E depois de domingo?
Independente do resultado,

Independente do resultado,
uma eleição marcada pelo extremismo, com interferência nos grupos familiares, de rela ções abaladas pela tensão sobre o resultado de domingo, mora doras de Estrela adotam outra postura. Conseguem manter a proximidade e o respeito, apesar de defenderem lados opostos.
É preciso saber perder,
e
Eis uma guerra de versões onde
anula
mais acirrados da história recente do Brasil
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
OPINIÃO | FERNANDO WEISS
OPINIÃO | MARCOS FRANK
A eleição mais polarizada da história recente do país chega ao fim neste domingo. Com disputas acirradas tanto em nível nacional como estadual, os resultados são imprevisíveis e elevam o nível de tensão e expectativa entre os eleitores.
Justiça Eleitoral e forças de segurança do Brasil inteiro estão atentas às possibilidades de conflitos e ocorrências que podem comprometer a tranquilidade do processo. Preocupa a escalada de intolerância que marca a campanha neste ano e exige do cidadão resiliência e equilíbrio para não se deixar contaminar pelo ódio e extremismo.
Independente do resultado das urnas, a nação precisa caminhar para o distensionamento e buscar um mínimo de harmonia entre aqueles que pensam de modo diferente”
Independente do resultado das urnas, a nação precisa caminhar para o distensionamento e buscar um mínimo de harmonia entre aqueles que pensam de modo diferente. Vale o mesmo para as relações federativas, institucionais e entre poderes. É preciso recordar que a política é a arte da composição, da busca por consensos, e não da cisão social.
As parcelas da sociedade que pensam de forma antagônica devem recuperar a disposição de dialogar e conviver com o controverso. Às vésperas do pleito, clama-se pela manutenção da ordem, pela pacificação e pelo respeito à Constituição e à democracia. A vida continua após o dia 30 e o projeto vencedor terá de governar para simpatizantes e adversários.
Marcelo Ricardo Johann, 41, morador do Bairro Conventos, é mesário voluntário.Trabalhoupela primeiraveznaeleição em 2006 e, desde então, contribuicomaprestação deserviçosnasseções eleitorais. Nodomingo,se preparaàoitavaeleição consecutiva. Ele acredita em uma momento tranquilo,comeleitores organizados,apesardas opiniõesmuitopolarizadas no âmbito nacional
Qual a importância deste trabalho, na tua visão?
O voto é o momento mais importante da democracia. Sempre pensei que trabalhando como mesário posso contribuir ainda mais para o andamento da eleição, é um sentimento bacana de estar ajudando o país num momento muito importante para a democracia
Como ingressou no trabalho voluntário?
Se não me engano foi uma indicação de um amigo em um dia de votação.
Em 2006 me inscrevi e logo fui chamado, desde então trabalhei. Eu acredito que esse trabalho é muito importante e mais pessoas deveriam participar e contribuir para o andamento do processo democrático.
Nenhuma em específico. As pessoas do bairro Conventos costumam se orga-
nizar bem e chegar cedo. Em algumas eleições os eleitores chegam até antes do horário e ficam esperando a hora de abertura da seção.
É buscar orientação com mesários mais experientes. Vejo que na região não teremos maiores problemas e o andamento vai ser muito tranquilo. Talvez em outras localidades, o fanatismo de alguns eleitores pode atrapalhar o processo e gerar alguns tensionamentos nos locais de votação. Mas o importante é estar com a cabeça no lugar e seguir as orientações.
A seção aqui no bairro é muito tranquila, as pessoas chegam cedo e preparadas. Em âmbito nacional pode haver muitos questionamentos em virtude do cenário criado pelos candidatos. O fato é que teremos uma eleição muito diferente e importante pela frente, contrário de outras votações.
No segundo turno a sequência de votação é mais fácil, bem diferente do primeiro turno, quando eram cinco candidatos. Na hora de votar é importante manter a atenção na hora de digitar. Quanto aos horários é importante se adiantar e não deixar para última hora evitando filas.
Comércio projeta alta nas vendas de Halloween
Uma sondagem realizada pela Federação Varejista do Estado com lojistas do segmento e Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) do Rio Grande do Sul estima alta de 12% a 15% na venda de fantasias, guloseimas e adereços para o Halloween, na comparação com o ano passado.
CCR inicia detonações nas faixas adicionais
A CCR ViaSul inicia neste sábado as detonações de rochas no km 347 da BR-386, na altura das Bebidas Fruki, em Lajeado. A ação integra o cronograma de obras das faixas adicionais. A rodovia será bloqueada a partir das 14h e por 30 minutos, assim como ruas no entorno.
IGP-M registra deflação de 0,97% em outubro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de preços de 0,97% em outubro deste ano. No mês anterior, também houve redução, de 0,95%. Com os resultados, o acumulado do ano está em 5,58%. Em relação aos últimos 12 meses, chega a 6,52%.
Eu também tenho um desejo para o resultado das urnas. Ainda assim, não condiciono minha vida para depois de domingo com base no vencedor. Já sei, faz tempo, que se eu não fizer por mim, governo nenhum o fará. Não se iluda com promessa de milagre.
Ufa.Chegou o dia das eleições. Ainda bem. Já não aguentamos mais essa agenda de ataques e contra-ataques. De tapas e farpas. Essa enxurrada de fake news de todos os lados que invadem nossas telas e bagunçam nossa mente sobre o que é certo ou errado, verdade ou mentira. Essa eleição, aliás, já tem protagonistas: os coordenadores da inteligência artificial das campanhas, que pela sua criatividade, maldade e oportunismo, promoveram uma tempestade de factóides, que de tão bem feitas, viraram pseudo-verdades. Um show de horrores.
As pesquisas deixam os candidatos e os militantes com “as calças na mão”. Apostar em A ou B, seja no estado ou no país, é como mirar no escuro. Tudo pode acontecer e todos podem ganhar, para o bem ou para o mal. Esse é o ingrediente mais emocionante, mas também o
mais tenso desta eleição. De certeza, apenas uma. Segunda-feira – para muitos na quinta-feira em função do feriadão – todos teremos de trabalhar. Trabalhar para nos sustentar e
ajudar a sustentar o Estado e todos os seus penduricalhos e apêndices. Com Bolsonaro ou Lula, Onyx ou Leite, trabalhar, planejar e inovar será o antídoto para eventual desgosto com o resultado nas urnas.
Não adiantará esmorecer. Imediato abatimento ou inconformidade há de ser substituído, com rapidez e astúcia, por uma agenda propositiva e apartada dos devaneios que virão dos próximos governantes, sejam eles quem for. Afinal, acreditar no que prometeram na campanha é sempre um risco. Ainda mais, porque brigaram mais do que prometeram.
Eventual retomada do PT reaviva o pesadelo do mensalão, do petrolão e toda a relativização da corrupção. Também, retoma a idéia do Estado forte e mais assistencialista. A eventual manutenção do Bolsonarismo fortalece a truculência e a rispidez de um governo que não soube trabalhar a convergência e a pacificação e alimentou a polarização contemporânea. Também, mantém a ideia do Estado mínimo chocando-se ao sistema fisiológico enraizado há décadas. Ou seja, são dois modelos realmente bem diferentes.
E é em meio a esta diferença abismal de projetos de Estado que parte nossa escolha. É o que temos. E, feita nossa escolha, que possamos ter resiliência e maturidade para reconhecer vencedores e vencidos.
Valdir Ferehen foi responsável pela maior transação empresarial na história do Vale do Taquari. Ele vendeu parte da empresa Faros, que nasceu do acaso em 1981, por expressivos R$ 2,8 bilhões, para uma empresa americana. Ele foi eleito personalidade TOP 100 em Empreendedorismo, cuja solenidade de entrega da premiação foi na sexta-feira, dia 21. Ao lado dele, outras quatro personalidades (Wilson Dewes – Espírito Comunitário, Rafael Fontana – Articulação Regional, Paulo Kohlrausch – Gestão Pública e Mauro Santos – Inovação) foram reconhecidas.
Peço licença aos outros quatro homenageados para sublinhar uma fala de Valdirinho, que marca pela simbologia e se confunde com a história de muitos empreendedores do nosso Vale:
quando jovem, quase guri, Valdirinho fez um curso de torneiro mecânico, numa escola técnica na Saidan. A formatura foi no Clube Sete de Setembro. E quem não estava em dia com a mensalidade não ganharia o diploma. Abre aspas para o Valdirinho: “Eu sabia que meu pai estava atrasado com a mensalidade, mas eu pensei que se eu fosse lá, eles me entregariam o diploma. Sentei no corredor e fiquei esperando até o fim, junto com meus pais. E não ganhei meu diploma. Isso me marcou muito. Então, na sexta-feira, quando saí de casa eu pensei: afinal, o que representa este prêmio Top 100 para mim? E concluí que eu estava recebendo o diploma que não ganhei há mais de 40 anos atrás”. Simples, mas profundo. Bom fim de semana a todos.
