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Alta do juros impacta estratégias das empresas
Setor produtivo regional prevê segundo semestre de cautela
Empresários da região temem retração econômica. Taxa base em 15% é a maior desde 2006. O impacto recai sobre cadeias produtivas e decisões estratégicas de médio e longo prazo. Para o setor industrial, o cenário exige controle rígido de custos.
Estagnação do consumo, retração no crédito e juros altos levam a cortes em compras, estoques e planejamento. Perspectiva é que a Selic se mantenha neste patamar até o fim do ano. Queda depende do controle da inflação e das despesas públicas.


BURACOS E CRÍTICAS

Com a taxa básica de juros em 15%, há objetivos opostos e legítimos: o governo que tenta estimular o crescimento econômico com incentivos para diversos setores e programas assistenciais; enquanto o Banco Central pressiona a gestão Lula para o controle do gasto público e da inflação. De fato, a política de juros tem um papel de manter preços, em especial no contexto internacional marcado por incertezas. Porém, os efeitos colaterais são sentidos de forma mais aguda nos setores produtivos. Na queda de braço, o governo federal argumenta que não há motivo para uma política monetária restritiva. Aponta para o crescimento do PIB, a redução do déficit público e o aumento dos investimentos estrangeiros como sinais de que a economia poderia suportar juros mais baixos.
Os analistas projetam que os juros devem permanecer em 15% até o fim do ano.
Embora pareça o teto deste ciclo de alta, a resposta definitiva virá se a inflação ceder e o crescimento se sustentar.”
Essa divergência entre a autoridade monetária e o Executivo cria um ambiente de incerteza que, por si só, já prejudica os agentes econômicos. Quando se avalia as dinâmicas nos negócios regionais, os impactos são quase imediatos.
Com o crédito mais caro, há uma retração do empresariado, pois inibe investimentos, justamente quando as empresas precisam recompor ativos após os desastres climáticos. Nas famílias, o consumo também se contrai e afeta tanto o comércio quanto os serviços. De fato, a receita para toda a sociedade é de cautela. Os analistas projetam que os juros devem permanecer em 15% até o fim do ano. Embora pareça o teto deste ciclo de alta, a resposta definitiva virá se a inflação ceder e o crescimento se sustentar.

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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
“É preciso cautela com a
Inteligência
Artificial, mas é impossível reter a evolução”
CesarAugustodeAzambuja Brod,61,éespecialista emtecnologiaslivres eInteligênciaArti cial. ResideemLajeado,mas suaatuaçãoseestende peloOcidente.Apaixonado portecnologia,formousepro ssionalmenteem grandepartenosEstados Unidos,noCanadáena França.Porcontadessa trajetória,criounaUnivates aprimeiracooperativade software livre do mundo. Atecnologiaolevoua palestrareatuarempelo menos16países.Ele garantequeaInteligência Arti cial existe há décadas equesuaevoluçãoé irreversível, embora ressalte queacautelacontinua sendo essencial.
Andreia Rabaiolli centraldejornalismo@grupoahora.net.br
Sua infância foi influenciada pela tecnologia?
Minha infância teve duas partes. A primeira, em Arroio do Meio nos anos 1960. Muita brincadeira de rua e banhos no arroio. A segunda parte foi depois que nos mudamos para São Paulo, onde apaixonei-me pelo rádio.
As rádios só tocavam The Doors e essa foi a minha introdução ao inglês porque eu queria entender o que eles cantavam. Meu pai deu-me de presente um kit para a montagem de um rádio de galena e essa foi a minha introdução ao “mundo maker”. Até hoje, no meu portal web, as páginas que as pessoas

mais visitam são as que ensinam a montar rádios de galena.
Quais países você atuou em nome da tecnologia?
Comecei a atuar na área de informática desde 1982. A tecnologia me levou a muitos lugares no mundo. Minha formação profissional se deu em grande parte nos Estados Unidos, no Canadá, na França e no Vale do Taquari.
Em Lajeado, na Univates, criamos a primeira cooperativa de integração e desenvolvimento de soluções com softwares livres do mundo.
Na Bahia, criamos a primeira residência tecnológica. Em Helsinki, na Finlândia, participei de um projeto que avaliou o impacto das tecnologias livres na geração de emprego, renda e apoio na solução de conflitos em países emergentes.
Em nome da tecnologia, vi nascer o Vale do Silício. Conheci Itália, Turquia, Holanda, Espanha, e muitos outros. Ainda sonho em conhecer o Oriente.
Como você analisa o “boom” da inteligência artificial nos
últimos dois anos?
Todos esses “booms” vêm de uma longa gestação e, quando explodem, tudo parece muito novo. Talvez os “booms” mais visíveis para o público em geral nos últimos anos tenha sido a evolução dos smartphones, centenas de vezes mais potentes do que aqueles que colocaram o ser humano na Lua. Hoje, temos a Inteligência Artificial. O desenvolvimento da IA existe desde que tentamos substituir ou facilitar a inteligência humana. Claro, é fascinante, agora, poder conversar com algo que não é humano e criar coisas com essa nova inteligência que está à nossa disposição. Como com tudo que ainda não conhecemos bem, é preciso cautela, mas é impossível reter essa evolução.
O que você diria pra humanidade se fosse um robô inteligente?
Podem parar de trabalhar só para ganhar dinheiro. Eu e minha turma vamos garantir que todos os seres vivos tenham excelentes condições de alimentação, moradia e saúde. Aprendam o que é viver de verdade, sem mais serem escravos das empresas.

CENÁRIO ECONÔMICO
Alta do juros desacelera investimentos e preocupa empresas
Selic em 15% é a maior em 19 anos.
Perspectiva é que se mantenha neste nível até o fim do ano.
Executivos da região avaliam que medida do Banco Central afeta acesso ao crédito, reduz o consumo e impõe desafios às atividades produtivas
VALE DO TAQUARI
Aelevação da taxa Selic para 15% ao ano, decidida na semana passada pelo Banco Central como forma de conter a inflação, reacende o sinal de alerta entre empresários da região. O percentual alcança o maior patamar desde 2006 e provoca efeito direto sobre o crédito, o consumo e os planos de expansão das empresas. No Vale do Taquari, executivos de diferentes áreas produtivas refazem cálculos e alinham estratégias para curto, médio e longo prazo.
No cenário macroeconômico, o presidente da Docile, Ricardo Heineck, avalia o cenário como desanimador. “Menos gente disposta a comprar, a investir. Quem tem dinheiro prefere aplicar. Precisamos reduzir ao máximo a necessidade de capital de giro. É lamentável para quem se endividou acreditando na manutenção das vendas”, afirma. Dentro da empresa, uma das maiores indústrias do país na área de candies, os juros elevados exigem medidas internas, como manter estoques em menor nível, com mais cuidado na compra de matéria-prima, de embalagens. “São recursos parados que travam o negócio. Nós buscamos créditos apenas para investimento em máquinas ou construção. Voltamos a figurar entre os países com maiores juros reais do mundo. Isso destrói os sonhos de muitos empreendedores”, lamenta.
No setor de produção de vidros, ligadas à construção civil, a Lajeadense Vidros também adota uma postura conservadora. “Com esse juros, ninguém investe, ninguém vai pegar recursos. Tudo fica muito caro. Isso é bom apenas para os bancos e para o governo”, critica o diretor Régis Arenhart.
Em processo de recuperação devido às inundações de 2023 e do ano passado, a empresa constrói uma nova sede. Hoje está com cerca de 30% da capacidade produtiva em um pavilhão alugado em Estrela.
Conforme estimativa em relatório da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), a empresa teve mais de R$ 20 milhões em prejuízos. Estoques, equipamentos, máquinas e matéria-prima foram levados pela força da correnteza. Na nova unidade, no bairro Imigrantes, em Lajeado, o objetivo é dobrar a capacidade produtiva.
No ramo dos transportes, a Tomasi Logística também analisa o cenário, com foco na sustentabilidade, diz o diretor Diego Tomasi. “Não é o momento de arriscar. Cada decisão é analisada com cautela”, resume.
A decisão do BC segue a linha de uma política monetária desde 2023. Segundo a pesquisa Focus, a Selic deve permanecer em 15% até o fim de 2025, com recuo apenas em 2026. A expectativa para o IPCA caiu para 5,24%, e o PIB deve crescer 2,21% neste ano.
Efeitos em cascata
Segundo o economista e consultor, Eloni Salvi, o aumento da Selic encarece o crédito e reduz o consumo, especialmente de bens duráveis. “Embora tenha sido uma alta de 0,25 ponto, menor do que as anteriores, qualquer aumento nas taxas de juros interfere no consumo baseado em empréstimos e financiamentos, como nas compras a prazo no comércio, ou de máquinas e equipamentos nas empresas.
Na análise dele, essa revisão da Selic interfere muito sobre a população que usa crédito consignado ou cheque especial, que pode ser três vezes maior do que a base de 15%. “Com a população já endividada, esta taxa faz com que menos dinheiro circule. Desta forma, na média, as pessoas passarão a comprar menos de

Nas indústrias, elevação do juros interfere na busca de nanciamentos, em especial para capital de giro, argumentam empresários

quase tudo, mas principalmente os chamados bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e automóveis.”
Em cima disso, considera que a opção das famílias será por gastos básicos. Neste quesito, com menos impacto sobre a cadeia regional, sustentada pela indústria de alimentos. “O consumidor vai deixar de gastar em outros produtos ou serviços, para priorizar a alimentação”, estima.
DETALHES
- Selic foi de nida em 15% ao ano no dia 18 de junho, maior nível desde 2006, como forma de conter a in ação.
- Analistas apontam que o juros mais altos tornam o crédito mais caro e afetam o consumo no dia a dia.
- Com menos dinheiro e acesso a crédito, investimentos em instituições nanceiras ganham destaque.
- CDBs e títulos públicos oferecem retornos maiores na comparação com a Poupança e ganham destaque com a alta.
PALAVRA DOS EMPRESÁRIOS
A reportagem consultou empresários de diferentes segmentos e perguntou: com o juros em 15%, como as empresas devem planejar sua atuação em curto, médio e longo prazo?

