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Quinta-feira, 18 setembro 2025 | Ano 23 - Nº 3933 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Um outro Vale com a nova ponte Movimento do governo do Estado indica uma região mais forte e resiliente. Mas a luta continua.
OPINIÃO | VINI BILHAR
Desafios no campo e na cidade
Cenário atual mostra que setor produtivo não está parado, mas opera em regime de ajustes permanentes.
será definida hoje com abertura dos envelopes da licitação. Vencedora substitui contrato emergencial
O governo de Lajeado espera resolver nos próximos dias um dos principais gargalos quanto aos serviços urbanos. Edital com base em estudo técnico prevê ampliação da coleta de lixo, com a inclusão de três equipes adicionais, responsáveis por cerca de 30 toneladas de re-
síduos a mais por dia, além da instalação de 500 contêineres nas áreas mais povoadas. Também haverá aumento do número de caminhões, com a operação dividida entre turnos diurnos e noturnos, seis equipes trabalharão de dia e outras seis à noite.
Rotativo, remodelação do Centro e fluxo turístico estão entre os pontos mais discutidos.
O anúncio da nova ponte sobre o Rio Taquari é a prova mais concreta do poder do engajamento regional. Há muito ainda por vir, mas todo o movimento de voluntários e autoridades chegou ao Estado.
Cabe ressaltar também que o governo de Eduardo Leite teve sensibilidade em acolher o pedido. Outra referência necessária é ao vice-governador, Gabriel Souza. Foi dele o pedido para antecipar o quanto antes o estudo de viabilidade. Tanto que foi feito em tempo recorde.
Ainda que adversários no campo político, o próprio secretário da Reconstrução, Maneco Hassen, foi um dos provocadores, quando cobrou o Piratini que o re-
Agora, essa mesma união entre agentes regionais em conjunto com autoridades políticas será fundamental para cumprir o prazo e fazer desta ponte dos Vales uma referência de participação cidadã e qualidade do serviço público.”
curso do Funrigs deveria ser usado para uma nova ponte sobre o Rio Taquari.
Agradecimentos feitos. Agora, de fato, teve-se ontem um momento histórico. Há décadas se fala da necessidade de reduzir a dependência da única ponte sobre o Rio Taquari. Essa construção ligando duas rodovias estaduais, com acesso à BR386, torna-se símbolo da reconstrução do Vale.
Agora, essa mesma união entre agentes regionais em conjunto com autoridades políticas será fundamental para cumprir o prazo e fazer desta ponte dos Vales uma referência de participação cidadã e qualidade do serviço público.
à
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“Não ter a ponte era um obstáculo pequeno em comparação com meus objetivos”
Mariana Santos da Silva, 18, enfrentou desa os diários paracontinuarestudando apósaenchentede2023 emMuçum.Hoje,desfruta dasuadedicaçãoem Chapecó(SC),ondeestuda enfermagem.Nascida em Esteio e moradora da Princesa das Pontes desde os dois anos, Mariana estudava na Escola Souza Doca,quandoaenchente destruiuaponteque conectavaomunicípio aRocaSales.Paraseguir estudando,passoua atravessar os trilhos do trem todos os dias até a escola.Em2025,apósbom desempenhonoEnem, mudou-separaSanta Catarina,ondecomeçou umnovocapítulonasua jornadaacadêmica
Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br
Qual era a tua motivação de atravessar os trilhos todos os dias para ir à escola?
Sempre me dediquei à escola, sempre quis fazer uma graduação e sempre tive o incentivo de toda minha família, então o fato de não ter a ponte era um obstáculo pequeno em comparação com meus objetivos.
Como está se sentindo cursando enfermagem? Era seu objetivo?
Sempre soube que queria a área da
saúde, desde que me conheço por gente, a princípio queria medicina, mas agora que conheço a enfermagem, não trocaria por nada, acredito que a profissão me escolheu. Sei que é com ela que vou conseguir fazer o que sempre quis, cuidar das pessoas.
Qual foi a sensação ao ver que havia conseguido uma nota boa no Enem?
Não fiz nenhum cursinho, fui para o Enem com o que havia aprendido no ensino médio, então não estava tão esperançosa, sempre achei que faria algum curso intensivo depois que saísse da escola para conseguir entrar em uma universidade, o resultado da aprovação não era o que eu esperava então fiquei muito surpresa e extremamente feliz.
Como sua família e amigos reagiram quando soube que
você teria que mudar de Estado?
Minha família sempre me apoiou no sonho da graduação, inclusive foram eles que me incentivaram a tentar minha nota em outro Estado e garantiram que fariam o que estivesse ao alcance deles para tornar isso possível.
Como foi sua adaptação na nova cidade?
No começo, me sentia muito sozinha e deslocada, pelo fato de ser uma cidade grande, não estar acostumada com esse estilo de vida e não conhecer ninguém para me dar apoio, mas conforme as aulas começaram, fiz amizade muito rápido. Conheci bastante gente, então a dor de ficar longe da família foi ficando mais suportável. Sempre vai existir a saudade, mas com os amigos fica mais fácil, porque muita gente vem de fora, então todo mundo se apoia emocionalmente.
COLETA DE LIXO
Serviço será reforçado com mais equipes, caminhões e turnos; município apresentará em outubro diagnóstico do abastecimento de água
Paulo Cardoso centraldejornalismo@grupoahora.net.br
LAJEADO
Aabertura dos envelopes da licitação para o recolhimento de resíduos em Lajeado ocorre hoje, após meses de expectativa da comunidade. Segundo a prefeita Gláucia Schumacher, o novo contrato poderá entrar em vigor em até 20 dias, ou, no máximo, no início de novembro.
“Uma vez contratada, sem nenhum recurso impeditivo, o início do trabalho será quase imediato”, destaca a prefeita. Gláucia reforça que várias empresas já demonstraram interesse, o que deve tornar a concorrência acirrada.
O novo modelo de coleta prevê ampliação do serviço, com a inclusão de três equipes adicionais, responsáveis por cerca de 30 toneladas de resíduos a mais por dia, além da instalação de 500 contêineres nas áreas mais povoadas.
Além disso, também haverá aumento do número de caminhões, com a operação dividida entre turnos diurnos e noturnos,
seis equipes trabalharão de dia e outras seis à noite. “Se concentrássemos os 12 caminhões em um único momento os problemas de mobilidade urbana seriam ainda maiores. Com a divisão, o serviço se torna mais eficiente”, explica Gláucia. “É claro que há uma defasagem no tamanho da coleta, o que gera dificuldades e constrangimentos. Percebemos que muito lixo se acumula nas ruas”, comenta a prefeita.
A administração também planeja ações de conscientização junto à população, para que os moradores se adaptem aos novos horários de
coleta. “Quando a nova empresa estiver em operação, vamos reforçar a divulgação para que a comunidade colabore, deixando o lixo no horário correto.”
Gláucia ressaltou o esforço da gestão para melhorar o serviço. “Se há alguém comprometido em resolver essa questão, sou eu. Estou acompanhando de perto com a equipe, analisando até o GPS para verificar os trajetos cumpridos e os que não foram realizados. É um grande desgaste, mas estamos trabalhando para encontrar uma solução definitiva”, concluiu.
No início de outubro, deve ser apresentado o resultado da
O novo modelo de coleta prevê ampliação do serviço, com a inclusão de três equipes adicionais, responsáveis por cerca de 30 toneladas de resíduos a mais por dia
avaliação dos aditivos da Corsan e do município de Lajeado. Com base nesse levantamento, será possível identificar a situação de cada associação responsável pelo abastecimento de água, oferecendo um panorama atualizado da realidade do serviço.
Segundo a prefeita, a cobrança do Ministério Público tem sido efetiva. Ela ressalta que cidades vizinhas já executam obras nos sistemas de água e esgoto, enquanto em Lajeado os problemas
“É claro que há uma defasagem no tamanho da coleta, o que gera dificuldades e constrangimentos. Percebemos que muito lixo se acumula nas ruas”
e as discussões persistem. Entre os principais desafios estão redes antigas que se rompem com frequência e ligações clandestinas, que dificultam o controle e a manutenção do sistema. Gláucia destacou ainda que será elaborada uma minuta para apresentar uma proposta objetiva, levando em consideração as particularidades de cada associação.
“Em outros municípios, nenhuma associação recebeu indenização. Aqui estamos buscando uma solução justa, com avaliação caso a caso. Também sugerimos a extensão do período de exploração das associações, para que isso seja analisado junto à proposta”, afirmou.
PONTE DOS VALES
OVale do Taquari será outro a partir da concretização de um sonho antigo, estratégico, e concretado com a força do nosso associativismo. O anúncio da construção de uma nova ponte sobre o Rio Taquari, entre Estrela e Cruzeiro do Sul, ficará registrado nos livros de história como um dos divisores de água da nossa região. É uma conquista de muitas mãos, reforço. E envolveu agentes do presente e do passado, já que a proposta não é uma novidade dentro dos gabinetes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagens (Daer). Pelo contrário. O projeto de
uma ponte naquele ponto da região é uma reivindicação já apresentada e estudada pelo
Daer faz algumas décadas. Faltava a coragem para assumir a obra. E na tarde de ontem, nos ambientes da nossa Univates, o governador Eduardo Leite (PSD), ao lado do vice-governador Gabriel Souza (MDB), invocou a coragem que faltou em tempos de outrora e decidiu apostar em um movimento que pode tornar o Vale ainda mais forte e resiliente. A partir de agora, é preciso fiscalizar para garantir o bom andamento da obra, e, não menos importante, seguir a luta por outras travessias sobre os rios Taquari e Forqueta.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
A postura e os movimentos nos bastidores do vice-governador Gabriel Souza (MDB) foram cruciais à conquista histórica do Vale do Taquari. Desde o primeiro pedido por uma nova ponte sobre o Rio Taquari, o fiel escudeiro de Eduardo Leite (PSD) sempre se mostrou muito disposto e sempre andou junto com os diferentes atores desse processo. Não fosse a intervenção dele junto ao próprio chefe do Estado e à direção do Daer, dificilmente o estudo de viabilidade estaria pronto em tempo para o tão aguardado anúncio da nova estrutura entre Estrela e Cruzeiro do Sul.
A construção da nova ponte sobre o Rio Taquari é de vital importância para a plena recuperação e desenvolvimento da região. Mas, e isso precisa ser bandeira dos nossos líderes políticos, associativistas e empresariais, não podemos permitir que o Estado se utilize desse empreendimento para “passar a borracha” em outros projetos do Vale do Taquari já protocolados no Fundo de Reconstrução do Rio Grande do Sul (Funrigs). Ora, o Vale não foi só a região mais destruída pela trágica enchente de maio de 2024, a pior catástrofe natural já registrada em solo brasileiro. O Vale também foi destruído em setembro de 2023. Em síntese, sofremos em dobro. E por isso não podemos recuar. Até porque há outras tantas demandas sequer protocoladas junto ao Funrigs. Por ora, o governo estadual garante a sequência dos projetos, assim como outros investimentos milionários – e bilionário – em obras de logística e concessão. Mas é preciso ficar de olho!
