A Hora – 28/08/2025

ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR

Quinta-feira, 28 agosto 2025 | Ano 23 - Nº 3918 |

Em visita ao Vale, o secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi, anuncia que os projetos de Lajeado e Estrela estão entre os escolhidos. A partir de agora, será feita uma análise técnica para confirmar o modelo de contratação. Juntos, Complexo da Polar e Parque do Imigrante custariam cerca de R$ 60 milhões.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) autorizou o início imediato da construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Vale do Leite, no rio Forqueta. O ato ocorreu ontem, em Pouso

Todos querem saber Ponte A ou B. Qual o Estado vai escolher? Por

Novo.

março de 2027.

com sede em Lajeado distribuiu recursos para projetos sociais nas cidades de atuação no Vale e

Oportunidades para a região

Aconfirmação do governo do Estado de incluir projetos de Estrela e Lajeado no Fundo de Reconstrução (Funrigs) significa uma oportunidade e o reconhecimento da qualidade das propostas da região.

Os projetos do Complexo da Polar e do Parque do Imigrante totalizam cerca de R$ 70 milhões em investimento. Ainda não se sabe o total do aporte estadual, talvez seja necessária alguma divisão de custos com as administrações locais, ainda assim, trata-se de recursos públicos para além de prédios. Representam o planejamento com intuito de fortalecer a infraestrutura local, a capacidade de resposta a desastres e a resiliência econômica.

“Representam o planejamento com intuito de fortalecer a infraestrutura local, a capacidade de resposta a desastres e a resiliência econômica”

Em Lajeado, as melhorias no Parque do Imigrante abarca infraestrutura em momentos de crise, com a qualificação da Defesa Civil. O projeto será um marco, pois prevê formas de receber de maneira adequada as pessoas vítimas de episódios climáticos extremos, organizar a atuação durante crises e servir como base de comando.

Junto com isso, terá função estratégica para momentos de normalidade, com um ginásio multiuso, capaz de abrigar eventos de toda a região e do estado, o que demonstra uma visão de longo prazo para a infraestrutura pública.

Em Estrela, o Complexo da Polar é um símbolo histórico e cultural. Para ser melhor aproveitado, o projeto é torná-lo em área multiuso, com espaços para empresas, atividades culturais e turísticas.

Uma iniciativa que atende a uma demanda antiga da comunidade e tem o objetivo de recuperar um patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, abrigar negócios que foram vítimas das enchentes.

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Os

e

necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica

“Quero construir uma comunidade de leitores que se apoiem”

FernandoHalmenschlagerFilter. 23,énaturaldeEncantadoehoje resideemLajeado.Estudante de engenhariadesoftware pelaUnivates,Filteratuacomo desenvolvedor na Q2F, sendo um dosresponsáveispelosistema interno da Quiero Café. Atualmente eletrabalhanacriaçãodeum aplicativoparaincentivareauxiliar naconstruçãodohábitodaleitura

Matheus Giovanella Laste mateuslaste@grupoahora.net.br

O que motivou a ideia do aplicativo?

Nos últimos anos, percebi a queda no número de leitores no país e a dificuldade em incentivar esse hábito. Grande parte disso vem do aumento no uso de celulares e redes sociais de consumo rápido, que acabam gerando ansiedade, falta de foco e desinteresse pela leitura. Apesar dos esforços das escolas, muitos (inclusive eu) não gostam da obrigatoriedade de ler livros que não despertam interesse próprio do aluno, o que acaba afastando os jovens dessa prática tão importante para o desenvolvimento. Além disso, sempre que incentivava alguém a ler, ouvia que faltava tempo, não conseguia se concentrar, ler muitas páginas ou que não sabia por onde começar. Na minha visão, isso são apenas equívocos sobre a formação de hábito da leitura. Por isso, decidi desenvolver um aplicativo que ajudasse as pessoas a criarem esse hábito no próprio ritmo. Aproveitei também algumas disciplinas da faculdade para estruturar melhor a ideia, que hoje se tornou meu projeto de TCC em andamento.

Como funciona?

O aplicativo está sendo desenvolvido para se tornar uma rede social voltada ao público literário, com foco em interação e engajamento de leitores em todo o país. O usuário poderá organizar

suas leituras em uma estante virtual, definir o status de cada livro (não iniciado, em andamento, concluído, entre outros) e registrar o formato da leitura (impresso, digital ou em áudio). Um dos diferenciais será a gamificação: usuários poderão estabelecer metas tangíveis e conquistar recompensas, facilitando a criação e manutenção do hábito de ler. É importante destacar que não será possível ler livros dentro do aplicativo, já que a leitura em celulares costuma gerar distrações e não proporciona uma boa experiência devido ao excesso de exposição à tela.

É voltado para qualquer leitor?

O objetivo é alcançar pessoas que já leem ou desejam começar, independentemente de idade, profissão ou escolaridade. A ideia é que qualquer um possa usar o aplicativo para organizar suas leituras e encontrar livros de interesse. No entanto, por se tratar de uma rede social, o acesso não será permitido a menores de 13 anos.

Quais são os desafios técnicos?

Um dos principais é o acesso a informações completas sobre edições e livros. Hoje, utilizo um acervo digital público, mas muitas edições estão incompletas e precisam ser atualizadas para que o usuário encontre no aplicativo o exato livro que ele possui em mãos. Outro ponto é manter o engajamento dos usuários, já que o aplicativo só cumpre seu propósito se houver interesse e participação ativa. E, no futuro, haverá o desafio de viabilizar o financiamento do projeto. Pretendo buscar parcerias com editoras e pessoas interessadas na iniciativa.

Que impacto espera ter com o app?

Espero que ajude a desenvolver habilidades como interpretação textual, concentração e pensamento crítico por meio da leitura. Além disso, quero construir uma comunidade de leitores que se apoiem e incentivem cada vez mais pessoas a entrar no universo literário.

artigos

colunas publicados não traduzem

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Vale do Taquari - Lajeado - RS

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Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss

Contatos

Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke

INVESTIMENTO EM ENERGIA

Certel recebe autorização para construir nova hidrelétrica no Rio Forqueta

Cooperativa trabalha para entregar a obra em março de 2027. Investimento será de R$ 84 milhões

Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

ASecretaria Estadual do Meio Ambiente e In fraestrutura (Sema) au torizou o início imediato da construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Vale do Leite, no rio Forqueta entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo.

O anúncio foi feito pela secretária Marjorie Kauffmann, durante o evento de lançamento realizado na manhã desta quarta-feira, no CTG Tropilha da Serra, em Pouso Novo. O empreendimento, da Cooperativa Certel, terá investimento de R$ 84 milhões, financiados por quatro cooperativas do Sicredi, a Ouro Branco, Integração RS/MG, Região dos Vales e Botucaraí. A usina será a terceira instalada pela Certel no rio Forqueta, entre os municípios de Pouso Novo e Coqueiro Baixo, e terá capacidade de abastecer mais de 20 mil pessoas. A projeção é que outras sete pequenas hidrelétricas sejam construídas ao longo do curso do rio.

A previsão é de que as obras estejam concluídas até março de 2027. Segundo o presidente da Certel, Erineo José Hennemann, o projeto deve gerar uma

A construção da PCH

Vale do Leite é um marco importante para a região e para a nossa cooperativa. Toda a energia já está comercializada para os próximos 20 anos, o que nos dá segurança e viabilidade econômica.”

receita bruta de cerca de R$ 350 milhões ao longo do período de concessão. “Com a autorização da Sema, temos todas as condições de iniciar imediatamente o trabalho”, destacou.

A área inundada da barragem representará 0,49 km², já a estrutura terá 29,25 metros de altura e 120 metros de comprimento. A energia produzida já tem destino certo, foi comercializada em leilão recente da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com contratos firmados para distribuidoras de São Paulo, Pernambuco e Amazonas.

A cooperativa já tinha as licenças prévia e de instalação porém faltava ainda um documento que condicionava o início das obras. Agora conseguimos emitir essa autorização.”

Projetos gaúchos de energia limpa

As usinas que garantiram venda de energia no leilão e serão construídas no RS:

Foz do Prata (Rio da Prata)

Bugres (Rio Santa Cruz)

Forquilha II (Rio Forquilha)

Lixiguana (Rios Turvo-Ituim)

Fazenda Velha VTH (Rio Turvo)

Vale do Leite (Rio Forqueta)

Saltinho (Rio Ituim)

Hidrelétricas em operação pela Certel

Salto Forqueta

Ano de Inauguração: 2002

Potência Instalada: 6,1 MW

Localização: Rio Forqueta, entre Putinga e São José do Herval

Boa Vista

Ano de Inauguração: 2005

Potência Instalada: 700 kW

Localização: Arroio Boa Vista, Linha Geraldo, Estrela

Rastro Auto

Ano de Inauguração: 2013

Potência Instalada: 7,02 MW

Localização: Rio Forqueta, entre São José do Herval e Putinga

Cazuza Ferreira

Ano de Inauguração: 2016

Potência Instalada: 9,1 MW

Localização: Rio Lageado Grande, São

Francisco de Paula

Observação: Projeto em sociedade com Coprel e Geopar

Projetos em andamento

PCH Vale do Leite

Situação: Em início de obras

Potência Instalada: 6,4

megawatts

Localização: Rio Forqueta, entre

Pouso Novo e Coqueiro Baixo

Investimento: R$ 84 milhões

Previsão: Entre o fim de 2026 e início de 2027

Hidrelétrica Bom Retiro

Localização: Barragem Eclusa, no Rio Taquari, entre os municípios de Cruzeiro do Sul e Bom Retiro do Sul

Capacidade Instalada: 35,18 MW

Investimento previsto:

R$ 250 milhões

Expectativa de atendimento: cerca de 100 mil consumidores

Obra autorizada

Após a conclusão da construção, o empreendedor ainda deverá solicitar a Licença de Operação. Conforme a secretária Marjorie Kauffmann, a Sema acompanha o projeto desde o lançamento, que ocorreu em 2020. “A cooperativa já tinha as licenças prévia e de instalação porém faltava ainda um documento que condicionava o início das obras. Agora conseguimos emitir essa autorização”.

Conforme o cronograma, a obra deve seguir por 18 meses. “Temos um olhar atento para essas construções, é uma fonte de energia renovável que beneficia milhares de pessoas”.

Nova PCH Vale do Leite será construída no Rio Forqueta entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo

Hidrelétrica terá capacidade de gerar energia para mais de 20 mil pessoas

DIVULGAÇÃO

“RESILIÊNCIA ECONÔMICA”

Concessão em setembro e confirmações no Funrigs

rodrigomartini@grupoahora.net.br

RODRIGO MARTINI

A passagem do Secretário de Reconstrução do RS pelo Vale do Taquari foi de muita fala, escuta e novos questionamentos. E também de importantes anúncios. Palestrante na reunião-almoço da Acil, em Lajeado, Pedro Capeluppi foi cauteloso ao falar dos projetos das pontes no Rio Taquari, e reforçou a presença do Estado no debate por nova travessia junto ao próprio traçado da BR-386. Já sobre os projetos de reformu-

Seminário Estadual de Defesa Civil

A prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, e o coordenador Regional de Defesa Civil, Hélio Schauren, serão palestrantes hoje no 1º Seminário Estadual de Defesa Civil, cujo tema central é “resiliência climática nos municípios”. A gestora vai falar sobre “experiências municipais em prevenção e mitigação de desastres e integração entre Defesa Civil e Assistência Social”. E Schauren participa de um debate sobre ações regionais na companhia do prefeito de Três Coroas, Fabiel Port, e do Coordenador de Defesa Civil de Três Coroas, Augusto Dreher. O evento é organizado pela Famurs e ocorre na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Porto Alegre.

lação do Parque do Imigrante, em Lajeado, e do histórico prédio da Cervejaria Polar, em Estrela, o agente do governo estadual foi bem menos cauteloso e praticamente confirmou os aportes milionários do Fundo de Reconstrução do Rio Grande do Sul (Funrigs). Não confirmou a plenitude dos aportes, é bem verdade – as duas propostas originais, juntas, podem custar cerca de R$ 65 milhões. Mas garantiu que

o governador Eduardo Leite já deu a carta branca para o Estado executar tais empreendimentos. “É investimento em resiliência econômica”, diz. Paralelo a isso, e agora na condição de secretário de Parcerias e Concessões, Capeluppi também deixou claro que o governo estadual pretende lançar a concorrência pública do bloco 2 das rodovias no mês de setembro. E a tarifa teto do quilômetro rodado será mesmo de R$ 0,19.