Com Bolsonaro ou Lula, Onyx ou Leite, trabalhar, planejar e inovar será o antídoto para eventual desgosto com o resultado nas urnas”
Afotode capa desta edição não foi escolhida à toa. O objetivo da imagem é um só. Reforçar que a eleição de domingo não pode ser um divisor nas relações humanas e sociais. É preciso saber perder, e é preci so saber ganhar. A democracia é assim. E não há outro jeito de viver. A vida é feita de vitórias, derrotas, alegrias e decepções. E a fotografia escolhida para ilustrar a manchete sobre o pleito nacional serve para reforçar que, apesar dos pesares, e mesmo com tamanhas divergências, a vida segue na segunda-feira. A bem da verdade é uma foto que não teria tanto significado em décadas passadas. Afinal, essa irritante polarização não fez parte de toda a nossa vida. É um movimento recente para muitas gerações. E já passou do ponto!
A Prefeitura de Lajeado recebeu a doação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de cin co motocicletas Harley Davidson. Os veí culos serão reformados e reforçarão a frota da Secretaria de Segurança Pública do Município, mais precisamente do Depar tamento de Trânsito. A ideia é utilizá-los em eventos e também no monitoramento da área central. O anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Caumo (PP) em publica ção nas suas redes sociais, na manhã dessa sexta-feira. “Só me resta acelerar tentando imitar a música do Mötley Crüe”, escreveu na postagem.
O anúncio da obra de construção de um monumento à Bíblia pela Comuni dade Cristo Vive de Estrela aguçou o mau humor de determinadas pessoas. Geralmente são os mesmos que depre ciam e enxergam com desprezo uma série de iniciativas semelhantes e já anunciadas aqui em nossos pagos. É difícil satisfazer o gosto e os anseios de uma determinada turma que se retroa limenta com ódio. A impressão, por vezes, é que eles detestam tudo. Mas juram só praticar o amor. Vai entender...
• A coordenação regional do PT solicitou à juíza eleitoral da Comarca de Lajeado uma atenção a mais. O pedido é por garantia de segurança para uma eventual festa da vitória de Lula. No caso, o fechamento de determinadas ruas. A ex pectativa do grupo é festejar em um bar próximo à BR-386.
• De acordo com a juíza, não houve pedido semelhante por par te dos demais partidos ou apoiadores de outros candidatos.
• Tem prefeito do Vale do Taquari sonhando com cargo no alto escalão do governo estadual a partir de 2023. E tem promessa, também.
• Em tempo. Na quinta-feira passada, o Brasil registrou a morte de 55 pessoas por covid-19. Desde o início da pandemia, foram quase 670 mil óbitos para 34,8 milhões de casos con firmados da doença.
• Neste fim de semana ocorrem as últimas noites (e madru gadas) de festa no tradicional porão do Galeras Rock Bar, na esquina da Av. Benjamin Constant com a Rua Santos Filho, no centro de Lajeado. A partir das próximas sema nas, a boêmia passa a ocorrer em nova sede, no bairro Montanha.
• Não deixe que os outros decidam por você. Neste domingo, não deixe de votar. A democracia agradece. Bom fim de semana a todos!
O médico Wilson Dewes, 84 anos, foi reconhecido como “Per sonalidade – Espírito Comunitário” premiação do Top 100, uma realização do Grupo A Hora. Em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, nessa sexta-feira, ele detalhou mo mentos de sua história e da criação da Fundação para Reabilita ção de Deformidades Craniofaciais (Fundef) de Lajeado. “Forma mos um grupo e trabalhamos voluntariamente”, recorda. Mas ele foi além. Apaixonado por música, ele garante que vai provocar o presidente da Fuvates, Ney Lazzari, para iniciar um debate sobre a constituição de uma Faculdade de Música em Lajeado.
“Precisamos de uma Faculdade de Música”
Aocompletar 25 anos de fun dação, a Rede Encomendas tem muitos motivos para co memorar. Um deles é o cres cimento de 110% em cidades atendidas pela empresa nos últimos seis anos. De 2016 para cá, o número passou de 43 para 91 municípios gaúchos. Outro indi cador de sucesso é o salto no número de funcionários, que aumentou de 167 para mais de 300 no mesmo período.
Em expansão, a empresa estrelense inaugura um novo pavilhão no Vale dos Sinos. A ampliação visa melhorar o ser viço oferecido e aumentar o processa mento de encomendas. A nova área está localizada em Novo Hamburgo e conta com cerca de 5 mil metros quadrados.
Junto a isso, a Rede Encomendas tem investido em tecnologia, recursos huma nos e marketing para aperfeiçoar ainda o serviço prestado.
Com tradição na área de transporte de passageiros na região, a família Noll também tem sua marca no transporte de cargas. A Rede Encomendas foi fun dada em 1997, por Paulo Eugênio Noll, que nasceu com o intuito de transportar pequenos volumes com rapidez.
Tudo começou com três veículos pe quenos, sendo um Uno que segue até hoje na empresa como símbolo. Nessa época, a área de abrangência era o Vale do Taquari, Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul e Porto Alegre.
Com a demanda crescente, as áreas aten didas aumentaram, bem como os volumes transportados, que além de encomendas passaram a transportar também cargas maiores. Atualmente, a frota conta com 160 veículos, entre eles, 65 caminhões.
Muito mudou ao longo de 25 anos, mas o compromisso inicial segue o mesmo: a rapi dez nas entregas. As mercadorias coletadas na parte da manhã são entregues na parte da tarde em quase todas as cidades atendi das. Mercadorias coletadas na parte da tar de serão entregues no outro dia de manhã.
A matriz está localizada em Estrela, às margens da Rota do Sol, e a empresa aten de o Vale do Taquari, do Rio Pardo, do Jacuí, dos Sinos, do Paranhana e do Caí, as regiões da Grande Porto Alegre, Serra e Carbonífera.
Garantir a celeridade do processo eleitoral e diminuir a abstenção no segundo turno estão entre os desafios do segundo turno do pleito. Na região, mais de 290 mil eleitores estão aptos a votar
Outro fator que deve contribuir no tempo de votação é a quantida de de cargos. “Agora o eleitor es colhe governador e presidente. No primeiro turno eram muitos núme ros e isso também gerava demora por parte do eleitor”, observa.
em um momento ímpar do processo democrático. Em cinco votos, ajudarão a decidir o futuro do estado e do país, bem como do Vale do Taquari, que hoje carece de representatividade nos legislativos.
atuarão para garantir o bom anda mento do pleito.
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br Felipe Neitzke felipeneitzke@grupoahora.net.brEm relação aos locais de votação, destaca não haver alteração. No pri meiro turno apenas uma mudança foi necessária. A seção eleitoral do bairro Morro 25 precisou ser transfe rida da associação comunitária para a Capela Imaculado Coração de Ma ria. Esse também é o local confirma do para o pleito de domingo.
Nesses últimos dias, nossa caminhada por Onyx se fortaleceu. Tem tradição no RS que não será quebrada”
GIOVANI CHERINI DEPUTADO FEDERAL PELOpleito deste ano ocorre em um contexto diferente da eleição pas sada, impactada pelas restrições da pandemia. O tradicional horá rio de votação será retomado – das 8h às 17h – e a principal novidade a unificação. Ou seja, todas as seções eleitorais do país seguirão horário de Brasília. As cidades com fusos diferentes devem se adequar à capital federal.
dígitos para gover nador. Mais dois dí gitos para presidente.
Na região, as mulheres são maioria entre os eleitores. São 150,6 mil do sexo feminino, o que representa 51,58% do total. Por outro lado, mais da metade dos municípios do Vale (21) tem mais eleitores homens.
Esta é a quantidade de números que 292,1 mil eleitores no Vale do Taquari irão digitar nas urnas antes de apertar a tecla “confirma”. O segundo turno das eleições de 2022 se desenha como um dos mais importantes, acirra dos e tensos dos últimos tempos. Tanto na disputa nacional quanto na corrida ao Palácio Piratini.
todo, o eleitor vai digitar 16 números na urna. Quatro para de putado federal, cinco para depu tado estadual, três para senador, dois para governador e dois para presidente. A recomendação da Justiça Eleitoral é que os cidadãos levem a colinha em papel para a cabine de votação, pois agiliza o processo e o uso de celular é proi bido.
