ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Quinta-feira, 24 julho 2025 | Ano 23 - Nº 3893
Quinta-feira, 24 julho 2025 | Ano 23 - Nº 3893
TERCEIRA FAIXA NA 386
CONCESSÃO DAS RODOVIAS
Relatório do VDM só será divulgado após encontro com Capeluppi
OPINIÃO | FILIPE FALEIRO
A arte de ser você Ozzy, uma despedida carregada de lições sobre vida e autenticidade. grupoahora.net.br
Trabalhos nos 5,1 quilômetros entre Lajeado e Estrela completam três anos em agosto, mês previsto para término da ampliação do trecho, conforme cronograma da concessionária. Intervenção de maior impacto ocorre no novo trevo (foto) de acesso à ERS-129
Com dados mais altos que os oficiais, o diagnóstico regional sobre o fluxo nas rodovias do Bloco 2 será apresentado primeiro ao secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi. A ideia dos líderes é usá-lo como argumen-
A análise foi feita em seis pontos. Mesmo com o
adicional, o governo Leite mantém cautela sobre reabrir cálculos do modelo de concessão. PÁGINA | 3
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OPINIÃO | HENRIQUE PEDERSINI Nas mãos do governador
Pedidos conjuntos e individuais são entregues por gestores em reunião no Piratini.
Oplano de concessões do Bloco 2 exige um olhar atento e propositivo. A região, por meio das representações públicas, do setor produtivo e da comunidade, demonstra atitude ao apresentar um estudo próprio sobre o Volume Diário Médio (VDM) nas estradas. Essa iniciativa reflete a maturidade e o comprometimento local com um modelo justo e adequado à realidade regional. A decisão de adiar a divulgação pública do estudo do VDM, tratando-o como um trunfo em negociações com o governo estadual, revela uma estratégia articulada. O encontro com o secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi, assume importância à revisão da tarifa de pedágio. A expectativa concentra-se em debater as projeções e verificar a interferência dos dados regionais na formulação do edital final.
O futuro da mobilidade e da economia regional depende dessa capacidade de negociação e de um olhar sensível às particularidades locais.”
Pela análise local, existe uma circulação de veículos superior aos dados oficiais. Essa disparidade nos números é um argumento para buscar uma nova redução na tarifateto, fixada hoje em R$ 0,19 por quilômetro rodado. Os líderes locais defendem que o preço máximo para pista simples deve ser de até R$ 0,14/km.
O governo estadual mantém o cronograma de apresentar o edital final ainda neste mês e fazer o leilão entre outubro e novembro. Contudo, o Estado reluta em incorporar um novo cálculo do VDM ao edital.
É imperativo que o diálogo prossiga. A construção de um modelo equilibrado é essencial para garantir que as rodovias do Bloco 2 sejam um vetor de desenvolvimento, e não um entrave. O futuro da mobilidade e da economia regional depende dessa capacidade de negociação e de um olhar sensível às particularidades locais.
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"Acredito que a chave para o sucesso é o aprendizado contínuo"
Aos 17 anos Giovani
Degasperiiniciavasua trajetóriajuntoaonegócio da família na cidade de Estrela.Apóspercorrere conhecer todos os setores e processosdoramo,surgea oportunidadedeexpandir egerenciaropróprio negócionobairroFlorestal emLajeado.Atualmente, aos22anos,segueàfrente doempreendimentoque dobrou de tamanho com melhorias contínuas e o foco em ofertar a melhor experiênciaaosclientes.
Carol Aroldi carol@grupoahora.net.br
Quais lições aprendidas dentro do negócio da família você considera mais importantes e como as aplica em sua gestão?
As lições mais importantes que aprendi no negócio da minha família são sobre transparência e coerência. Acredito na importância de ser transparente com minha equipe e de manter uma comunicação aberta para incentivar a contribuição de cada um. Esses valores são fundamentais na minha abordagem de gerir o negócio, pois criam um ambiente onde todos se sentem valorizados e motivados a colaborar para o sucesso do negócio.
Qual você considera o maior desafio em empreender?
O maior desafio de empreender é o “risco Brasil”. Estamos constantemente lidando com juros altos, impos-
tos elevados, mudanças fiscais frequentes e muita burocracia. Esses fatores tornam o ambiente de negócios hostil e exigem gestão muito apurada para minimizar os impactos no dia a dia.
Como foi o processo de assumir a frente de um mercado como esse, muito conhecido e frequentado pelos Lajeadenses.
Foi um processo desafiador, especialmente nos primeiros dois anos. Com apenas 19 anos na época, minha experiência em gestão de pessoas era praticamente nula e
eu só entendia do negócio em si. A solução que encontrei foi ir me cercando de pessoas boas e extremamente capacitadas, formando uma equipe forte que se tornou fundamental para o sucesso do nosso trabalho.
O que você almeja a partir de agora?
Ainda temos muito trabalho pela frente, nosso objetivo é continuar crescendo, sempre mantendo o compromisso com a excelência e a qualidade no que fazemos. Acredito que a chave para o sucesso é o aprendizado contínuo, entendendo os erros e buscando mais conhecimento.
Cálculo do Volume Diário Médio (VDM) contratado pela região tem dados superiores ao oficial do Estado. Resultado é tratado como trunfo para encontro com o secretário Pedro Capeluppi, para revisão na tarifa de pedágio do Bloco 2
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Oaguardado estudo regional sobre o Volume Diário Médio (VDM) nas rodovias do Bloco 2, encomendado por uma coalizão de entidades está pronto. Contudo, a divulgação pública foi adiada como estratégia de negociação.
A decisão do grupo de trabalho da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), junto com as associações dos municípios (Amvat e Amat) e dos vereadores (Avat) é segurar os dados até a reunião com o secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi.
O encontro ainda não tem data confirmada, mas a expectativa é que ele aconteça entre o fim desta semana e o início da próxima. Só depois de debatido com o responsável pelo andamento do plano de concessões do Bloco 2 é que os resultados serão levados ao público, afirma o coordenador do grupo de trabalho e vicepresidente da CIC-VT, Adelar Steffler.
De antemão, confirma que a circulação de veículos na análise local é superior ao que consta no edital prévio do governo estadual. “Não vou dizer quanto. Apuramos tanto o número de eixos que transitaram durante uma semana em seis pontos das rodovias quanto o total de
PEDRO CAPELUPPI
SECRETÁRIO DA RECONSTRUÇÃO
Não vou dizer quanto. Apuramos tanto o número de eixos que transitaram durante uma semana em seis pontos das rodovias quanto o total de veículos.”
Conforme estudo do BNDES, a circulação diária nos trechos regionais:
RSC-453
Venâncio Aires: 11.970
Cruzeiro do Sul: 11.843
Estrela: 11.690
ERS-128 Fazenda Vilanova: 5.849
ERS-129 Muçum: 5.798 Vespasiano Corrêa: 4.832 Dois Lajeados: 4.501 Guaporé: 5.130
Sera na Corrêa: 5.483
dos cálculos usados para formatar o modelo de concessão. Para os líderes regionais, a tarifa máxima para pista simples deveria ser de até R$ 0,14/km.
Região contratou uma empresa para analisar o uxo de veículos em seis pontos de rodovias do Bloco 2. Ideia é usar dados para atualizar informações do Estado e tentar baixar a tarifa teto do leilão
veículos.”
Foram duas semanas de análises dos dados. Agora, a estratégia é se reunir com o secretário e com os técnicos tanto do Estado quanto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsáveis pela modelagem da concessão.
“Queremos saber como eles fizeram as projeções, quanto interfere na tarifa do pedágio e se o nosso formato também pode ser validado como contribuição”, destaca Steffler. Essa disparidade nos números é um dos argumentos da região para tentar uma nova redução na tarifa-teto dos pedágios, fixada em R$ 0,19 por quilômetro rodado.
Conforme o Estado, VDM é um
A iniciativa do Vale do Taquari de financiar o próprio estudo do VDM surgiu da contestação aos números do governo, considerados subestimados. Segundo o coordenador do grupo técnico, a contagem anterior foi feita durante a pandemia, período em que o tráfego estava reduzido, depois disso, uma nova análise foi feita, mas maculada pelas inundações.
“Temos certeza que o movimento nas rodovias é maior. Estamos há 15 anos acompanhando essa estrada. Agora, o quanto, vamos debater primeiro com o governo”, reafirma Steffler.
O governador Eduardo Leite afirmou em outras ocasiões que o edital final será apresentado ainda neste mês. A ideia é fazer o leilão das rodovias entre outubro e novembro deste ano, para que a nova concessionária possa iniciar os trabalhos em janeiro de 2026. Mesmo com o estudo regional
ERS-130
Arroio do Meio: 25.276
Encantado: 10.300
pronto, o governo tem reduzido a chance de um novo cálculo do VDM ser incorporado ao edital. A proposta estadual prevê um aporte público de R$ 1,5 bilhão via Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) e um total de R$ 5,8 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos. Mesmo com o aumento de R$ 200 milhões no aporte estadual.
De acordo com o secretário da Reconstrução, mesmo de fora dos cálculos, o relatório pode ajudar a convencer os investidores. “As próprias empresas também analisam essas informações, por vezes fazem os próprios estudos. Isso pode levar a propostas mais agressivas no leilão. Capeluppi acredita que haverá concorrência pelo edital, o que pode fazer com que a tarifa seja menor, pois o principal critério será maior desconto aos motoristas.
