Após o trauma, a resiliência para a reaproximação com o Rio Taquari. Empresários adotam estratégias para futuras inundações. Entre as mudanças, o uso de contêineres como escritório móvel e adequações no perfil dos empreendimentos
Envelhecer com
MARQUES DE SOUZA Duplicação de trecho fica para 2031 e preocupa gestores
AQUIBOM marca o início de um novo ciclo produtivo no Vale do Taquari
A1ª Feira Estadual de Aquicultura em Bom Retiro do Sul vai além do propósito de ser um evento setorial. Surge como uma retomada, para mostrar que há oportunidades. Representa a transição entre o potencial e a prática, entre o discurso sobre a piscicultura e a consolidação de uma cadeia produtiva capaz de gerar renda, inovação e identidade regional.
O Vale do Taquari sempre viveu à beira da água. A história local foi moldada pelos rios, pelas cheias e pela fertilidade das margens. Mas, por muito tempo, tratou a piscicultura como uma promessa distante.
A Aquibom surge como o ponto de inflexão para organizar o setor, conectar produtores, universidades, empresas e o poder público em torno de um mesmo propósito.
Uma mera atividade secundária, restrita a datas específicas. A Aquibom surge como o ponto de inflexão para organizar o setor, conectar produtores, universidades, empresas e o poder público em torno de um mesmo propósito. Mais do que vender peixes ou mostrar equipamentos, cumpre papel estratégico ao revelar um novo olhar sobre o desenvolvimento regional: sustentável, cooperativo e baseado no conhecimento.
O evento começa dentro de uma semana com uma missão audaciosa: transformar a abundância de água em economia, tecnologia e alimento, como um exemplo de reconstrução produtiva após os desastres.
Fundado em 1º de julho de 2002
Vale do Taquari - Lajeado - RS
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Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
“Não se trata de glorificar, mas de reconhecer os benefícios”
Diagnosticadocom ansiedade,oempresário deLajeado,Stefano Giovanella, 24 anos, encontrou no tratamento à base de canabidiol uma nova forma de equilíbrio.Associado aoacompanhamento psicológico,osefeitos se revelaram de maneira gradualecontínua,como umatransformação sutilquereconectou corpoemente,trazendo serenidadeepresençaaos momentos do dia a dia
Quando você passou a considerar o canabidiol como uma alternativa terapêutica?
Na verdade, não houve um momento exato em que descobri o canabidiol como tratamento. Eu já fazia uso da substância há alguns anos, de forma independente e sem acompanhamento médico formal. Quando senti a necessidade de buscar apoio para lidar com a ansiedade, procurei caminhos que me oferecessem amparo legal e segurança jurídica para dar continuidade ao tratamento.
Por que é importante compreender os efeitos além do uso recreativo para garantir um debate equilibrado sobre seu uso medicinal?
É importante lembrar que não apenas o CBD apresenta benefícios reconhecidos. O THC, por exemplo, também é amplamente citado em estudos por suas
propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, anticonvulsivas, antidepressivas e anti-hipertensivas. Nosso organismo, inclusive, possui um sistema endocanabinoide. Entender isso é essencial para que possamos construir um diálogo justo e consciente sobre Cannabis e medicina, livre de preconceitos e de visões simplificadas.
Como você administrou o medicamento?
Eu consumia o canabidiol por meio de um óleo Full Spectrum à base de Cannabis e também através do consumo de flores ricas em CBD. Os canabinóides, quando atuam em conjunto, tendem a gerar efeitos mais completos e harmoniosos do que quando isolados.
Quais foram as primeiras mudanças perceptíveis após começar o tratamento?
No começo, a mudança passa quase despercebida. Então, de repente, você percebe que os dias estão mais leves, os problemas não ocupam mais toda a mente. A angústia
repentina, os pensamentos que insistiam em não passar, começam a se dissolver..
O tratamento com canabidiol reduziu ou substituiu outros medicamentos?
O tratamento com CBD, aliado ao acompanhamento psicológico, foi tudo o que precisei para equilibrar minha condição clínica. Acredito que cada pessoa tem um percurso único. Não se trata de glorificar a planta, mas de reconhecer seus benefícios e limites com clareza. No meu caso, a Cannabis e a terapia caminharam lado a lado.
O processo de autorização e acesso ao canabidiol foi fácil?
A autorização da Anvisa para o consumo é, em geral, um processo simples. O que torna o tratamento inacessível são os custos. Medicamentos e flores importadas chegam com preços elevados, somados às consultas com médicos especialistas. Já o Habeas Corpus para o cultivo doméstico, embora represente uma alternativa, é caro e pode levar de três meses a mais de um ano para ser concedido.
Filiado à
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ACERVO PESSOAL
Mais pressão pelo aeródromo!
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RODRIGO MARTINI
“Ponte dos Vales” muito bem encaminhada
TIRO
Abancada gaúcha no Congresso Nacional já está de posse do projeto de modernização, ampliação e pavimentação do Aeródromo Regional de Estrela. A entrega oficial do material ocorreu nessa quinta-feira, por meio de representantes do setor público e privado do Vale do Taquari. A partir de agora, caberá ao deputado federal Marcelo Moraes (PL), o líder da referida bancada parlamentar, levar a demanda aos colegas gaúchos no parlamento e dar início à
captação de recursos em diferentes fontes para viabilizar o investimento orçado em aproximadamente R$ 15 milhões. Um pleito pra lá de necessário para uma região tão próspera, pujante e atraente, mas que ainda é muito dependente do modal rodoviário para o deslocamento de empresários, trabalhadores, turistas e, não menos importante, pacientes e órgãos para transplantes. A hora é agora. Já se falou muito sobre a necessidade de pavimentar a pista e receber aeronaves mais robustas. E não dá mais para protelar.
CONSÓRCIO DA PAZ
É hora de virar a chave e vencer a violência
A megaoperação no Rio de Janeiro tem tudo para ser um divisor de águas na dolorosa luta contra as facções que dominam as favelas cariocas e de outros estados brasileiros. A população está, em uma maçante maioria, ao lado dos policiais e das forças de segurança para enfim mudar algumas narrativas escrupulosas que insistem em inverter valores e transformar o bandido (ou terrorista em alguns casos) em mocinho e o policial em vilão. Não podemos mais aceitar que a opinião pública seja conta-
minada por quem busca agendar a massa com tal estupidez. E o denominado “Consórcio da Paz”, formado predominantemente por políticos de direita, tem tudo para ser o caminho político para essa virada de chave na segurança pública. Antes tarde do que mais tarde, é hora de ouvir menos quem não entende do assunto e prestar atenção em quem conhece e vive diariamente no front dessa verdadeira guerra civil. O Brasil cansou de ser refém. O brasileiro merece a liberdade!
O consórcio que vai assumir a obra de construção da “Ponte dos Vales” é confiável. Essa é a visão de quem está nos bastidores e possui conhecimento técnico sobre o tema “construções viárias”. Só para dar um exemplo, a Sultepa foi a responsável pela construção do Porto de Estrela e, também, de alguns trechos originais e novos da BR-386. Há outras com mais ou menos expertise, mas com condições técnicas e financeiras para encarar o empreendimento orçado em R$ 358 milhões. Ou seja, e se tudo ocorrer dentro dos “conformes”, tudo indica que a tão sonhada travessia sobre o Rio Taquari não enfrentará muitos problemas até abril/ maio de 2027. Se tudo ocorrer dentro dos “conformes”, reforço!
O Vale na Feira do Livro de Porto Alegre
A veia cultural do Vale do Taquari estará muito bem representada na 71ª Feira do Livro de Porto Alegre, que iniciou na sexta-feira e se estende até o dia 16 de novembro. Ao menos 17 escritores da região devem lançar e/ou autografar obras literárias durante o evento. Entre eles, Rosane Tremea, de Anta Gorda; Gisela Ranck, de Cruzeiro do Sul; Elisabete Barreto Muller, de Arroio do Meio; Vinícius Knecht, de Estrela; Gabriela Leal e Silvana Faleiro, de Lajeado; Marinilza de Souza Silva, de Bom Retiro do Sul; entre outros. Ou seja, diversos motivos para os leitores da região se deslocarem até a Praça da Alfândega da capital gaúcha para prestigiar o grandioso evento.
- A semana será de muita expectativa em Bom Retiro do Sul. Afinal, inicia na sexta-feira a 1ª Aquibom, a primeira feira direcionada à piscicultura no Vale do Taquari e que tem tudo para se consolidar como uma referência estadual e nacional do setor.
- O 2º Food Tech Summit, evento estadual realizado nessa semana no espaço multiverso do Boulevard Encantado, serviu também para “apresentar” o Vale do Taquari para muitos atores da área da alimentação que desconheciam o nosso potencial no segmento e, também, no turismo.
- Nesta segunda-feira, o prefeito de Cruzeiro do Sul, César Marmitt (PP), participa da Cúpula Mundial de Prefeitos da C40 Cities 2025, evento internacional que ocorre no Rio de Janeiro e reúne líderes de todo o mundo para debater o clima e o futuro das cidades. Ele vai apresentar o projeto “Requalifica Urbana: conectando pessoas e espaços”.
- O pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) elegeu o conselheiro Iradir Pietroski para exercer a presidência da corte a partir de 2026. Nomeado conselheiro em 2010, ele já atuou como presidente do TCE entre 2018 e 2019. E o conselheiro e ex-deputado Edson Brum será o vice-presidente.
Riscos à duplicação da BR-386
A informação é preocupante. A ViaSul, a concessionária responsável pela BR-386, informou os líderes regionais sobre a provável postergação das obras de duplicação no trecho entre Marques de Souza e Fontoura Xavier. Previstos para iniciarem em 2027, os serviços iniciariam apenas em 2031. Ou seja, um “delay” de quase cinco anos. A medida não foi debatida com a Comissão Tri-
partite, responsável por avaliar e sugerir novas obras ou mudanças no contrato original da concessão. Seria uma decisão “de baixo pra cima”, como se diz na linguagem popular. E impactará diretamente nas pretensões do Vale e, também, na credibilidade dos processos de concessão de rodovias. Justamente às vésperas de um novo edital para a concessão das rodovias estaduais…
Prefeito e prefeita não encontram Lula
César Marmitt (PP), prefeito de Cruzeiro do Sul, e Carine Schwingel (União Brasi), a prefeita de Estrela, participariam de evento em Brasília na sexta-feira para assinarem, na presença do presidente Lula, a construção de 500 e 800 casas populares nos respectivos municípios.
Os contratos são com a Telesil Engenharia Ltda, uma empresa fundada em 1997 e considerada uma das mais experientes quando se trata do programa Minha Casa Minha Vida – são mais de 25 mil unidades entregues. No entanto, Lula precisou ir ao RJ e o encontro foi cancelado.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
“O Vale impressiona pelo associativismo e pelo espírito comunitário”
Presidente da Federasul, Rodrigo
Sousa Costa
Conversei nesta semana com o empresário, que será painelista no EmpreInove 2025, na próxima quinta-feira, 6, no Clube Tiro e Caça aqui em Lajeado. Natural de Pelotas, engenheiro agrônomo e advogado, ele é voz ativa do empresariado gaúcho. Costa preside a Federasul desde março de 2023 e foi reeleito em abril deste ano.
– Como o setor produtivo pode acelerar a recuperação pós-enchentes no RS?
Rodrigo Sousa Costa – O setor produtivo, por meio de suas entidades, pode indicar caminhos para um melhor ambiente de negócios. Regiões prósperas se destacam pelo associativismo e empreendedorismo, enquanto o individualismo freia o desenvolvimento. A sociedade civil organizada precisa apontar rumos com base em valores éticos e visão de futuro. Compartilhar expertise e identificar gargalos é essencial para atrair investimentos e elevar a produtividade.
– Qual reforma fiscal a Federasul propõe para atrair investimentos para o RS?
