



A colonização por descendentes de italianos no RS é marcada pelo dia 20 de maio de 1875. Um século e meio depois, região celebra essa história, que ainda se mantém na cultura, na culinária e na fé
PÁGINAS | 12 e 13
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Turismo impulsiona retomada do Vale
OPINIÃO | VINI BILHAR
Educação financeira em pauta na Sicredi
ENSINO EM ALERTA Lê, mas não entende. A falha na alfabetização
Três em cada dez sabem juntar letras, mas não compreendem textos. Especialistas cobram escolas mais preparadas e incentivo ao pensamento crítico.
PÁGINAS | 6 e 7
Os números do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revelam uma tragédia silenciosa: 29% dos brasileiros entre 15 e 64 anos não conseguem interpretar um texto simples ou resolver operações matemáticas básicas. Entre os maiores de 50 anos, esse índice salta para 51%. São dados que mostram o fracasso de um sistema educacional que, mesmo após sete anos de estagnação nesses índices, não consegue formar cidadãos com habilidades mínimas de leitura e escrita.
A alfabetização exige três pilares: domínio das estruturas linguísticas, compreensão de contexto e capacidade de relacionar informações.”
Quando se avalia o percentual intermediário (capacidade de textos médios e cálculos como subtração, divisão, multiplicação e soma), pode-se dizer que 60% da população tem déficit no processo de aprendizagem. Talvez nesta pesquisa pode-se compreender índices tão baixos em termos de desempenho produtivo. Com a imersão tecnológica, o que se esperava como um salto de conhecimento, tem-se o oposto. O pensamento crítico, a capacidade de estabelecer relações sobre diferentes fatos e informações, para assim, criar uma visão própria sobre a realidade, se perde para vídeos virais e para algoritmos que consomem a atenção para vídeos e conteúdos simplistas. A alfabetização exige três pilares: domínio das estruturas linguísticas, compreensão de contexto e capacidade de relacionar informações. Habilidades que faltam a milhões de pessoas, condenadas a subempregos e vulneráveis à desinformação.
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“A luz não vem de nascer brilhando, mas de insistir até brilhar”
PoçoantenseHenrique Herbertcarregaotítulo deMelhorQueijeirodo Brasil – e inúmeros valores aprendidosnacidade natal.Oengenheirode Alimentos, mestre em Biociênciasegerentede ProduçãodaCooperativa Witmarsum, de Curitiba/ PR,retornaaPoçodas Antasparaserreconhecido Cidadão Emérito
grasielinabinger@grupoahora.net.br
Você saiu de Poço das Antas há alguns anos, mas agora retorna como Cidadão Emérito. O que essa homenagem representa para você?
Ser homenageado pela cidade onde eu nasci, cresci, onde tudo começou, é muito emocionante. É sem dúvida uma das maiores honras da minha vida. Poço das Antas faz parte de tudo o que sou, pois foi aqui que construí os meus valores como cidadão. Carrego essa terra no coração, e cada passo que dei fora daqui, em cada pesquisa, em cada conquista, estava sempre presente a lembrança da minha terra natal. Foi aqui que aprendi o que significa, de verdade, ser cidadão. É por isso que eu digo que esse título não é apenas um reconhecimento a mim, mas a vitória de um filho formado por Poço das Antas.
De que forma essas raízes influenciaram seu caminho profissional até se tornar o Melhor Queijeiro do Brasil?
Desde a infância tive o privilégio de participar de diversas iniciativas promovidas pelo município que contri-
buíram para o meu desenvolvimento pessoal, reforçando os valores de pertencimento e compromisso em comunidade. A participação em atividades esportivas e em movimentos culturais me ensinou a trabalhar em equipe e valorizar nossas tradições. E foi com essa base que enfrentei o mundo lá fora. O jeito simples e correto que aprendi com meus pais e com a comunidade me guiou até hoje. Então, se hoje sou reconhecido profissionalmente, pode ter certeza de que foi porque Poço das Antas me ensinou a ser firme, honesto e comprometido com o que faço.
Ser reconhecido nacionalmente na arte de fazer queijo não é algo comum. Qual foi o ponto de virada na sua carreira que te levou a esse título tão prestigiado?
No meu caso, sou humilde em admitir: eu não nasci com um dom especial. Nunca tive uma facilidade natural ou um talento espontâneo para as áreas que abracei profissionalmente. O que tive, e sigo tendo, foi disciplina. Foram horas e mais horas de estudo, leitura, noites sem sono e muitos “não”. Foi sentar-se, dia após dia, na frente dos livros, abrir mão do lazer, enfrentar o silêncio sozinho e seguir mesmo sem a certeza do resultado. Se hoje cheguei até aqui, foi porque acreditei que o esforço supera o dom, que a vontade pode ser maior que o talento.
Na sua trajetória fora do município, quais foram os maiores desafios que enfrentou e o que te motivou a seguir firme nessa jornada?
O maior desafio foi a distância de casa. Saí com 18 anos, fui morar longe, sem conhecer ninguém, sem muito recurso. Teve muito momento difícil. Mas eu sempre lembrava de onde vim, da força que meus pais me deram, dos valores que aprendi aqui. O queijo me levou a conhecer pessoas incríveis, outras culturas, outros estados, países e até continente. Em cada passo da minha jornada, fiz questão de dizer de onde vim, com orgulho, com carinho e com o compromisso de honrar este nome: Poço das Antas.
Como inspiração para outras pessoas, qual mensagem você deixaria para os jovens da cidade que sonham em seguir seus próprios caminhos de sucesso?
Estudem, insistam, não desistam. Às vezes a gente acha que precisa ter um dom, um talento especial, mas o que mais conta é a vontade de aprender e seguir em frente. E é por isso que digo: não desistam, mesmo que vocês não se sintam brilhantes. A luz não vem de nascer brilhando, mas de insistir até brilhar. E que esta homenagem seja um símbolo de que vale a pena acreditar nos nossos jovens.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Arecuperação econômica e social do Vale do Taquari já colhe os frutos da retomada parcial do turismo regional. O risco de ficarmos estigmatizados pela tragédia parece ter sido superado e os turistas e visitantes retornam em grande número para nossos principais produtos turísticos, o que incrementa a renda de centenas de estabelecimentos comerciais e de serviços conectados direta ou indiretamente com o trade turístico da região. Só no Cristo Protetor de Encantado, hoje o maior chamariz ao turismo regional – e
pelos números não é arriscado afirmar que se tornou um dos principais no sul do Brasil –, passaram dezenas de milhares de pessoas só nos meses de abril e maio. É impressionante. Muito acima das expectativas. E isso já reflete nos restaurantes, pousadas, hotéis, chalés, postos de combustíveis e outros tantos negócios espalhados não só na região alta do Vale, mas por toda a nossa rica e radiosa região. E o melhor: ainda temos muito a avançar e as expectativas estão muito mais alentadoras em movimentos
que, até o início deste ano, pareciam muito mais distantes de se tornarem realidade. Entre essas, a retomada do Trem dos Vales e a consolidação da Rota do Pão e Vinho. Mas para que isso ocorra é preciso um mutirão entre agentes dos setores privado e público. É hora de muita pressão política, aporte de recursos e mãos à obra.
A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC) instituiu, em 2012, que compete aos municípios “mobilizar a capacitar os radioamadores para atuação na ocorrência de desastres”. Mas essa ainda é uma lacuna a ser preenchida pelas administrações municipais. E diante da dificuldade dos governos municipais para atender a essa – e tantas outras – norma da PNPDC, o assunto ganhou força nos bastidores por meio da integração entre Defesa Civil Regional e Ministério Público e a tendência é acelerar o processo de aquisição e conexão destes importantes aparelhos.
Governador em exercício, Gabriel Souza (MDB) voltou a convocar prefeitos do Vale do Taquari para conversar no Palácio Piratini. O encontro ocorreu na tarde de quinta-feira e serviu para o provável pré-candidato a governador repassar detalhes de algumas ações que envolvem a
reconstrução e remobilização da nossa região. E as expectativas por novos investimentos aumentaram. Assim como a expectativa pela nova modelagem da concessão do Bloco 2. Aliás, a devolutiva – com a nova tarifa teto dos pedágios – deve ser apresentada nos próximos dias.
- Candidato a vice-prefeito na chapa de Sérgio Kniphoff (PT) em 2024, Mateus Selke (PDT) assumiu função de assessoria no gabinete do deputado estadual Airton Artus (PDT). Ele vai atuar para aproximar ainda mais o parlamentar do Vale do Taquari.
- O jornalista Voltaire Santos deixou a assessoria do ex-ministro e deputado federal Paulo Pimenta (PT). Braço direito do líder petista, assumiu em 2023 a diretoria na Secretaria de Comunicação da Presidência da República e também foi um elo entre o Vale do Taquari e o ex-ministro. Voltaire assumiu como assessor da presidência no Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre.
- Novo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Encantado, José Caetano Turatti Ost quer reformular o centro da cidade. A ideia é iniciar um mutirão em calçadas, fiação e outras ferramentas para tornar a cidade mais atraente. E depois partir para os bairros.
- Atenção: mais de 700 eleitores da Comarca de Encantado (Encantado, Doutor Ricardo, Muçum, Roca Sales, Relvado e Vespasiano Corrêa) podem ter o título eleitoral cancelado. São pessoas que não votaram, não justificaram e não pagaram multas referentes aos pleitos de 2022 e 2024 em primeiro e segundo turno.
Presidente do Consórcio Intermunicipal para Assuntos Estratégicos do G8, o prefeito de Sério, Moisés de Freitas (MDB), confirmou a retomada do projeto e das obras de uma Central de Triagem de resíduos sólidos para os oito municípios associados. Os serviços iniciaram em 2017 mas estavam suspensos. Um novo projeto será encaminhado à Funasa para angariar recursos.
Na edição de quarta-feira escrevi um tópico sobre os anseios do presidente do SINE/FGTAS, José Scorsatto (PDT). A manchete era: Scorsatto por um fio no PDT. Candidato a deputado estadual em 2022, conquistou 18.214 votos. E hoje ele tem a possibilidade real de assumir como suplente na assembleia legislativa, desde que o deputado estadual Airton Artus (PDT) abra mão do mandato de suplente assumido no início da atual legislatura. Entretanto, e diante da dificuldade de convencer o partido sobre o desejado trocatroca, ele não descarta trocar de sigla para o pleito de 2026. Essa foi a síntese da nota publicada na quarta-feira. Já nessa sexta-feira, Artus, que conquistou 24.319 votos em 2024, encaminhou uma nota oficial a respeito do tema. E eu a reproduzo na íntegra:
“O deputado Airton Artus reafirma seu compromisso com os elei-
tores que o conduziram à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, honrando cada dia de seu mandato com responsabilidade e dedicação. Por respeito à confiança recebida nas urnas e ao trabalho que vem sendo desenvolvido, não considera, neste momento, a possibilidade de se licenciar do cargo. Além disso, já está em preparação para a campanha de 2026, com trabalho firme e contínuo junto às comunidades que representa. Reconhecemos a trajetória e o empenho do Scorsatto, desejando sua permanência no PDT. Há, inclusive, outras possibilidades dentro da bancada que podem ser consideradas com diálogo, equilíbrio e espírito coletivo”.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
Nesta semana, a Sicredi Integração RS/MG participou da 12ª Semana Nacional de Educação Financeira, promovida pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira. Com foco em crianças e jovens, o evento busca estimular escolhas conscientes desde cedo.
Um dos destaques foi o espetáculo teatral “Os sonhos são possíveis”, apresentado ontem à tarde no auditório da cooperativa em Lajeado, para alunos da rede escolar da região. Durante a semana, também foram compartilhadas dicas de educação
financeira nas redes sociais da cooperativa, incentivando hábitos
sustentáveis e decisões conscientes nas comunidades.
A Morama Branding celebrou, na noite de quintafeira, seus 9 anos, reunindo parceiros e convidados em um encontro marcado por bate-papo, troca de ideias e networking. O evento contou com a participação de Renata Coutinho, coordenadora de Marketing da Bebidas Fruki, e Daniel Bertoli, gerente de Consumer Insights e Analytics do Grupo RBS. A importância das pesquisas, para a definição ideal da persona, esteve no centro da conversa. Daniel
alertou sobre o risco do excesso de informações e defendeu a definição clara dos objetivos da investigação. Renata reforçou a importância de respostas objetivas e formatos alinhados ao público. Pedro Carlessi, sócio-proprietário da Morama, abriu a noite destacando a criação de um ecossistema colaborativo. Estiveram presentes nomes como Aline Eggers Bagatini, CEO da Fruki, e Joni Zagonel, presidente da Acil.
As pessoas estão tendo cada vez menos filhos. Fazendo um link com o Censo e outras pesquisas, vemos a população crescendo em velocidade cada vez menor. O que a gente observa é que as mulheres estão adiando a vontade de ter filhos.”
Dália retoma achocolatado com nova embalagem e foco no varejo gaúcho
Após sete anos, a Cooperativa Dália Alimentos volta a produzir achocolatado, agora com nova embalagem e foco inicial no varejo do Rio Grande do Sul. A estratégia visa pequenos e médios comércios, com possível expansão conforme a demanda.
O produto, lançado inicialmente em 2014 e descontinuado em 2018, retorna com reformulação nutricional, novo posicionamento de mercado e foco no público infantil. A iniciativa também fortalece a parceria com o Instituto do Câncer Infantil, destinando parte das vendas à instituição. O relançamento conta com campanhas multicanais e ações de degustação para atrair consumidores.
Estudo destaca que o índice é maior na faixa etária dos 40 aos 64 anos. Especialistas, professores e gestores de educação avaliam resultados e apontam responsabilidade do poder público, escolas e sociedade para reverter a situação. Campanha regional de estímulo à leitura será lançada na próxima quinta-feira
OBrasil patina no combate ao analfabetismo funcional. Para 29% da população entre 15 a 64 anos, falta capacidade de compreender textos simples, diferenciar informações do que são propaganda ou opinião, e fazer cálculos básicos de somar, dividir, subtrair ou multiplicar. É o que mostra a 10ª edição do estudo coordenado pela Ação Educativa e pela consultoria Conhecimento Social.
Chamado de Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), o diagnóstico de 2025 repete o resultado de 2018. “Isso nos mostra que fracassamos, pois são pessoas em idade produtiva que não têm capacidade de aprender. Essa lacuna educacional atinge toda a sociedade, pois trata-se de uma parcela da população que está fadada a subempregos ou a ser sustentada por alguém”, analisa o consultor educacional, Juliano Colombo.
Para ele, o resultado do ensino está ligado de maneira direta com a perpetuação da desigualdade e, como consequência, a baixa produtividade nos postos de trabalho. “O modelo de educação ainda está no século 19, pois não prepara as pessoas com as habilidades necessárias.”
Os resultados foram divididos em cinco categorias: Analfabeto, Rudimentar, Elementar, Intermediário e Proficiente. Nos dois primeiros níveis, identifica-se a parcela daqueles
Em 2024, 41% dos que se declararam brancos foram considerados alfabetizados consolidados (intermediário ou proficiente).
Entre os pardos e pretos, 31% estavam alfabetizados e ainda menos (19%) amarelos e indígenas alcançaram os níveis 4 e 5.
que compreendem palavras isoladas, frases curtas e diretas, mas não entende textos mais complexos. Também tem uma baixa compreensão dos números, podendo apenas identificar dígitos familiares de alguma maneira. No nível Elementar, o indivíduo tem uma compreensão maior do que a analfabeta funcional, mas ainda bastante limitada. Ela é capaz de selecionar uma ou mais informações em textos de extensão média, e consegue resolver problemas com operações básicas (somar, subtrair, multiplicar e dividir) e números da ordem do milhar. Nos alfabetizados em nível intermediário e proficiente, a metodologia considera ser pessoas com conhecimento consolidado. Capazes de compreender textos
especializados, interpretar tabelas e gráficos, resolver situações matemáticas de porcentagem, proporção. Neste patamar, o estudo indica que são 40% da população dos 15 aos 64 anos.