HENRIQUE PEDERSINI
henrique@grupoahora.net.br (interino)
Como antecipado na edição de ontem desta coluna, Gláucia Schumacher e Sidnei Eckert foram recebidos por Eduardo Leite. Entre as reivindicações conjuntas dos prefeitos, uma nova ponte entre Lajeado e Arroio do Meio. Formalizada também a solicitação de enquadrar o sonhado centro de eventos lajeadense e uma sede nova para defesa civil no amplo e disputado orçamento do Funrigs. E as três propostas são justas. Conectar Lajeado e Arroio do Meio na chamada “ponte do exército” é um acerto dos gestores e o estado fará o certo caso aporte valores na ligação. Será Importante complementar o investimento com a pavimentação da rua Romeu Júlio Scherer e melhorias na via no lado arroio-meense para garantir um trajeto transitável. Sobre o centro de eventos, colocará Lajeado em outro patamar. O parque do Imigrante já é pequeno
para a Expovale + Construmóbil e não comporta a estrutura adequada para grandes feiras e seminários setoriais capazes de alçar Lajeado para o núcleo dos grandes eventos. A pujante e maior cidade do Vale merece um espaço mais adequado para suas programações.
Quanto à base de operações nova para defesa civil, é fundamental e estratégico dispor de uma estrutura adequada, com acomodação para
reuniões, equipamentos e mapeamento da situação de catástrofes naturais por todo estado. É um singelo pedido perto do impacto das enchentes na cidade.
Fazem bem os prefeitos em pedir e mais correto ainda o governador em inserir os investimentos no orçamento. Se quiser “tirar 10” e rever a negativa para um batalhão dos bombeiros em Lajeado, ainda melhor.
Semana após semana a precária atuação da Coleturb Soluções Ambientais no recolhimento de lixo em Lajeado rende críticas contundentes por vereadores da oposição à prefeita Gláucia Schumacher. E está tudo bem, faz parte do ofício! (desde com respeito).
Agora, o município apresentou nesta semana o estudo por uma empresa contratada para identificar as lacunas da coleta de lixo e um formato adequado. O encontro ocorreu na Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e nem todos os integrantes do Legislativo estavam
presentes, em especial alguns que muito abordaram o assunto nos últimos tempos. O tema é importante e merece atenção de todos os representantes da casa. Até para questionar se fosse o caso, mas a participação era quase que uma obrigatoriedade. Fica a reflexão!
- Sobre o apontamento feito nesta coluna quanto a necessidade de mais transparência na rotina do Legislativo de Estrela, a assessoria respondeu que a projeção é retornar ao plenário no final de setembro e transmitir via redes sociais a reunião das comissões além de reabrir as portas para o público.
- O promotor João Pedro Togni continua atento aos trabalhos da EGR nas ERS’s 130 e 129. Cabe a concessionária, restauração das vias municipais, áreas de escape e construção de galerias. Um acordo foi firmado em reunião recente e a EGR tem executado algumas melhorias.
- Encantado despediu-se de Eldo Orlandini, 76 anos. Ex-vereador, presidiu o Legislativo em 2012. Por muitos anos integrou o quadro do MDB e depois acompanhou o ex-prefeito Adroaldo Conzatti no PSDB. Coordenou a casa de cultura, área em que era incentivador do município.
- Lajeado aguarda o relatório final da câmara para juntar ao estudo apresentado nesta semana por uma empresa contratada e dará andamento a construção do edital para definir a empresa responsável pela coleta de lixo. As diretrizes serão modernização e processo de conscientização.
- O Vale do Taquari chega a mil contratos do programa habitacional “Compra Assistida” (casas até R$ 200 mil). A assinatura será na agência da Caixa em Lajeado nesta quinta-feira, 24. Depois, será assinada a ordem de serviço para início da construção de 124 casas nos bairros Igrejinha e Santo Antônio.
O presidente da Federação das Indústrias do RS, Cláudio Bier, entregou ao vice-presidente Geraldo Alckmin um documento para registrar a preocupação do setor com os rumos da relação entre Brasil e Estados Unidos. Não precisa explicar, mas sabe como são certos governantes né?
De acordo com estudo, o estado será o segundo mais impactado do país, com uma estimativa de queda de R$ 1,9 bilhão no seu PIB em um ano. Estima-se cerca de 22 mil
empregos ameaçados. Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial no setor de transformação, respondendo por US$ 1,8 bilhão (11,2%) das exportações do RS em 2024. Atualmente, mais de 1.100 indústrias gaúchas exportam para os EUA, representando 10% do total nacional. Entre os setores impactados: máquinas e equipamentos químicos, metalurgia e metalmecânico, móveis, madeira e plásticos, couro e calçados, celulose e papel e tabaco.
Trabalhos na ampliação do trecho entre Lajeado e Estrela iniciaram em agosto de 2022. Expectativa da CCR ViaSul é de conclusão no próximo mês, um ano além do prazo inicial. Novo trevo de acesso à ERS-129 é um dos diferenciais do pacote de investimentos
Com pouco mais de 90% das obras concluídas, a CCR ViaSul projeta, para o próximo mês, a finalização dos trabalhos no trecho de 5,1 quilômetros entre Lajeado e Estrela. A rodovia terá uma nova faixa para trânsito de veículos neste trajeto, além de novos dispositivos, como o trevo de acesso à ERS-129, em direção ao municípios de Colinas. As obras iniciaram no segundo semestre de 2022, e a projeção era de conclusão em até dois anos. No entanto, situações como a rescisão contratual com a antiga terceirizada e as enchentes históricas de setembro de 2023 e maio de 2024 interferiram diretamente no cronograma. Esforços foram direcionados a reconstrução de trechos destruídos, bem como ao reforço da ponte sobre o Rio Taquari, que ficou submersa na cheia do ano passado. Mesmo assim, líderes locais mostram descontentamento com o ritmo atual dos trabalhos. Diretor de indústria da CIC Vale do Taquari, o empresário Nilto Scapin acredita que o prazo será cumprido pela concessionária,
Era uma obra que já deveria ter sido feita, pela importância da BR-386 para a região e o Estado. Tinha que ter muitas equipes e frentes”
caso as condições climáticas colaborem. Entretanto, pontua que, pela importância da rodovia, o ritmo de obra deveria ser mais acelerado, com mais equipes em diferentes turnos e dias.
“Era uma obra que já deveria ter sido feita, pela importância da BR-386 para a região e o Estado. Tinha que ter muitas equipes e frentes. Mas infelizmente a CCR meio que deu as costas para a nossa região. É verdade que somos críticos com algumas questões, mas esperamos pela conclusão no fim do mês que vem”, salienta.
Scapin esteve entre os empresários que mais participaram de momentos de diálogo e conversa com a CCR ViaSul nos últimos anos. Porém, nota um distanciamento recente, fruto também das trocas sucessivas nas diretorias da concessionária, algo comum em grandes companhias nacionais. “Vira e mexe, mudam os interlocutores. É uma pena”, pontua. A obra da terceira faixa representa um dos maiores investimentos da CCR dentro do contrato de concessão da rodovia. O custo inicial previsto era de R$ 100 milhões. No entanto, as adversidades, com a reconstrução de trechos, elevaram os valores.
Uma das obras mais aguardadas dentro do pacote de investimentos entre Lajeado e Estrela é a do novo trevo de acesso à ERS129. Os trabalhos na interseção estão na reta final e representam uma das etapas mais complexas do processo. Além de contemplar bairros e localidades estrelenses, também representa um avanço na ligação com Colinas. Para o prefeito Marcelo Schroer, o novo acesso deve contribuir de forma expressiva não apenas para o município, mas para a mobilidade regional como um todo. “A 129 é uma importante via de ligação do Vale do Taquari com a Serra Gaúcha. Assim, temos a certeza de que essa interseção tratá bons frutos.”
– Terceira faixa na BR-386, no trecho de 5,1 quilômetros entre Lajeado e Estrela, totalizando 10,2 quilômetros de novas pistas
– Alargamento das pontes sobre o Rio Taquari e Arroio Boa Vista
– Reformulação dos viadutos nos acessos à avenida Alberto Pasqualini, Bento Rosa e no acesso ao Porto de Estrela
– Duas novas passarelas em Lajeado, no acesso ao Shopping e nas proximidades da Fruki
– Readequações nas ligações com a ERS-130, avenida Pasqualini e Bento Rosa, e nas ligações com o Porto e com a RSC-453 (em Estrela)
– Construção do novo viaduto e trevo de acesso à ERS-129;
Processo inicia hoje, com assembleia às 14h30min, na Univates. Em oito anos, dos R$ 12,2 milhões aprovados, 26% ainda não foram pagos aos municípios contemplados
LAJEADO
Às vésperas do início de um novo ciclo da Consulta Popular, o Vale do Taquari ainda aguarda o pagamento de cerca de R$ 3,1 milhões referentes a projetos aprovados entre 2015 e 2023 e que, até agora, não foram executados. O montante representa 26% do total de R$ 12,2 milhões garantidos à região no período. Os dados são
do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat).
Além desse passivo, há outros R$ 1,88 milhão da edição de 2024 que também seguem sem execução. A presidente do Codevat, Cintia Agostini, alerta que o não pagamento dos recursos afeta diretamente o engajamento da população no processo participativo.
“Isso desestimula a participação e o envolvimento das comunidades. O valor que temos hoje é pequeno, e quando ainda não se executa, a credibilidade se perde”, lembra ela, que esteve à frente da entidade em boa parte dos ciclos.
Segundo Cintia, vários fatores explicam os atrasos. Parte dos recursos está vinculada a pastas com trâmites mais lentos dentro do governo estadual, como a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, além da Defesa Civil estadual, que concentram cerca de R$ 2 milhões em projetos represados.
“Tem um tempo do Estado que é maior do que gostaríamos”, afirma. Em outros casos, há entraves nos próprios municípios ou nas entidades responsáveis pelos projetos, exigindo readequações, trocas de proponente ou mudanças na forma de execução.
A nova etapa da Consulta Popular 2025/2026 será aberta hoje, às 14h30min, na Univates, em Lajeado. A assembleia regional dará início à construção das propostas e apresentação dos critérios técnicos para a seleção de novos investimentos. Neste ano, o Vale poderá acessar até R$ 2,057 milhões, valor dividido entre 36 municípios. A votação ocorre em outubro
Para Cintia, o montante atual está muito abaixo do ideal. “Já tivemos R$ 250 milhões sendo distribuídos no Estado. Hoje são
apenas R$ 60 milhões para os 28 Coredes. É pouco. Mas, com o que temos, o Vale sempre fez bem, sempre conseguiu transformar os recursos em projetos que atendem às comunidades.”