Na região, em 38 cidades, serão 1.013 seções eleitorais, espalha das por 495 locais de votação. A
Justiça Eleitoral destinou 1.078 urnas eletrônicas ao Vale, incluin do as de contingência, utilizadas para substituir equipamentos que apresentem problemas de funcio namento. Quase 4 mil mesários, entre convocados e voluntários,
A faixa etária dos 45 aos 59 anos predomina em todas as cidades e, consequentemente, representa a maior fatia do eleitorado regional (quase 25%). São quase 73 mil eleitores neste grupo. Os menores de idade (entre 16 e 17 anos), cujo voto é facultativo somam apenas 0,89% do total.
Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e Departamento de Trânsi to de Lajeado mantêm a estratégia de integração para domingo. Cada instituição monitora o cenário de sua sede e se necessário serão unificadas equipes. O balanço do primeiro turno indicou sucesso no trabalho integrado.
Por fim, quase 35% declararam ter o ensino fundamental incom pleto, maior índice entre os níveis de escolaridade na região. Quase 10% tem o ensino superior com pleto e 1,56% são analfabetos. Cin co não informaram escolaridade.
Em toda a região, serão 495 lo cais de votação espalhados pelos 38 municípios, com 1.013 seções e quase 1,1 mil urnas eletrônicas. Quase 4 mil mesários foram con vocados pela Justiça Eleitoral para trabalhar no segundo turno.
“Na primeira vez em que votei, lembro que me senti importante. Foi o sinal de que a vida adulta es tava começando”, lembra Paulo
O desafio para este domingo, 30, é garantir a celeridade do processo e o bom andamento na votação. O primeiro turno foi mar cado por extensas filas e demora no reconhecimento biométrico do eleitor. Para essa nova etapa os cartórios eleitorais reforçaram as orientações aos mesários a fim de agilizar esse processo.
Conforme a chefe do Cartório Eleitoral de Lajeado, Maria Be tania Rohde, estão mantidas as quatro tentativas da biometria. “Conversamos com os presidentes de seções sobre como posicionar o dedo do eleitor no dispositivo eletrônico e reduzir as chances de erro nesse processo.”
Agora, além de garantir a segu rança durante o horário de votação, o desafio é assegurar que eventuais manifestações sobre os resultados ocorram de forma pacífica. “Nossa expectativa é que apesar do cenário de polarização seja um domingo sem excepcionalidades. Vamos dedicar nossos esforços para que todos possam exercer o direito à democracia”, enfatiza Renner.
Donato Johann (e) e Willian Ludwig têm 57 anos de diferença e, pela legislação, não são obrigados a votar. Mesmo assim, eles vão às urnas no domingo
Steiner, 82. Aquela sensação foi potencializada pelo fato de ter sido escolhido para ajudar a organizar as sessões eleitorais. A confiança depositada no jovem estreante nas
Muitos prefeitos, vereadores e líderes de partidos estão apoiando o Eduardo em função de tudo o que ele fez ao RS”
DANIEL TRZECIAK DEPUTADO FEDERAL PELO PSDBeleições, mais tarde, se converteu em entusiasmo no mundo da po lítica.
Quase 1,1 mil urnas estarão nos locais de votação do Vale. Expectativa é de um segundo turno com mais agilidade
rais é o aplicativo Pardal. De acordo com a juíza da 29ª Zona Eleitoral, Carmen Luiza Constante, no primei ro, uma das situações informadas por meio da ferramenta estava rela cionada ao derramamento de “santi nhos” no bairro São Cristóvão.
ticipação cidadã é Donato Johann, 73.
Além do trabalho preventivo das instituições de segurança, uma das formas para denunciar crimes eleito
Ex-prefeito de Arroio do Meio, Steiner acredita que não é preciso fazer grande esforço para conven cer a população a votar. O proble ma, para ele, é entender que o de ver cidadão vai além dos domingos de compromisso na urna. Quem compartilha do sentimento de par
(24,96%)
(19,12%)
(18,18%)
(14,53%)
“Não lembro exatamente da pri meira vez em que votei, mas acho que hoje é ainda mais importante fazer isso”, ressalta Donato. O aposentado guarda até hoje o seu primeiro título de eleitor e diz que pensa em nunca parar de votar. Se os veteranos no assunto estão an siosos para o pleito, os estreantes
“São várias as situações que ca racterizam crime, entre elas impe dir alguém de votar. Dessa forma é importante alertar sobre as conse quências desses atos, entre elas a prisão”, destacou a juíza em entre vista na Rádio A Hora. Pelos dados do Cartório Eleitoral de Lajeado, até 2 de outubro cerca de 60 de núncias de propaganda irregular foram encaminhadas. Na maioria, situações pontuais resolvidas em menos de 48 horas.
Na disputa presidencial, o foco dos líderes dos partidos envolvidos têm sido bater de porta em porta para aumentar a votação dos can didatos ao Planalto. No primeiro turno, Jair Bolsonaro (PL) venceu com boa margem de votos sobre Lula (PT), com mais de 20% de di ferença.
também demonstram animação.
Willian Michel Ludwig tem 16 anos e diz que o interesse por polí tica vem desde criança, incentiva do pelos pais. Para ele, o voto não será uma obrigação. “Eu lembro de assistir aos debates em 2018 junto com meus pais. Sempre me falaram que era importante parti cipar. Aí, assim que eu fiz 16, já fui fazer o título”, conta.
Um dos coordenadores regionais do PL no Vale, Felipe Diehl acredita que será possível reverter votos de eleitores que votaram nulo e bran co, bem como convencer àqueles que não foram às urnas no primeiro turno. “Esse tem sido o nosso foco. A campanha do primeiro turno foi muito focada em carreatas e bandei
Hoje, Willian cursa o ensino médio durante a noite e trabalha como pintor de dia. Das histórias de ouve de seu pai, ele entende que o país melhorou nos últimos anos, e, por isso, não quer deixar de fa zer a sua parte pelo futuro. Essa percepção é a mesma de Donato. “O meu voto, o voto dele (Willian), de todo mundo, faz a diferença” pontua Johann.
FUND. INCOMPLETO 100552 (34,42%)
MÉDIO COMPLETO 61776 (21,14%)
MÉDIO INCOMPLETO 42153 (14,44%)
SUPERIOR COMPLETO 28584 (9,79%)
FUND. COMPLETO 27249 (9,32%)
SUP. INCOMPLETO 19278 (6,60%)
LÊ E ESCREVE 7937 (2,72%)
ANALFABETO 4574 (1,56%)
NÃO INFORMADO 5 (0,01%)
raços. Agora, reforçamos o corpo a corpo”, salienta.
Diehl acredita ser possível in clusive reverter votos que foram ao adversário no dia 2 de outubro.
“Vamos atrás até aquele que votou em Lula, mas não necessariamente é petista. E buscamos mostrar o que o Bolsonaro fez pelo Vale e desmen tir informações falsas, pois muitas pessoas só tem acesso a um órgão de imprensa e não às redes sociais”.
Já o coordenador regional do PT, Jones Fiegenbaum avalia que a ca minhada na campanha foi positiva e também ressalta a importância de conversar diretamente com as pes soas. “Nós demos suporte para to dos os municípios da região, forne cendo material. E percebemos uma retomada da militância do PT, em ir nas casas, na porta da fábrica, ex
plicar a importância dessa eleição”, afirma.
Como meta para o segundo tur no, Fiegenbaum entende que Lula pode melhorar o desempenho no Vale. No primeiro turno, venceu em três cidades. “Temos a perspectiva de aumentar a votação nesses mu nicípios e nas cidades onde tivemos porcentagem menor. Em Lajeado, por exemplo, reforçamos a atuação nos bairros, tanto naqueles em que vencemos quanto nos demais”.
Na corrida ao Piratini, após um primeiro turno de surpresas e emo ções, o cenário está aberto para o se gundo turno. Onyx Lorenzoni (PL) foi o mais votado, com quase 38% dos votos, enquanto Eduardo Leite
(PSDB) somou 26%.
A coordenação da campanha de Onyx está otimista. O deputado federal reeleito e vice-presidente do PL, Giovani Cherini, destaca o alinhamento com Jair Bolsonaro como trunfo para vencer no segun do turno. “Nesses últimos dias, nos sa caminhada se fortaleceu. Tem tradição no RS que não será quebra da”, afirma, ao se referir que nunca um governador se reelegeu no RS. Cherini também acredita que Onyx tenha cativado eleitores dos demais partidos que concorreram no primeiro turno por conta da mobilização em todo o estado. “As estruturas dos candidatos para de putados foram mantidas e isso per mitiu a aproximação com a comuni dade”.
Já o deputado federal Daniel Trze ciak (PSDB), também reeleito, en tende que o segundo turno mostrou ao eleitor a diferença entre os dois candidatos. “A prova é que muitos prefeitos, vereadores e líderes de partidos estão apoiando o Eduardo em função de tudo o que ele fez ao RS. A gestão que pensou nos muni cípios e nos cidadãos. É o mais pre parado e tem conteúdo”, avalia.