Juros nesse patamar exigem uma postura conservadora. Priorizamos análises criteriosas para garantir que qualquer aplicação seja sustentável. Este não é o momento para riscos, e sim para consolidar o que já está em andamento.”

A tendência é a economia estagnar, com o dinheiro retido em aplicações e poucos investimentos devido ao custo elevado do crédito. Tudo fica mais caro – mercadorias, bens, operações – e só beneficia os bancos e o governo. ”

O aumento de juros sempre prejudica a capacidade produtiva. É menos gente disposta a comprar, a investir. Isso é muito ruim para o mercado. Quem tem dinheiro disponível, que faz girar a economia, prefere ficar com o dinheiro aplicado.”



rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Um Vale e quatro projetos de pontes no Taquari
OVale do Taquari já possui quatro projetos distintos para novas travessias sobre o Rio Taquari. E cada qual com propósitos e orçamentos diferentes. A travessia entre Estrela e Cruzeiro do Sul, por exemplo, está orçada em quase R$ 300 milhões e tem como principal bandeira unir a região dos Vales (Taquari e Rio Pardo) com a Serra Gaúcha, criando uma rota alternativa à BR-386 e um atraente “cinturão” para receber novos negócios às margens das rodovias contempladas, incluindo a Trans Santa Rita. Já o projeto de uma nova – e mais alta – estrutura ao lado da ponte da BR-386, entre Lajeado e Estrela, busca uma alternativa à rodovia federal em tempos de grandes enchentes. Ou seja, mitigar o risco de desabastecimento e/ ou lentidão no fluxo de veículos, além de evitar o isolamento do Vale em caso de eventos ainda mais trágicos. Para isso, a ideia é incorporar a obra ao contrato de concessão da CCR Viasul, e amortizar os custos ao londo das próximas décadas. Há também um

segundo projeto de ponte entre Lajeado e Estrela. Esta, um pouco mais urbana, digamos assim, e com orçamento abaixo de R$ 100 milhões. A estrutura ligaria o bairro Carneiros (nas imediações do popular “Paredão”), em solo lajeadense, com o Aeródromo Regional, na margem estrelense do Taquari, e posteriormente à ERS-129. Aliás, tal empreendimento forçaria a região a buscar
outro espaço ao modal aeroviário. Por fim, a proposta de uma ponte entre Arroio do Meio e Colinas, com uma visão de aproximar a região alta do Vale com as regiões Metropolitana e da Serra Gaúcha. No mundo ideal, deveríamos receber as quatro pontes. No mundo real, porém, é preciso um tanto mais de organização regional para garantir, ao menos, uma nova travessia...
Mais atenção com os “autopropelidos”...
Há exatos dois anos o Conselho Nacional de Trânsito atualizou a definição de ciclomotores, bicicletas elétricas e, também, dos chamados “autopropelidos”, que são aqueles veículos elétricos compactos e funcionais para o dia a dia e que podem ser dirigidos sem necessidade de CNH e licenciamento – inclusive por crianças e adolescentes. Passados 24 meses da resolução nacional, e os Departamentos Municipais de Trânsito se defrontam com um desafio: como regrar minimamente o fluxo das “motinhos” elétricas em vias públicas.
Uso da contramão e desatenção às normas mais básicas de trânsito são algumas preocupações dos fiscalizadores, que ainda esbarram em lacunas da legislação para mitigar os riscos. Em função disso, aliás, o governo de Lajeado estuda a publicação de um decreto para regrar o uso na cidade, com limites de idade e uso obrigatório de capacete. Antes disso, claro, cabe aos pais e responsáveis orientarem bem os nossos “motoristas mirins” para que possamos preservar a segurança de todos e, claro, garantir a diversão da gurizada!
HBB na Acil
O presidente e o diretor do Hospital Bruno Born (HBB), Marcos Frank e Cristiano Dickel, são os palestrantes da próxima
Reunião-Almoço da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). O encontro com os dois líderes ocorre amanhã, a
partir das 11h30min, no Salão de Eventos da Acil. E o tema da palestra é: “HBB: de onde viemos e para onde vamos”.
TIRO
- O governo federal confirmou a liberação de R$ 1,7 milhão para reconstrução de duas pontes sobre o Arroio Sampaio entre Cruzeiro do Sul e Mato Leitão, em pontos localizados na região de Sampaio Baixo. As estruturas originais foram destruídas pela enchente de maio de 2024.
- Em Marques de Souza, a comunidade evangélica aprovou, por 73 votos a 23, a construção de um novo cemitério no campo de futebol da localidade de Tamanduá. O cemitério original também foi parcialmente destruído pela enchente de maio de 2024.
- O governo de Lajeado protocolou na câmara o projeto que “institui o serviço voluntário de busca e salvamento aquático e terrestre no âmbito da Defesa Civil do Município”. Uma ferramenta para garantir mais segurança e organização aos movimentos voluntários em tempos de crise.
- O Grupo CCR é um dos maiores gigantes do setor de concessões rodoviárias do mundo. Mas não está conseguindo garantir mais fluidez ao trânsito entre Lajeado e Estrela. Ora, algo de errado não está certo e as agências reguladoras precisam verificar melhor essa situação.
Parabéns, CIC/VT
E por falar em organização regional, a nossa Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC/VT) completou 20 anos de idade nessa segunda-feira. Duas décadas de associativismo “na veia” e de muito chute na porta de autoridades do Estado e da União. Acima de tudo, a entidade surgiu para defender os interesses macrorregionais e lutar pelo desenvolvimento social e econômico da população local. Papel que tem cumprido com excelência ao longo de toda a
recente história da entidade. Dito isso, é preciso enaltecer o berço. Univates e Codevat, juntas, tiveram um papel predominante na germinação e nascimento da CIC/VT. Uma visão estratégica de muitas mãos e cabeças pensantes. Cada qual com seu grau de contribuição e voluntariado. Em tempo, eu optei por não citar nomes de líderes para não incorrer em eventuais injustiças (geralmente eu esqueço alguém), e, também, para não alimentar nenhuma “fogueira das vaidades”...
Novo VDM em breve

O estudo contratado pela CIC/ VT e outras entidades regionais para medição do Volume Diário Médio (VDM) nas rodovias estaduais da região está em vias de ser apresentado à comunidade regional. Ontem, inclusive, surgiu a notícia de que o resultado do estudo seria apresentado na próxima sexta-feira, durante evento organizado pela Federasul, em Porto Alegre. Mas há controvérsias. Fato é que a torcida regional é por um VDM muito superior àquele apresentado pelo governo estadual nas primeiras modelagens do pedágio. Afinal, e com mais veículos transitando pelas rodovias concedidas, a tendência natural (e óbvia) é pela redução do custo da tarifa teto do pedágio. O advento do turismo com o Cristo Protetor é uma das apostas para o provável aumento no fluxo, além da recuperação econômica pós-pandemia. Aguardemos!
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
CIC-VT amplia protagonismo em meio à reconstrução do Vale

Com trajetória marcada pelo associativismo voluntário, a Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT) completa 20 anos. Data coincide com um dos períodos mais desafiadores de retomada da região
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Participação em projetos estruturais pós-inundações, desenvolvimento de estudos sobre carências e potencialidades do Vale, junto com uma presença ativa nos grandes debates sobre a infraestrutura. Três estratégias macro, cada vez mais presentes dentro das diretorias e presidência da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT). Na semana em que a entidade completa 20 anos, integrantes definem estratégias fundamentais para 2025, voltadas ao fortalecimento econômico e social da região.
Criada para unir o setor produtivo regional, a câmara ampliou
a atuação a partir da pandemia e das enchentes. “Hoje, atuamos na articulação de projetos com impacto direto na reconstrução e no planejamento do Vale”, afirma o presidente, Angelo Fontana. “Começamos o ano cobrando apoio do Estado e do país. A partir de maio, a gravidade ficou evidente para todos. Agora, lideramos um dos maiores projetos para infraestrutura viária, com construção de pontes e debates sobre a concessão das rodovias”, complementa.
A CIC-VT reúne 19 entidades. Criada em 2004 na Univates, iniciou as atividades no ano seguinte e teve como primeiro presidente Ardêmio Heineck. Para ele, o papel da instituição vai além da pauta empresarial. “Surgiu de um sentimento coletivo de que era preciso ter voz unificada. Tivemos apoio da Univates, de lideranças e criamos uma estrutura eficiente, com pouca
dependência dos associados.”
Ao longo das duas primeiras décadas de existência, entre os destaques estão os movimentos pela duplicação da BR-386 entre Tabaí e Lajeado e a linha de transmissão de energia entre Garibaldi e Colinas.
Com base no programa Reconstrói RS, a CIC-VT coordena o levantamento técnico de obras de reconstrução. A proposta contempla mais de 40 intervenções em três frentes (canalização pluvial, contenção de encostas e pontes).
O modelo de financiamento prevê limite de R$ 1 milhão por obra.
A divisão do investimento será de 70% via CIC-VT e Reconstrói RS, e 30% dos municípios. Todos os 36 municípios foram visitados pela equipe técnica da entidade.
“O trabalho está em andamento. Esperamos consolidar as planilhas com critérios técnicos até a próxima semana”, afirma Fontana.
ESTRATÉGIA PARA 2025
- A gestão da CIC-VT prevê atuação em quatro eixos:
- Articulação em temas estruturantes
- Formação e requalificação profissional
- Aproximação com entidades estaduais e governos
- Fortalecimento da representatividade política regional

