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OPINIÃO | FILIPE FALEIRO
Tecnologia atrapalha se tu deixar Há cada vez mais funções automatizadas. Porém, quem sabe muito, continua relevante.
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI Respostas sem blindagens
O contribuinte quer idoneidade e transparência na CPI. Doa a quem doer. E até o fim.
CONCESSÃO DO BLOCO 2
OPINIÃO | VINI BILHAR Luzes de Natal na Girando Sol Indústria de Arroio do Meio inicia montagem da tradicional decoração luminosa.
Pendrive com informações sobre obras públicas em Lajeado foi entregue durante primeira reunião da Comissão Parlamentar de In-
quérito, na câmara. PDS alega ter cumprido com o contratado. Vereadores definem próximos passos da apuração. PÁGINAS | 6 e 7
APOIO NO RECOLHIMENTO
Reforço no serviço de recolhimento de resíduos foi definido após falha no atendimento aos bairros. Medida não causa ônus
Duas semanas. Esse foi o tempo entre a entrega do relatório do Tribunal de Contas do Estado ao governo Leite até chegar ao público por meio da imprensa. Na lista de apontamentos, há mais do que advertências e abriu interpretações que fortalecem os críticos.
Até que ponto são erros inerentes a complexidade de um projeto ou algo proposital para maximizar lucros e, assim, conseguir atrair mais investidores? A auditoria revelou falhas de método, superestimação de custos e inconsistências em obras e contratos.
Ainda que o parecer seja consultivo, o Estado não pode correr o risco de transformar a concessão em um contrato contestado antes de sair do papel.”
Em números simples: o que foi calculado a mais poderia reduzir o pedágio em 8% e economizar mais de R$ 1 bilhão. É o tipo de erro que custa caro e alimenta dúvidas legítimas. Importante destacar também o esforço de voluntários da região em analisar o pacote do governo Leite. Foi formado um grupo de trabalho, com uma grande mobilização de líderes setoriais.
Ainda que tenha contribuído de diversas formas no debate público, há nuances técnicas que escapam. O TCE mostrou que é fundamental ter técnicos especializados e com dedicação exclusiva para projetos tão densos quanto os de concessão das rodovias. O tribunal confirmou com evidências uma sensação: a tarifa é alta porque o cálculo foi conservador, o aporte é pesado porque o risco foi mal distribuído. Ainda que o parecer seja consultivo, o Estado não pode correr o risco de transformar a concessão em um contrato contestado antes de sair do papel. Perderia credibilidade e iria implodir qualquer outra tentativa nessa reta final de governo. Cautela e transparência, neste momento, valem mais que velocidade.
“A experiência como atleta faz tu chegar na carreira de técnico com décadas de aprendizado”
Natural deTrês Passos, Alexandre Bindé, 42, chegouaLajeadoem2011 paraatuarnoLajeadense e desde então tornou a cidade a sua casa. Um dos maiores atletas da história do Alviazul, ele se aposentoudosgramados em 2020. Desde então se especializaparasetornar treinador e recentemente concluiuaLicençaBdaCBF Academy.
A transição de jogador para técnico foi planejada?
Parei de jogar futebol em 2020. Fui muito feliz com a minha carreira de jogador. Não alcancei um grande clube de renome nacional, mas, me sinto realizado. No futebol dizem que há duas mortes, a primeira é quando tu te aposenta dos gramados e precisa reiniciar a carreira profissional. Sempre tive o desejo de poder ensinar e trabalhar fora de campo tudo aquilo que aprendi enquanto jogador. Foi assim que decidi me especializar para virar técnico.
O que é a Licença B da CBF Academy?
A licença é igual uma habilitação. Não adianta eu saber dirigir, se não tiver a CNH eu não posso pegar o carro. Eu tinha a liberação para trabalhar com categoria de base por ser ex-atleta, mas precisava fazer um curso da Confederação Brasileira de Futebol para poder trabalhar com o futebol profissional a nível nacional.
Como é o curso?
Foram 200 horas de aulas online e 12 dias de aulas teóricas e práticas presenciais. Com treinadores de todo
o país. Os alunos sendo em sua maioria exjogadores. A minha aula presencial foi no CT do Botafogo, no Rio de Janeiro. Começávamos com a aula teórica na manhã e a prática na tarde com equipes que vinham colaborar com os trabalhos. Depois ainda tive que fazer um estágio, que no meu caso ocorreu aqui na ALE, em Lajeado.