Próximo do ex-governador, Trze ciak acredita ser possível reverter o cenário e virar a disputa ao Pirati ni. “O eleitor tem a consciência de quem conhece e quem não conhece o Estado. Nós falamos de projetos e o Eduardo mostrou que tem um projeto, não apenas narrativas”.
Presidente Jair Bolsonaro (PL)
- Venceu em 35 cidades;
- Somou 137.906 votos na região (56,40%);
- O melhor desempenho foi em Vespasiano Correa, com 77% dos votos válidos.
Lula (PT)
- Venceu em 3 cidades;
- Somou 78.540 votos na região (32,12%);
- O melhor desempenho foi em Canudos do Vale, com 55,69% dos votos válidos.
Governador Onyx Lorenzoni (PL)
- Venceu em 33 cidades;
- Somou 96.847 votos na região (39,61%);
- O melhor desempenho foi em Ilópolis, com 59,21% dos votos válidos.
Eduardo Leite (PSDB)
- Venceu em 5 cidades;
- Somou 57.771 votos na região (23,62%);
- O melhor desempenho foi em Coqueiro Baixo, com 52,40% dos votos válidos.
Projeto apresentado à CCR ViaSul trata do alargamento na ponte do Rio Taquari e ajustes em acessos à futura ciclovia intermunicipal Felipe Neitzke felipeneitzke@grupoahora.net.br
DO TAQUARItão previstos para cada cinco anos e também dependem de análise da agência federal.
a segurança de ciclistas na BR-386 é o objetivo de alterações propostas por comitiva do governo e Legislativo de Lajeado. A intenção inicial é fazer com que sejam implementados acessos seguros à ciclovia em construção entre Colinas e Estrela.
Pelo apresentado à CCR ViaSul, são três demandas pontuais. A primeira delas é o alargamento em pelo menos 70 centímetros da área destinada aos pedestres na ponte do Rio Taquari. As outras duas solicitações se referem à autorização de uso do recuo no novo trevo com a ERS-129, em Estrela, e no acesso a Lajeado no viaduto da rua Bento Rosa.
Esse pedido foi apresentado nessa sexta-feira, 28, ao coordenador de engenharia da concessionária, Fábio Hirsch, e será formalizado nos próximos dias. As sugestões serão submetidas para análise do órgão regulador da rodovia, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A expectativa é que esses ajustes sejam feitos durante as obras de ampliação de pistas e viadutos, com término previsto para fevereiro de 2024.
Outro pedido já apresentado à concessionária trata da construção de ciclovia entre Lajeado e Estrela. Como não há previsão desse tipo de serviço no contrato de concessão, essa demanda deve ser avaliada somente em 2024 na revisão do plano. Esses ajustes es-
De acordo com o secretário de Planejamento e Urbanismo de Lajeado, Giancarlo Bervian, a demanda de maior impacto é o alargamento da faixa de 1,5 metro prevista para a ponte do Rio Taquari. “Propomos que essa pista tenha pelo menos 2,20 metros para a segurança de ciclistas.”
Se houver autorização para adequações nas obras da BR outra articulação necessária para interligar a ciclovia intermunicipal com Lajeado será a construção de faixa na ERS-129 em trecho aproximado de 1,5 quilômetro. Nesse aspecto já iniciaram as tratativas com o governo de Estrela.
A comitiva em Porto Alegre ainda contou com participação dos vereadores Márcio Dal Cin (PSDB) e Carlos Ranzi (MDB). Eles integram a Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana de Lajeado e estão engajados com a proposta da construção de ciclovia até Estrela.
Dal Cin considera a reunião fundamental para explicar melhor a intenção dos municípios. “Nesse momento é essencial conseguir esses ajustes para ao menos ter um acesso seguro aos ciclistas que usam a BR e permitir a conexão com a ciclovia intermunicipal que está em construção entre Colinas, Imigrante e Estrela.”
Você que está chegando agora, criticando o que está feito, devia estar aqui contribuindo na hora de fazer, quando ninguém sabia muito bem o que tinha que ser feito.
teremos a eleição mais concorrida da história do país desde a redemocratização. Desde 1989, temos eleições diretas para presidente e, em todas elas, Lula ou sua influência se fizeram sentir. Bolsonaro concorre pela segunda vez e fará sua estreia numa disputa direta com Lula. Duas personalidades carismáticas, os eleitores divididos e o Brasil numa encruzilhada. O que os sábios têm a nos dizer?
Como podemos avaliar um bom candidato? Responde Nicolau Maquiavel, o célebre conselheiro dos príncipes de Florença: “O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.” “Para se tornar verdadeiramente grande, é preciso estar ao lado das pessoas, e não acima delas”,complementa o filósofo francês Montesquieu.
política em época de campanha costuma ser um festival de soluções mágicas e promessas incumpríveis pelos tradicionais integrantes da Escola de Samba Unidos da Demagogia Barata.
Segundo esses “especialistas” em falar o que alguns gostam e querem ouvir (e não o que deviam ouvir...), basta ter a tal de vontade política, sacudir a varinha mágica e dizer “plim-plim”, e tá feito o carreto.
Alguns deles garantem com os pés juntos que vão abrir uma sucursal do paraíso em seis meses, conciliar os interesses da guilhotina com o pescoço em menos de um ano, e até conseguir fazer uma cruza de queroquero com pica-pau em médio prazo. E sabe-se lá que raio de
Eu sinceramente estava pensando seriamente em preencher a coluna desse ¨finde¨ com diversas receitas de bolo. Pra evitar qualquer problema para o meio de comunicação em função dessa liberdade de expressão meio esdrúxula que anda vigorando nos últimos tempos.
Mas não encontrei o livro de receitas da patroa para doces e tortas em geral. O meu é só de comidas salgadas.
Pra não colocar o meio de comunicação em uma baita saia justa, tem que fazer piruetas e ginásticas nas opiniões emitidas em épocas de eleição. Isso é chamado de liberdade de expressão nos dias de hoje.
Tem gente que gosta...
cria pode dar.
Outros são do tipo “vasilinão”, feito muçum ensaboado. Sempre em cima do muro, não entram em nenhuma bola dividida, vão levando a campanha igual biruta de aeroporto, chuleando pra ver de onde vai soprar o vento mais forte. Pra garantir uns votos de uns lados e não perder votos de outros, costumam não ser a favor e nem contra nada, antes pelo contrário.
“Neutros por enquanto”, como diz o Cumpádi Belarmino, disfarçando até os apoiamentos e claras conexões que podem “pegar mal”, também por enquanto.
Tem gente que gosta. Mas eu prefiro quem tem posições claras e que fale sério, sem demagogia barata, mesmo o que eu não goste muito de ouvir. Eles também existem, e não são poucos.
(“a malícia não vence a sabedoria”).
Uma das grandes vantagens em citar frases em latim é que sempre dá um ar de muito conhecimento, mesmo que se diga uma grande besteira. Mas acho que não é caso dessa frase específica. A malícia até pode ganhar um ou outro jogo, mas jamais ganhou um campeonato. Até porque se a malícia ganhasse da sabedoria, acho que a humanidade já teria ido pro saco há muito tempo...
- E aí, meu chapa!
Como é que vão as coisas?
- Vão bem. O problema não é como as coisas vão, mas como elas vêm...
Pois dia desses o meu cumpádi Belarmino sofreu uma infecção no testículo esquerdo e se foi ao povoado pra consultar com um especialista em urologia. Entrou no prédio mas se enganou de porta e foi parar num escritório de advocacia. Quando explicou seu caso, o advogado esclareceu: - O senhor deve estar enganado, a minha especialidade é o Direito. O cumpádi se surpreendeu: - Barbaridade! Especialista no direito! Impressionante como evoluiu a medicina...
Essa é uma época de muitas promessas. Como aproximar da realidade o canto da sereia dos políticos na época de eleições? Prossegue Montesquieu, famoso pela teoria da separação dos poderes: “Quanto menos os homens pensam, mais eles falam” (...) “A pessoa que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar”. E não esqueçam do seguinte,cutucou Maquiavel: “Vale mais fazer e arrepender-se, que não fazer e arrepender-se.”
O quão importante é para um político manter sua palavra? Responde Thomas Hobbes, filósofo inglês autor da obra-prima Leviatã: “O homem é lobo do homem, em guerra de todos contra todos. (...) Os pactos, sem a força, não passam de palavras sem substância para dar qualquer segurança a ninguém.”
Complementa Maquiavel, o príncipe dos filósofos políticos: “São tão simples os homens e obedecem tanto às necessidades presentes, que quem engana encontrará sempre alguém que se deixa enganar”. Dessa forma, “(...) na política, os aliados atuais são os inimigos de amanhã.”