Na última edição, em 2024, apenas 0,79% dos eleitores aptos
do Vale participaram da votação. O projeto mais votado foi o de fomento para jovens no campo, com R$ 1,13 milhão a ser dividido entre sete municípios. Já a proposta de um sistema inteligente de gestão de crises e evacuação receberá R$ 754 mil.
Plano Plurianual (PPA) estima arrecadação, despesas e percentuais de investimentos para os próximos quatro anos
LAJEADO
Nos três anos restantes do governo de Gláucia Schumacher e primeiros 12 meses do próximo ciclo a arrecadação projetada é de R$ 3.162.555.150,00. Os números integram o Plano Plurianual (PPA) aprovado nesta semana pelo Legislativo. A estimativa considera o período entre 2026 e 2029 e inclui a arrecadação de impostos, recursos repassados pelos governos estadual e federal, além da distribuição dos valores em cada setor de responsabilidade do município como saúde, educação e demais investimentos.
Para 2026, projeção de receita é de R$ 726,6 milhões
O projeto foi aprovado por unanimidade em conjunto com três emendas propostas por Neco Santos (PL) que preveem a criação de um fundo para incentivo ao esporte, assistência à saúde dos servidores municipais e drenagem em áreas com histórico de alagamentos. O PPA representa uma projeção a partir dos valores contabilizados em anos anteriores e com base em indicadores econômicos atuais, com
possibilidade de alterações. Para 2026, a projeção indica R$ 726,6 milhões arrecadados, um incremento de quase R$ 62 milhões no comparativo com os R$ 664,9 milhões aprovados como orçamento oficial do município para este ano. “Por mais que seja uma situação fictícia, tentamos considerar todos os fatores para aproximar ao máximo da realidade. É um mapeamento importante para projetar os
investimentos de maior monta com mais tranquilidade, para não viver de apagar incêndio”, complementa o secretário da Fazenda, André Bücker. De acordo com o chefe da pasta que faz a gestão do orçamento municipal, vários fatores interferem nos números, como despesas inesperadas para atender pessoas atingidas pelas enchentes ou oportunidades para construção de
2026 – R$ 726,6 milhões
2027 – R$ 770,7 milhões
2028 – R$ 806,9 milhões
2029 – R$ 858,2 milhões
escolas e aquisição de áreas. “Dos quase R$ 40 milhões gastos na enchente, cerca de R$ 30 saíram do caixa municipal. Isso diminuiu a reserva financeira que tínhamos. Estas situações alteram o planejamento ano após ano e reprogramam os números para o período mais adiante”, explica.
De acordo com a constituição federal, 40% do valor total do orçamento anual é aplicado nas áreas de saúde e educação. Porém, na prática, os recursos destinados para estas pastas ultrapassam o montante e atendem a regras estabelecidas no regimento municipal.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
Lajeado conhece bem o endereço. Na esquina mais emblemática da Senador Alberto Pasqualini, o Kikão vai além de um restaurante — é ponto de encontro, memória afetiva e exemplo de como tradição e gestão podem caminhar lado a lado. A casa completou 44 anos nesta semana. Quase meio século de história servindo mais que refeições: servindo vínculos.
O que começou em um simples trailer, guiado pelo olhar atento e pelas mãos incansáveis de Guido Collet, hoje é um restaurante moderno, com operação afinada e um legado familiar que transborda em cada prato. À frente da casa, está o filho Stéfano, que conduz a rotina com energia e comprometimento, mas sem jamais perder o tempero do pai — literal e simbólico.
A estrutura se mostra também no bastidor da gestão. Daniel toca a gerência do salão, enquanto Arlete responde pelo financeiro e contratações. Um modelo de governança simples, mas eficaz, onde cada um conhece seu papel — e mais importante: conhece o cliente. Porque ali, antes de qualquer decisão estratégica, vem o cuidado com a entrega, o atendimento e o capricho em cada detalhe.
Em 2019, o Kikão passou por uma modernização estrutural e operacional. O ambiente foi renovado, as rotinas redesenhadas e a experiência aprimorada. Mas o DNA permaneceu o mesmo: hospitalidade, sabor e proximidade com a comunidade. É essa
consistência — algo raro em um setor tão sensível às modas e aos humores do consumidor — que sustenta a marca ao longo do tempo.
A comemoração oficial dos 44 anos do Kikão, acontece hoje à noite, com música ao vivo e bolo para os clientes. A data reforça o vínculo emocional com o público.
O músico convidado é Guilherme Nyland - aliás, este colunista
também já passou por este palco, nessa história de mais de quatro décadas.
O Kikão é mais que um case de gastronomia. É um estudo sobre longevidade empresarial em economias regionais. Mostra que é possível crescer com os pés fincados na comunidade, com gestão familiar, foco no cliente e uma boa dose de otimismo. Vida longa ao Kikão!
O Grupo Passarela está com vagas abertas para profissionais com mais de 50 anos em todas as suas unidades no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A ação integra a cultura organizacional da empresa e reconhece a importância da experiência no ambiente de trabalho. As vagas são para todas as funções, como operador de caixa, repositor, atendente, açougue, fruteira e serviços gerais.
Também há incentivo à reinserção de aposentados, com contra-
tações de até seis horas diárias. A diretora de Gente e Gestão, Érica Vizzotto Bach, destaca que os profissionais 50+ contribuem para decisões, suporte às equipes e fortalecimento do ambiente. Com mais de 3.500 colaboradores e 22 lojas, a 5ª maior rede supermercadista de SC oferece benefícios como vale-alimentação, plano de saúde, bônus em compras e programa de meritocracia. As inscrições podem ser feitas no site superpassarela.kretos.cc.
Super Quarta - 30 de julho, promete atenção redobrada. Tanto o Banco Central quanto o Federal Reserve devem manter suas taxas básicas inalteradas: 15% ao ano no Brasil e entre 4,25% e 4,50% nos EUA. No entanto, o foco do mercado está no Copom. Após sete altas consecutivas desde setembro de 2024, cresce a expectativa de uma virada no ciclo da Selic. O anúncio pode marcar o início de uma nova fase da política monetária brasileira.
Iniciativas das cooperativas Ouro Branco RS/MG, Região dos Vales e Integração RS/MG beneficiam de forma direta centenas de entidades e milhares de pessoas em 2025
Daniély Schwambach daniely@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Três cooperativas do Sicredi com atuação no Vale do Taquari e região destinaram, em 2025, apoio a mais de 800 iniciativas sociais por meio do Fundo Social e do projeto Juntos pela Região. As ações contemplam áreas como educação, saúde, segurança, esporte, cultura, sustentabilidade e solidariedade.
A Sicredi Região dos Vales, com sede em Encantado e atuação em 18 municípios dos vales do Taquari e do Rio Pardo, contemplou 480 projetos por meio da edição 2025 do programa Juntos pela Região. A iniciativa é realizada desde 2018 com o objetivo de valorizar o trabalho de entidades sem fins lucrativos.
Segundo o presidente Ricardo Cé, o programa reforça o papel da cooperativa no desenvolvimento regional. “Acreditamos na força da cooperação para transformar a vida das pessoas. Esse é um com-
promisso que se renova ano após ano com as nossas comunidades.”
A distribuição dos recursos ocorre anualmente, respeitando critérios técnicos e comissões locais formadas por associados, conselheiros e colaboradores da cooperativa. Por política interna, o valor total repassado não é divulgado.
Já a Sicredi Ouro Branco RS/ MG destinou recursos a 324 projetos sociais em sua área de atuação, que abrange municípios do Vale do Taquari, Vale do Caí e de Minas Gerais. A estimativa é que mais de 270 mil pessoas sejam beneficiadas diretamente. Desde 2018, a cooperativa já destinou R$ 7,2 milhões a 1.266 projetos aprovados pelo Fundo Social. As iniciativas apoiadas envolvem atividades sociais, educacionais, culturais e de saúde.
Para o presidente Neori Ernani Abel, cada projeto apoiado representa uma extensão do papel transformador da cooperativa. “Estamos juntos de quem atua por uma sociedade mais justa, inclusiva e com oportunidades para todos.”
Prazo encerrado para novas inscrições
A terceira cooperativa com atuação no Vale, a Sicredi Integra-
Fundo Social da Sicredi Ouro Branco RS/MG fortalece 324 projetos e impacta mais de 270 mil pessoas em 2025
Sicredi Região dos Vales: 480 projetos
Sicredi Ouro Branco RS/MG: R$ 2 milhões
Sicredi Integração RS/MG: R$ 1,9 milhão (repasses em andamento)
ção RS/MG, encerrou no fim de maio as inscrições para o Fundo Social 2025, que vai distribuir mais de R$ 1,9 milhão para entidades que atuam com educação, saúde e segurança.
Com sede em Lajeado, a regional ainda está em fase de avaliação dos projetos inscritos por instituições sem fins lucrativos associadas à cooperativa. Desde a criação do programa, a Integração RS/MG vem fortalecendo ações comunitárias e, em 2024, direcionou parte do valor para apoio aos atingidos pela enchente histórica que afetou o Rio Grande do Sul.
Familiares de Roberto Schneider buscam apoio para pagar despesa hospitalar superior a R$ 600 mil
PAÍS
Foram 63 dias de angústia e esperança. Desses, 58 vividos na UTI e 48 sob sedação profunda. O empresário Roberto Lau Schneider, conhecido como Gaúcho, natural de Lajeado e morador de Blumenau (SC) há duas décadas, travou uma dura batalha contra o H1N1, que comprometeu 90% de seus pulmões.
Ele foi levado ao hospital para realizar uma tomografia, após três dias com sintomas de cansaço e
falta de ar. No exame, segundo a família, foi constatado uma saturação de oxigênio muito baixa, de apenas 64%. A máscara de oxigênio não foi suficiente e ele precisou ser entubado imediatamente. Todo o tratamento médico gerou uma despesa hospitalar superior a R$ 600 mil.