O quanto a tua carreira de atleta influencia no teu trabalho atual?
Eu fui um atleta que falava muito. Tinha uma liderança nos elencos, sempre me posicionava. Tentava conversar com os treinadores e colegas de time. Foi assim que o desejo de ir para a casamata surgiu. Passei a procurar conhecimento fora de campo para agregar nesta nova caminhada. A experiência como atleta faz tu chegar na carreira de técnico com décadas de aprendizado. Não é impossível ser técnico sem ter sido jogador. Mas se tu jogou, com certeza ajuda. Procuro aprender com pessoas que viveram o campo para conseguir transmitir isso aos demais.
Quais foram as tuas influências?
Não tem como não falar do Serginho Almeida. Conheci ele em 2007 no Porto Alegre quando jogamos juntos a primeira vez.
É meu parceiro dentro e fora de campo no Lajeadense há mais de uma década. Sempre foi um cara que falava muito, que mostrava a liderança. Sempre me instigou a aprender com ele. Procuro sugar o Serginho o máximo que eu posso no conhecimento e na gestão de grupo.
O que você precisou aprender na transição de carreira?
Assistir jogo é diferente de analisar jogo. Ver a forma que o time ataca e defende. Os pontos fracos e fortes do adversário. Saber por onde podemos jogar melhor. Se é um jogo de toque rápido, se é um jogo mais direto. No Lajeadense, por exemplo, tenho a liberdade de ser auxiliar técnico e poder me envolver bastante no planejamento de jogo e treino.
Quais os planos para o futuro?
O mercado para treinador é difícil, muito restrito. Cada time tem até 30 jogadores, mas só pode ter um técnico. Se pegarmos no nosso estado, são 12 times na primeira divisão e 16 na segunda. São 28 clubes, 28 técnicos empregados. Então o que posso falar é que estou aberto a receber propostas. Não me prendo na região ou ao estado. O importante é estar empregado em um primeiro momento, para depois alçar voos maiores na carreira.
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS Diretor
Os movimentos realizados e/ ou ventilados nos bastidores dos poderes Executivo e Legislativo antes da sessão plenária dessa terça-feira valem, por si só, uma averiguação paralela. E o tema deveria ser um só: quem de fato agiu em prol da comunidade durante o processo de instauração da CPI? Mas enfim, e passada a turbulência inicial, é hora de se debruçar tecnicamente nas supostas obras irregulares. As primeiras informações dão conta de um prejuízo superior a R$ 1 milhão ao cofre dos contribuintes. É muita grana para um só dossiê. E, se assim for, a CPI precisa cobrar punições e ressarcimentos. Do contrário, e caso o
pendrive entregue aos vereadores por um representante da empresa apresente justificativas às supostas irregularidades, e as três investigações paralelas não encontrem ilicitudes nos contratos e serviços, é vida que segue. Só não podemos deixar o pagador de impostos sem respostas. E mais. Queremos respostas sem “blindagens”, como bem alertou o renovado diretório municipal do PT, e sem “politicagem”. Não queremos motivos para logo mais à frente abrir uma nova CPI para investigar a condução e conclusão desta CPI. Acima de tudo, queremos idoneidade e transparência. Doa a quem doer. E até o fim.
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou na manhã de terçafeira o projeto de lei que autoriza a elevação de entrância em 13 comarcas e à criação de 25 novas unidades jurisdicionais. A proposta foi aprovada por unanimidade e, se aprovada em plenário, terá impactos positivos no Vale do Taquari. Entre outros detalhes, a matéria prevê a elevação para a entrância final da Comarca de Lajeado e à entrância intermediária as Comarcas de Teutônia e Guaporé.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
O governo de Lajeado apresenta hoje o estudo contratado para apresentar um panorama às negociações entre o município e a Corsan/Aegea. A empresa catarinense Azimute – a mesma que auxiliou no edital do lixo – avaliou ativos, contratos e projeções envolvendo a concessionária, o poder público municipal, e as associações comunitárias e privadas de água. Tudo para melhor balizar a decisão da prefeita de assinar, ou não, o aditivo de contrato com a Corsan/Aegea. A apresentação do relatório será na sede do Ministério Público. Vereadores e líderes de entidades foram convocados ao ato. E, de antemão, uma informação extraoficial: está absolutamente descartada a viabilidade técnica e orçamentária de municipalizar o sistema de água e esgoto.