Que conselhos podemos dar aos eleitores para que valorizem seu voto? Responde Max Frisch, arquiteto e escritor suíço: “Quem não se ocupa de política já tomou a decisão política de que gostaria de se ter poupado: serve o partido dominante.” “O maior castigo para aqueles que não estão interessados em política é serem governados por pessoas que estão interessadas em política”, complementa
Só pra lembrar: dias 4 e 5 de novembro tem encontro de Meliponicultores em Forquetinha, no aprazível Parque Christoph Bauer. Vale conferir. E vida que segue...
Arnold J. Toynbee, famoso historiador inglês, finalmente responde Albert Einstein, o pai da teoria da relatividade: “O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade”
Nunca houve tanta interferência do Poder Judiciário em uma eleição como nessa. A Suprema Corte anulou as condenações de Lula por um erro formal e o liberou para concorrer. No TSE, vemos um ministro que atua como juiz, promotor e às vezes até como vítima. Com isso, uma parcela considerável da população começa a desconfiar do Judiciário. Isso vai terminar bem? Rui Barbosa, nosso Águia de Haia, responde: “A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta... A justiça, cega para um dos dois lados, já não é justiça. Cumpre que enxergue por igual à direita e à esquerda.”
Militante ¨de fé¨:
É uma calúnia afirmar que o meu candidato tem duas caras! Ele tem seis, uma para cada ocasião. É um democrata!
Como a comunicação política é uma guerra de versões onde não importa tanto a realidade, mas sim no que as pessoas querem acreditar, muito se fala em narrativas no Brasil de hoje. Os novos tempos feriram de morte a televisão e os jornais, e trouxeram o celular para a arena política. Por que acreditamos mais nos relatos que nos fatos? Responde Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos: “O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.”
Como a comunicação política é uma guerra de versões onde não importa tanto a realidade, mas sim no que as pessoas querem acreditar, muito se fala em narrativas no Brasil de hoje”
A Vida Continua (duplo com) As Águas de Março
Mais de 50 profi ssionais estão mobilizados para entrega de conteúdo em diferentes plataformas. Novidade será a presença de repórter em Brasília e programação ao vivo direto de Porto Alegre
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br DO TAQUARIDepois de um intenso trabalho multimídia
no primeiro turno, o Grupo A Hora prepara uma nova e ampla cobertura especial para o derradeiro dia das eleições de 2022. Mais de 50 profissionais estão mobilizados para atuar, em diferentes plataformas, ao longo deste domingo, 30, dia em que serão escolhidos os novos presidente e governadores.
A cobertura do segundo turno é mais um desdobramento do projeto “Pensar Eleições 2022 – Desperta Vale do Taquari”, desenvolvido pelo A Hora em parceria com a Univates. A iniciativa foi criada para conscientizar o eleitor sobre a importância da região em voltar a eleger representantes genuinamente locais aos parlamentos.
Assim como ocorreu no começo do mês, a cobertura do A Hora começa nas primeiras horas da manhã e vai até o fim da noite, após o fim da apuração dos votos. A novidade para o segundo turno é a presença da reportagem no centro do poder, em Brasília. Também haverá programação ao vivo direto de Porto Alegre.
Na Rádio A Hora 102.9, a programação inicia às 7h, com o A Hora Bom Dia especial das eleições. Ao longo do dia, repórteres entram com boletins ao vivo de toda a região, de Porto Alegre e de Brasília. Na internet, o portal de notícias será atualizado em tempo real e as redes sociais do A Hora terão lives até o fim da noite.
Já na segunda-feira, 31, circula em todo o Vale uma edição extra do Jornal A Hora, com todos os detalhes do segundo turno das eleições, análises de especialistas e líderes locais, desempenho dos candidatos na região e um suplemento especial sobre o que a região espera dos novos governantes.
A presença da reportagem nas ruas e atuação multimídia é um dos diferenciais da cobertura do A Hora, com os jornalistas entregando conteúdos para diferentes plataformas. Outra aposta é na segmentação por microrregiões. Dentro da região, serão quatro diferentes
áreas de abrangência, além das capitais estadual e federal.
Segundo o diretor de conteúdo do A Hora, Rodrigo Martini, o momento exige um trabalho cuidadoso para auxiliar no bom andamento do pleito. “O principal objetivo é garantir a necessária curadoria das informações, para que todo o conteúdo relevante chegue de forma apropriada à nossa audiência”, destaca.
+ Anta Gorda, Arvorezinha, Dois Lajeados, Doutor Ricardo, Ilópolis, Muçum, Putinga, Relvado, Roca Sales e Vespasiano Corrêa
+ Bom Retiro do Sul, Colinas, Fazenda Vilanova, Imigrante, Paverama, Poço das Antas, Tabaí, Westfália
Novo Ensino Médio do GA atende expectativas e necessidades apontadas em pesquisa envolvendo a comunidade escolar e também lideranças comunitárias, empresários e empreendedores do Vale
dos estudantes para a escolha da futura carreira é a essência do projeto da Unidade de Ensino Médio Gustavo Adolfo – campus Univates. O modelo pedagógico implementado desde o começo deste ano – e que já é referência para instituições no estado – não se baseia somente no que de terminam as Diretrizes Nacionais do Novo Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC/EM), mas nas necessida des da região, a partir de pesquisa com a comunidade escolar e com lideranças co munitárias, empresários e empreendedores do Vale do Taquari, que apontaram expecta
tivas e necessidades em relação à qualifica ção dos novos profissionais.
De acordo com o diretor do Centro de Edu cação Básica Gustavo Adolfo, Edson Wie thölter, o levantamento ocorreu no segundo semestre de 2020, com o retorno de 63 ques tionários de lideranças, empresários e em preendedores regionais. “O principal objetivo da pesquisa foi buscar indicações e insumos para a constituição do projeto no Novo Ensino Médio”, explica. A partir dos apontamentos, a instituição desenvolveu uma proposta huma na, protagonista e de responsabilidade social, que vem sendo colocada em prática com as turmas no Novo Ensino Médio.
Para atingir o núcleo do levantamento, que destacou a preocupação com o ‘Viver’ e o ‘Conviver’, o GA norteou o eixo Vivências e Experiências. Assim, além das áreas do conhecimento em Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Hu manas e Sociais, que compõem a formação básica da matriz curricular, sem perder o foco, por exemplo, no Enem e em vestibulares, o estudante do GA conta com os seguintes componentes curriculares da formação específica:
Sobre as habilidades e competências que o estudante deve ter após concluir o Ensino Médio, as lideranças comunitárias apontaram as seguintes características: Empreendedorismo, Perfil Socioemocio nal, Responsabilidade Social e Inovação.
Integrando o componente curricu lar Eletivas, o programa Estagiário de Aprendizagem Profissional GA opor tuniza aprendizagens sobre a vida profissional. A iniciativa, apresentada a diferentes empresários da região, na última semana, objetiva inserir os estudantes do Ensino Médio nas em presas do Vale do Taquari, para que conheçam a rotina desses locais de trabalho e os diferentes perfis profis sionais. No total, o programa prevê até 160 horas por ano, no contraturno escolar. No evento de lançamento, as empresas convidadas receberam uma proposta de convênio. As parcerias de vem começar a partir de 2023.
Eletivas: O currículo prevê, além dos componentes curriculares específicos, ati vidades de caráter científico, cultural, esportivo e acadêmico, favorecendo, as sim, o enriquecimento da formação do estudante. Para tanto, há possibilidade de o estudante participar de diferentes atividades, organizadas em seis categorias: ensino, extensão, pesquisa, cultura, esporte e possibilidades complementares. Na categoria Ensino, por exemplo, o estudante tem a oportunidade de integrar disciplinas dos cursos técnicos e de graduação da Univates, facilitando a esco lha da futura carreira.
Projeto de vida: com diferentes ações, os estudantes desenvolvem habilidades socioemocionais e o autoconhecimento, defendem ideias, analisam a realidade de maneira crítica e construtiva, além de participar de atividades práticas para que suas escolhas, tanto pessoais quanto profissionais, sejam mais fáceis e assertivas.
Estúdio: os estudantes são desafiados, em equipes, a desenvolver estudos orientados pelos docentes, envolvendo diferentes projetos que dão conta das demandas da contemporaneidade e, inclusive, dos dilemas da própria comuni dade.
Trilhas: a partir do 2º ano do Ensino Médio, o estudante vivenciará experiências nas Trilhas Sanus (que aborda temáticas da área de saúde), Faber (que prevê aprendizagens na área das engenharias e STEM) e Domus (que oportuniza vi vências das ciências humanas, sociais e aplicadas) a fim de escolher a área de sua preferência para aprofundamento.