Costa – Os embates contra aumentos de impostos garantiram ao RS alíquota de 17%, igual à de Santa Catarina, em vez dos 19,5% propostos. Recentemente, o Governo do Estado foi sensibilizado sobre equiparações tributárias para equilibrar o comércio externo. Nos últimos anos, o RS vinha perdendo espaço em relação a SC. O equilíbrio fiscal futuro depende de um ambiente mais favorável aos investimentos. O Estado enfrenta altos níveis de litigância judicial, desestimulando empreendedores. É necessária uma nova cultura no serviço público, acolhendo quem age de boa fé. Segurança jurídica é fundamental para gerar empregos e arrecadação. O objetivo é reduzir passivos e evitar disputas judiciais prolongadas no RS.
A região tem muitas belezas naturais e uma cultura rica, construída pelo próprio povo”
– Há espaço para integrar rodovias, ferrovias e hidrovias? Costa – Concessões mal planejadas estrangulam o acesso ao Super Porto gaúcho. Ferrovias desmanteladas e pedágios caros comprometem a competitividade. Novas modelagens em rodovias e ferrovias são fundamentais. O objetivo é garantir conexões mais eficientes com Brasil e mundo. Propostas de integração multimodal estão em desenvolvimento.
– Qual postura de liderança é essencial para negócios em momentos de desafios?
Costa – A escuta interativa é essencial para compreender dores, necessidades e oportunidades da classe produtiva. Experiências de outros setores e regiões ajudam a construir estratégias conjuntas. O objetivo é que lideranças locais assumam protagonismo nas mudanças. No associativismo empreendedor, todos contribuem com seu tempo para causas coletivas. Posturas individualistas, que terceirizam responsabilidades, não são mais aceitáveis. As causas que avançam exigem envolvimento ativo e estratégia compartilhada. A rede da Federasul auxilia a abrir portas, acessar informações e mobilizar a opinião pública. Problemas e soluções devem ser apresentados de forma racional e embasada.
– Como o RS e outras regiões avaliam o Vale do Taquari?
Costa – O Rio Grande do Sul tem diversidade, riquezas naturais e culturais fantásticas. Minha atuação na Federasul me permitiu conhecer parte dessa riqueza, sempre com surpresas. Passei a conhecer melhor o Vale do Taquari a partir do associativismo. Fiquei impressionado com o espírito comunitário da região. Vejo o Vale como fonte de associativismo e empreendedorismo, de gente que se supera. A região tem muitas belezas naturais e uma cultura rica, construída pelo próprio povo. Muitos moradores do Vale talvez não conheçam cidades como Jaguarão ou Santa Vitória do Palmar. As diferenças culturais
É necessária uma nova cultura no serviço público, acolhendo quem age de boa fé. Segurança jurídica é fundamental para gerar empregos e arrecadação. O objetivo é reduzir passivos e evitar disputas judiciais prolongadas no RS”
em cada canto gaúcho enriquecem nosso povo. É importante conhecer nossas origens, história e promover integração saudável de etnias. Essa interação cultural forjou o povo gaúcho e faz a cultura evoluir positivamente. Movimentos migratórios dentro do estado reforçam o empreendedorismo e protagonismo em regiões. Áreas antes prósperas, que perderam caminho histórico, agora resgatam valores e princípios locais.
Proposta do consórcio Novo Vale vence disputa pela obra
Estado confirma economia de R$ 70 milhões frente ao orçamento referência do Daer. Estrutura ligará Estrela a Cruzeiro do Sul e deve ser concluída até 2027
Aunião das empresas Cidade, Traçado e Sultepa, ganhou o chamamento público para construir a nova ponte sobre o Rio Taquari. O resultado foi confirmado pelo Estado. A proposta do consórcio Novo Vale foi de R$ 288,57 milhões, cerca de R$ 70 milhões abaixo do orçamento de referência elaborado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), de R$ 358,69 milhões.
Conduzida pela Comissão Especial de Seleção e Avaliação, a concorrência considerou critérios técnicos e econômicos. O resultado encerra um processo iniciado em outubro, com 11 grupos concorrentes, dos quais oito foram desclassificados na fase documen-
tal e três chegaram à etapa final. Entre representantes da região, a participação da Traçado é vista com otimismo, pois foi a construtora que fez a nova ponte Brochado da Rocha, entre Roca Sales e Muçum, também teve atuação em Forquetinha (Bauereck). Em Por-
to Alegre, fez a pista do Aeroporto Salgado Filho.
A Ponte dos Vales é tratada pelo Estado como uma das obras estruturantes do Fundo de Reconstrução (Funrigs). Será construída entre as rodovias ERS-130 (Cruzeiro do Sul, pelo Bairro Vila
Zwirtes) até a 129 (Estrela, Trans Santa Rita).
A partir da assinatura do contrato, prevista para os próximos dias novembro, iniciam o projeto executivo e as sondagens geotécnicas. O modelo de contratação integrada une projeto e execução. Para o Estado, esse formato acelera as etapas e garante controle sobre custos e prazos.
Detalhes
Com 3,1 quilômetros de extensão, sendo 1,2 km de vão principal. O método construtivo será o Accelerated Bridge Construction (ABC), com uso de módulos metálicos pré-fabricados e frentes simultâneas de trabalho.
O traçado foi escolhido por apresentar melhor viabilidade técnica e ambiental conforme o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evetea). A estrutura será construída em cota elevada, acima do nível máximo da enchente de 2024, com duas faixas de rolamento e acostamentos laterais.
O fluxo médio estimado é de 11 mil veículos por dia. Com o contrato assinado, o próximo passo para o projeto executivo deve detalhar as etapas de fundações, pilares e laje de rolamento com base na topografia e nas condições do solo do leito do Rio Taquari. O prazo de execução é de 18 meses.
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Estimativa é assinar o contrato até metade de novembro para garantir o início do projeto executivo
FELIPE NEITZKE
RESILIÊNCIA NOS NEGÓCIOS
Empresas inovam para reabrir às margens do rio
Uso de contêineres como escritório móvel e adaptável às futuras inundações é uma das estratégias adotadas por empresários
Aenchente de maio de 2024 atingiu pelo menos 70 empresas de Lajeado e pelo menos 30% delas já se mudaram ou projetam novos endereços. O uso de contêineres como escritório móvel é a opção moderna, encontrada por empresários que buscam solução versátil e econômica. A vantagem é a rapidez na instalação, mobilidade e sustentabilidade. Mesmo em área de risco, fica prático sair quando a Defesa Civil der o alerta.
“Desistir nunca foi uma opção.”
A Comercial de Areia Lajeadense, que viu R$ 1,5 milhão em areia literalmente ir rio abaixo, agora inova na sede. Além de perder 12 mil metros cúbicos de areia, viu o escritório soterrado, assim como oficinas e pavilhões. A empresa buscou uma solução.
Passados 15 meses, a empresa se diferencia com uma sede construída a partir de contêineres. São quatro módulos, dois voltados à administração e outros dois para as operações logísticas, instalados às margens do rio, onde o trabalho de extração e transporte da areia depende da proximidade com a água.
Segundo o sócio Thiago Wiebelling, essa foi a forma encontrada para continuar operando de modo seguro e funcional. Antes dos contêineres, o escritório funcionava no próprio veículo, onde ele fazia os despachos e acompanhava a retomada. “Desistir nunca foi uma opção”, afirma.
Solução eficiente
A Areia Lajeadense funciona há 15 anos na rua Bento Rosa, em Lajeado, área que já enfrentou três enchentes graves. Na última, em maio de 2024, a estrutura foi totalmente destruída. Mesmo assim, sessenta dias após a tragédia, os caminhões já voltavam a puxar areia.
Sem os barcos, principal diferencial da empresa, o transporte foi retomado com caçambas, enquanto o novo escritório era montado no alto do parque, perto do rio. Hoje, os contêineres representam mais do que uma solução provisória: simbolizam a capacidade de adaptação e a persistência de quem decidiu permanecer no território e reconstruir o próprio patrimônio.
Sansão na antiga Lajeadense Vidros
Uma das estruturas destruídas às margens do Rio Taquari foi a unidade da Lajeadense Vidros. O espaço deu lugar à nova sede da Sansão Guindaste e Transporte. Segundo a diretora Deise Tainara Hauschild, transferência faz parte da estratégia da empresa que precisa mais espaço para manobras. Com mais de 20 veículos, a Sansão encontro na antiga vidraçaria, o espaço ideal. “É tudo de que precisávamos”, salienta ela. O local foi profundamente marcado pela enchente, que fez submergir a indústria de vidros, que mudou de lugar. A Sansão montou sua estrutura em três contêineres, escritório, cozinha e almoxarifado, que podem ser realocados rapidamente em caso de cheia. “Se o nível do rio subir, estamos preparados para carregar tudo e sair. A partir da cota 26, já ficamos em alerta”, explica Deisi. A nova sede, além de espaço
para manobra, atende a uma necessidade prática de segurança operacional. “Com a ampliação da frota, o pátio antigo ficou pequeno e perigoso. Aqui, cada caminhão tem sua vaga, tudo está mais organizado e com estrutura adequada”, afirma.
O novo endereço foi planejado para garantir também resiliência em caso de enchentes
“Se vier outra enchente, a gente já sabe o que fazer: organizar, carregar os contêineres e sair até a água baixar”, salienta Deise, ciente do plano de evacuação.
“Quando o nível do rio chega perto da cota 25, começamos a nos preparar, porque a rua logo fecha. A enchente não chega a invadir o pátio, mas o acesso fica comprometido. Então, se chegar 26, já é hora de sair.”
Com 18 funcionários, a Sansão segue em expansão. A proprietária destaca que a escolha do imóvel na Bento Rosa representa mais do que uma mudança de endereço: “É o espaço ideal para continuar crescendo com segurança e eficiência.”
Se vier outra enchente, a gente já sabe o que fazer: organizar, carregar os contêineres e sair até a água baixar.”
Areia Lajeadense funciona há 15 anos na rua Bento Rosa e já enfrentou três enchentes graves
Acremação ganha espaço entre as famílias do Vale do Taquari. Segundo a coordenadora regional do Grupo Diersmann, Regina Pacheco Heberle, o número de cremações cresceu cerca de 30% nos últimos três anos.
O crematório do grupo, foi inaugurado em 2021, em Santa Cruz do Sul, e desde então o serviço passou a se intensificar. Mas bem antes do que isso, o grupo oferece o processo de cremação.
A cada ano, contudo, a procura aumenta. Para Regina, as pessoas estão mais abertas a falar sobre o tema e compreendem a cremação como uma opção respeitosa e sustentável.
Mais em conta do que túmulo
Regina aponta que o custo também pesa na decisão. “Hoje, a cremação pode sair até 50% mais barata que o sepultamento tradicional”, afirma. Isso ocorre
porque o enterro envolve a compra de túmulo, taxas de cemitério e manutenção. “A cremação é um processo único, enquanto o túmulo gera custos permanentes”, completa.
Além do preço, a mudança cultural e o avanço da consciência ambiental ajudam a explicar a nova tendência. “Antes, o luto era muito ligado ao concreto, ao túmulo. Hoje, as pessoas entendem que é possível preservar a memória de outras formas, com o mesmo carinho”, comenta.
No crematório de Santa Cruz, as cinzas podem ser depositadas no columbário, um espaço destinado à guarda e visitação. “É um lugar de paz e lembrança, onde as famílias podem seguir prestando homenagens”, diz Regina.
Hoje, cerca de 30% dos atendimentos da funerária resultam em cremações, e o perfil das famílias é variado. “Não tem mais isso de jovem ou idoso. O que prevalece é o desejo de deixar tudo resolvido e o entendimento de que a homenagem não está na forma, mas no sentimento”, observa.
O processo de cremação dura entre duas horas e meia a três horas, e é todo monitorado por câmeras. Cada corpo é cremado
individualmente, e a família recebe as cinzas em urna própria.