NOVO ALIADO
Os líderes e a comunidade do Vale do Taquari ganharam um importante aliado na luta pela redução da tarifa teto do pedágio do bloco 2. Hoje, e de acordo com o modelo de edital apresentado pelo governo estadual, a tarifa teto é de R$ 0,19 por km rodado. Mas o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta inconsistências e sugere uma tarifa teto de R$ 0,17 por km rodado. Ainda é alta, é bem verdade. Mas é mais um suspiro de esperança para quem ainda sonha com R$ 0,14...
- A Justiça proibiu o “Desafio Pegue o Porco” e de qualquer atividade semelhante que envolva perseguição e captura de animais para entretenimento. A decisão se refere a um evento previsto na 1ª Capivara AgroFest Triunfo-RS, mas vale a todo o estado e também impede que animais vivos ou abatidos sejam oferecidos como prêmio, brinde ou sorteio nestes eventos.
- O Ministério Público do RS e a Famurs provocam os municípios a participarem do projeto “Cidades Antirracistas 2025”. Para receberem o selo com a distinção, os Executivos precisam, entre outros critérios, criar o Conselho Municipal de Igualdade Racial.
- Pegou mal uma parte da fala do vereador Ederson Spohr (MDB) durante a sessão plenária de terça-feira. De forma um tanto desdenhosa, ele chamou os colegas de CPI de “suplentes” de vereador e gerou indignação entre outros suplentes. Por fim, se desculpou e reforçou que a fala estava restrita aos possíveis conflitos de interesse entre o Executivo e os suplentes na CPI.
A recém-criada Comissão de Ética da Câmara de Teutônia foi ágil para investigar, denunciar e punir Neide Schwartz (PSDB), logo após a vereadora afirmar, em plenário, que o vereador Dirinho (PSD) teria mantido relações extraconjugais. Ela foi punida com dois meses de suspensão do mandato (e salário), e só retorna ao Legislativo no dia quatro de novembro. Pois bem. A mesma
vereadora também apresentou uma denúncia à Comissão de Ética. Ela sustenta ter sido ofendida e/ou provocada pelo colega Dirinho antes da polêmica fala que lhe rendeu a suspensão. E a denúncia ainda não “andou” na Comissão. Nos bastidores, há quem defenda uma punição de 30 dias para Dirinho. Outros defendem os mesmos 60 dias de Neide. E Dirinho e aliados não querem punição.
“Tapa-furo” no emergencial
O governo de Lajeado não conseguiu aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mesmo assim, e diante do gritante problema de limpeza urbana e saúde pública, buscou apoio no Ministério Público em Lajeado para assinar contrato com outra empresa e, desta forma, comple-
mentar o trabalho realizado pela Coleturb por meio de um contrato emergencial. “Complementar quando for necessário”, avisa o governo. Ou seja, e até que seja finalizado o devido e complexo processo licitatório, haverá muita demanda diária à nova empresa com sede em Westfália.
Durante entrevista ao Frente e Verso, ontem, a prefeita Gláucia Schumacher (PP) não confirmou o nome do futuro secretário – ou secretária – de Obras (Seob). Mas deixou no ar a possibilidade de nomear o novo (a) responsável até o fim do mês de outubro, ou mais tardar início de novembro. Por ora, e desde o desligamento de Fabiano Bergmann (PP), o popular “Medonho”, a pasta é comandada de forma interina por Elisete Meyer, a Secretária de Serviços Urbanos.
Auditoria indica equívocos no cálculo do plano de negócios e em obras previstas no Bloco
2. Correções sugeridas podem reduzir custos do contrato em até 8%.
Tribunal pede para o Estado não publicar edital até que ajustes sejam feitos
Orelatório técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE) propõe mudanças no projeto de concessão rodoviária do Bloco 2. No pacote, o governo Leite prevê R$ 5,85 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos.
Para a equipe do TCE, há falhas metodológicas e financeiras na modelagem do Piratini, o que traria aumento nos custos das obras e das tarifas de pedágio. Pelo relatório, seria necessária uma revisão “profunda” antes da publicação do edital.