- Em Estrela, o vereador Valderês da Rosa (PSD) solicitou licença de 30 dias, a contar de 1º de outubro, para tratar de assuntos particulares. Durante o período, a cadeira deve ser ocupada pelo suplente Chicó Lehnen (PSD). Da mesma forma, Magdiel Turatti (PSD) deve em breve ceder espaço temporário para a suplente Sabrina Scheer (PSD).
- Em parceria com o governo estadual, a Defesa Civil de Teutônia iniciou sábado a implantação de uma moderna e eficiente estação hidrometeorológica no Arroio Boa Vista, na Linha Frank, na ponte que liga à vizinha Westfália. O equipamento permite monitoramento em tempo real do nível do arroio e condições climatológicas, com leituras a cada 15 segundos.
- Atenção, prefeitos e prefeitas. “Sindicância interna” não pode ser utilizada como ferramenta de perseguição política. Todos sabem disso, é claro. Mas nunca é demais reforçar...
“Esse pessoal sabe cobrar, hein”
A frase é do secretário estadual de Transporte e Logística, Juvir Costella, durante o anúncio da nova ponte por parte de Eduardo Leite (PSD). O governador chamou Costella ao palco para “dividir a responsabilidade” caso algo não ocorra dentro do planejado. Falou em tom de brincadeira, claro. E
Costella, vestindo a camiseta confeccionada pela Cacis de Estrela para apoiar a denominada “Ponte dos Vales”, respondeu com bom humor. “Esse pessoal sabe cobrar, hein”. Ele se referia, claro, a toda a pressão pela reconstrução da ponte da ERS-130, erguida em tempo recorde pelo Estado.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) terá papel preponderante no sucesso da nova ponte sobre o Rio Taquari. O governo estadual, por imposição de lei federal, precisa executar as obras custeadas pelo Funrigs até abril de 2027 – aliás, o governo federal precisa rever logo essa medida e prorrogar os prazos. E, diante das regras atuais, os
processos de licitação, assinatura de contrato, licenciamentos ambientais e afins precisam ser muito mais céleres que o normal. Em resumo, e diante da magnitude da estrutura e das centenas de milhões de reais envolvidos, é preciso muito empenho dos conselheiros do TCE para não trancar o projeto e, ao mesmo tempo, garantir a lisura.
Uma primeira análise do patrimônio da Corsan/Aegea em Lajeado demonstra que parte do ativo mais importante da concessionária carece (e muito) de melhorias e modernização. E isso será levando em conta na complexa negociação com o governo municipal, que busca cada vez mais subsídios para cobrar mais investimentos e, claro, as justas indenizações às associações de água e ao próprio município em caso de renovação de contrato e repasse integral da rede à Corsan/Aegea.
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Ogovernador Eduardo Leite anunciou ontem que a nova ponte sobre o Rio Taquari será construída entre Cruzeiro do Sul e Estrela, com ligação entre as ERSs 129 e 130. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) elaborado pelo Daer apontou que a alternativa é a mais viável em termos de custo, logística e impacto ambiental. A obra, orçada em R$ 358 milhões, será financiada pelo Fundo da Reconstrução do RS (Funrigs) e terá de ser concluída em até dois anos. Conforme o chefe do Executivo gaúcho, conseguir entregar neste prazo será desafiador. “Estamos determinados a entregar essa ponte. O estudo, que levaria seis meses, foi feito em 45 dias, justamente pela relevância da obra para a mobilidade e para a segurança de toda a região”, afirma. O governador reforçou que a contratação será em regime integrado, no qual a mesma empresa elabora o projeto executivo e assume a obra.
O vice-governador Gabriel Souza classificou o anúncio como “um dos maiores investimentos da história do Estado no Vale do Taquari”. Para ele, a ponte representa resiliência diante das enchentes e infraestrutura para o futuro. “Será uma obra preparada para enfrentar extremos climáticos e que projeta a região para novas etapas de desenvolvimento”, frisa.
A nova travessia ligará a Trans Santa Rita, em Estrela, à ERS130, em Cruzeiro do Sul. O projeto prevê cotas elevadas de construção para resistir a cheias históricas, além de menor custo em desapropriações. O contrato deve ser assinado até o fim do ano e terá prazo total de 18 meses, sendo três a quatro destinados aos projetos e o restante para execução.
Segundo o governo, a obra será licitada em caráter de urgência e terá prioridade na tramitação ambiental. O modelo segue a mesma metodologia da ponte sobre o Rio Forqueta, entregue em 2024 em regime simplificado.
Relação com órgãos de controle
O governador destaca que o maior desafio será manter sintonia com os órgãos de fiscalização. Ele lembrou que em obras recentes processos ficaram parados por até 80 dias no Tribunal de Contas
Justo e legítimo, por tudo que a região sofreu, termos a confirmação de um dos maiores investimentos do Estado. A obra inicia o nosso anel viário, interliga regiões e projeta desenvolvimento.”
JONI
Momento histórico, resultado do esforço associativo e coletivo. Um projeto que qualifica não apenas uma cidade, mas todo o Vale, com reflexos para o Rio Grande do Sul.”
O anúncio é fruto de um somatório de esforços de entidades e governo. Ganha o Vale, ganha o estado, com infraestrutura melhorada e a sociedade mais bem atendida.”
Travessia entre Estrela e Cruzeiro do Sul terá investimento de R$ 358 milhões
Denominado Estudo de Viabilidade Simplificado de Alternativas para a Nova Ponte sobre o Rio Taquari.
Conduzido pelo Daer em parceria com a STE – Serviços Técnicos de Engenharia S.A.
Concluído em 45 dias. Análises semelhantes costumam levar seis meses.
Usou dados secundários disponíveis para agilizar o processo.
Avaliou engenharia, custos, impactos ambientais, desapropriações, inserção urbana, segurança viária e logística regional.
Meio físico: áreas de inundação, cursos hídricos, atrativos turísticos, risco de movimentos de massa.
Meio biótico: vegetação interceptada, presença de APPs e proximidade de unidades de conservação.
Meio socioeconômico: número de desapropriações, edificações atingidas, volume de tráfego, poluição sonora e inserção em zoneamentos restritivos.
Custos: implantação da estrutura e valores de desapropriação.
Auditório do prédio 7 da Univates estava lotado para acompanhar o anúncio do governador
do Estado, o que poderia inviabilizar a execução no prazo legal.
“Estamos sob a vigência da legislação de calamidade, que permite contratações em modelo simplificado. Ainda assim, o Daer fará chamamento público e todo o
Alternativa 01 – Lajeado (Carneiros) - Estrela (Aeródromo)
Obra e acessos: R$ 94,5 milhões
Desapropriações: R$ 363,4 milhões
Total: R$ 457,9 milhões
Alternativa 02 – LajeadoEstrela (traçado distinto)
Obra e acessos: R$ 143,2 milhões
Desapropriações: R$ 531,2 milhões
Total: R$ 674,5 milhões
trâmite será transparente. O diálogo permanente com os órgãos de controle é fundamental para que não haja suspensões ou paralisações”, antecipa.
O governador alerta que qualquer atraso pode comprometer o calendário. Pela lei do Funrigs, as obras financiadas com recursos da dívida da União precisam estar concluídas até novembro de 2027.
Alternativa 03 – Cruzeiro do Sul - Estrela (escolhida)
Obra e acessos: R$ 295,6 milhões
“Se tivermos paralisações longas, corremos o risco crítico de não entregar a ponte.”
Desapropriações: R$ 63 milhões
Total: R$ 358,6 milhões
Propostas do Front incluem ligação entre o bairro Carneiros e o distrito de Costão, próximo ao Aeródromo
Horas antes do anúncio do governo do Estado, o Grupo Front apresentou três novos projetos e traçados alternativos para a construção de uma ponte sobre o Rio Taquari, ligando Lajeado a Estrela.
As propostas preveem a instalação da estrutura entre o bairro Carneiros, em Lajeado, e o distrito de Costão, em Estrela, nas proximidades do Aeródromo, com
custo estimado de R$ 92 milhões. A apresentação foi conduzida pelo empresário e integrante do Grupo Front, Roberto Lucchese, que destacou que os estudos foram concluídos em 5 de maio e já enca-
minhados ao governo do Estado. “O projeto foi adequado em três cabeceiras alternativas em Lajeado, de modo a ampliar as possibilidades de execução”, explicou. A apresentação foi feita aos morado-
O projeto prevê estruturas com cerca de 300 metros de extensão na cota 38.
Sem a confirmação do Estado, Lucchese afirma que uma das possibilidades é a busca por recursos federais através de emendas parlamentares ou recursos dentro do ministérios. “A intenção é encontrar um equilíbrio nesta obra, discutir com a sociedade a melhor alternativa”, explica.
O governo do Estado apresentou, por meio de um estudo de viabilidade contratado pelo Departamento de Estradas e Rodagens (Daer), a possibilidade de construção da nova travessia entre Lajeado e Estrela. A análise foi executada pela empresa STE Serviços Técnicos de Engenharia e divulgada pelo governador Eduardo Leite durante evento na Univates.
Três alternativas foram apresentadas pelo empresário Roberto Lucchese aos moradores do bairro Carneiros e integrantes do grupo Pró-Matas Ciliares
res do Carneiros e integrantes do grupo Pró-Matas Ciliares.
De acordo com Lucchese, a iniciativa integra o trabalho técnico que será incluído na solicitação de Licença Prévia da ponte, documento que deverá ser analisado pelo Estado antes da liberação de recursos para execução da obra.
De acordo com o relatório, o custo estimado da obra é de R$ 94 milhões, valor que não inclui as desapropriações. Neste ponto, o estudo projeta gastos adicionais de aproximadamente R$ 363 milhões.
O levantamento técnico identificou que alguns acessos previstos foram atingidos pela cheia de maio, o que tornaria a alternativa menos resiliente. Além disso, o relatório aponta que a nova ligação exigiria mudanças no Plano Diretor de Lajeado, já que a travessia transferiria o fluxo urbano para dentro da malha viária interna da cidade.
Entre os projetos que receberam sinal positivo da câmara na sessão desta terça-feira, 16, está a nova formatação do Conselho Municipal de Trânsito (Comtram) em conjunto com o Fundo Municipal de Trânsito (Fumtrânsito). A proposta foi encaminhada pelo governo e aceita por unanimidade.
De acordo com o texto, o conselho auxiliará no aperfeiçoamento de todas as situações referentes ao trânsito e mobilidade. Entre os temas, distribuição dos pontos de táxis, transporte coletivo e modificações de fluxo. O grupo será composto por 10 integrantes com representatividade para
secretarias de Planejamento, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico, Procuradoria, Brigada Militar e concessionária do estacionamento rotativo, entre outros. O mandato é de dois anos. O presidente será indicado pelo executivo.
Em conjunto com o conselho, avançou ainda o Fumtrânsito. O objetivo é administrar os recursos arrecadados com multas e outras receitas e reaplicar em sinalização, campanhas de tráfego e ações educativas. Neco Santos (PL) pediu transparência nas ações desenvolvidas e proximidade com o poder público. “Esperp que a gente fique sabendo sempre que tiver reuniões para que possamos acompanhar”, acrescentou.