O caixão é incinerado. “A urna é o nosso carro condutor, ela acompanha o corpo até o fim. Depois, a família escolhe o destino: pode guardar no columbário, enterrar ou espalhar em um local simbólico”, explica Regina.
Outro comportamento que vem mudando são os rituais de despedida. Se antes os velórios duravam até 24 horas, hoje são mais breves , em torno de 12 horas , mas com
mais presença emocional. “As famílias estão mais unidas e focadas nesse momento. Não é o tempo que define o amor, mas a forma como se vive o adeus”, conclui.
Momento ecumênico
Neste Dia de Finados, 2 de novembro, a Diersmann realiza um momento ecumênico às 8h30, em Santa Cruz do Sul. O encontro
Escolha pela cremação reflete mudanças culturais e ambientais
reúne padres, pastores e um coral, em uma celebração de memória. “Todos os anos criamos algo simbólico: já soltamos pombas, já fizemos homenagens musicais. É um momento de acolhimento e reflexão”, afirma.
MEMÓRIA RECONSTRUÍDA
Comunidade cria memorial em homenagem aos antepassados
Lápides antigas localizadas em área de mata, em terreno particular, foram resgatadas por moradores da Linha Geraldo. Primeiro sepultamento foi registrado em 1873. Cemitério foi desativado 57 anos depois. Trabalho voluntário mobilizou cerca de 40 pessoas
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br
ESTRELA
Resgatar origens e preservar a memória dos antepassados. De um antigo cemitério desativado, localizado no interior de Estrela, formou-se um memorial com as lápides restauradas. O trabalho, conduzido de forma voluntária por moradores da Linha Geraldo, mobilizou cerca de 40 pessoas e devolveu à comunidade fragmentos de uma história iniciada em 1873.
O terreno, hoje área privada, foi tomado pela mata e ficou esquecido por décadas. Ali, restaram guardadas sepulturas de descendentes de imigrantes alemães e açorianos. Desativado oficialmente em 1930, o local ainda recebeu um último sepultamento anos depois. Entre os nomes identificados, o primeiro registro pertence
ao avô do cônego Sereno Hugo Wolkmer, reconhecido em Estrela pela trajetória religiosa. A iniciativa para restaurar as lápides surgiu há cerca de um ano. “Começamos limpando o es-
Grupo retirou lápides de antigo cemitério que estava em mata fechada na Linha Geraldo
paço e levantando os nomes para seguir com a parte burocrática. Depois fizemos uma assembleia com as comunidades católica e evangélica e iniciamos o mutirão”, relata Vanice Reichert, uma das organizadoras do movimento.
O grupo enfrentou etapas de autorização e pesquisa até conseguir retirar o material da área original. O trabalho resultou no resgate de cerca de 80 lápides, muitas com inscrições em alemão. Segundo Vanice, elas foram restauradas e organizadas conforme os sobrenomes. Nenhum corpo foi encontrado, mas as famílias reencontraram, nas pedras, um elo com o passado.
O memorial, instalado em frente à igreja da comunidade católica São Miguel, ao lado do cemitério, é aberto para visitação. A maior parte dos materiais foi colocada no formato original. No entanto, algumas peças, principalmente as de metal, passaram por restauração.
História preservada
Mesmo desativado em 1930, um último sepultamento foi registrado nos anos seguintes. Avô do cardeal brasileiro Dom Aloísio Lorscheider, Jakob Gerhardt foi velado pelo neto em 1949, próximo da esposa Maria. No entanto, o casal ficou divido entre as partes católica e evangélica. Agora as lápides estão localizadas lado a lado no memorial.
Bisneta do casal, Marlene Sulzbach relata o orgulho que sente em ver a história da família preservada e resgatada. “Achamos algumas fotos uns dias atrás e elas
são iguais à das lápides”, comenta. Ela conta que não conviveu com os bisavós, que vieram da Alemanha, mas fica feliz em saber que a trajetória dos antepassados é reconhecida e guardada. Já para Terezinha Strehl Prediger, revisitar o espaço trouxe lembranças de infância. “Quando era pequena, eu levava flores para o túmulo. Voltar agora e ver o que foi feito causa muita emoção”, conta ao visitar o memorial. A pesquisa para identificar núcleos familiares foi feita por Vanice, que encontrou pessoas em Estrela, mas também em outras cidades.
Espaço de comunhão
Integrante da diretoria da comunidade católica, Elisabeth Walter foi a responsável pela cedência da área onde o memorial foi construído. O espaço, antes tomado pela vegetação, se transformou em um jardim de memória. Ali, entre as lápides alinhadas, ela afirma a importância da vivência em comunhão. Para ela, são gerações que se encontram pela lembrança.
Alguns itens seguem em reforma. O espaço deve ser finalizado nos próximos dias e a inauguração está prevista para o dia 30 de novembro com a presença das famílias identificadas. Para o futuro, Vanice destaca o desejo de inserir informações sobre as pessoas sepultadas no antigo cemitério no interior de Estrela.
Espaço de memória foi montado após resgate de lápides antigas
FOTOS DIVULGAÇÃO
Para família Purper, a educação
Três gerações
formadas pelo CEAT mostram como a educação fortalece o desenvolvimento e o empreendedorismo
família Purper está estreitamente ligada ao empreendedorismo e ao CEAT. Henrique Purper, depois de comandar sua gráfica, passou a ensinar aos jovens do colégio as bases do mundo empresarial por meio do Júnior Achievement, programa que estimula a criação e gestão de empresas. Todos os filhos participaram do projeto, aperfeiçoando habilidades de liderança e gestão. O resultado é concreto: Rodrigo, o primogênito, é hoje dono de cinco empresas nos setores gráfico, de embalagens, alimentos e automotivo.
Junior Achvievement
A história da família Purper tem ligação direta com o CEAT. O empresário Henrique Púrper foi instrutor das primeiras turmas do Júnior Achievement da escola. O projeto ensina estudantes a criar e administrar empresas. Os filhos Purper, participaram todos do mesmo programa e aplicaram o que aprenderam no trabalho e na vida profissional. Com uma relação que já soma décadas, Henrique Purper fala com orgulho do vínculo com o CEAT. Ele não foi estudante, mas sempre esteve próximo ao CEAT. “Na empresa onde trabalhei, muitos professores do CEAT eram nossos clientes e amigos. O colégio sempre fez parte da minha vida”, salienta Purper. Com o tempo, a relação se fortaleceu. Luterano desde a infância, Henrique vê na escola um espaço de formação integral. “O CEAT é uma escola que dá oportunidade de o aluno se desenvolver. Desperta o empreendedorismo de forma natural e prepara para o futuro.”
Instrutor nas primeiras
edições do Júnior Achievement, ele recorda a experiência. “Criamos as duas primeiras turmas do projeto em Lajeado. Os alunos montavam uma empresa do zero, estudavam mercado, produziam, vendiam e encerravam o ciclo. Aprendiam, na prática, como funciona a vida empresarial.”
Para ele, a escola tem papel decisivo na formação das pessoas. “A escola é a base de tudo. É o que faz o aluno se tornar um adulto capaz, consciente e com dignidade. E não é só prosperar, é ter empatia e envolvimento com a comunidade. Uma escola com propósito forma cidadãos.”
Concurso público
Adriana Maioli acredita que o CEAT deu a base sólida para que ela passasse em concurso
público. “Eu fui muito feliz no CEAT e quero isso para o meu filho”, salienta.
Ela ingressou no CEAT em 1991, ainda criança, vinda do interior. Corria primeiro ano do ensino fundamental. E as colegas de Adriana, que ajudaram a apresentar o colégio, continuam suas amigas até hoje.
“E o mais bonito é que agora somos mães de alunos. A gente continua vivendo o CEAT, só que de outro jeito, juntas nas festas juninas, nas
gincanas, nas atividades”,
Ela descreve o colégio como um ambiente de vínculos fortes. “Nós fazíamos tudo. Estudávamos de manhã e, à tarde, participávamos de atividades de basquete, vôlei, teatro, projetos. Isso cria amizades sólidas. É o que eu quero para o meu filho.”
Adriana também destaca o impacto da escola na vida profissional. Ela passou em concurso público, e o CEAT lhe ajudou no foco, disciplina e rotina de estudo.” Essa base me acompanha até hoje.”
A escolha pelo CEAT para o filho foi natural. “Nem se cogitamos outra escola. Eu fui muito feliz lá e quero que ele viva isso também.”
A formação é forte, mas para Adriana, o que mais importa são as relações humanas. “O CEAT ensina empatia e convivência.”
“A educação é a salvação”, salienta Rodrigo Purper Rodrigo Purper começou a vida escolar no CEAT ainda no jardim de infância. “A gente morava no interior de Estrela e, quando nos mudamos para
Lajeado, fui direto para o CEAT. No início, eu só falava alemão, então tive dificuldade de comunicação. A escola me acolheu e me ajudou.”
Com o tempo, sentiu-se em casa e desenvolveu no Júnior Achievement as primeiras habilidades empresariais. Formado em Engenharia de Produção, Rodrigo é hoje dono de cinco empresas nos setores gráfico, de embalagens, alimentos e automotivo. “Quando entrei na faculdade, percebi a diferença. A base do CEAT é muito sólida. Eu tinha mais embasamento nas disciplinas básicas do que muitos colegas. Isso dá segurança para qualquer caminho.”
Ele guarda boas lembranças do projeto. “Foi marcante. Criar uma empresa e vivenciar o processo despertou meu interesse pelo empreendedorismo.”
Pai de família, Rodrigo segue os mesmos valores que aprendeu na escola. “O que quero para o meu filho é que ele seja um cidadão do bem. A profissão é consequência. O importante é ter caráter,
Foi no Ceat que a família Purper compreendeu que uma boa base não somente ensina conteúdos, mas orienta decisões e desperta vocações
Adriana Maioli acredita que o CEAT forneceu toda base para a vida profissional
estimulou o empreendedorismo
FOTOS: ANDRÉIA RABAIOLLI
empatia e educação. O CEAT ensina isso desde cedo.”
Para ele, a educação é o ponto de partida de uma sociedade melhor. “Vivemos um momento conturbado, e a solução está na base. A educação é o que transforma. É a salvação.”
Caráter e cidadania
Marluce Purper guarda uma lembrança especial do primeiro dia de aula. “Eu
tinha mudado de escola e, na segunda série, levantei o braço para tirar uma dúvida. A professora me respondeu com atenção. Cheguei em casa emocionada. Nunca tinha vivido isso antes.”
Assim que foi acolhida no CEAT, fez da sala sua rotina e das quadras de basquete, sua paixão. O esporte a perfeiçoou sua noção de “time” e ajudou a desenvolver a disciplina e empatia.
Marluce, assim como os irmãos, cresceu assimilando a educação luterana. “As amizades que fiz lá são parte da minha vida. Minhas amigas de infância são dindas dos meus filhos, minhas comadres e compadres. É uma rede de laços reais.”
Marluce trabalha com o pai e o irmão na empresa da família, a Rota Gráfica e vê no colégio a origem de sua postura profissional. “Participei do Júnior Achievement e fui gerente de produção no projeto. Produzíamos e vendíamos bifes de soja. Ganhei o prêmio Destaque. Isso me ensinou sobre liderança e trabalho em equipe.”
Os filhos, Helena e Romeu, seguem os passos da mãe. “Escolhemos o CEAT porque acreditamos na qualidade da formação e no ambiente humano. Queremos que cresçam felizes, com amigos e valores.”
Para Marluce, o papel da escola é claro. “Uma escola forte forma pessoas com caráter e cidadania. Isso transforma a sociedade.”
Três gerações unidas
Com filhos, netos e memórias espalhadas por décadas, a família Purper resume no CEAT uma parte importante da própria história. Henrique, que ensinou sobre empreendedorismo, agora vê o filho Augusto, 7 anos, e o neto, Antônio, de 7 anos, e Helena e Romeo, de 4 e 2, seguirem o
Escola de oportunidades
A história de Júlia começou antes das aulas. Ela era pequena e ia junto com os pais, levar os irmãos ao CEAT. Ela dizia: ‘quero ir pra casa amarela’. Ao fazer quatro anos, ingressou na escola e ficou até o terceiro ano do ensino médio.