Hospital São
Estrutura física estava pronta desde março de 2024. Espaço ocupa área de 400 metros quadrados e recebeu investimento de R$ 5 milhões
Dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São José, em Arroio do Meio, entraram em operação. Entrega e ato oficial ocorreram na tarde dessa segunda-feira, 23. Os leitos integram uma das ações do programa Inverno Gaúcho com Saúde.
A estrutura física da UTI estava pronta desde março de 2024, quando foi entregue durante a celebração dos 74 anos da instituição.
O espaço ocupa uma área de 400 metros quadrados e recebeu um investimento de R$ 5 milhões.
Além dos leitos, o projeto contemplou a construção de salas de apoio para os profissionais de saúde, sala de espera, área de fisioterapia e demais ambientes de
suporte ao atendimento intensivo. O hospital também será contemplado com um repasse de R$ 70 mil pelo governo estadual, viabilizado pelo mesmo programa Inverno Gaúcho, para custeio de insumos, aquisição de medicamentos e materiais hospitalares.
A medida, segundo a secretária adjunta, Ana Costa, visa preparar a unidade para a maior demanda característica do inverno, quando aumentam os casos de doenças respiratórias.
Em âmbito estadual, a Secretaria da Saúde anunciou a abertura de 400 novos leitos de suporte ventilatório e tratamento intensivo em diversas regiões do Rio Grande do Sul. A intenção é ampliar a capacidade de atendimento da rede hospitalar e fortalecer a atenção primária durante os meses mais críticos do ano.


VALE DO TAQUARI
Oserviço da CCR Viasul na manutenção e na entrega das obras na BR-386 gera críticas por parte de representantes do setor produtivo. Com as chuvas da semana passada, buracos, desníveis e barro ao longo dos trechos urbanos de Marques de Souza até Estrela pioraram as condições da rodovia ainda em obras devido a duplicação ainda não entregue.
A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) é a responsável por fiscalizar o contrato de concessão. Frente ao descontentamento com a administradora dos pedágios, o Fórum das Entidades de Lajeado (FEL) elabora um ofício para reivindicar intervenção da ANTT.
O coordenador do grupo, o advogado e presidente da OAB no município, Ronaldo Eckhardt, destaca que o material também será enviado ao Legislativo e ao governo de Lajeado. “Nosso intuito está em chamar atenção dos poderes públicos ao assunto”, destaca.
Conforme o diretor de infraestrutura da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), Leandro Eckert, a má conservação vista nas BR-386 também se repete nas demais sob concessão da CCR Viasul, nas 448 e 290. “Vemos uma negligência e apatia na fiscalização do contrato. Isso nos preocupa.”
Pela análise do grupo, são recorrentes os trechos com buracos, ondulações, afundamentos e falhas no pavimento, além da ausência de capina, o que permite o avanço do mato sobre acostamentos e valas de drenagem. “A situação é crítica. Em dias de chuva, como ontem à noite (domingo), o acúmulo de água transforma a pista em armadilha para a aquaplanagem”, alerta. Outro ponto é a qualidade dos serviços de tapa-buracos. Para o diretor, o reparo tem sido feito de forma inadequada, com aplicação de asfalto frio sem compactação ou preparo da base. “Isso gera riscos sérios. Já vi pedriscos atin-

LEANDRO ECKERT
DIRETOR DE INFRAESTRUTURA DA CÂMARA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO (CIC-VT)
A situação é crítica. Em dias de chuva, como ontem à noite (domingo), o acúmulo de água transforma a pista em armadilha para a aquaplanagem.”
BURACOS E PREJUÍZOS
Fórum das Entidades cobra ANTT por fiscalização na BR-386
Demora para entrega da duplicação associada aos danos no asfalto, representantes das empresas de Lajeado encaminham pedido para Agência Nacional dos Transportes (ANTT) exigir agilidade da CCR ViaSul no cumprimento do contrato de concessão

Condições do asfalto depois das chuvas da semana passada motiva críticas a CCR ViaSul. Concessionária mantém canal para ressarcimento em casos de danos comprovados em veículos que transitarem pela BR-386
girem veículos que vinham atrás, podendo causar acidentes e danos materiais”, afirma.
A CCR ViaSul, responsável pela gestão das rodovias desde 2019, reconheceu recentemente problemas na execução das obras e anunciou a retomada da duplicação da BR-386 entre Marques de Souza e Estrela.
Palavra da CCR
Em resposta às reclamações de motoristas e aos danos registrados nos últimos dias, a CCR ViaSul afirma que intensificou os trabalhos de manutenção na BR-386, em especial no trecho do Vale do Taquari. Segundo a concessionária, as chuvas intensas da última semana provocaram o
surgimento de novas irregularidades no pavimento.
Desde a semana passada, foram deslocados 120 trabalhadores distribuídos em 11 equipes para corrigir os danos. Já foram usados quase 2 mil sacos de massa fria e aproximadamente 200 toneladas de massa asfáltica para recompor os trechos mais críticos. A CCR reforça que o monitoramento da rodovia é contínuo e que novas intervenções serão feitas sempre que necessário. As ações fazem parte do plano de conservação e recuperação da BR-386, que também inclui obras estruturais de duplicação e modernização em andamento no Vale do Taquari.
Ressarcimento
Motoristas que tiveram danos nos veículos devido a buracos na BR-386, podem solicitar ressarcimento à CCR ViaSul. Os trechos mais críticos ficam nas regiões dos bairros Conventos e Montanha, em Lajeado, e na ponte sobre o Rio Taquari, entre Lajeado e Estrela.

DUPLICAÇÃO ATÉ O
FIM DO ANO
A duplicação da BR386 entre Marques de Souza e Estrela deve ser entregue até dezembro. Essa é a projeção da CCR ViaSul. A concessionária destaca que 96% das obras entre Marques de Souza e Lajeado estão prontas. Já o trecho de ampliação entre Lajeado e Estrela, 90% dos pouco mais de seis quilômetros estão em fase de conclusão.
Um dos pontos mais críticos é a elevada no acesso ao bairro Montanha, em Lajeado, com entrega prevista entre outubro e novembro. A estrutura foi uma das mais impactadas por paralisações contratuais e pelas enchentes de 2024. Os trabalhos vão de escavações, terraplanagem até recuperação do canal de drenagem.
A duplicação, iniciada em 2022, integra o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e representa um investimento de mais de R$ 7,8 bilhões ao longo de 30 anos de concessão.

De acordo com a concessionária, os pedidos devem ser enviados por e-mail para ouvidoria.viasul@ motiva.com.br, acompanhados de documentação completa. Também é possível preencher um formulário eletrônico no portal da empresa (rodovias.grupoccr.com. br). A CCR ViaSul informa que o prazo de resposta é de até 30 dias após o envio da documentação. No entanto, o envio dos documentos não garante o pagamento, pois cada caso é analisado conforme o contrato de concessão e a legislação vigente.
Dimensão da ponte
De acordo com o coordenador do Fórum, a manutenção, entrega das obras e a dimensão da ponte sobre o Rio Taquari precisam ser analisadas e explicadas. “A largura da ponte não acompanha a rodovia, conforme definido por lei. Entendemos que isso causa perigo e transtornos aos motoristas.”
Conforme o grupo, a falta de
acostamento é capaz de interromper o fluxo da rodovia caso um veículo tenha pane mecânica ou mesmo em caso de acidente nas imediações da ligação.
“A falta de um local de escape pode acarretar congestionamentos tanto na rodovia quanto nas vias internas da cidade, um problema já visível devido à alta densidade do tráfego na via”, adverte.
Pela análise jurídica do Fórum, a CCR ViaSul descumpre normas regulamentadoras da concessão, pois altera a categoria da ponte para uma passagem sem acostamento. “Há trabalhos em desacordo com normas técnicas e parâmetros nos projetos executivos”. Por este entendimento, o Fórum afirma que a concessionária descumpre a legislação.