A faixa etária com maior índice de analfabetos funcionais vai dos 40 aos 64 anos. Neste universo, o pior resultado é com os mais de 50 anos, onde 51% estão nos dois piores níveis de avaliação.
Para o diretor do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos e Cultura Popular de Lajeado (Neeja), Joselito Brandão, o cenário atual é reflexo de negligência histórica. “O Brasil sempre teve déficit educacional. Até os anos 1980, bastava assinar o nome para ser considerado alfabetizado”, aponta.
Para ele, o esforço deve ser pela escola pública de qualidade, inclusive com fortalecimento da educação voltada para adultos. “O problema é que temos uma alfabetização que não contempla a realidade da sociedade hoje. A educação de jovens e adultos é a grande resposta para acelerarmos nosso processo de melhoria.”
Brandão realça: “é preciso formar leitores. Gente que consiga interpretar, compreender um texto. E isso hoje é raro. Temos um problema grave. Saímos de um país de analfabetos e fomos direto para a era digital. As pessoas estão diante da inteligência artificial sem terem aprendido a ler de fato.”
Hábito e habilidade
Professora da Univates e doutora em Letras, Kari Forneck aponta que o combate ao analfabetismo funcional exige mais do que saber juntar letras. “Não é suficiente codificar e decodificar o sistema linguístico. A literacia vai além disso. É a capacidade de interagir
plenamente com a linguagem”, explica.
A especialista identifica três pilares para que esse processo se consolide: domínio das estruturas linguísticas, compreensão do contexto e ativação de saberes prévios. “Quanto mais você lê e escreve, melhor você faz isso. A prática alimenta e é alimentada pelo conhecimento. Quando não há leitura sistematizada, o circuito não se completa. Daí vem a dificuldade, o desinteresse e os altos índices de analfabetismo funcional.”
Para ela, a responsabilidade é compartilhada. De um lado, o
poder público deve investir na formação de professores e no ensino de leitura crítica, desde a infância até a vida adulta. “Não se desenvolve literacia no piloto automático. É preciso intervenção explícita de educadores preparados.”
De outro, destaca-se a postura individual. “É fundamental abrir espaço para a leitura no cotidiano. Não falo posts em redes sociais. É necessário ler literatura, porque textos literários nos obrigam a pensar, a fazer inferências. Quem pouco lê, pouco entende. E se torna presa fácil à desinformação.”
Campanha regional
O Grupo A Hora lança na quinta-feira, 22 de maio, a partir das 19h, no Teatro da Univates, o projeto LEIA (Ler, Entender, Interpretar e Aprender). O objetivo é valorizar o pensamento crítico, o trabalho dos professores e propagar entre os estudantes a importância da leitura física, de livros, revistas e jornais impressos. O LEIA terá como um dos projetos o caderno LEIA-ME, publicado duas vezes na semana, destinado aos estudantes. Estão previstas ainda caravanas em escolas, feiras do livro e concursos para professores.
“Somos um país emergente, com muitos problemas a serem resolvidos. Há questões sociais, econômicas e culturais que implicam no acesso à educação formal. Na educação, no discurso, todos entendem ser importante buscar formação, estudar. Porém, parece que ainda buscamos compreender o valor do estudo e o que isso significa.”
Rodrigo Ullrich, diretor do Ceat
“Vivemos uma crise cognitiva. Uma enxurrada de informações sobre todos os assuntos. Na era digital, a verdade se mistura com a mentira. Somado a muitas opiniões para tudo. Só que ficam na superficialidade, o que mostra falta de profundidade, de conhecimento. Para superarmos isso, é preciso uma série de ações. Passa pela escola, no estímulo às leituras mais aprofundadas, junto com famílias que valorizem o conhecimento.”
Greicy Weschenfelder, coordenadora Regional de Educação (3ªCRE)
Especialistas, professores e gestores são unânimes em destacar a importância do hábito da leitura em materiais impressos e da escrita como forma de treinar o cérebro e melhorar a cognição
“Os resultados mostram uma realidade alarmante. Reflexo de uma área que precisa ter mais políticas públicas e investimentos. De positivo, no grupo de 15 a 24 anos, percebemos que nos últimos 40 anos tivemos avanços consideráveis. Já temos 88% dos participantes habilitados como funcionalmente alfabetizados e apenas 12% reconhecidos como analfabetos funcionais. Torço que esses dados possam ser um instrumento de um novo posicionamento da sociedade e dos entes públicos.”
Edson Wiethölter, diretor do Gustavo Adolfo
“O resultado é preocupante. Percebo causas diversas, como a desigualdade social, falta de políticas públicas voltadas à estruturação das escolas e mesmo de qualificação do quadro profissional na rede pública. Além disso, a crescente presença da tecnologia, quando não integrada de forma adequada no processo educacional, pode se tornar um fator agravante.”
Francieli Winck, professora de Português e Redação do Madre Bárbara
Analfabeto
Rudimentar
Analfabetismo funcional)
Identifica palavras isoladas e frases curtas, mas tem dificuldade em compreender textos mais complexos. Possui baixa compreensão numérica, reconhecendo apenas dígitos familiares.
Elementar:
Compreende textos de extensão média e consegue extrair informações deles. Realiza operações matemáticas básicas com números até a ordem do milhar.
Intermediário:
Identifica informações em diversos tipos de textos e resolve problemas matemáticos que envolvem porcentagem e proporção.
Pro ciente:
Além das capacidades intermediárias, elabora textos mais complexos e interpreta tabelas e gráficos detalhados. Consegue resolver problemas envolvendo múltiplas etapas.
Estado articula com município, instalação de escola para formar enfermeiros e profissionais a hospitais da região
Andreia Rabaiolli centraldejornalismo@grupoahora.net.br
TAQUARI
Parceria estabelecida entre a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), município e o Instituto Pereira Cojura busca garantir a formação de técnicos em enfermagem. A implantação do curso evita a necessidade de deslocamento dos jovens para outras cidades e busca contribuir com a qualificação da mão de obra na região.
O curso pode ser implantado ainda ano que vem, após passar por análise e avaliação da Secretaria de Educação do Estado e do Conselho Estadual. O projeto prevê que as aulas sejas oferecidas no Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja, com laboratório no Hospital São José.
Para o prefeito André Brito a escola é um avanço. “Um impor-
GREICY WESCHENFELDER
COORDENADORA REGIONAL
tante passo que se coaduna com a nossa política de investimentos em saúde”. Além da qualificação, o prefeito cita a ampliação da oferta de mão de obra, que impulsionará o quadro funcional do hospital. André Brito garante que a Administração estima investir R$ 200 mil em equipamentos e vai fazer o transporte dos alunos.
O projeto segue para aprovação do curso via Coordenadoria
Regional de Educação. A coordenadora regional, Greicy Weschenfelder, reforçou o apoio da 3ª CRE no processo. “Precisamos pensar em qualificação, inserção competente e qualificada no mercado de trabalho”. Para a chefe do Setor Pedagógico da Secretaria Estadual de Educação, Patricia Polônia, a proposta nasce da escuta da população. “Um desejo antigo. Somos parceiros porque a SES quer e incentiva a implantação e expansão dos Cursos Técnicos” Para a assessora pedagógica,Priscila Daroit, a expansão do curso “é um marco histórico para
a região”. Agora, a CRE ajuda a planejar o novo curso, conforme as diretrizes da Secretaria de Educação do RS.
Escola se instalará no Pereira Coruja
A escola ficará instalada no Instituto Estadual Pereira Coruja, ofertando as aulas. O No Hospital São José, funcionará o laboratório de ambulatório modelo. O diretor do Instituto Pereira Coruja, André Vanderlei da Silva, reforça a importância do curso diante da
- Formação de mão de obra quali cada para hospitais
- Evitará o descolamento de estudantes de Taquari a outras cidades
- Curso será feito em escola estadual, bene ciando acesso democrático, uma vez que só era oferecido na rede privada
- Atração de jovens à profissão
- Vai suprir a demanda, uma vez que a escassez é recorrente
escassez de profissionais na área e do acesso aos alunos. “O benefício para muitos jovens é que não precisarão se deslocar e poderão fazer uma formação que hoje só é disponível em escola privada” O diretor também destacou a tradição do Instituto Pereira Coruja na formação profissional e a expectativa local. “É um sonho que vira realidade”.
Evento reuniu
líderes, agricultores e especialistas para valorizar a cultura, a produção e os atrativos do interior
Daniély Schwambach* daniely@grupahora.net.br
Valorizar a cultura local, reconhecer saberes do campo e potencializar as riquezas naturais foram os principais objetivos do 4º Seminário Regional de Turismo Rural, promovido nessa sexta-feira, 16, em Sério.
O evento mobilizou representantes dos Vales do Taquari e do Caí em torno de um tema comum, a importância de olhar para o interior com novas possibilidades.
“A nossa região tem muito mais do que produção agrícola e pecuária. Temos culturas diferentes, histórias, paisagens que encantam. Tudo isso pode ser transformado em experiências para o visitante”, afirmou o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Cristiano Laste, em entrevista concedida durante o programa Conexão Regional, transmitido direto da Gruta Nossa Senhora da Boa Viagem. Laste também refletiu sobre
o contexto pós-enchentes. “A maioria das propriedades não vai voltar a ser como antes. Algumas não poderão ser reconstruídas no mesmo lugar. Mas o povo é forte, ninguém desanimou. Estamos retomando e temos um novo cenário, no qual precisamos correr menos riscos”, pontuou.
Ele defendeu a criação de planos de evacuação e reestruturação das áreas produtivas para reduzir impactos futuros.
O seminário teve início às 9h no salão paroquial e seguiu com programação até o fim da tarde. Entre os destaques, a palestra com a turismóloga Sandreli Bandeira, da Secretaria Estadual de Turismo (Setur/RS), tratou da importância do Cadastur no processo de qualificação e regularização das atividades.
Também houve espaço para discussão sobre sustentabilidade no meio rural, com a professora Juliana Jasper, e para o compartilhamento de cases de sucesso, com relatos de Rolante, São Francisco de Paula e do APL das agroindústrias do Vale do Taquari, mediados por Natália Brasil, extensionista da Emater.
O tesoureiro da Amturvales, Joner Frederico Kern, destacou que o turismo rural se fortalece quando as pessoas compreendem o valor do que já têm. “Às vezes buscamos exemplos de fora, mas temos empreendimentos incríveis aqui no Vale. O turismo religioso, por exemplo, já conta com locais bem equipados e preparados para receber visitantes”, afirmou.
Ele também reforçou o papel da Emater no estímulo à permanência dos jovens no meio rural por meio da diversificação.
Para o prefeito de Sério, Sidnei Moisés de Freitas, sediar o encontro reforça a vocação da cidade. “Aspirávamos por esse momento. Pela manhã, recebemos também a visita do secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, algo que só foi possível com o apoio da Amturvales. É uma conquista coletiva.”
Durante o seminário, Sério reforçou a identidade como “Terra
da pitaya”. O município desenvolveu o primeiro refrigerante feito com a fruta e projeta, para 2026, o lançamento da primeira espumante de pitaya da região.
“A bebida já está pronta. É um passo importante na valorização da nossa produção”, comentou o prefeito.
Ao longo do dia, os participantes visitaram exposições de artesanato, produtos da agricultura familiar e agroindústrias, além de espaços de divulgação dos atrativos turísticos.
O encerramento ocorreu na Gruta Nossa Senhora da Boa Viagem, com lanche de confraternização e um momento guiado sobre a história do local.
Aspirávamos por esse momento. Pela manhã, recebemos também a visita do secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, algo que só foi possível com o apoio da Amturvales. É uma conquista coletiva.”
SIDNEI
Antes restrita a grupos prioritários, como idosos e crianças, vacina agora está disponível para todos.
Em Lajeado, Secretaria de Saúde amplia horários e reforça atenção a sintomas gripais
Daniély Schwambach
Avacinação contra a gripe está liberada para todos os gaúchos com mais de seis meses de idade.
A ampliação do público-alvo foi anunciada pela Secretaria Estadual da Saúde nessa quinta-feira, 15, e vale para todos os municípios do Rio Grande do Sul. Mais de 700 mil novas doses foram distribuídas para reforçar os estoques. Mesmo com a liberação, a orientação segue para que os grupos prioritários mantenham a imunização em dia.
A cobertura entre esses públicos está em apenas 28,5%, enquanto
a meta é de 90%.
Em Lajeado, a Secretaria de Saúde também reforça as ações com a Operação Inverno. A secretária Giovanna Linhares, em entrevista ao programa Conexão Regional, da Rádio A Hora 102.9, informou que houve aumento de cerca de 5% na procura por atendimento em comparação ao mesmo período do ano passado.
“As principais queixas são de sintomas respiratórios. O local mais adequado são os postos de saúde, embora também haja registros em outras instituições”, afirmou Giovanna.
Os postos de saúde dos bairros Centro e Conventos passaram
a atender exclusivamente casos com febre, dor no corpo, chiado no peito, dor de cabeça, sintomas gripais e suspeita de dengue das 16h às 20h, sem necessidade de agendamento.
A medida vale até 29 de agosto e tem como objetivo aliviar a demanda da UPA e do Hospital Bruno Born.
O atendimento no turno estendido está disponível para moradores
Em Lajeado, índice de imunização subiu 5% em comparação ao mesmo período do ano passado
de todos os bairros. Nos demais horários, as unidades seguem com público conforme a área de abrangência.
Em Imigrante, uma mobilização ocorre neste sábado, 17, com um Dia D de Multivacinação no Centro de Saúde da Família, das 7h30min às 11h15min. Haverá aplicação de diversas vacinas, incluindo a da gripe, e atendimento odontológico gratuito para crianças.
Durante as abordagens, foram oferecidos serviços como encaminhamento ao Abrigo São Chico, atendimento de saúde, alimentação, vestuário e abrigo
LAJEADO
Ação coordenada pelo 22° Batalhão de Polícia Militar (22º BPM) com apoio da equipe de Rodrigo Gallas rodrigogallas@grupoahora.net.br
Assistência Social da prefeitura de Lajeado abordou sete pessoas em situação de rua no município. A iniciativa na manha de sexta-feira, 16, visa oferecer alternativas de acolhimento com a chegada do inverno, de forma a incentivá-las a deixarem as ruas e aceitem o apoio institucional.
Proposta pelo comandante do 22º BPM, tenente-coronel Fabiano Henrique Dorneles, a atividade contou com participação da prefeita Gláucia Schumacher.
Durante a ação, foram oferecidos serviços como encaminhamento ao Abrigo São
Chico, atendimento de saúde, alimentação, vestuário e abrigo. Segundo o secretário municipal de Segurança Pública (SESP), Paulo Roberto Locatelli Gandin, dois dos abordados aceitaram o encaminhamento proposto. Os demais apresentaram resistência, principalmente por estarem em situação de dependência química.
“Nosso objetivo é romper esse ciclo de precariedade. Muitos sobrevivem de esmolas e, enquanto essa prática continuar, acabam se mantendo nas ruas”, destacou Gandin. Ele também ressaltou que há um fluxo constante de
Nosso objetivo é romper esse ciclo de precariedade. Muitos sobrevivem de esmolas e, enquanto essa prática continuar, acabam se mantendo nas ruas.”
pessoas vindas de outras cidades como Passo Fundo, São Luiz Gonzaga, Carazinho e Ijuí, o que amplia o desafio social enfrentado no município. A prefeitura pretende dar continuidade às abordagens nos próximos dias, reforçando o trabalho de acolhimento e orientação. A ação faz parte de uma estratégia maior para reduzir a vulnerabilidade social e garantir dignidade às pessoas em situação de rua, especialmente com a chegada do frio.
SETOR PRIMÁRIO
Fazenda Vilanova e Poço das Antas receberão recursos para viabilizar melhorias em estradas rurais impactadas pelas enchentes. Arvorezinha e Tabaí serão beneficiados na perfuração de poços
ESTADO
Foram assinados, na quinta-feira, 15, mais 40 convênios com municípios para viabilizar a melhoria em estradas rurais atingidas pelas enchentes de maio do ano passado. A iniciativa, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), faz parte do programa de recuperação de trechos vicinais nas cidades em situação de emergência à época.