Ela guarda lembranças vivas da infância. “Ainda tenho a pasta azul marinho da Educação Infantil, com fotos e atividades. Meus colegas daquela época são os mesmos que se formaram comigo.”
Hoje designer e especialista em marketing, Júlia reconhece a importância do colégio. “O CEAT me deu oportunidade de
explorar. Fiz pintura, violão, teatro, esportes e participei de vários projetos. Isso estimulou minha criatividade.”
Durante o ensino médio, ela fez intercâmbio para a Alemanha. “Foi decisivo. Conheci uma colega que me falou sobre um curso de design em Porto Alegre. Nunca tinha ouvido falar. Aquilo ficou comigo e acabou definindo minha carreira.” Para Júlia, o CEAT representou mais do que uma formação acadêmica. “Foi o lugar que me deu espaço para experimentar, aprender e me desenvolver. A palavra que define minha experiência é oportunidade.”
mesmo caminho. A presença das três gerações mostra como a escola continua cumprindo seu papel de formar pessoas com conhecimento, empatia e visão de futuro. Para os Purper, o CEAT não é somente o lugar de sala de aula, mas onde se constrói uma vida e se aprende sobre negócios.
O CEAT é uma escola que dá oportunidade de o aluno se desenvolver.”
Eu só falava alemão, então tive dificuldade. A escola me acolheu e me ajudou.”
Apresentado
Netos iniciam mesma trajetória em busca de conhecimento por meio das ferramentas e estruturas do CEAT
Henrique Purper
Rodrigo Purper
Marluce Purper trabalha com o pai e o irmão na empresa da família
Júlia ingressou na escola, permanecendo até o terceiro ano do ensino médio
Adiamento de obra preocupa comunidade
Prevista para iniciar em 2027, duplicação do trecho entre Marques de Souza e Fontoura Xavier, passando pela Serra de Pouso Novo, deve começar somente em 2031
oi uma surpresa para mim e para todo mundo que estava lá. Quase
passou despercebido”. A reunião com empresários na terça-feira, 28, onde a ViaSul atualizou o cronograma de obras da BR-386, trouxe uma notícia inesperada para o prefeito de Marques de Souza, Fábio Mertz, com o adiamento da duplicação do trecho até
Fontoura Xavier.
Prevista para iniciar em 2027, a obra contempla cerca de 55 quilômetros entre as duas cidades e inclui um dos pontos mais perigosos da rodovia, na Serra de Pouso Novo. Pelo cronograma apresentado pelo diretor-presidente da ViaSul, Fernando De Marchi, os trabalhos só devem começar em 2031, tendo prazo de dois anos de execução.
A reação de Mertz, na ocasião, motivou até um questionamento sobre a mudança no prazo. Segundo ele, não houve discussão prévia com os municípios envolvidos, nem com as lideranças e entidades regionais, caso do Codevat.
“A CCR ViaSul nunca nos faltou com o respeito, sempre nos trataram e nos receberam bem. Mas isso parece um acordo de cavalheiros entre a concessionária e a ANTT [Agência Nacional dos Transportes Terrestres], e a sociedade vai pagar o preço”, salienta.
Prejuízos
Além dos prejuízos com a demora da duplicação em um trecho perigoso, Mertz ressalta que o adiamento trará perdas econômicas ao município, sobretudo com relação a arrecadação do ISSQN, que seria impulsionada durante o período de obras.
O valor, segundo ele, estava previsto no orçamento plurianual e seria importante para futuros investimentos em infraestrutura. “Além do impacto imediato, o município vai penar no futuro, porque a média de arrecadação dos próximos anos servirá como base para o retorno de impostos”. No dia 18, Mertz participará de audiência pública na ANTT para revisão quinquenal do contrato de concessão. Na pauta, a construção de um novo trevo de acesso ao município e a antecipação de dois quilômetros de duplicação deste trecho. Na ocasião, também deve aproveitar para questionar a mudança no prazo.
Impactos no cronograma
Procurada pela reportagem, a ViaSul salienta que a atualização dos prazos contratuais “está em acordo com o aprovado junto ao órgão regulador (ANTT), a qual deve ser oficializada pela instituição por meio de termo aditivo ainda a ser publicado”
Conforme a concessionária, a decisão da mudança já é oficial e “as alterações ocorreram após entendimento da agência perante exposição de fatores que impactaram na programação de elaboração e estudos dos projetos, como as enchentes recentes”.
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Trecho de Pouso Novo é um dos mais complexos de toda a BR
REAJUSTE
Mensalidades nas escolas privadas devem subir cerca de 9% em 2026
Levantamento do Sinepe/RS
aponta aumento médio de 9,15% nas mensalidades, impulsionado por despesas com pessoal, tecnologia e inclusão
Fabiano Lautenschläger
As escolas privadas do Rio Grande do Sul prepararam as famílias para um novo salto nos custos de mensalidade, o índice médio previsto para 2026 é de 9,15%, segundo levantamento recente do Sinepe/RS. Esse ajuste reflete uma combinação de aumentos em folha de pagamento, infraestrutura, tecnologia e serviços de atendimento especializado, fatores que pressionam o orçamento institucional. Embora o impacto varie de escola para escola, o aumento projeta-se mais expressivo do que o praticado no ano anterior, que foi de 8,6%.
Cenário e metodologia do estudo
O levantamento anual realizado pelo Sinepe/RS entre 24 de setembro e 7 de outubro contou com a participação de 174 escolas associadas, equivalentes a 57% do total da base do sindicato. Segundo o estudo, as principais linhas de custo que mais pressionam o caixa das instituições foram as despesas com pessoal, incluindo contratações e reajustes salariais, infraestrutura física (manutenção de instalações, contas de água, luz e gás), investimentos em tecnologia educacional e metodologias modernas, e atendimento ampliado a alunos da educação especial. Conforme destaca o presidente da entidade, Oswaldo Dalpiaz, cada escola calcula seu reajuste a partir da própria planilha orçamentária, o que significa que algumas escolas aplicarão índices acima da média, e outras, abaixo.
Colégios no Vale
As instituições de ensino privado do Vale do Taquari já começam a calcular o percentual
Investimentos em infraestrutura das instituições estão entre os pontos que elevam percentual de reajuste
de reajuste em suas mensalidades. Alguns colégios já têm a média estipulada enquanto outros ainda tentam chegar a um denominador comum. Dentre os principais pontos elencados pelos diretores das instituições está o investimento em infraestrutura, novas tecnologias e o aumento significativa de despesas fixas, como salários, contas de energia, água e manutenções.
O que explica o salto para 2026
Crescimento dos gastos em tecnologia (plataformas digitais, laboratórios, infraestrutura de TI) e adequações metodológicas exigidas pelas novas demandas de ensino e aprendizagem.
Ampliação dos custos com educação inclusiva, escolas relatam que a contratação de monitores e tutores para atendimento personalizado de alunos com deficiência já figura entre os três maiores componentes de gasto.
A pressão das contas de operação como, água, luz, serviços prediais, manutenção física e segurança escolar, sobretudo após eventos climáticos atípicos no Estado (como as enchentes que impactaram várias instituições).
Repercussão para famílias no setor
Para as famílias, o reajuste significa um acréscimo no valor da mensalidade, que pode compro-
VEJA AS ESCOLAS QUE JÁ TEM
PERCENTUAL DEFINIDO E AS QUE AINDA ESTÃO EM ESTUDO
LAJEADO
GA – 10%
CEAT – Em análise
Madre Bárbara – 9,5%
Sinodal Conventos – 11%
Mellinho – 10% a 11,5%
ESTRELA
Martin Luther – Em análise
Santo Antônio – Em análise
meter escolhas como mudança de instituição ou redução de extras no orçamento doméstico. No setor, já se observa que embora a maioria das instituições acredite
ENCANTADO
Mário Quintana – Em análise
TEUTÔNIA
Colégio Teutônia – Em análise
ARROIO DO MEIO
Bom Jesus – Em análise
TAQUARI
Pastor Dohms – Em análise
em estabilidade ou leve crescimento de matrículas, o desafio é manter a qualidade frente à elevação de custos, e repassar este aumento ao consumidor final
sem provocar evasão escolar ou descontentamento.
Em 2024/25, por exemplo, o estudo apontou que em 67,9% das escolas respondentes havia expectativa de manter ou aumentar matrículas, com média por escola estimada em cerca de 890 alunos em 2024 e 916 para 2025.
Variação institucional e regional
Um destaque que chama a atenção é que o índice médio de 9,15% não se aplica uniformemente, cada escola, conforme seu porte, localização, grau de investimento e base de custos, poderá praticar reajuste superior ou inferior à média. Instituições que realizaram grandes obras, instalaram laboratórios, ampliaram turmas especiais ou modernizaram suas metodologias podem adotar percentuais mais elevados. Em contrapartida, escolas com menor perfil de investimento ou que optarem por absorver parte dos custos tentarão manter reajustes abaixo da média anunciada.
O que observar para 2026
Famílias devem antecipar o planejamento financeiro e pesquisar o histórico de reajustes das escolas antes de matricular os filhos. Escolas precisam deixar transparentes os fatores que justificam o reajuste, tais como folha de pagamento, investimento em tecnologia, educação inclusiva, para minimizar resistências e retenção de alunos.
VALE DO TAQUARI
centraldejornalismo@grupoahora.net.br
Impactos pelas cheias também pressionam elevação de custos nas instituições de ensino da rede privada
DIVULGAÇÃO
DTG Piazito da Tradição faz pré-estreia do elenco adulto no Enart
Evento neste sábado contará com jantar e apresentação do grupo adulto, que disputará a final da força B em novembro
Ezequiel Neitzke
ezequiel@grupoahora.net.br
VENÂNCIO AIRES
O DTG Piazito da Tradição, de Venâncio Aires, vive dias de intensa preparação para o Enart 2025. Classificado diretamente para a final da categoria Força B nas danças tradicionais, o grupo promove neste sábado, em sua sede, a pré-estreia do elenco adulto. O evento inicia com jantar às 19h30min, seguido da aguardada apresentação.
Segundo o patrão e professor Bruno Cassariego, a expectativa é de casa cheia. “Estamos em todo vapor. Teremos um grande público, com cerca de 400 jantas. O evento ocorre no nosso galpão, com o cenário em construção. Será uma noite muito especial”, destaca.
A temática escolhida pelo grupo para o Enart mantém a linha dos últimos anos. “Adotamos novamente o tema da religiosidade, trazendo
essa força e empoderamento da fé. É algo que identifica o Piazito. Estamos guardando os principais segredos a sete chaves para o público conferir no sábado”, comenta Cassariego.
O dirigente também celebra a boa fase vivida pelo grupo. “É um orgulho imenso ver o trabalho de anos dando resultado. Somos bicampeões das fases inter-regionais e, em 2025, conquistamos o tricampeonato nos rodeios do 35 CTG e do Giuseppe, entre outros prêmios. A expectativa é a melhor possível. Vamos brigar pelo título e representar bem Venâncio Aires”, afirma.
A apresentação do DTG Piazito da Tradição no Enart está marcada para o dia 22 de novembro, em Santa Cruz do Sul. O cardápio do jantar deste sábado inclui arroz, massa, aipim, polenta frita, moranga, molho, galeto, carne de porco, salsichão e saladas diversas.