Embate das pontes gera ruído entre Câmara e Acil

A sessão da câmara de Lajeado foi mais acintosa nessa terça-feira. Sem citar nomes, vereadores da situação e da oposição criticaram representantes da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) que, segundo dois parlamentares, defendem a nova ponte em Cruzeiro do Sul em detrimento ao projeto da nova ponte em Lajeado. “Parabéns ao pessoal de Cruzeiro do Sul. Estão unidos pela cidade deles”, afirmou Ramatis de Oliveira (PL). “Mas estou surpreso de ver entidade lajeadense ligada a indústria e comércio apoiando ponte em outra cidade. Quem estão representan-

do? Querem que o nosso fluxo de pessoas seja desviado para o Vale do Rio Pardo”, questionou. Vavá (MDB) foi mais direto. “A Acil, na figura do presidente, apoia ponte em Cruzeiro. E não em Lajeado”. As manifestações dos vereadores não repercutiram publicamente na reunião-almoço da Acil. E vale ressaltar que a Acil também defende uma nova (e mais alta) travessia junto ao traçado da BR-386.

Confusão (e pouca conversa) nas obras da ViaSul

Não deve ser fácil reconstruir e remodelar uma estrada em constante movimento. Milhares de veículos trafegam diariamente pela BR-386 e as obras ocorrem em meio ao intenso e pesado tráfego. É difícil, eu sei. Mas todos sabiam que seria assim. Está no contrato. Está no custo do pedágio. Dito isso, a CCR ViaSul (que agora se chama Motiva) precisa garantir que o intenso e pesado tráfego transcorra de forma segura e com uma aceitável fluidez. E não foi isso que a concessionária

garantiu com a liberação do novo acesso à BR-386, no já confuso entroncamento com as ruas Bento Rosa e Ítalo Reali. Pelo contrário. A liberação do trecho antes da finalização de importantes ferramentas e sinalizações viárias gera um risco constante aos motoristas, ciclistas e pedestres. É um “cada um por si” constante e arriscado. Uma confusão que poderia ter sido evitada ou mitigada se a concessionária estivesse mais próxima e comunicativa com a comunidade.

TIRO

- O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) para a construção de uma nova ponte no Rio Taquari deve ser finalizado no início de setembro. É o que afirma o governo estadual. - O governo e a câmara de Encantado, em parceria com a Cooperativa Dália, realizam um histórico momento no dia 1º de setembro. Na sede do Legislativo, será apresentado o acervo do Museu Brasileiro da Suinocultura (Mubs), que será construído na cidade. São mais de 30 mil peças já garantidas, o que colocará o espaço como o segundo no mundo em número de conjuntos expostos.

“Aproveite enquanto você está vereador”

Único representante do Podemos na câmara de Lajeado, Antônio Oliveira aguarda julgamento em segunda instância para saber se permanecerá atuando como vereador. Ele teve o mandato cassado pela justiça local após denúncia sobre suposta irregularidade na nominata dos vereadores apresentada pelo partido no pleito municipal de 2024. O Podemos não teria respeitado a “cota de gênero”. Ou seja, ele pode pagar por um erro do par-

tido, e, por ora, segue atuando normalmente como vereador. Sobre isso, aliás, ele relatou um fato que teria ocorrido nas dependências do poder público municipal, após cobrança dele por melhorias no transporte de pacientes. “Aproveite enquanto você está vereador”, teria sido a frase de um servidor. Oliveira respondeu. “Enquanto eu ‘estiver’, representarei as pessoas que me colocaram aqui. E vocês precisam respeitar”.

LUIZ MÁRIO BERBIGIER PRESIDENTE DO SICREDI INTEGRAÇÃO RS/MG

É o associado que possibilita esses investimentos. Ele nos ajuda a crescer e, em contrapartida, devolvemos em melhorias para a comunidade”

PAULO PRETTO, DIRETOR DE PATRIMÔNIO DA SLAN

O Sicredi tem um olhar atento para a comunidade, e esse suporte é fundamental”

COOPERATIVISMO QUE TRANSFORMA

Sicredi repassa R$ 2 milhões a entidades sociais

Fundo Social contemplou 172 escolas, hospitais e organizações comunitárias no Rio Grande do Sul e de Minas Gerais

Histórias que inspiram

LAJEADO

OSicredi Integração RS/MG entregou quase R$ 2 milhões para 172 projetos sociais, sendo 135 no Rio Grande do Sul e 37 em Minas Gerais. O valor é proveniente do Fundo Social, que destina 2% do resultado anual da cooperativa, criado para apoiar iniciativas que fortalecem comunidades e melhoram a vida das pessoas. De acordo com o presidente do Sicredi Integração RS/MG, Luiz Mário Berbigier, a iniciativa representa a essência do cooperativismo. “Quando unimos responsabilidade financeira e compromisso social, cumprimos o verdadeiro papel do cooperativismo, que é inclusivo, humano e voltado para melhorar as condições de vida nas comunidades.”

A cada repasse, multiplicam-se histórias de transformação. Entre as representantes das entidades beneficiadas está Erilde Calescura, da Liga de Combate ao Câncer de Sério. Ela ressalta a importância da iniciativa para ajudar pessoas que são portadoras da doença. “Ficamos muito gratos, pois esse recurso chega em boa hora e nos dará condições financeiras de dar mais qualidade ao trabalho oferecido pela Liga e na ajuda a essas pessoas que necessitam de apoio”.

A Escola de Educação Infantil Pintando Sete, também de Sério, viu no auxílio uma forma de trazer mais alegria e oportunidades às crianças. Já a Emef Ireno Bohn, de Mato Leitão, vai usar o recurso para renovar o acervo da biblioteca. “Nossa escola foi beneficiada com R$ 20,2 mil e tivemos a oportunidade, através dessa parceria com o Sicredi de comprar exem-

DANIELA FISCHER, EMEF IRENO BOHN, DE MATO LEITÃO

Renovamos o acervo da biblioteca com livros novos para nossos alunos”

ao fortalecimento da educação e do convívio familiar, do projeto “Mãos Dadas”. “O Sicredi tem um olhar atento para a comunidade, e esse suporte é fundamental para que possamos atender melhor as mais de 700 crianças em situação de vulnerabilidade que frequentam nossos três centros”, ressalta o diretor de patrimônio da entidade, Paulo Pretto.

Cooperativismo em ação

Seleção dos projetos

O processo de seleção das entidades é realizado anualmente. Instituições podem inscrever projetos que passam por análise técnica, seguindo regulamento próprio. Os recursos contemplam desde a aquisição de materiais até melhorias de infraestrutura, ampliando a capacidade de atendimento das organizações.

Devolução à comunidade

Com 32 anos de atuação na região, o Sicredi Integração RS/MG reforça seu compromisso em unir crescimento econômico e responsabilidade social. Para Berbigier, cada repasse é também um reconhecimento ao papel do associado. “É o associado que possibilita esses investimentos”, afirma. O próximo repasse será definido a partir do resultado deste ano, garantindo a continuidade da parceria entre cooperativa e entidades sociais que transformam a comunidade.

plares, beneficiando os estudantes com livros novos.”

Outros projetos de maior porte também foram contemplados, como o da Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan), que recebeu R$ 50 mil para ações voltadas

Para Berbigier, cada repasse é também um momento de celebração. “Essa devolução é resultado da confiança dos associados. Quanto mais a cooperativa cresce, mais condições temos de ampliar o alcance social, apoiando escolas, hospitais e organizações que fazem a diferença. É uma forma de devolver à comunidade aquilo que ela mesma nos ajuda a construir”, reforça.

Sicredi Integração RS/MG entrega quase R$ 2 milhões para 172 projetos sociais

Maira Schneider

mairaschneider@grupoahora.net.br

ESTADO E REGIÃO

Secretário confirma aporte a projetos de Estrela e Lajeado

Complexo da Polar e reforma do Parque do Imigrante entram como prioridades no Fundo da Reconstrução. Anúncio ocorreu durante palestra do secretário Pedro Capeluppi em reunião da Acil

Ogoverno do Estado inclui pedidos dos municípios de Lajeado e Estrela para reformulação de áreas públicas do Parque do Imigrante e do Complexo da Polar. A afirmação é do secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi, e foi feita ontem durante reunião-almoço da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).

Juntos, os projetos chegam a quase R$ 60 milhões. Ainda não há confirmação do quanto será incluído pelo Executivo gaúcho no Fundo de Reconstrução (Funrigs). O mais provável é um sistema de convênio, o que teria alguma contrapartida por parte das administrações locais. No Parque do Imigrante, está prevista a construção de uma central de atendimento da Defesa Civil com alojamentos, salas de imprensa, salas de reuniões e

O governador

Eduardo Leite nos pediu atenção especial às reivindicações dos municípios, em especial nesta região que foi tão impactada pelas tragédias climáticas.”

espaço para monitoramento dos rios e comunicação em situações de emergência. “É uma iniciativa que fortalece a estrutura de prevenção e resposta a desastres em toda a

preparo em termos de impactos frente à ocorrência de novos episódios extremos.

região”, realça o secretário.

Para Estrela, o projeto é tornar o Complexo da Polar em uma área multiuso, com espaço para instalação de empresas, atividades culturais e turísticas. “A prefeita Carine (Schwingel) apresentou esse pedido, para termos inclusive um uso regional”, realça Capeluppi e acrescenta: “as duas propostas atendem às cidades e também à região como um todo. O governador Eduardo Leite nos pediu atenção especial às reivindicações dos municípios, em especial nesta região que foi tão impactada pelas tragédias climáticas.”

Na análise do secretário, tratase de investimentos necessários por estarem integrados a diversas áreas, tanto para resiliência econômica quanto para melhor

A partir de agora, o Estado aprofunda os estudos para o investimento. O modelo de aporte está em análise técnica para dirimir alguma dúvida ou fazer alguma adaptação. O objetivo é garantir uma atuação coordenada dentro do Funrigs. Capeluppi estima que nas próximas três semanas os detalhes técnicos serão finalizados para que os investimentos possam ser assinados.

Quando passamos por enchentes, precisamos de um local capaz de receber as famílias e as equipes de socorro. Também para organizar a atuação durante a crise e funcionar como uma base de comando. Então, é fundamental ter esse espaço melhor estruturado.”

Surpresa e entusiasmo

A confirmação do aporte aos projetos foi recebida com um misto entusiasmo e surpresa. Para a prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, o novo centro de Defesa Civil vai além de um espaço de atendimento em casos de emergência. Ele será um centro de eventos que abrigará um ginásio multiuso para toda a região. “Ficamos extremamente felizes de ter a confirmação que o projeto foi encaminhado via Funrigs. Teremos uma grande

A obra é necessária e importante por ser uma construção histórica, representativa à cultura, e torná-la em um espaço para o desenvolvimento de Estrela, pois será possível abrigar empresas e negócios que foram vítimas da enchente do ano passado.”