Após a internação de emergência, amigos, familiares e até desconhecidos se uniram para arrecadar valores. Vakinha online, ações em Blumenau e, mais recentemente, um galeto solidário organizado em Lajeado, deram forma à corrente de apoio. Mil cartões ao valor de R$ 35 foram vendidos em um mês. O evento, que ocorre neste sábado no CTG Tropilha Farrapa, conta com apoio de empresas locais: os galetos foram adquiridos a preço de custo da Languiru e os pães foram doados pela Rede Polo. “Essa despesa a menos vai nos ajudar muito”, destaca a irmã de Roberto,
Eliane Sgari. Além das ações financeiras, a história é marcada por gestos emocionantes de amor e união familiar. A mãe, Eloí Lau Schneider, deixou tudo em Lajeado para acompanhar o filho em Santa Catarina. Eliane, a irmã, fazia viagens quinzenais — saía de ônibus na sexta-feira à noite, amanhecia em Blumenau e retornava no domingo, para não faltar ao trabalho.
Após dias de incerteza, a recuperação veio como um milagre. “Quando meu pai criou coragem para visitá-lo, o médico disse que estávamos no quinto dia da medicação, que durava sete. Depois disso, os aparelhos seriam desligados. Foi aí que, no domingo, nos unimos em oração, com fé. E na segunda, no sexto dia, ele reagiu pela primeira vez. Foi um milagre de Deus”, relata Eliane. Hoje, Gaúcho está em casa, se recuperando com fisioterapia e apoio constante da família. Ele já consegue caminhar com auxílio e segue dando passos lentos, mas firmes, em direção à sua plena recuperação. Sua história é exemplo de superação — mas também de como o espírito solidário transforma vidas.
Evento teve apoio do Sicredi, participação de escritores e revelou o protagonismo das meninas na leitura
Andreia Rabaiolli andreiarabaiolli@grupoahora.net.br
LAJEADO
Durante dois dias, o ginásio da Escola Municipal Guido Arnoldo Lermen, em Lajeado, virou um centro de histórias e literatura. A segunda edição da Feira do Livro reuniu 550 estudantes, de todos os turnos e níveis de ensino. No espaço, a presença de editoras, e uma diversidade de obras acessíveis a todas as idades. Com o apoio da Livraria Kadernu’s, a feira buscou incentivar a crença em “um mundo melhor”, destacando a leitura como uma ferramenta para pensar, refletir, tomar decisões, imaginar e sonhar.
Grupos Musicais levaram ritmo ao ambiente literário, mas o destaque foram as obras variadas, desde curiosidades sobre dinossauros a clássicos como “ A revolução dos bichos”, de George Orwell.
Autores instigam curiosidade
Entre os autores, palestras com Márcia Dieter e Pedro Guerra, de Caxias do Sul. Ele começou a escrever aos 20 anos e, hoje, com 33, já soma mais de 20 livros publicados. O contato direto com os escritores ajuda a aproximar os jovens do universo literário. r Pedro Guerra conversou sobre bullyng com a garotada, ele próprio uma vítima, quando jovem. O evento teve a parceria da Cooperativa Sicredi, que distribuiu 550 vales de R$ 10. A ideia permitiu que cada aluno, professor e funcionário pudesse adquirir pelo menos um livro. Pensando nisso, editoras colocaram exemplares à venda por esse valor, o que garantiu a movimentação nas bancas.
“Alunos vieram de manhã olhar os livros e, de tarde, voltaram com os pais para comprar. Muita gente circulou mais de uma vez”, conta a vice-diretora Ilaine Schmitt. Segundo ela, as crianças até o 6º ano, “puxaram “o volume das vendas e adquiriram diários,
A feira também contou com a presença da equipe do Grupo A Hora e do Programa LEIA, que realizou uma ação especial de incentivo à leitura e à informação: professores têm acesso 50% de
desconto na assinatura do jornal. O grupo jornalístico interagiu com turmas, nas salas de aula e ouviu o apreço que os alunos possuem pela Nara, a capivara leitora, mascote do Programa. A professora Raquel Breitenbach se emocionou ao ser sorteada e ganhar uma assinatura gratuita por um período de 3 meses.
Tapete (?), produto de luxo
Crosta de pão Fator mental reduzido com um estilo de vida saudável
Movimento que busca igualdade entre mulheres e homens
Material de certas vassouras
O carrossel, por seu movimento
Bebida apreciada pelos vikings
Larva dos anfíbios anuros (Zool.)
A torcida do Fluminense (fut.)
"Corra!" ou "O Exorcista" (Cin.)
Objeto para iniciantes em astronomia (?) na garganta: sensação de angústia
Que apresenta poucos sintomas Lugar de perdição e vícios Vitaminas presentes na acerola Adoro
Cômodo
Gônada
Interrupção da gravidez
Unidade de carga, nos transportes "Nada (?)", sucesso do Kid Abelha
Gema "manchada" O ângulo com 180º
O chocolate sem leite
Planta de desertos Tecla que apaga o caractere selecionado pelo cursor
Falsidade (?), crime tipificado no Código Penal Tema de palestras esotéricas Agora
Deus citado na bandeira saudita
Pecado, em inglês
Elis Regina, a Pimentinha da MPB
Ônibus, em inglês Período histórico
Pontos que ligam vertentes opostas
Um diante do outro Empenho exigido do atleta (fig.)
Ceda com fins caritativos (?)-Codi, órgão do Regime Militar (BR)
Produto proibido em linhas de pipas
(?) padrão, conceito estatístico
(?) Morita, ator nipoamericano
Alumínio (símbolo)
O suposto piloto do óvni Prefixo de "megahertz"
És-nordeste (abrev.)
Ingrediente da calda de pudins
Zagueiro (?), posição do futebol
Agosto (abrev.) Fosso largo e longo
Muito musculoso (pop.)
Tombados Divisão de cidades
Técnica de descida com cordas Buscar Sintoma da cólica Administrar
Gorjeio (?) do Professor: 15/10
Arma de defesa do gambá Local
Enfurecer
Refúgio da criança com medo
Matéria das dunas Leite fresco
Angela Merkel, política alemã
tentar. 8/hidromel. 17/oligossintomático.
Adolescente, em inglês
Peça de movimento retilíneo no xadrez
Unidade Taximétrica (sigla)
O rock brasileiro da década de 1960
Bom arranjo Saudação telefônica
A moda jovem (ing.)
Coisa sem valor
Deixar, em inglês
Oswaldo Goeldi, desenhista carioca
Punta (?) Este, cidade uruguaia
Substância antisséptica de forte odor "(?) Pensei", música de Chico
Principal figura nobre do maracatu
Fonema que distingue o inglês britânico
ÁRIES: Pode aprender e ensinar bastante ao trocar de ideias e experiências com quem convive ou trabalha.
TOURO: Seu tino comercial e sua competência para administrar as nanças cam no modo turbo e cada passo no serviço será para garantir melhorias.
GÊMEOS: Você nem precisará se esforçar muito para se destacar no trabalho, pode atrair amizades e certamente irá bombar nos contatinhos.
CÂNCER: Interesses que envolvam imóveis, podem ser encaminhados com êxito, só manhtenha silencio enquanto não bater o martelo.
LEÃO: Conversas e contatos com quem tem a nidades vão aquecer suas esperanças e podem dar start em amizades grati cantes.
VIRGEM: Bora lá pegar rme nas responsabilidades e transformar sua força de trabalho em dindim: a fase é ideal para bater metas, faturar e reforçar o orçamento.
investigações e serviços mais reservados em laboratórios e hospitais devem render bastante.
SAGITÁRIO: alguém mais íntimo pode mexer com as suas emoções e também dar conselhos que ajudarão a nortear suas decisões.
CAPRICÓRNIO: Na vida pessoal você vai se entrosar numa ótima com todos. Interesse por alguém do trabalho pode render uma paquera gostosa.
AQUÁRIO: Agora, as promessas mais incríveis estão reservadas para o amor e se ainda não encontrou sua alma gêmea, prepare o coração!
PEIXES: Você terá muita desenvoltura para lidar com assuntos mais complexos e pode dar uma ajuda providencial para um familiar que estima
GUILHERMINA ANNA GIONGO, 93, faleceu ontem, 23. O velório ocorre no Memorial Jardim da Montanha - capela "A", em Lajeado. O sepultamento ocorre hoje, 24, às 9h30min, no cemitério católico da Linha Arroio Augusta Baixa, em Roca Sales.
ALVINA MARIA SCHNEIDER, 100, faleceu ontem, 23. O velório ocorre na Capela Velatória de Linha Delfina, em Estrela. O sepultamento ocorre hoje, 24, às 10h30min, no cemitério católico da mesma comunidade.
LAURI RODRIGUES, 59, faleceu ontem, 23. O velório ocorre na Capela Mortuária de Bela Vista, em Arroio do Meio. O sepultamento ocorre hoje, 24, às 10h, no Cemitério Municipal de Bela Vista.
SANTA BRANDÃO REIS, 59, faleceu ontem, 23. O velório ocorre no Memorial Costa, em Taquari. O sepultamento ocorre hoje, 24, às 11h, no Cemitério Municipal de Taquari.
IVAN SILVEIRA, 59, faleceu ontem, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério dos Almeida, em Taquari.
DULCE MARIA DITTRICH, 79, faleceu na terça-feira, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Picada Arroio
ARCY GROSS, 75, faleceu na terçafeira, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Velho de Marques de Souza.
IVO MADERS, 74, faleceu na terçafeira, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério São José, de São Rafael, em Cruzeiro do Sul.
ALOTIA GONILDE FRITZEN, 83, faleceu na terça-feira, 22. O sepultamento ocorreu no cemitério católico da Comunidade São Pedro Apóstolo, em Poço das
SINECIO WAGNER, 66, faleceu na terça-feira, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Bela Vista, em Arroio do Meio.