Neste convênio, duas cidades do Vale foram contempladas: Fazenda Vilanova e Poço das Antas. No total, dos 356 municípios que se inscreveram no edital para receber até R$ 300 mil à recuperação de estradas, 62 já foram beneficiados. Os recursos, que totalizam R$
106,8 milhões, são oriundos do do Fundo do Plano Rio Grande. Conforme o secretário estadual da Agricultura, Edivilson Brum, a iniciativa mostra comprometimento do governo gaúcho com o produtor rural. O projeto prevê a recuperação da infraestrutura
Assinatura de convênios ocorreu durante ato na Secretaria de Agricultura
rural, com contratação de horasmáquina de equipamentos como trator, escavadeira hidráulica, retroescavadeira, rolo compactador e caminhão, além da aquisição de insumos.
“Com a responsabilidade do governador Eduardo Leite, agra-
decendo também aos deputados estaduais que votaram a favor das reformas do Estado, assinamos convênios e, agora, este recurso vai para ordem de pagamento e em até sete dias vai estar nas contas dos municípios, devolvendo o que é pago em impostos em melhorias para todos”, afirma.
Durante o ato, no auditório da Seapi em Porto Alegre, outros 11 convênios com municípios foram assinados para perfuração de poços com o objetivo de reduzir os impactos da estiagem no Estado, no âmbito do programa Avançar na Agropecuária. O edital de distribuição de água havia sido lançado em agosto de 2023. Entre as 11 prefeituras selecionadas nesta etapa, estão duas da região: Arvorezinha e Tabaí. O convênio prevê o repasse de recursos entre R$ 117 mil e R$ 215 mil, de acordo com o tipo de rocha a ser perfurada (sedimentar/poroso ou ígnea/fraturado). O escopo do programa é atender famílias em comunidades rurais e o valor inclui a perfuração, a bomba, o revestimento e a outorga para o uso da água. Em contrapartida, o município contemplado deve viabilizar a reservação e a rede de distribuição de água.
O marco da vinda dos imigrantes italianos ao estado é 20 de maio de 1875. Passado um século e meio, região celebra essa história, que ainda se mantém na cultura, na gastronomia e na fé
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br
Abusca por uma vida melhor na América, mesmo diante da incerteza do que encontrariam do outro lado do oceano, foi o que motivou a vinda dos primeiros imigrantes italianos ao Rio Grande do Sul. Em 20 de maio de 1875, saíram da terra natal com poucos pertences para recomeçar a vida nas novas colônias e, 150 anos depois, o Vale do Taquari ainda vive suas heranças.
Naquele tempo, foi a grave crise que a Itália enfrentava que motivou a emigração de milhões de habitantes, em especial, entre as camadas mais pobres da
Os locais onde eram construídos os capitéis, também durante a guerra, passaram a ser o lugar onde os soldados faziam paradas breves para pedir proteção e se alimentar.”
população. A viagem de navio levava entre 40 e 50 dias, com destino ao porto de Porto Alegre. Quando chegavam em terras gaúchas, os imigrantes eram transportados em carroças ou iam a pé até seus lotes coloniais. Depois de uma viagem transatlântica em navios superlotados e em condições precárias, esses imigrantes encontraram no estado uma realidade dura. Iniciaram a colonização nas partes mais altas
do território, onde prosperaram em meio às tradições que se mantêm ainda hoje.
Passados 150 anos, o legado da imigração italiana é visto na gastronomia, na cultura e na religião que, por décadas, foi o alicerce das primeiras comunidades ítalo-brasileiras.
De acordo com a doutora em ciências, ambiente e desenvolvimento e professora, Janaíne Trombini, os primeiros imigrantes do Vale foram João Batista Lucca, Antônio Bratti e outras 15 famílias, vindas de San Pietro Valdastico para a colônia de Encantado, em 1882. Entre elas, as de sobrenome Fontana, Secchi e Bertozzi.
No início, o governo brasileiro dava subsídio de estadia, alimentação e ferramentas para o trabalho. Feijão, milho, trigo, porco e erva-mate eram as principais produções naquele tempo.
Em terras brasileiras, os imigrantes mantiveram os costumes da terra natal, mas também passaram a cultivar e alimentar-se de novas culturas, além de utilizarem técnicas para o preparo da terra aprendidas com quem já vivia no país.
Famílias da região ainda preservam essas origens. Entre elas, a família Pezzi, que mantém um estabelecimento centenário em Vespasiano Corrêa. É no local que fica um dos únicos moinhos ainda em funcionamento no Vale, o “Moinho Colonial”, de 1920. Além de ainda moer o milho para a produção de farinha, a estrutura virou ponto turístico e atrai visitantes para conhecerem
a história e degustarem um café colonial típico italiano. O moinho está na família desde 1968. Roque Afonso Pezzi, 79, está à frente do negócio desde 1976, quando comprou o empreendimento do pai. Ainda hoje, o processo artesanal da farinha é preservado na propriedade. Uma roda d’água movimenta outras três menores que impulsionam a trituração do milho. O produto é peneirado dentro do complexo e a farinha é separada do farelo, que é destinado aos animais.
“Lembro que atendíamos mais de 600 famílias naquele tempo, a farinha de milho era muito importante aqui na colônia. Era polenta de manhã, de tarde e de noite”, brinca Roque.
O milho é o ingrediente principal da polenta, prato típico italiano. A esposa de Roque, Maria Minusculi Pezzi, 72, também lembra dos antigos costumes. Entre as tradições italianas que mais foram preservadas, cita a gastronomia. “O que mais ficou foi a polenta, não
O antigo moinho dos Pezzi foi construído em 1920 e está na família há mais de 50 anos
falta nenhum dia”, comenta. Além disso, o grostoli, também conhecido como calça virada, é considerado um prato típico.
Hoje, a família Pezzi celebra essas tradições por meio do café colonial oferecido aos turistas. “Faz pouco mais de 20 anos que decidimos abrir o moinho para o turismo”, comenta Roque. É Maria quem organiza o café e prepara os alimentos: polenta brustolada, grostoli, além de bolachas e bolos.
Preservar a cultura
Vestimentas, utensílios domésticos, pequenos santos e itens da lavoura são algumas das heranças culturais que os italianos deixaram na região e que ainda fazem parte das recordações de famílias do Vale. Alguns deles
mostram como eram as relações de trabalho, o dia a dia nas casas e a alimentação, e estão expostos na Casa de Cultura de Lajeado, até o fim do mês.
Cada objeto pertence a algum dos integrantes da Società Taliana Tutti Fratelli, cujos associados, de origem italiana, preservam essa história da imigração. Entre eles, está Lisandra Brunetto. Ela ressalta que o papel do grupo é resgatar tradições e fazer com que elas se perpetuem.
“Quando os imigrantes chegaram aqui, não era aquilo que o governo prometeu. Tiveram que desbravar tudo. Muitos vieram para cá trazendo algumas sementes, algumas raízes, ferramentas, eles foram aos poucos se estabelecendo”.
Lisandra ainda cita todo o conhecimento trazido da Itália, além da esperança e da fé.
Entre os itens curiosos da exposição, está uma mantegueira, além de um objeto de ferro utilizado para esquentar os pés das mulheres no inverno. “Eles colocavam umas brasas dentro e, por cima, outra chapa vazada que permite sair o calor”, destaca a secretária da Tutti Fratelli, Mártires Valandro. Ela também cita os garrafões para armazenar o vinho, bebida tradicional do italiano. Os imigrantes cultivavam a uva para a produção e a bebida era guardada nos porões de um ano para o outro. O vinho era consumido diariamente, em especial, para acompanhar a polenta.
Dentro das igrejas, capelas e capitéis, a religiosidade
dos imigrantes italianos fica em evidência. Muitas dessas estruturas surgiram como pequenos oratórios à beira das estradas, feitos de madeira ou pedra, símbolos da fé dos que cruzaram o oceano em busca de uma nova vida no local.
Em Relvado, essa religiosidade é perpetuada por meio do Caminho da Fé e Devoção. O projeto une espiritualidade, memórias e integração com a natureza, e interliga a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes ao Memorial Dom Gentil Delazari. Presidente da Associação Caminho da Fé, Odete Araldi afirma que o objetivo do percurso é resgatar a religiosidade de 24 comunidades, representadas por um capitel com a imagem do santo padroeiro de cada uma, além de um totem com informações sobre o santo e sobre a história da colonização.
O formato dos capitéis reproduz aqueles do norte da Itália, construídos no alto das montanhas, local onde eram levados os rebanhos de ovelhas
Na Itália – Na segunda metade do século XIX, o país passava pelo processo de unificação dos antigos reinos independentes, somado à revolução industrial e ao aumento da população. Com a ida de grande parte dos camponeses para as cidades, essas se tornaram superpopulosas e as fábricas não conseguiram absorver toda a mão de obra. Uma crise econômica castigava os mais pobres, com a fome e epidemias, tornando a emigração para novas terras uma alternativa. A narrativa de uma terra prometida, com a abundância de comida e a possibilidade de ter terras próprias, incentivou a vinda de milhões para as Américas.
No Brasil – A atração de imigrantes europeus ao país tinha iniciado em 1924, com a chegada dos primeiros germânicos. O intuito era povoar a parte meridional do território e branquear a população. Entretanto, a imigração alemã passou a diminuir de ritmo a partir dos anos 1870. A alternativa, então, foi incentivar a vinda dos italianos. A abolição da escravatura estava em curso e garantir mão de obra para as lavouras de café se tornou essencial. Assim, os primeiros imigrantes italianos foram conduzidos às fazendas cafeeiras de São Paulo e os demais para as colônias, em especial, no Rio Grande do Sul.
No RS – O marco da imigração italiana no estado é 20 de maio de 1875, quando os primeiros imigrantes chegaram a Nova Milano, atual cidade de Farroupilha. As primeiras colônias criadas pelo império foram Dona Isabel (Bento Gonçalves) e Conde d’Edu (Garibaldi). A maioria dos imigrantes que vieram ao RS deixaram o norte da Itália, das regiões da Lombardia, do Vêneto e Tirol.
No Vale do Taquari – Quando chegaram ao estado, as regiões dos vales já estavam ocupadas pelas colônias germânicas. Coube, então, aos italianos as partes mais altas, entre os vales do rio Caí e do rio das Antas. Aqui, os primeiros assentamentos italianos se deram na Colônia de Encantado, datada de 1882, que depois deu origem a várias outras cidades da Região Alta. Famílias também seguiram para territórios da Colônia de Conventos (Lajeado), como os atuais municípios de Progresso, Sério e Pouso Novo.
para pastagem.
“Os locais onde eram construídos os capitéis, também durante a guerra, passaram a ser o lugar onde os soldados faziam paradas breves
para pedir proteção e se alimentar”, destaca Odete. Mais tarde, surgiram as capelas e igrejas, erguidas de forma voluntária pelos moradores dos povoados.
agronegócio é muito especial e, obviamente, oscilações que lhe características não tiram a sua grande relevância e o potencial desenvolvimento.”
Líderes do setor comercial do Vale estimam queda de quase 50% nas vendas das sementes do cereal, número que vai refletir no campo
Conheça o
Estevão Heisler
projetoagro@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
O- RÁDIO A HORA (102.9): programa ao vivo de segunda-feira a sábado, das 5h às 6h, com notícias, atualizações do tempo e do trânsito, cotações, quadros interativos com técnicas ou curiosidades.
cultivo de trigo tem gerado dúvidas entre os agricultores nos últimos anos e nesta safra a insatisfação com o mercado deve impactar no tamanho das áreas plantadas. Somado a isso, os altos custos e
- PODCAST: duas edições mensais com temas de relevância estadual e nacional para o agronegócio. Transmissão via YouTube na página oficial do A Hora TV.
- VIDEORREPORTAGEM: dois vídeos semanais produzidos nas propriedades ou empresas sobre técnicas, curiosidades ou tendências de mercado. Conteúdo disponível nas plataformas digitais do projeto.
- JORNALISMO: notícias diárias nas plataformas digitais do projeto e duas reportagens especiais mensais divulgadas no jornal impresso.
O risco é grande e a alíquota (prêmio) aumenta proporcionalmente. Então somando o alto custo da lavoura mais o custo para contratar um custeio com amparo do ProAgro, ca alto.”
assim tende a variar, na medida em que o calendário de cultivo avança, pois a semeadura persiste em julho. “Em Erechim, por exemplo, as empresas de semente venderam bem na última semana, contrariando o que se observada. Mas de modo geral, devemos ter redução”, considera o engenheiro agrônomo da regional de Lajeado, Alano Thiago Tonin.
O auge recente da cultura no estado foi em 2022, quando foram colhidas 5,2 milhões de toneladas – 52,6% de toda a produção nacional. Mas no ano seguinte o campo produziu apenas 2,5 milhões de toneladas, queda abrupta em decorrência do excesso de chuva provocada pelo fenômeno El Niño.
lado do Paraná. Algumas regiões gaúchas vão diminuir as áreas, enquanto outras manterão os patamares de 2024.
A entidade deve concluir o relatório de estimativas da safra no fim da próxima semana, com dados mais precisos. Mesmo
O estado tem capacidade de armazenar 32,4 milhões de toneladas de grãos, o que corresponde a 17% de toda armazenagem nacional (192 mi toneladas). O dobro do segundo colocado, Minas Gerais. O quantitativo de armazéns do Rio Grande do Sul é de 4.783, o que corresponde a 28% do total de armazéns existentes no país, que chega a 17.383 unidades. A Emater/RS elabora projetos, de forma gratuita, para que os produtores possam investir em secagem e armazenagem nas propriedades rurais. Semeadura começou
A condição gerou grande prejuízo para muitos produtores que, na maioria das situações, não conseguiram se recuperar com a safra de 2024, quando apesar de diminuição de 12,8% na área plantada a colheita aumentou para 3,7 milhões de toneladas no RS. Mesmo com aumento no volume, houve frustração quanto a produtividade por hectare e em relação a qualidade dos grãos. Boa parte do cereal acabou sendo comercializado para triguilho, um subproduto do trigo e de menor valor comercial. O saco de 60kg do produto custa, em média, R$ 20 a menos do que aquele considerado de primeira linha e vendido para a produção de farinhas, por exemplo. No Vale do Taquari, a área plantada entre diminuiu drasticamente no período: 4,6 mil hectares para 1,8 mil.
A somatória entre a imprevisibilidade climática, os altos custos de produção e as incertezas sobre mercados futuros têm desestimulado agricultores a investir na cultura. Segundo avaliação de Tonin, os 3% de juros do Pronaf são considerados bons pelos produtores. No entanto, para aderir ao ProAgro (alíquota) são
Estratégia da família Kich, de Estrela, foi substituir um terço da área de trigo por mix de coberturas pensando na safra de verão
16,24% em quase todos os municípios. “O risco é grande e a alíquota (prêmio) aumenta proporcionalmente. Então somando o alto custo da lavoura mais o custo para contratar um custeio com amparo do ProAgro, fica alto. E fazer por conta, tendo em vista que a agricultura é uma empresa a céu aberto, fica muito arriscado também.”
De acordo com o engenheiro agrônomo, acontece que em muitos casos os agricultores estão fazendo por conta própria. Neste caso, com investimento bem abaixo pensando principalmente na cobertura de solo. “E se der um bom ano, ainda colher razoavelmente bem.”
Maior demanda por coberturas
Diretor administrativo e financeiro da Cooperagri, Licio João Sulzbach, percebe nas vendas a tendência de grande queda no cultivo de trigo na
região. “Conversando com colegas de outras empresas podemos considerar uma diminuição de quase 50% em relação à safra do ano passado.”
Sulzbach lista possível motivos que estão desanimando agricultores a investir na cultura. Entre eles, o excesso de chuva que tem prejudicado as safras, a baixa expectativa em relação aos preços de venda e a descapitalização dos produtores. “Geralmente quem planta trigo aqui, depois planta soja na mesma área. Como ela está com os preços baixo, estão em dúvida de como proceder. Mas particularmente acho que a safra de trigo vai ser boa, pois o clima deve ser mais propício, com menos chuva e frio na época certa.”