Secretário Capeluppi esteve em Estrela para visitar o complexo da Polar. Prefeita Carine destaca importância histórica e cultural do imóvel

Filipe Faleiro filipefaleiro@grupoahora.net.br

Os projetos da Polar e do Parque do Imigrante estão na mira do Estado para receber investimentos do Fundo da Reconstrução

Colaboração

Karine Pinheiro

Gláucia destaca a importância da área no atendimento em caso de episódios climáticos extremos. Para ela, a qualificação da Defesa Civil municipal será um marco. “Quando passamos por enchentes, precisamos de um local capaz de receber as famílias e as equipes de socorro. Também para organizar a atuação durante a crise e funcionar como uma base de comando. Então, é fundamental ter esse espaço melhor estruturado.”

reforma no parque, capaz de receber eventos de toda a região.”

Na parte voltada para resiliência,

Quanto ao Complexo da Polar, a prefeita de Estrela, Carine Schwingel, realça a expectativa da comunidade com a obra. De acordo com ela, trata-se de uma demanda antiga do município

Anúncio da inclusão dos projetos de Estrela e de Lajeado no Fundo da Reconstrução ocorreu durante a reunião-almoço da Acil

e tem como objetivo principal transformar o prédio histórico em uma nova área de fortalecimento comunitário, cultural e de negócios.

“A obra é necessária e importante por ser uma construção histórica, representativa à cultura, e torná-la em um espaço para o desenvolvimento de Estrela, pois será possível abrigar empresas e negócios que foram vítimas da enchente do ano passado”, diz Carine.

Conheça os projetos

COMPLEXO DA POLAR

Pretende transformar o espaço histórico em um polo de cultura, inovação e gastronomia. Com um investimento projetado de R$ 39 milhões, a proposta tem cinco pilares para a reestruturação dos 10 mil metros quadrados do prédio.

Polo de cultura, inovação e gastronomia: A expectativa é que o espaço abrigue pequenas empresas, ofereça áreas de lazer, celebre a história do município e se torne um local de convivência para a comunidade. O projeto inclui espaços para eventos, auditório e praça gastronômica.

Gestão hídrica inteligente e soluções baseadas na natureza: A iniciativa busca transformar a relação com o rio. O projeto prevê a implementação de parques lineares, bacias de detenção, telhados verdes e pavimentos permeáveis para gerenciar o escoamento da água, reduzir riscos e criar espaços públicos.

Hub de bioeconomia circular e inovação: Um ecossistema de negócios será criado no coração do Complexo da Polar. Ele contará com espaços de coworking, laboratórios (Fab Lab e Food Lab) e uma incubadora de negócios de impacto para promover a economia circular e a inovação aberta.

PARQUE DO IMIGRANTE

Com um investimento de quase R$ 19 milhões, o projeto de reforma do Parque do Imigrante, em Lajeado, visa transformá-lo em um centro regional de gestão de catástrofes e, ao mesmo tempo, modernizar sua infraestrutura para grandes eventos e lazer.

Resposta a desastres: O parque terá espaços de acolhimento permanentes, como banheiros, cozinhas e dormitórios com módulos familiares, para abrigar até 3,5 mil pessoas. Além disso, uma Central Técnica Avançada será criada para monitoramento, comunicação e gestão de recursos em emergências.

Suporte logístico e humanitário: O local terá capacidade para sediar o Comando Logístico de Operações da Defesa Civil, atuar como centro de gestão de aeronaves e armazenar e distribuir doações. Haverá ainda espaços para suporte psicológico e assistência médica e social às famílias afetadas.

Modernização: O projeto inclui a reestruturação da entrada principal, a qualificação dos pavilhões e auditórios com climatização e acústica aprimoradas, e a melhoria da infraestrutura de apoio com acessibilidade universal.

vinibilhar@grupoahora.net.br

VINI BILHAR

A energia do cooperativismo

Ocooperativismo voltou a mostrar sua força no Vale do Taquari. Ontem, em Pouso Novo, a Certel anunciou a construção da Pequena Central Hidrelétrica Vale do Leite, um investimento de R$ 85 milhões que se soma ao histórico de iniciativas que transformam a região.

A usina deve se consolidar como a principal empresa do município. O presidente da cooperativa, Erineo José Hennemann, destacou o simbolismo do projeto em ato realizado com lideranças locais e regionais.

A cerimônia também contou com a participação da Certaja, de Taquari, e da Sicredi, que através das 4 cooperativas que atuam na região, será responsável pelo financiamento da obra. A presença das cooperativas reforça o papel do setor como motor de desenvolvimento, unindo energia, crédito e comunidade em torno de um mesmo propósito.

Os números impressionam. Serão necessários 19 mil metros cúbicos de concreto — o equivalente a 2,7 mil caminhões — para erguer a barragem de 25 metros de altura. No horizonte da primeira concessão, a previsão de receita chega a R$ 500 milhões. Mas o impacto vai além dos

grandes números. Para o associado, a expectativa é de até 15% de redução na tarifa de energia, benefício direto que traduz na prática a essência do cooperativismo. O ponto alto do ato ocorreu com a presença da secretária estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann. Atendendo à solicitação da cooperativa, ela surpreendeu ao entregar, durante

Indicadores

Dólar: R$ 5,41 (-0,32%)

Ibovespa: 139.205,81 (1,04%)

TR: 0,18%

CDI: +14,9%

a solenidade, a licença ambiental que faltava para o início das obras. Aproveitando o momento, Neori Abel, presidente do Sicredi Ouro Branco também deu seu recado: o dinheiro já está disponível no Sicredi.

Agora, é esperar março de 2027 para o novo encontro do cooperativismo regional: a inauguração da Usina.

Voluntariado e o valor para as empresas

O Dia do Voluntariado reforça uma pauta cada vez mais presente no ambiente corporativo: o impacto das ações sociais como estratégia de gestão e cultura organizacional. Programas de voluntariado fortalecem o vínculo entre colaboradores e empresa, geram senso de pertencimento e ampliam a imagem institucional junto à comunidade.

O Vale é privilegiado pela presença de entidades e, sobretudo, de pessoas que dedicam tempo e energia a causas voluntárias. A mobilização é visível em momentos de

grande escala, como nas enchentes recentes, mas também se manifesta no dia a dia, em iniciativas muitas vezes anônimas.

Ainda que novas lideranças surjam em ritmo menor, a região mantém forte representatividade. Exemplos são a JCI, o Léo Clube e o Rotaract, organizações que simbolizam o voluntariado jovem.

Mais do que solidariedade, o voluntariado é visto como gestão inteligente de capital humano: colaboradores engajados em causas sociais tendem a ser mais motivados, produtivos e alinhados ao propósito da organização.

FRASE DO DIA

“Os benefícios do voluntariado são enormes para as entidades que recebem o apoio dos voluntários, mas a sensação de bem-estar, de felicidade, de empatia e a oportunidade de ajudar na redução das desigualdades sociais é um benefício de cada voluntário e só pode ser sentido em sua plenitude quando se coloca o voluntariado em prática.”

GABRIEL SANTOS

Vale diminui participação no rateio do ICMS

Apenas 16 dos 38 municípios apresentam variação positiva na projeção de arrecadação do ICMS em 2026. Tabaí é destaque e quatro cidades figuram entre as 50 maiores variações do RS

Estrela e Arroio do Meio terão recuo na participação.

Dados divulgados nessa terça-feira, 26, pela Receita Estadual, apontam o índice provisório (IPM) de participação de cada município gaúcho no rateio da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 2026. No Vale do Taquari, das 38 cidades, apenas 16 projetam aumento, enquanto as demais registram variação negativa. Conforme o levantamento divulgado pela Receita, destaques regionais ficam por conta de Tabaí, Vespasiano Corrêa, Doutor Ricardo e Pouso Novo. As quatro cidades figuram entre as 50 maiores variações do período na comparação com o ano anterior, com percentuais de 8,02%, 6,98%, 6,97% e 6,63%.

Por outro lado, Poço das Antas registra, pelo terceiro ano seguido, a pior variação entre os municípios do Vale, com uma queda na arrecadação projetada em –11,49%. O município sofre há pelo menos três anos com a crise no setor de proteína animal. Colinas, com –10,63%, também teve variação negativa significativa.

Entre as cidades mais populosas da região, a maior variação é a de Taquari, que vai aumentar em 5,79% sua participação no rateio, seguida por Lajeado, com 5,46%, e Encantado, com 2,19%. Teutônia,

A partir da publicação do IPM provisório, teve início o período de 30 dias para que os municípios apresentem eventuais contestações e impugnações aos dados. O prazo vai até 25 de setembro. Com isso, os recursos serão julgados e culminarão com a posterior publicação dos percentuais definitivos.

R$ 10 bilhões

Conforme determina a Constituição Federal, 25% de toda a arrecadação dos estados com o ICMS, após as devidas destinações constitucionais, pertence aos municípios. O IPM é o indicador utilizado para a distribuição destes recursos no Estado, determinando a quota-parte de cada uma das 497 cidades gaúchas. O IPM definitivo será divulgado apenas em dezembro.

A estimativa, segundo o fisco, é que sejam repassados cerca de R$ 10 bilhões às administrações municipais ao longo do próximo ano, mesmo valor projetado para 2025. Os recursos do ICMS representam, em média, 20% do total das receitas dos municípios gaúchos, o que torna a apuração do IPM essencial para o planejamento orçamentário, sobretudo nas cidades pequenas.

A apuração do IPM para os repasses das receitas previstas para o ano seguinte é feita anualmente pela Receita Estadual, por meio da Divisão de Relacionamento com Cidadãos e

Municípios, e leva em consideração uma série de critérios definidos em lei. O mais representativo é o Valor Adicionado Fiscal (VAF), que responde por 65% do índice.

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

CCR improvisa rótula com cones para organizar fluxo em acesso

Intervenções na rodovia exigem adaptações para facilitar trânsito de veículos. Motoristas relataram “confusão” após fechamento do tradicional acesso junto à Havan

LAJEADO

Aadministração municipal solicitou à CCR ViaSul medidas adicionais para melhorar a sinalização no novo acesso à BR-386, no quilômetro 349. Com o fechamento da alça de saída nas proximidades da Havan e a abertura da chamada “alça da Peugeot”, formou-se um gargalo na parte inferior do viaduto, o que tem gerado transtornos aos motoristas.

A situação é temporária até a conclusão das obras, prevista para a primeira quinzena de setembro. Ainda assim, foi feito pedido à concessionária para reforçar a sinalização no local, garantindo mais segurança e fluidez no tráfego. “A sinalização definitiva será implantada a partir do próximo mês quando da reta final das obras” destaca a concessionária, em nota.

A CCR informou que já acionou a equipe de obras para atuar

no trecho e que deve apresentar um retorno após reunião interna ocorrida ontem. Pela manhã, uma rótula improvisada com cones e a Guarda Municipal de Lajeado auxiliavam na organização do fluxo.

Mudanças significativas

As obras de ampliação da 386, no trecho urbano de Lajeado, trouxeram mudanças significativas na rotina de motoristas que utilizam a rodovia diariamente. A alteração faz parte do cronograma da para a reestruturação do viaduto da Bento Rosa e implantação de novas faixas de tráfego.

A mudança, no entanto, exigiu rápida adaptação de quem circula pela região. Logo após a liberação, motoristas relataram dificuldade para se orientar, em razão da falta de sinalização definitiva e da mudança repentina de trajeto. Me-

didas adicionais foram solicitadas à CCR para garantir segurança no local, como o reforço na sinalização. De acordo com a CCR, os serviços nessa etapa se estendam até meados de setembro, dependendo das condições climáticas. Além da nova alça, o pacote de melhorias prevê pavimentação, paisagismo, reformulação de acessos e a criação de um passeio que vai ligar diferentes pontos do perímetro urbano. Enquanto isso, a recomendação às pessoas que utilizam a BR-386 é de cautela redobrada. Quem se desloca em direção a Porto Alegre deve acessar exclusivamente a rodovia pela nova alça junto à Peugeot. Já os condutores que circulam dentro da cidade precisam respeitar os cones de orientação e as instruções da Guarda Municipal.