ELDO EDGAR ORLANDINI, 76, faleceu na terça-feira, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Santo Antão, em
SEDENI MAIRESSE CARDOSO, 60, faleceu na terça-feira, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Pinhal, em Bom Retiro do Sul.
JOSÉ FACHI DORIGON, 58, faleceu na terça-feira, 22. O sepultamento ocorreu no cemitério da comunidade de São Lourenço, em Arvorezinha.
Atacante foi anunciado em clube asiático e logo já embarcou para a pré-temporada na Tunísia
Luan Farias estava no Benfica e assina com o Al-Khor para disputa da segunda divisão
voar alto lá”, diz.
O atacante lajeadense mal chegou ao Catar e já embarcou para uma nova viagem, desta vez para a Tunísia, onde a equipe realiza os treinamentos de pré-temporada.
dos destaques da temporada 2023/2024 ao marcar 8 gols e contribuir com 5 assistências em 35 jogos.
Do Tondela, um novo salto, para um dos três gigantes do país: o Benfica. No clube da capital Lisboa, esteve presente no elenco do Benfica B, onde jogou 33 jogos e marcou 4 gols antes de assinar com o Al-Khor. Caetano Pretto caetano@jornalahora.inf.br
Ojovem atacante lajeadense Luan Farias, 22, está de casa nova. O ponta que tem como características a velocidade e habilidade para dribles deixa o Benfica, de Portugal, para assinar com o Al-Khor, do Catar.
O clube do Catar destacou em seu site a contratação e deu ênfase as características de um bom atacante brasileiro. “O Al Khor tem o prazer de anunciar o atacante brasileiro Luan Farias. Capacidade de manter a posse de bola, dribles e velocidade são características de um jogador que vai acrescentar muito ao ataque”, mencionou em postagem.
Empresário de Luan Farias, Alexandre Sebben acompanha o atacante desde a base e comemora o novo contrato. “Há mais de três anos que estamos focados em buscar uma oportunidade nas ligas do mundo árabe. Temos a certeza que o Luan irá
O Campeonato do Catar é chamado de “Stars League”, ou “Liga das Estrelas” na tradução para o português. Clube de Luan, o Al-Khor está atualmente na segunda divisão após ser rebaixado no ano passado.
BRILHO NO LAJEADENSE E DESTAQUE EM PORTUGAL
Revelado pela Ferroviária, de São Paulo, Luan Farias ganhou notoriedade no Lajeadense, em 2022, quando mesmo sendo reserva na maioria das partidas, se tornou uma espécie de talismã do time. Foram seis jogos e um gol marcado pelo Alviazul.
No mesmo ano, esteve em uma lista com outros sete atletas que deixaram o Vale do Taquari para iniciar a trajetória futebolística em Portugal. O primeiro destino na Europa foi o Estrela Vermelha, equipe que defendeu em 30 partidas e marcou 4 gols.
O bom início no país chamou a atenção do Tondela, time que na ocasião estava na segunda divisão portuguesa. Luan Farias foi um
BRUNA MARTINI
nutricionista
Ocâncer colorretal, que acomete o intestino grosso e o reto, é o terceiro tipo mais comum no Brasil, com mais de 40 mil novos casos a cada ano. Recentemente, voltou ao centro das atenções com a perda da cantora Preta Gil, trazendo à tona um tema urgente: a importância da prevenção.
Embora o risco aumente a partir dos 50 anos, esse tipo de câncer tem surgido cada vez mais cedo, afetando também adultos jovens. A boa notícia é que aproximadamente 70% dos casos podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida, e a alimentação é um dos pilares mais importantes.
As fibras alimentares merecem destaque, presentes em frutas (especialmente com casca), legumes, verduras, feijão, aveia e cereais integrais, elas regulam o funcionamento intestinal, nutrem a microbiota e reduzem o tempo de contato do intestino com substâncias nocivas. A recomendação é consumir, no mínimo, 25g de fibras por dia, o que equivale, por exemplo, a cinco porções de frutas e vegetais e três porções de cereais integrais.
Alguns vegetais crucíferos como brócolis, couve, repolho e couve-flor contêm compostos bioativos que ajudam a proteger as células contra alterações indesejadas. Um prato colorido não é só bonito: é funcional, é protetor.
Alimentos fermentados como iogurte natural, kefir e kombucha também favorecem a saúde intestinal ao equilibrar a microbiota, um verdadeiro ecossistema interno que impacta diretamente a imunidade e a integridade do cólon.
Por outro lado, é fundamental reduzir o consumo de carnes processadas como salsicha, bacon, presunto e salame, já classificados como cancerígenos pela Organização Mundial da Saúde.
UM PRATO COLORIDO NÃO É SÓ BONITO: É FUNCIONAL, É PROTETOR”
O consumo de carne vermelha também deve ser moderado, no máximo 500g por semana (cerca de três a cinco porções pequenas), preferindo preparações cozidas, ensopadas ou assadas, evitando grelhados excessivamente tostados ou frituras. Alimentos ultraprocessados, bebidas alcoólicas em excesso e o sedentarismo também são fatores que elevam o risco.
Na prática, priorize um prato equilibrado: metade com saladas e legumes variados, um quarto com cereais integrais e o restante com proteínas de qualidade (peixes, frango, ovos e leguminosas). Aposte na hidratação adequada, no movimento diário e em temperos naturais como cúrcuma, gengibre, alecrim e alho, aliados naturais com ação antioxidante e anti-inflamatória.
Fique atento aos sinais do corpo. Alterações no hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, dores abdominais persistentes ou perda de peso sem explicação merecem avaliação médica. E após os 45 anos, os exames preventivos devem fazer parte da sua rotina de cuidado.
Mais do que prevenção, a alimentação é uma forma de autocuidado e conexão com a saúde. Não se trata de restrição, mas de escolhas conscientes, consistentes e possíveis. E quanto antes começar, maiores os benefícios. Seu corpo, e especialmente o seu intestino, agradece.
por Raica Franz Weiss
A final da Copa Vale do Forqueta aconteceu no campo do Imigrante, de Linha Tigrinho Alto, de Nova Bréscia. A partida final ocorreu entre o Imigrante e o Sete de Setembro, de Capitão, nas categorias titulares e aspirantes. Entre os aspirantes, o time do
Imigrante venceu de 3x2 contra o Sete de Setembro, mas o jogo foi para os pênaltis, onde a equipe de Capitão venceu de 10x9. Nos titulares, o Sete de Setembro também venceu, com uma vitória de 3x0. Uma caravana festiva saiu de Linha Tigrinho Alto até Capitão.
A câmara de vereadores de Arvorezinha entrava em conflito a respeito da sede do Legislativo. Na época, a Casa do Povo funcionava nos fundos da prefeitura, em uma pequena sala de 70m². Parte dos vereadores oposionistas queriam mudar o Legislativo para uma sala comercial maior. Outros, da situação, não concordavam com a proposta
por conta dos custos. Uma sala alugada foi utilizada para uma sessão da câmara, mas somente parte dos vereadores apareceu, em forma de protesto. Além disso, Executivo não enviava projetos para apreciação durante o impasse. Hoje, 20 anos depois, o Legislativo de Arvorezinha tem uma sede própria em terreno ao lado da prefeitura.
A Escola Estadual de Ensino Médio de Santa Clara escolhia a Garota e o Garoto Estudantil do colégio. Ao todo, participaram 28 candidatos. Como Garota, foi escolhida Emanuela de Borba, que também era primeira princesa de Santa Clara do Sul. Como Miss Simpatia, foi eleita Mariana Jung, com as princesas Cláudia Beuren e Adriana Gabriel. Para Garoto Estudantil, Fanuel Morari foi escolhido. O evento acontecia desde 1968, na época, na Escola Cenecista (atual Emef Prof. Sereno Afonso Heisler).
Both, Garota Estudantil de 2004, e Emanuela
Os jornais de 1975 noticiavam a queda de flocos de neve no interior de Estrela, na Linha Almirante Barroso, naquele tempo, um dos pontos mais altos do município. A neve caiu no amanhecer, por cerca de cinco minutos, mas tinha sido suficiente para esbranquiçar árvores e o
solo. As informações eram do vereador Milton Spellmeier, que morava na localidade. Outras comunidades do Vale do Taquari também registraram o fenômeno, em especial, os distritos mais altos de Lajeado, como Vila Progresso, Vila Sério, Sete Léguas e Boqueirão do Leão.
Hoje é
Dia Internacional do Autocuidado
Dia Nacional do Suinocultor
Dia da Tequila
Santo do dia:
São Charbel Makhlouf
Jornalista colunafaleiro@grupoahora.net.br
Aarte tem dessas coisas. É capaz de unir pessoas em tempos diferentes. Cria vínculos com desconhecidos. De repente, alguém entra na nossa história e vira trilha sonora da alma. Para mim, foi Ozzy Osbourne. Virou um companheiro de estrada. Embalou minha adolescência e boa parte da vida adulta. Lembro do fascínio que me tomou. Tinha 15 anos quando o Black Sabbath invadiu meus fones. Meu primeiro CD, o “Volume 4”, era quase sagrado. “Changes”, “Wheels of Confusion”, “Snowblind”, “Supernaut”... Cada faixa era um portal. Hoje, esses hinos ainda ecoam na minha memória.
Sabe aquele fã que incomoda?
Sim. Eu. Queria que o mundo parasse para ouvir Ozzy comigo. Naquela época, a internet engatinhava, então a meta era ter todos os discos, colecionar revistas, fotos e lia muito sobre a história do quarteto de Birmingham. Uma vez por mês, juntava entre R$ 15 a R$ 30 para ir até loja de discos. Era um evento. Tudo para comprar um CD.
Sonhava em ver o Black Sabbath com a formação original (Geezer Butler, Tony Iommi, Bill Ward e a voz inconfundível do Ozzy). Era uma abstração. Jamais aconteceria. Mas o universo conspirou.