Iniciativa ficou vigente pelo período de 60 dias. De acordo com a Secretaria da Fazenda, cerca de 1,5 mil contribuintes aderiram às medidas para quitação de pendências junto ao município. Valores de parcelamentos ainda serão contabilizados
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br
LAJEADO
Após dois meses de vigência, o programa para renegociação de débitos junto à administração municipal de Lajeado teve adesão de aproximadamente 1,5 mil contribuintes. A iniciativa Dívida Zero foi retomada após quatro anos com o objetivo de possibilitar
Mais de 1,5 mil pessoas aderiram ao programa de regularização de dívidas em Lajeado
a regularização de impostos municipais, aumentar a arrecadação e, com isso, ampliar a capacidade de investimentos.
Segundo dados da Secretaria da Fazenda, mais de R$ 1,6 milhão foi arrecadado até o momento. O secretário André Bücker explica que os valores referentes aos par-
celamentos serão contabilizados conforme a entrada dos pagamentos. Na avaliação dele, o programa apresentou resultado positivo em relação à edição anterior.
“Os valores à vista ficaram abaixo da arrecadação registrada quatro anos atrás. No entanto, os valores parcelados foram superiores aos de 2021. Essa diferença mostra que cada programa reflete as mudanças da realidade entre os
diferentes momentos”, comenta Bücker. Com a projeção das parcelas, a expectativa é que a arrecadação aumente nos próximos meses. Conforme dados da pasta, a dívida ativa no município ultrapassa R$ 100 milhões. Para impulsionar a iniciativa, a proposta ofereceu condições especiais com descontos em juros e multas. Para pagamentos à vista, a redução foi de 80% nas taxas. Já para os parcelamentos, a diminuição chegou a 60% com a possibilidade de quitação em até 24 vezes.
No programa foram incluídos débitos lançados até 31 de janeiro de 2025, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), alvarás e taxas diversas, de pessoas físicas e jurídicas.
O secretário destaca que esta edição do programa foi pontual e que não deve ser retomada durante a gestão. “É uma medida excepcional e que não será feita todos os anos para que o pagamento
É uma medida excepcional e que não será feita todos os ano para que o pagamento em dia não seja desestimulado”
em dia não seja desestimulado”, cita Bücker. Ele destaca o sistema tributário como ferramenta para a manutenção do serviço público, além de não criar desigualdade com o contribuinte que paga as contas em dia.
A retomada do programa buscou atender, sobretudo, pessoas que foram atingidas pelas cheias e tiveram o orçamento comprometido devido à catástrofe climática.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
Os últimos meses têm desenhado um cenário desafiador para a agricultura. Em conversa com Lauro Baum, presidente do STR de Lajeado, alguns números chamam a atenção e ajudam a dimensionar esse momento. No cenário macro, a pressão vem do aumento da oferta internacional, especialmente de grãos, o que exige cautela dos produtores brasileiros.
O setor leiteiro também sente os impactos. Mesmo em pleno inverno, período que tradicionalmente sustentava valores mais firmes, os preços recuaram e não há sinais claros de reação. Baum relatou diálogos com dirigentes da cooperativa Dália: a baixa renda das famílias limita o consumo e impede uma recuperação consistente.
Grãos e proteína animal seguem pressionados. Como lem-
Dólar: R$ 5,30 (+0,06%)
Ibovespa: 145.404,61 (+1,06%)
SELIC: 15%
brou o dirigente, “a formação de preços das commodities está nas mãos de poucos players globais, somada a conflitos internacionais e insumos caros” — uma equação que foge ao controle do produtor.
Os números da Expointer reforçam essa leitura. As vendas de máquinas agrícolas recuaram 65%, sinal claro de retração nos
investimentos. Muitos produtores ainda enfrentam dificuldades para honrar compromissos recentes, o que coloca em risco a sustentabilidade de suas atividades no médio prazo.
No comércio varejista, o quadro não é diferente. A chamada “guerra de preços” mantém margens cada vez mais apertadas, enquanto as despesas fixas aumentam: alimentação, luz, água, telefone e internet pesam mais no orçamento. A inadimplência já atinge níveis históricos na região. O consumo também oscila dentro do mês: cai entre os dias 15 e 25, até a entrada do próximo salário. O retrato que se forma é de um setor que não está parado, mas que opera em regime de ajustes permanentes. O desafio, para produtores e empresários, é encontrar fôlego em meio a um ambiente em que cautela e resiliência se tornaram palavras de ordem.
O Arranjo Produtivo Local (APL) Alimentos e Bebidas promoveu na última segunda-feira, 15, seu encontro mensal com quase 40 empresários e voluntários da região. O APL reúne atualmente 54 empresas de diferentes portes e atua em toda a cadeia produtiva do setor.
O evento destacou três eixos: capacitação profissional, inovação aberta e saúde e segurança no trabalho. A Univates apresentou
novos cursos técnicos, enquanto o Startup Lab trouxe cases de sucesso conectando empresas e startups.
O Sesi anunciou serviços gratuitos de gestão de riscos e cursos de Normas Regulamentadoras para indústrias gaúchas, com gratuidade total no primeiro semestre. A empreendedora Marcela Salazar, CEO da Fermenta Biotecnologia, compartilhou a trajetória de sua startup, pioneira em fermentos lácteos brasileiros.
A inauguração da nova unidade da Biscoito Café será na próxima terça-feira, 23. A nova unidade em Lajeado estará no bairro Conventos, na rua Pedro Theobaldo Breidenbach, nº 1880, em frente à Emef Vida Nova.
O empreendimento contará com quatro atendentes e dois auxiliares, funcionando de segunda a sextafeira, das 6h45min às 19h, sem fechar ao meio-dia. Aos sábados,
o horário será das 7h às 12h e de 13h30min às 19h. Esta será a quinta unidade da rede, que já planeja expandir para o sistema de franquias em 2026. O projeto será desenvolvido em parceria com a Vant Group, de Porto Alegre, empresa especializada na estruturação de franquias que conta com grandes marcas da região no rol de empresas atendidas.
Ampla área verde representa um dos principais pontos turísticos do Vale do Taquari. Programação festiva inicia hoje e tem como ponto alto o Concerto de Primavera, em outubro
Idealizado pelo ex-prefeito Leopoldo Feldens e considerado um dos primeiros no Rio Grande do Sul, o Jardim Botânico de Lajeado celebra 30 anos de inauguração. De um local antes projetado para a instalação de um Distrito Industrial, se tornou uma das principais áreas verdes da região, referência turística e símbolo da preservação ambiental.
À época, Lajeado era apenas a quarta cidade gaúcha a contar com um Jardim Botânico. De 24 hectares no bairro Moinhos d’Água, a área hoje soma 32 hectares, em uma região de crescente urbanização, e atravessa também outros bairros da cidade. Além da preservação, também se consolidou como espaço para educação ambiental e lazer da comunidade. Entre as espécies mais emblemáticas que habitam o local, estão três plátanos antigos, sobreviventes do tempo em que o local ainda era uma lavoura. “São árvores que chamam muito a atenção, pelo porte e pela idade. Já estavam lá antes mesmo da criação do Jardim, e acabaram se tornando um símbolo do espaço”, destaca a bióloga do Jardim Botânico de Lajeado, Edith Ester Zago de Melo.
Espaço viabilizado em 1995 conta com 32 hectares de área verde, numa região em plena expansão urbana
Além das coleções botânicas — que incluem exemplares da Mata Atlântica, espécies exóticas, bromélias, cactos e orquídeas — o espaço abriga uma diversidade de animais. Câmeras de monitoramento e registros de funcionários já flagraram graxains, tatus, quatis, pequenos esquilos, além de cerca de 120 espécies de aves. “Até espécies raras e ameaçadas de extinção, como o gato-do-mato e o gato-mourisco, já foram registradas. Isso mostra a relevância ecológica do Jardim, mesmo estando no meio urbano”, acrescenta Edith.
Desde o ano passado, o espaço foi ampliado em quase cinco hectares, resultado de uma parceria entre o governo municipal, a
Imojel Construtora e a Certel. Conforme a bióloga da Secretaria do Meio Ambiente, Stefani Fontanive, a expansão fortalece o papel do Jardim como corredor verde. Com o crescimento acelerado de Lajeado, que se torna cada vez mais vertical e urbano, o Jardim Botânico permanece como um dos últimos grandes refúgios naturais do município. Hoje, a prioridade é a educação ambiental. Só em 2024, mais de 2 mil pessoas participaram de atividades educativas, além dos milhares de visitantes espontâneos. “É um laboratório a céu aberto. Atendemos crianças e adultos para despertar essa consciência de preservação”, explica Stefani.
Para marcar os 30 anos, a
Década de 1980
Governo municipal adquire terreno que pertencia à família do ex-prefeito Hugo Oscar Spohr, com intenção de instalar um distrito industrial;
1993
Prefeito Leopoldo Feldens lança o projeto do Jardim Botânico. Biologa Diana Blum Kunzel é chamada para coordenar os trabalhos.
1995
Inauguração oficial do Jardim Botânico de Lajeado, no dia 18 de setembro
2003
Projeto “Conhecer para preservar”, idealizado pela bióloga Kelen Giongo, é premiado internacionalmente, recebendo R$ 75 mil para pesquisa, cercamento e programas educacionais
Década de 2010
Expansão com coleções, jardim sensorial e centro de educação ambiental, além da participação em eventos nacionais da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
2024
Recebendo quase 35 mil visitantes no ano, Jardim Botânico amplia área em quase cinco hectares.
equipe do Jardim Botânico preparou uma série de atividades. Entre elas, a distribuição de sacolas temáticas de pano, trocadas por um quilo de alimento, ilustradas com representações da fauna e flora da região.
A principal atração será o Concerto de Primavera, no dia 5 de outubro, a partir das 14h.
O evento contará com três apresentações musicais: Orquestra da Slan (14h), Orquestra do Colégio Sinodal Conventos (15h) e Orquestra Jovem de Lajeado (16h). A programação inclui ainda feira de adoção de animais, estandes de apoiadores e venda de alimentos e bebidas.
cina de laços e nós ocorreu na programação
Iniciativa será oficialmente apresentada na noite desta quinta-feira, 18, durante a programação da Semana Farroupilha. Momento de aprendizado levou informações sobre lenços e nós a estudantes na manhã de ontem
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br
LAJEADO
Um movimento de valorização ao tradicionalismo, o projeto Fogo de Chão ganha maior proporção com cobertura multiplataforma de iniciativas culturais gaúchas e participação de mais de 70 entidades vinculadas às atividades na região. O projeto será oficialmente lançado hoje, 18, junto à programação da Semana Farroupilha de Lajeado. A proposta de unificar e dar voz a dezenas de representantes de diferentes espaços culturais foi idealizada pelo tradicionalista e comunicador Claiton Miranda. No comando do programa Fogo de Chão, na Rádio A Hora 102.9, ele destaca que além de nutrir a
tradição, a expectativa é tornar o Vale do Taquari uma referência em tradicionalismo e impulsionar o turismo por meio do projeto.