A sinalização definitiva será implantada a partir do próximo mês quando da reta final das obras”

CCR VIASUL EM NOTA

Obras modificaram trânsito no entorno da ponte seca da Bento Rosa

GABRIEL SANTOS

Virtude desenvolvida pelo kardecista

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Caravana Educame reúne mais de 300 estudantes em Santa Clara do Su l

Encontro ocorreu no salão da Paróquia São Francisco Xavier e reuniu as Emefs Gustavo Seidel, Frei Henrique de Coimbra e Sereno Afonso Heisler

Jéssica R Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br

Opersonagem “Por Que?”entrou em cena novamente nessa quarta-feira, 27, dessa vez em Santa Clara do Sul. A Caravana Educame reuniu mais de 300 estudantes no Salão da Paróquia São Francisco Xavier, das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Gustavo Seidel, Frei Henrique de Coimbra e Sereno Afonso Heisler. De forma lúdica, o encontro abordou a temática do meio ambiente, incentivando desde cedo o compromisso das crianças com a preservação da natureza.

“Trabalhar com educação é trabalhar com o futuro. E quando debatemos sobre educação ambiental, a gente fala sobre pensar e cuidar desse futuro desde o início”, destaca o secretário de educação do município, Guilherme Johann.

Para a coordenadora do Departamento de Educação, Karine

Lunardi, a presença da Caravana representou uma proposta diferenciada, mas alinhada ao trabalho de educação ambiental já desenvolvido em sala de aula. “Foi uma alegria e satisfação receber a Caravana em nosso município.

A proposta de educação ambiental é importante para que as crianças possam aprender a cuidar de onde vivemos e para que tenhamos o convívio - por muitos anos - em ambientes saudáveis e acolhedores”.

A rede municipal de ensino de Santa Clara desenvolve o projeto de Educação Ambiental, organizado pelo Departamento de Meio Ambiente e pela Secretaria de Educação, Cultura e Desporto. Nesta ação, uma bióloga do município realiza ações nas escolas municipais a fim de refletir

sobre os temas voltados à temática ambiental.

Jornalistas Mirins

Após a apresentação do “Por Que?”, os alunos do 4º ano da Emef Sereno Afonso Heisler, participaram da oficina “Repórter Ambiental Mirim”, ministrada pela jornalista do Grupo A Hora, Luciane Ferreira. O objetivo foi capacitar os alunos para produzirem pequenas notícias sobre ações ambientais e atividades de sala de aula que envolvam o tema.

As turmas que participam desta oficina são convidadas a enviarem os materiais produzidos para publicar junto a edição mensal do Caderno Educame. No mês de setembro, ela deve circular no dia 10.

CRUZADAS

Evento esportivo de Lima em 2027 O falso amigo de Otelo (Lit.)

Situação constrangedora (gíria) (?) de voo, documento consultado pelo piloto Giulia (?), atriz brasileira

Os indivíduos de "nariz empinado" "Palco" de manifestações populares Emissora de TV fundada em 1965

Intrauterino (abrev.)

Cobrir (a panela) O objeto ou produto que pode ser manipulado

(?) T, estilista e modelo mineira

Paulo (?): foi Papa no século XVI (Hist.)

Acontecimento natural funesto

Bomba de fissão nuclear (Fís.)

Pioneiro da industrialização brasileira

Dia (?), marco da Segunda Guerra

Orígenes Lessa, romancista Gracejava

Célula-(?), o início da vida (Biol.)

Clara em (?), ingrediente do suflê (?) Emissor de Luz, peça de TVs LED

Tronco linguístico africano

À vontade Serviço Social do Comércio

Entrada (abrev.)

Treinador de animais Qual é? (pop.)

Oferta de ações na Bolsa (sigla)

Leito nas "gaiolas" do rio Amazonas

(?) de Queiroz, autor de "Os Maias"

Escola de Sargentos das Armas (sigla)

HORÓSCOPO

ÁRIES: Com um pouco de diplomacia e de receptividade, você resolverá um conflito e fortalecerá sua posição no trabalho.

TOURO: Implante uma rotina mais gostosa, com cuidados corporais, de saúde e equilíbrio entre as obrigações e o prazer.

GÊMEOS: Ria das pequenas confusões do dia, porque será justamente nelas que você mostrará seu brilhantismo e inteligência.

CÂNCER: Conforto e aconchego falarão mais alto hoje. Um almoço em família, conversas íntimas ou até arrumações na casa poderão trazer paz.

LEÃO: Conversas leves, encontros inspiradores e negociações importantes marcarão o dia, que trará mais mobilidade e segurança nas escolhas.

VIRGEM: Aposte em projetos que trarão segurança material e nos relacionamentos. Cuidado nos detalhes trará mais encantamento e estabilidade no amor.

LIBRA: Comece o dia radiante, você terá energia de sobra para dar passos importantes. Autoestima e atitude serão essenciais no amor.

ESCORPIÃO: Desacelere, o silêncio poderá ser mais revelador do que qualquer palavra.

SAGITÁRIO: As amizades iluminarão seu dia que trará convites, boas notícias de longe, prazer e diversão.

CAPRICÓRNIO: Mantenha o foco na carreira, sua determinação e competência se destacarão. Aproveite para aprovar projetos.

AQUÁRIO: Estudar, planejar uma viagem ou viver algo novo renovará suas forças. No amor, diálogos francos e palavras motivadoras aproximarão o par.

PEIXES: O dia pedirá coragem para virar a página e privacidade para pensar nas mudanças que você deseja e planejar os próximos passos.

Imaginar; idealizar (pop.)

(?) Ketu, grupo de sambareggae

Atividade na Paróquia São Francisco Xavier reuniu alunos de três escolas municipais

Alunos da Emef Sereno Afonso Heisler participaram de oficina

RAFAEL SIMONIS

LUCIANE ESCHBERGER FERREIRA

“DÍVIDA ZERO”

Contribuintes têm mais duas semanas para renegociar débitos

LAJEADO

Contribuintes que possuem dívidas com o município ainda têm duas semanas para renegociar débitos pelo Dívida Zero – Programa de Renegociação da Dívida Ativa Municipal.

Conforme o programa, que encerra no próximo dia 12, os contribuintes terão opções para quitar débitos de forma parcelada ou à vista e que foram inscritos em dívida ativa até a data de 31 de janeiro de 2025. Para quem optar pelo pagamento à vista, os débitos terão redução de 80% do total das multas e dos juros para pagamentos efetuados até o dia 12. Os débitos também poderão ser pagos parceladamente em até 36 vezes, com a remissão de 60% do total das multas e dos juros para parcelamentos formalizados até a data de 12. Quando ocorrer o parcelamento da dívida, nenhuma parcela poderá ser inferior ao valor de R$ 60 e a primeira parcela terá vencimento para o primeiro dia útil após firmado o termo.

Conforme o secretário da Fazenda, André Bücker, o Dívida Zero 2025 tem como objetivo reduzir a dívida ativa do município por meio de condições especiais para que cidadãos e empresas em débito busquem regularizar sua situação com o município.

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OBITUÁRIO

LUCENA RUCKERT FIEGENBAUM, 93, faleceu ontem, 27. O velório ocorre na capela velatória evangélica de Linha São Jacó, em Teutônia. O sepultamento ocorre hoje, 28, às 9h30min, no cemitério da mesma comunidade.

ZILDA RAFAELLI PELEGRINI, 88, faleceu ontem, 27. O velório ocorre na Igreja Santo Antônio da Linha Braz Charléu, em Muçum. O sepultamento ocorre hoje, 28, às 10h30min, no cemitério da mesma comunidade.

SOLANGE PINHEIRO TEIXEIRA, 54, faleceu ontem, 27. O velório ocorre na Capela Mortuária Municipal de Dois Lajeados. O sepultamento ocorre hoje, 28, às 14h, no cemitério municipal.

CARMA ALACIA MULLER, 80, faleceu ontem, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Forqueta, em Arroio do Meio.

ARMIN SCHWARTZ, 84, faleceu ontem, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério Luterano de Picada Felipe Essig, em Travesseiro.

HILMA SERAFINI ZANATTA, 89, faleceu na terça-feira, 26. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Florestal, em Lajeado.

“DECISÃO

IRREVERSÍVEL”

DESISTÊNCIA DE MARCELO MARQUES ACENDE ALERTA SOBRE INSTABILIDADE POLÍTICA

Empresário dono da Marquespan alega que fatores políticos do Grêmio e exigência da vida empresarial contribuíram para decisão

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

Principal candidato à presidência do Grêmio para a próxima gestão, o empresário Marcelo Marques, dono da Marquespan, desistiu do pleito. Segundo ele, a decisão foi tomada por fatores políticos e também externos ao clube.

O anúncio foi feito no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha. “Não sou mais candidato. É uma decisão irreversível”, disse de forma surpreendente.

A divisão política do clube em vários movimentos, a pressão da temporada atual e as cobranças que tem recebido pesaram na tomada de decisão. Sua participação dentro da atual gestão, de Alberto Guerra, também causou incômodo. Ele ainda citou o crescimento de sua empresa, que está se expandindo para São Paulo. “A gente ama o Grêmio. Mas realmente eu não vou me adaptar à política. Eu não serei candidato. Será que tenho que ser presidente mesmo? Posso ajudar de outras formas e de maneira mais simples”, disse.

Marques avalia que a decisão de iniciar o processo eleitoral foi equivocada. “Foi uma análise errada minha de que conseguiria cuidar de tudo e, estando lá, passar por cima da questão política. Mas afeta tudo. Família, saúde, negócios.”

Marcelo Marques garantiu que continuará ajudando financeiramente, especialmente em contratações. Manterá o acordo de só receber o dinheiro que emprestar após a resolução de outras pendências financeiras e de doar a Arena, comprada por ele por R$ 145 milhões e cedida ao clube.

Mais aliviado após confirmar a desistência, o empresário acredita que ser presidente do clube iria impactar muito a sua vida profissional e familiar. “Eu vi que sendo presidente seria diferente conciliar tudo. Para não perder o meu amor pelo Grêmio e também a minha

Divisão política do clube em vários movimentos, pressão da temporada atual e cobranças que tem recebido pesaram na tomada de decisão

CALENDÁRIO

DAS ELEIÇÕES

• Eleição de 150 novos conselheiros: 27 de setembro

• Edital para eleições à presidência e Conselho de Administração: início de novembro

• Eleição à presidência entre conselheiros: segunda quinzena de novembro

• Eleição entre associados: 10 dias após pleito no Conselho Deliberativo

saúde, eu prefiro ficar de fora e ajudar como conseguir desta forma.”

COMO FICA

A ELEIÇÃO?

Restam três postulantes oficiais ao cargo máximo do clube. O advogado Gladimir Chiele, o administrador Denis Abrahão e o empresário Sérgio Canozzi seguem na disputa. O advogado Paulo Caleffi abriu mão da candidatura após Marques anunciar a compra da Arena do Grêmio. Ele ainda não se manifestou sobre o seu retorno à disputa.

A eleição gremista é dividida em três etapas. A primeira está marcada para 27 de setembro, quando nutricionista

ocorre a eleição para a renovação de 150 cadeiras do Conselho Deliberativo. O número de eleitos de cada uma das chapas será proporcional aos votos recebidos. Após a escolha dos novos conselheiros, uma mesa diretora do órgão será eleita.

Depois da renovação de parte do Conselho, os movimentos formais para a eleição presidencial terão início. A publicação de edital também é o primeiro passo, o que deve ocorrer no início de novembro.

A eleição presidencial deve ocorrer na segunda quinzena de novembro. Os candidatos com mais de 20% dos votos, dentro do universo de 343 conselheiros, avançam para a assembleia de associados. Após 10 dias da promulgação do resultado no Conselho Deliberativo, os sócios votarão pela internet ou presencial na Arena.