Tive o privilégio de vê-lo duas vezes. A primeira, em show solo, no Gigantinho, em Porto Alegre, quando Ozzy se enrolou na bandeira do Grêmio. Anos depois, a emoção de presenciar a reunião do Sabbath, com três dos quatro originais. Por mais singelo que seja – para alguns pode ser infantil ou sem importância – mas ninguém me tira, eu realizei um sonho.
As lições
Na história do velho louco, aprendi a me importar menos com o que os outros pensam e mais com a minha própria verdade. A me permitir errar sem me chicotear por isso. Assumir os tropeços com honra, observar a existência com profundidade, ser honesto sobre o que sinto e transformar erros em aprendizado.
Ozzy me mostrou que, no palco da vida, somos ao mesmo tempo personagem principal e coadjuvante. Há momentos para observar, sem interferir, e em outros, se expor e assumir riscos.
Ele não era o melhor tecnicamente, mas foi o melhor que podia ser. Em uma sociedade que nos esmaga com metas e objetivos, de trabalhar enquanto outros dormem, nos lembrou que o tempo é nosso e o aprendizado acontece quando tem que acontecer. Seja para o garoto fã de 15 anos ou para o pai de família de hoje. Ozzy cantou até os 76 e agradeceu a vida que teve. Em uma das últimas entrevistas disse: “sei que estou morrendo. Não preciso de um médico para me dizer isso. Não quero morrer silenciosamente. Quero falar isso pessoalmente”. Foi o que ele fez. Isso não é inspirador?
História e
Em um mundo obcecado em julgar, Ozzy foi um monstro no palco e humano na vida. Com erros, abusos, cicatrizes e acertos. Talvez seja essa humanidade que o torne tão grandioso. Ao ler a biografia, percebi algo que ressoa em mim: o dom não existe, pois desenvolvemos nossas aptidões. Ozzy não tinha a voz mais afinada, não era o melhor compositor, nem queria ser o inventor de um gênero. Era só um garoto pobre de Birmingham, de um lar cristão ortodoxo, fã dos Beatles, em meio a uma era de transformações culturais.
Hoje, a rotina me afastou do heavy metal, mas a admiração continua. O show de despedida, em 5 de julho, em Birmingham, me pegou de jeito. Chorei ao ouvir a voz dele, cansada, embargada e carregada de emoção.
Há algo estranho acontecendo no mundo. Líderes de diferentes países, culturas e crenças adotam discursos surpreendentemente semelhantes. Nacionalismo inflamado, moralismo seletivo, deslegitimação das instituições democráticas, teorias conspiratórias de manipulação global e o uso intenso das redes sociais para desinformar. Não há cúpula registrada, nenhum acordo formal — mas há coerência e sincronismo. Como se todos seguissem um mesmo roteiro, escrito por mãos que não se mostram. Mas como explicar essa sinfonia autoritária sem maestro? Talvez a resposta não resida apenas na política ou na economia, mas na psicologia das massas. O que estamos vivendo no mundo escapa às explicações tradicionais — só a filosofia existencialista parece capaz de iluminar o que outros saberes não alcançam. É possível que estejamos diante de algo mais sutil: um fenômeno de sintonia.
Em uma jornada improvável, se aliou a um guitarrista com a ponta dos dedos mutilada, um baterista que lutava contra vícios e um baixista quebra-galho. Na fila dos cinemas de terror, perceberam que as pessoas gostavam de sentir medo. Levaram essa atmosfera à música. Foram mentes curiosas, abrindo caminho para algo novo.
E se esses líderes forem apenas receptores de algo que não se vê? E se ideias, discursos e decisões estiverem sendo guiados por um campo de influência extrafisico, que atua silenciosamente sobre mentes predispostas — aquilo que Jung chamou de “inconsciente coletivo”? Como uma estação de rádio oculta, esse campo parece ser captado por personalidades fragilizadas por circunstâncias peculiares. Essa “pedagogia do abismo” não utiliza quadros-negros nem lousas digitais. Opera por afinidade. A vaidade, o medo, o ressentimento e a sede de mandar são portas abertas para essas forças moldarem comportamentos. E quando essas disposições se somam ao poder, as ideias ganham escala, ecoam em diferentes países como se brotassem do mesmo solo — embora ninguém saiba de onde veio a semente. Não se trata de moralismo raso, mas da percepção de uma camada menos visível da realidade: a de que ideias têm peso, frequência e impacto. E de que determinadas conjunturas históricas podem ser menos espontâneas do que parecem. Ainda assim, há uma hipótese alternativa. E se tudo isso — esse descontrole calculado, essa avalanche de retrocessos, essa escalada de intolerância — não for apenas um projeto de dominação, mas um método de revelação? Para permitir que o erro se manifeste por inteiro, para que a consciência coletiva desperte com mais força. O colapso ético, o desespero social, a degradação institucional — talvez tudo isso nos conduza, dolorosamente, a um novo ponto de virada. Uma travessia que não passa pelo confronto direto, mas pela exaustão de uma era.
O que estamos vivendo no mundo escapa às explicações tradicionais — só a loso a existencialista parece capaz de iluminar o que outros saberes não alcançam.”
A grande batalha, então, não se trava apenas no campo das ideias ou da política. É uma batalha de frequência. De percepção. De lucidez. E a pergunta que resta, silenciosa e definitiva, é: estamos sendo “antenas” do quê?
Quinta-feira, 24 julho 2025
Fechamento da edição: 18h
Quinta-feira, 24 julho 2025
Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br
COQUEIRO BAIXO
Aprincipal ligação entre
Coqueiro Baixo e a BR386 está próxima de ser restabelecida de forma definitiva. A ponte sobre o Arroio Bonito, na localidade de Barra do Fão, teve sua concretagem finalizada recentemente e agora entra no período de cura do concreto — etapa essencial antes da liberação para o tráfego. A expectativa, segundo o prefeito Luciano Ongaratto, é de que a estrutura esteja pronta até o fim de agosto.
“Estamos em fase de acabamento, com instalação das grades e os últimos serviços nas cabeceiras. Parte desses trabalhos o município já havia antecipado.
Antes, o uxo era de cerca de 300 veículos por dia, mas, no auge da emergência, chegou a mais de 4 mil veículos diários passando por aqui”
LUCIANO ONGARATTO PREFEITO DE COQUEIRO BAIXO
Concretagem foi concluída e entrega está prevista para 26 de agosto
extensão, com 7 metros de altura e 14 de vão, foi viabilizada por meio de recursos da Defesa Civil, no valor superior a R$ 600 mil. O
R$ 800 mil.
Durante a enchente do ano passado, a travessia tornou-se uma rota alternativa estratégica para toda a região. “Antes, o fluxo era de cerca de 300 veículos por dia, mas, no auge da emergência, chegou a mais de 4 mil veículos diários passando por aqui”, lembrou Ongaratto.
A ponte definitiva substituirá a passagem provisória — frequentemente danificada pelas chuvas e com capacidade limitada. “Hoje temos um desvio alternativo que nos garante acesso à BR-386, mas, com chuvas mais fortes, com 100 ou 150 milímetros, precisamos interditar a passagem. Essa situação não é segura nem sustentável”, alertou.
A nova estrutura terá suporte para veículos de até 100 toneladas, solucionando um gargalo logístico. “Com a ponte
provisória do Exército, só era permitido até 40 toneladas. As carretas maiores ficavam presas, não conseguiam nem manobrar. Era um caos. Agora, com essa ponte, isso vai mudar totalmente”, reforçou.
A estrada de acesso até a ponte também exige atenção. São 7 quilômetros de via não pavimentada até a localidade de Pedras Brancas, onde há conexão com o asfalto. “Temos projetos cadastrados no Funrigs, Pavimenta RS e no Ministério do Turismo. Estamos buscando recursos em todas as frentes porque o município, sozinho, não consegue bancar essa pavimentação”, explicou o prefeito.
Para Ongaratto, a ponte é
apenas uma das etapas de um esforço maior para garantir mobilidade e segurança à população. “Estamos em contato com deputados, ministérios e o Governo do Estado. Precisamos de apoio para continuar com obras como essa, que são estruturantes e fundamentais para o desenvolvimento de Coqueiro Baixo e toda a região”, concluiu.
Estrutura destruída virou símbolo da tragédia e ainda aguarda decisão sobre nova sede
Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br
ROCA SALES
Desde a enchente de setembro de 2023, a escola Padre Fernando segue desativada, ainda sem uma solução definitiva por parte do Estado. Tomada pela vegetação e em situação de abandono, a estrutura virou um retrato permanente da tragédia climática que atingiu Roca Sales. Enquanto isso, mais de 200 alunos seguem com as aulas em um prédio alugado da Paróquia São José, no centro da cidade.
O prefeito Jones Wunsch (Mazinho) esteve recentemente em Porto Alegre, onde se reuniu com a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira. Na ocasião, ficou acertado que Estado e município buscarão juntos uma solução definitiva para a realocação da escola. Algumas áreas já estão sendo avaliadas como possíveis alternativas, e, nos próximos dias, a prefeitura, a Secretaria Estadual da Educação e a 3ª CRE seguirão trabalhando em parceria para definir os próximos passos.
“Estamos em um cenário de destruição. Essa é uma instituição muito importante, um colégio tradicional de Roca Sales, que infelizmente segue nesse estado de abandono. A solução que buscamos não é fácil: requer terreno, obra, estrutura. E esses espa-
ços — grandes e seguros — são restritos e têm alto custo. Temos algumas alternativas, mas nada está definido. Queremos resolver isso o quanto antes, porque os alunos não podem seguir indefinidamente nessa situação”, destacou Mazinho.
Segundo o parecer do Estado, a estrutura antiga será demolida e o terreno, limpo. “Fizemos esse pedido porque o local hoje representa a tragédia. Estamos reconstruindo a cidade para torná-la bonita novamente e solicitamos à secretaria que acolhesse essa ideia”, acrescentou o prefeito. A proposta é transformar a área em um espaço de lazer para a comunidade.
