação. Tem por objetivo o atendimento especializado de pessoas com deficiência intelectual, múltipla, física e transtorno invasivo do desenvolvimento (autismo). O diretor social da entidade, Alexandre Gravina Martins, acredita que essa é uma oportunidade para a sociedade co-

nhecer o trabalho que a instituição tem realizado durante todos estes anos. “Nossa Apae é um exemplo em todo o estado e precisamos comemorar. Somos orgulhosos do que fazemos e mais ainda de mostrar o nosso trabalho.” O objetivo é que toda a comunidade participe. Haverá música ao vivo, som eletrônico e apresentação artística dos alunos. Alguns convites ainda estão à venda na própria entidade. Custam R$ 70 por pessoa. Crianças até 3 anos não pagam. De 4 a 8 anos, pagam R$ 40. A partir dos 9 anos, o valor é integral. Alunos e usuários da Apae estão isentos. Todo o valor arre-

cadado será revertido à construção da cobertura da quadra de esportiva.

Sequência de atividades Desde o mês de janeiro, a Apae realiza atividades alusivas ao aniversário. Na sexta-feira passada, ocorreu uma reunião para relembrar fatos históricos. As professoras Cristiane Labres e Francine Becker apresentaram um livro feito por elas e pelos alunos. Também haverá o lançamento de um jornal trimestral sobre a Apae. Será voltado aos alunos, pais e professores. Nesta primeira edição, 1,5 mil exem-

plares serão distribuídos. As 12 páginas mostram um pouco da rotina de cada turma e de cada profissional que atua na instituição.

Olhar pedagógico diferenciado A coordenadora pedagógica Tamara Dresch afirma que a Apae não segue uma linha pedagógica específica, mas uma vertente inclusiva. Alguns critérios de divisas são adotados quando se trata de alunos com autismo, por exemplo. O programa segue uma rotina, com uma organização diferenciada, de forma que leve as

atividades de forma mais cadenciada ao alunos autistas. O recreio, entretanto, é o momento de integração com todos que frequentam o local. Crianças e adolescentes trocam experiências como em qualquer escola. Para a coordenadora, é neste momento que se possibilita um maior aprendizado. “Como em qualquer ambiente escolar, os conflitos ocorrem. Então as professoras interveem de forma pedagógica. É a hora de aprender o convívio social” As turmas somam no máximo sete alunos. A redução se deve à maior facilidade de controle e atenção às atividades escolares.


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