Menor demanda por sementes de trigo, maior por forrageiras para cobertura vegetal. De acordo com Sulzbach, tem aumentado bastante na região a atividade de feno e pré secado com uso de forrageiras perenes. “Já tem vários produtores com áreas próprias para o consumo animal e outros que fazem para comercializar. Virou um bom negócio.”
No caso da cobertura de solo por meio da adubação verde e palhada, o produtor está optando neste ano por variedades mais em conta, como aveias, azevém e nabo forrageiro. “Essa prática está em alta, pois muitos solos foram muito afetados pelas chuvas do ano passado, em especial em áreas costeiras de rios e elevações.”
Segundo Sulzbach, a cobertura
de solo vai auxiliar na adubação e na diminuição da erosão do solo, mas sugere que o produtor faça também análises do solo para ver qual correção a mais tem que ser feito. “Para isso deveria haver mais incentivos aos agricultores”.
“Não tem porque investir naquilo que não dá certo”
Muitos produtores apostam no trigo para, além de vender os grãos e faturar na safra, aproveitar a palhada e fazer o pré controle de ervas daninhas, deixando o campo preparado para as culturas seguintes. Esta sempre foi a estratégia da família de Rafael Guilherme Kich, de Linha Novo Paraíso, em Estrela. No entanto, nesta safra, vão diminuir a lavoura do cereal em um terço. No ano passado foram cultivados 120 hectares e agora serão apenas 80. A aposta de Kich foi investir em mix de cobertura, que além de ser quase 90% mais barato resulta em benefícios semelhantes ao campo. “Nos últimos seis, sete anos, o trigo vem dando prejuízo. Um ano em cima do outro. Não tem porque investir naquilo que não dá certo.”
Kich destaca que o custo por hectare de cobertura custa entre R$ 250,00 e R$ 300,00, enquanto o do trigo começa em R$ 2,4 mil. A estratégia de inverno está associada à do verão. A família vai aumentar a área cultivada
Estão falando que é para ser um inverno seco. Então vamos tentar plantar um pouco mais, para ver se lá no m a gente tira um lucro maior”
Apesar disto, projeta plantar pelo menos a mesma quantidade da safra passada, cogitando ampliar para 150 hectares. “Se for pensar só pelo lado ruim, então milho e soja a gente também não podia ter plantado no último ano. Estamos nesse ramo e temos que encontrar uma maneira de melhorar.”
de milho, reduzindo o espaço tradicionalmente dedicado à soja.
Expectativa positiva sobre o clima
Os prognósticos indicam que o tempo deve trabalhar a favor na safra de inverno no Rio Grande do Sul. A chuva tende a vir na medida, sem excessos, e a temperatura tende a manter-se dentro das médias da estação. É
nisto que se apega o agricultor Daniel Wickert, de Santa Clara do Sul. “Estão falando que é para ser um inverno seco. Então vamos tentar plantar um pouco mais, para ver se lá no fim a gente tira um lucro maior”, aponta ao detalhar a necessidade de recuperar os valores investidos nas safras anteriores. No ano passado ele plantou cerca de 120 hectares na região e colheu, em média, 35 sacas por hectares. O volume seria o suficiente para empatar com o custo da lavoura, se não fosse a baixa qualidade. Relata que boa parte foi enquadrada para triguilho, cujo valor da saca é de apenas R$ 50,00. “Nós recebemos R$ 71,00 pelo trigo bom. Então se fosse tudo assim, dava pra pagar os custos. Mas nos últimos anos sempre foi ruim, então sempre tivemos que botar dinheiro em cima.”
O mercado internacional de grãos gera tendência de queda nos valores do trigo. Os contratos futuros na Bolsa de Chicago operaram em baixa nesta semana, com julho/25 cotado a US$ 531,0 (-1,75) e o dezembro/25 a US$ 566,0 (-2,00). A retração é reflexo da aproximação da colheita de inverno nos EUA e da boa expectativa de safra na União Europeia, o que aumenta a concorrência global. O mercado de trigo apresenta leves oscilações nos preços, de acordo com levantamento do Cepea. Em abril, os valores médios registrados foram os mais elevados desde o último trimestre de 2024. No entanto, em maio, os compradores começaram a mostrar resistência em aceitar novos reajustes positivos nas negociações de novos lotes. Com a aproximação da nova safra e as recentes desvalorizações no mercado internacional, os demandantes do cereal passaram a ser mais cautelosos. Essa mudança na postura dos compradores reflete um cenário de atenção redobrada com os preços, diante de possíveis impactos externos e da expectativa de maior oferta no curto prazo. A tendência é que os preços do trigo continuem a oscilar, influenciados pelas condições de mercado e pela oferta e demanda do cereal.
Exemplo para a juventude, região
teve a representante mais jovem do país no evento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente
Jéssica Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
PAÍS
A5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente reuniu em Brasília, entre os dias 6 e 9 de maio, representantes de todas as regiões do Brasil para discutir o enfrentamento da emergência climática. Entre os delegados, estiveram representantes do Rio Grande do Sul, com forte participação do Vale do Taquari. A região levou à capital federal não apenas suas demandas ambientais, mas também uma das vozes
mais jovens do evento: a estudante Sophia Maia, 17, de Lajeado, que foi a delegada mais jovem de todo o país a participar da conferência.
A participação do Vale foi construída desde a etapa intermunicipal, articulada pela Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), passando pela conferência estadual até chegar à instância nacional. Durante o processo, lideranças locais da sociedade civil e do poder público estiveram envolvidas na elaboração e defesa de propostas voltadas à transformação ecológica.
Segundo Sophia, o evento concentrou-se na emergência climática, organizando as discussões em eixos: mitigação adaptação e preparação para desastres; justiça climática; transformação ecológica e governança, e educação ambiental. As propostas foram construídas coletivamente em todas as etapas da conferência, com foco em ações urgentes para enfrentar as mudanças climáticas. “Eu atuei diretamente no eixo de educação ambiental, reforçando a
importância de políticas educativas que integrem comunidades e fortaleçam a consciência ambiental desde a base”, conta.
Representar a região foi uma experiência carregada de simbolismo e emoção para Sophia, afinal a Conferência ocorreu na mesma semana em que completava um ano das enchentes históricas que devastaram o estado. “Representar o Vale é dar voz a nossa história, que apesar de não aflorar mais tanto nas mídias, segue sendo a realidade aqui. Fui com muito orgulho, e retornei com o coração cheio de esperanças”, conta a jovem. Ela participou como representante da sociedade civil, ao lado de Paula Braga Fagundes, de Estrela, que representou o setor público.
Além das discussões e votações das propostas, a jovem também protagonizou, ao lado de outras duas colegas, a elaboração de uma moção em apoio à partici-
pação da juventude brasileira na COP 30, conferência climática da ONU que será realizada no Brasil. “Acreditamos no papel fundamental da nova geração nesse processo, e como diz o documento, Seguimos com eles, por eles — e pelo futuro de todos nós.”, reforça. De volta à região, Sofia quer manter o engajamento e contribuir localmente com a pauta ambiental. A exemplo, ela visa transformar as propostas em políticas públicas e criar redes de mobilização.
Festival do Chucrute e TeutoFrangoFest retornam após adiamento em 2024 por conta da catástrofe climática. Suinofest volta depois do sucesso da edição de 2023 e celebra 30 anos de história
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Colaboração Henrique Pedersini
VALE DO TAQUARI
Depois de enfrentar os piores eventos climáticos da história, a região vive momento de retomada econômica e social. A volta dos eventos gastronômicos simbolizam a volta por cima do Vale, com programações em diferentes municípios no decorrer dos próximos meses. E evidencia uma vocação regional, reforçando o título de “Vale dos Alimentos”.
Em Estrela, a 57ª edição do Festival do Chucrute marca a volta um dos principais eventos da cidade, depois do adiamento em 2024 por conta da enchente de maio. Encantado, em junho, comemora os 30 anos da Suinofest, dois anos após a histórica edição de 2023. Por fim, em agosto, Teutônia programa a 5ª TeutoFrangoFest, retorna ao calendário de eventos depois de tês anos. Os três eventos, juntos, mo-
bilizam centenas de pessoas na organização e devem atrair públicos significativos. Só a Suinofest já vendeu mais de 4 mil ingressos para o salão gastronômico. E a expectativa é de que o Parque João Batista Marchese receba um número superior aos 35 mil visitantes registrados em 2023. No Festival do Chucrute, os bailes que ocorrem neste sábado, 17, e no próximo, 24, devem atrair até 5 mil pessoas no Centro Comunitário Cristo Rei. Além disso, ocorrem as festas para idosos e também a festa das Apaes, que também movimentam a programação voltada ao resgate das origens germânicas.
57º FESTIVAL DO CHUCRUTE
Cidade: Estrela
Quando: Iniciou no dia 3 e vai até 25 de maio
Local: Bailes e cafés coloniais ocorrem no Centro Comunitário Cristo Rei
SUINOFEST 2025
Cidade: Encantado
Quando: Dias 6, 7 e 8, e 13, 14 e 15 de junho
Local: Parque João Batista Marchese
Ingressos: a venda no site do evento, a partir de R$ 170
5º TEUTOFRANGOFEST
Cidade: Teutônia
Quando: Dias 15, 16 e 17 de agosto
Local: Associação dos Funcionários da Cooperativa Languiru
Ingressos: a venda pela internet, a partir de R$ 179
Nós esperamos que essa edição supere todas as outras, e também agora também atrativos na cidade como o Cristo Protetor, que leva Encantado e o Vale para uma outra realidade no turismo”
RAQUEL CADORE
O programa “Arena Conexão” de quarta-feira, 14, na Rádio A Hora 102,9, abordou os três eventos. Integrante da comenda do 57º Festival do Chucrute, Bruna Braun, cita que a atração é um dos orgulhos de Estrela, com importante sentimento de pertencimento da população. “Dividimos o ano entre o antes e o depois do festival. É tipo o Carnaval para os brasileiros. E tu olha aquele ginásio totalmente transformado, é uma coisa que toca o coração. Até o cheiro é característico. Você entra no local e fala: “estou no Festival do Chucrute”. Nós temos muito orgulho disso”, exalta Bruna, cuja ligação com o evento vem, literalmente, desde que nasceu. Bruna celebrou o aniversário de um ano em meio ao festival, bem como comemorou os 18 anos no dia do baile. “Eu danço, meu filho dança, meus pais dançam, minhas irmãs dançavam, minha avó era da cozinha”. Presidente da Associação Co-
mercial e Industrial de Encantado (ACI-E) - entidade organizadora da Suinofest - Raquel está pela primeira vez à frente do evento. Apesar da experiência inédita, ela enfatiza a importância do envolvimento da população, ao citar o exemplo da comunidade de Jacarezinho com a cozinha. “Temos uma comissão muito ampla, que trabalha junta há anos e nos reunimos muito também. Nós esperamos que essa edição supere todas as outras, e também agora também atrativos na cidade como o Cristo Protetor, que leva Encantado e o Vale para uma outra realidade no turismo. Estamos bem otimistas. Trabalhamos bastante para que seja um evento histórico”.
Mais recente em relação aos demais, a TeutoFrangoFest se consolidou como um dos principais eventos de Teutônia. A variedade de pratos à base de frango é um dos diferenciais e há grande expectativa para a edição deste ano.
E tu olha aquele ginásio totalmente transformado, é uma coisa que toca o coração. Até o cheiro é característico.”
BRUNA BRAUN
“Vai movimentar a cidade, os hotéis, o setor turístico. As pessoas vão aproveitar o fim de semana para conhecer outros pontos da região”, destaca Diogo Dickel, integrante da comissão organizadora. Idealizado pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (CIC Teutônia), o evento foi lançado oficialmente nessa sexta-feira, 16, e busca se enraizar como um símbolo e referência local. “Por dois anos, ficamos sem eventos e o pessoal das caravanas faziam contato, dizendo que sentiam saudade. Então esperamos um grande público”.
Vai movimentar a cidade, os hotéis, o setor turístico. As pessoas vão aproveitar o m de semana para conhecer outros pontos da região.”
CARLOS MARTINI Administrador
Gostei de ver a proposta da potencializar a retomada do Trem dos Vales, inicialmente entre Muçum e um pouco além do Viaduto 13.
É um terço do original, mas já é um trecho muito bonito. Tem que pensar no retorno, mas quem mais entende do assunto certamente
pensou nisso. E talvez dê pra dar uma ¨esticada¨ até o trecho entre Roca e Colinas, prá ampliar o trajeto.
O tema está em boas mãos e torço prá que evolua de forma adequada.
Primeiro a gente começa, depois a gente melhora.
Não é de hoje que se pagam pedágios por aqui, já passa de 30 anos, desde os tempos da Sulvias e passando pela EGR. Na coluna contábil do débito interessantes arrecadações em locais específicos, na coluna do crédito contábil manutenções precárias e poucas melhorias.
Metendo o bico onde não fui chamado e sujeito a levar chumbo, deixo minha opinião, que ninguém é obrigado a levar a sério: não acredito que o estado tenha condições de gerenciar toda essa malha rodoviária existente, garantindo melhorias necessárias e já quase inadiáveis, além das novas pavimentações legitimamente exigidas. O ¨cobertor¨ de impostos e tributos já existentes é muito curto e o ¨pano¨ tem diversas destinações legais, que também são passíveis de questionamentos, mas é outra realidade a discutir.
Aos fatos: partindo do pressuposto que o pedágio é inevitável, qual a melhor alternativa? Na minha modesta avaliação: uma concessão que (finalmente!) contemple obras concretas de melhorias na logística, com um valor razoável, com custo distribuído de forma mais equânime entre as maiores concentrações de usuários e potenciais beneficiários de novas melhorias.
E em sendo assim a realidade objetiva dos fatos, sou a favor também do ¨passe livre¨, hoje já tão comum em rodovias pedagiadas por aqui, pelo Brasil e pelo mundo a fora, inclusive com o apelido de Free-Flow.
Falei e tá falado, sem pretender esgotar o assunto, quem quiser dar um solene chute no traseiro do colunista que dê à vontade. Tá no direito de qualquer cidadão, mas com o devido respeito. Quem vai prá chuva tá sujeito a se molhar, ainda mais sem chapéu, capa e galochas.
E só prá deixar claro: a exemplo de várias lideranças regionais e importantes meios de comunicação não ganho nem um pila por isso, é apenas uma opinião pessoal, baseada na realidade objetiva dos fatos, vivências passadas e perspectivas futuras.
A mensagem pode não ser a mais agradável a muitos ouvidos, mas é a melhor e a mais oportuna que muitos mensageiros enviam, de boa fé e sem gerarem expectativas infundadas.
No Brasil é assim: criam-se associações, sindicatos e federações de tudo que é tipo e pra todos os gostos.
Até o meu Cumpádi Belarmino criou o SindiCancha, sindicato dos freqüentadores de canchas de bochas, além do SindiBochas, o sindicato de jogadores amadores e profissionais de bocha, devidamente regulamentados e registrados. E de quebra criou a Associação dos Bolicheiros de Campanha Aposentados, a ASBOCAS. Agora está tentando registrar o CoReBocha, Conselho Regional dos Profissionais da Bocha. Embora essa ainda não seja uma atividade devidamente regulamentada, talvez dê pra já ir emitindo boletos de cobrança de anuidades.
Tem entidades muito respeitáveis nesse entrevero institucional tupiniquim, inclusive por aqui. Infelizmente as boas podem pagar pelas más, por isso é bom ter a necessária cautela em apontar os dedos em momentos polêmicos, tipo esses caças-níqueis mais recentes.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Meu INSS Sem Desconto! (duplo com) Cortinas de Fumaça, Rápido!
Nôno pra nona:
- Diz a pesquisa que 95% dos homens idosos que não transam ficam com amnésia!
- Onde tu viu essa pesquisa?
- Que pesquisa?
MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
“Apostar é como acreditar que um sonho possa ser realizado.”