MARCELO

MARQUES

EX-CANDIDATO À PRESIDÊNCIA

Foi uma análise errada minha de que conseguiria cuidar de tudo e, estando lá, passar por cima da questão política. Mas afeta tudo. Família, saúde, negócios”

30 PESSOAS EM DESEQUILÍBRIO ALIMENTAR X 1 NUTRICIONISTA

Parece um número desigual, mas é justamente aí que mora a força da nutrição. Quando pensamos em saúde, muitas vezes lembramos de medicamentos, consultas médicas e tratamentos complexos. Mas a base de tudo está em algo que fazemos todos os dias: nos alimentar. A forma como escolhemos os alimentos, como organizamos nossos pratos e até a relação emocional que temos com a comida impacta diretamente na nossa energia, no nosso humor, no nosso corpo e na nossa vida.

Agora, imagine 30 pessoas em desequilíbrio alimentar. São 30 histórias diferentes: uma vive cansada, outra enfrenta o efeito sanfona, outra perdeu o prazer de comer, outra sofre em silêncio com dores, ansiedade ou baixa autoestima. Todas compartilham o mesmo desafio: não conseguem encontrar o equilíbrio alimentar.

“MUDAR A ALIMENTAÇÃO NÃO SIGNIFICA ABRIR MÃO DA VIDA SOCIAL, MAS APRENDER A ENCONTRAR EQUILÍBRIO ENTRE O QUE NUTRE E O QUE TRAZ ACONCHEGO”

E diante delas, apenas um nutricionista. Pode parecer pouco, mas é aí que a transformação começa, porque o papel da nutrição não é impor regras impossíveis, nem exigir perfeição, é mostrar que a comida pode ser fonte de saúde e prazer ao mesmo tempo. É ensinar que emagrecer pode, sim, ser leve. Que cuidar do corpo é também cuidar da mente. Que mudar a alimentação não significa abrir mão da vida social, mas aprender a encontrar equilíbrio entre o que nutre e o que traz aconchego.

A nutrição é ciência, mas também é acolhimento. É escuta, é empatia, é olhar para a pessoa por inteiro, e não apenas para o que está no prato. É por isso que, diante de 30 pessoas em desequilíbrio alimentar, um nutricionista tem a capacidade de multiplicar saúde, qualidade de vida e autoestima, porque cada orientação bem aplicada não muda só o corpo: muda a forma de viver.

E neste domingo, 31 de agosto, celebramos o Dia do Nutricionista. Mais do que uma data no calendário, é um lembrete do impacto positivo que a nutrição tem na vida das pessoas. Porque cada encontro entre paciente e nutricionista é a chance de reescrever histórias, devolver saúde, autoestima e leveza. Afinal, viver bem não é sobre perfeição, é sobre encontrar equilíbrio e prazer em cada refeição.

BRUNA MARTINI

DIVULGAÇÃO

por Raica Franz Weiss

Coral de Arroio do Meio celebrava 30 anos com festival

O Coral Municipal de Arroio do Meio (Comam) promovia o 27º Festival de Corais da cidade. O evento ocorria no Cine Teatro Real e marcava o 30º aniversá-

rio do Coral Municipal. No festival, além do coral de Arroio do Meio, se apresentaram o Coral Masculino de Bom Princípio, Coral Municipal de

Selbach e o Coral 25 de Julho de Novo Hamburgo.

Na época, a presidente do clube era Asella Heineck e o regente era Adriano Prediger. O

Hoje é

- Dia dos Bancários

- Dia da Avicultura

- Dia Nacional do Voluntariado

Comam iniciou suas atividades em agosto de 1975 no Colégio São Miguel (atual Bom Jesus) e chegou a gravar um disco com 17 músicas em 1980.

Campeonato internacional de patinação em Lajeado

A 5ª edição do Torneo Del Plata, de patinação artística, reunia atletas brasileiros e uruguaios para uma competição internacional. O evento era organizado pela Companhia de Patinação Sobre Rodas e era sediado no Parque do Imigrante, de Lajeado. As apresentações seguiram nas categorias quarteto, show e individual. Participavam atletas dos 5 aos 25 anos. Como atrações estavam Marcel Stürmer e Vivian Mendes Moreira, campeões brasileiros na classe internacional.

Santo do dia: Santo Agostinho de Hipona

Calçamento na Av. Benjamin

O governo de Lajeado continuava com as obras de calçamento das principais ruas da cidade. Há 50 anos, estava sendo feita a calçada de passeio da Avenida Benjamin Constant, no Centro de

Lajeado. A foto mostra os trabalhos um pouco antes do cruzamento da avenida com a rua João Batista de Mello. Bem ao fundo, no lado esquerdo da via, está o Colégio Madre Bárbara

Jornalista

colunafaleiro@grupoahora.net.br

Ninguém perguntou sobre a(s) ponte(s)

O“super” secretário de Estado, Pedro Capeluppi, esteve em Lajeado e Estrela. A programação começou com reunião-almoço na Acil e se estendeu em reuniões, com o término em visita ao Complexo da Polar.

Figura carismática, admirado por muitas personalidades locais, pelo perfil de diálogo, de respostas calcadas em evidências, em números e determinações legais, conhecedor das principais demandas do Vale, Capeluppi veio apresentar detalhes do Plano Rio Grande.

Por trás da palestra oficial, o comentário paralelo era: “e as duas pontes? Qual será? O que ele vai dizer?”. Durante a apresentação oficial, o ápice esperado do encontro estava nos 15 minutos finais de conversa, na hora em que se abriria as perguntas e respostas. Por mais incrível que pareça, ninguém perguntou sobre as pontes. Coube a este que vos escreve. A expressão do secretário segundos antes de gravar foi emblemática. Levantou as sobrancelhas e com naturalidade ele disse: “ué, estou aqui. Poderiam perguntar qualquer coisa, pois não tem problema nenhum.”

Vamos à resposta:

Capeluppi: “o Estado acompanha de perto essa discussão sobre as pontes. Precisamos de ligações mais resilientes, entendemos que são fundamentais. Existe uma discussão com a concessionária CCR em relação à resiliência da ponte da BR-386. Algo que está no âmbito do governo federal. Há uma convicção de que a Agência

Nacional de Transportes Terrestres está avaliando e entende como necessário ter uma ponte no local.”

“Dada a importância do tema, Estado avalia as duas pontes propostas pela região. Aguardamos a finalização do estudo de viabilidade técnica econômica e ambiental (Evtea) para que possamos discutir na sequência a alocação de recursos. Se é possível fazer essas obras no tempo necessário dentro da lei federal do Funrigs.”

Agora, vamos à interpretação: essa norma citada, se refere ao prazo do fundo. Os pagamentos dos projetos devem ser finalizados até novembro de 2027. Conforme Capeluppi, em duas semanas o Evtea estará pronto.

Dependendo da escolha, há um risco de não ficar pronta dentro do tempo. Outra questão, há um impasse estabelecido. E, digamos: vem o estudo estadual e nenhuma

Concessão: quatro interessadas

Outra informação de cocheira. Otimismo com o número de interessados em assumir a concessão do Bloco 2. O secretário não entra no mérito, não falou em perspectivas de leilão, mas, o estudo prévio aponta quatro empresas ou consórcios.

Caso se consiga uma redução de 20% na disputa, a tarifa cairia para os R$ 0,14, o número mágico sonhado por representantes da região. Esse seria o melhor dos

mundos. Agora, quando tivemos uma grande disputa em concessões rodoviárias do Estado? É ver para crer. De oficial, a espera pelo parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revela a complexidade do processo. A corte estabelece um prazo oficial até 19 de setembro. O secretário, Pedro Capeluppi, esclarece que a equipe mantém contato constante. A expectativa

é viável. Teríamos criado rusgas desnecessárias.

Contexto e alternativa

O estudo contratado pelo governo Leite analisa os pré-projetos regionais. O do grupo Front, com uma ligação entre Estrela e Lajeado (pelas ERSs 129 e 130, passando por Carneiros e São José). A outra, com traçado mais longo, ligando Cruzeiro do Sul, Lajeado e Estrela (pela ERS-130 até a Trans Santa Rita).

“São esses os pontos analisados. Não temos uma terceira opção. Mas, todo trabalho de análise pode apontar alguma correção de rota. Junto com isso, verificamos o impacto no tráfego, sondagens de solo, tudo para termos condições de determinar o preço para um processo eventual.”

FOTO: FILIPE FALEIRO/ARQUIVO

é que, após o recebimento do parecer, o edital seja publicado “logo na sequência”, desde que não sejam necessárias adaptações substanciais.

SORAIA HANNA, ARTIGO

E quando a crise bater?

Na caminhada profissional, aprendi a lidar com dores. Não as do corpo, mas aquelas que abrem um buraco no peito ao atingirem nossa imagem e tudo que protegemos como valor de vida. Não atuo como médica ou psicóloga, mas como jornalista e especialista em gestão de crises. E, nesse campo, “cuidado” também é palavra-chave.

Até há pouco tempo, a cartilha previa a criação de um comitê de crise, a definição de uma estratégia apoiada na verdade, com informações sólidas sobre o fato e o contexto. A partir daí, vinha a execução de uma narrativa segura e coerente.

No entanto, na aldeia das redes sociais — que também reúnem conteúdos relevantes e partilhas generosas de conhecimento —, a fofoca virou uma instituição, o compromisso é relativo e interpretações são guiadas mais por sentimentos do que por fatos.

O bom senso dilui-se na perda de empatia e na aversão ao perdão. Ninguém pode errar e a chance valiosa de aprimorar-se é interpretada como prática de segundas intenções.

Agora

a missão é resistir: suportar ataques, dúvidas e a avalanche de corajosos oportunistas”

Não se espera mais unanimidade. Agora a missão é resistir: suportar ataques, dúvidas e a avalanche de corajosos oportunistas. Mas alguns princípios permanecem imutáveis: fazer o que é certo, agir com transparência e não deixar de se comunicar com quem sempre esteve ao seu lado – colaboradores, clientes e fornecedores –, confiar na orientação de especialistas e seguir, de cabeça erguida, trabalhando. O que nunca se pode esquecer é que entre tudo isso existem pessoas, há humanidade, com falhas e acertos. Cada decisão repercute e impacta. Daí a enorme responsabilidade na apuração e no tratamento das informações – pelas fontes, pela imprensa ou por quem compartilha. É preciso cuidado redobrado no uso de imagens e seriedade no enfoque.

Naturalmente, a sociedade deve estar vigilante a más condutas. A denúncia, a fiscalização, o cumprimento das regras precisam e devem ser observadas. Mas, muitas vezes, a linha entre o equilíbrio e a espetacularização é tênue – o que pode gerar o risco de, ao tentar corrigir um problema específico, gerar danos irreparáveis.

Se eu pudesse compartilhar uma receita, diria: invista em reputação. Crie conexões verdadeiras com seus públicos. Em algum momento, esses embaixadores serão o seu escudo e a sua força na retomada. Não esqueça de fortalecer a sustentabilidade da gestão e alinhar a cultura organizacional. E, sobretudo, valorize a comunicação. Ela nunca foi tão essencial para equalizar pressões e atravessar catarses coletivas com a confiança para seguir em frente.

Jornalista e sócia-diretora executiva da Critério

Quinta-feira, 28 agosto 2025

Fechamento da edição: 18h

ENCANTADO

Asecretária de Desenvolvimento

Social e Habitação de Encantado, Jaqueline Taborda, destacou a importância da aprovação do projeto de lei de 17 de julho, que autoriza o município a realizar serviços de demolição e limpeza em imóveis danificados pelas enchentes. A medida busca dar respostas tanto às famílias incluídas no programa federal de habitação quanto àquelas que ficaram fora da portaria, mas ainda convivem com restos de casas destruídas e entulhos.

Segundo Jaqueline, a portaria federal garante novas moradias a famílias que perderam casas consideradas destruídas, condenadas ou localizadas em áreas de alto risco. Nessas situações, cabe ao município impedir a reocupação dos locais inseguros. “As casas foram derrubadas com base em laudos técnicos e após análise do Conselho Municipal de Habitação e do Comitê da Transparência, que envolve o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Polícia Civil, a Brigada Militar, o Legislativo e o Executivo”, explicou.