Desde o início do ano letivo, os 215 estudantes da escola Padre Fernando — nos turnos da manhã, tarde e noite — utilizam as dependências do prédio alugado da Paróquia São José. Segundo a vice-diretora Mircéia Colossi Flores Dalpubel, a situação deixa a comunidade escolar angustiada diante da incerteza.
“Nosso espaço é limitado. Temos apenas quatro salas de aula. O refeitório é compartilhado com a sala dos professores, não temos área adequada para reforço escolar, atividades físicas ou de
Prédio alugado da Paróquia São José recebe 215 alunos da Padre Fernando, mas espaço é limitado
lazer. Também não há privacidade para atendimento ao público, tudo é muito aberto, o que compromete a segurança. Apesar disso, fizemos de tudo para tornar o ambiente mais acolhedor. A educação é a base e precisamos continuar nos empenhando pelos alunos”, afirma Mircéia.
APRESENTADO POR:
Até o final do ano, Encantado pretende iniciar atividades no Conecta Hub, o novo Centro de Inovação e Tecnologia na Educação. Espaço proporcionará experiências práticas que ampliam as habilidades dos alunos além da sala de aula tradicional
ENCANTADO
Encantado uniu as áreas de Educação e Inovação por meio do programa “Cidade do Futuro: a inovação começa na sala de aula”. A iniciativa estabeleceu metas voltadas ao desenvolvimento tecnológico e à modernização do ensino, com ações como qualificação de professores, acesso a plataformas digitais, implantação do turno integral, novos modelos de gestão escolar e revitalização de espaços. O plano ganhou impulso com a assinatura do Pacto Municipal de Educação e o compromisso de transformar a Cidade do Cristo Protetor em referência nacional na formação de talentos.
Nesse cenário, nasce o Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), o Conecta Hub. O nome foi
escolhido por votação popular. Conforme o prefeito Jonas Calvi (PSDB), o projeto busca despertar nos alunos a aptidão para o mercado profissional. “Nós temos o objetivo de proporcionar uma qualidade melhor de ensino para os nossos filhos, mas também temos a obrigação de fazer com que eles tenham um futuro muito melhor. E nada mais justo que atrair esses talentos dentro do nosso município para gerar essa mão de obra mais qualificada e, por consequência, garantir mais desenvolvimento para Encantado”, afirma.
A estrutura ocupa o espaço do antigo campus da Universidade do Vale do Taquari (Univates), no bairro São José. O prédio de dois andares tem 3,1 mil metros quadrados de área construída e foi cedido pela instituição ao município pelo período de cinco anos. “A Univates compreendeu qual era a nossa intenção e aceitou fazer parte desse projeto de educação”, ressalta Calvi.
Por estar desativado há anos, reformas são necessárias no local, explica a secretária de Educação e Inovação, Stéfanie Casagrande. A ocupação será gradativa, a partir de um cronograma dividido em três etapas que envolvem a captação de recursos para aplicar nas obras de melhorias. Agora estão
Nós temos o objetivo de proporcionar uma qualidade melhor de ensino para os nossos filhos, mas também temos a obrigação de fazer com que eles tenham um futuro muito melhor”
sendo recuperados 400 metros quadrados, com os R$ 500 mil já doados pela multinacional Gerdau, por meio do Programa Regenera RS. Depois, serão revitalizados os demais espaços do térreo e, por fim, as salas do andar superior.
A expectativa é iniciar as atividades até o final do ano. “Nesse primeiro momento, atenderemos 120 alunos do turno integral. Também vamos incorporar a Sala de Resiliência Climática e oportunizar o ambiente coworking para a comunidade e as empresas utilizarem, além de uma biblioteca e duas salas de aulas. À noite, a ideia é liberar para as empresas que quiserem fazer algum tipo de formação ou encontros com seus colaboradores. E ainda projetamos a instalação de um laboratório maker na parte da frente com 25 vagas para os alunos”, detalha Stéfanie.
Aproximar os encantadenses do projeto e fazê-los se sentir pertencentes é desejo de Calvi. “O Centro é da nossa comunidade, é de Encantado”, ressalta o gestor, que sonha em ver o local transformado em ambiente tecnológico de fato. “Precisamos sair desse contexto de cidade pequena. Porque todos os
Queremos que os alunos participem ativamente, pratiquem novas habilidades, vejam o mundo de uma forma diferente”
centros de inovação que existem foram instalados em cidades maiores. É mais fácil, pois tem movimento, grandes empresas e indústrias. Por isso, nosso desafio é maior”, argumenta Calvi, ao mesmo tempo em que acredita na adesão de outras empresas. “Teremos custo de manutenção. Por isso vamos abrir espaços para novos serviços”, explica. Embora o foco do ensino fundamental não seja a qualificação profissional dos alunos, Stéfanie considera que o governo tem a responsabilidade social de mostrar aos estudantes de 11, 12 e 13 anos, por exemplo, que existem possibilidades de trabalho e que poderão construir suas carreiras profissionais em Encantado. “O Centro vai gerar muitas possibilidades para nossa cidade e região. O próprio Grupo A Hora fez uma pesquisa que mostrou o quanto a gente precisa de mão de obra qualificada”, argumenta Stéfanie, referindo-se ao projeto Rumo, desenvolvido pelo A Hora. “Queremos que os alunos participem ativamente, pratiquem novas habilidades, vejam o mundo de uma forma diferente”.
Para Calvi, os pais perceberão logo o impacto que o Centro de Tecnologia e Inovação trará na formação das crianças. Para ele, além de serem cuidadas e educadas, como já é rotina na sala de aula, no Centro elas estarão desenvolvendo talentos que serão aproveitados pelo próprio município. “O grande sonho é ver as crianças se pertencendo a esse espaço, focadas no caminho da educação e do desenvolvimento”, salienta.
Primeiras atividades
Alunos das três escolas de turno integral, Batista Castoldi, Erico Veríssimo e Centro Municipal de Educação Encantado, serão os primeiros a movimentar o Centro de Inovação Educacional. “Vamos começar pelas turmas do nono ano”, antecipa a secretária Stéfanie. A diretora do Centro Municipal, Gabriela Baggio, projeta um espaço de criação e desenvolvimento de diferentes habilidades para os alunos. “Vai gerar talentos e impactar na transformação positiva da comunidade encantadense”, diz.
Quando estiver em pleno funcionamento, o Centro de Inovação e Tecnologia Conecta Hub terá os seguintes espaços:
. Cultura Maker
. Espaço Futurista
. Coworking
. Espaço Digital
. Acelera Edu
. Sala de Reuniões Colaborativas
. Sala de Inovação e Design
. Arena de Eventos e Palestras Colaborativas
Estrutura representa avanço no plano de segurança hídrica da cidade e integra pacote de investimentos da Corsan
ENCANTADO
Foi inaugurado no Parque Municipal João Batista Marquese, o novo poço tubular profundo que vai reforçar o abastecimento de água para os moradores do bairro Lambari, incluindo os loteamentos Fumagalli e Jardim das Fontes. A estrutura, que tem capacidade para produzir 30 mil litros de água por hora, beneficiará diretamente cerca de 2 mil pessoas e representa a primeira entrega do plano de ação da Corsan para qualificar o sistema de abastecimento no município.
Com investimento de R$ 420 mil, incluindo a perfuração
Samanta Takimi, destacou a importância da obra. “A inauguração do poço é o início de
reiterou durante a solenidade. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
Réplica estará disponível para visitação na Casa de Cultura a partir de 2 de agosto, como parte da programação da Settimana Italiana
Paulo Cardoso paulo@grupoahora.net.br
ENCANTADO
Como parte das comemorações dos 150 anos da imigração italiana no Brasil, o município de Encantado inaugura no sábado, 2, uma mini vila italiana.
A réplica, com cerca de quatro metros, ficará exposta na Casa de Cultura e foi doada ao município pelo artesão Jadir Delazeri, que reside em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Estrutura é composta por pequenas construções típicas, reproduzidas com riqueza de detalhes, como forma de valorizar a cultura italiana de maneira concreta e acessível. A proposta foi prontamente acolhida pelo município.
“Ele nos apresentou algumas fotos e colocou a obra à disposi-
ção. Aceitamos com entusiasmo, por se tratar de uma peça que materializa e valoriza a herança cultural que queremos preservar”, destaca o coordenador de Cultura, Ricardo Werner.
A inauguração da mini vila ocorre juntamente com a abertura da área externa da Casa de Cultura, em um evento que contará com a comercialização de comidas e bebidas típicas italianas por entidades locais, além de apresentações artísticas.
A atividade integra a Settimana Italiana de Encantado, evento criado em 1993 com o objetivo de celebrar a herança dos colonizadores italianos e o vínculo com San Pietro Valdastico, primeira cidade-irmã de Encantado.
Programação da Settimana inicia na próxima segunda-feira, 28, e segue até domingo, 3 de agosto. Com uma agenda cultural diversificada, o evento busca resgatar
memórias do passado e valorizar a comunidade que mantém viva essa tradição. Entre os destaques, Ricardo Werner menciona a missa com liturgia inteiramente em italiano e a entrega de menções honrosas às 42 famílias colonizadoras de Encantado.