Millôr Fernandes
Um em cada quatro brasileiros seguem Virgínia Fonseca. Graças a isso ela assinou um contrato com a Esportes da Sorte onde ela ganha 30% do que os usuários perdem com os jogos. Se o apostador ingressar na plataforma através de um link divulgado por ela e perder 100 reais em uma aposta, R$ 30 vão para a influenciadora. Em dezembro de 2022, quando assinou o acordo, Virgínia recebeu um adiantamento de R$ 50 milhões e logo depois presenteou seu marido com um jatinho avaliado em 17 milhões de reais.
Por isso chamou muita atenção na última semana, a aparência infantilizada da influenciadora ao comparecer a uma CPI que investiga apostas eletrônicas no Brasil. Desnecessário dizer que o comportamento de muitos “representantes do povo”, também chamaram atenção.
Desde a legalização das apostas esportivas de cota fixa, em 2018, esse mercado tem se expandido fortemente. Até o momento são 163 plataformas de jogos regulamentadas pelo governo para atuar a partir de 2025. Uma pesquisa recente destaca que 9,3 milhões de pessoas usam bets no Brasil, o que coloca a modalidade como a segunda na preferência dos brasileiros, ganhando inclusive do jogo do bicho.
Com isso, o Brasil se tornou o país que mais acessa sites de jogos de azar no mundo, respondendo por 15% do tráfego global em 2024 e sendo considerado o sétimo maior mercado global em termos de receita movimentada pelas apostas. Hoje se estima em 30 bilhões o gasto mensal dos brasileiros com apostas ao mesmo tempo que se gasta 22 bilhões de reais por mês com roupas. Desses 30 bilhões, 10 % do valor foram apostados por 5 milhões de beneficiários de programas sociais.
Claro que houveram avanços no controle das apostas nos últimos dois anos, mas apostar continua sendo um caso de saúde pública( afinal há dois milhões de viciados em jogos) e de polícia( muitas organizações criminosas lavam dinheiro ilegal nas “bets”).
De tudo que foi dito por Virginia Fonseca em seu depoimento na CPI das Bets, talvez essa seja a frase em que vale a pena refletir: “Se realmente faz tão mal para a população, proíbe tudo”. Verdade, mas será que um país onde o mercado regulado de apostas online deve gerar R$ 20 bilhões em impostos e taxas em 2025, tem essa mesma preocupação?
Apropriedade rural de Cedineia Guarnieri de Lima passa por uma transformação desde o momento em que a família decidiu apostar no turismo. Hospedagem, espaço para eventos e gastronomia típica são opções oferecidas no Sítio que ganhou o nome de “Neia”.
O ponto turístico está localizado num dos pontos mais altos de Araguari, comunidade de Sério que também se divide nas cidades de Forquetinha e Canudos do Vale. De lá temos uma vista panorâmica privilegiada.
Um dos diferenciais do destino é ter um balanço gigante de frente ao cenário interiorano. O charmoso bosque das lavandas e o plantio de mais de 200 árvores deixa o ambiente ainda mais colorido.
Uma cabana, chamada de Vó Frida, foi instalada no topo do morro. Se trata de um espaço simples e aconchegante para casais que buscam uma escapada romântica no sossego do campo.
A novidade é a instalação do Galpão dos Vales, um espaço para eventos integrados à natureza. Além da locação para celebrações, o ponto turístico oferece a gastronomia a escolha do cliente.
Um dos diferenciais são as bolachas feitas de forma artesanal por Cedineia com as receitas caseiras herdadas da vó.
O sítio ainda oferece contato com animais e passeios de cavalo. As visitas, locação dos espaços e hospedagem precisam ser agendadas. Mais informações pelo WhatsApp 51 99875-7073 ou pela página @_sitio_dona_neia_ no Instagram.
Ponto turístico iniciou com a tradição de produzir bolachas caseiras a partir de receitas que perpassam gerações
365vezesnovaledotaquari@gmail.com
Patrocínio
AGROECOLOGIA FERRARI Pioneira a oferecer o colhe e pague na região, é uma horta com produção de hortaliças, legumes e frutas orgânicos com certificação. Está localizada em Forqueta, distrito de Arroio do Meio.
JARDIM SECRETO DAS SUCULENTAS Ponto turístico de Venâncio Aires que iniciou com a venda de suculentas e cactus. Hoje oferece cafés coloniais com agendamento num espaço interiorano curiosamente decorado.
• O turismo rural tem registrado crescimento anual superior a 50% graças ao interesse dos turistas em experiências singulares de contato com a natureza;
• Experiências rurais;
• Vivências cotidianas do campo (plantio, colheita, manejo de animais);
• Visitas a pomares e propriedades;
• Museu com objetos antigos;
• Café colonial;
• Passeio a cavalo;
• Trilhas;
• Esporte de aventura no campo (rapel, arborismo);
• Enoturismo;
• Hospedagem no campo;
• Festas típicas do interior;
Djoo Ferreira recebeu clientes, amigos e parceiros para uma roda de espumante e muito networking. O encontro ocorreu na quinta-feira, 15, no lindo espaço da Djoo Agency, localizado na Av. Benjamin Constant, 1.126, sala 602. A Djoo Agency é uma agência de talentos com atuação no mercado de moda, publicidade, entretenimento e gerenciamento de carreiras.
O rock foi atração no Pratas da Casa na noite de terça-feira, 13, com o segundo show da temporada 2025. Quem subiu ao palco do auditório do Tecnovates, em Lajeado, foi a banda Morrison Hotel, que apresentou um tributo a The Doors. O evento, gratuito, é uma iniciativa do Grupo A Hora. O próximo show está programado para 10 de junho.
O Happy Hour do Empresário de maio ocorreu na terça-feira, 13, na sede da CDL Lajeado. O assunto da edição foi a NR-01, Norma Regulamentadora que estabelece as diretrizes gerais para a se-
completa nove anos
Para celebrar os nove anos da empresa, especializada em branding, a Morama, de Lajeado, promoveu um encontro para discutir sobre pesquisa e posicionamento de marca. O evento ocorreu na quinta-feira, 15, promovido pelos publicitários Pedro Carlessi e Pâmela Faleiro. Os painelistas foram o gerente de consumer insights e analytics do Grupo RBS, e a gerente de marketing da Bebidas Fruki.
gurança e saúde no trabalho no Brasil. Pedagogo com especialização em Gestão e Educação Empresarial, Rafael Petroni abordou o tema com foco nas lideranças e seu papel na condução de suas equipes.
A Associação Guaporé Pró-Eventos anuncia mais uma edição da Mostra Guaporé. Na noite de quinta-feira, 15, os organizadores promoveram o lançamento oficial do evento, no Clube União Guaporense. Mais de 150 expositores participam da feira, nos dias 8, 9, 10 e 15, 16 e 17 de agosto, no Autódromo Internacional Nelson Luiz Barro.
www.coquetel.com.br
Malha de transporte da Transnordestina
Mascote do professor Dumbledore (Lit.)
Deixa menos denso São fiscalizados no âmbito federal pelo TCU
Vivacidade espiritual (fig.) Duas cidades argentinas
Unidade de volume
Diz-se dos personagens de Machado de Assis, Balzac e Lispector
Condição de parte dos ucranianos desde 24/2/22 (?) 2020, evento sediado em Dubai
Itens do kit de maquiagem
Elemento central do rap e do samba
Criação de 1988 na área de Saúde Age como o prestidigitador Ausentara-se
Jessica (?), atriz dos EUA De + este
Salvador Dalí, pintor espanhol Interjeição típica do falar mineiro
Lua de Júpiter British Thermal Unit (sigla)
Poeta grega, amiga de Safo
O povo nativo da Nova Zelândia Saudação ritual do Candomblé
A sétima
maior tribo indígena do país
Fator atuante no processo randômico
(?)-se: sentir remorso por um mal praticado A + os Companheira 3/icá. 4/ágar — alba — expo. 5/acaso — erina — fênix — maori. 9/fictícios.
Cidade natal do cantor Nelson Ned (?) Espacial: iniciou-se em 1957 Érbio (símbolo)
Mãe do povo ismaelita (Rel.)
"Eu te (?)", filme de Jabor (1981) Dígrafo com som do "ç"
ÁRIES: Descubra uma vocação, invista nos estudos e desenvolva novas habilidades. Novo ciclo pela frente!
TOURO: Um convite de viagem despertará sonhos. Conte com organização e mobilidade com Mercúrio em seu signo que também esclarecerá objetivos.
GÊMEOS: Um mergulho nas emoções trará respostas existenciais e íntimas. Avalie o que deve ser preservado e o que pede desapego.
CÂNCER: Alinhe expectativas com quem você convive, proponha acordos e tome decisões com base no que é viável, não apenas no que se sente.
LEÃO: O dia pede mais organização, produtividade e cuidados com o corpo. Uma nova atividade dará ótimos resultados a médio prazo.
VIRGEM: Um convite de longe ou elogio inesperado animará esta tarde. Reformule seus conceitos sobre o amor e aumente a cumplicidade numa relação especial.
Objetivo é de dar continuidade a uma obra estratégica para a destinação correta dos resíduos sólidos
FORQUETINHA
OConsórcio Intermunicipal para Assuntos Estratégicos (Cipae-G8) definiu retomar o projeto e as obras da central de triagem de resíduos sólidos. O espaço está localizado em Progresso.
O convênio com a Funasa para construção da central de triagem de resíduos sólidos – no distrito de Campo Branco, interior de
Progresso – foi assinado ainda em 2013. As obras iniciaram efetivamente em meados de 2017 e não foram concluídas.
LIBRA: Assuntos da casa, de moradia ou de família ganham prioridade, hoje. Reorganize espaços e deixe o ambiente mais funcional.
ESCORPIÃO: Aproveite o foco nas coisas práticas para agendar os compromissos e evitar confusões na rotina de trabalho.
SAGITÁRIO: Aposte numa viagem curta a dois para reacender a paixão no casamento ou namoro. Se estiver só, alguém chegará para ficar!
CAPRICÓRNIO: Retome assuntos que foram adiados, principalmente, de saúde e da família. Novos projetos devolverão o poder financeiro.
AQUÁRIO: . Ouvir mais e falar menos será útil. Cuide da saúde física e mental com mais horas de sono e momentos de relaxamento.
PEIXES: Projetos em parceria pedirão objetividade, exponha ideias de maneira direta e reúna pessoas com os mesmos ideais em torno de um objetivo comum.
Reunião entre prefeitos ocorreu nesta semana em Forquetinha
A reunião entre prefeitos ocorreu na noite desta quinta-feira, 15, no Parque de Exposições Christoph Bauer em Forquetinha. Segundo o presidente, prefeito de Sério, Moisés de Freitas, será elaborado um novo projeto a ser encaminhado a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O objetivo é de dar continuidade a uma obra estratégica para a destinação correta dos resíduos sólidos.
ILSY ESPICH, 75, faleceu na sexta-feira, 16. O sepultamento ocorreu no Cemitério Luterano de Linha Atalho, em Marques de Souza.
IVONI PLETSCH, 94, faleceu na sexta-feira, 16. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do bairro Alesgut, em Teutônia.
MARIA FLORACI ALVES, 84, faleceu na sexta-feira, 16. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Florestal, em Lajeado.
BRENO ROHR, 83, faleceu na sexta-feira, 16. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de São Rafael, em Cruzeiro do Sul.
DORILDE MARIA LOPES, 64, faleceu na sexta-feira, 16. O sepultamento ocorreu no Cemitério dos Almeida, em Taquari.
ELDA CARMEM SCHEUER, 96, faleceu na quinta-feira, 15. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Velho, de Marques de Souza.
Medidas sanitárias iniciam neste sábado, 17. Todos os veículos de carga serão inspecionados
Medidas para conter o avanço da gripe aviária foram anunciadas na tarde de hoje,16, pela Secretaria Estadual da Agricultura. Uma das ações será a montagem de barreiras de desinfecção. O primeiro caso em granja comercial no Brasil foi registrado no interior de Montenegro, no Vale do Caí. Neste caso, serão inspecionados,
Construção chama atenção na cidade. Tecnologia permite agilidade, conforto térmico e menos impacto ambiental
ARROIO DO MEIO
Paredes construídas com formas de isopor. Este é o método construtivo utilizado na construção de uma casa de 69 metros quadrados, na rua João Graf, no bairro Dom Pedro II, em Arroio do Meio. A construção tem chamado atenção e é de responsabilidade de um grupo de Nova Prata. Segundo o representante da empresa, que acompanha a obra, Adailson Vieira, o sistema é novidade no Vale do Taquari. Conforme Vieira, o método construtivo oferece uma série de vantagens em relação à construção convencional. “Em 35 dias, a
equipe conseguiu avançar na obra e deixar todas as paredes prontas e com aberturas. O sistema de encaixe das peças proporciona mais agilidade.”
Apesar da aparência, Vieira explica que a estrutura não é feita apenas de isopor. As formas de EPS funcionam como moldes que, ao serem preenchidos com concreto armado, formam pilares e paredes extremamente resistentes. A combinação resulta em uma construção sólida, termicamente e acusticamente isolada.
“É um sistema inteligente que elimina fissuras, mofo e outras anomalias comuns em construções tradicionais”, explica Vieira.
em um raio inicial de 10 km da região onde o foco foi identificado, todos os veículos de carga animal, veículos que transportam ração e veículos que carregam leite. Automóveis de passeio não são o foco da ação. Segundo a secretaria, a medida será iniciada neste sábado, 17. Caso não sejam identificados novos focos, o processo de encerramento do período de emergência será iniciado.
A granja onde foi confirmado o foco da doença é composta por dois galpões com cerca de 17 mil aves destinadas à produção de ovos férteis. Os animais estavam divididos em dois galpões do aviário. A maioria das galinhas morreu, enquanto as restantes foram sacrificadas. “O local foi inicialmente isolado e passou por todo o processo de higienização. De imediato, publicamos o decreto de emergência por 60 dias”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
O ministro, em coletiva, explicou que foi constatada a doença em 35 animais da granja. O vírus, por ser mais agressivo, se
espalhou rapidamente e causou a morte de outras aves.
Para esclarecer informações sobre os casos de gripe aviária identificados em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e no Zoológico de Sapucaia do Sul, o governo do Estado realizou uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O Executivo estadual garante que a situação está controlada e que o monitoramento tem sido constante.
LUCAS UEBEL/DIVULGAÇÃO
Grêmio encara o São Paulo em jogo que pode colocar derrotado na zona de rebaixamento
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Dois dos maiores clubes do Brasil, os tricolores paulista e gaúcho se encontram em situação desconfortável no Campeonato Brasileiro. No duelo de 16º x 15º, quem perder pode entrar na temida zona de rebaixamento. A partida entre São Paulo e Grêmio ocorre neste sábado, às 21h, no Morumbis, com transmissão da Rádio A Hora.
Os times chegam na nona rodada com trajetória similar e dividem os mesmos nove pontos. Enquanto que o Grêmio tem leve vantagem no número de vitórias, o São Paulo sofre pelos empates em demasia. São seis até aqui. Número que fez o Tricolor Paulista ser o último time a perder um jogo no campeonato, mas que o deixou próximo do Z4. Se o São Paulo empata muito
Com cinco empates, uma derrota e uma vitória no comando, Mano Menezes persegue o primeiro êxito como visitante
no Brasileirão, o Grêmio empata muito desde que Mano Menezes assumiu a equipe. São 5 empates em 7 jogos. A única vitória ocorreu contra o Santos, na Arena. E a única derrota contra o CSA, em Alagoas.
Para vencer o primeiro jogo fora de casa, Mano Menezes precisa
alterar o time. Os laterais João Pedro e Igor Serrote são ausência por lesão. João Lucas deve atuar. Na esquerda, Marlon retorna após descansar na Copa Sul-Americana, onde não está inscrito.
As principais dúvidas recaem no meio e ataque. Villasanti e Edenilson estão livres para voltar, mas
devem ser opção. A dupla Arezo e Braithwaite também pode iniciar junta mais uma vez.
O provável time titular tem: Tiago Volpo; João Lucas, Jemerson, Wagner Leonardo e Marlon; Camilo (Ronald), Dodi e Monsalve (Arezo); Kike Oliveira, Amuzu e Braithwaite.