Ela acrescenta que, até aqui, a prefeitura só podia intervir nos casos cobertos pela portaria. Com a lei aprovada, a ação municipal passa a alcançar também famílias de outros bairros que enfrentam dificuldades semelhantes. “O governo municipal não pode fazer serviço em propriedade particular sem respaldo legal. Agora, com a autorização legislativa, podemos atender também quem precisa derrubar o que restou do imóvel

Eu acho uma boa ideia, porque como não vai ter mais casa aqui embaixo, uma área de lazer seria ótimo. Seria um espaço para a gente não desistir do bairro”

ou recolher os entulhos, mesmo que não esteja em área de risco mapeada”, afirmou a secretária. Nos bairros mais afetados, como o Navegantes, moradores vêm se mobilizando para dar novos usos a áreas atingidas, com propostas de transformar terrenos em espaços de lazer. O projeto abre caminho para que essas iniciativas comunitárias se tornem viáveis, após a remoção segura dos escombros.

Mais de 130 imóveis já demolidos

Escombros e reconstrução: Navegantes busca manter sua identidade

Projeto aprovado garante limpeza de imóveis particulares e abre espaço para iniciativas comunitárias em bairros devastados

A secretária informou que cerca de 130 a 134 imóveis já foram demolidos em Encantado, principalmente nas áreas mapeadas como de alto risco pela Defesa Civil Nacional, como os bairros Navegantes e Lago Azul. “Foram medidas tomadas para evitar a reocupação nesses locais e, sobretudo, para garantir a segurança das famílias”, destacou

Ela também comentou a mobilização dos moradores do bairro Navegantes para transformar áreas atingidas em espaços de lazer. Segundo a secretária, a proposta está em sintonia com o que prevê a própria política federal. “Nessas regiões de intervenção do governo federal, não podem mais existir residências. Os espaços precisam ser destinados a uso público, como parques ou campos. É positivo que a comunidade já esteja se movimentando nessa direção, porque integra o que o programa já prevê”, explicou.

Espaços coletivos

Moradores do bairro Navegantes têm se mobilizado para que a região, duramente atingida pelas enchentes, não

perca sua identidade. Um dos representantes da comunidade, Luís Felipe, destacou que a iniciativa do Clube Atlético Navegantes (CAN) é uma forma de não desistir. “A ideia é não deixar o bairro morrer. Optamos por abrir o time no campeonato municipal e fomos campeões invictos, isso mostra como o bairro está vivo e respirando. Pensamos em criar uma sede perto do campinho, onde ficava a creche que foi destruída. Seria a primeira vez que o Navegantes teria um lugar para chamar de seu”, afirmou.

A proposta, no entanto, gera opiniões diferentes entre os moradores. Para a costureira aposentada Noeli Jurema Dutra, 69, que nasceu e cresceu no Navegantes, o desafio é saber para quem ficará o espaço. “Olha, não sei se é uma boa, porque o governo

não está querendo mais morador aqui. E daí essa área de lazer vai ficar para quem? A gente amava esse espaço antes da enchente, quando vinha a gurizada de outros bairros jogar. Era um entretimento para nós”, lembrou. Já Gislaine Schunman, 34 anos, vê a transformação como uma chance de manter viva a ligação com o bairro. “Eu acho uma boa ideia, porque como não vai ter mais casa aqui embaixo, uma área de lazer seria ótimo. O pessoal joga bola ali todo domingo. Seria um espaço para a gente não desistir do bairro”, afirmou.

Quinta-feira, 28 agosto 2025

Jaqueline Taborda.

GISLAINE SCHUNMAN MORADORA DO NAVEGANTES

Casas demolidas já fazem parte do cenário do bairro Navegantes

MATHEUS GIOVANELLA LASTE

Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br

Os carros ou os pedestres?

Depois da retirada dos arcos e do início do trabalho de limpeza da fiação antiga dos postes, a expectativa é pelas próximas etapas da revitalização do centro de Encantado. O projeto definitivo está em fase de construção e abrange intervenções nas ruas principais, como Júlio de Castilhos, Padre Anchieta, Tiradentes e Duque de Caxias.

Encontrar o conceito mais adequado para a realidade turística da cidade é um dos desafios do governo local. Quem priorizar: os pedestres ou os carros?, é a questão central que está na mesa dos arquitetos da prefeitura. É verdade que Encantado se

Perigo

Preocupado com a segurança de motoristas que cruzam o trevo do pórtico de acesso a Encantado pela rodovia ERS-129, no bairro Santa Clara, o vereador Valdecir Gonzatti (PSDB) confirmou na sessão desta semana uma audiência com o secretário estadual de Logística e Transportes. A ideia é solicitar a Juvir Costella a instalação de redutores eletrônicos de velocidade no local, a exemplo do que foi feito no Trevo do Rizzi. Gonzattinho voltou a lembrar a série de protestos e audiências com autoridades realizadas nos últimos anos em busca de soluções para o trecho. Apesar de algumas intervenções, o local segue perigoso, argumenta o vereador. E mais, se o Estado não aportar recursos, o parlamentar está disposto a direcionar valores de emendas impositivas do legislativo. A dúvida é se não há impedimentos jurídicos por se tratar de via de responsabilidade da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

diogofedrizzi@grupoahora.net.br

DIOGO FEDRIZZI

diferencia da maioria das cidades por contar com ruas bem largas. Porém, há um ponto que merece atenção. O estúdio panorâmico do Grupo A Hora, na Galeria Peretti, nos permite assistir de camarote à intensa e complicada movimentação diária de veículos pela Júlio, principalmente nas quadras entre a Praça da Bandeira e a agência do Sicredi. O espaço é apertado para o fluxo, em função das vagas de estacionamento nos dois lados da via. Nesse contexto, qualquer manobra ou parada é motivo para trancar. Em dias de chuva, então, é um Deus nos Acuda. E quando vem uma ambulância em alta velocidade? E se um caminhão resolve

parar para descarregar mercadorias? E quando um ônibus turístico desavisado circula pelo centro? E se alguém “demora” para estacionar? Haja buzina! São situações que exigem atenção máxima e paciência de motoristas e pedestres. Limitar o número de vagas de estacionamento? Impedir o tráfego de veículos ou proibir o estacionamento aos finais de semana em uma das quadras? Ampliar o espaço das calçadas? São ideias/perguntas pertinentes que agradam alguns e desagradam outros, é normal. O certo é que as soluções vão além do embelezamento ou da simples volta do estacionamento rotativo.

Putinga avalia concessão do Parque da Usina

Depois da Lagoa da Garibaldi, em Encantado, a administração do Parque da Usina, em Putinga, também deve ser concedida à iniciativa privada pelo modelo de Parceria Público-Privada (PPA). O projeto é avaliado pela equipe do prefeito Juliano Moretto, o Maninho (PSD). Investidores já demonstraram interesse. Considerado um dos principais potenciais turísticos da região alta, o histórico Parque está em obras, após ser destruído pelas enchentes de maio do ano passado, e tem expectativa de ser reaberto em breve. E há quem acredita na reativação da geração de energia no futuro.

Sessões itinerantes

Moradores de Encantado terão a oportunidade de conversar de perto com os vereadores em quatro sessões itinerantes do legislativo. A primeira reunião será no dia 15 de setembro, na sede do Grupo de Artes Nativas Anita Garibaldi, no Parque João Batista Marchese, durante o Encontro Farroupilha.

Depois, será a vez do bairro Porto XV, no dia 13 de outubro, seguido da comunidade Santo Agostinho (bairro Planalto), no dia 10 de novembro, e do bairro Santa Clara, no dia 8 de dezembro. A exemplo dos últimos anos, líderes de cada localidade terão espaço na tribuna para apresentarem as demandas.

Eu pergunto

Sobre o projeto de revitalização das ruas do centro de Encantado, quem deve ter prioridade: os carros ou os pedestres?

Em Roca Sales, os vereadores aprovaram nesta semana o projeto que autoriza o município a receber um terreno por meio de doação para a construção do novo Hospital Roque González.

A área foi doada pela empresa Longhi Empreedimentos e fica localizada na rua Osvaldo Koste, no Bairro 21 de abril. A definição do terreno era um dos critérios estabelecidos pelo governo do Estado, que prometeu custear a construção da moderna casa de saúde, agora em local afastado do risco de enchentes.

O projeto do Museu Brasileiro da Suinocultura será apresentado na Câmara de Vereadores de Encantado na próxima segunda-feira, 1º, e na Expointer, em Esteio, na quarta-feira, 3. Iniciativa da cooperativa Dália Alimentos em parceria com o governo municipal, a estrutura será construída no Parque João Batista Marchese, em Encantado. O acervo conta com mais de 30 mil peças. Em Encantado, a expectativa é grande para o Desfile Cívico, marcado para o domingo, 7 de setembro, às 9h. A organização é da Secretaria de Educação e Inovação. A programação mobiliza as escolas. A saída será da Praça da Bandeira em direção à rua Júlio de Castilhos. O tema é "150 anos de imigração italiana, uma história de fé, trabalho e esperança". Cada escola representará momentos marcantes da vinda das primeiras famílias italianas ao

território de Encantado.

A pavimentação asfáltica da estrada entre Putinga e Relvado foi uma das pautas da reunião do prefeito de Putinga, Juliano Moretto/Maninho (PSD), com o secretário da Reconstrução do RS, Pedro Capeluppi, nesta semana. O engenheiro da prefeitura, Gilmar Fachini, e o deputado federal Darnlei de Deus (PSD), acompanharam a conversa em Porto Alegre.

A empresa Traçado é a responsável por diversas obras na região, entre elas, a tão aguardada pavimentação asfáltica da ERS 129 entre Roca Sales e Colinas e a construção da nova ponte no centro de Roca Sales. Nesta semana, a empresa divulgou a abertura de vagas de emprego para nove funções, principalmente, na operação de máquinas.

Em Encantado, o prefeito Jonas Calvi (PSDB) vetou a maioria das emendas ao projeto do Plano Plurianual (PPA). A decisão acompanha parecer jurídico que aponta inconstitucionalidade, pois considera que as sugestões tratam de matéria de competência do Executivo e implica aumento de despesa sem a devida previsão orçamentária. Alguns vereadores estranharam a decisão. Agora é aguardar se o veto será derrubado ou não nas próximas sessões. E lógico, até lá, serão normais ruídos entre os dois poderes.

Ponte para ligar estrada da Beira Rio à ERS-129 chega à etapa de validações

Obra visa desafogar o trânsito de veículos pesados no centro da cidade

Oprojeto da ponte que vai ligar a rua da empresa Calçados Beira Rio, em Roca Sales, à ERS-129, sobre o arroio Sete de Setembro, está em fase de finalização. A estrutura é considerada estratégica para a mobilidade do município e faz parte do programa estadual Reconstrói RS. Ainda não há prazo estipulado para início das obras. Na última semana, o Grupo Simon Engenharia concluiu a avaliação do projeto de engenharia civil. Agora, a Associação Amigos Reconstruindo Roca Sales (AARRS) aguarda o parecer do engenheiro hidrológico, etapa fundamental para determinar a viabilidade técnica e a segurança da obra. Somente após essa análise (que deve ser concluída na próxima semana) será possível calcular o orçamento a ser encaminhado ao governo do Estado. A iniciativa partiu da própria entidade, que desde setembro de 2024 vem contratando e custean-

Linha do tempo do projeto

Setembro de 2024 – AARRS contrata o laudo hidrológico, para avaliar condições do Rio Taquari e embasar decisões sobre riscos de cheias e obras.

Abril de 2025 – Conclusão do laudo geológico-geotécnico e do estudo topográfico e hidrológico, financiados pela associação.

Maio de 2025 – Iniciada a sondagem de solo, etapa que garante segurança e durabilidade da futura estrutura.

Agosto de 2025 – Grupo Simon Engenharia conclui a avaliação do projeto de engenharia civil.