Piquete celebra 11ª festa campeira no fim de semana
Evento contará com laço-prenda gratuito e outras atrações voltadas à valorização das raízes gaúchas
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
LAJEADO
Osom do laço cortando o ar, o cheiro da terra e o reencontro entre amigos. É nesse clima que o Piquete Recanto do Costão, de Lajeado, celebra neste fim de semana sua 11ª Festa Campeira. Mais do que um rodeio, o evento simboliza a persistência de um grupo que há uma década mantém viva a chama do tradicionalismo, valorizando o convívio, a hospitalidade e a cultura gaúcha. O sota-capataz Fernando Cesar Jacobs, 67, é o único remanescente do grupo fundador do Recanto do Costão, criado em 2015. “Tudo começou com um grupo de amigos que se reunia semanalmente para jantar. Da amizade nasceu a ideia de montar uma entidade, e logo veio a primeira festa campeira. Desde então, nunca deixamos de realizar o evento”, conta.
Para Jacobs, o envolvimento com o piquete vai além do lazer. “Isso representa um incentivo à vida. Pensar que todo fim de semana há um rodeio para ir é um combustível para seguir em frente. O Recanto do Costão é como uma família, e é isso que queremos transmitir a quem nos visita.”
Orgulho e evolução
Com o passar dos anos, o evento cresceu, assim como o nível técnico dos participantes. Segundo o sotacapataz, a evolução dos laçadores da região é visível. “Há 20 anos, o pessoal vinha de fora buscar prêmio aqui, porque sabiam que era mais fácil. Hoje, é o contrário. A nossa região está entre as mais fortes do Estado. A qualidade dos laçadores subiu muito”, destaca, lembrando que a região teve grande desempenho na última Fecars.
A festa deste ano traz novidades. Uma das principais atrações será o Laço-Prenda de Equipe, formado por grupos de cinco mulheres, com inscrições gratuitas e premiação em troféus. “Não me lembro de outra entidade que tenha oferecido isso. Queremos valorizar as mulheres laçadoras e proporcionar algo diferente”, explica Jacobs.
Além das provas tradicionais, como o laço dupla, individual e
familiar, o evento também contará com a estafeta, prova de agilidade que garante diversão ao público. As crianças terão espaço especial com o Laço Vaca Parada, que premia todos os pequenos participantes com medalhas e troféus.
Tradição e união
O evento é organizado por uma diretoria formada por seis pessoas, mas o sucesso, garante Jacobs, depende da colaboração coletiva. “Todos ajudam de alguma forma. Temos associados que não laçam, mas estão sempre prontos a contribuir. Alguns trabalham na copa, na portaria, ou ajudam na estrutura. É uma união bonita de ver”, comenta.
A expectativa é reunir de 65 a 70 equipes no parque. “Nosso rodeio é médio, mas muito bem avaliado. Quem participa volta, porque é um ambiente familiar e acolhedor. O pessoal sabe que vai ser bem tratado”, diz.
Pela primeira vez, o piquete é comandado por uma mulher: Mayara Papin, que divide a patronagem com Jacobs.
Evento vai reunir centenas de competidores em Lajeado
ARQUIVO A HORA
EZEQUIEL NEITZKE
Cristine Hertzer e Bruno Cassariego estão organizando os últimos detalhes para o evento deste sábado
CENTRO DE INOVAÇÃO
Encanta Hub conquista prêmio estadual
Projeto receberá o Troféu Magis na 31ª edição do Prêmio Líderes e Vencedores, promovido pela Federasul e Assembleia Legislativa
ENCANTADO
OCentro de Inovação
Encanta Hub, em Encantado, ainda nem foi inaugurado e já é destaque no cenário estadual. O projeto receberá o Troféu Magis na 31ª edição do Prêmio Líderes e Vencedores, promovido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) e Assembleia Legislativa do RS, no dia 30 de novembro, em Porto Alegre.
A iniciativa reconhece líderes, empresas e iniciativas que contribuem para o desenvolvimento econômico e social do Estado.
A inauguração do Encanta Hub está marcada para o próximo dia 7, com a presença da comunidade e dos parceiros que contribuíram para a viabilização do projeto. O espaço funcionará no antigo campus da Univates, no bairro São José. O prédio foi cedido ao município por cinco anos, com possibilidade de renovação. Segundo o prefeito Jonas Calvi, o novo espaço representa um passo importante para o futuro da educação e da inovação em Encantado.“Sempre tivemos o foco em atender bem as crianças na sala de aula, mas também em preparar essas novas gerações para o mercado de trabalho, para o futuro e para a geração de talentos. É isso que o Encanta Hub vai nos permitir fazer”, afirma.
Estrutura
Com coworking, salas de reunião, laboratórios e espaços para eventos, o centro também abrigará uma Sala de Defesa e Resiliência Climática, voltada ao monitoramento e à prevenção de desastres naturais. A estrutura, com 3.115,89 metros quadrados
Inauguração do Encanta Hub está marcada para o próximo dia 7 de novembro, com a presença da comunidade e dos parceiros que contribuíram para a viabilização do projeto
de área construída, foi implantada com recursos próprios do município e apoio de empresas parceiras, responsáveis por doações de mobiliário e aportes financeiros.
Na primeira fase, 450 metros quadrados do prédio serão ocupados. Calvi reforça que o próximo desafio é garantir a vitalidade do espaço.“Agora precisamos de par-
ceiros que mantenham o Encanta Hub em movimento. Queremos que seja um ambiente vivo, com a presença da comunidade e das crianças”, ressalta o prefeito.
MATHEUS
Eloisa Silva eloisa@grupoahora.net.br
Cerimônia movimentou a Igreja Evangélica de Confissão Luterana, que recebeu centenas de fiéis. Programação é tradicional para marcar o movimento iniciado por Martim Lutero
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
AComunidade Evangélica de Confissão Luterana em Lajeado promoveu nessa sexta-feira, 31, um culto ecumênico em comemoração aos 508 anos da Reforma Luterana. O movimento, iniciado por Martim Lutero em 1517, marcou profundamente a história da fé cristã, da teologia e da liberdade religiosa.
A celebração teve como convidado especial o pastor e teólogo Walter Altmann, nome reconhecido nacional e internacionalmente por sua atuação na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (Ieclb) e no Conselho Mundial de Igrejas. Ele foi responsável pela reflexão central do culto, com o tema “Reforma Luterana hoje: Justiça, fé e política à luz do Salmo 82”.
CELEBRAÇÃO EM LAJEADO
Culto ecumênico celebra os 508 anos da Reforma Luterana
De volta à cidade onde viveu a infância e a juventude, Altmann destacou a emoção de reencontrar a comunidade e participar da celebração em um dia tão simbólico. “É uma alegria muito grande
retornar à minha comunidade. Fico especialmente feliz em ver que hoje católicos e luteranos celebram juntos, como irmãos e irmãs na fé, o que antes nos dividia”, afirma.
Ele também recordou sua ligação pessoal com a igreja local, localizada no Centro da cidade.
“Depois da minha confirmação, fui sineiro da antiga igreja. Tocava o sino ao meio-dia, às seis da tarde
e nos cultos, casamentos e sepultamentos. São lembranças muito fortes da minha juventude aqui”.
Caráter ecumênico
O caráter ecumênico da celebração é um dos pontos centrais do evento, pois reúne representantes da Igreja Católica e de outras confissões cristãs. Entre eles, estava padre e professor de teologia Érico Hammes, que tem participado ativamente da construção do diálogo entre as igrejas na cidade.
Para ele, o culto é um sinal de aproximação e amadurecimento entre as tradições. “Desde o ano passado temos buscado, em conjunto com a Ieclb, retomar os princípios fundamentais da Reforma e, ao mesmo tempo, fortalecer a amizade e a colaboração entre as comunidades cristãs. É um momento de fé, de encontro e de reavivamento espiritual”, destacou.
Hammes ressaltou ainda que o feriado municipal permite um tempo de interiorização e convivência. “É bonito ver as pessoas que escolhem estar aqui, se reunir, celebrar e compartilhar a fé. É também um momento festivo, que renova o compromisso com o Evangelho e com a vivência comunitária.”
SOUZA
Celebração ocorreu na manhã dessa sexta-feira, 31, dia da Reforma Protestante
Lente Social
La Mémoire comemora 6 anos
A empresária Micheline Rempel recebeu amigos, parceiros e clientes para celebrar os 6 anos da La Mémoire no dia 24. Para comemorar a data, os convidados participaram de um happy hour com a Dra. Ana Júlia Ferreira e a terapeuta Maria de Fátima, que abordaram temas sobre a saúde da mulher. A loja é especializada na produção de aromas, essências, sabonetes, óleos e velas aromáticas e está em plena expansão.
Café discute reforma tributária
Os empresários do ramo contábil, Michael Juchum, José Cláudio e Daniele Buzatta receberam clientes e parceiros para o evento Café da Reforma Tributária. O encontro ocorreu na manhã de quarta-feira, 29, na sede do Sincovat e trouxe os palestrantes Salvador Oliveira, Daniele Basílio e Marciano Buffon, que esclareceram dúvidas sobre as mudanças na reforma tributária.
Mulheres em foco
A segunda-feira, 27, foi marcada por mais uma edição do Mulheres & Negócios, idealizado pelas empresárias Bárbara Bottoni e Graziela Muniz. Mais de 150 mulheres
estiveram reunidas na sede administrativa do Sicredi Integração RS/MG para fazer novas conexões, estimular o conhecimento e potencializar o empreendedorismo feminino.
Laura Muller fala de sexualidade na Unimed
A Unimed VTRP e o Sicredi Integração RS/MG promoveram um encontro para mais de 300 mulheres que acompanharam um bate-papo com a psicóloga, sexóloga, palestrante e autora Laura Muller. O evento ocorreu na quarta-feira, 29, no auditório da Unimed. A noite foi especialmente preparada para as convidadas com coffee, uma conversa com quebra de tabus, dúvidas sobre sexualidade, autoestima e bem-estar da mulher e encerrou com happy hour descontraído. O valor arrecadado com os ingressos foi doado à Liga Feminina de Combate ao Câncer de Lajeado.
Lisi Costa Leila Franz
Talkers Paula Marchiori, Bruna Arnholdt, Rosenir Gonçalves Ayardes e Beatriz Vieira
Graziela Muniz e Bárbara Bottoni
Fran Petter Merlin e Idiane Dullius participaram pela primeira vez do evento
Michael, Daniele, Marciano Buffon, Daniele
Basílio, Salvador Oliveira e José Cláudio
Michael Juchum, André Bücker, Daniele e José Cláucio Buzatta
Dra. Cristiane Pimentel Hernandes, Dra. Cyntia Caetano, Laura Muller, Roseli Becker e Fernanda Duarte
Diana Di Domênico e a palestrante Laura Muller
Lilian Ferreira, Micheline Rempel e Dra. Ana Júlia Ferreira
UMAS & OUTRAS
CARLOS MARTINI Administrador
TÁ RUIM, MAS TÁ BÃO!
Circulando por aí, com olhos um pouco atentos, dá para notar diversos e importantes novos e bons horizontes territoriais urbanos locais e regionais se criando e aumentando, por força de inovadores empreendimentos e também em função de obras e melhorias em final de implantação ao longo da BR-386.
“Subindo pra cima e descendo pra baixo” no trecho já dá pra ver muito bem que o atual presente já é muito melhor que o recente passado e com perspectivas ainda melhores para o futuro.
Determinadas áreas geográficas em que antes parecia ter até um “sapo enterrado” e não saiam do lugar já mudaram muito de figurino.
E vão continuar mudando bem mais e sempre para melhor. Tava ruim, mas a cada dia tá ficando mais bom.
PELA ESTRADA AFORA...
“... Eu vou tão sozinha, vou levar uns doces para a vovozinha”.
A música é infantil, mas serve como analogia, inclusive para recentes acontecimentos de grande repercussão lá pras bandas cariocas.
Deu ruim? Em situações-limites sempre alguma coisa acaba dando ruim, não tem como evitar e não se faz omelete sem quebrar ovos, ainda mais quando a bala come para valer e se arrisca o próprio pelego na parada.