O São Paulo foi o último time a ser derrotado no Brasileirão, mas perdeu o clássico para o Palmeiras com gol nos acréscimos e despencou na tabela. Mesmo classificado com antecedência na Libertadores, o trabalho do técnico Zubeldía é questionado.
O time titular deve ter velhos conhecidos da torcida gremista. O zagueiro Ruan, o volante Alisson e o atacante Ferreira devem começar o jogo. O provável onze inicial tem: Rafael; Ferraresi (Cédric Soares), Alan Franco, Ruan e Enzo Díaz; Marcos Antônio, Alisson e Oscar; Lucas Ferreira, André Silva e Ferreira.
Mais aliviado por encerrar a sequência de derrotas e ganhar vida na Libertadores, o Internacional precisa respirar também no Brasileirão. Com pontuação próxima da zona de rebaixamento, o Colorado recebe o Mirassol, neste domingo, precisando vencer para ganhar gordura. A partida ocorre às 20h30min, no Estádio Beira-Rio, com transmissão da Rádio A Hora.
O triunfo no Uruguai aliviou a situação do Inter na Libertadores. No Brasileirão, o time tem só dois pontos de vantagem para o Z4. Ao mesmo tempo, se vencer, pode subir até o sexto lugar. Pela competição, o Colorado não ganha desde
a sexta rodada, quando bateu o Juventude. Mesmo que jogue só na quinta-feira, contra o Maracanã, em vantagem na Copa do Brasil, Roger Machado deve preservar alguns titulares pelo alto desgaste da partida contra o Nacional. Alan Patrick, Fernando e Bruno Henrique dificilmente serão titulares. Autor do primeiro gol, Ricardo Mathias deve ganhar sequência no ataque.
O provável Inter tem: Anthoni; Aguirre, Vitão, Victor Gabriel e Bernabei (Ramon); Ronaldo, Thiago Maia, Diego Rosa (Romero), Bruno Tabata e Wesley (Gustavo Prado); Ricardo Mathias.
O Mirassol faz uma campanha positiva no ano de estreia na primeira divisão. Com 10 pontos, o time do interior paulista ocupa a 12ª colocação. A equipe chega descansada pois não teve jogo no meio de semana. Na última rodada do Brasileirão, venceu o Corinthians por 2 a 1.
O time titular deve ter: Walter; Lucas Ramon, João Victor, Jemmes e Reinaldo; Neto Moura, Danielzinho e Gabriel; Fabrício Daniel, Edson Carioca e Iury Castilho.
FUTEBOL AMADOR
Três cidades iniciam com as disputas das finais neste domingo
Zique Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Odomingo será marcado por mais três finais do Vale do Taquari. Canudos do Vale, Roca Sales e a Taça Intermunicipal promovem neste fim de semana as partidas de ida das finais. Em Roca Sales, Botafogo e XV de Novembro se enfrentam pela categoria titular. O Botafogo, dono da melhor campanha até aqui aposta no entrosamento da dupla Teteu e João Moura para largar em vantagem. Já o XV se agarra ao fator casa para vencer a partida de ida. No aspirante, a final é entre Copalto e XV de Novembro.
O Grupo A Hora transmite o jogo a partir das 14h30min com o Concentração. A Jornada Esportiva abre às 15h15min. A transmissão ocorre no dial 102,9 e também na página do A Hora Esportes no Youtube.
Na Taça Intermunicipal, o Canabarrense busca o tricampeonato consecutivo. A equipe do Bairro Canabarro enfrenta o Poço das Antas, que tenta o inédito título. No aspirante, o time teutoniense enfrenta o 11 Amigos. Em Canudos do Vale, Canarinho e Minuano disputam o título. A partida de ida ocorre na Linha Rui Barbosa.
XV de Novembro se agarra ao fator casa para vencer a partida de ida em Roca Sales
O domingo terá a definição dos classificados para semifinal em Bom Retiro do Sul e Lajeado. Imigrante inicia com a fase semifinal. Já a Copa Serrana retorna após mais de um mês sem jogos. As partidas são válidas pela rodada de ida das quartas de final. Em virtude das atividades do Festival do Chucrute, Estrela não terá rodada no domingo. Os jogos voltam dia 25
SÁBADO
Progresso – semi nal/jogo de ida
Achados e Perdidos x São João (titular)
Cruzeiro x São João (veterano)
DOMINGO
Roca Sales – nal/jogo de ida
XV de Novembro x Botafogo (titular)
XV de Novembro x Copalto (aspirante)
Taça Intermunicipal – nal/jogo de ida
Poço das Antas x Canabarrense (titular)
11 Amigos x Canabarrense (aspirante)
Canudos do Vale – nal/jogo de ida
Canarinho x Minuano
Imigrante – semi nal/jogo de ida
Riograndense x Ecas
Cruzeiro x Canarinho
Boqueirão do Leão – semi nal/jogo
de ida
São Roque x Independente (titular e aspirante)
Copa Serrana – Quartas de nal
Santo Antônio x River Plate (Primeira divisão)
Assespe x Avante (Primeira divisão)
Aert x São Luiz (Primeira divisão)
Deodoro x Juventude (Segunda divisão)
Paverama – 4ª rodada
Laranja Mecânica x Brasil
Amigos x União
Classificação: Amigos (9 pontos), União (6), Laranja Mecânica (3), Brasil e Guaíba (sem pontuar);
Taquari – 9ª rodada
Colorado x Taquariense
Furacão x São José
Classificação titular: São José (16 pontos), Juventude (11), Taquariense (9), Furacão (7) e Colorado (1);
Classificação aspirante: São José (12 pontos), Furacão (10), Colorado (9), Juventude (6) e Taquariense (5);
Lajeado – última rodada
Montanha x Internacional
Guarani x Flamengo
Brasil x Projeto Guarani
Bom Retiro do Sul – última rodada
Lesionados x Aecosajo
Limitados x Bragantino
Classificação: Aecosajo (21 pontos),
Grêmio (16), Lesionados (7), Limitados (4) e
Bragantino (3);
PELA NONA VEZ
Lajeadense começa caminhada na Divisão de Acesso neste sábado, fora de casa, contra o Inter de Santa Maria
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Ajornada do Lajeadense em busca da elite do futebol gaúcho começa mais uma vez. Pelo nono ano consecutivo, o Alviazul disputa a Divisão de Acesso em busca da sonhada primeira divisão. Com o campeonato reformulado, adversário já desistente, elenco jovem e mais uma vez a fiel torcida ao lado, o Dense busca o seu lugar ao sol. A estreia é neste sábado, fora de casa, contra o forte Inter de Santa Maria. A partida ocorre no Estádio Presidente Vargas, às 16h30min.
São nove anos de Lajeadense na segunda divisão. Quase todos eles com elenco de baixo custo. E sempre avançando aos mata-matas. No ano passado, o sonho acabou nas quartas de final, quando foi eliminado nos pênaltis pelo Passo Fundo. Por cinco vezes, o clube chegou até a semifinal e ao jogo do acesso, mas parou ali. Este ano a Divisão de Acesso apresenta reformulações. Saem os dois grupos de oito equipes. Entra o novo regulamento. Em 14 rodadas, os times enfrentamse todos contra todos, em turno único. Um time já desistiu, o Futebol Com Vida, que é o primeiro rebaixado. As 15 equipes restantes disputam oito vagas às quartas de final. O último colocado será o outro rebaixado.
A preparação do Dense para a estreia foi longa e durou mais de um mês. No período, apresentou jogadores ao técnico Serginho Almeida e realizou apenas um amistoso oficial, contra o Aimoré, fora de casa. Foi derrotado por 1
a 0, mas fez bom enfrentamento contra um time mais experimentado.
O preparador físico William Deolindo avalia as semanas de treinamento. “Viemos numa crescente em nossos treinamentos. Passou o período de intensidade maior, que foi o início da prétemporada, em que trabalhos de força, velocidade e resistência são mais intensos. Depois iniciamos a transição para o período competitivo de jogos. Agora a carga já é reduzida, os atletas começam a soltar mais a perna, já vão ficando mais leves e ganhando mais ritmo de jogo.”
Assim como nos últimos anos, o Lajeadense precisa se desdobrar para montar um time competitivo. Conta com figuras conhecidas da torcida, como o zagueiro Josias, os laterais Gui Borges e Christian,
os meias Júlio César, Pedro Marx, Luca Giovanella e os atacantes Mazia e Cauã. Mas também está repleto de novidades. O técnico Serginho Almeida destaca. “Diminuímos a média de idade, mas aumentamos a estatura e a força física do elenco.”
Entre as principais novidades, destaque para o zagueiro Selson, o lateral Juan Mello e o meia Caio Lino, que mesmo com menos de 30 anos, estão entre os mais experientes do elenco.
Com a desistência do Futebol Com Vida, a Federação Gaúcha de Futebol precisou alterar todo cronograma de jogos. Prometeu entregar a tabela completa até a quarta-feira, 14, até essa sexta-feira não havia a divulgado. Assim, o Lajeadense ainda não sabe contra quem e quando será a primeira partida em casa.
• Igor Pavan
• William Farias
• Jhuan
• Juan Mello
• Selson
• Christian
• Pablo
• Cauã
• Nycolas
• Pedro Marx
• Marco
• Josias
• Turarri
• Ricardo
• Gianluca
• Mazia
• Caio
• Ra nha
• Jobyson
• Júlio Cesar
SÁBADO
15h – Real x Brasil de Farroupilha 16h – Esportivo x União Frederiquense 16h30min – Inter-SM x Lajeadense
DOMINGO
11h – Gaúcho x Novo Hamburgo 15h – Gramadense x Passo Fundo 15h – Glória x Santa Cruz 16h – Aimoré x Veranópolis
Categoria sub-16 da equipe lajeadense conquistou vaga para a Divisão Especial do torneio nacional em 2026
Equipe de Lajeado cou com o vice-campeonato e conquistou acesso à Divisão Especial de 2026
Oclube catarinense
Mampituba, de Criciúma, foi palco da disputa da Divisão de Acesso do Campeonato Brasileiro Interclubes Sub-16, entre os dias 7 e 12 de maio. Entre as dezesseis equipes na disputa o Ceat chegou até a grande final e conquistou o vice-campeonato. Na chave, obteve três vitórias por três sets a zero sobre as equipes do Espírito Santo, Distrito Federal e Paraná. Nas quartas de final, o adversário foi a equipe da casa, que contou com uma grande torcida local. As atletas lajeadenses não se intimidaram e aplicaram mais um contundente 3 x 0.
Na semifinal, o adversário foi a forte equipe paulista do Centro Olímpico. Mesmo com
um começo nervoso e perdendo o primeiro set, o Ceat foi para cima e virou a partida em 3 x 1. Na tão esperada final, o adversário foi a catarinense Jaraguá, que também chegou invicta até a final, e conseguiu impor seu jogo vencendo por 3 x 0. Além do troféu de vice-campeão, as atletas Valentina Haas e Sophia Conforti receberam prêmios individuais como seleção da competição, como melhor oposto e melhor central. O técnico do Ceat, Rodrigo Rother, enaltece a importante conquista. “O Ceat está fazendo um importante trabalho na formação de atletas aliado a formação educacional e os resultados estão sendo colhidos. Já fomos campeões estaduais em 2024 e agora um resultado expressivo no cenário nacional em 2025. O ano está só começando e temos grandes expectativas pela frente.”
Ainda este ano a equipe lajeadense terá em seu calendário de competições os campeonatos estaduais das categorias de base, os jogos escolares brasi-
O Ceat está fazendo um importante trabalho na formação de atletas aliado a formação educacional e os resultados estão sendo colhidos”
leiros e a Olimpíada Nacional da Rede Sinodal de Educação (Onase), que será o grande desafio da temporada.
O então diretor do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), de Lajeado, Friedhold Altmann, recebia uma homenagem por seus 25 anos de trabalho na escola. Um almoço de confraternização foi realizado no Clube Sete de Setembro. Entre os organizadores do momento, estavam Walter Born, Arlindo Ahlert, Helmuth Glufke, Venâncio Diersmann e Erny Stahlschmidt. Pela manhã, ainda haveria um culto festivo na Igreja de Cristo, conduzido pelo pastor Walter Altmann, filho de Friedhold.
Altmann nasceu em Linha Frank, Teutônia, então distrito de Estrela, em 1911. Na juventude, estudou no Seminário Evangélico para a Formação de Professores, em São Leopoldo, e depois se formou contabilista no Colégio São Luiz, também em São Leopoldo. Começou a lecionar em 1932 e passou pelas cidades de Santos, Porto União, Marcelino Ramos e São Leopoldo. Transferiu-se para Lajeado em 1950, quando assumiu o Ceat. Na época, já era casado desde 1938 com Ricarda Saettler. A esposa nasceu em Dresden, na Alemanha, e veio com os pais para o Brasil ainda criança, na década de 1920. Em Blumenau, Santa Catarina, se formou professora. No Ceat, onde o marido era diretor, ela era a responsável pela direção dos internatos do colégio. O casal teve quatro filhos, o professor Werner Altmann, que lecionava no México há 50 anos;
O professor Altmann
Corpo de professores do Ceat, Altmann está sentado, ao centro
Walter Altmann, pastor; Gisela; e a professora Renata Altmann Schreiner, que dava aulas no Ceat. O professor Friedhold foi diretor do Ceat de 1950 até 1983. Nesse período, mantinha uma coluna semanal no extinto Jornal O Informativo com o título “E Nossas Crianças?”. Mais tarde transformou as 76 melhores crônicas em livro, publicado em 1994. Além de diretor do Ceat, Altmann também se envolveu com a comunidade e foi vereador em Lajeado. Em 1959, foi eleito e assumiu como terceiro suplente, pelo PTB. Foi eleito vereador pelo MDB em 1976. Foi também presidente do Conselho Municipal de Educação nos anos 1970 e 80. Hoje, Professor Altmann é o nome de uma rua no bairro Hidráulica, nas proximidades da rua Bento Rosa. Altmann faleceu em 1999.
Uma cerimônia marcava a inauguração do Juizado Especial Federal Cível de Lajeado e das novas instalações da Justiça Federal
na cidade. O local escolhido foi o antigo prédio da falida Coopave de Lajeado, na rua Emílio Conrad, que foi totalmente reformado na época.
O juiz Luiz Humberto Escobar Alves seria o responsável pelo Juizado. O espaço receberia causas que envolvessem até 60 salários mínimos, o correspondente, na época, a R$ 15,6 mil. Outros 30 municípios concorriam com Lajeado para receber a estrutura jurídica.
- Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação
- Dia Internacional Contra a Homofobia
- Dia Mundial da Hipertensão
- Dia Mundial da Reciclagem
- Dia Mundial do Whisky
- Dia Internacional dos Museus
- Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil
- Dia Nacional da Luta Antimanicomial
- Dia de Conscientização sobre a Necessidade de Vacina Contra HIV/Aids Santo do dia 17: São Pascoal Bailão Santo do dia:
São Félix de Cantalício
Jornalista
Eas novidades vem do governo estadual. O secretário da pasta, Ronaldo Santini, esteve em Sério nesta sexta-feira no Seminário de Turismo Rural. Além da palestra voltada aos empreendedores, projetou investimentos estratégicos no setor. O tema mais impactante depende do governo federal. É o repasse pela Rumo Logística do trecho ferroviário entre Guaporé e Muçum para retomada do Trem dos Vales. A decisão cabe ao Ministério dos Transportes, porém o estado sinaliza com aporte de recursos em
parceria com a iniciativa privada. A demanda é recuperar os trilhos, túneis, viadutos e demais estruturas necessárias para os passeios e escoamento de insumos por meio das ferrovias, como o combustível. Outra demanda é a Rota do Pão e Vinho, uma ligação que envolve Muçum, Roca Sales, Santa Tereza e cria um caminho asfaltado de ligação entre o Vale do Taquari e a Serra. Um reequilíbrio contratual e um cronograma das obras necessárias está em elaboração. E tem mais: A rota poderá ser ampliada por trechos entre a localidade da Barra do Guaporé (interior
O vereador de Encantado, Cris Costa (PSDB), deixará seu partido assim que a legislação permitir. O descontentamento com líderes da sigla na cidade e a eminente junção do partido com o Podemos em âmbito nacional, distanciaram o radialista, empresário e político dos tucanos. Alguns partidos sondaram a situação de Cris. Um deles é o PL, que poderá fazer um convite formal para uma filiação em breve.