Com isso, a auditoria sugere que os ajustes podem gerar economia de R$ 1 bilhão aos usuários e reduzir em R$ 224 milhões o aporte público previsto via Fundo da Reconstrução (Funrigs). Entre os principais questionamentos estão o cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), a composição de investimentos (CAPEX) e de despesas operacionais (OPEX), além de inconsistências de engenharia.
A concessão abrange trechos das ERSs 128, 129, 130, 332 e 453. Conecta os vales do Taquari e Caí a polos logísticos do norte e da Serra. O Bloco 2 reúne 415 quilômetros de rodovias em 32 municípios. Estão previstas duplicações, terceiras faixas, acostamentos, passarelas e marginais. Entre as obras mais aguardadas estão as duplicações da ERS-130 (entre Lajeado e Arroio do Meio) e da RSC-453 (Rota do Sol).
Revisão das garantias financeiras (WACC) de 10,93% para 9,17%, com impacto direto na tarifa (queda de 8%).
Reavaliação de 14 pontes e viadutos previstos para demolição (R$ 196 milhões).
Ajustes no quadro de pessoal e nos programas socioambientais (economia de R$ 57 mi).
Para o TCE, a estimativa usada para definir a remuneração dos investidores e o valor-base do pedágio é o principal erro do plano. O Estado fixou o WACC em 10,93% (indicador de risco do investimento).
Conforme os técnicos, esse número está muito acima das referências setoriais. Com a correção sugerida, com um ajuste para 9,17%, o 1,49 e uso de média geométrica no cálculo do prêmio de risco, haveria uma redução
Reforço no controle contratual do modelo free-flow e das bases de cálculo financeiras.
Custeio de estudos ambientais previstos nas obrigações do licenciamento.
Com tudo junto, seria possível uma redução de mais de R$ 1 bilhão no custo, redução da tarifa em R$ 0,17 ou a retirada de R$ 224 milhões no aporte via Funrigs.
de 8% na tarifa de pedágio (de R$ 0,19 por km rodado para R$ 0,17).
Essa diferença equivale a R$ 1,15 bilhão a menos em receitas projetadas. Caso o governo opte por manter a tarifa inalterada, outra alternativa seria reduzir em R$ 224 milhões os recursos a serem repassados pelo Funrigs, como forma de economia de recursos públicos.
“A superestimação do custo de capital distorce a modicidade tarifária e compromete o equilíbrio econômico-financeiro
O relatório é deliberativo ou consultivo?
Esta é uma etapa pré-edital e tem natureza técnica e consultiva. Orienta correções para assegurar modicidade tarifária e consistência do contrato.
O Estado é obrigado a acatar? Não há vinculação automática. O governo pode ajustar o projeto e prosseguir. Porém:
Se ignorar pontos relevantes, aumenta o risco de impugnações, de questionamentos jurídicos e de medidas cautelares após a publicação do edital/contrato.
A própria auditoria recomenda que o processo retorne à equipe técnica para verificação das correções antes do edital — prática que reduz risco jurídico e garante segurança a investidores e usuários.
do contrato”, destaca a auditoria.
Além da questão financeira, o TCE revisou as planilhas de custos de obras e operação. Entre as inconsistências, estão serviços de demolição de acostamentos previstos em trechos onde eles não existem (R$ 18,7 milhões) e fresagem descontínua aplicada de forma genérica (R$ 2,3 milhões).
O pacote sobre a substituição de 14 obras de arte especiais (pontes e viadutos) também entra como um dos pontos de atenção. Sobre essas pontes, seriam R$ 196 milhões com a justificativa de “resiliência climática” e sem estudos hidrológicos para comprovar a necessidade. Neste sentido, o tribunal pede que qualquer modificação seja avaliada caso a caso.
A auditoria também sugere ajustes na estrutura de pessoal, com uma estrutura otimizada para reduzir as despesas em R$ 39,7 milhões. Outro questionamento são dois programas socioambientais: monitoramento do ar (R$ 17,47 milhões) e da água (R$ 17,34
milhões). Os técnicos entendem que as obrigações constam em licenças ambientais vigentes e poderiam ser absorvidas pela concessionária sem repasse aos usuários.
O relatório alerta para incertezas contratuais, pois adota um modelo de concessão patrocinada, com aporte único de R$ 1,5 bilhão e sem contraprestações periódicas. O TCE observa que a lei das PPP não diferencia com clareza aporte e contraprestação, o que pode gerar questionamentos jurídicos e atrasar o início do contrato. Outro ponto é o sistema free-flow, com 24 pórticos de cobrança. O TCE recomenda a exclusão do Pórtico 04 (Dois Lajeados), considerado ineficiente (8,9 km de cobertura e baixa arrecadação), e propõe cláusula que obrigue a reversão de ganhos de arrecadação ao usuário, caso haja deslocamento de pórticos.