Atlas projeta início das operações em Teutônia até o fim de agosto
Empresa alemã arrematou antiga estrutura da Paquetá, com objetivo de ampliar capacidade produtiva. Produção deve ser automatizada
TEUTÔNIA
Presente no Vale do Taquari com unidades em Bom Retiro do Sul e Lajeado, a empresa Atlas, gigante alemã do setor calçadista, projeta o início das atividades em Teutônia até o fim de agosto. O objetivo é instalar uma linha de produção automatizada, semelhante à sede localizada em Dortmund, na Alemanha.
O maquinário segue em fase de instalação, afirma o CEO da empresa, Werner Schabsky. De forma inicial, a fábrica de calçados da Atlas deve gerar até 80 vagas de emprego, segundo ele. O início das operações representa a produção completa dos sapatos de segurança dentro do Brasil.
Atualmente, o cabedal é produ-

Incremento à economia local
SAIBA MAIS
– A Atlas é um dos principais fabricantes de calçados no mundo. Só na unidade de Dortmund, são confeccionados 2,6 milhões de pares;
– Em todo o mundo, são 1,4 mil colaboradores, distribuídos em cinco países, entre eles o Brasil. Dentre os principais clientes, estão revenderes especializados e indústrias europeias;
– Nas unidades de Lajeado e Bom Retiro do Sul, são fabricadas as peças de couro dos calçados de segurança. Em Lajeado, a Atlas figura entre as dez empresas com maior Valor Adicionado Fiscal (VAF).
zido em solo brasões e posteriormente enviado à Alemanha para colocação do solado. O transporte é feito diariamente de modo fluvial. Num primeiro momento, os produtos devem ser exportados. No entanto, a empresa conduzirá um estudo pata avaliar o mercado brasileiro e a possibilidade de compra interna
A Atlas é um dos principais fabricantes de calçados de segurança na Europa. Desde a fundação em 1910, produz peças inovadoras e de alta qualidade. Na unidade de produção no Vale do Ruhr, anualmente são produzidos e enviados para toda a Europa 2,6 milhões de pares de calçados de segurança.

O início das atividades da unidade da Atlas em Teutônia repercute positivamente na administração municipal. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Teutônia, Valdir Griebeler, confirma que, há algumas semanas, diretores da empresa informaram a projeção de início das atividades para o segundo semestre de 2025. “Ficamos muito felizes. É uma empresa alemã, multinacional”, destaca. De acordo com Griebeler, os equipamentos já estão sendo instaladas na planta. “A projeção da empresa é trabalhar com máquinas automatizadas que não requerem tanta mão de obra. E nesse momento isso é interessante para Teutônia porque continuamos com carência de profissionais”, comenta. O setor calçadista está entre os maiores empregadores da cidade, embora tenha perdido força nos últimos anos. “Mas é muito importante para Teutônia, vai incrementar a economia do município e da microrregião”.

Antiga estrutura
A instalação da Atlas em Teutônia foi viabilizada após a empresa arrematar a antiga estrutura da Paquetá Calçados, em março de 2024. O prédio em Teutônia estava em posse do Bradesco e foi comprado em leilão por R$ 6,3 milhões.
A área compreende dois prédios com cerca de 10 mil metros quadrado cada, e o terreno com 44,9 mil metros quantos, localizados na rua Ralph Berty Olschowsky, no bairro Teutônia.
A Paquetá se instalou em Teutônia em 1984 e iniciou as atividades no endereço no dia 20 de janeiro de 1986. O auge da indústria foi nos anos 1990, quando a parceria com a multinacional Adidas fez a fábrica empregar quase 2 mil pessoas.


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VINI BILHAR
RH no centro dos negócios
Osetor de Recursos Humanos, por muito tempo visto como apoio, agora assume, sem disfarces, um papel de protagonista nas organizações. A mensagem foi clara no RH Talk, realizado pela Sicredi Integração RS/MG, em Lajeado. Mais de 250 profissionais reunidos em torno de um único propósito: repensar o papel do RH na construção de empresas mais sustentáveis, humanas e preparadas para o futuro. Os números impressionam e, ao mesmo tempo, preocupam. Até 2050, 80% das tarefas podem ser automatizadas, segundo projeções apresentadas no evento. E a pergunta que não cala é: onde entra o ser humano neste novo jogo?
A resposta começa a ser desenhada quando olhamos para o movimento das próprias empresas. Não basta mais oferecer bons salários, planos de carreira ou refeitórios. As organizações estão sendo desafiadas a criar ambientes de convivência, de pertencimento e, sobretudo, de significado.
O RH, antes operacional, hoje precisa entender que liderar é, antes de tudo, escutar as pessoas, adaptar modelos, rever práticas e, muitas vezes, desconstruir velhos

paradigmas.
Os jovens, especialmente, estão redesenhando as regras. Eles abrem mão de cargos, promoções e até de estabilidade quando percebem que o custo disso é a qualidade de vida ou um ambiente de trabalho tóxico. Eles não querem apenas um emprego. Querem conexão, propósito e empresas que entendam suas realidades. E como se não bastassem os desafios comportamentais, somase a isso um cenário regulatório complexo, carregado de acordos, deliberações e legislações em
• Benefício - O número de beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) deve mais que dobrar nos próximos 34 anos. Estimativas do Ministério do Desenvolvimento Social, anexadas ao PLDO de 2026, apontam que o total passará de 6,7 milhões em 2026 para 14,1 milhões em 2060 — alta de 111%.
constante mutação. Some-se a isso a presença cada vez mais inevitável da inteligência artificial e da gestão de dados, exigindo que RH e lideranças desenvolvam competências antes impensáveis. Seja nas ondas do mercado ou na trajetória pessoal — como nos emocionou Derek Rabelo, surfista cego que encerrou o evento —, navegar em meio às incertezas exige coragem, resiliência e, principalmente, a capacidade de olhar além. E, nesse caminho, o humano continuará sendo insubstituível.
• Boletim Focus - Após o Banco Central subir a Selic para 15%, analistas revisaram a previsão da taxa para este patamar em 2025, segundo o boletim Focus. Antes, a estimativa era de 14,75%. Para os anos seguintes, mantêm-se as projeções: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.


FRASE DO DIA
As CICs não existem apenas para grandes empresas. Essas são minorias. A grande base está nas micro e pequenas, que também encontram representatividade.”
Medical

San no Estética In Rio
Durante os três dias do Estética In Rio, a Medical San promove workshops gratuitos no estande da marca, no Rio Centro. Referências na estética, os palestrantes abordam temas como tecnologias avançadas, protocolos clínicos e estética regenerativa. A programação inclui nomes como Paola Foxy, Alexandre Telles, Cristiane Boneta, Leonardo Rezende e Vinícius Spironello, com temas
que vão do uso de laser e radiofrequência microagulhada à harmonização corporal e clareamento íntimo.
Além dos workshops no estande, os especialistas também ministram palestras no palco oficial do evento, abordando técnicas inovadoras em tratamentos faciais e corporais. O Estética In Rio ocorre de 28 a 30 de junho, no pavilhão do Rio Centro.


TAMANDUÁ
Comunidade evangélica aprova construção de novo cemitério em campo de futebol
Proposta foi aprovada por ampla maioria. Associação de moradores é contrária e vai recorrer ao Ministério Público
MARQUES DE SOUZA
Em assembleia no domingo, 22, a comunidade evangélica de Tamanduá aprovou a construção de um novo cemitério no local onde se encontra o campo de futebol da comunidade. A votação contou com 96 participantes. Desses, 73 foram favoráveis à proposta apresentada pela diretoria da igreja, enquanto 23 se manifestaram contra.
A proposta prevê a construção do cemitério em uma área pertencente à igreja evangélica local. Com a aprovação dos associados, a diretoria irá encaminhar os projetos e os pedidos de licenciamento ambiental junto ao Departamento de Meio Ambiente do município.

de lazer
Associação de moradores é contra projeto
A decisão tem gerado controvérsia dentro do distrito. Ao longo da última semana, a presidente da Associação de Moradores de Tamanduá, Tânia Fanti, manifestou-se publicamente contrária ao projeto e afirmou que a entidade pretende acionar o Ministério Público.
Segundo a associação, a instalação de um cemitério no campo de futebol retiraria da comunidade um espaço histórico de lazer e esporte. Além disso, há preocupações ambientais, uma vez que a área contém nascentes e poderia haver risco de contaminação do lençol freático.
Saiba mais
A reunião ocorreu nas dependências da igreja, ao lado do salão comunitário, e foi coordenada pelo presidente da diretoria e vereador, Flávio Cesar Bruch (Republicanos). Segundo ele, o projeto prevê que os túmulos sejam revestidos com geomembranas e lonas especiais para evitar a contaminação do solo e atender às

exigências ambientais.
O atual cemitério da comunidade, localizado próximo ao arroio Tamanduá e ao rio Forqueta, foi parcialmente destruído pela en-
chente ocorrida em maio de 2024. Durante a assembleia, foram apresentadas outras alternativas de local, mas todas foram descartadas pela diretoria.
O cemitério também abrigava sepulturas dos colonizadores alemães que chegaram à localidade a partir de 1888, sendo considerado um marco histórico, assim como a igreja Luterana de 1936, situada ao lado do cemitério e que não foi atingida pelas águas. A intenção é de deixar a população optar em recuperar e manter sepulturas no cemitério danificado ou transferir os túmulos para um novo cemitério.