Aliás, outros nomes do PSDB de Encantado estão no radar das demais legendas. Os mais cotados são a presidente da câmara Joanete Cardoso e o também vereador Valdecir Gonzatti. Porém, a prateleira mais alta é a mais cobiçada. Nela está o prefeito Jonas Calvi (PSDB). No “mercado” por novos nomes listamos o MDB, União Brasil, PL. Mais distantes os oposicionistas a atual gestão: PP e PDT.
de Encantado) até as comunidades de Anta Gorda, Ilópolis e demais cidades da região alta, o que acarretaria em um grande circuito turístico. Há ainda as iniciativas locais como o fortalecimento do turismo rural, roteiros criados pelos próprios municípios e especialmente a iniciativa privada que olha para o Vale com investimentos na área hoteleira, gastronômica e nos eventos de grande porte. Vem aí um segundo semestre de “pé no acelerador” para o turismo. E isso fará um bem tamanho para toda a região, me cobrem!
- O comitê para recuperação do Centro Histórico de Lajeado propõe uma lei de incentivos para o desenvolvimento econômico da parte mais baixa da cidade, severamente atingida pelas enchentes. É uma tentativa de manter estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço na tradicional parte do município mais próxima do Taquari;
- A próxima eleição municipal será apenas em 2028, mas tem políticos que já miram o pleito. Em Estrela, o candidato em 2024 João Braun já organiza reuniões com líderes do PP e outros. O progressista não deve concorrer a deputado estadual. O foco é mesmo a prefeitura estrelense, parece;
- Na sua segunda gestão no governo de Sério, Moisés de Freitas (MDB), tem agrado os demais prefeitos na condução dos trabalhos da Amvat. Presidente em 2025, o emedebista arrancou elogios pela aceitação de propostas por gestores de “primeira viagem” no mesmo patamar dos mais veteranos.
Advogada e professora universitária
Peço licença para misturar o espanhol com o português neste texto. É que entendo essa mescla como mais uma forma de prestar homenagem a um argentino (o Papa Francisco) e a um uruguaio (o ex-presidente Pepe Mujica) que marcaram época, que deram orgulho à América Latina.
Que grande legado esses dois nos deixaram! Quantos exemplos reais para nos inspirar na evolução como seres humanos!
Ambos lutaram, incansavelmente, por justiça social e para tornar o mundo um lugar melhor para todos.
Não foram apenas bons em palavras, mensagens, tiveram muita ação. Agiram com a humildade própria dos sábios e colocaram em prática tudo o que diziam. Isso se chama coerência!
Mesmo com a idade avançada e já adoentados, seguiam firmes em seus ideais, sem esmorecer.
E que simplicidade eles mostravam no dia a dia.
Não era algo de fachada, mas de quem vive o que prega.
O Papa com seus sapatos pretos gastos, sempre junto com os mais vulneráveis, abrindo caminhos para a inclusão e para a paz, foi um religioso que buscou dignidade para todos e cuidado com o meio ambiente.
Pepe com seu fusquinha azul, morando num sítio modesto, com roupas surradas, foi um político que viveu sem ostentação, dando exemplo de honestidade e trato responsável com os bens públicos.
Que grande legado esses dois nos deixaram!
Quantos exemplos reais para nos inspirar na evolução como seres humanos!”
Denunciavam as injustiças com coragem, sem temer desagradar os donos do poder e os senhores das guerras.
Ao mesmo tempo, sua voz e seu modo de ser transmitiam doçura e tranquilidade. Dava vontade de abraçá-los cada vez que os ouvia, que energia boa eles tinham...
Outra marca comum dos dois foi o bom humor, daquele sem maldade, que torna os dias mais leves e é característico de quem tem a alma pura.
Eles, sim, deveriam ser os influenciadores mais seguidos do planeta e não os que incentivam a ganância, a jogatina, o preconceito e o ódio.
Aliás, existe um grupinho destilando ódio nas redes sociais contra esses dois humanistas, comemorando a sua morte. Não são tantos, mas são ruidosos, abusivos. Juro que não entendo como essa gente, que se diz de bem e de Deus, consegue agir com tamanha desumanidade e falta de respeito.
Com sua bondade infinita, tenho certeza de que o Papa Francisco e Pepe teriam mais paciência e compaixão do que eu diante de tanta ignorância. Preciso seguir aprendendo com os dois porque, no momento, estou muito indignada com essa hipocrisia das redes.
Adaptando um trecho de uma das mais lindas canções latino-americanas, ‘Gracias a la vida’, composta e interpretada pela maravilhosa chilena Violeta Parra, me despeço desses gigantes: Gracias, Papa e Pepe, por nos terem dado tanto! Hasta siempre!
Fim de semana, 17 e 18 maio 2025
Fechamento da edição: 18h MÍN: 17º | MÁX: 29º
As condições do tempo pouco mudam no sábado, e o sol predomina na região, sendo que, nas primeiras horas do dia pode ocorrer a formação de nevoeiro em pontos isolados.
Profissionais de saúde defendem exercícios e alongamentos como parte do tratamento de dores nas costas e alertam para os cuidados na prevenção
Páginas 4 e 5
Por muito tempo, associamos a dor à idade, às consequências de uma má postura ou até mesmo ao azar de um esforço mal calculado. A dor na coluna é um dos problemas de saúde mais prevalentes no mundo. Estima-se que cerca de 90% da população vai sentir desconforto na região lombar, torácica ou cervical em algum momento da vida. Apesar de tão comum, essa dor ainda carrega muitos mitos e, muitas vezes, é ignorada ou tratada como banal.
Mais do que um problema físico, as dores também estão ligadas ao emocional. E não é raro perceber enfermidades devido à tensão ou mesmo a algum desvio na saúde mental. O tratamento de uma dor na coluna envolve uma série de intervenções, incluindo fisioterapia, medicações, e até mesmo terapias integrativas. E, apesar de realmente surgirem com mais intensidade na terceira idade, essas dores não estão sujeitas apenas aos idosos e, mesmo para esse público, há cura ou melhora da qualidade de vida. Não é normal viver com dor.
O assunto coloca, mais uma vez, a prevenção como foco. Hábitos saudáveis e a prática de exercícios físicos são grandes aliados. O corpo humano foi feito para se mover. E o medo de se mexer, alimentado por experiências traumáticas ou pela desinformação, pode se tornar um dos principais vilões na dor de forma crônica.
Especialistas destacam a importância de entender a origem e contexto da dor para poder tratá-la, além de ajudar o paciente a retomar a autonomia sobre seu próprio corpo. Num tempo em que a vida moderna impõe rotinas sedentárias, sobrecarga emocional e noites mal dormidas, esse olhar integral é urgente. Promover saúde não é apenas tratar. É investir em prevenção.
Boa leitura!
EXPEDIENTE
Imigração italiana em exposição
A Casa de Cultura de Lajeado recebe, até dia 30 de junho, a exposição cultural “150 anos da Imigração Italiana no RS”, organizada pela Società Taliana Tutti Fratelli. A
Festival do Chucrute
Uma das festas mais tradicionais de Estrela, o Festival do Chucrute está de volta após um ano de pausa em razão das enchentes. A programação oficial da 57ª edição iniciou no dia 3 de maio com o Desfile Típico dos Grupos Folclóricos de Danças Alemãs. Os tradicionais bailes típicos ocorrem nos dias 17 e 24 de maio, no Centro Comunitário Cristo Rei.
Textos: Bibiana Faleiro
visitação é gratuita e aberta à comunidade. A exposição apresenta a indumentária italiana, utensílios domésticos, retratos, fotografias, documentos, equipamentos
utilizados na lavoura, entre outros objetos. O espaço fica aberto das 8h às 11h30min, e das 13h30min às 16h45min, e nas sextasfeiras, das 8h às 14h, sem fechar ao meio-dia.
“Plante Essa Ideia”
O grupo de caiaqueiros Manos da Pesca promove no dia 31 de maio, mais uma edição da ação ambiental “Plante Essa Ideia”, com foco no reflorestamento e recuperação das margens do rio Taquari. A atividade ocorre no Salto do São Caetano, ponto histórico e turístico da cidade de Arroio do Meio. A programação inclui, além do plantio de mudas, um percurso de 12 quilômetros de caiaque entre os municípios de Roca Sales e Arroio do Meio, passando por paisagens naturais que o grupo deseja ajudar a preservar.
O humorista gaúcho Gio Lisboa se prepara para voltar ao Teatro Univates neste ano. O artista traz o show “Fora da Plateia” a Lajeado no dia 6 de setembro, às 21h, para apresentar um stand-up remodelado. Uma das inovações do espetáculo será a presença do DJ Wander e do guitarrista Gabriel Pinho, que, junto com o comediante, irão interagir com o público, arrancando muitas gargalhadas dos presentes. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Minha Entrada, nos valores de R$ 45 a R$ 100.
Diagramação: Lautenir Azevedo Junior Coordenação e edição: Felipe Neitzke
Iniciativa de corredoras de Estrela teve primeiro encontro na manhã de domingo, 11, com o objetivo de incentivar o autocuidado feminino
Incentivar a prática de exercícios físicos e o autocuidado entre as mulheres é o objetivo do projeto Mãe que Corre, que teve a primeira edição na manhã de domingo, 11. A iniciativa reuniu mais de 100 mulheres para correr e caminhar pelas ruas de Estrela, com saída do Parque Princesa do Vale.
A ideia é que os encontros ocorram uma vez por mês, sempre aos domingos. O
A ideia é que os encontros ocorram uma vez por mês, aos domingos
projeto foi idealizado pelas mães e corredoras Aline Valandro, 35, e Veridiana Santos, 37. Mais do que um benefício para a saúde, a prática de exercícios físicos na
vida delas trouxe mudanças. A partir dessa rotina, dizem se sentirem melhores mães e profissionais. E, agora, também incentivam outras mulheres a iniciarem essa
Aline Valandro idealizadora
transformação.
“O nome foi pensado na rotina de uma mãe, que é exaustiva e muitas vezes a prática de exercícios físicos acaba ficando em último plano”, destaca Veridiana. Ela afirma que o exercício físico traz a melhora da autoestima, a autoconfiança, não só a saúde física, mas também mental.
“A corrida muda vidas. Ela foi um ponto muito forte na minha evolução pessoal. Como pessoa, como mãe, me trouxe mais coragem e disciplina”, reforça Aline.
A primeira edição foi um sucesso, e já conta com parcerias importantes de empresas que apoiam a iniciativa. “Estamos muito felizes por todas as mulheres que estão participando”.
Elas destacam que 30% das mulheres inscritas no domingo não praticam atividades físicas e foram incentivadas pelo projeto.
Entre as participantes, esteve a professora Magali Scheeren, 26. Ela conta já fazer algumas atividades físicas, mas sentia falta de um projeto que incentivasse a prática no município. Ao lado dela, a também professora Daniela Zwirtes, 39, também apoiou o projeto.
“Já pratico esportes há algum tempo, querendo um bem-estar e o físico. Gostei muito do projeto das meninas, quem sabe a partir desse pontapé teremos mais apoiadores”.
Um dos problemas mais comuns em diferentes idades, as lesões na coluna podem ter diferentes causas. Exercício e estilo de vida saudável estão entre as principais indicações para tratamento e prevenção
Entre consultas médicas, fisioterapia e massagem, Mara Rejane Machado Rodrigues, 50, convive com dores na coluna há mais de 10 anos. A lajeadense procurou ajuda desde os primeiros sintomas, mas a trajetória foi longa até encontrar o tratamento ideal. Com exercícios diários e dedicação às caminhadas, ela aprendeu a respeitar o próprio corpo para viver com saúde e qualidade.
Foi no fim do ano passado, quando conheceu o Instituto Coluna em Movimento (ICM), de Lajeado, que ela teve uma melhora mais significativa. “Todo o tratamento que eu fazia durava uma semana ou duas sem dor e depois ela voltava. Eu caminhava um pouco e minhas pernas travavam”, recorda. Com quatro sessões de fisioterapia no instituto, e exercícios diários em casa, ela se sente melhor.
dependendo do esforço que faz, mas as caminhadas ao ar livre voltaram a fazer parte da rotina dela sem dor.
Diagnóstico comum
Quem tratou Mara foi a fisioterapeuta especialista em coluna, Glaucea Vrielink. Ela explica que a principal causa da dor era por uma obstrução na coluna lombar, proveniente de uma desordem mecânica da região do quadril. “A gente tratou a região do quadril, tirou a tensão da musculatura
a lombar começou a aliviar junto”, relata Glaucea. A profissional destaca que a dor na coluna é uma experiência comum. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial terá dor na coluna ao longo da vida. Entre as dores nas costas, a que afeta a região lombar é a mais comum. Embora possa ser causada por vários fatores, na grande maioria dos casos, não se deve a uma doença grave. Segundo a fisioterapeuta, um dos grandes problemas hoje é atribuir a dor exclusivamente à má postura. “Não é a postura em si, mas o tempo que se permanece nela. Ficar muito tempo na mesma posição, mesmo que ‘correta’, pode causar dor. O corpo foi feito para o movimento”, explica. A recomendação é levantar-se a cada 40 a 60 minutos.
Glaucea diferencia os tipos de dor mais comuns. A dor óssea e articular, como nos casos de artrose, costuma ser localizada e relacionada ao movimento. Já a dor muscular pode ter origem em lesões ou contraturas e, muitas vezes, é reflexo de uma disfunção na coluna. “Às vezes, o nervo
Não é a postura em si, mas o tempo que se permanece nela. Ficar muito tempo na mesma posição, mesmo que ‘correta’, pode causar dor.”
Glaucea Vrielink, fisioterapeuta
músculo entra em contratura constante. O paciente segue tratando o sintoma, sem olhar para a causa.”
Ela explica também sobre condições muito temidas pela população, como o bico de papagaio (osteófitos), e a hérnia de disco. No caso da hérnia, Glaucia afirma que a dor ocorre quando o núcleo do disco intervertebral extravasa e toca um nervo, gerando inflamação.
A reabilitação, segundo ela, deve sempre ser orientada por um profissional especializado em coluna. Exercícios mal orientados podem agravar o quadro. Já o bico de papagaio é uma condição em que ocorre o crescimento anormal de tecido ósseo, geralmente em torno das articulações. Lombalgia, escoliose e estenose espinhal também estão entre os problemas de coluna mais comuns.
Estar em movimento
Um dos maiores entraves à recuperação de pacientes com dores na região lombar, cervical ou outras áreas da coluna é o medo. “A dor vai muito além de uma lesão. Envolve emoção, interpretação cerebral e
Mara convive com dores na coluna há 10 anos e teve os sintomas aliviados após iniciar tratamento no Instituto Coluna em Movimento
crenças enraizadas”, explica a também fisioterapeuta especialista em coluna, Julia Zen. Segundo ela, esse medo pode, inclusive, aumentar a dor, mesmo em casos sem lesões graves.
A especialista afirma que pessoas com musculatura fortalecida e que praticam atividades físicas regularmente tendem a sentir menos dores, mesmo mantendo posturas semelhantes às de quem sofre com dores crônicas.
“Movimento é parte do tratamento. O medo de se mexer só agrava o quadro. Nosso trabalho começa justamente em ajudar o paciente a perder o medo e voltar a se mover, com orientação”.
A especialista ainda diz que questões emocionais, como estresse, depressão e falta de sono, também interferem
na intensidade da dor, já que afetam os neurotransmissores que atuam na inibição ou amplificação das sensações dolorosas.
A dor ciática, por exemplo, pode confundir o paciente. “Muitas vezes a dor se manifesta no joelho ou pé, mas a origem está na raiz nervosa comprimida na coluna. É comum o paciente demorar a buscar o tratamento adequado por não associar os sintomas com a coluna”, afirma Julia. O mesmo vale para a artrose, processo de desgaste da cartilagem entre os ossos.