Precisava terminar assim? Provavelmente não, desde que não houvesse uma reação armada e
bem articulada clandestinamente contra uma iniciativa legitimada e legalmente amparada das chamadas forças da Lei e da Ordem, com objetivos bem definidos de busca, apreensão e detenção. A princípio, nenhum policial civil ou militar sai de casa de manhã ou da delegacia/ quartel para as ruas com a intenção prévia de sacar a arma e puxar o gatilho, muito menos atirando à esmo e sem medir consequências. A preocupação é de cumprir a missão diária e voltar ao fraterno convívio familiar à noite, de preferência sem nenhuma marca na coronha, que nunca traz boas lembranças e até eventuais pesadelos, ao contrário do que alguns possam imaginar. Bem diferente de bandidos vida lôcas, que não costumam se preocupar muito com esses “detalhes”.
Aí não é lugar e nem momento de dar muita trela e ouvidos para teóricos em geral, bem melhor dar muito mais atenção prás falas de quem vive ou já viveu na chamada linha de frente. Histórias vividas costumam ser bem mais relevantes de ouvir atentamente do que leituras de meras narrativas ou análises filosóficas e livrescas.
Esteve lá, in loco, no cenário real do entrevero? Apertou bem os esfíncteres (sempre podem afrouxar na hora...)? Como encarou e teve que se ajustar rapidamente a eventuais táticas inesperadas criadas pela força adversária? A progressão no terreno evoluiu de forma adequada para o cumprimento da missão, conforme o previamente planejado e baseado nas melhores informações então disponíveis?
Sentiu alguns assobios de balas traiçoeiras passando pelo ouvido?
E se ouviu até dê graças a Deus, porque essas já passaram e não
Nona pro nôno:
- Parem de lavar os pratos e tentar colocar tudo no devido lugar!
- Como assim, o que tem de errado?
- Talheres no lugar dos copos,
te pegaram, a que te atingir tu só vai ouvir depois, a bala voa mais rápido que o som.
Infelizmente nesse episódio também deu ruim para bons e valorosos caçadores que buscam proteger a floresta contra o domínio de lobos maus e isso eu sinceramente lamento.
É sempre muito duro ver alguém tombando no leal cumprimento do dever de servir e proteger a sociedade. A esses e a seus familiares e colegas parceiros de corporação devem ser dirigidas as maiores condolências, sem desmerecer outras lágrimas derramadas e também merecedoras de um devido e respeitável consolo numa hora de sofrimento pela perda de um ente querido, mesmo que ele andasse por caminhos talvez menos iluminados.
Essa história é BEM mais comprida e muito mais complicada do que a da chapeuzinho e da vovozinha. Não é bem o meu CTG e com certeza tem gente muita mais competente e com muito mais conhecimento pra abordar esse assunto, de variadas vertentes, mas vale lembrar que no conto infantil o Caçador ainda conseguiu preservar uma delas, talvez a mais importante. E se ele não existisse, ou parasse de cumprir sua nobre missão? O cenário da floresta ficaria melhor, ou muito pior do que já é?
Difícil de começar uma abordagem dessas e mais difícil ainda de concluir, mas toda página tem que ter um ponto final, mesmo que sujeita a talvez mais do que justas pedradas por eventuais omissões.
Apesar dos pesares e das tristes lamentações, que no final acabam surgindo de todos os lados: positivo, operante! E vida que segue.
panelas no lugar dos copos, copos no lugar dos talheres e das panelas, um horror!
Nôno pro neto:
- Êêê...o plano está dando certo.
Médico
MARCOS FRANK ARTIGO
Neurocirurgião
A única certeza
“Se quiseres poder suportar a vida,fica pronto para aceitar a morte.”
Sigmund Freud
Ao se aproximar o dia onde celebramos a memória de nossos mortos,convém parar para pensar um pouco. Se existe uma única certeza nesse mundo é a de que um dia partiremos.
O que virá depois é uma grande incerteza, com as religiões dando diferentes caminhos mas sempre nos dizendo: há algo depois! Essa incerteza sempre assustou a humanidade e fez com que criássemos rituais, alguns respeitosos,outros tristes e até alguns alegres e divertidos. Lembro ainda com espanto da alegre festa que os mexicanos fazem no dia de “los muertos”, sua tradicional celebração para os finados.
As cidades ficam repletas de alegres caveiras, pois segundo a tradição indígena local, esse é o dia em que os mortos vem visitar seus parentes. E essa visita e motivo de alegria, razão pela qual se faz festa e comidas especiais.
A igreja católica teve ter olhado com o nariz torcido para essa festa,mas o máximo que conseguiu foi traze-lá para a data oficial do catolicismo.
Mas a visão católica de céu e inferno não colou por lá visto que o destino não estava ligado a uma vida mais ou menos virtuosa, mas sim ao tipo de morte de cada um: havia um lugar especial aos que morriam nos campos de batalha enquanto o pior local estava reservado para os que faleciam de morte natural.
No Brasil predominantemente católico temos o dia dos finados, uma antiga tradição que remonta ao século V, quando a igreja católica instituiu um dia para rezar pelos mortos dos quais ninguém se lembrava ou ninguém rezava: era o dia de todos os mortos.
Apenas por volta do ano 1000 que a data dessa celebração passou a ser o dia dois de novembro, um dia depois do dia de todos os santos.
Essas datas ajudam a explicar uma festa tradicional nos países de língua inglesa e que aos poucos chega até nos, o Halloween.
Fica mais fácil entendemos essa festa se formos até a origem da palavra inglesa “All-hallow-even”, a noite de véspera do dia de todos os santos, ou seja a noite de 31 de outubro.
Embora hoje seja chamado de dia das bruxas o termo é uma imprecisão histórica pois jamais se quis homenagear essas temíveis criaturas.
A data na verdade é uma mescla do festival celta de fim do verão, o Samhain onde entre outras coisas também havia a festa dos mortos.
Acredita-se que os disfarces do Halloween nasceram na França nos tempos pós peste bubônica onde havia uma multidão de mortos para homenagear. Algumas dessas homenagens ficaram conhecidas como danças da morte e eram executadas com disfarces onde a própria morte vinha lembrar a todos de nossa finitude.
Já a aparentemente inocente pedida de uma gostosura ou uma travessura remonta do tempo em que os católicos eram perseguidos pelos protestantes ingleses. Certa feita houve uma tentativa dos católicos de matar o rei protestante que foi descoberta em 1605. Logo após a execução dos acusados ocorreu uma grande festa que passou a ser repetida anualmente e perdura até hoje. Nesse dia muitos protestantes vestiam máscaras e visitavam a casa dos católicos pedindo por comida e cerveja e lhes diziam: “trick or treat”,travessura ou gostosura!
Como se vê a antiga festa dos druidas acabou por caminhos tortos se tornando a festa das bruxas. E o único elo em comum de todas as tradições que resultou no Halloween continua apenas a ser a morte. A mesma morte que reverenciamos, tristes e aterrorizados nesse dois de novembro.
365 VEZES NO VALE
365vezesnovaledotaquari@gmail.com
FÁBIO KUHN
Patrocínio
Uma hospedagem com cara de fazenda próxima do Viaduto 13
Se hospedar na Invernada Blessmann é aproveitar o que o interior tem de melhor: contato com animais, natureza exuberante, ambientes sofisticados para pernoite e boa gastronomia.
O hotel fazenda fica na Linha Tenente Fialho, divisa de Vespasiano Corrêa com São Valentim do Sul, a cerca de 15 quilômetros do popular Viaduto 13. Conta com duas suítes. Ambas são ideais para casal, têm hidromassagem e cama super-king.
Se trata de ambientes com decoração cuidada nos mínimos detalhes, conforto e privacidade garantida.
A estrutura conta com a cozinha comunitária onde os hóspedes podem preparar as próprias refeições. Na diária está incluso o café da manhã e os anfitriões Paulo e Eliane Blessmann também prepararam a janta e almoço em caso de solicitação dos turistas.
A casa se completa ainda com um galpão rústico usado pelos hóspedes ou alugado para eventos e uma área aberta com rede e poltronas. Detalhe especial para os móveis antigos e vários objetos curiosos que pertencem a família há décadas.
O diferencial da Invernada Blessmann são as características rurais. Animais como cavalos, patos e gansos vivem soltos no amplo campo verde com lago e árvores centenárias. São ambientes de natureza exuberante que rendem ótimas fotografias.
Além do pernoite, o ponto turístico oferece atividades gratuitas como as trilhas pela mata. Com custo extra, há também a opção dos passeios a cavalo por cenários cinematográficos. Um verdadeiro convite para desacelerar e se conectar com a natureza.
A diária parte de R$ 620,00 com valores que podem variar dependendo do dia escolhido e da quantidade de pernoites.
Propriedade de Fialho de Vargas
Uma curiosidade chama atenção na Invernada Blessmann. A propriedade com cerca de 70
hectares pertencem à família desde a colonização do Vale, sendo posse de Antônio Fialho de Vargas. O atual proprietário, Paulo Blessmann é trisneto do homem marcado na história como fundador e patriarca da cidade de Lajeado.
Por anos, a fazenda serviu como casa de campo nas férias da família. O turismo por lá começou quando Paulo e a esposa Eliane resolveram se mudar para o local durante a pandemia da Covid 19. Por iniciativa de uma das filhas, iniciaram-se os passeios a cavalo. Até hoje essas atividades são mantidas, além da Invernada sediar aulas de equitação nas manhãs de sábado. O trabalho é realizado pelo instrutor Paulo Louzada, da Escola Garrão do Potro. Em 2022, a família resolveu investir na construção da hospedagem. As primeiras locações ocorreram em 2024. Para o futuro, já está em construção uma estrutura que servirá como museu e memorial.
Mais informações na página @invernada_blessmann ou no WhatsApp: 54 99627-8478 (com Paulo).
Família Herbert organiza 2º encontro no próximo sábado
Festa ocorre na comunidade de Santa Inês, no dia 8 de novembro, com café da manhã e almoço
Raica Franz Weiss raica@grupoahora.inf.br
POÇO DAS ANTAS
Os descendentes dos primeiros imigrantes Herbert organizam o Segundo Encontro
da Família Herbert no próximo sábado, 8 de novembro. A confraternização será no salão da comunidade de Santa Inês, em Poço das Antas. A programação inicia com um café da manhã às 8h e, ao meio dia, um almoço será servido para os participantes.
A primeira edição foi realizada em maio de 2023, no salão comunitário do morro Fritzenberg, em Poço das Antas também. Para este ano, Tarcísio Herbert destaca a presença de parentes de várias regiões do Brasil. Foi o bisavô de Tarcísio quem veio da Alemanha e, desde então, a família continua nas mesmas terras, em Poço das Antas.
Conforme a comissão organizadora, o segundo encontro da família Herbert reforça a identidade familiar, com valores, crenças e costumes transmitidos de geração em geração.
Interessados em participar do encontro, podem confirmar presença com Paulo e Marlene Herbert (51 98945-9860) ou com Sérgio Herbert (51 98056-5501). O custo do almoço é de R$ 50,00.
Origens na Alemanha
Conforme registros, a família Herbert partiu de Veitschöchhem/
SERVIÇO
• O que: 2º Encontro da Família Herbert
• Quando: 08/11 (sábado)
• Horário: A partir das 8h
• Onde: Salão da comunidade de Santa Inês, em Poço das Antas
• Valor: R$ 50,00
• Ingressos: Paulo e Marlene Herbert (51 98945-9860) ou Sérgio Herbert (51 98056-5501)
Baiern, na Alemanha, e chegou ao Rio Grande do Sul em 7 de abril de 1872. A família se estabeleceu no distrito de Santa Inês, em Poço das Antas.
Entre os imigrantes que vieram, estava o patriarca Georg Michael Herbert, nascido em abril de 1828, e sua esposa Agnes Herbert, nascida em 1834. Com eles, vieram os quatro filhos: Sephan Herbert, de 14 anos, Barbara Herbert, de 12 anos, Johann Herbert, de 4 anos, e Agnes Herbert, de 2 anos.