A proposta prevê as atividades nos centros de tradições, rodeios, festas campeiras e escolas com objetivo de dar visibilidade aos costumes do Rio Grande do Sul. O projeto inclui podcasts, um guia com informações das entidades, conteúdo nas redes sociais e reportagens especiais.
O tradicionalista também destaca as ações externas, como o “Dia 20, sou mais gaúcho” com atividades nas escolas sobre chimarrão e vestimenta gaúcha e a vivência cultural.
A relevância do projeto, segundo Miranda, se dá pela grande circulação do mercado da cultura gaúcha, além de dar visibilidade para a história do tradicionalismo
Lançamento do projeto Fogo de Chão Nesta quinta-feira, 18, a partir das 19h No piquete do Grupo A Hora
Transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do A Hora TV
na região. Segundo ele, somente em 2024, foram movimentados mais de R$ 4 bilhões. “Evidenciar esse movimento garante mais recursos às entidades, valorização das raízes e reconhecimento a quem cultiva essa iniciativa”, afirma.
Nas oficinas da cultura gaúcha da 6ª Semana Farroupilha de Lajeado, o projeto levou ensinamentos sobre o tradicionalismo para as crianças. Miranda detalhou como se usa os lenços e também falou sobre os diferentes tipos de nós. A prática reuniu alunos das escolas municipais São Bento, São José de Conventos e da Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan). Para o tradicionalista, ensinar traços da cultura gaúcha às crianças é também evidenciar as raízes e o pertencimento. “Esse é um braço forte do projeto Fogo de Chão. É nisso que temos que trabalhar”, afirma. Segundo ele, muitos adultos procuram atividades tradicionalistas a partir dos conteúdos levados até as escolas.
Turmas do 5º ao 9º ano participaram da programação na manhã de ontem
Luciane Eschberger Ferreira luciane@grupoahora.net.br
ENCANTADO
As turmas do 5º ao 9º ano da Emef Mundo Encantado participaram da programação da caravana Educame, na manhã de ontem, 17. Cerca de 130 estudantes, acompanhados pelos professores e equipe diretiva, assistiram ao espetáculo “Educa-me, por quê?” A peça teatral integra as ações do programa Educação Ambiental na Escola, do Grupo A Hora, que conta ainda com caderno mensal, programa de rádio, concurso estudantil e oficinas de jornalismo ambiental, água, resíduos sólidos e bacia Taquari -Antas para estudantes.
A abertura da programação na Emef Mundo Encantado ficou a cargo do coordenador do Educame, Gilberto Soares. Ele falou aos alunos que educação ambiental começa dentro de cada um. “O cuidado consigo e com o outro, com a nossa casa, nossa escola, o cuidado dos animais, da natureza. Soares, que é autor do livro e da cartilha Educame, destacou que as publicações auxiliam no conhecimento, tanto para professores quanto aos estudantes, quando a temática é o meio ambiente. Logo depois da abertura, o palco foi aberto ao personagem “Por Que?” Como o nome diz, fazer perguntas é buscar conhecimento. No caso, respostas. Com muita descontração, o “Por Que?” explicou como ocorrem as enchentes e as razões para cuidar da natureza. E frisou que a educação é o caminho para preservação do meio ambiente. No final da apresentação, a escola recebeu uma placa com o título de parceira
Estudantes do turno da manhã acompanharam a programação
do Educame e Embaixada do Meio Ambiente.
Para a diretora da Mundo Encantado, Kaise Radaelli, a parceria com o Grupo A Hora,
por meio do programa Educame, complementa o trabalho que vem sendo realizado na instituição. “É uma alegria receber a caravana, que vem abordar um tema tão importante com uma energia legal e de forma lúdica.”
Além do teatro, a programação contou com a oficina “Repórter Ambiental Mirim”. A turma do
6º ano aprendeu os conceitos básicos de notícia e os elementos essenciais para criar um pequeno texto. A intenção é que os alunos enviem à redação do Educame textos sobre atividades realizadas na escola, especialmente aquelas envolvendo o meio ambiente. O material poderá ser publicado no caderno mensal do programa.
Atacante de Lajeado deixa o Gençlerbirligi e disputará a Série B do Brasileirão pelo clube paranaense
Após construir uma carreira pelo futebol da Ásia, Oriente Médio e por mercados emergentes da Europa, o atacante Léo Gaúcho, 24, retorna ao Brasil para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. Neste semana, o jogador deixou o Gençlerbirligi, da Turquia, e assinou com o Operário, do Paraná.
Natural de Lajeado, Léo Gaúcho nunca atuou no estado. Foi revelado ao profissional pelo Santa Cruz, de Recife. Ainda jovem, foi para a Letônia onde jogou por Spartaks, Valmiera e Rigas. Fora da Europa, jogou no Dibba Al-Hisn Club, dos Emirados Árabes, e no Borneo Samarinda, da Indonésia, antes de ir para a Turquia.
O jogador precisou rescindir contrato com o clube turco para assinar com o Operário. Deste forma, foi anunciado e inscrito mesmo após o fechamento da janela de transferências internacional. O contrato com o Fantasma, apelido do clube, vai até o fim de novembro de 2026.
O Operário destacou as características do atacante que serão importantes para o encaixe do time rumo à reta final da Série B. “O centroavante se destaca pelo bom posicionamento, qualidade na finalização e velocidade, além da intensidade tanto em momentos ofensivos quanto defensivos”, informou o clube no anúncio.
Por sua vez, Léo destacou a felicidade em voltar ao país. “Estou feliz por retornar ao Brasil e representar essa camisa. Agradeço a confiança da diretoria e me sinto muito motivado
para esse novo desafio”, disse o atacante que já se apresentou no Estádio Germano Krüger para os testes físicos e assinatura do contrato, tendo já iniciado os trabalhos com a equipe.
Empresário do atleta, Juca Richter o acompanha desde a base e explica os motivos da volta ao Brasil. “Depois uma longa caminhada no exterior passando por alguns países, ainda tinha espaço para ele no mercado árabe, inclusive com possibilidades muito boas. Mas achamos prudente e melhor trazer ele para o Brasil. O Operário é uma equipe super organizada, muito profissional. A comissão técnica desejou que ele viesse. Com certeza terá oportunidade para mostrar a qualidade que tem. É um menino com fome de gol”, diz. Mais do que pensar no curto prazo, o contrato até o fim de 2026
possibilita ao atacante construir uma trajetória duradoura no clube. “Tem todo ano que vem para fazer uma pré-temporada e ter uma trajetória longa para mostrar o talento e a capacidade que tem. Estamos muito felizes por ter feito esta escolha e daqui para frente teremos ele mais perto.”
No Fantasma, Léo será treinado por Alex Souza, antigo meio-campista de destaque em Palmeiras, Cruzeiro, Coritiba, Fenerbahçe e Seleção Brasileira. Como técnico, o “Cabeção” está no terceiro clube profissional. Comanda o Operário há 14 jogos. O time de Ponta Grossa ocupa a 12ª posição na Série B, com 35 pontos, e soma cinco jogos de invencibilidade. O próximo compromisso será hoje, 18, contra o Botafogo-SP, às 19h, na Arena Nicnet.
Dias frios não são atrativos para quem gosta de treinar ao ar livre. Ao menos é o que concorda a maioria das pessoas que conheço. Confesso que também faço parte da turma que não vive de amores pelo inverno e por dias mais curtos.
As baixas temperaturas associadas com dias úmidos e chuvosos são, sim, um desafio a mais para quem busca ambientes externos para manter em dia a rotina de treinos e o cuidado com a saúde.
A escuridão também traz consigo uma sensação maior de insegurança com relação ao trânsito ou locais poucos frequentados. Mulheres, sabemos, sofrem ainda mais com essa questão.
Mas já vemos uma luz no fim do túnel (e outra bem mais forte vindo do céu, hehehe).
Após o solstício de inverno em junho, que é quando temos a noite mais longa do ano, as tardes passam a ficar mais compridas e o sol mansamente começa a aparecer mais cedo.
Temperaturas mais amenas e dias ensolarados começam a ser mais frequentes e até o humor de algumas pessoas já fica melhor.
NÃO PODEMOS PERMITIR QUE DIAS BONS ACONTEÇAM SEM A NOSSA PRESENÇA: ESCOLHA O LOCAL, TREINE E SINTA A DIFERENÇA”
A natureza, que até então nos desafiava, passa a ser convidativa e, na minha humilde opinião, passamos a viver o momento do ano mais favorável às práticas esportivas: sem temperaturas extremas e dias longos o suficiente para ainda aproveitarmos um pouco de sol após o horário comercial.
Quem já é uma pessoa considerada ativa fisicamente aproveita, quem ainda está buscando colocar o exercício na rotina tem um desafio a menos e quem tem como esporte preferido arrumar desculpas, bem, esses sempre as encontrarão: no clima, no horário apertado, no estresse, no orçamento…
Fato é que temos à nossa disposição um clima agradável e convidativo, ideal para caminhar, correr, treinar e brincar com as crianças em parques e praças.
A hora de sair de casa já chegou!
Não podemos permitir que dias bons aconteçam sem a nossa presença: Escolha o local, treine e sinta a diferença!
Se te motivei com esse texto, me conta no @miguel.lucian
Aartista Maria Angélica Schmidt, de Arroio do Meio, participava do X Circuito Internacional de Arte Brasileira, que expunha obras nacionais em Minas Gerais. A tela Fascinação, de Maria Angélica, foi pintada especialmente para o Circuito e era considerada patrimônio nacional. A mostra era organizada pelo Colege Arte de Uberlândia, com curadoria de Iolanda Gontijo. Participaram 80 artistas, representando 14 estados brasileiros. A exposição tinha ido até a Argentina, onde ficou expos-
ta no Centro Cultural Recoleta. Maria Angélica participou do Circuito de Arte Brasileira em 2004 também, quando suas telas foram expostas na Áustria, Eslováquia, Hungria e no Museu de Arte de São Paulo. Autodidata, pintava com tinta acrílica e alternava a pintura com as aulas de piano. Maria Angélica pintava há cerca de seis anos e gostava de retratar seres humanos, em especial, mulheres. Mãe de três homens, brincava dizendo que as mulheres das telas eram sua companhia.
por Raica Franz Weiss
A câmara de vereadores de Lajeado aprovava seu afastamento da Associação de Vereadores do Vale do Taquari (Avat). A filiação à entidade ocorreu em 2003 e, dois anos depois, foi rompida. Na época, o Legislativo optou pela desfiliação pela falta de pagamento da mensalidade e pela pouca participação da câmara lajeadense nos encontros e diretoria. Vinte anos depois, a câmara de vereadores de Lajeado é associada à Avat.
A Escola Normal Madre Bárbara (atual Colégio Madre Bárbara) trazia para Lajeado mais um título de basquete. A equipe se consagrou vice-campeã estadual de basquete, depois de disputar cinco jogos em Santa Cruz do Sul, cidade onde foi realizada a final do Campeonato Estudantil Estadual de Basquete.