Setembro de 2025 – Projeto aguarda análise hidrológica final, necessária para estimar o orçamento (valor inicial superior a R$ 4 milhões) e encaminhar ao governo do Estado.

braço do Rio Taquari que cruza o centro da cidade, considerando aspectos geomorfológicos, hidrodinâmicos e de ocupação do solo. O estudo ainda define as vazões máximas e analisa a bacia hidrográfica, fornecendo dados essenciais para a gestão de riscos em situações de cheias.

Além disso, já foram realizados o laudo geológico-geotécnico e levantamentos topográficos, além da sondagem de solo, iniciada em maio deste ano. Essas etapas representam garantias técnicas para que a futura ponte tenha durabilidade e segurança. A nova ligação viária terá papel estratégico para Roca Sales. Além de funcionar como via alternativa de entrada e saída da cidade, a ponte vai permitir o desvio de veículos pesados do centro, reduzindo o tráfego urbano e aumentando a segurança da população.

Estrutura para até 45 toneladas

De acordo com o presidente da AARRS, Eduardo Alves Salgado, a ponte terá 30 metros de extensão e 10 metros de largura, além de um espaço adicional de 1,5 metro exclusivo para pedestres. O padrão é o mesmo utilizado pelo Daer, com capacidade para veículos pesados de até 45 toneladas. “A prefeitura, em parceria com a associação, ficará responsável pelas cabeceiras e pela estrada de ligação com a ERS-129. A ponte vai permitir que caminhões e veículos pesados utilizem esse acesso sem precisar entrar no centro da cidade”, explicou Salgado.

Como o Arroio Sete de Setembro está em uma área alagável, a análise hidrológica é indispensável. “As pessoas perguntam: vocês vão fazer uma estrada que

vai represar na enchente? É justamente para isso que o engenheiro precisa avaliar. Ele pode indicar os pontos em que devem ser colocadas tubulações para evitar represamento”, acrescentou. A estimativa inicial do investimento é de mais de R$ 4 milhões. Após a conclusão da análise e definição do orçamento, a associação pretende buscar parceiros e empresas dispostas a auxiliar na execução da obra.

“Estamos cadastrados no Reconstrói RS com o Instituto Ling e seguimos em conversas para apresentar o projeto. O objetivo é angariar recursos e entregar uma obra essencial para a mobilidade e a segurança da comunidade de Roca Sales”, reforçou Salgado.

Na imagem de satélite é possível visualizar o local onde a ponte será construída. Ao fim da rua Darci Azambuja será erguida a estrutura de 30 metros de extensão, depois o governo municipal abrirá uma rua para conectar com a ERS-129

Presidente da AARRS, Eduardo Salgado, ao fim da rua, local onde será construído as cabeceiras e ponte

Eduardo e Gilberto Piccinini (integrante da AARRS) recebendo a avaliação realizada pelo Grupo Simon Engenharia

Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br

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Boulevard Encantado brinda cultura com vinho, música e literatura

Fim de semana marcou a estreia do Wine & Music Sessions e a inauguração da Livraria Santos

ENCANTADO

OBoulevard Encantado viveu um fim de semana marcado por experiências que uniram cultura, entretenimento e convivência. O complexo recebeu duas estreias: a primeira edição do Wine & Music Sessions, em parceria com a vinícola Lídio Carraro, e a inauguração da Livraria Santos, que passa a integrar o espaço com um ambiente voltado à leitura e ao conhecimento. No Multiverso Experience, o público foi recebido com música e vinhos em uma noite especial. O tributo a Amy Winehouse, interpretado por Kelly Carvalho e banda, embalou a estreia do projeto, que terá edições periódicas. A proposta é unir música a degustações de rótulos da vinícola Lídio Carraro, referência internacional pela filosofia purista de mínima intervenção. Um dos destaques da noite foi o ingresso Wine Flow, que ofereceu degustação ilimitada de seis rótulos premiados, entre eles Chardonnay, Rosé, Merlot e

espumantes Brut e Moscatel.

Além de valorizar a enogastronomia e a música, o evento também teve caráter solidário: parte dos ingressos foi comercializada de forma promocional mediante a doação de alimentos, destinados a instituições beneficentes da região. Para o diretor executivo do Boulevard Encantado, Fábio Vitória, a estreia reforça a vocação do espaço em oferecer experiências únicas. “O Wine & Music nasce para conectar cultura, entretenimento e enoturismo, destacando a identidade do Vale do Taquari. A primeira edição foi apenas o começo de um projeto que seguirá trazendo novas atrações e estilos musicais”, afirmou.

André Luiz Tobias, 51, é um dos colaboradores do Restaurante do Pórtico e levou a esposa e filha para acompanhar essa primeira edição do projeto. “Achei impressionante, penso que por ser a primeira vez a maioria não tinha noção de como ia funcionar. Todos gostamos muito, é um lugar aconchegante cujo ambiente torna todo espetáculo ainda melhor. Foi uma baita iniciativa, e é justamente o tipo de evento que a cidade precisa”, enalteceu.

Livraria Santos é inaugurada Enquanto isso, em outro ponto

do complexo, os visitantes conheceram a nova Livraria Santos, que chegou com um espaço moderno e acolhedor, repleto de opções para diferentes públicos. Além do acervo diversificado, a unidade conta com uma área kids temática, seções dedicadas à literatura jovem e uma linha completa de papelaria. “Rece ber a Livraria Santos no Boulevard Encantado é fortalecer o nosso compromisso de criar experiências que unem cultura, lazer e conheci mento”, destacou Vitória.

O atendimento na unidade será de quarta a quinta-feira, das 10h às 21h; sextas, sábados e feriados, das 10h às 22h e domingos das 10h às 20h. Com 19 lojas físicas em operação na região sul, a rede nasceu a partir da Santos Distribuidora, fundada em 2010, que tem como propósito conectar livrarias às melhores editoras do país e incentivar o hábito da leitura.

Dois anos depois, em 2012, a empresa inaugurou sua primeira livraria e, desde então, vem expandindo presença em diferentes regiões: são seis lojas em Porto Alegre, sendo uma delas temática e dedicada à literatura cristã; três na Região Metropolitana, três na Serra Gaúcha, quatro no interior, duas no litoral e uma em Santa Catarina.

O Wine & Music nasce para conectar cultura, entretenimento e enoturismo, destacando a identidade do Vale do Taquari. A primeira edição foi apenas o começo de um projeto que seguirá trazendo novas atrações e estilos musicais”

Todos gostamos muito, é um lugar aconchegante cujo ambiente torna todo espetáculo ainda melhor. Foi uma baita iniciativa, e é justamente o tipo de evento que a cidade precisa”

FÁBIO

Kelly Carvalho e banda realizaram o show tributo a Amy Winehouse

Primeira edição do Wine & Music Sessions ocorreu no Multiverso

Com 19 lojas físicas em operação na região sul, a Livraria Santos inaugurou seu espaço no Boulevard

MATHEUS GIOVANELLA LASTE

Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br

ENCANTADO

Uma casa de madeira de dois andares passa despercebida de milhares de turistas que se deslocam até o Cristo Protetor de Encantado. Porém, preserva um singular capítulo da história que envolve a chegada das primeiras famílias italianas ao Rio Grande do Sul.

Localizada aos fundos de uma propriedade particular, ao lado da Estrada dos Imigrantes, a estrutura de quase 200 metros quadrados foi uma das primeiras moradias construídas no território de Encantado, em 1882, pelos irmãos Giovanni e Antonio Bratti. Giovanni veio ao Brasil com a esposa Angela e a filha Fiorenza. Antonio era solteiro. No início, os quatro moraram juntos, depois Antonio casou e se mudou para outra residência.

O imóvel, embora esteja desabitado e com aspecto de abandono, resiste ao tempo e preserva características arquitetônicas originais, como as paredes de tábua, a escada interna, uma pequena capelinha, vigas e pilares, dobradiças de ferro, portas, janelas, além de utensílios espalhados pelos ambientes.

A divisão dos espaços revela, no térreo, a cozinha, a sala, o quarto do casal, além de um anexo destinado a abrigar os animais e armazenar o milho. No andar superior, ficavam os dois quartos onde dormiam os quatro filhos: Fiorenza, André, Jerônimo e Antonietta.

Esforço para construir

Uma das descendentes que mora na propriedade é Zoraide Luzzi, 74, prima de Alexandre Bratti, 67, e Zaida Luzzi, 73. Os três bisnetos de Giovanni aproveitaram o dia da reportagem para se reencontrar e recordar episódios marcantes do convívio passado no entorno da casa histórica. Zoraide guarda cartas escritas em italiano, cadernos de caligrafia, fotografias e até um pedaço de papel de parede da época, que decorava a sala da casa dos bisavôs.

“Precisamos organizar esse material”, reconhece. “Passam muitas coisas pela cabeça. É um sentimento de gratidão. Lembrar

Os primos Zaida e Alexandre, bisnetos de imigrantes, lembram as brincadeiras de crianças em frente à histórica casa

Casa de 1882 guarda a memória da imigração italiana

Localizada no caminho para o Cristo Protetor, antiga moradia da família Bratti foi uma das primeiras a ser construída no território de Encantado. Município avalia possibilidade de construir uma réplica e preservar originalidade do histórico patrimônio

Tiveram que cortar as árvores, fazer as tábuas, os barrotes, tudo à mão.

Na época não tinha prego, era tudo fixado com pino”

ALEXANDRE BRATTI

EMPRESÁRIO, BISNETO DOS IMIGRANTES

os momentos em que vivemos. Minha infância toda, praticamente, passei brincando aqui”, acrescenta Bratti. “Gostávamos

de ir até o segundo piso, na janela do sobrado. Vivemos muitas alegrias”, ressalta Zaida. Bratti cita a frase do falecido avô Gerolamo (Gerônimo) para compreender a força de vontade dos pioneiros, sobretudo, na dedicação ao trabalho, por vezes duro e cansativo. “Per ancoi basta, domani ancora (Por hoje chega, amanhã tem mais), ele me dizia. Isso faz a gente valorizar o esforço que fizeram para construir essa casa, por exemplo”, recorda o empresário. “Tiveram que cortar as árvores, fazer as tábuas, os barrotes, tudo à mão. Na época não tinha prego, era tudo fixado com pino. O telhado também era de madeira, com tábuas pequenas. Pensa o sofrimento dessas pessoas.”

Zoraide guarda um pedaço do papel de parede que decorava o quarto dos bisavós

Réplica é alternativa para preservar

Garantir a preservação da histórica casa desafia não só os familiares, mas também o departamento de Cultura do município. O coordenador do setor, Ricardo Werner, visitou o local no ano passado e fez um levantamento sobre as condições físicas do imóvel. Um projeto de restauração é quase inviável, em razão do estado precário da estrutura. A alternativa seria a construção de uma réplica de tamanho original, não só da parte externa, mas também dos espaços internos, e decorar os ambientes com os móveis e outros objetos originais. “Pensamos em integrar a réplica da casa ao projeto da Vila Italiana, que será construída no Parque João Batista Marchese, ao lado do Moinho de Palmas e do Museu Brasileiro da Suinocultura”, sugere Werner. Bratti argumenta que o momento turístico que Encantado e a região vivem reforça a ideia de preservar a casa dos bisavós. “É um patrimônio histórico importante. A própria localização contribui. Vocês não imaginam o movimento que tem nessa rua em direção ao Cristo. E é só o começo. A tendência é aumentar cada vez mais”, acredita.

Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br

Porta principal revela traços originais da construção

Estudantes dão voz em projeto de vídeocast da Escola de Nova Bréscia

Comunicação e cultura internacional protagonizam novo estúdio montado na escola

NOVA BRÉSCIA

Em junho, a Escola Estadual de Ensino Médio Nova Bréscia deu início a um projeto inovador

tanto para os estudantes como para os educadores da instituição.