Atividade integra a Settimana Italiana de Encantado
28/7 - 19h: Sessão na Câmara de Vereadores
29/7 - 19h30min: A arte do cinema italiano na Casa de Cultura
30/7 - Abertura de exposição temática Boulevard Encantado
31/7 - 19h: Missa em italiano – Coral Vida e Canto 20h: Jantar italiano
Comunidade São Roque
2/8
10h: Vila Italiana
Apresentações: Coral São Carlos, Grupo de Dança Italiana do GAN Anita Garibaldi, Grupo de Dança Italiana da APAE
Campeonato Jogos de Cartas (Mora e Bisca), Comercialização de comidas típicas
Show com Ragazzi dei Monti
Local: em frente à Casa de Cultura
3/8
Solenidade de Encerramento
Igreja São Pedro, às 17h30min Homenagens às famílias colonizadoras e Terras Mães
Apresentação da Orquestra Encantado
Missa Solene – Coral Vida e Canto
Show Laura Dalmás (Clássicas Italianas)
Acampamento está sendo reconstruído e deve reunir mais de 200 famílias
MUÇUM
Na última semana, o governo municipal deu início à construção das tradicionais barracas que compõem o acampamento da 34ª Semana Farroupilha. Reconhecida como A Maior e Melhor Festa Tradicionalista da Região dos Vales, a edição deste ano acontecerá entre os dias 12 e 21 de setembro, com programação cultural, shows, atrações tradicionalistas e o aguardado
Acampamento Farroupilha. Muçum conta com um dos maiores acampamentos do estado, reunindo mais de 200 famílias, em cerca de 120 barracas. Essa tradição teve início em 1985, como parte de uma gincana cultural que marcou os 150 anos da Revolução Farroupilha. De um acampamento de lona, a iniciativa evoluiu, ganhou força e se tornou um dos símbolos mais fortes da identidade do município.
A 34°edição da Semana Farroupilha será ainda mais especial, por marcar a retomada do evento com sua estrutura completa de barracas e atividades culturais, após os eventos climáticos extremos que atingiram a cidade em 2023 e 2024. Na primeira grande enchente, praticamente toda a estrutura do evento foi levada pelas
águas: “Estamos reconstruindo o acampamento do zero. Está sendo um grande desafio, mas é uma retomada que simboliza o resgate da nossa identidade”, destacou o vice-prefeito e presidente da 34° edição, Amarildo Baldasso.
O prefeito Mateus Trojan também ressaltou a representatividade do evento: “Somos uma cidade forte de tradições, amamos nossa história e nos orgulhamos dela! A Semana Farroupilha de Muçum é reconhecida em todo RS justamente porque os muçunenses fazem ela ser tão representativa e especial. A retomada do nosso maior evento de forma completa, é um momento de grande alegria”, disse o prefeito, que também anunciou a expectativa de receber cerca de 50 mil pessoas durante os dez dias de programação.
Equipamentos visam cooperar com as atividades diárias das instituições
REGIÃO ALTA
Cooperar com o desenvolvimento regional e estar ao lado dos associados e da comunidade fazem parte da visão do Sicredi Região dos Vales. Com esse propósito, a Instituição Financeira Cooperativa realizou a entrega de computadores a 26 entidades e escolas da região.
A ação reafirma o compromisso de fortalecer e incentivar as iniciativas locais, contribuindo para a inclusão digital, a melhoria da infraestrutura tecnológica e o desenvolvimento das atividades
promovidas pelas instituições. Ao todo foram doados 50 computadores, 66 monitores, 50 teclados, 50 mouses, 50 mouse pads e 2 notebooks.
As entregas ocorreram ao longo do mês de julho e contemplaram os municípios de Anta Gorda, Arroio do Meio, Capitão, Doutor Ricardo, Encantado, Guaporé, Ilópolis, São Valentim do Sul e Vista Alegre do Prata.
Segundo o Presidente do Sicredi Região dos Vales, Ricardo Cé, a doação contribui com a infraestrutura tecnológica das instituições. “O Sicredi faz parte da comunidade, por isso somos parceiros de ações que contribuam com o desenvolvimento da nossa região. A doação de computadores a escolas e entidades reforça esse propósito de apoiar a inclusão digital, ampliando o acesso à tecnologia”, salientou.
Sicredi Região dos Vales entrega computadores para a EMEF Érico Veríssimo, Colégio Cenecista
Mário Quintana, Faterco, STR e Consepro
Com previsão de conclusão em outubro, obra resgata traços originais e corrige danos estruturais
Há dois meses, a Paróquia São João Batista de Nova Bréscia deu início a uma das obras mais significativas em sua história recente: o restauro da pintura interna da igreja matriz, erguida em pedra e símbolo da cidade. Sob coordenação do arquiteto e artista sacro, Cristtiano Fabris, o trabalho busca preservar a identidade artística original da edificação e corrigir problemas estruturais que ameaçavam a integridade do espaço.
Orçado em mais de R$ 500 mil, o projeto tem previsão de conclusão até outubro, com possibilidade de antecipação. Durante o período, as celebrações ocorrem no salão paroquial. O alto valor será pago com recursos advindos da comunidade, além de buscar recursos junto ao poder público, leis de incentivo à cultura e empresas parceiras. Uma rifa com o objetivo de arrecadar valores foi realizada pela diretoria. A coordenação da paróquia planejava implementar um projeto de restauro desde março de 2024.
“Estamos dentro do cronograma. A obra poderia estar mais acelerada, mas optamos por corrigir questões fundamentais, como infiltrações vindas do telhado e calhas. Não adianta restaurar se a estrutura continuar absorvendo umidade e danificando tudo de novo. A nossa ideia é corrigir todos esses problemas externos que só foram possíveis perceber quando a obra começou”, explica Fabris.
a de Guaporé, feita em 1999. Aqui, vamos manter essa mesma base cromática, respeitando e valorizando a obra original”, acrescenta.
A pintura atual da igreja foi realizada pelo artista Emílio Zanon em 1996, quando o próprio restaurou o trabalho que havia feito 47 anos antes, em 1949. Ao iniciar o novo processo, Fabris — que foi discípulo de Zanon — identificou traços da decoração original da década de 1950 sob as camadas mais recentes.
“Encontramos elementos mais primitivistas ao raspar algumas paredes. Isso revela as fases do artista e sua evolução técnica e estética ao longo dos anos”, destaca o guaporense.
Segundo ele, a pintura da igreja segue o estilo neogótico, característico da arquitetura sacra trazida pelos imigrantes italianos.
“A obra do Zanon tem uma paleta de cores marcante, que ele usava em várias igrejas, a de Nova Bréscia me remete um pouco
A equipe envolvida na
restauração de 1996 voltou ao trabalho, agora como chefe de equipe. Além dos auxiliares na pintura, pedreiros e profissionais de outras áreas também estão mobilizados.
“Trouxemos um funileiro de Guaporé para resolver os problemas do telhado e contratamos uma arquiteta de Porto Alegre para desenvolver o
CRISTTIANO FABRIS
ARQUITETO E
Vamos utilizar a mesma paleta de cores, alguns pontos serão alterados para dar uma valorizada no edifício, deixá-lo ainda mais atraente, não só para a comunidade, mas também com a a questão turística em mente”
iluminação valorize ainda mais o interior da igreja”, relata Fabris. Boa parte da degradação na pintura foi causada pela umidade absorvida pelas paredes de pedra. “A igreja puxa muita umidade pelas juntas de argamassa. Isso gera mofo, bolor e escurecimento das paredes internas. Estamos tratando com massa corrida, fixando a camada pictórica e retocando onde necessário”, explica. Para garantir a durabilidade do trabalho, Fabris deixou recomendações à diretoria da paróquia. Uma delas é a aplicação de um produto impermeabilizante nas juntas externas da alvenaria de pedra, o que já está nos planos da diretoria da paróquia.
Para o restaurador, igrejas como a de Nova Bréscia são mais do que templos religiosos — são documentos vivos da história e cultura dos povos que ajudaram a construir o Brasil. “As igrejas barrocas, trazidas por portugueses e espanhóis, deram lugar a estilos como o neogótico e neorromânico com a chegada dos imigrantes italianos e alemães. Essas construções narram a trajetória de quem veio da Europa e moldou a arquitetura religiosa do país. Restaurá-las é manter viva essa memória”, conclui.
Com a proposta de hospedagem em containers integrados à natureza, o Jardim Encantado é opção para quem busca custo-benefício e uma experiência diferenciada de pernoite no Vale do Taquari.
A pousada está localizada próxima à igreja de Santa Terezinha, cerca de 200 metros da ERS 332, em Encantado. É um ponto estratégico com vários destinos populares num raio de 30 quilômetros: Cristo Protetor, Lagoa da Garibaldi, Boulevard Encantado, Gruta Nossa Senhora de Doutor Ricardo e Viaduto 13. Em meio às árvores foram instalados quatro kitnets e duas suítes com tamanhos distintos para abrigar duas, três ou até quatro pessoas. São espaços compactos, mas confortáveis, que possuem cama, cozinha e banheiro próprio. O ambiente é climatizado. Em julho, nos hospedamos no
Container Serenata e sentimos todo o aconchego desse refúgio encantadense. O espaço vem equipado com itens básicos de cozinha e com roupas de cama e banho. Destaque para os ambientes ao ar livre, como a sacada particular, além do fogo de chão e a rede nas árvores, estes de uso compartilhado.
O valor da diária parte de R$ 200,00, dependendo do container escolhido e quantidade de pessoas. A parte, nos fins de semana o destino oferece o café da manhã completo. A cesta tem pães, frutas, frios, bolo, iogurte, suco, café e leite.
A geladeira também vem equipada com água, refrigerante, vinho e espumantes para os hóspedes adquirirem em caso de necessidade. Mais informações sobre a pousada podem ser obtidas pelo WhatsApp 54 99999-0389 ou pela página @jardimencantado.rs no Instagram.
Pousada em constante transformação
Responsável pelo empreendimento, Vanderleia Cardoso possui
Piquenique com as delícias feitas com nozes é um dos atrativos no Pecan Garden Pitol, de Anta Gorda
mais de dez anos de experiência com hospedagens. A ideia de investir no Vale do Taquari surgiu após a família visitar o Cristo Protetor três anos atrás.
A pousada tem espaços em transformação. Conforme Vanderleia, o projeto total prevê a instalação de 20 unidades para pernoite, sala para café da manhã e um espaço receptivo para atender os hóspedes na chegada.
Há também ideia de valorizar mais os ambientes naturais com abertura de trilhas na floresta, construção de uma casa infantil e uma escada em formato caracol nas árvores.
Vanderleia destaca que esses investimentos serão realizados gradualmente, acompanhando o desenvolvimento do turismo regional.