Última edição ocorreu em 2023. Os irmãos Egon, Aloísio, Tarcísio e Renato Herbert participaram
ARQUIVO PESSOAL
CRUZADAS
NECESSIDADE DE VITÓRIA
INTER TENTA FAZER DO BEIRA-RIO O PRINCIPAL
Colorado recebe o AtléticoMG neste domingo com a missão de vencer para subir na tabela
OInternacional segue na luta para se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Para isso, vencer em casa é fundamental. Neste domingo, 2, o Colorado recebe o Atlético-MG, às 18h30min, no Estádio Beira-Rio. A partida tem transmissão da Rádio A Hora.
Atualmente, com 35 pontos, o Inter tem quatro de vantagem para o Vitória, primeiro time no Z4. Se vai mal fora de casa com derrotas em sequência para Bahia e Fluminense, o time tenta se apegar aos recentes resultados em casa, vitórias sobre Botafogo e Sport.
Para o confronto de domingo, o técnico Ramón Díaz contará com o retorno de Bernabei, que cumpriu suspensão no jogo contra o Fluminense. Ainda assim, o treinador tem dúvidas se mantém o esquema com dois zagueiros ou volta para a formação com três defensores centrais. A escolha pode ser condicionada a partir da presença de Vitão, que se recupera de um estiramento no joelho e pode ter condições de jogo. O provável Inter tem: Ivan; Clayton (Vitão), Mercado e Victor Gabriel; Bruno Gomes, Luis Otavio,
Zagueiro Vitão treinou durante a semana e pode ser novidade no time
Thiago Maia e Bernabei; Vitinho, Alan Patrick, Carbonero.
GALO CHEGA ANIMADO
Com apenas um ponto a mais do que o Inter, o Galo também briga contra a proximidade do Z4, mas comemora a chegada em mais uma final. No meio da semana, o time garantiu vaga na final da Sul-Americana ao vencer o Independiente del Valle.
O provável time tem: Éverson; Iván Román, Vitor Hugo e Júnior Alonso; Natanael, Igor Gomes, Alan Franco e Caio Paulista; Biel, Rony e Dudu.
QUATRO MESES DEPOIS
ALIADO NA BRIGA CONTRA O Z4 GRÊMIO PODE REPETIR TIME
Com a possibilidade de repetir o time pela primeira vez em quatro meses, o Grêmio vai até São Paulo enfrentar o Corinthians neste domingo, 2, às 16h. O jogo na Neo Química Arena tem transmissão da Rádio A Hora.
A repetição da escalação tem sido artigo de luxo no Tricolor. Desde que chegou ao time, Mano Menezes precisa lidar com uma série de lesões, suspensões e manejo de atletas devido ao desgaste físico. Após a vitória contra o Juventude, no entanto, nenhum problema surgiu, e o time ainda teve a semana toda para treinar e descansar.
Para este jogo, há apenas uma dúvida na formação titular. João Lucas, que iniciou o último jogo, pode dar vaga a Gustavo Martins na lateral direita. A escolha é técnica e depende de Mano. Caso João Lucas atue, o time será o mesmo da vitória no jogo passado.
O provável Grêmio tem: Tiago Volpi; João Lucas (Gustavo Martins), Noriega, Kannemann e Marlon; Dodi, Arthur, Alysson, Edenilson e Amuzu; Carlos Vinícius.
O time gaúcho entra na rodada ocupando a 11ª colocação. Se vencer, pode subir até o nono lugar.
AGENDA 31ª RODADA - SÁBADO
18h30min
CLASSIFICAÇÃO
ÁRIES: Viagem com amigos que poderá ser decidida no impulso, programa cultural ou seu seriado favorito serão ótimas opções para dar aquela relaxada.
TOURO: Some forças com seu grupo, confira dicas de amizades experientes sobre cursos, investimentos e divulgação do trabalho.
GÊMEOS: Será bom momento para aumentar sua popularidade e engajamentos. Novidades e surpresa gostosa no fim de semana.
CONFRONTO DIRETO
O Corinthians tem a mesma pontuação do Grêmio e está uma colocação à frente devido ao critério de desempate. Para este confronto, o técnico Dorival Júnior terá os retornos de Matheuzinho e Maycon, que cumpriram suspensão diante do Vitória. O time titular deve ter: Felipe Longo; João Pedro, Félix Torres e Gustavo Henrique; Carrillo, Maycon, Charles, Garro e Matheus Bidu; Memphis e Yuri Alberto.
CÂNCER: Decisões de viagem, conexão com pessoas queridas de longe e horizontes mais amplos animarão o clima.
LEÃO: Conversas carinhosas com irmãos ou pessoas próximas manterão o astral em alta.
VIRGEM: As comunicações estarão abertas. Circule, descubra novidades e novos focos de interesse.
LIBRA: Aproveite para cuidar da beleza, recriar sua imagem e cultivar o amor próprio. Saúde, disciplina e bem-estar continuarão como prioridades.
ESCORPIÃO: Entre ruídos e intuições fortes, prevalecerá a lucidez quando você checar fatos e falar na hora certa.
SAGITÁRIO: Mantenha a alegria e disciplina na mesma medida para não se desviar do foco. Promova a união familiar.
CAPRICÓRNIO: As melhores soluções virão em momentos de relaxamento. Siga a intuição e as dicas dos sonhos!
AQUÁRIO: O lançamento de um projeto. Hora de assumir mais poder e brilhar publicamente.
PEIXES: Será bom momento para desfazer mal-entendidos, dar contornos nìtidos aos sonhos e colocar a vida nos trilhos.
RICARDO DUARTE/DIVULGAÇÃO
Caetano Pretto caetano@jornalahora.net.br
DOMINGO DE REENCONTROS NO REGIONAL ASLIVATA
Três dos quatro confrontos da Série A já ocorreram na fase classificatória
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Odomingo, 2, será de reencontros no Vale do Taquari. Seis torcidas voltam a se enfrentar, dessa vez valendo vaga na semifinal da Série A. Os jogos de ida das quartas de final terão a repetição de três, dos quatro confrontos.
As atenções se voltam para Gaúcho, que recebe em Teutônia, o Tiradentes, de Nova Bréscia. Na fase classificatória, os times se enfrentaram na sede do Pavão Vermelho, e o Tira venceu por 2 a 1. Nessa fase, o tricampeão busca voltar a vencer em casa. Desde a estreia, teve duas derrotas e um empate. Já o Tiradentes se apega a melhor campanha para retornar a semifinal do Regional Aslivata. O time não contará com Marquinhos Guevedi, que se recupera de um problema de saúde.
Em Taquari, o Taquariense repete o jogo da estreia contra o Serrano.
Na ocasião, o time de Encantado jogou em casa e venceu por 1 a 0.
O Minuano volta as quartas de final da competição. O time comandado por Neguinho Ledur encara o Canabarrense, dono da segunda melhor campanha até o momento. Os times se enfrentaram em 17 de agosto e o Minuano venceu por 2 a 0.
No único jogo que não ocorreu na fase classificatória o Poço das Antas, do artilheiro Maicon Benini, recebe o Brasil, de Marques de Souza.
ASPIRANTE
A situação no aspirante é similar ao que ocorre no titular. Dois jogos já ocorreram na primeira fase. Na abertura, em 10 de agosto, Imigrante venceu o Juventude Westfália por 2 a 1. Já em 5 de outubro, o Serrano venceu o Sete de Setembro por 1 a 0. Por outro lado, Brasil x Poço das Antas e Juventude Guaporé x Minuano se enfrentam pela primeira vez no certame.
VETERANO
A competição conhece neste domingo os semifinalistas. Os times que atuam em casa nesta rodada – Concórdia, São Luiz, Floriano e Rudibar jogam pelo empate para passara de fase, uma vez que venceram fora. Já Flamengo, Penharol, Sete de Setembro e Serrano necessitam vencer para levar a decisão da vaga para os pênaltis.
SÉRIE B
A última rodada vai definir quem termina a fase classificatória na liderança, uma vez que o Guarani está eliminado e apenas cumpre tabela. Em Poço das Antas, 11 Amigos, líder com 15 pontos, recebe o Nova Berlim, segundo colocado com 12. Quem vencer termina na ponta. Empate garante o 11 Amigos com a melhor campanha. No aspirante, a primeira colocação ficou com o CMD Muçum, que está de folga na rodada.
TRANSMISSÃO
O Grupo A Hora transmite o jogo entre Taquariense e Serrano, a partir das 14h, em live no Youtube, do A Hora Esportes.
SÉRIE A TITULAR
Gaúcho Teutônia x Tiradentes
Minuano x Canabarrense
Poço das Antas x Brasil
Taquariense x Serrano
ASPIRANTE
Imigrante x Juventude Westfália
Juventude Guaporé x Minuano
Brasil x Poço das Antas
Serrano x Sete de Setembro
VETERANO – QUARTAS DE FINAL/VOLTA
Concórdia x Flamengo
São Luiz x Penharol
Floriano x Sete de Setembro
Rudibar x Serrano
SÉRIE B – ÚLTIMA RODADA
Delfinense x Guarani
11 Amigos x Nova Berlim
JONATHAN ROCHA/DIVULGAÇÃO
Torneio promove neste domingo os jogos de ida das quartas de final
LAJEADO OPEN CHEGA NO
FIM DE SEMANA DECISIVO
Com presença dos últimos campeões e nível técnico elevado, competição define ganhadores entre o sábado e o domingo
Caetano Pretto caetano@jornalahora.net.br
Após dias de intensos jogos nas quadras de saibro do Clube Tiro e Caça, o Lajeado Open ITF M25 chega ao fim de semana com as partidas decisivas nas chaves de simples e duplas. Os jogos ocorrem no sábado e domingo com entrada livre ao público. A quarta edição do torneio consolida o Lajeado Open em estrutura e também em qualidade das partidas. Os três campeões anteriores marcaram presença na atual competição, reforçando o alto nível dos confrontos. Eduardo Ribeiro, campeão em 2022, passou por Luciano Ambrogi e Nicolas Zanellato nas duas primeiras rodadas. Pedro Sakamoto, campeão em 2023, também chegou às quartas de final após eliminar Pedro Dietrich e Nicolas Bruna nas rodadas anteriores. Atual campeão, Matheus Pucinelli estreou com vitória sobre Laelson Rodrigues e enfrentava Bruno Kuzuhara na segunda rodada no fim da manhã
DIVISÃO DE ACESSO
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Pontapé inicial deve ocorrer em 2 de agosto; torneio mantém quatro grupos e fases eliminatórias em ida e volta
A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) se reuniu com os clubes para discutir o formato e o calendário do Gauchão Série A2 de 2026. A principal mudança definida até o momento é a data de início da competição, que passou de 5 de julho para 2 de agosto, com término
Público marcou presença em todos os dias do evento no Clube Tiro e Caça
dessa sexta-feira.
Na quinta-feira, o vice-campeão de 2023, Wilson Leite, deu adeus à competição ainda na primeira rodada, quando foi superado por Hernan Casanova. Campeão da edição dois anos atrás, Pedro Sakamoto acompanhava a partida. “É um torneio que cresceu em qualidade e este ano vemos uma chave muito competitiva. Pelo fato do sorteio definir os confrontos, temos um jogo de tenistas fortes como eles logo na primeira rodada”, avaliou.
As partidas seguem no Clube Tiro e Caça durante o sábado, 1º,
em três turnos com as fases finais das chaves de simples e duplas. A entrada é aberta ao público. O sócio pode entrar pela portaria principal ou pela secundária, enquanto que o não-sócio tem entrada livre pela portaria secundária, localizada na rua 26 de Janeiro, no bairro Hidráulica. Em 2025, o Lajeado Open tem premiação total de 30 mil dólares.