Estudos avançados: exclusiva para o 3º ano do Ensino Médio, a proposta amplia conceitos e habilidades abordando conhecimentos a serem revistos ou aprofun dados.
Eleitores com votos contrários podem conviver em harmonia. Isso é o que mostram algumas relações familiares e de amizades do Vale, que superam as diferenças ideológicas para preservar vínculos afetivos
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.brEmdia de jogo do Grêmio, Edson Malagutti, 52, e a filha Caroline, 25, vestem a mesma camiseta. Mas, quando o assunto é eleições, cada um tem a sua preferência. Desde 2018, pai e filha têm opiniões diferentes sobre os candidatos e partidos, mas nada interfere no companheirismo preservado entre os dois.
Na última eleição para presidência, Edson lembra que a filha não defendia ou discutia pela sua opinião, ainda que deixasse explícito a discordância do pai. “Já tivemos alguns desentendimentos. Hoje ela tem opinião própria e as discussões ficam mais intensas, às vezes a mãe dela ou ela mesma diz para pararmos, pois dois teimosos não chegarão a lugar algum”, afirma.
Caroline estuda em Porto Alegre e volta para casa dos pais, em Estrela, nos fins de semana. A estudante entende que a diferença das rotinas e o meio em que estão inseridos influencia na forma como elencam suas prioridades e avaliam os candidatos à presidência. De qualquer forma, quando estão juntos, buscam evitar as discussões.
“Acredito que defendemos nossos posicionamentos respeitando o limite do outro. Meu pai me mostrou as opiniões dele e até tentou me convencer, mas nunca impôs nada, algo que acontece em algumas famílias”, pontua Caroline.
Vizinhas há mais de 20 anos, Venilda Machado Coelho, 62, e Terezinha Pereira, 57, mantêm uma amizade regada a chimarrão, tricot e respeito às diferenças. Com votos opostos, as duas entendem que o vínculo que criaram é mais importante que as divergências políticas que surgiram em 2018.
Vinda de São Leopoldo, assim que chegou em Estrela, Terezinha procurou uma escola para seus três filhos. Na época, Venilda ainda atuava como professora e recebeu com carinho os novos estudantes. “Desde ali, pouco a pouco, nos aproximamos. Hoje tomamos chimarrão juntas todos os dias. Às vezes, duas vezes por dia”, brinca Venilda.
A relação por meio da escola ajudou na aproximação e na confiança entre as famílias. Quando a professora se aposentou, no ano passado, foi a vizinha que ajudou a resgatar
habilidades esquecidas como o tricot.
Além do artesanato, as duas também gostam de ir até a padaria para comer torta fria. Quando as discussões políticas passam do limite, o salgado ajuda a resgatar a amizade. “Teve um dia que ficamos meio estranhas uma com a outra. No outro dia, a ‘Ve’ me mandou uma mensagem: nem sabe o que eu comprei para nosso chimarrão. Me mandou uma foto, e era torta fria”, conta Terezinha aos risos.
A relação das duas chama atenção das famílias. O jornalista Anderson Pereira, filho de Terezinha, mora
há 10 anos em São Paulo, mas não deixa de acompanhar as histórias das amigas. “Acho que nessa convivência elas dão uma grande lição e podem inspirar sobre democracia e, principalmente, o respeito às individualidades”, pontua Anderson.
Nem todas as relações se mantiveram saudáveis diante dos embates políticos. Nesse contexto, mesmo quem não vai às urnas no domingo sente a tensão. As crianças, ainda que não participem de forma direita do pleito, também são afetadas por ele.
Conforme a professora e doutora em educação, Morgana Domênica Hattge, a situação política do país afeta os pequenos de diversas formas, já que ações para a proteção da infância passam por decisões políticas.
A professora lembra que é comum
que as crianças expressem suas preferências por um ou outro candidato, geralmente de acordo com a escolha da sua família. O contexto familiar também influencia no entendimento que a criança tem sobre o tema, seja positivo ou negativo.
Para ela, nos momentos de embate, é importante que os adultos, familiares e professores possam conversar sobre a importância de respeitarem à escolha dos outros. “Esse é o espírito da democracia que precisa ser exercitado desde a infância: o respeito à opinião alheia e a convivência pacífica entre quem pensa diferente”, destaca.
Relações consolidadas podem ser abaladas durante o período eleitoral, devido às divergências políticas.
Como evitar que isso aconteça?
Ester Weissheimer
Braun: Precisamos entender que em todas as relações sociais que nos atravessam há divergências e discordâncias de valores e opiniões, quando se trata de política não é diferente. E para que esses vínculos permaneçam saudáveis é necessário respeito e maturidade das partes envolvidas.
Como manter conversas saudáveis, expondo opiniões
diferentes, mas mantendo o respeito e educação?
Precisamos conhecer os nossos limites, ou seja, saber quando algo irá nos deixar fora da nossa normalidade, irritados e nervosos. Sendo assim, quando uma conversa se inicia e nela estão pessoas que não concordam com algum determinado assunto, é necessário autocontrole e saber que, possivelmente, esse diálogo não chegará em algum consenso. Lembrando sempre que, quando há trocas e debates de novas ideias, podemos crescer e amadurecer como sujeitos.
Depois das eleições, quais os melhores caminhos para retomar contatos que foram perdidos durante esse período?
Acredito que agora todos estão bastante exaustos emocionalmente com tanta informação e discordância. É preciso entender a hora certa de voltar ao contato com quem se perdeu nessa trajetória desgastante. Nesse primeiro momento pós-eleições é comum que todas as emoções negativas que este período causou estejam latentes. Analise a situação, perceba se as pessoas envolvidas no conflito estão prontas para retomar o convívio, seja humilde e assim tome a iniciativa de reatar o vínculo perdido.
“Quando há trocas e debates de novas ideias, podemos crescer e amadurecer como sujeitos”ESTER WEISSHEIMER BRAUN • psicóloga pós-graduanda em Terapia Familiar
Combagagens nas motocicletas Harley Davidson, um grupo de 15 amigos do Cabrones Moto Clube saiu de Lajeado na manhã de sextafeira, 28, em direção ao Uruguai.
Com paradas nos pontos turísticos do país, a viagem leva uma semana.
Entre os viajantes, está Jeferson Dick, 49, também conhecido como o “capitão de estrada”, que puxa o grupo pelo trajeto. O último motociclista é chamado de sargento, e escolta o grupo para impedir que carros entrem na caravana e evitar acidentes.
Dick é agente de trânsito, e pilota desde os 15 anos. Mas foi quando o Cabrones foi criado que ele começou a integrar um grupo de expedições. Além de percursos menores, uma viagem internacional é programada a cada ano.
“A nossa essência é pegar a estrada. Já percorremos quase toda a América do Sul. Fomos para o Chi-
le, Argentina, grande parte do Brasil”, destaca. Na lista de destinos já visitados pelo grupo, também estão o Deserto do Atacama e a Serra do Rio do Rastro.
Pelo caminho, além do companheirismo, muitas histórias curiosas fazem parte da viagem, assim como manutenções nos veículos.
Dick lembra que em uma das idas ao Chile, os motociclistas, do terraço do hotel onde estavam hospedados, presenciaram um terremoto.
“Também no Chile, estávamos no meio do protesto, eles estavam quebrando tudo, e alguns motociclistas foram receber a gente e nos conduzir para o nosso destino sem passar pelas manifestações”, recorda.
Depois de sair de Lajeado, o roteiro seguiu em direção a Santana do Livramento. De lá, os viajantes vão para Montevidéu, onde ficam por três dias antes de seguir caminho até Punta del Este. A volta ao município está prevista para o sábado, dia 5.
“Pretendemos conhecer alguns locais. O Uruguai é um país muito interessante, com muita história. Aproveitamos para conhecer os pontos turísticos também”, destaca o presidente do Cabrones, Fábio Zart.
Ele conta que o desejo de ter uma moto e sair para viajar já tem cerca de duas décadas. Com 30 anos, comprou o veículo e começou a se juntar a amigos que tinham a mesma paixão. A primeira aventura que fizeram foi para o Chuí, com uma turma maior.
“O melhor treino é pegar a estrada. Aos poucos tu vai aprendendo, pegando o jeito da coisa”, acredita. Mais tarde, surgiu a ideia de criar o clube.
Cabrones Motoclube Brasil é uma confraria de irmãos de estrada, fundada em março de 2017. Apesar de ser criado em Lajeado, o grupo possui integrantes de diferentes partes do Brasil.
O clube também tem uma sede, em uma área de 360 metros quadrados, com bar, palco, oficina mecânica, sala de reuniões e estacionamento. Baseado na filosofia Old School, à moda antiga, o Cabrones possui regras que apenas seus integrantes conhecem.