Das cinco partidas, venceu três e perdeu duas: venceu o IPA de Porto Alegre por 26x7; o Colégio Marechal Rondon, de Canoas, por 26x7; e o Colégio Santa Terezinha
de Jesus, de Livramento, por 25x13. Perdeu o jogo contra o Santa Rosa, por 21x28, e contra o time de Caxias do Sul, por 20x59, que ficou com o título de campeão. Na época, o treinador da equipe de basquete do Madre Bárbara era Adanil Machado Nunes. A equipe de atletas era composta por Sandra Chiesa, Anita Uhrig, Niura Bosse, Walli Bald, Verônica Teixeira, Jacqueline Comaru, Marilene Pretto, Maristela Rohenkohl, Rosita Straatmann, Mara Arnhold e Mara Sulzbach.
de Cupertino
Jornalista colunafaleiro@grupoahora.net.br
Então, é o seguinte.
Eu não quero colocar água no chope da festa sobre o anúncio da nova ponte. A comemoração é válida. A apresentação de ontem do governador, do vice, dos secretários e demais autoridades tornou-se um evento histórico. Tudo isso é verdade.
Agora vem o porém, contudo, todavia, mas, no entanto, entretanto e todos os advérbios de adversidade existentes. Muitos usados pelo governador Eduardo Leite durante a audiência de ontem.
De fato, o prazo é exíguo. O governador fez vários adendos sobre o desafio da obra. Qualquer vírgula mal colocada, uma paralisação por pedido de informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), pode azedar o leite, com perdão do trocadilho.
Longe de mim ser negativo. Essa ponte é necessária, justa e merecida para uma região que entrega tanto ao Estado e ao país.
O deputado federal pelo PSDB votou contra a PEC da Blindagem, aprovada pelos parlamentares nesta semana. Ele estava na Univates e conversou com esse escriba sobre o universo paralelo do Congresso Nacional.
Por tudo o que se mobilizou de esforço e de trabalho para diversos voluntários abnegados. Agora, cabe ao estado ter um diálogo contínuo, permanente e transparente com o TCE. É preciso mostrar o embasamento de que obras neste formato otimizado já são feitas em nível nacional, com análises positivas do Tribunal de Contas da União, com base em critérios do DNIT, para que cada
Claro, essas não são palavras dele, mas uma interpretação muito própria deste tópico. Essa PEC é uma anomalia. E não contou apenas com a maioria esmagadora do Centrão e dos deputados do PL. Veja só, 8 votos favoráveis do PT.
NOVO, PSOL, PCdoB, PV e Rede tiveram bancadas contrárias. O deputado Bibo Nunes (PL) inclusive brincou em uma rádio da capital gaúcha: “O NOVO é o PSOL de gravata”. Nos bastidores, esse resultado parece uma prévia do projeto de Anistia. Alguns comentam: integrantes do governo votaram favorável como moeda de troca para desidratar a proposta de perdão. Em vez de total e irrestrito, apenas para quem responde pelo 8 de janeiro.
etapa seja cumprida. São dois anos de prazo, conforme a lei federal do Funrigs. Agora, vamos ser práticos. Será que é impossível alguma prorrogação desta norma? Será que é mesmo oito ou oitenta? Não sei, mas se a obra tiver em andamento e algum atraso eventual acontecer, acredito que possa ser prorrogado. Claro que não se vai falar nisso agora, mas é bem viável.
Na PEC da Blindagem, a decisão dos deputados gaúchos
A favor
Afonso Hamm (PP)
Alceu Moreira (MDB)
Any Ortiz (Cidadania)
Bibo Nunes (PL)
Covatti Filho (PP)
Danrlei Hinterholz (PSD)
Franciane Bayer (Republicanos)
Giovani Cherini (PL)
Luiz Carlos Busato (União Brasil)
Marcelo Moraes (PL)
Márcio Biolchi (MDB)
Mauricio Marcon (Podemos)
Osmar Terra (PL)
Pedro Westphalen (PP)
Ronaldo Nogueira (Republicanos)
Sanderson (PL)
Luciano Zucco (PL)
Contra Afonso Motta (PDT)
Bohn Gass (PT)
Daiana Santos (PCdoB)
Daniel Trzeciak (PSDB)
Denise Pessôa (PT)
Fernanda Melchionna (PSOL)
Lindenmeyer (PT)
Lucas Redecker (PSDB)
Marcel van Hattem (Novo)
Marcon (PT)
Maria do Rosário (PT)
Paulo Pimenta (PT)
Pompeo de Mattos (PDT)
Ausente
Heitor Schuch (PSB)
LAURA GIULIANI SCHMITT
advogada da área de Reestruturação
Endividamento no agro: recuperação judicial como alternativa
Há muitos produtores que enfrentam desafios e dúvidas sobre como lidar com o endividamento. Dados da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) indicam que o passivo dos agricultores gaúchos é de R$ 72,8 bilhões. Bruscas oscilações climáticas, variações de preços das commodities, custos dos insumos e alta dos juros os deixaram com restrições de crédito e dificuldades de liquidez.
Nesse contexto, instrumentos como a recuperação judicial (RJ) podem ser aliados estratégicos. Para esclarecer como funcionam essas soluções, a advogada da área de Reestruturação e Falências do escritório SCA – Scalzilli Althaus, Laura Giuliani Schmitt, responde questões sobre o tema.
Quais são os efeitos e as consequências de uma RJ para os produtores rurais?
É importante conhecer a classi cação dos créditos e dos credores”
A recuperação judicial possibilita reorganizar dívidas, negociar coletivamente com credores e manter a atividade. Dessa forma, a RJ suspende as execuções por um período e estabelece um prazo para que o produtor elabore um plano com base na sua capacidade de pagamento. Nele, podem ser incluídos: prazos alongados, juros reduzidos e condições adaptadas ao negócio, com proteção legal para a retomada. Quando aprovado pelos credores, as dívidas originais serão substituídas pelas novas condições.
Quais são as limitações dessa medida para o setor?
Devido a exceções impostas pela legislação, parte do endividamento não pode ser negociada no âmbito da RJ. Afastamse dessa solução, por exemplo, os atos cooperativos, as CPRs físicas em caso de antecipação do preço ou de troca por insumos e o crédito rural institucionalizado renegociado. Essas limitações, justificadas também por interesses setoriais, criam um cenário em que o produtor se vê obrigado a negociar em múltiplas frentes, reduzindo a chance de sucesso da medida.
Quando vale a pena recorrer à recuperação judicial?
É importante conhecer a classificação dos créditos e dos credores, analisar possíveis ameaças ao patrimônio e à continuidade da atividade, além de estudar as condições de cumprimento de um plano viável. Identificar sinais de crise com antecedência possibilita estruturar uma estratégia com melhores perspectivas.
Qual a diferença entre renegociar dívidas isoladamente e contar com um plano amparado pela lei?
Negociar isoladamente é um caminho menos oneroso em termos de imagem e custo, embora dependa da aceitação do credor. A RJ, por sua vez, oferece maior segurança, previsibilidade e condições estruturadas de pagamento, quando conduzida com planejamento e suporte especializado. Portanto, há necessidade de encontrar soluções flexíveis, adaptadas aos ciclos produtivos e aos riscos da atividade. É fundamental análises criteriosas, caso a caso, para não comprometer a confiança da cadeia produtiva.
Quinta-feira, 18 setembro 2025
Fechamento da edição: 18h MÍN: 16º | MÁX: 28º O tempo segue firme e o sol predomina na maior parte do dia, com aumento da nebulosidade em direção a noite.
JARDIM BOTÂNICO
Ampla área verde representa um dos principais pontos turísticos do Vale do Taquari. Programação festiva inicia hoje e tem como ponto alto o Concerto de Primavera, em outubro. Espaço viabilizado em 1995 conta com 32 hectares de área verde, numa região em plena expansão urbana
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Quinta-feira, 18 setembro 2025
Remodelação do centro da cidade é um dos pontos debatidos para planejar a mobilidade para os próximos anos
Estacionamento rotativo, remodelação do centro e fluxo turístico estão entre os principais debates
ENCANTADO
Criado em junho, o Conselho Municipal de Trânsito e Mobilidade de Encantado vem ganhando protagonismo com os debates sobre as mudanças necessárias para acompanhar o crescimento urbano e turístico do município. Com caráter consultivo, fiscalizador
e deliberativo, o órgão está vinculado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico e reúne representantes de diferentes setores para planejar e encontrar soluções para os desafios do trânsito local. O Conselho é formado por sete membros: três representantes do governo municipal, um da Brigada Militar, um da Associação Comercial e Industrial (ACI-E), um do Centro de Formação de Condutores e um do setor de transportes. “Cada um traz uma visão diferente sobre trânsito e mobilidade, o que enriquece o debate e ajuda a encontrar soluções mais completas”, explica o gestor de desenvolvimento, Marcelo Casaril, integrante do conselho. Entre os temas centrais em discussão estão o estacionamento
rotativo, a revitalização do centro da cidade, os impactos do turismo no trânsito local e possíveis mudanças no sistema viário, como a instalação de sinaleiras, remoção de rótulas e criação de vias de mão única.
“Tudo é analisado de forma conjunta. Por isso a importância de um conselho estruturado, que planeje as próximas ações para os próximos anos. Se uma mudança ocorre em um ponto, ela afeta o restante da mobilidade. Não existe uma ação isolada: cada decisão precisa ser estudada para ver o impacto em toda a cidade”, disse Casaril.
A revitalização do centro de Encantado, projeto liderado pela Secretaria de Planejamento, também será analisada pelo Conselho assim que os esboços forem apresentados. A ideia é que a mobilidade seja considerada já no desenho das novas vias, garantindo segurança e fluidez para veículos e pedestres. Estudos técnicos antigos sobre vias preferenciais, sinaleiras, faixas elevadas e rotas alternativas também estão sendo revisados. “Nosso objetivo é definir prioridades e começar pelas mudanças que trarão o
maior impacto positivo para o trânsito”, afirma o gestor, citando os gargalos na área central e nos arredores da praça como pontos críticos, especialmente nos horários de pico.
Casaril ressaltou que a comunidade tem papel fundamental. Sugestões podem ser encaminhadas via ouvidoria do município ou diretamente aos integrantes do Conselho e ao setor de trânsito. “Às vezes, o morador vê no dia a dia o que pode melhorar. É importante receber essas informações para avaliar a viabilidade técnica e legal das alterações”, explicou. Embora a lei preveja reuniões trimestrais, a ideia é encurtar o intervalo para encontros a cada mês e meio. “Queremos acelerar os debates e as decisões, porque Encantado está mudando rápido e precisamos acompanhar esse ritmo”, concluiu Casaril.