RECONSTRUÇÃO PÓS-CHEIAS
Imigrante entrega 11 estruturas e retoma acessos destruídos pelas enchentes de 2024
Obras reconstruídas com investimento de R$ 7 milhões foram inauguradas no sábado, 21, e simbolizam a volta da mobilidade e da segurança no interior do município

Onze estruturas atingidas pela enchente de maio de 2024 foram oficialmente entregues à comunidade de Imigrante no sábado, 21. Com um investimento de R$ 7 milhões, nove pontes e duas passarelas reconstruídas devolvem à população o direito de ir e vir em segurança, depois de meses de desvios e dificuldades enfrentadas nas localidades mais afetadas. A cerimônia ocorreu no Esporte Clube Arroio da Seca, com presença de autoridades locais, estaduais e federais. A programação começou no início da manhã, com saída de ônibus e veículos da prefeitura para um roteiro de visitação às obras concluídas. O ato principal ocorreu no fim da manhã, com pronunciamentos, homenagens,
apresentação da Orquestra Municipal e confraternização entre moradores e lideranças. Todas as estruturas inauguradas receberam nomes de personalidades da comunidade, como forma de homenagear a memória local.
O prefeito Germano Stevens afirmou que a reconstrução representa mais que obras físicas.
“Cada ponte e passarela erguida novamente é um símbolo da força e da superação da nossa gente. Trabalhamos em equipe, enfrentamos os desafios e hoje celebramos uma conquista coletiva”, declarou. Durante a cerimônia, o gestor também apresentou dados técnicos e valores investidos em cada intervenção.

A solenidade contou com a participação do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros; do Ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta; e do Secretário de Apoio à Reconstrução, Maneco Hassen. Em sua fala, Pimenta ressaltou o protagonismo do município. “Estamos aqui por mérito da prefeitura, que apresentou projetos qualificados e agiu com agilidade. É um exemplo de gestão eficiente no enfrentamento da maior tragédia climática da história do Estado”, afirmou.
Além do resgate da mobilidade em regiões isoladas, as estruturas restauradas impactam diretamente no transporte escolar, no
OBITUÁRIO
EDÍNIO JORGE DICKEL, 70, faleceu ontem, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Canabarro, em Teutônia.
HERTHA WENDT HEMING, 86, faleceu ontem, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Estrela.
MARIA COFFERRI BARILI, 92, faleceu ontem, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Daltro Filho, em Imigrante.
ROQUE MAYER, 72, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Arroio Grande Central, em Arroio do Meio.
DELCI DA ROSA, 60, faleceu no domingo, 22. O sepultamento
Estruturas entregues e nomes homenageados
• Ponte Divisa – Imigrante/Colinas: Theobaldo Pott
• Ponte Linha Ernesto Alves: Arno Hollmann
• Passarela Linha Ernesto Alves: Ritta Rohde Funke
• Passarela Bairro Esperança: Ivo Frozza
• Ponte Estaleiro Pub: Willy Porsche
• Ponte do Centro: Werno Rieger
• Ponte do Capitel: Olindo Benedito Wagner
• Ponte Vale da Harmonia (Frente): Rosalino Carniel Lumi
• Ponte Vale da Harmonia (Fundos): Angelo Giuseppe Rottoli
• Ponte Linha Boa Vista 37: Domingos Possamai
• Ponte Linha Imho Fundos: Luis Cossul

escoamento da produção agrícola e na circulação de serviços essenciais. A administração municipal confirmou que novas frentes de
trabalho devem ser iniciadas nas próximas semanas, com recursos já assegurados junto ao governo federal.
ocorreu no Cemitério São João, em Estrela.
ELIMAR PEDRO JUNGES, 90, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de São Bento, em Lajeado.
LÍRIO ALFREDO VON MUHLEN, 79, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico do bairro Aimoré, em Arroio do Meio.
ZILA REIS, 74, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Boa Esperança, em Cruzeiro do Sul.
LUCIA MARIA HUBER, 63, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do
bairro Florestal, em Lajeado.
NELSY MARIA JUNG, 87, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Santa Clara do Sul.
CAMILA PACHECO DE BORBA, 77, faleceu no domingo, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Faxinal dos Pacheco, em Taquari.
JOÃO CARLOS AMORIM, 85, faleceu no domingo, 22. Os atos fúnebres ocorreram no Crematório Regional Organização Kist, em Venâncio Aires.
CECILIA RAMIRO DA SILVA, 92, faleceu no sábado, 21. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Estrela.
Escola Carlos Fett Filho recebe nova biblioteca
Móveis foram doados pelo Rotaract Club de Lajeado. Espaço é montado em novo prédio da instituição
bibianafaleiro@grupoahora.net.br
LAJEADO
ABiblioteca Monteiro
Lobato, da Escola
Estadual de Ensino
Fundamental Carlos Fett Filho, ganhou novo espaço e equipamentos neste ano. Após ampliação da estrutura por meio do Estado, a instituição teve auxílio do Rotaract Club de Lajeado para mobiliar o ambiente. Por meio do projeto Raízes e Asas, os voluntários do clube de serviço doaram estantes, mesas, cadeiras e pufes para a nova biblioteca, que também recebeu a pintura de uma das paredes, feita pelo artista Eduardo Walendorff. Segundo o vice-presidente do Rotaract, Paulo Henrique Demari, a iniciativa nasceu após uma visita dos voluntários à escola, quando foi identificada a necessidade de oferecer aos estudantes um

Por meio do projeto Raízes e Asas, os voluntários do clube de serviço doaram estantes, mesas, cadeiras e pufes para a nova biblioteca
ambiente que os conectasse com o conhecimento e a imaginação.
“A diretora da escola compartilhou com a gente a falta de um
espaço adequado para leitura. Quando visitamos o local, percebemos o quanto uma biblioteca poderia transformar aquele ambiente e
Noite do Engenho arrecada R$ 104 mil para entidades
LAJEADO
A tradicional Noite do Engenho teve sua 27ª edição nesse sábado, 21, no Clube Tiro e Caça, em Lajeado. Promovido pelo Rotary Club Lajeado-Engenho, o evento marcou as comemorações dos 31 anos da entidade e manteve viva a proposta de unir confraternização, boa música, gastronomia e, em especial, solidariedade. Foram comercializadas 107 mesas para o jantar baile, reunindo em torno de 660 pessoas. Conhecido por seu caráter beneficente, o evento deste ano arrecadou R$ 104 mil, que serão distribuídos entre dez instituições assistenciais da região. Os fundos provêm de patrocínios que empresas destinam para a noite. O jantar baile em si é custeado pela venda de ingressos. Entre os principais investidores deste ano, estava a Diamond Construtora, a Motolândia Toyota e o Sicredi Integração RS/MG. As instituições beneficiadas com a 27ª Noite do Engenho são: Azul
como o céu Associação Pró-Autismo de Lajeado, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Lajeado, Liga Feminina de Combate ao Câncer de Lajeado, Sociedade Lajeadense de Acolhimento a Idosas (Vovolar), Associação de Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil), Associação de Ecologia e Canoagem (Aeca), Centro Terapêutico São Francisco, Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Novo, Escola Municipal de Educação Infantil Espaço Criança e Hospital de Marques de Souza. Presidente do Rotary Lajeado-Engenho, Dario Gräff, salienta
que a noite é uma tradição na comunidade regional. “É uma grande alegria proporcionar esse baile. Como este ano o lema rotário é ‘A magia do Rotary’, podemos dizer que a magia do Rotary são todos que acreditam na causa e participam da noite”, comentou. No evento, foi também revelada a personalidade homenageada com o reconhecimento Excelência Profissional. Em 2025, o agraciado foi Adair da Silva, coordenador do Grupo de Voluntários de Lajeado. Silva teve expressiva atuação durante as cheias de 2023 e 2024, quando ajudou a resgatar

a vida das crianças”, destaca. Demari conta que todo o processo foi feito com trabalho em equipe. “Desde o início, a gente sabia que queria ir além de prateleiras e livros, queríamos criar um espaço que acolhesse, inspirasse e despertasse sonhos”.
Agora, a equipe da escola organiza os livros que serão oferecidos aos alunos no local. Além disso, uma campanha de arrecadação de obras literárias está ativa pelo Rotaract, em parceria com a Cometa Livraria e Papelaria, que possui um ponto de coleta para doações. São aceitos títulos de diferentes autores, para crianças do 1º ao 9º ano.
Sobre a ampliação
Neste ano, os 188 alunos da Escola Carlos Fett Filho iniciaram o ano letivo com um novo bloco na instituição, conquista que demorou mais de uma década para se concretizar. O novo prédio, ainda
A diretora compartilhou com a gente a falta de um espaço adequado para leitura. Quando visitamos o local, percebemos o quanto uma biblioteca poderia transformar a vida das crianças.”
sem inauguração oficial, está em funcionamento.
A estrutura é moderna, climatizada, com quadra esportiva e uma praça. Por mais de treze anos, a escola enfrentou dificuldades estruturais, utilizando as dependências do CTG Raízes do Sul, que cedeu espaços para atender as necessidades da instituição. Banheiros, cozinha e até salas de aula improvisadas nas instalações do CTG eram as alternativas para suprir a carência de infraestrutura.
A falta de espaço adequado dificultava a ampliação da matrícula, com a demanda superando a oferta de vagas.

Na noite do jantar-baile, são entregues reconhecimentos e são reveladas as entidades bene ciadas com os recursos
famílias como voluntário. “Fiquei muito agradecido com o prêmio, não esperava de forma alguma. A gente nunca faz nada pensando em ganhar alguma coisa, só pensa em ajudar o próximo”, destacou.
Fundado em 1994, o Rotary Lajeado-Engenho é reconhecido por
sua atuação comunitária e pelo apoio constante a projetos sociais, educacionais e culturais, como o CRE (Companheiro Rotariano na Escola) e o Jovens Poetas de Lajeado, que lança um livro anual com poemas e poesias de estudantes da cidade.