Grupo de 15 motociclistas do “Cabrones Moto Clube” saiu de Lajeado na sexta-feira, em viagem ao UruguaiO grupo de motociclistas saiu de Lajeado na manhã de sexta-feira, em direção ao Uruguai Entre os destinos já visitados pelo clube, está o Deserto do Atacama e o Chile BIBIANA FALEIRO FOTOS ARQUIVO PESSOAL
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Natural de Santa Clara do Sul, Kamila Konrad foi campeã carioca sub-20 no início de outubro
do Taquari tem sido um exportador de talentos no futebol feminino.
No início do mês de outubro, Kamila Heloísa Lermen Konrad, 19, moradora de Santa Clara do Sul, ajudou o Botafogo a conquistar o título Carioca Sub-20.
Na fase classificatória, o time terminou em segundo lugar no grupo, com cinco vitórias e duas derrotas em sete jogos. Na semifinal enfrentou o Flamengo e venceu o primeiro jogo por 1 a 0. Na partida de volta empatou em 2 a 2. Esse jogo foi o mais marcante para Kamila, que
voltou a atuar após um período afastada por lesão. “Pude entrar na reta final e curtir essa classificação com minhas colegas”, destaca.
Na final, empate com o Fluminense em casa em 1 a 1 e vitória fora de casa por 2 a 1, conquistando o título. “Nosso grupo cresceu durante o campeonato, a gente se uniu bastante. Foi um campeonato bom de se jogar, foi incrível essa experiência.”
Kamila destaca que o título agrega muito no currículo, por ser o terceiro em um estado diferente. “Foi magnífico jogar no Rio de Janeiro, espero retornar em breve, não tenho palavras para descrever o que é vestir a camisa do Botafogo e ser campeã com eles”, fala emocionada.
Sobre a próxima temporada, Kamila destaca que deixou na mão dos empresários que irão definir o futuro.
Incentivada pelos irmãos e pela família, Kamila iniciou na modalidade
aos 5 anos quando ia para os campos de Santa Clara do Sul brincar com outros amigos. O início foi na Escolinha Santa Clara, de Santa Clara do Sul.
Aos 13 anos, começou a ter as primeiras experiências em clubes. Passou por Chapecoense, de Santa Catarina, AEF, de Estrela, até chegar no Internacional. No Colorado conquistou vários títulos, entre eles três Gaúchos, dois Brasileiros e uma Libertadores. “Tive uma passagem muito vitoriosa que me fez crescer como atleta e como pessoa”, diz.
O convite para atuar no Botafogo surgiu por intermédio do grupo de empresários que cuidam da carreira.
Fora de casa desde os 13 anos, destaca que cresceu muito como pessoa e como atleta profissional.
“Dentro de campo a evolução está sendo grandiosa, sempre evoluí na carreira, nunca estagnei, espero seguir nessa pegada”, avalia.
A atleta tem como sonho chegar na Seleção Brasileira e atuar no futebol europeu.
O Carioca sub-20 foi
por Kamila
Nome: Kamila Heloísa Lermen Konrad Idade: 19 Natural de: Santa Clara do Sul Posição: Volante Clubes por onde passou: Chapecoense, AEF, Internacional e Botafogo Títulos: Gauchão sub-15, sub-16 e sub-17, Brasileirão sub-16 e sub-18, Libertadores sub-16, Catarinense sub-14 e Carioca sub-20
A Associação de Skatistas e Similares de Lajeado prepara um sábado especial para os fãs do skate com o Aulão de Halloween à Fantasia.O evento ocorre no Parque dos Dick, a partir das 10h.
Evento é organizado pela Associação de Skatistas e Similares de Lajeado
O evento é aberto à comunidade e pretende ser uma festa do skate para adultos e crianças. A ASSLA pede para que os interessados compareçam fantasiados, e prepara uma série de atrações. “A ideia de um evento temático de Halloween não é de hoje, inclusive existem outros envolvendo a temática com o skate já consolidados nos Estados Unidos”, diz um
dos organizadores, Lucas Pandolfo. O aulão de sábado já é tradicional e conta com várias crianças, seja no Parque dos Dick ou no Clube Tiro e Caça, agora, pela primeira vez, será temático. A proposta do aulão de Halloween é misturar os ensinamentos do skate com brincadeiras, um dia divertido com muito skate e doces.
dois anos. A notícia é triste para o clube, que perde um grande profissional, e que agora deve alçar voos maiores. A saída, diferente de outros técnicos, foi pela porta da frente.
Gelson fez no Lajeadense um excelente trabalho. Bateu na trave duas vezes na busca pelo acesso ao Gauchão, mas com o orçamento que tinha em mãos, conduziu o clube a campanhas extraordinárias. O Alviazul, todos sabem, estava longe dos clubes mais ricos em 2021 e 2022. E mesmo assim ficou no quase.
A verdade é que o Lajeadense ficou pequeno para Gelson. O técnico tem cacife para assumir equipes de primeira divisão estadual, ou até de divisões nacionais. As propostas devem estar chegando aos montes e ele trabalhará em um bom clube em 2023.
Ao Lajeadense, fica a árdua missão de encontrar um treinador que entregue tanto quanto o agora ex-técnico. O Conselho de Administração tem trabalhado de forma coerente e com certeza encontrará este profissional.
Agora, fica o sonho do Lajeadense conquistar o acesso, e que em um futuro breve, Gelson Conte possa retornar para comandar o clube no lugar em que os dois merecem, a primeira divisão.
Eu recém havia entrado na adolescência em 2009, mas me lembro bem do que irei contar. Quando o Internacional perdeu o título brasileiro para o Flamengo, naquela fatídica rodada em que o Rubro-Negro recebeu o Grêmio reserva, profetizei que o Colorado nunca iria vencer um Campeonato Brasileiro por pontos corridos. Já se passaram 13 anos e continuo com a mesma intuição.
Na ocasião, o Inter chegava ao terceiro vice-campeonato. E o segundo em situações peculiares. Em 2005, seria campeão. Mas o escândalo da Máfia do Apito, e o polêmico jogo contra o Corinthians, tiraram o título colorado. No ano seguinte, novo vice. Mas desta vez com um título inapelável do São Paulo.
Em 2009 o segundo lugar foi novamente difícil de tolerar. Em um campeonato onde ninguém quis ser campeão, o Flamengo de Adriano e Petkovic conquistou o título ao bater o arquirrival Grêmio. O gosto para o Inter ficou amargo.
Depois o Inter ficou muito tempo sem brigar pelo título, até chegar à última rodada do campeonato de 2020, disputada já em 2021. Novo título do Flamengo, desta vez perdendo para o São Paulo na última rodada, e com o Inter não conseguindo sair do zero diante do Corinthians. Todos lembram do gol anulado de Edenilson…
Por que estou lembrando de tudo isso? Porque o Internacional caminha para o quinto vice-campeonato, quando se isolará no topo da lista, ultrapassando o Santos também tetra-vice. E mais uma vez em uma campanha difícil, onde o time tem apenas quatro derrotas, mas vê um Palmeiras sendo campeão incontestável. Até que o Colorado erga a taça, a minha profecia estará certa.
OClube Tiro e Caça promoveu nessa quintafeira, 27, o coquetel de lançamento do Lajeado Open. O evento esportivo será realizado entre os dias 21 e 27 de novembro. Este será um momento especial para o clube e para o Vale do Taquari, que recebem pela primeira vez um torneio de tênis profissional e internacional. Estiveram presentes no coquetel cerca de 80 convidados entre apoiadores, patrocinadores, atletas e parceiros.
O torneio faz parte do Circuito Dove Men+Care Legión Sudamericana, que contempla no Rio
Grande do Sul, além do Lajeado Open (ITF M25), o São Léo Open (Challenger 80) e o Vacaria Open (ITF M25). A competição, organizada em parceria com a Associação Leopoldense de Esporte e Cultura, e com promoção da Quadra Eventos e apoio da Confederação Brasileira de Tênis, terá entrada gratuita para o público e premiação total de 25 mil dólares. A expectativa é que tenistas Top 200 do mundo disputem o torneio.
Um dos idealizadores da competição em Lajeado, ex-presidente do CTC e membro do Conselho Deliberativo do clube, Ney Santos Arruda comemora a realização de um sonho. “ Um evento deste porte só se viabiliza com o empenho de muitas pessoas, e é justamente essa união de esforços que foi possível ver no coquetel de lançamento. Estamos muito felizes com a concretização deste sonho, e isto só foi possível por todos sermos apaixonados pelo tênis. Arregaçamos as mangas e estamos fazendo este sonho se transformar em rea-
lidade”, diz.