Outro ponto em destaque é a expectativa do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) em relação
Queremos acelerar os debates e as decisões, porque Encantado está mudando rápido e precisamos acompanhar esse ritmo”
ao retorno do estacionamento rotativo. O presidente da entidade, Robison Gonzatti, explica que a medida deve melhorar a organização do trânsito no centro, facilitando o acesso ao comércio e evitando que veículos permaneçam por longos períodos nas mesmas vagas. Além disso, parte da arrecadação será destinada ao próprio Consepro, que utiliza os recursos para manter o sistema de videomonitoramento, apoiar as forças de segurança e reforçar outras demandas . “Com a nova legislação e uma fiscalização mais efetiva, acreditamos que essa contrapartida vai finalmente acontecer, garantindo investimentos importantes para a segurança da comunidade”, destacou Gonzatti.
Apavimentação da Rota do Pão e Vinho é prioridade da Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat). E a ideia dos prefeitos é oficializar a entrega do projeto ao governador Eduardo Leite em evento de mobilização regional. A data e o local estão em tratativas e dependem da agenda do chefe do Executivo. Os gestores querem convencer Leite a incluir no orçamento do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) a necessária, estratégica e resiliente obra de asfaltamento do trecho de 38 quilômetros pelo interior de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Encantado, Muçum e Roca Sales, na direção do Vale dos Vinhe-
dos na serra gaúcha. O valor total se aproxima dos R$ 170 milhões e o prazo para conclusão é de dois anos a partir da ordem de início. Os municípios já protocolaram na Secretaria da Reconstrução do RS seus projetos individuais, em que especificam distâncias e investimentos de cada trecho correspondente ao seu território. Como a estrada de Santa Tereza e parte do trajeto Roca Sales já foram pavimentadas, os gestores defendem a continuidade da obra pela extensão de Roca. É consenso dos prefeitos (e precisa ser também dos demais líderes regionais) que o momento para avançar na Rota do Pão e Vinho é agora.
diogofedrizzi@grupoahora.net.br
DIOGO FEDRIZZI
O projeto da Rota do Pão e Vinho encaminhado pela Amat ao Comitê Gestor do Funrigs detalha as características de cada município. A maior extensão é na região de Roca Sales e a menor nos limites de Encantado. Detalhe curioso: o único trecho (já asfaltado) que cruza uma rodovia estadual, a ERS 129, é o que liga a comunidade da Barra do Guaporé, em Encantado, ao trevo de acesso a Muçum.
Anta Gorda
Extensão: 10,3 km
Orçamento: R$ 42,4 milhões
Comunidades: Borghetto, Linha Segunda, Linha Terceira Giusti, Linha Quarta e Linha Quinta
Doutor Ricardo
Extensão: 10,4 km
Orçamento: R$ 51,4 milhões
Comunidades: Barra do Zeferino e Linha Santo Antônio
Encantado
Extensão: 4,3 km
Orçamento: R$ 21,5 milhões
Comunidade: Barra do Guaporé
Muçum (já pavimentado)
Extensão: 1,3 km
Recuperação do trevo de acesso à cidade em direção à ponte Brochado da Rocha/divisa com Roca Sales
Roca Sales
Extensão: 13 km
Orçamento: R$ 53,9 milhões
Trecho já pavimentado: 1,6 km (Campinhos)
Em obras: 2,8km (Etapa 2/ Moriggi)
Comunidades: Pinheirinho, Moriggi, Santo André, Violanda e Campinhos
Santa Tereza (já pavimentado)
Extensão: 3,2 km
Trecho até a divisa com Roca Sales
O mês de setembro marca um capítulo especial para a odontologia do Vale do Taquari. O Centro Integrado de Odontologia Rabaiolli celebra 30 anos de atuação. Fundado em 1995 por Jeferson Rabaiolli, o projeto que começou como um consultório se transformou em referência regional pela proposta de atendimento interdisciplinar e pelo compromisso com a excelência. A jornada de três décadas é marcada por avanços importantes, como a inauguração
da nova sede em 2015, que consolidou o modelo de clínica integrada — hoje um dos diferenciais da Rabaiolli Odontologia. Na foto, os profissionais da equipe: Fátima Valgui (auxiliar de saúde bucal), Kátia Vanceta (secretária), Jonas Orlandini (cirurgião dentista), Tais Scortegagna (técnica em prótese dentária), Jeferson Rabaiolli (cirurgião dentista), Aline Rabaiolli Giongo (cirurgiã dentista), André Mello (cirurgião dentista) e Deise Turatti (enfermeira).
O plano de revitalização do Centro de Encantado incluirá projeto de arborização?
. O Grupo Passarela, de Santa Catarina, tem planos de expansão para Encantado com a instalação do Via Atacadista, uma das maiores redes no formato de atacarejo do sul do país, também presente em outras cidades da região. As ideias já foram apresentadas à equipe da Prefeitura. E o terreno do antigo complexo Pahu, na quadra entre a Avenida Antonio de Conto e a Rua João Sana, surge como opção de local.
. Presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E), a advogada Raquel Cadore também assume a presidência do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) de Encantado.
. Em Roca Sales, a expectativa ainda é pela movimentação mais intensa das máquinas na ERS-129.
APRESENTADO POR:
Convidados do primeiro episódio do podcast Encantado Educa revelam bastidores do plano que busca consolidar a Cidade do Cristo Protetor como referência em educação no país
ENCANTADO
Oprimeiro episódio do podcast Encantado Educa, produzido pelo Grupo A Hora, trouxe ao centro do debate a trajetória de transformação vivida pela educação encantadense nos últimos três anos, com a criação do programa “A inovação começa na sala de aula”.
O prefeito Jonas Calvi, a secretária de Educação e Inovação, Stéfanie Casagrande, e o consultor de inovação, Paulo Ardenghi, foram os convidados do programa que apresentou ao público os bastidores de um projeto que vem reposicionando o município como referência nacional em políticas públicas educacionais conectadas à inovação.
Desde o início do mandato, em 2021, Calvi assumiu a educação como prioridade. Segundo ele, a oportunidade de liderar o município abriu caminhos para transformar antigas promessas em ações efetivas. “Sempre ouvi dizer que a educação transforma. Quando tive a chance de assumir como prefeito, entendi que podia dar um olhar diferente para esse setor.” Essa visão estratégica se
materializou na criação de um plano estruturado, com o apoio da secretária Stéfanie Casagrande, que iniciou sua gestão com um diagnóstico da rede. “A gente começou levantando os principais problemas e construímos o plano ‘A inovação começa na sala de aula’, lançado em dezembro de 2021. A partir dali, tudo começou a se movimentar”, relembra a secretária. Para ela, inovação e tecnologia são ferramentas, mas o foco permanece claro: “Nosso
Nosso principal objetivo é melhorar a qualidade da aprendizagem”
principal objetivo é melhorar a qualidade da aprendizagem.”
O plano não ficou no papel. O consultor Paulo Ardenghi, que acompanha o projeto desde sua origem, destaca que o diferencial de Encantado foi tirar as ideias do campo teórico e colocá-las em prática. “É gratificante ver um prefeito que não só acredita, mas avalisa o processo de inovação, e uma equipe que teve coragem de executar”, afirmou. Ardenghi reforça que inovação vai além
Não vejo ninguém avançando no ritmo que Encantado está avançando na pauta da educação”
da tecnologia: “É mudar a mentalidade, colocar o aluno no centro do processo.”
Entre as ações concretas, um dos marcos foi a implantação da plataforma de gestão EduSpace, que digitalizou processos como chamada, conteúdos e matrículas.
“Isso deu agilidade, reduziu o atendimento no balcão e facilitou a vida das famílias”, destacou Stéfanie. Outro salto foi a expansão do tempo integral, que em apenas sete meses passou a atender metade da rede municipal, com atividades no turno inverso voltadas ao desenvolvimento de projetos de vida. A transformação é visível: “Encantado subiu 50 posições no IDEB em três anos. É a prova de que educação dá resultado quando é prioridade”, pontuou Ardenghi.
Mas as ações não param por aí. O município se prepara para um novo passo: a inauguração do Centro de Inovação e Tecnologia, o Conecta Hub, prevista até o fim do ano. Instalado no antigo campus da Univates, o espaço será uma espécie de incubadora de talentos, conectando a educação ao setor produtivo e ao turismo. “Quando tivermos alunos e professores ali dentro, a comunidade vai entender o real significado do centro. Já temos empresas interessadas em ocupar espaços”, revelou Calvi, citando a startup EVCOMX, do encantadense Rodrigo Dalla Vechia, como exemplo. O projeto é financiado, também, por parcerias com a iniciativa privada, como a Gerdau e o Regenera. Encantado, segundo os convidados, não busca copiar modelos prontos, mas sim construir sua própria identidade educacional. “Encantado não quer ser Sobral, nem cidade X ou Y. Quer ser Encantado”, afirmou Ardenghi. E essa identidade se molda em um ambiente fértil para a inovação, mesmo em um município pequeno, como destacou o prefeito. “Ser uma cidade menor é uma oportunidade. As empresas querem estar alinhadas a bons projetos, e é isso que oferecemos”, afirmou Calvi. “Não vejo ninguém avançando no ritmo que Encantado está na pauta da educação”, acrescentou Ardenghi.
• 15 escolas
• 10 Educação Infantil (todas integral)
• 5 Educação Fundamental (3 em turno integral)
• 2.300 alunos
• 350 professores (150 EMEFs e 200 EMEIs)
Obras e revitalizações: Duas escolas estão em construção no bairro Jardim da Fonte e em frente à Faterco. Também estão em fase de ampliação as escolas dos bairros Lajeadinho, Jardim do Trabalhador e Porto XV.
Sempre ouvi dizer que a educação transforma. Quando tive a chance de assumir como prefeito, entendi que podia dar um olhar diferente para esse setor"
Municípios celebram a cultura gaúcha com shows, gastronomia e programação gratuita até 21 de setembro
REGIÃO ALTA
Setembro segue sendo de festa e tradição no Vale do Taquari. Com a retomada de seus acampamentos farroupilhas e programações recheadas de shows, oficinas e gastronomia tí pica, Muçum, Encantado e Roca Sales vivem intensamente a Semana Farroupilha 2025, que segue até o dia 21 com atrações para toda a comunidade.
A 34ª Semana Farroupilha de
Muçum já recebeu mais de 20 mil visitantes somente no primeiro fim de semana. Os shows de Paulinho Mocelin, Os Fagundes e Os Serranos abriram a programação, marcada pelo retorno do evento ao formato completo após as cheias de 2023 e 2024 destruírem toda a estrutura do acampamento.
“Reconstruímos nosso acampamento do zero graças ao apoio de projetos e patrocinadores que acreditaram em Muçum”, destacou o vice-prefeito e presidente do evento, Amarildo Baldasso. Com 110 barracas ocupando a Praça Cristóvão Colombo, o evento traz shows diários, gastronomia, oficinas e atividades culturais gratuitas.