APRESENTADO

CAPACITAR PARA CRESCER
Qualif ica Venâncio: de política local a exemplo estadual
Formações gratuitas aumentam empregabilidade e estimulam o empreendedorismo na cidade. Projeto criado em 2021 já influenciou programa do governo do RS e ganha nova edição em 2025
Jéssica R. Mallmann jessica@grupoahora.net.br
VENÂNCIO AIRES
Oque começou como uma resposta à falta de mão de obra qualificada, se consolidou como uma política pública referência para todo o Rio Grande do Sul. O Qualifica Venâncio, idealizado em 2021 e executado a partir de 2022, é mais do que um programa de cursos gratuitos, é uma estratégia de desenvolvimento para Venâncio Aires. Concebida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, a iniciativa tem por objetivo realizar ações voltadas à qualificação profissional, a fim de elevar o nível de mão de obra do município. Ela se destaca por ser um modelo de qualificação que dialoga com a realidade das empresas locais e

Ficamos felizes que uma política pública do município serviu de exemplo e base para todo o estado.”
com as necessidades do mercado de trabalho.
Em pouco mais de três anos, o projeto já formou cerca de 1,5 mil pessoas e serviu de inspiração para o RS Qualificação, lançado pelo governo estadual em 2023. “Ficamos felizes que uma política pública do município serviu de exemplo e base para todo o estado”, destaca o secretário Marcos Daniel Hüttmann. “O melhor benefício social que podemos dar às pessoas é o emprego. E isso vem por meio da qualificação, tanto nas aptidões quanto no desenvolvimento pessoal”.
Desde o início, o programa se propôs a ouvir o setor produtivo e a comunidade para que os cursos fossem direcionados às demandas reais da cidade. A cada edição, empresários são consultados, pesquisas de opinião são realizadas e as vocações econômicas locais são consideradas para moldar a grade de capacitações.
Hüttmann destaca que Venâncio Aires é considerado o segundo polo

É uma parceria sólida, com o objetivo de desenvolver as capacidades e competências nas pessoas e habilitá-las para ocupar novos postos no mercado.”
metal-mecânico do estado, o que oportuniza diversas vagas na parte industrial. Mas o Qualifica Venâncio abrange cursos em diversas áreas, incluindo gestão, gastronomia e tecnologia da informação. “Ou seja, é um programa abrangente, do qual tivemos retornos positivos de famílias que tiveram suas vidas mudadas”.
Empresas em sintonia com o programa
A força do Qualifica Venâncio se comprova pelos depoimentos de empresários que, na prática, vivenciam os efeitos positivos da iniciativa. A Evaporsul, especializada em climatizadores evaporativos, é uma delas. Com sede própria adquirida via subsídio municipal, a empresa projeta crescimento e já vê no programa o suporte para o próximo passo.
“O Qualifica Venâncio nos trouxe, além de mão de obra qualificada, a segurança de


poder estar sempre almejando a ampliação”, afirma o sócio Carlos Ribeiro. Há 11 anos no mercado, a Evaporsul é responsável pela climatização de fábricas como Calçados Beira Rio e Marcopolo, além de arenas de clubes. “São mais de três mil equipamentos instalados em três países. Hoje temos 28 funcionários, mas capacidade para 50 e o Qualifica Venâncio tem nos ajudado nesta busca pelos profissionais”.
Para Cristiano Leandro, também sócio da Evaporsul, a qualificação da equipe é essencial para o futuro da empresa. “Estamos construindo uma nova sede administrativa e adquirimos um novo terreno fabril. Sem o apoio da prefeitura e do programa, esse processo demoraria mais.”
Captação direta de talentos
Empresa de manutenção e fabricação de máquinas, a Multmec também colhe os frutos do programa. Para o empresário Enar José da Rosa, o Qualifica Venâncio contribui diretamente para a contratação de profissionais preparados.
“Todo ano aproveitamos alunos dos cursos de tornearia, solda e desenho técnico. É uma mão de obra que já vem com uma base muito boa, que a gente aprimora aqui dentro”, relata Rosa.
A Multmec é especializada na fabricação de equipamentos, manutenção, automação e controle industrial, bem como adequação à NR12. “Para nossa rotina fez muita diferença, pois são profissionais que já chegam preparados. Não tenho

dúvidas e recomendo que outras empresas apostem nesse projeto”.
De aluno a empreendedor
Foi pelas redes sociais que Lucas Eduardo Stein conheceu o Qualifica. Se interessou por um curso de confeitaria sem glúten, fez a inscrição e não parou mais. “Fiquei tão empolgado que no sábado, 8h, eu estava na sala do empreendedor, na fila para me inscrever”, lembra com entusiasmo.
Os aprendizados no curso o incentivaram a abrir o próprio negócio. Hoje, Lucas possui a Cozinha Gourmet, empreendimento dedicado a fabricação de marmitas, hambúrgueres e xis. “Na Cozinha

já insiro alguns produtos, não somente desse curso, mas de outros que fiz com eles. A exemplo, do Massas e Molhos e do Cozinha do Mundo. Agora, com a Confeitaria sem Glúten vou ampliar o cardápio para atingir um público ainda maior”.
Para Lucas, os cursos do Qualifica Venâncio podem ser aproveitados tanto por aqueles que veem a gastronomia como um hobby quanto aqueles que desejam abrir um negócio próprio. “Já até perguntei quando teremos outros, porque quero seguir aprendendo”, conta.
Parceria consolidada
Parte importante da estrutura do Qualifica vem da parceria com instituições como o Senai, presente

desde a primeira edição. Em 2025, o Senai de Venâncio Aires iniciou suas atividades em uma nova unidade, com mais de 6 mil m², localizada no bairro Aviação. A estrutura moderna ampliou a oferta de cursos e contribuiu para consolidar a cidade como polo de formação técnica. De acordo com o gerente de operações Daniel Machado, a parceria se consolidou em um momento importante, no qual as empresas precisam cada vez mais de formação profissional e onde se discute fortemente um apagão de mão de obra. “Uma entidade como o Senai, que tem na sua missão desenvolver profissionais, de pronto abraçou a causa. É uma parceria sólida, com o objetivo de desenvolver as capacidades e competências nas pessoas e

É uma mão de obra que já vem com uma base muito boa, que a gente aprimora aqui dentro”.
habilitá-las para ocupar novos postos no mercado”, destaca. No primeiro semestre de 2025, estão em execução os cursos de tornearia, eletricidade e informática. Mas, segundo Machado, ao longo do cronograma anual haverá outras formações, como os cursos de solda e operação de empilhadeira. “Para o final do ano, temos a pretensão de trazer uma unidade móvel de refrigeração para ensinar sobre comercial e manutenção dos aparelhos”. Além do Senai, o Qualifica Venâncio 2025 conta com o apoio do Instituto Mix e DR Academy.
Apoio a quem decide empreender
Em 2025, o programa ganhou um novo braço: o Qualifica Empresas. A proposta é ajudar pequenos empreendedores, que muitas vezes dominam o produto ou serviço, mas não têm preparo em gestão, finanças ou marketing. Hüttmann explica que a iniciativa surgiu da constatação de que muitas empresas fecham antes de completar cinco anos por falta de conhecimento administrativo. “Queremos que o empreendedor cresça de forma estruturada. O Qualifica Empresas é uma etapa de maturação dos negócios locais”, afirma o secretário.
Além da formação técnica, há incentivo ao empreendedorismo, com cursos voltados a quem deseja abrir o próprio negócio. “É um ciclo contínuo. Qualificamos, ajudamos na inserção no mercado e também orientamos quem quer empreender. O resultado disso é emprego e renda dentro do município”.

Publicações








Publicações Legais






















Rede, em inglês O fungo mais cobiçado da gastronomia
A vogal do jogo da velha (?) e pescoço longos: característica da garça
Série de filmes com Sylvester Stallone
Estratégia fiscalizadora anterior à prática ou à conclusão do ato administrativo Revide a um ataque Tendência passageira (?) O'Connor, atriz (EUA)
Ditou o destino de Édipo (Mit.)
Extirpada
CRUZADAS
Medita Documento do eleitor
País desclassificado pela Costa Rica para a Copa do Mundo de 2022 (fut.)
Uma das frutas vermelhas
Girar; rodar Crítica mordaz (fig.)
Função de toalhas Entrada; passagem
Material de telhas Sul, em espanhol
Perder os sentidos Diz-se do teatro em que se representam óperas
Fruta de dietas Fama; reputação
do coveiro Ar, em inglês
Interjeição que expressa raiva
Seguidores da corrente literária do "Manifesto Antropofágico" Tipo de poço

