AH - Conexão| 17 e 18 de dezembro de 2016

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TACIANA COLOMBO

Destaques do Ano

Espetáculo ClownPerativa vence Portal Cultura Fim de semana, 17 e 18 de dezembro de 2016

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Orquestra Jovem do Sesi recepcionou os fiéis. Após a apresentação, iniciou a caminhada

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Participantes enaltecem importância de propagar a solidariedade, tolerância e a paz

Espírito do Natal restaura tradição cristã Velas iluminam passagem de centenas de famílias durante caminhada até a Igreja Matriz ANDERSON LOPES

Arroio do Meio

tonia. Os votos eram para que o próximo ano venha repleto de paz. A primeira, mais velha, estava concentrada em não deixar a vela apagar-se com o vento. “Gosto de levar o fogo. É difícil, mas eu consigo.”

D

urante o caminho, percorrido por centenas de pessoas na noite dessa quinta-fera, as ruas do centro ficaram iluminadas com a tradicional procissão. Munidas de velas, devidamente protegidas do vento, famílias partilharam o fogo a cada luz que se apagasse. Na 8ª edição, a Caminhada Natalina se tornou tradicional. Neste ano, um show com a Orquestra Jovem do Sesi empolgou o público dentro da Igreja Matriz. A cada nova música executada, paradas para liturgia acerca do Natal. Talentos individuais se destacaram na apresentação, com jovens que tocaram solos em violino, flauta e canto lírico. Ao fim da apresentação, o público saiu para rua e acendeu velas para a procissão. Enquanto cantavam, alguns paravam em meio à multidão. Era

Sobre o ano que passou

Símbolos de luz, as velas iluminaram as ruas do centro enquanto participantes cantavam músicas de louvor

para ajudar o próximo a reacender a vela que porventura tivesse se apagado. O ato era repleto de significados. Para a advogada Caroline Magag-

nin Caser, que acompanhou o evento com a família, esse é objetivo de datas comemorativas como o Natal. “A data não é só para dar presentes. É para estar presente. Por isso, as

festas que juntam as famílias à reflexão são superimportantes.” Caroline participa pela terceira vez da caminhada. Vestiu branco nas duas filhas: Maria Clara e An-

O momento de reflexão maior foi quando as pessoas pararam em frente ao Hospital São José e entoaram canções. Pacientes e funcionários receberam os participantes com velas e do alto das janelas correspondiam à gratidão. O pedreiro Gerson Werner não conseguiu participar com a família no evento de 2015. Por isso, neste ano, a expectativa estava ainda maior. “O significado de levar a vela é para mim um momento de pesar sobre as coisas que fizemos ou que deixamos de fazer durante o ano.”


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