Há ainda problemas de data, pois o projeto usa informações de períodos diferentes, para obras de relatório de outubro de 2023, análise de tráfego de agosto de 2024 e indicadores financeiros de maio de 2024. Essa distância temporal entre os estudos afeta o fluxo de caixa e a Taxa Interna de Retorno, diz o TCE.
No relatório, entregue como forma de defesa, a PDS Obras Ltda afirma que as obras foram integralmente executadas, de acordo com os serviços contratados.
Muretas em concreto em rótulas
PDS Obras Ltda entregou pendrive com arquivos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), responsável por apurar irregularidades em obras públicas em Lajeado. Defesa cita 35 intervenções entre 2024 e 2025. Vereadores contabilizam, ao todo, 85 serviços sob suspeita
Aabertura dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), nessa quarta-feira, 15, foi marcada pela definição dos próximos passos da apuração das supostas irregularidades em obras públicas de Lajeado.
Construção de muretas de concreto usinado com ferragem nas três rótulas da Av. Benjamin Constant
Execução: maio de 2025
Além disso, a empresa citada nas denúncias, a PDS Obras Ltda, apresentou relatório de execução com informações sobre 35 intervenções. A comissão, formada pelos vereadores Mozart Lopes (PP) na presidência, Ramatis de Oliveira (PL) como relator, e Éder Spohr (MDB) na função de secretário, afirma que possui um total de 85 denúncias e que pretende apurar cada
A empresa afirma ter executado integralmente os serviços contratados, que incluem pavimentações, calçadas, pinturas, reformas de praças e parques, e obras de infraestrutura urbana em diferentes pontos da cidade. Entre os principais contratos, estão os serviços no Parque dos Dick (R$ 788 mil), Parque do Imigrante (R$ 340 mil) e Parque Ney Santos Arruda (R$ 438 mil).
Valor: R$ 18.048,00
Caixa de passagem e pavimentação na Avenida
Senador Alberto Pasqualini
Caixa de passagem maciça, reforçada com malha de ferro e ferragens estruturais e pavimentação na Avenida Senador Alberto Pasqualini
Execução: 2025 | Valor: R$ 3.622,80
Calçada de concreto e meio- o na rua Bento Gonçalves
Obra de confecção de calçada de concreto e assentamento de meio-fio na Rua Bento Gonçalves
Execução: 2025 | Valor: R$ 13.740,00
Calçada de concreto na rua Érico Weber
Confecção de calçadas em concreto impermeável, com espessura média de 8 centímetros, na Rua Érico Weber, bairro Floresta Execução: agosto de 2025
Valor: R$ 13.760,00
apontamento de forma individual durante três reuniões semanais. Entre as primeiras ações, foi solicitado ao governo municipal uma remessa de notas de empenhos e projetos, além de nomes dos fiscais e secretários responsáveis pelo serviço. Outro encaminhamento é a solicitação ao Poder Judiciário, de indicação dos peritos técnicos que atuam em processos rotineiros da Justiça. O objetivo é garantir a isenção do profissional que é nomeado para analisar as obras questionadas pelas denúncias.