Os primeiros passos do videocast “Escola No @r” (também nome do canal do YouTube onde os episódios são postados) foram sendo encaminhados e, com isso, professores e alunos passaram a contar com um novo espaço para compartilhar experiências, ideias e conhecimento.

O projeto nasceu de uma iniciativa do diretor André Luiz da Silva, 53, que buscava novas

formas de aproximar a comunidade escolar da comunicação e universo digital. “Já temos um projeto de rádio na escola, mas ele precisa ser atualizado e remodelado. Com isso, pensei em uma forma de implementar na rotina escolar um projeto educacional que envolvesse a área”, conta. Com o apoio do Sicredi, foi montado um estúdio completo de videocast, equipado com microfones, câmeras e softwares de edição. A estrutura recebeu reforço

por meio de uma capacitação aos alunos interessados em se tornar comunicadores e técnicos. Uma oficina prática sobre uso de equipamentos e técnicas de gravação foi ministrada para que os estudantes se familiarizassem com o material.

As comunicadoras

Na estreia, o microfone foi comandado pelas estudantes do 8º ano, Isabelly Maisa Laste e Olívia Anna Legramanti Brugmann, 14, escolhidas pelo diretor da escola pela desenvoltura em público. “A ideia não foi nossa, foi da escola. O diretor nos convidou porque viu que a gente não tinha tanta vergonha e falava bem em público”, contou Isabelly.

Apesar da confiança, o nervosismo fez parte da gravação, como lembra Olívia: “Foi um desafio porque tive bastante vergonha, não é uma coisa normal da gente fazer todos os dias. Como era a primeira vez, foi difícil não ficar nervosa”, relembra. O trabalho técnico e de edição do episódio ficou sob responsabilidade do aluno Alex Meneghini, que passou pela mesma capacitação.

“Como vemos esse projeto como uma produção a longo pra zo, pensei em alunos mais jovens para encabeçar. Muitas vezes os estudantes do ensino médio já trabalham, ou fazem cursos, logo é mais difícil manter uma constância, até porque em pouco tempo eles já terminam sua jornada na escola e começam a trilhar seu próprio caminho”, explica Silva.

vivências em países como Argentina e Uruguai. “Foi bem interessante, a gente aprendeu várias coisas sobre a Argentina, sobre a cultura deles, foi bem legal”, destaca Isabelly. O programa já está no canal do videocast no YouTube. A ideia é que novos episódios sejam lançados periodicamente, sempre trazendo convidados que tiveram experiências internacionais. “Ainda não temos a data e o próximo entrevistado definido, mas vamos seguir nessa linha”, revelou Olívia. Para além do aprendizado técnico, o vídeocast está auxiliando as estudantes a desenvolverem habilidades de comunicação e a expandirem seus horizontes. “Acho que é interessante porque todos podem aprender mais sobre a cultura de outros países e até se motivar a fazer o próprio podcast”, avalia Isabelly.

O episódio de estreia

A primeira entrevistada foi a professora Ana Carla Weber Deves, que atualmente atua na escola. A educadora compartilhou

Como vemos esse projeto como uma produção a longo prazo, pensei em alunos mais jovens para encabeçar. Muitas vezes os estudantes do ensino médio já trabalham, ou fazem cursos, é mais difícil manter uma constância”

Olívia Anna Legramanti e Isabelly Maisa Laste no estúdio onde realizam as entrevistas do Escola No @r

ANDRÉ LUIZ DA SILVA DIRETOR DA ESCOLA

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Muçum confirma grandes shows e volta do Desfile Farroupilha

Programação da 34ª Semana Farroupilha foi divulgada nesta semana. Atrações vão de 12 a 21 de setembro com a expectativa de receber cerca de 50 mil pessoas

MUÇUM

Com shows musicais de expressão, retomada do acampamento crioulo e retorno do tradicional Desfile Farroupilha, Muçum se prepara para viver a 34ª Semana Farroupilha entre os dias 12 e 21 de setembro, na Praça Cristóvão Colombo. Consolidado como o maior evento tradicionalista do Vale do Taquari, o festejo volta ao seu formato completo, com intensa programação cultural, alvorada festiva e expectativa de reunir cerca de 50 mil pessoas ao longo dos 10 dias de celebração. A comissão organizadora divulgou a programação oficial nesta semana. Entre os destaques estão ícones da música como Paulinho Mocelin, Os Fagundes, Os Serranos, Gaúcho da Fronteira, Pedro Ernesto Denardin, Luiza Barbosa, Paulo Costa & Grupo Isto é o Rio Grande, além de Luiz Marenco, que encerra as festividades no dia 21. A estrutura contará com 110 barracas no acampamento crioulo. Outro momento aguardado é o Desfile Farroupilha, que volta às ruas no dia 20, acompanhado da Alvorada Festiva, com café de chaleira, oficinas, apresentações artísticas e culturais.

Para o prefeito Mateus Trojan, a retomada do evento em seu formato completo marca um momento especial para Muçum. “Preparamos com muito carinho uma programação que reforça o título de maior e melhor festa tradicionalista da região dos Vales.

Montagem do acampamento crioulo movimenta o entorno da Praça Cristóvão Colombo

Programação do primeiro fim de semana

Dia 12 – Sexta-feira

19h – Abertura Oficial da 34ª Semana Farroupilha de Muçum

Educador físico de Encantado assume função no conselho regional

Cristiano Souza da Silva foi empossado como delegado e sua atuação busca valorizar trabalho dos profissionais no Vale do Taquari

ENCANTADO

Depois dos desafios enfrentados nos últimos anos, voltar com a Semana Farroupilha de Muçum em seu formato completo, com acampamento farroupilha, é motivo de muita alegria. Essa festa é símbolo da tradição e da força da nossa cidade e região”, ressalta Trojan.

O vice-prefeito Amarildo Baldasso, presidente da 34ª edição, reforça como tem sido a preparação para o evento. “Reúne milhares de pessoas todos os anos. Estamos preparando uma semana especial, com grandes atrações e o retorno de momentos que fazem parte da nossa história, como o Desfile Farroupilha e a Alvorada Festiva. Com certeza, viveremos dias especiais”, afirma o vice-prefeito.

20h – Apresentação Teatral de Abertura realizada pela comunidade 21h – Show com Paulinho Moccelin 23h – Show com Grupo Cheiro de Galpão

Dia 13 – Sábado

18h – Missa Crioula

19h - Espetáculo de Danças com o Grupo Afro Essências

19h45min - Apresentação do GAN

Anita Garibaldi – Encantado/RS 21h - Show com Os Fagundes 23h - Show com Grupo Garotos do Surungo

Dia 14 – Domingo

15h – Apresentação Projeto Arte e Desenvolvimento do CRAS

18h - Apresentação CTG Última

Tropeada – Guaporé/RS

19h - Show com Os Serranos 21h - Show com Zé e Elias e Banda

O Conselho Regional de Educação Física da 2ª Região (CREF2-RS) conta com um representante oficial no Vale do Taquari. O professor Cristiano Souza da Silva, de Encantado, assumiu a função de delegado do CREF2-RS, fortalecendo a presença da entidade na região e ampliando o elo entre o Conselho, os profissionais e a comunidade. Segundo o presidente do CREF2-RS, Alessandro Gamboa, os delegados cumprem papel essencial de aproximação, atuando como ponte para garantir que os princípios da Educação Física sejam respeitados em todas as localidades, inclusive fora das grandes sedes. “No Vale do Taquari, essa representatividade ganha destaque, pois a região é referência em qualidade de vida, longevidade e projetos voltados ao envelhecimento ativo”, comenta. Silva acrescenta que a atuação do delegado tem como principais

funções orientar, fiscalizar e representar o Conselho, auxiliando na identificação de práticas irregulares e promovendo a valorização dos profissionais da área. “Nosso objetivo é ampliar a presença do CREF2-RS no interior, assegurando que a sociedade seja atendida por profissionais qualificados e devidamente registrados. Isso significa mais segurança para a população e mais reconhecimento para os profissionais”, destaca.

Silva é professor de Educação Física, gerontólogo, pesquisador e coordenador de projetos regionais voltados à saúde, envelhecimento e qualidade de vida. Além de Encantado, ele desenvolve atividades em mais de 15 municípios, onde coordena iniciativas que beneficiam idosos em programas de dança, movimento e exercício físico. A experiência inclui participação em congressos nacionais e internacionais, publicações científicas e colaboração com instituições como a PUCRS (Instituto de Geriatria e Gerontologia) e a Federação Internacional de Educação Física e Esportiva (FIEPS). “Minha missão é contribuir para que a Educação Física seja cada vez mais reconhecida como área essencial de promoção da saúde e transformação social”, reforça.

Silva (d) é conhecido na região pelos projetos voltados aos idosos

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365 VEZES NO VALE

365vezesnovaledotaquari@gmail.com

FÁBIO KUHN

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Os destinos escondidos ao redor do Viaduto 13 Outro país?

Pessoas do mundo inteiro viajam até o Vale do Taquari para conhecer o imponente Viaduto 13, em Vespasiano Corrêa. A motivação é simples: estamos falando da maior estrutura férrea do gênero nas Américas, com 509 metros de extensão e 143 metros de altura. Mas o que poucos visitantes sabem é que existe uma série de outros atrativos junto a esse gigante da Ferrovia do Trigo. A começar por dois campings que se estruturaram ao lado: o Paraíso Tropical e o Recanto Cascata V13. Ambos oferecem gastronomia colonial, hospedagem em cabanas simples e o espaço para acampamento – muito famoso pois os visitantes acordam literalmente abaixo do viaduto.

O Recanto também tem acesso a duas quedas de água. A Cascata V13, que lhe nomeia, tem um pequeno salto e águas cristalinas. No verão, se popularizou pela beleza. As pessoas conseguiam até filmar os pés no fundo do poço. Conhecida como Três Quedas, a outra cachoeira é assim batizada pelos saltos com poços no meio. O acesso é feito por trilha, inclusive sendo possível chegar até o topo. O destino mais curioso é a Pedra da Tartaruga. Fica às margens do rio Guaporé, a cerca de 1,5 km do Viaduto 13. A rocha com 13 metros de comprimento realmente tem o formato semelhante ao do animal.

Para fechar a lista de atrativos, uma caminhada de um quilômetro pelos trilhos na direção Vespasiano Corrêa/Muçum leva até o temido Viaduto 11. Com características vazadas, a estrutura não tem proteção lateral, nem chão de concreto. Apenas os dormentes.

As queda de água com poço cristalino encanta nas proximidades do Viaduto 13

É um local impressionante, mas exige muito cuidado de quem se arrisca a atravessá-lo. Antes da enchente histórica de maio, a Garganta do Diabo era outro ponto popular dos trilheiros. Infelizmente o canal escavado abaixo dos trilhos para desviar o córrego foi soterrado por pedras. O fluxo da água invadiu a ferrovia e está assim até hoje.

O Viaduto 13 impressiona pela

Com características vazadas, o Viaduto 11 é um dos mais temidos na Ferrovia do Trigo

grandiosidade, mas seus arredores encantam pela diversidade de experiências. Quem se aventurar por esses destinos certamente vai voltar com memórias inesquecíveis do Vale do Taquari.

No Instagram do 365 vezes no vale, divulgamos um vídeo de quatro destinos da região que parecem outro país. O Parque Christoph Bauer (Forquetinha), Sítio Villa Jena (Santa Clara do Sul) e Parque Histórico (Lajeado) aproveitam a arquitetura enxaimel da Alemanha. Já o Bell Elevatto, em Muçum, guarda as características de uma vila antiga italiana. O vídeo pode ser acessado pelo QR Code.

A Cascata da Capivara foi eleita a mais bela da região em concurso promovido pelo 365 vezes no vale em 2024. O registro do destino de Itapuca foi feito pelo Jean Souza, do @natrilhadafoto_.

Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!

Pedra gigante que se parece com tartaruga se tornou destino curioso às margens do rio Guaporé

Veja os destinos do vale que parecem outro país