No sábado, 13, uma multidão prestigiou o show com Os Fagundes em Muçum
• 18/09: Gaúcho da Fronteira e Grupo Sem
Fronteiras
• 19/09: Espetáculo de danças, Pedro Ernesto Denardin e Grupo Marca Pampeana
• 20/09: Desfile
Farroupilha, oficina de churrasco gaúcho, Luiza Barbosa e Paulo Costa & Grupo Isto é o Rio Grande
• 21/09: Orquestra Municipal de Encantado, teatro, Luiz Marenco e Grupo Som do Sul 12º Encontro Farroupilha tem festival de chula, costelão e show de Joca Martins
O Parque João Batista Marchese virou palco para os festejos do 12º Encontro Farroupilha de Encantado, que teve início no dia 12 e segue até 21 de setembro.
A abertura foi marcada pela chegada da Chama Crioula, discursos de lideranças e a novidade dos lampiões acesos nos 60 piquetes, que permanecerão iluminados durante todo o evento. O primeiro fim de semana contou com o 1º Festival Nacional de Chula, a Feijoada Farroupilha e shows de Paullo Costa, Grupo Tropeiros da Querência e Analise Severo. Ontem, 17, o evento chamou atenção com o 1º Braseiro Bratti, que assou um pirarucu selvagem de 100 quilos em fogo de chão, além de oficina e show de Os Serranos.
Com entrada e estacionamento gratuitos, o evento oferece ainda praça de alimentação, área kids, oficinas culturais e apresentações teatrais.
• 18/09: Oficinas, Grupo Recanto e Garotaço
• 19/09: Gincana Cultural, Agrupamento Biriva e Grupo Reponte
• 20/09: Passeios a cavalo, Costelão Farroupilha, desfile e shows de Maria Alice e Tagarrado
• 21/09: Festival de Carnes, Encontro de Gaiteiros e Trovadores e show de encerramento com Joca Martins 10ª Semana Farroupilha de Roca Sales vai até domingo com shows diários
A 10ª Semana Farroupilha de Roca Sales reuniu grande público no primeiro fim de semana, especialmente para o show de Elton Saldanha, que encerrou as atrações de domingo (14) na praça Júlio Lengler. O prefeito Jones Wünsch, que inclusive subiu ao palco no domingo, destacou o clima de integração: “É uma alegria ver nossa cidade viva com a tradição e a música gaúcha novamente”.
O evento tem entrada gratuita e segue até o dia 21, com destaques para:
• 18/09: Tchê Guri
• 19/09: Zé e Elias
• 20/09: Alma Gaudéria
• 21/09: Tchê Chaleira no show de encerramento
Em Roca Sales as atrações se concentram na praça Júlio Lengler
Empresários transformam perdas em recomeços e mantêm viva a esperança do município
MUÇUM
As marcas das enchentes de setembro de 2023 e maio de 2024 continuam nas paredes de muitas casas e comércios de Muçum. Mas, em meio aos escombros e à lama, há histórias que insistem em florescer. É o caso do Pet Shop Bello Cão, comandado por Rafael Lammel Miotti, 20, e da Loja Ramari Store Moda Feminina, de Marivone Bernardi de Melo, 30. Dois estabelecimentos atingidos pelas maiores cheias da história do município, mas que encontraram na solidariedade e na perseverança motivos para continuar acreditando na cidade.
Em setembro de 2023, a água invadiu o Pet Shop Bello Cão e alcançou 1,70 metro de altura, destruindo cerca de 85% das mercadorias. “Perdemos praticamente tudo. Só conseguimos reaproveitar alguns móveis, mas ração, produtos, quase nada sobrou. Felizmente, logo percebemos que não íamos enfrentar tudo sozinhos”, recorda Miotti.
Um pet shop que virou ponto de esperança
Mesmo diante do prejuízo, o local rapidamente se transformou em um ponto de apoio para os animais da cidade. Outros pet shops de diferentes municípios chegaram com doações e voluntários, ajudando a alimentar e cuidar dos animais atingidos pela tragédia, além da limpeza do estabelecimento. “Vieram cerca de dez pessoas de fora para auxiliar não só a gente, mas toda a comunidade. Foi um gesto que marcou demais, principalmente para conseguirmos nos reerguer”, conta o proprietário.
Bello Cão sofreu, ainda, com uma nova enchente em novembro de 2023 e outra em maio de 2024. Foram meses de limpeza, reconstrução e adaptações na estrutura para seguir de portas abertas. Hoje, a loja continua oferecendo banho, tosa e venda de produtos, e o próximo passo é
retomar o hotel para pets, serviço que ainda não pôde ser reativado após os danos da tragédia.
“Também recebemos uma ajuda muito especial em termos financeiros da Associação Brasileira de Criadores de Border Collie, que era um pessoal que nem conhecíamos. Vieram até nós, entenderam a nossa situação e prometeram nos auxiliar, e preciso tirar esse momento para agradecêlos porque foi uma grande ajuda, essencial para continuarmos com o pet”, salienta Adriano Carlos
Miotti, 56, pai de Rafael, os dois gerenciam o empreendimento. Mesmo após tantas perdas, Rafael nunca cogitou seriamente em sair de Muçum. “O pensamento é inevitável, passamos por três grandes enchentes, mas a gente continuou pensando no município, não só na gente, mas também na volta da normalidade, e está dando tudo certo, acredito na cidade, nas pessoas e na reconstrução. É aqui que gosto de viver e é aqui que quero continuar investindo” reforça Miotti.
A história da Loja Ramari também carrega marcas de destruição e superação. A primeira enchente levou praticamente tudo do antigo endereço. Na de maio de 2024, já instalada em outro local, conseguiram retirar tudo que havia na loja. “Foi um recomeço completo. Mudei para cá e refiz tudo do zero: móveis, estrutura e até o conceito da loja”, explica Marivone. Para ela, o apoio da comunidade e dos clientes foi essencial para
seguir acreditando no negócio e na cidade. “Teve quem dissesse que a cidade tinha acabado. Mas houve muita solidariedade, incentivo e, principalmente, vontade de continuar. Foi isso que me deu forças para recomeçar”, conta. O desânimo pós-enchente fez com que cogitasse a saída do município, mas o incentivo dos moradores foi importante para a decisão de permanência. Hoje, Marivone segue investindo na loja e em estratégias para fortalecer o comércio, como o uso das redes sociais para divulgar produtos e novidades. E a decisão de ficar em Muçum não tem volta. “Aqui é a nossa cidade. Temos que dar valor e seguir em frente, sempre com novas ideias e recomeçando quantas vezes for preciso”, reforça.
Um futuro reconstruído a muitas mãos
As histórias de Rafael e Marivone se conectam pelo mesmo fio condutor: a certeza de que Muçum vai se erguer. Assim como eles, outros empreendedores insistem em permanecer, reconstruir e inovar, transformando perdas em oportunidades. E, no silêncio diário de cada comércio que reabre, há uma mensagem clara: a cidade não será lembrada somente pelas cheias, mas pela força de quem escolheu ficar.
Nasci em Encantado, mas cresci em Muçum, construí minha vida e decidi investir porque confio no potencial da cidade e quero continuar fazendo parte do seu desenvolvimento.”
Aqui é a nossa cidade. Temos que dar valor e seguir em frente, sempre com novas ideias e recomeçando quantas vezes for preciso.”
Projeto nasceu de concurso acadêmico e promete transformar o espaço até o fim do ano
NOVA BRÉSCIA
As obras de revitalização da Praça da Matriz, em Nova Bréscia, iniciaram nesta semana, dando início a uma transformação aguardada pela comunidade. O projeto nasceu a partir do concurso acadêmico “Olhar para a Cidade”, promovido pela Univates através do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Semeia-Emau), com o objetivo de modernizar e tornar mais funcional um dos espaços públicos mais importantes do município — palco do Festival da Mentira e dos Churrasqueiros e principal ponto de lazer da cidade. O concurso envolveu estudantes da disciplina de Requalificação Urbana, que apresentaram soluções para melhorar a integração social, a acessibilidade e a qualidade de vida na praça. Dez propostas foram avaliadas por uma comissão formada pelo prefeito
Angelo Barbieri, pela arquiteta e urbanista Alessandra Laste e pelos professores Jauri dos Santos Sá e Augusto Alves.
Os três melhores projetos receberam prêmios em dinheiro, e a proposta vencedora foi da estudante Larissa Hauschild, que priorizou a acessibilidade e a multifuncionalidade do espaço.
Segundo o prefeito Angelo Barbieri, a revitalização tem como meta oferecer mais comodidade para eventos realizados na praça, reduzindo custos com aluguel de estruturas e garantindo melhor experiência para a comunidade. “A cobertura da praça é a primeira etapa e deve ser concluída ainda
neste ano. Com isso, ganharemos um espaço mais funcional, sem perder a identidade da cidade”, destaca.
O financiamento da obra é viabilizado por emendas parlamentares, recursos do governo estadual e contrapartida da prefeitura. Já foram assegurados R$ 650 mil no início do ano, com previsão de mais R$ 500 mil em emendas, além de recursos próprios do município. Um dos destaques será o uso do basalto, material característico da região, para manter a identidade visual local.
Financiamento da obra é viabilizado por emendas parlamentares
Larissa Hauschild, responsável pelo projeto escolhido, elaborou a proposta com base nas demandas apontadas pela comunidade. Entre as melhorias previstas estão a instalação de rampas de acesso, cobertura para a quadra esportiva, academia ao ar livre e remodelação do parque infantil. “A acessibilidade
A cobertura da praça é a primeira etapa e deve ser concluída ainda neste ano. Com isso, ganharemos um espaço mais funcional, sem perder a identidade da cidade”
e a multifuncionalidade foram prioridades para criar um espaço mais inclusivo e adequado a diferentes atividades”, explicou Larissa.
De acordo com a arquiteta Alessandra Laste, a topografia em desnível dos 5,6 mil metros quadrados da praça exigiu soluções criativas para distribuir os diferentes usos de forma prática e acessível. Além disso, foi necessário conciliar a modernização com a preservação dos monumentos históricos e da identidade cultural da cidade. “Revitalizar a Praça da Matriz significa fortalecer a vida comunitária e impulsionar a economia local, já que um espaço mais atrativo traz benefícios para o comércio e para o turismo”, frisou Alessandra. Com as obras já em andamento, a expectativa é que a comunidade possa aproveitar o novo espaço até o fim do ano, com mais conforto, segurança e oportunidades de convivência.
Comunidade poderá visitar o espaço a partir de amanhã, 19
Mais de 150 peças históricas foram recuperadas pelo Museu de História Júlio de Castilhos, de Porto Alegre
No sábado haverá brinquedos infláveis gratuitos e música com DJ
CoLinAS
MUÇUM
Descrição que auxilia a polícia na identificação do suspeito
Irritação da pele Grito em estádios
Ação arrojada Íntegra
Criação do folclore nórdico Fileira
Forma da lantejoula Salada, em inglês Pedra de alianças Filho, em inglês
Cidade
Aceite; assuma Corretivo do solo
(?), escritor mexicano ganhador do Nobel em 1990 Raio (símbolo)
Os jogos
NOIntercomunitários seguem nesta sexta-feira com a disputa de mais cinco jogos. Os confrontos ocorrem em Arroio do Ouro, a partir das 19h
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Verão na Praça, pro movido pela Secre taria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Coli nhas, iniciou com a promessa de levar esporte e diversão à comunidade. Durante o final de semana, as primeiras rodadas do Torneio de Verão agitaram a programação. No futvôlei, na sexta-feira, 24, Emerson venceu João Vi tor por 2x1, e Kauã derrotou Bruno pelo mesmo placar. Já no vôlei, as equipes Galos, também por 2x0. As próximas rodadas do de semana.