O processo de reabilitação, segundo Julia, exige confiança, tempo e enfrentamento. “Vai doer em alguns momentos. Mas é preciso explicar isso ao paciente, mostrar que sentir dor não significa piora. A dor, nesse contexto, pode ser parte do caminho para a melhora.”
ENTREVISTA
DR. FELIPE PINTO • neurocirurgião
Aponte a câmera para o QR Code e confira o programa Saúde em Dia
O estilo de vida impacta na saúde da coluna?
Sem dúvida. Muitas pessoas acham que trabalhos manuais são mais prejudiciais à coluna, mas estudos mostram que ficar mais de seis horas por dia sentado tem relação direta com o aumento da dor.
Repouso ajuda a aliviar a dor?
A coluna é amiga do movimento. Parar demais,
repousar excessivamente, pode agravar a dor. O ideal é manter a coluna ativa com exercícios e mobilidade.
O que acontece quando a dor se prolonga?
Temos classificações: dor aguda (até 3 semanas), subaguda (entre 3 semanas e 3 meses) e crônica (mais de 3 meses). Quando a dor persiste, ela muda no cérebro. A dor crônica deixa de ser apenas inflamatória e passa a ser
uma sensibilização do sistema nervoso. O movimento é parte essencial do tratamento. Em dores crônicas, só a medicação muitas vezes não resolve. É necessário estimular a articulação, seja com movimento, fisioterapia, ou outros métodos.
A qualidade do sono influencia na dor?
A insônia crônica está diretamente relacionada à intensificação da dor. Dormir
pouco ou mal pode aumentar pessoa mais ansiosa, triste e
Existe relação entre dor na coluna e genética?
Em casos de pacientes jovens com hérnia de disco, por exemplo, pode haver uma predisposição genética. É algo que vemos na prática, principalmente nas degenerações precoces da coluna.
Especialista alerta para o risco de doenças no inverno e orienta pais sobre imunidade, vacinação e cuidados com os vírus
Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, cresce a preocupação de pais e responsáveis com a saúde das crianças. O alerta é, em especial, às infecções respiratórias, que se intensificam nesta época.
“De abril para cá, temos visto um aumento significativo
nas infecções respiratórias entre as crianças”, destaca o pediatra João Paulo Weiand. Ele ressalta a importância de debater o assunto com profissionais da área da saúde, e afirma que há cada vez mais desinformação na internet.
De acordo com o profissional, entre as perguntas mais frequentes dos pais, está como preparar a imunidade das crianças para o inverno. Weiand explica que o sistema imunológico infantil é naturalmente imaturo e vai se fortalecendo com o tempo, a partir de estímulos como a amamentação e a exposição controlada a agentes infecciosos.
A febre é um dos sintomas que mais preocupam os pais
“O bebê nasce com anticorpos que a mãe transmite na gestação. Depois, o colostro, que é o primeiro leite, é muito importante para a imunidade. E, claro, à medida que cresce, a criança vai desenvolvendo sua própria proteção”.
O pediatra também destaca o papel da vacinação. “Já nos primeiros dias de vida, o bebê começa a receber vacinas. A partir dos dois meses, há um calendário intenso que protege contra doenças graves. Isso é
essencial, porque a imunidade da criança ainda está em formação”, reforça.
Febre como preocupação
Entre os sintomas que aparecem nas crianças, em geral, no inverno, o pediatra cita a febre como um dos que mais gera angústias nos pais. Segundo ele, compreender que a febre é um sintoma e não uma doença é o primeiro passo para lidar com ela de forma mais tranquila e segura.
“Na maioria das vezes, quando a criança apresenta febre, trata-se de um quadro viral, benigno, que pode ser monitorado em casa. Não é necessário correr para o pronto-atendimento na primeira elevação de temperatura”, destaca o médico.
O pediatra orienta que, ao surgirem os primeiros sinais de febre, os pais devem medicar a criança em casa e observar seu comportamento. Se, após o uso da medicação a febre ceder e a criança voltar a brincar ou apresentar melhora no desconforto, geralmente trata-se de uma infecção viral que evoluirá bem com repouso e cuidados domiciliares.
“Não é o número no termômetro que preocupa, e sim o estado geral da criança. Uma febre de 40 graus pode assustar, mas se a criança responde bem ao medicamento, se hidrata e está ativa, isso é
pediatra
tranquilizador”, destaca o médico. Ele ainda ressalta: “A febre é um mecanismo de defesa do corpo. É a forma que o organismo encontra para combater o agente agressor, geralmente um vírus”.
Outro quadro comum entre as crianças é o da doença mão-pé-boca. A enfermidade é causada por um vírus da família Coxsackie, e tem como principais características, lesões na pele e mucosas. As mais incômodas costumam ser as que se formam na boca, como pequenas aftas ou úlceras doloridas na entrada da garganta, o que muitas vezes impede a criança de se alimentar.
Além da boca, lesões também podem aparecer nas palmas das mãos, solas dos pés, joelhos, nádegas e, com menos frequência, em outras regiões. Podem surgir como pequenas bolhas, pontos vermelhos ou até úlceras. A febre é outro sintoma comum, podendo variar de ausente a alta.
Giovana Bianchetti
Nutricionista CRN2 10.205D
Pós-graduada em Nutrição Funcional.
Acorrida é um dos esportes mais democráticos que existem: basta um par de tênis e disposição para começar. Mas, ao mesmo tempo que é acessível, ela exige do corpo preparo, consistência e, principalmente, uma boa base nutricional. Nutricionista pós-graduada em nutrição funcional, Giovana Bianchetti atende corredores de diferentes níveis, incluindo o atleta Gilberto Ferreira que, no mês passado, conquistou o primeiro lugar no ranking gaúcho ao percorrer 217,2 km em 24 horas. “Um feito que impressiona, mas que também mostra o quanto uma estratégia nutricional bem construída, aliada ao treinamento, pode levar o corpo humano a resultados extraordinários”, destaca Giovana.
Segundo a nutricionista, a corrida, quando praticada com consciência e preparo, é uma aliada poderosa da saúde. “Infelizmente, ainda é comum ouvirmos relatos de corredores que passam mal durante provas ou treinos”, ressalta a profissional. Segundo ela, isso não é normal. Esses sinais, geralmente, indicam uma alimentação inadequada, desidratação, falta de suporte profissional ou um preparo físico insuficiente para a exigência do exercício. Giovana destaca a importância de um plano alimentar que respeite o corpo, promova energia e reduza o risco de lesões. A nutrição, nesse contexto, não é um detalhe, é parte essencial da performance, da segurança e da longevidade esportiva.
Enfermeira e professora @juuthomas5 @juterapiasmanuais
Prepare um chá quentinho, escolha um ambiente tranquilo e acolhedor e permita-se viver alguns minutos de pausa. Quantas vezes no seu dia você para, de verdade? Quantas vezes você escuta o seu corpo, a sua respiração ou o seu cansaço?
Diante de uma rotina avassaladora, vamos vivendo no piloto automático, adiando o descanso, o cuidado, silenciando os sinais do nosso corpo e aquilo que sentimos. Por vezes, o cuidar de si, se torna um luxo, quando na verdade deveria ser um hábito.
E neste momento eu te faço um convite: e se a pausa, o toque e o cuidado se tornassem parte da sua vida, não como exceção, mas como escolha?
É neste contexto que as terapias integrativas ganham espaço. Elas atuam no propósito de olhar para a nossa saúde de uma maneira ampliada, considerando a mente, corpo e energia como partes integradas de um mesmo ser. E muito provavelmente você já conheça ou até mesmo já utilizou algumas destas terapias, quer ver? Quando buscamos um chá calmante em um dia agitado ou antes de dormir, quando praticamos meditação, yoga, usamos óleos essenciais para diferentes situações ou ainda procuramos uma massagem para aliviar o estresse do dia a dia ou as dores que por vezes aparecem, em todos esses momentos estamos acessando os recursos integrativos. Vale lembrar que eles não substituem o cuidado da medicina tradicional, mas caminham juntos, somando na busca de equilíbrio e bem-estar.
Entre essas práticas, a massagem se destaca por ser um cuidado acessível e transformador. Muito além de um momento de relaxamento ela tem efeitos valiosos no organismo: como melhora da circulação sanguínea, redução de edemas, alívio de dores musculares, redução do estresse e melhora o sono. E, ao tocar o corpo com técnica e intenção, tocamos também histórias, emoções e reconexão.
Ingredientes
1 pote de iogurte natural ou vegetal ou 300 ml de leite (animal ou vegetal) ou água
1 colher de sopa de mel (opcional – pode ser substituído por 2 tâmaras hidratadas)
10 morangos frescos ou 1 xícara de frutas vermelhas
1 banana prata madura
1 colher de sobremesa de semente de chia
30g de proteína em pó (body balance, whey ou proteína vegetal – nos sabores neutro, morango ou baunilha)
Gelo a gosto (opcional)
Dica de consistência: Para uma textura mais cremosa, opte pelo iogurte. Para uma bebida mais leve, no estilo milkshake, use leite ou água.
Em meu trabalho como massoterapeuta, busco avaliar o cliente de forma singular, utilizando as técnicas conforme a necessidade de cada pessoa. Entre as opções, temos a massagem relaxante, realizada com movimentos lentos e superficiais, que contribuem para liberar as tensões e acalmar a mente. Normalmente utilizo pedras quentes, elas ajudam no relaxamento e proporcionam acolhimento durante a massagem. Enquanto a terapêutica visa aliviar as dores provocadas por situações do cotidiano, normalmente associadas a dor no ciático, contraturas musculares e dor na região lombar. A drenagem linfática é outra opção que estimula o sistema circulatório e auxilia na eliminação de toxinas e redução da retenção de líquidos. Cada técnica tem sua particularidade, mas todas compartilham o mesmo propósito: cuidar com presença.
Lave bem os morangos (ou frutas vermelhas) e corte em pedaços. No liquidificador ou mixer, adicione todos os ingredientes escolhidos. Bata até obter uma mistura cremosa e homogênea. Sirva na hora, bem geladinha!
A massagem também pode ser um recurso valioso de prevenção. Você não precisa esperar a dor aparecer para buscar ajuda, mas o toque terapêutico pode fazer parte da rotina de quem deseja manter-se bem. Ela nos convida a ouvir o corpo antes que ele grite, a criar uma relação mais gentil com nós mesmos e a incluir o autocuidado como parte da vida — não só quando há um problema. Esse texto é um lembrete: você merece pausa, presença e cuidado. E as terapias apresentadas são caminhos possíveis para esse reencontro com você mesmo. Que tal começar hoje?
APRESENTA
APRESENTA APRESENTA
visibilidade, acessibilidade e conexão com a rede de serviços públicos. O terreno está localizado em uma região central da cidade, com grande fluxo de pessoas, o que garante a presença do centro em um local de destaque, e não marginalizado.
Projeto busca ampliar visibilidade das marcas e possibilitar maior interação entre público interno e visitantes
riência diferenciada aos usuários, explica a profissional.
2022/A, Denise Andréia Führ, para o trabalho de conclusão do curso.
Gabriela Weimer Arquiteta e urbanista formada pela Univates em 2024/B
P-formada pela Univates, Débora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pensado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também possui espaço para abrigar outros empreendimentos.
ropor um Centro de Acolhimento
Orientador: Jauri dos Santos Sá
Sacadas e visuais foram adotados para garantir uma expe -
LGBTQIAPN+ foi o objetivo do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) da arquiteta e urbanista
A ideia foi inserir o centro na cidade de Estrela, como um espaço adequado para diversas atividades. Assim, o Criar Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional também propõe ofertar eventos e atividades diurnas, para os idosos, crianças e jovens, em especial, no turno inverso escolar. Para os adultos, as atividades serão concentradas nos turnos vespertino e noturno. Além disso, ocorrerão diferentes eventos abertos ao público, como palestras, encontros gastronômicos e pequenos eventos musicais. A ideia é que o espaço se torne referência para os municípios e atraia moradores de toda a região.
Gabriela Weimer, formada pela Univates em 2024/B. A ideia é que a estrutura funcione como um espaço seguro, inclusivo e de apoio para pessoas da comunidade, em especial àquelas em situação de vulnerabilidade social.
A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e frequenta o prédio, como a comunidade em geral”.
Segundo a arquiteta, também foi considerada a facilidade de acesso por transporte público, especialmente para usuários vindos de outras cidades do Vale do Taquari. Ainda, a proximidade com equipamentos de saúde e segurança pública foi essencial para tornar o espaço funcional e eficiente no atendimento de eventuais emergências.
Nos espaços internos, cada ambiente foi projetado con forme as necessidades dos usuários, mas a partir da mesma estratégia de cores da área externa.
Na parte externa, cores neutras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora.
escolas públicas. Além de proporcionar apresentações teatrais e músicas por meio de editais e leis de incentivo à cultura.
A ideia é que o espaço também sirva como locação para eventos e palestras de empresas e pessoas interessadas. O centro contará com salas comerciais, cafeteria, e abrigará a biblioteca pública em um ponto de fácil acesso e visibilidade.
destre e trazer maior aconchego.
Mais do que uma estrutura física, o centro foi pensado como um espaço vivo e em constante construção, a partir da convivência e do protagonismo das pessoas que o frequentam.
A cafeteria possui tom de concreto, laje e esquadrias escuras. A madeira, utiliza da tanto nos brises, como no mobiliário, busca proporcio nar um ambiente acolhedor. Os demais espaços possuem uma paleta de cores semelhantes, porém mais claras, o que garante mais conforto
Como estratégias bioclimáticas criou-se recuos proporcionais a cada incidência solar, bem como a perfuração da laje superior para se ter o efeito chaminé, possibili tando a refrigeração dos ambien tes e a entrada de luz natural.
cado, beleza, funcionalidade, custo-benefício e qualidade acústica e térmica.
“O propósito do centro cultural é realizar o encontro de pessoas, indiferente de raça, cor e classe”, destaca a arquiteta.
Materiais utilizados
Denise destaca que para a viabilização do projeto, foi pensado em uma parceria público-privada, com o objetivo de ofertar oficinas gratuitas, em especial, às pessoas carentes e alunos de
PATROCINADORES
A proposta integra arquitetura, paisagismo e qualificação urbana, com foco na criação de ambientes que reconheçam e respeitem a identidade, a dignidade e a existência dessas pessoas, promovendo suporte, visibilidade e pertencimento. O projeto foi desenvolvido para a cidade de Lajeado, em uma área estrategicamente escolhida com base em três diretrizes principais:
Quanto à estrutura, além do uso de Laje nervurada, o projeto optou por deixar os ângulos de 90º arredondados com aplicação de madeira no pavimento térreo, de modo a facilitar o trajeto do pe-
Segundo Gabriela, essa ideia se reflete na identidade visual do projeto, composta por tijolos — representando tanto a construção arquitetônica quanto a construção simbólica do acolhimento coletivo — e pelas cores da bandeira do orgulho LGBTQIAPN+, que simbolizam valores como vida, cura, luz, natureza, serenidade e espírito.
Além disso, na fachada, foram utilizados painéis em concreto polímero e estrutura metálica para a ventilação, com aumento, também, da inércia térmica e diminuição da entrada de calor.
“Esta materialidade exige pouca manutenção, apenas a sua higienização”, destaca a ar quiteta.
A cobertura conta com a im permeabilização e colocação de argila expandida para uma me lhor eficiência térmica. Assim como espelhos d’água e vegeta ção para o resfriamento evaporativo.
“A proposta busca, através da arquitetura, contribuir com a promoção dos direitos humanos, demonstrando que o espaço construído pode e deve ser uma ferramenta de transformação social”, afirma Gabriela.
12 | Você. | FIM DE SEMANA, 12 E 13 FEVEREIRO 2022 PATROCINADORES
Segundo a arquiteta, criar ambientes inclusivos,
12 | FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020
12 | Você. | FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE FEVEREIRO DE 2021
acolhedores e representativos é uma forma de combater a exclusão histórica e garantir que todas as pessoas possam viver com dignidade, segurança e respeito.
também marcam a identidade do prédio e garantem mais personalidade ao projeto.