Calçada de concreto na rua Erny José Bruismann Confecção de calçada de passeio em concreto impermeável, com espessura média de 8 centímetros, adensamento e sarrafeamento na Rua Erny José Bruismann
Execução: março de 2025 Valor: R$ 26.875,00
Calçada de concreto na rua Érico Weber, junto à praça
Confecção de calçadas em concreto impermeável, abrangendo os dois lados da via e a área em frente às novas residências localizadas junto à praça, na Rua Érico Weber
Execução: Outubro de 2024
Valor: R$ 15.480,00
Calçada de concreto na rua
Pedro Theobaldo Breidenbach
Construção de 52 metros quadrados de calçada em concreto na Rua Pedro Theobaldo Breidenbach, bairro Conventos
Execução: 2025
Valor: R$ 4.472,00
Calçadas em concreto nas ruas Júlio de Castilhos e Bento
Gonçalves
Confecção de calçadas em concreto impermeável e conserto da canalização pluvial e de caixas de passagem danificadas durante a enchente
Execução: janeiro de 2025
Valor: R$ 13.760,00
Calçadas de passeio, reforma e manutenção no Parque dos Dick
Execução de 5,8 mil metros quadrados de calçadas de passeio, instalação de piso tátil, reformas e serviços complementares no Parque dos Dick
Execução: 2024 e 2025
Valor: R$ 788.295,00
Calçada de concreto na rua Reinoldo Alberto Hexsel
Calçada de passeio em concreto impermeável na Rua Reinoldo Alberto Hexsel com espessura média de 8 centímetros, adensamento e sarrafeamento na rua Reinoldo Alberto Hexsel
Execução: março de 2025
Valor: R$ 32.250,00
Caixa de passagem na nova Delegacia de Polícia
Construção de quatro caixas de passagem em alvenaria de tijolos maciços e instalação de tubulações para recolhimento de água e esgoto na rua Fábio Brito de Azambuja
Execução: 2025
Valor: R$ 15.872,00
Cobertura do CTG
Querência do Cedro
Cobertura metálica, aplicada em duas camadas com núcleo de isopor, totalizando 1,2 mil metros quadrados de área de cobertura no CTG Querência do Cedro, na praça do bairro Jardim do Cedro
Execução: 2025
Valor: R$ 135.600,00
Estacionamento no Parque
Linear
Instalação de estacionamento na avenida Décio Martins Costa, assentamento de meio-fio e piso tátil, confecção de calçada com bloco intertravado
Calçadas na rua da Divisa
Calçadas em concreto junto a duas paradas de ônibus localizadas ao longo da rua da Divisa. Execução de 23 metros quadrados
Execução: 2025
Valor: R$ 2.009,82
Pintura do Parque
Municipal de Eventos
Serviços de pintura acrílica, com duas demãos, feitos no Parque Municipal de Eventos (Rodeio)
Execução: 2024 e 2025
Colocação de telas na Ponte do Saraquá Foi alegado que o serviço teria sido realizado por servidores da prefeitura. Empresa afirma colocação de telas, pintura e manutenção de grandes junto à Ponte do Saraquá
Execução: março de 2025
Valor: R$ 19.073,00
Pintura na Ponte do Saraquá
Pintura de área de 150 metros quadrados na Ponte do Saraquá
Execução: maio de 2025
Melhorias na praça da rua Alcides Pacheco
Construção de calçada de concreto e demais serviços estruturais na praça da rua Alcides Pacheco
Execução: 2024
Valor: R$ 29.100,00
Reconstrução no Porto dos Bruders
Reconstrução da calçada, ajuste do nível e alongamento da rampa de descida das lanchas no Porto dos Bruders
Execução: 2024
Valor: R$ 58.480,00
Recomposição do Parque
Ney Santos Arruda
Reconstrução do Parque Ney Santos Arruda, após as enchentes de maio de 2024. Remoção de resíduos acumulados pelas enchentes, assentamento de blocos intertravados e meios-fios novos, muretas e rampas de acessibilidade
Execução: junho a agosto de 2024
Valor: R$ 438.849,52
Reformas de calçadas em vias públicas
Execução: outubro de 2024 |
Valor: R$ 143.500,00
Valor: R$ 527.860,50
Calçadas no bairro Conventos
Calçadas em concreto junto a seis paradas de ônibus localizadas na extensão da rua
Pedro Theobaldo Breidenbach, bairro Conventos. Execução de 72 metros quadrados
Execução: 2025
Valor: R$ 6.192,00
Calçadas na rua
Carlos Spohr Filho
Calçadas em concreto junto às 14 paradas de ônibus localizadas na extensão da Rua Carlos Spohr Filho. Execução de 210 metros quadrados
Execução: 2025
Valor: R$ 18.060,00
Manutenção do Parque do Imigrante