HORÓSCOPO
ÁRIES: Mantenha a calma nas reuniões de trabalho. A ansiedade por resultados poderá atrapalhar. Finalize uma pendência do passado.
TOURO: A semana anuncia mais segurança emocional e relações estáveis. Um ajuste no orçamento poderá dar o alívio que você esperava.
GÊMEOS: Você terá mais clareza de como quer se comunicar com o mundo. A semana favorece um novo empreendimento e decisões práticas.
CÂNCER: Planos de expansão ganharão força, comece um novo ciclo para valer, com determinação e autocon ança.
LEÃO: Na dúvida, siga a intuição que estará aguçada nesta fase. Um longo ciclo chegará ao m, encerre processos do passado!
VIRGEM: Entre com tudo num grupo alinhado com seus ideais, faça a diferença e brilhe publicamente.
LIBRA: Você terá chances de iniciar algo novo, explorar um assunto diferente ou de alavancar a carreira com uma decisão mais ousada.
ESCORPIÃO: A semana trará oportunidades para você divulgar o trabalho em outros lugares, aumentar a exposição e fortalecer seu prestígio.
SAGITÁRIO: SConversas íntimas poderão reformular planos, trazer respostas existenciais e de nir novos rumos.
CAPRICÓRNIO: Aproveite para falar de dinheiro, de nir prioridades, ajustar custos que incluirão também demandas da casa e da família.
AQUÁRIO: Uma oportunidade de trabalho mexerá com sua cabeça nesta semana que já começará agitada, com propostas e reformulações.
PEIXES: Amplie o diálogo com a família e conte com mais suporte para dar conta das demandas e dos compromissos nanceiros.
FORÇA DA ARENA À PROVA MAIS UMA VEZ
Lajeadense recebe o Brasil de Farroupilha com a missão de manter os 100% em casa no ano
Diante da torcida naquela que tem sido sua fortaleza, o Lajeadense volta a campo na noite de hoje pela Divisão de Acesso. Às 19h30min, recebe o Brasil de Farroupilha, na Arena Alviazul, em busca da manutenção dos 100% em casa no ano. A Rádio A Hora transmite o confronto. As três vitórias do Lajeadense no ano foram em seus domínios. Superou Esportivo, Novo Hamburgo e Santa Cruz. Mais do que isso, o clube mantém o retrospecto de mais de dois ano sem ser derrotado em casa. Se permanecer assim até o fim da fase classificatória, provavelmente concluirá o plano de, pelo menos, avançar às quartas de final. O jogo contra o Brasil de Farroupilha estava inicialmente marcado para ocorrer no domingo, 22, mas foi adiado devido às fortes chuvas da semana passada. Para o Lajeadense, o adiamento pode ser considerado positivo, pois o time ganhou tempo para recuperar atletas após a goleada sofrida para o Veranópolis. Assim, jogadores como Julio César, Mazia e Natan, ausências na partida anterior, devem retornar ao time. O 11 inicial de Serginho Almeida deve ter: Igor Pavan; Jhuan, Josias, Selson e

Juan Mello; Julio César, Marco e Natan; Luca Giovanella, Cadinho e Mazia.
Se vencer, o Lajeadense ganha posições e pode subir até a segunda ou terceira posição. Caso seja superado, o time pode deixar a zona de classificação, a depender de resultados paralelos.
CAMPANHA DO BR
Adversário da noite, o Brasil de
Farroupilha tem uma campanha bastante irregular e chega ao oitavo jogo do ano com o segundo melhor ataque, mas também com a terceira pior defesa. São 9 gols marcados e 10 gols sofridos. O destaque do time é o atacante Giovanni, autor de 5 gols, e goleador da Divisão de Acesso até aqui. O time da Serra entra em campo ocupando a nona colocação, com 9 pontos. Se vencer, ultrapassa o Lajeadense.
AGENDA

VITÃO É PUNIDO E VIRA DESFALQUE PARA RETOMADA
CLASSIFICAÇÃO
*Jogo
INGRESSOS À VENDA
O torcedor pode adquirir os ingressos nas lojas DMF Esportes, do Centro e Lajeado Shopping, também no site eleventickets. com. A entrada para a arquibancada geral custa R$ 20. A social custa R$ 35 e as cadeiras R$ 55. Também há venda de ingressos na bilheteria na partida.
O Internacional teve uma notícia ruim na manhã de ontem. Vitão e Bruno Henrique foram julgados na 1ª Comissão Disciplinar do STJD. O zagueiro foi punido com dois jogos de suspensão por declarações realizadas contra a arbitragem, após a derrota diante do Corinthians, pelo Brasileirão, no dia 3 de maio, em Itaquera. Já o volante acabou sendo absolvido da acusação de danos à praça esportiva. Vitão foi punido através do artigo 258, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva”. O zagueiro terá que cumprir dois jogos de suspensão. Não poderá atuar contra Vitória e Ceará, os próximos compromissos do Inter no Brasileirão. O departamento jurídico do Inter deve tentar um efeito suspensivo. A situação de Bruno Henrique foi mais tranquila. Os auditores do STJD decidiram pela absolvição do jogador. O volante foi expulso por dar uma entrada violenta no adversário. Também foi denunciado por arremessar uma garrafa em direção a porta de acesso aos vestiários. Por retardar o reinício da partida, o Inter foi punido em R$ 3 mil. Já o Corinthians, por cantos homofóbicos do seu torcedor, foi punido em R$ 80 mil.

UNIÃO VENCE E MANTÉM
HEGEMONIA EM ESTRELA
Equipe voltou a superar o Arroio do Ouro e levou a melhor na série Ouro. Na Prata, o Aimoré ficou com a taça
Após uma semana de tempo instável, o Vale do Taquari definiu mais um campeão. Estrela promoveu na tarde desse domingo a partida de volta da final. Na Ouro, o União conquistou o bicampeonato seguido. Na Prata, quem levou a melhor foi o Aimoré. Com a vantagem de jogar pelo empate para ficar com a taça, o União decidiu o jogo na segunda etapa. Aos 2 minutos, Bruno Bortollini abriu o placar cobrando falta. Pouco depois, Dênis ampliou. Na reta final, Lucas Freitas deu números finais ao jogo. O título é o sétimo da equipe. Os outros foram conquistados em 1994, 1995, 2004, 2005, 2006 e 2024. Na Série Prata, o Aimoré voltou a vencer o Delfinense, dessa vez por 2 a 0, e deu a volta olímpica. As duas equipes campeãs –União/Dossul e Aimoré – preparam-se para um jogo extra festivo, inicialmente marcada para o dia 6 de julho, na sede do Delfinense, em homenagem aos 50 anos do clube.
VANTAGEM NA SERRANA E EM BOQUEIRÃO
A Copa Serrana promoveu o jogo de ida da final. No titular, o São Luiz fez valer o mando de
RESULTADOS
Estrela – nal/jogo de volta
GRÊMIO TENTA CONTRATAÇÃO DE ADRYELSON

União conquistou o bicampeonato consecutivo ao superar o Arroio do Ouro na nal da série Ouro
campo e venceu a Assespe por 2 a 0. Aos 32 minutos do primeiro tempo, Kid tabelou com Bruno Quadros e abriu o placar. Aos 20 minutos do segundo tempo, Dani Boy recebeu cruzamento e deu números finais ao jogo. Agora, na próxima semana, o São Luiz joga pelo empate para ficar com a taça. Já a Assespe tem que vencer no tempo normal para levar a decisão do título aos pênaltis. No aspirante, a vantagem é da Aert que venceu o Santo Antônio por 3 a 2. Em Boqueirão do Leão, Esportivo e Independente empataram em 0 a 0. Quem vencer na próxima semana fica com o título. Novo empate leva a decisão aos pênaltis. No aspirante, quem está
em vantagem é o Esportivo que venceu por 3 a 2. Alisson Prates, em duas oportunidades, e Gui Batisti marcaram para o Esportivo. Já Júlio César Oliveira e Kaike Barbon descontaram.
SEMIFINAIS EM LAJEADO
O Municipal de Lajeado realizou as partidas de ida das semifinais. Nos Titulares, duas goleadas. Em tarde inspirada de Gão e Dentinho, o Projeto Guarani venceu o Brasil por 5 a 1. No outro jogo, o Guarani goleou de virada o Internacional por 4 a 1. As duas equipes vencedoras jogam pelo empate para avançar à final.

União 3 x 0 Arroio do Ouro (série Ouro)
Delfinense 0 x 2 Aimoré (série Prata)
Copa Serrana – nal/jogo de ida
São Luiz 2 x 0 Assespe (titular)
AERT 3 x 2 Santo Antônio (aspirante)
Boqueirão do Leão –nal/jogo de ida
Independente 0 x 0 Esportivo (titular)
Independente 2 x 3 Esportivo (aspirante)
Lajeado – semi nal/ jogo de ida
Titular
Brasil 1 x 5 Projeto Guarani
Guarani 4 x 1 Internacional Aspirante
São José 3 x 2 Brasil
Guarani 1 x 2 Internacional

atuou

O Grêmio enviou uma proposta oficial nos últimos dias para tentar fechar a contratação do zagueiro Adryelson, de 27 anos, que pertence ao Grupo Eagle, de John Textor. A condição financeira apresentada ainda não atinge o valor desejado pela transferência. O negócio ainda não é descartado pelas partes, mas o Tricolor trabalha em outras frentes para reforçar a defesa.
A oferta para trazer o jogador, ex-Botafogo e Sport, que atuou no Anderlecht, da Bélgica, nos últimos meses, foi de 4,5 milhões de euros. Há uma distância considerável entre os valores, pois a pedida para liberação do atleta é de 7 milhões de euros.
Por enquanto, Adryelson deverá se reapresentar ao Lyon para iniciar a pré-temporada na França. A tendência é que ele seja liberado para outra equipe, e o desejo é de uma negociação em definitivo pelo zagueiro.

