AH - Conexão| 02 de setembro de 2016

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Sexta-feira, 2 de setembro de 2016

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DIVULGAÇÃO

Gabriela (E) traz na bagagem diversas apresentações, entre elas no Rio de Janeiro, onde estreou o espetáculo

CTC recebe espetáculo A Outra Casa A atriz lajeadense, Gabriela, se apresenta pela primeira vez na cidade natal Lajeado

A

história da neurologista que descobre sofrer de demência promete emocionar o público hoje, às 20h30min, no Salão Social do Clube Tiro e Caça (CTC). Com a direção de Manoel Prazeres, o espetáculo encerra o Projeto Palco Giratório do Sesc. A lajeadense Gabriela Munhoz e a porto-alegrense Helena Varvaki sobem ao palco

para apresentar pela primeira vez na Região Sul o espetáculo A Outra Casa. Gabriela faz teatro desde os 9 anos. Iniciou com a Laura Peixoto. “Foi quando me apaixonei pelo ofício.” Conforme ela, há uma tendência em mudar o comportamento dos artistas. “Em geral estão mais apropriados das suas escolhas e discursos – das suas condutas. Há um movimento de fazer e realizar os projetos que se deseja. E isso é muito interessante e liberta-

dor.” A Outra Casa foi um projeto semelhante para pensar e executar. “Tem a ver com o que eu acredito, com o meu olhar sobre a vida, é muito gratificante.” Para Gabriela, a história passa uma mensagem na qual acredita. “Acredito nas pessoas que formam esses grupos, acredito na forma como chegamos às pessoas. A Outra Casa é certamente desses projetos. Me enchem de orgulho.” Pela primeira vez na região, o

espetáculo integra a programação de aniversário de cem anos do Clube Tiro e Caça. A história de uma neurologista de sucesso que se vê desafiada pelos próprios lapsos de memória é contundente. O projeto chegou às mãos da atriz gaúcha Helena Varvaki em 2015, por meio de Marjorie Estiano e do tradutor Diego Teza. Helena se encantou pelo projeto e convidou Gabriela para atuar no espetáculo. Em seguida, chamou Manoel Praze-

res para dirigi-las, continuando a parceria iniciada em 1987. Juntos, escolheram o restante do elenco formado pelos atores Alexandre Dantas e Daniel Orlean. A interpretação de três personagens foi, segundo ela, um desafio. Nesta criação, o diretor sugere que não sejam três atrizes fazendo cada papel, mas uma vivenciando três mulheres. Por isso, a grande busca foi de encontrar as diferenças nas sutilezas, finaliza Gabriela.


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