LADIES DAY
Além da parte esportiva, o evento se consolida com uma série de atrações para o público. No sábado, o Lajeado Open terá uma ativi-
dade dedicada às mulheres, com o “Ladies Day”. Neste ano, contará com a participação da tenista Laura Prochnow, que realizará atividades em quadra e também participará de um bate-papo sobre o circuito ITF de tênis, no qual chegou a figurar como número 2 na categoria 45 anos. Além disso, o evento terá a presença da árbitra internacional Paula Vieira Souza, que falará sobre sua trajetória no mundo do tênis profissional. Paula é a única árbitra gold badge das Américas, o mais elevado patamar de um juiz de cadeira no tênis.
FORMATO DA COMPETIÇÃO
previsto para 31 de outubro.
A fórmula de disputa será mantida: a primeira fase contará com quatro grupos em turno único, classificando os dois melhores de cada chave para as quartas de final, semifinais e final, todas disputadas em confrontos de ida e volta.
Diferente de anos anteriores, os clubes não se enfrentarão dentro dos grupos, cruzando com equipes das demais chaves. Ao término da primeira fase, os dois piores colocados na classificação geral serão
rebaixados à Série B de 2027.
A definição final dos grupos ainda depende dos clubes que subirão da Terceirona Gaúcha, cujo campeonato segue em andamento.
O presidente do Lajeadense, Marcos Mallmann, destacou que o calendário ainda pode sofrer ajustes, especialmente em função de possíveis participações de equipes na Série D do Campeonato Brasileiro.
“A princípio, o que foi definido é isso: início em 2 de agosto e
término em 31 de outubro, com 18 datas. Teremos muitos jogos nas quartas-feiras, porque os clubes que estiverem na Série D jogam aos domingos. Se houver equipes da Série A2 chegando longe na Série D, pode haver uma pausa de cerca de 20 dias entre agosto e setembro”, explicou Mallmann. O dirigente também mencionou que o Congresso Técnico está previsto para abril ou maio de 2026, quando serão confirmados os grupos, cruzamentos e ajustes
Proposta de grupos apresentada pela FGF
GRUPO A: União Frederiquense, Glória, Bagé e Pelotas
GRUPO B: Aimoré, Esportivo, Gramadense e Lajeadense
GRUPO C: Brasil, Passo Fundo, BrasilFAR e promovido da Terceirona
GRUPO D: Santa Cruz, Gaúcho, Veranópolis e promovido da Terceirona
no calendário.
“Tudo ainda depende das definições da Série D e da Terceirona. As chaves devem seguir esse formato, mas o modelo final só será decidido no Congresso. É natural que ainda haja mudanças”, completou.
Campeão da primeira edição, Eduardo Ribeiro está presente novamente no Lajeado Open
FOTOS ANDREIA MATTES
por Raica Franz Weiss
A recém inaugurada
da Expresso Azul,
Expresso Azul completa 75 anos
A empresa de transportes de Lajeado tem origens familiares, criada por Willy Glufke, Hedwig Simoni, Hellmut Glufke, Walter Hinnah e Manfred Stobäus, foi fundada em 1º de novembro de 1950, há exatos 75 anos. Na época, a família adquiriu a antiga empresa Azambuja & Cia, que tinha ônibus pintados da cor azul. Por conta disso, a companhia escolheu o nome de Expresso Azul.
Conforme registros em jornais de 1975, a primeira linha de ônibus passava por Lajeado, Estrela, Bom Retiro do Sul, Vila
Ônibus nos anos 1950, em frente ao antigo Cine Alvorada, na Av. Benjamin Constant
Debut no Sete de Setembro
O Baile das Debutantes de Lajeado, em 2005, ocorreu no Clube Sete de Setembro. Naquela época, o Clube Tiro e Caça construía seu atual salão social, o que inviabilizou a promoção da tradicional festa. Em 2005, oito meninas debutaram. O desfile iniciava às 23h, seguido da valsa. A decoração foi organizada por França Sieben, com apresentação de Xyko Barzotto e Isabela Bastos Junqueira.
Debutantes de 2005:
- Amanda Meyer
- Bruna Sartori Zilio
- Geórgia Muccillo Dexheimer
- Jéssica Ponzoni
- Jéssica Weiler
- Natália Cremer
- Ruana Michele Weiss Bruxel
- Sofia Horn
Da esquerda para a direita, Jéssica Ponzoni, Natália, Ruana e Sofia
Mariante, Taquari, Montenegro, São Leopoldo e Porto Alegre. Sem a ponte do Rio Taquari antes de 1962, o trajeto envolvia quatro balsas. Outra linha da Expresso Azul era de Arroio do Meio, Lajeado, Mariante, Taquari, Montenegro, São Leopoldo e Porto Alegre. Esse percurso só tinha duas barcas. A viagem até a capital gaúcha levava entre seis e sete horas. Em 1953, a Expresso comprou a empresa Trentini e passou a fazer a linha Encantado a Porto Alegre. Em 1975, há 50 anos, recém haviam assinado a aquisição da empresa Martins, que fazia a linha de ônibus entre Lajeado e Santa Cruz do Sul. A Expresso Azul existe ainda hoje em Lajeado, onde tem sua sede na Avenida dos Quinze desde 1980.
Sábado é Domingo é
- Dia de Todos os Santos
- Dia Mundial do Veganismo
- Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas
- Finados
- Dia dos Mortos
Da esquerda para a direita, Amanda, Bruna, Geórgia e Jéssica Weiler
Estrela escolhia
Rainha dos Estudantes
A eleita em 1975 foi Dalva Mendes de Souza, de 17 anos, estudante do curso técnico do Colégio Santo Antônio. Ela substituiu a Rainha dos Estudantes do ano anterior, Rovena Giongo. Como princesas, foram escolhidas Roseli Schneider, do Colégio Agrícola Teutônia, e Eliane Friedrich, do Colégio Martin Luther.
sede
na Avenida dos Quinze
HENRIQUE PEDERSINI
Jornalista
CPI: entre a política e a objetividade
AComissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os serviços feitos (ou não) pela PDS Obras Ltda, como se imaginava, está envolta ao componente político. Há uma pública queda de braço travada por Mozart Lopes (PP) e Éder Spohr (MDB).
A calmaria do feriado prolongado contrasta com uma próxima semana cheia de momentos intensos como a participação de Gilberto Varas, o “Giba”, autor do dossiê que foi o pontapé de partida das investigações pela câmara e governo. Além disso, está prevista a manifestação do proprietário da PDS, além da definição do serviço para periciar os locais com supostos erros ou fraudes. A intenção de encerrar o assunto neste ano é improvável. Enquanto o relator, Ramatis de Oliveira (PL) parece alheio ao debate partidário entre governo e oposição, Mozart e Éder travam uma batalha de narrativas com perfis opostos. O emedebista é sangue quente e enxerga na CPI
uma oportunidade de atacar a gestão de Gláucia Schumacher. Mozart, calejado por outras investigações, é irreverente. Ironiza, articula e assegura que o número de problemas das obras é bem menor das 50 denúncias catalogadas. Além da batalha pública com declarações de lado a lado, o grupo de WhatsApp com os três membros diretos da CPI “bomba”
e conflita a pressa defendida por Spohr com a cadência defendida por Mozart. Um alerta importante e serve para os dois extremos além da relatoria sob responsabilidade de Ramatis é: garantir a seriedade do processo de investigação e o foco no caso específico. A credibilidade da câmara no assunto passa por trabalhos objetivos.
Mais da metade do orçamento
Dos R$ 767,8 milhões previstos para entrar no caixa de Lajeado para 2026, 52% estão comprometidos com as áreas de saúde (21%) e educação (31%). A constituição federal determina 6% menos do que é aplicado na principal cidade do Vale. Mesmo
assim são dois setores que concentram críticas pela população e isso ocorre desde sempre e não é uma exclusividade de Lajeado. Enquanto mantém os investimentos, cabe aos atuais e próximos gestores encontrar uma forma de otimizar a aplicação dos
expressivos valores. Isso inclui entender quais demandas são mais urgentes e se há destinação inadequada de recursos e isso envolve também casos de uso indevido do sistema público e a necessária colaboração da população.
ARTIGO
ROGÉRIO WINK
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora
Projetando caminhos
Pela minha vivência de mercado, tenho observado que o final do ano é um momento estratégico para as empresas, especialmente quando precisam estruturar os seus planos e orçamentos para o próximo período. Momento de projetar os melhores caminhos. Em 2026, o Brasil enfrentará um cenário “interessante”, marcado por variáveis externas importantes, como as eleições presidenciais, que historicamente geram impactos na economia. Dentro deste contexto, o planejamento especialmente o financeiro (caixa), se torna essencial para garantir a sustentabilidade e o crescimento das organizações, seja qual for seu porte e setor de atuação.
A operação policial deflagrada no Rio de Janeiro para cumprir mandados de busca e apreensão é o assunto deste final de mês
em todo o Brasil. Em discussão, se o trabalho policial fez uso da intensidade adequada ao responder com força a investida de
pessoas envolvidas com facções criminosas.
Como tudo neste país, o contexto político-ideológico entrou em campo e acirrou as narrativas entre a necessidade de devolver para as pessoas a sensação de segurança, até mesmo para quem vive nas favelas ( o que é fundamental) e o aspecto social que condena o número de mortes no confronto.
Neste debate, vamos com calma para não romantizar o crime e relativizar o mais importante neste contexto todo: como recuperar áreas dominadas pelas organizadas e estruturadas facções.
Seguido converso com empresários e lideranças, e observo que o mercado em momentos como esse requer previsibilidade e uma dose extra de prudência. Planejar para um ano cheio de incertezas não é simples, mas é fundamental. O planejamento traz a oportunidade de antecipar riscos, redirecionar estratégias e até mitigar efeitos adversos. Fatores como volatilidade econômica, movimentações políticas e alterações no comportamento do consumidor exigem das empresas decisões práticas e muito assertivas. Um orçamento bem estruturado, baseado em projeções realistas e flexíveis, é capaz de transformar incertezas em confiança. Ainda assim, acredito que um plano só tem valor se for construído com a participação ativa das lideranças e dos setores estratégicos da empresa. Tenho visto empresas que centralizam decisões cometerem erros por falta de validação junto às áreas envolvidas diretamente nas operações. Ouvir as lideranças do comercial, do financeiro e de outras áreas decisivas garante que o planejamento seja mais sólido e próximo da realidade. Um plano imposto, sem conexão, não é mais sustentável no ambiente de negócios atual. Entre os principais indicadores que, pela minha experiência, não podem faltar, estão projeções de receita e vendas ajustadas à sazonalidade e ao comportamento dos consumidores. Custos operacionais merecem atenção redobrada, com ajustes conforme a inflação, e não podemos negligenciar a análise de indicadores macroeconômicos, como a taxa Selic, o dólar e a renda média das famílias, que são determinantes no poder de compra do mercado. Outro aspecto essencial é traçar metas de rentabilidade e garantir margens de lucro seguras, ficar de olho nos movimentos da concorrência, direcionar investimentos em inovação e no capital humano, que se tornam fundamentais para a competitividade. E a cereja do bolo um fluxo de caixa projetado (entradas e saídas do mês)
Um orçamento bem estruturado, baseado em projeções realistas e flexíveis, é capaz de transformar incertezas em confiança”
Uma planilha “excel” bem estruturada permite compilar dados e ajustar projeções conforme necessário. Mais do que um plano bem-feito, é preciso garantir que ele seja compartilhado e compreendido. Penso que criar um evento interno para apresentar o orçamento e alinhar toda a equipe é um passo que não pode ser ignorado. Quando todos têm clareza do plano, das metas e de como podem contribuir, os resultados se tornam mais tangíveis.
HENRIQUE PEDERSINI
Fim de semana, 1º e 2 novembro 2025
Fechamento da edição: 18h MÍN: 14º | MÁX: 29º O tempo fica firme e o sol aparece intercalado por alguns períodos de maior nebulosidade.