Npor Raica Franz Weiss




a 10ª edição do Prêmio Qualidade RS, 68 organizações conquistaram o reconhecimento, nas categorias de medalha, Troféu Bronze, Prata, Ouro e Diamante. Da região, somente duas empresas foram contempladas: Fruki, com a medalha, e a Univale, com o Troféu Bronze. O prêmio era promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) desde 1996 e já tinha agraciado mais de 300 organizações. No ano anterior, em 2004, 14 empresas do Vale do Taquari tinham recebido o prêmio.


Homenagem a Brizola em Capitão
A câmara de vereadores de Capitão fazia uma homenagem ao ex-governador Leonel Brizola durante sessão ordinária. A iniciativa partiu da mesa diretora em reconhecimento ao falecimento do político, ocorrido em 21 de junho de 2004. O destaque da homenagem eram as três escolas instaladas na comunidade na época de seu governo. Eram estruturas de madeira, que ficaram conhecidas como brizoletas, nas comunidades rurais de São Luiz, Marinheira e na Sede.



Fruki e Univale recebiam prêmio de qualidade
Um violento incêndio destruía a fábrica de rações da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado Ltda. (Cosuel, atual Dália Alimentos) durante a madrugada. O prejuízo, na época, foi superior aos 2 milhões de cruzeiros.
O fogo foi provocado por um vazamento em um tubo de gás, que explodiu na estufa de secagem da fábrica de rações. Dois operários ficaram feridos por
conta do deslocamento do ar, sofrendo queimaduras de terceiro grau e um foi levado ao hospital em Porto Alegre por conta da gravidade dos ferimentos.
Na época, foi o Corpo de Bombeiros de Estrela que atendeu a ocorrência por volta da 1h da madrugada. Outros dois caminhões de bombeiros vieram de Porto Alegre por volta das 3h da manhã para ajudar. O fogo só foi extinto ao amanhecer.



Enquanto isso…
Novidades no Código de Trânsito – Uma nova medida do Código de Trânsito Brasieliro tornava obrigatória a realização de aulas teóricas para renovar ou fazer a primeira Carteira Nacional de Habilitação. Além disso, eram obrigatórios os cursos de direção defensiva e de primeiros socorros.





LUCIANE FERREIRA
Jornalista

Novas gerações e o meio ambiente

Recebemos os primeiros trabalhos inscritos no concurso cultural do programa Educame, do Grupo A Hora. Os desenhos (categoria 1º ao 4º ano do Fundamental) e cartazes (5º, 6º e 7º anos), feitos por crianças e pré-adolescentes, são reveladores. Demostram que os estudantes têm cons-
ciência do que está acontecendo no meio ambiente, preocupam-se com os recursos naturais, sentemse parte do contexto e colocam-se como agentes transformadores. Tudo isso reforça o que já sabemos: as escolas têm um papel fundamental na educação ambiental e de fato estão o exercendo. Os professores mostram-se engajados ao
Reúso da água
Enquanto alguns países reutilizam até 87% de seu esgoto tratado, o Brasil alcança apenas 1,5%. Este dado, conforme o estudo “Panorama Regulatório do Reúso de Água no Brasil”, revela o quão o nosso país está atrasado nesta área e também o enorme potencial que estamos deixando de aproveitar. O documento que apresenta estes e outros dados é uma iniciativa do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimen-
to Sustentável (CEBDS).
Lançamento em live
A live de lançamento do Panorama Regulatório de Reúso de Água no Brasil “Como destravar o potencial da circularidade hídrica em nosso país?” ocorre amanhã das 14h às 15h. A iniciativa é voltada para as ações do setor empresarial
aproveitar oportunidades como o concurso Educame e trabalhar os temas propostos. Este ano, o concurso tem como assunto central a água. Os subtemas são: “Meu planeta, meu lar”, para os anos iniciais; “Água, essência da vida e do futuro”, para o 5º, 6º e 7º anos; “Os caminhos das águas”, 8º e 9º anos; e “Água, uso consciente para um mundo sustentável”, Ensino Médio.
Para
participar
O regulamento do concurso cultural Educame – Educação Ambiental na Escola está disponível no site grupoahora.net.br aba Educame. As inscrições estão abertas até 15 de agosto e escolas das redes pública e privada podem participar. A premiação, que totaliza R$ 25 mil, será entregue durante seminário do programa Educame em outubro.
ARTIGO
A Administração Municipal de Estrela promove a 10ª edição do Dia D – Descarte agendado para 5 de julho, sábado, das 9h às 11h30min na Praça Menna Barreto. A entrega de resíduos especiais será em sistema drive thru. Os cidadãos podem levar eletrônicos, óleo de cozinha usado, pilhas, lâmpadas e vidros.
Conscientização
O Dia D em Estrela como
objetivo conscientizar e sensibilizar a comunidade sobre a destinação correta dos resíduos especiais a fim de demonstrar na prática a sua importância para a mitigação de problemas ambientais, sociais e de saúde pública que estão intimamente ligados ao descarte inadequado. A ação conta com o apoio da Cacis Estrela e das empresas responsáveis pela destinação dos materiais: Reciclus, Grupo Fasa e Moraes e Maia.
na dinâmica dos recursos hídricos. A convidada é Ana Silvia Santos, fundadora do Instituto Reúso de Água (IrdA). Para participar, basta se inscrever pelo https://biblioteca.cebds.org/ct-agua-evento.
Sobre o conselho
O CEBDS conecta empresas, governos e sociedade para impulsionar soluções sustentáveis que geram impacto real.





Uso de IA como ferramenta e humano como condutor
Como líder empresarial, tenho acompanhado com atenção o avanço acelerado da Inteligência Artificial e os impactos que ela já começa a provocar no mercado de trabalho. Por acreditar que seja papel de quem está à frente de empresas se antecipar às transformações e não apenas reagir a elas, decidi aprofundar meus estudos sobre o tema e avaliar seus desdobramentos não só dentro das operações do Grupo Scapini, mas também no futuro profissional de milhares de trabalhadores.
Um estudo recente da Goldman Sachs estima que até 300 milhões de empregos ao redor do mundo poderão ser impactados pela IA. No Brasil, segundo a McKinsey & Company, cerca de 15 milhões de postos de trabalho têm potencial de serem automatizados até 2030. Esses números assustam à primeira vista, mas é preciso compreender que o impacto da IA no mercado não está restrito à substituição de pessoas, ele também abre espaço para novas funções, habilidades e modelos de operação. O futuro já está entre nós, e o diferencial competitivo está justamente em saber como se adaptar a ele.
No transporte rodoviário de cargas e na logística como um todo, setores que acompanho há anos com atenção e responsabilidade, as soluções tecnológicas têm se mostrado aliadas poderosas na otimização de processos, na análise de dados e na melhoria da performance operacional. A transformação digital já é uma realidade incorporada à rotina das empresas. No entanto, o protagonismo dessa evolução deve continuar sendo humano.
Percebo que a adoção de novas tecnologias não elimina a necessidade de profissionais qualificados.
Pelo contrário: ela exige ainda mais preparo, visão crítica, senso analítico e capacidade de decisão. O que garante espaço no mercado de trabalho não é a resistência às inovações, mas a disposição constante de aprender, interpretar cenários e liderar mudanças. Máquinas são ferramentas. Estratégia, sensibilidade e responsabilidade continuam sendo atributos humanos.
A IA é ferramenta. O humano é a direção. Para mim, esse papel não pode e nem deve ser substituído.”
Nesse cenário, os profissionais que se dedicam a estudar, se atualizar e buscar especialização ganham relevância ainda maior. A qualificação técnica e a capacidade de aplicar o conhecimento em contextos diversos passam a ser o verdadeiro diferencial. O mercado valoriza quem domina os fundamentos, mas também entende os dados, acompanha as tendências e sabe converter informação em resultado. A IA pode executar, mas não pensa estrategicamente. Essa é uma vantagem que continua sendo exclusivamente humana.
A Inteligência Artificial se consolida como um recurso valioso para quem tem perfil analítico e foco em performance. Ferramentas automatizadas são aliadas na redução de erros, no ganho de produtividade e na melhoria dos indicadores operacionais, desde que operadas por profissionais preparados para extrair o melhor delas. A combinação entre tecnologia e competência humana é o que gera resultados sustentáveis e posiciona empresas à frente em mercados cada vez mais competitivos. Enquanto CEO, enxergo como missão estar à frente da evolução da empresa. Isso inclui estudar constantemente, buscar novas soluções e decidir, com critério, como e onde a tecnologia será implementada. A responsabilidade de integrar inovação sem perder a essência do negócio é do líder e não de algoritmos.
Por isso, defendo que o futuro do trabalho não é uma disputa entre homens e máquinas, mas uma parceria onde vence quem sabe conduzir. Profissionais atualizados, engajados e comprometidos continuarão sendo indispensáveis. Afinal, um robô pode executar tarefas, mas só uma pessoa é capaz de conectar estratégia, propósito e resultado. A IA é ferramenta. O humano é a direção. Para mim, esse papel não pode e nem deve ser substituído.
Terça-feira, 24 junho 2025
Fechamento da edição: 18h
04º | MÁX: 14º O tempo fica firme e o dia começa gelado, com condições para geada ampla e generalizada na maior parte do Vale.