Serviços de pintura, reforma da cobertura, execução de calçadas e manutenção no Parque do Imigrante
Execução: 2024
Valor: R$ 340.986,50
Pintura na avenida Décio Martins
Costa
Serviços de pintura em trecho de 250 metros quadrados na Avenida Décio Martins Costa, próximo ao Parque Ney Santos Arruda
Execução: 2025 | Valor: R$ 2.750,00
Pintura na Secretaria de Obras
Serviços de pintura acrílica na área frontal e interna do Parque de Obras da Secretaria Municipal de Obras. Execução de 331 metros quadrados
Execução: 2025
Valor: R$ 3.850,00
Piso tátil na praça do bairro Campestre
Assentamento de 168 metros lineares piso tátil de concreto em calçadas e áreas de circulação na Praça do bairro Campestre
Execução: 2024
Valor: R$ 11.004,00
Piso tátil na avenida Décio
Martins Costa
Substituição e reinstalação de pisos táteis em concreto danificados na Avenida Décio Martins Costa, área próxima ao Parque Linear Engenho
Execução: 2025
Valor: R$ 5.240,00
Piso tátil na praça do bairro Planalto
Assentamento de piso tátil e reforma estrutural da praça do bairro Planalto, execução de cancha com rachão e brita, clocação de postes e telas de fechamento
Execução: 2024
Valor: R$ 83.195,50
Valor: R$ 1.650,00
Iluminação na ERS-130 Troca emergencial de poste de iluminação pública na ERS-130, em frente ao Centro de Distribuição da Imec
Execução: março de 2025
Valor: R$ 2.494,00
Quadra na praça do bairro Floresta
Construção da quadra de esportes da praça do bairro Floresta e confecção de calçada de passeio em concreto armado de 8 centímetros de espessura com acabamento polido
Execução: agosto de 2024
Valor: R$ 45,000,00
Manutenção da Praça Viva Vida
Serviços de pintura em muros, muretas e estruturas e manutenção da Praça Viva Vida, no Bairro São Cristóvão
Execução: março de 2025
Valor: R$ 15.705,00
Melhorias em calçadas das ruas Beira Rio, Marechal Deodoro, João Avelino Maria, Beira Rio (Cassal), Duque de Caxias, Borges de Medeiros, João Goulart, São Sebastião, João Abott, Cruzeiro do Sul e avenida Castelo
Branco
Execução: julho e agosto de 2024
Valor: R$ 245.593,64
Rótula na rua Carlos Fett Filho Construção da mureta em concreto na rótula da Rua Carlos Fett Filho
Execução: maio de 2025
Valor: R$ 6.016,00
Rótula entre ruas
Santos Filho e João Abott
Obra de refere à colocação de canalização pluvial e confecção de caixas de passagem no entorno da rótula, não à construção de uma nova rotatória
Execução: junho de 2025
Valor: R$ 13.260,00
Pintura na rua Henrique Eckardt Serviços de pintura de aproximadamente 200 metros lineares de meio-fio na Rua Henrique Eckardt
Execução: 2025
Valor: R$ 8.616,00
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VINI BILHAR
ONatal começa a aquecer a economia regional. Além do comércio, que se decora com motivos natalinos, um dos espetáculos mais esperados é o acendimento das luzes da Girando Sol. A edição do Natal Iluminado acontece em Arroio do Meio. A decoração, que começou a ganhar forma na estrutura da empresa, no bairro São Caetano, será finalizada para o acendimento das luzes no dia 15 de novembro. Sob o tema “A magia que desperta o encanto e a emoção”, o projeto une tradição e tecnologia, reforçando o papel simbólico e econômico das empresas que investem em experiências capazes de aproximar pessoas e fortalecer territórios. O espetáculo é a materialização do conceito de empresa cidadã, que reconhece o impacto de suas ações na cultura e autoestima da comunidade. Idealizado por Edemar Immich e executado pela Espaço Luz Pro-
jetos Decorativos, o evento movimenta tanto a economia criativa quanto a emocional, despertando pertencimento e identidade. A cerimônia começa às 19h, com o espetáculo “Cirquin –Romance num Tempo de Paixão e Alegria”, do Grupo Tholl, show de fogos e a presença do Papai Noel,
tudo gratuito.
A visitação vai até 11 de janeiro de 2026, das 19h30min à 1h, exceto em dias de chuva. No fim, as luzes que se acendem em Arroio do Meio iluminam mais do que fachadas: iluminam a relação entre economia, cultura e comunidade.
A Arabesco Acabamentos realiza hoje o Senses Minas, uma experiência sensorial que convida o público a mergulhar na cultura e na estética mineira.