ESTRELA
DMATEUS TROJAN PREFEITO DE MUÇUM
a próxima sexta-feira, 19, às 18h30min, ocorre a reabertura do Museu Municipal, lo calizado na Casa de Cultura Padre Lucchino Viero. O espaço estava fechado desde a enchente de setembro de 2023, que inundou completamente o local e causou severos danos ao acervo histórico. Mais de 150 peças foram limpas e restauradas pelo Museu de His tória Júlio de Castilhos (MHJC), de Porto Alegre, em uma ação em conjunto entre o governo municipal e a Secretaria do Estado da Cultura (SEDAC). O projeto contou ainda com a colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Fundação Scheffel e de profissionais especializados.
onos da casa, o Lenz entra em quadra em todas as categorias do futsal. A exceção
A partir da próxima sexta-feira, a comunidade poderá novamente visitar o Museu Municipal e reencontrar parte fundamental da memória cultural de Muçum e do Vale do Taquari.
melhor em três. Empates em 0 a 0 contra Delfina (feminino) e Arroio do Ouro B (livre). No veterano, os donos da casa golearam o Costão por 6 a 2. A única derrota ocorreu no futsal livre onde o São Luis A venceu por 4 a 1.
As peças recuperadas simbolizam a força e a identidade de uma comunidade que mesmo após momentos tão difíceis, não deixou de acreditar na preservação de sua memória. O Museu Municipal é um símbolo de quem somos”
Delfina (sênior) 20h40min – Arroio do Ouro x Costão (veteranos) 21h20min – Arroio do Ouro B x Delfina (livre) 22h – Arroio do Ouro
A x Geraldo Alta (livre)
ÁRIES: Mudança de ambiente ou na equipe e atividades de grupo anunciam renovação e virão acompanhadas de oportunidades motivadoras.
TOURO: O dia trará oportunidade de crescimento profissional e financeiro. Renove a imagem e fique de olho no futuro.
LIBRA: Bem-estar, equilíbrio e harmonia nas relações cotidianas serão essenciais se quiser melhorar sua performance e aumentar a produção.
ESCORPIÃO: Reformule espaços, organize a casa e as ideias. Transformar velhos padrões de conforto e de comportamento darão leveza e satisfação.
O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Alto Conventos, em Lajeado.
ROMALDO SCHERER, 80, faleceu ontem, 30. O velório ocorre na Câmara Mortuária de Cruzeiro do Sul. O sepultamento ocorre hoje, 31, às 14h, no Cemitério Evangélico de Cruzeiro do Sul.
ELIO GRUNEWALDT, 46, faleceu na quarta-feira, 29.
GÊMEOS: Renove filosofias e conceitos. O dia trará libertação de crenças limitantes, otimismo, autoconfiança e horizontes mais amplos.
SAGITÁRIO: Carinho, harmonia familiar, conforto e segurança acalmarão o coração. Fortaleça as bases afetivas e se prepare para voos mais altos.
ERNESTINA KAUFMANN, 81, faleceu ontem, 21. O velório ocorre no Necrotério Cerrito, em Venâncio Aires. O sepultamento ocorre hoje, 22, às 10h, no cemitério da Linha Ponte Queimada, em Venâncio Aires.
ILMA MARIA PLENTZ, 81, faleceu na quarta-feira, 20. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de
Entre os itens recuperados, destacam-se quatro máquinas de costura de couro, que foram encaminhadas à Fundação Ernesto Frederico Scheffel, em Novo Hamburgo, onde receberam tratamento especializado da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores de Couro, Calçados e Afins. Também passaram por processos de restauro um relógio de parede histórico, que voltou a
Linha Delfina, em Estrela.
MARIA ERENA EICK, 88, faleceu na quarta-feira, 29. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Novo Paraíso, em Estrela.
O curso de Museologia da UFRGS atuou através da disciplina de Práticas em Conservação Preventiva, da professora Jeniffer Cuty. Os alunos analisaram algumas peças do acervo resgatado e elaboraram um dossiê, em termos de estado de conservação e das patologias que apresentavam. Já a equipe do MHJC elaborou nova documentação museológica das peças, uma vez que as fichas originais foram perdidas na enchente,
além de conceber a exposição de reabertura do museu.
Linha Winck, em Teutônia.
LIGIA MARIA HORN, 62, faleceu na quarta-feira, 20. O sepultamento ocorreu no cemitério da Comunidade
NAIR LODI, 83, faleceu na terça-feira, 19. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Cruzeiro do Sul.
“Essa iniciativa ressalta a importância da preservação do Patrimônio Cultural e da solidariedade entre instituições para superar desafios. O retorno das peças restauradas marca um momento significativo para a comunidade de Muçum, reforçando o compromisso com a memória e a identidade locais”, celebra a diretora do Museu de História Julio de Castilhos, Doris Couto.
CÂNCER: Investir nos planos de desenvolvimento, no crescimento espiritual e nos estudos aumentará seu poder.
LEÃO: Aprenda com novas referências. Escolha e maneira de se relacionar poderão mudar significativamente nesta fase e proporcionar trocas melhores.
VIRGEM: O destino se manifestará e abrirá seus caminhos. Fortaleça a posição no trabalho, firme uma parceria especial e derrube velhas barreiras.
CAPRICÓRNIO: Palavras doces, carregadas de emoção, ajudarão na solução de conflitos numa relação próxima. Amplie o diálogo no amor, com irmãos e com parceiros.
AQUÁRIO: Exponha suas necessidades com delicadeza e estabilize parcerias. Sonhos poderão se concretizar nesta fase.
PEIXES: Supere os medos e se fortaleça emocionalmente. Um longo ciclo chegará ao fim e você colocará a vida em ordem!
Milhares de pessoas passaram pelo
Parque Professor Theobaldo Dick nos primeiros dias da 6ª Semana Farroupilha de Lajeado. A programação segue nesta quinta-feira, 18, com uma das principais atrações culturais: o show de César Oliveira e Rogério Melo, às 20h30min. Em oito dias de programação, são mais de 20 atrações culturais (veja a programação completa abaixo).
Para o sábado, dia 20, o famoso desfile farroupilha vai percorrer as principais ruas de Lajeado como a Júlio de Castilhos, Senador Alberto Pasqualini e Benjamin Constant. A saída será às 9h do Parque Ney Santos Arruda até o Parque dos Dick.
Um dos cavalos a desfilar será o “Baron Percheron de Travesseiro. Se trata de um animal bicampeão da Expointer com tamanho impressionante (quase uma tonelada e 1,70 m de altura). A presença é uma ação orquestrada pelo projeto Fogo de Chão, do amigo Claiton Miranda.
O aumento nos ranchos instalados no acampamento farroupilha evidencia o interesse das pessoas pelo tradicionalismo. São 35 espaços, 11 a mais que as edições anteriores. A programação conta ainda com uma série de oficinas culturais aos alunos da rede pública e privada.
Em seu discurso na abertura do
Churrasqueada e muita animação nos ranchos do acampamento farroupilha
evento, a prefeita Gláucia Schumacher justificou a importância de valorizar as raízes. “Nós precisamos sempre lembrar de onde viemos. É aqui que a gente sente que a gente é gaúcho”, afirma.
A 6ª Semana Farroupilha de Lajeado é uma realização da Prefeitura de Lajeado, por meio da Secretaria da Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, e da Associação Municipal Tradicionalista Gaúcha (AMTG), com produção cultural da Affecto Produtora e apoio cul-
18/09 – QUINTA-FEIRA
19h – Grupo de Cultura Nativa Costeiros do Rio Taquari
20h30 – César Oliveira & Rogério Melo
19/09 – SEXTA-FEIRA
18h – CTG Raízes do Sul
19h – Grupo Batecasco
21h30 – Atahualpa Maicá & Grupo Tibiquari
tural da Arruda Advogados. Patrocínio ouro do Grupo Imec, patrocínio prata de Certel, patrocí-
Público lotou o Parque Professor Theobaldo Dick no domingo, durante a programação da Semana Farroupilha
20/09 – SÁBADO
9h – Desfile Farroupilha
14h – Centro de Cultura Afro-Brasileira de Lajeado
15h – João Luiz Correa & Grupo Campeirismo
17h – Grupo Triopacito
18h – CTG Querência do Arroio do Meio
19h15 – Encerramento da 6ª Semana Farroupilha com extinção da Chama Crioula 20h – Palco aberto 21h – Capitão Faustino
nio bronze de FB Net e Sicredi. O projeto cultural conta com o financiamento do Pró-Cultura/
RS – Secretaria da Cultura do RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Em sua 34ª edição, a Semana Farroupilha de Muçum é a mais antiga do Vale. A primeira edição ocorreu em 1985 como uma gincana e segue até a atualidade como uma das maiores programações do interior do estado.
O evento deste ano é simbólico, pois marca a retomada do acampamento farroupilha após dois anos prejudicados pelas catástrofes climáticas (em 2023 o evento não foi realizado e em 2024 ocorreu em novembro de forma mais acanhada).
As proximidades da Praça Cristóvão Colombo estão tomadas por 110 barracas. Destaque ainda para os espaços destinados aos empreendimentos gastronômicos locais – Cervejaria Das Borja, Alambique Muçum do
Brasil e Bora Let’s Burguer são alguns exemplos.
No primeiro fim de semana, mais de 20 mil pessoas prestigiaram a programação. “Reconstruímos nosso acampamento do zero e isso só foi possível graças ao projeto federal e estadual e aos patrocinadores que mais uma vez acreditaram e apostaram em Muçum”, destacou o vice-prefeito e presidente da Comissão Organizadora, Amarildo Baldasso.
A 34ª Semana Farroupilha de Muçum é uma realização da Administração Municipal de Muçum, com Produção Cultural da ETS Energia e Sonorizações e MARCA Produções Artísticas, e apoio da Associação Muçunense de Artes. O evento conta com o Patrocínio Master de Havan,
MD Móveis e Cúbica; Patrocínio Ouro do Sicredi; Patrocínio Prata de Decibal Móveis, Britagem Muçum, Arki Assessoria, Infosat e Mak Serviços de Terraplanagem; e Patrocínio Bronze de Postos Sander, Real Med, Sigemec, Baggio Terraplanagem, Curtume CBR, Construtora TD, Ecoverde, FHB Construtora, Comercial Bonatto, JC Terraplanagem (Jhoni), Sergio Pneus, Reformac, Masper Assessoria, Supermercados Redefort, Diego Patussi, Mecânica Fronchetti, ESX, Grupo MPX, Erva Mate da Família e Almeida Monitoramento. A iniciativa é viabilizada por meio do Pró-Cultura, da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS, com realização do Ministério da Cultura do Governo Federal.