Diretor de tênis do clube, Júlio César de Freitas Nonnenmacher salienta a responsabilidade em receber um torneio inédito em Lajeado. “A gente está muito feliz com isso, pela primeira vez a região do Vale do Taquari recebe um torneio de tênis internacional da ITF, com tenistas do Top 200 do ranking mundial. Estamos apenas iniciando este projeto para que num futuro próximo consigamos fazer esse ITF 25 se tornar um Challenger. Este é nosso sonho”, salienta.
Nos próximos dias a organização do campeonato irá apresentar os tenistas inscritos na competição, assim como as chaves do torneio.
O Lajeado Open tem o patrocínio da Água da Pedra da Bebidas Fruki, Lojas Benoit, Imec Supermercados, Ciamed, Tritec e Faros.
Os apoiadores são a Galeteria Vó Duvina, Academia Bio Team, Free Viagens, Empório do Azeite, Motomecânica Locadora e Nutricionista Luisa Arruda.
Vinte anos atrás, a ponte sobre o Rio Forqueta, que ligava Travesseiro a Marques de Souza, estava em fase de conclusão. O Jornal O Informativo noticiava que o término das obras estava previsto para dezembro de 2002.
Em outubro daquele ano, 80% da estrutura estava pronta, com mais de 160 metros de comprimento e duas pistas. Até então, a travessia entre as duas cidades era feita de barca. Apesar das perspectivas, a conclusão dos aterros ficou parada por muitos anos e a ponte só foi liberada para o tráfego em 2006.
O antigo Colégio São Miguel (hoje Bom Jesus) inaugurava, há 20 anos, o novo auditório da escola. Nomeado de Auditório Irmã Nísia, o espaço tinha capacidade para 350 pessoas. Em celebração ao novo local, o colégio organizava uma programação especial de três dias, com apresentações musicais e teatros dos alunos.
• Erupção do Etna - Localizado na Sicília, na Itália, o vulcão Etna estava em erupção, vinte anos atrás. O governo italiano decretava estado de emergência, já que os tremores, responsáveis pela erupção, ainda afligiam o país e desabrigavam milhares.
Na
Cinquenta anos atrás, era inaugurada a nova sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Estrela. O local ficava na rua Venâncio Aires, no prédio que antes abrigava a Associação Rural da cidade.
Essa entidade tinha sido extinta em 1967, por isso, anos depois o Sindicato reivindicava o prédio. O processo levou um tempo, mas em 1972, depois de uma reforma, o local passou a abrigar o STR.
Alguns anos depois, o Sindicato
conseguiu recursos com o Governo Federal, durante o mandato de Geisel, para construir um novo prédio, no mesmo local do antigo. Hoje, o STR ainda funciona nessa construção erguida na década de 1970.
Chegou a hora de votar. As eleições para presidente e governador ocorrem neste domingo e os destinos do Brasil e do Rio Grande do Sul estão em nossas mãos. Parece clichê, mas de fato, a eleição ganhou dimensões já mais vistas em pleitos anteriores. Independente dos vencedores, vida
que segue. Nenhum deles pagará nossas contas. Mas temos que nos posicionar. Escolha o candidato que melhor possa te representar e vote. Ficar sem escolhas neste momento não é salutar. Vote sem medo. Depois da eleição ainda vamos continuar sendo vizinhos, colegas e família.
Levantamento feito pelo jornal A Hora aponta que Eduardo Leite e Jair Bolsonaro são os preferidos dos prefeitos do Vale do Taquari. Para o governo do RS, dos 37 pesquisados, 21 abriram votos para Leite, apenas um para Onyx e 15 não abriram voto. Já na esfera nacional, 15 prefeitos são Bolsonaro, três apoiam Lula e 19 não abriram voto. No primeiro turno, Leite ven-
ceu em apenas cinco cidades. Nem o apoio dos prefeitos deverá significar tamanha reversão de votos agora. Tudo indica que na região, Onyx vença novamente. Foram 40 mil votos de diferença. Para presidência, Lula venceu em três cidades apenas. De resto, Bolsonaro foi o mais votado, a maioria com índices superiores a 60%. Deve repetir agora.
-- Prefeito de Anta Gorda Xico Frighetto (União Brasil) não abre seu voto publicamente, mas anda com carro adesivado com Bolsonaro e Onyx.
-- Prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana (MDB) foi um dos líderes do movimento contra o governo gaúcho em função do projeto das concessões de rodovias e pedágio. Mas é cabo eleitoral de Eduardo Leite, idealizador do projeto.
-- Entre os governistas, consolidou-se a teoria da conspiração de que o TSE e o STF estariam envolvidos numa trama para tomar a eleição de Bolsonaro.
-- “Impeachment de Alexandre de Moraes” foi o segundo assunto mais buscado na internet nesta semana, no Brasil, segundo a ferramenta Google Trends. Futebol e celebridades dominaram o top 10.
-- Instagram e Facebook não vão permitir postagens
Se Lula vencer e concorrer a reeleição em 2026, teremos novo embate entre ele e Bolsonaro. Se o presidente atual vencer, ele estará fora da disputa daqui a quatro anos. Que os partidos pensem em novos nomes desde já. Oxigenar faz bem.
Em 2018, na última eleição geral, a abstenção no primeiro turno foi de 39.713 votos e subiu para 42.851 no segundo turno. Neste ano, dia 2, quando tivemos a votação em primeiro turno, 47.195 eleitores deixaram de votar no Vale do Taquari. Seguindo a tendência das eleições passadas, o número de eleitores faltantes na eleição de domingo será maior.
No mesmo levantamento, estranha ver que alguns prefeitos não abriram voto. Político que não se posiciona corre o risco de ser esquecido. Nestas horas ficar em cima do muro pode ser um sinal que o prefeito não tem força política dentro de seu próprio município.
Semana passada minha esposa e eu, estando em Porto Alegre, jantamos com a filha e os dois netos. De repente Artur, 16 anos, surpreendeu pedindo para ler a seguinte poesia:
Já me disseram que somos feitos de matéria, Mas acredito que somos feitos de histórias a se contar Ódio, intolerância, perseguição, desrespeito, morte e preconceito, Algum dia iremos realmente nos preocupar?
É intrigante que vivemos num mundo onde status é mais importante Do que mulheres e crianças que pelos próprios direitos são obrigados a se levantar.
A vida é efêmera, daqui só levamos amor, essência... e mais nada É duro ver na sua cara quanta gente inocente é sacrificada
A humanidade não é uma classificação, é dignidade a ser conquistada!
Precisamos trocar lágrimas de tristeza por felicidade
As pessoas estão cada vez mais carentes de afeto, compaixão e sinceridade
Sentimentos esses que devem ser parte de todos os seres, não importa a idade
Necessitamos escutar a chuva... que cai implorando por simplicidade.
É realmente preciso ir ao inferno para valorizar o paraíso
A humanidade está rumando para um desfecho obscuro, mas não por falta de aviso
O mundo precisa se dar conta de que somos uma grande nação Política, governo, autoridade... pura desilusão!
Esperamos que, apesar de tudo, com o passar do tempo, o Criador nos conceda o perdão.
Emocionado – com o fato e o conteúdo – perguntei-lhe o autor e se passado em Literatura. Daí a surpresa: a autora é Laura Scheffer Wojcicki, sua colega no primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Rosário. A compôs em 2021 (na nona série, portanto!), para a 45ª Mostra Poética Rosariense, pedindo ao neto que a declamasse no evento.
questionando o resultado das urnas após a eleição.
-- O maior diário (The New York Times), o maior semanário (The Economist) e a maior revista científica (Nature) do mundo posicionaram-se, em editorial, pela eleição de Lula.
-- Acaba, eleição. Muitos não tem mais saúde.
-- O primeiro político a fazer promessa foi Moisés, que prometeu a Terra Prometida. Levou quarenta anos de mandato, mas finalmente chegou lá.
Inúmeros são “as Lauras” e “os Artures” da geração que vem se preparando para assumir as rédeas da economia, do Município, do Estado, do País, fazendo as coisas acontecer. E me passam serem ótimos, mais preparados do que nossa geração, inclusive para a escolha de governantes. Não devemos nos prender nas exceções de delinquência que a mídia fatalista e mercenária quer nos impingir. A grande maioria é do bem. Resta transmitir-lhes os verdadeiros valores que lhes darão o suporte emocional e ético indispensável, através de políticas públicas corretas e das famílias.
Também reclamam por disciplina. Não querem a desordem que muitos pregam e praticam.
Há, contudo, um passo decisivo entre esta bela geração que está se formando e o Estado e o País que os esperam: a eleição deste domingo e o acerto das nossas escolhas, o qual será um divisor d’água.
Reflita. Os dois candidatos a Presidente – fato inédito – já mostraram do que são capazes no cargo.
Mas vote e se posicione. Não se esconda sob o vergonhoso manto da omissão de não votar, em podendo fazê-lo.