Estive ontem na empresa, no Alto do Parque, conferindo os últimos preparativos. Inspira-
do no museu do Inhotim, em Minas Gerais, o circuito inclui diferentes estações, entre elas uma representação do Sonic Pavilion, obra que reproduz os sons das profundezas da Terra por meio de microfones instalados em um poço de 202 metros. Além da imersão artística, o
público terá oportunidade de conhecer novidades e fazer negócios com grandes marcas de revestimentos e acabamentos representadas na loja. A equipe da Arabesco recebe os visitantes das 9h às 20h, e o encerramento ocorre com uma festa especial, das 20h às 22h30.
DÓLAR: 5,46 (- 0,13%)
IBOVESPA: 142.650,84 ( + 0,68%)
VENDAS VAREJO MENSAL (AGO): 0,2%
VENDAS VAREJO ANUAL: 0,4%
O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC) é celebrado hoje em todo o mundo. Criada em 1948, a data destaca o papel das cooperativas no desenvolvimento econômico e social. O lema da 77ª edição, “Cooperação para um Mundo Próspero”.
Na região, Sicredi, Sicoob, Cresol e Unicred consolidam a força do cooperativismo, com atuação voltada à valorização das comunidades locais. No Brasil, são mais de 21 milhões de cooperados em 753 cooperativas, muitas delas únicas instituições financeiras em seus municípios.
A Lothar Johann promove hoje uma quinta-feira especial com a presença do chef Guilherme Pereira, que realiza uma demonstração técnica em cozinhas profissionais utilizando o Forno Combinado da marca Wictory. O evento ocorre das 10h às 17h, na loja da rua Benjamin Constant, 3038, em
Lajeado, com entrada gratuita. Durante a apresentação, o chef prepara receitas e mostra as funcionalidades do equipamento, voltado a cozinhas de alta performance. Os visitantes também poderão conhecer outros produtos da linha Wictory, como fornos convectores, para pizza e pudim.
Definição pelo reforço no serviço ocorreu após análises junto Ministério Público. Medida não causa ônus aos cofres públicos, pois a empresa foi contratada por diária e deve atender conforme necessidade
Após a renovação do contrato emergencial com a empresa Coleturb Soluções Ambientais, a prefeitura de Lajeado definiu nova estratégia para garantir a execução do serviço. Um segundo empreendimento foi contratado para auxiliar no recolhimento de resíduos devido à falta de atendimento em alguns bairros. A nova auxiliar é a Ellos Ambiental, sediada em Westfália.
A definição pelo reforço no recolhimento de lixo ocorreu após análises junto Ministério Público (MP). Segundo a prefeita Gláucia Schumacher, a medida não causa ônus aos cofres públicos, pois a empresa foi contratada por diária e deve atender conforme necessidade. O valor referente ao dia de trabalho ficou definido em R$ 2,5 mil.
“O termo permite que uma empresa auxiliar atue quando a Colertub não conseguir cumprir o que está exigido no contrato. Por exemplo, se a equipe prevista para sair com cinco caminhões não consegue atender à demanda, a segunda empresa é convocada. É necessário esse apoio até que
a empresa definida pela licitação assuma o serviço”, explica Glaucia.
A prefeita ressalta que o entrave para prestação do serviço está relacionado à falta de mão de obra. “A prefeitura presta apoio com atuação de funcionários, mas não há equipamento compatível com o serviço que dê conta da demanda. Um dia que o trecho não é feito, gera acúmulo e atrapalha a coleta”, comenta a chefe do Executo.
A contratação foi feita por dispensa de licitação, pelo período de 30 dias. Além da necessidade de atender áreas que não são devidamente contempladas com a coleta regular, o contrato aponta a necessidade de garantir o cumprimento da legislação sanitária e ambiental.
Após análise de documentação e esclarecimentos apresentados pela R. A. Construtora Ltda., terceira colocada no certame, a prefeitura deve divulgar hoje se a empresa tem condições de ser contratada. Caso o parecer seja favorável, a expectativa é que o município encaminhe a assinatura do contrato entre o fim de outubro e o início de novembro.
Os apontamentos feitos à empresa sediada no Ceará são referentes a falta de informações de cálculos, com a necessidade de especificar custos unitários em diferentes categorias,
bem como remuneração e gastos com manutenção. “O processo fica mais demorado porque o empreendimento precisa comprovar que é capaz de prestar o serviço solicitado”, afirma Gláucia.
A prefeita ainda destaca que a licitação foi formatada com base no estudo que aponta as necessidades na prestação do serviço em Lajeado e, por isso, o certame possui mais exigências. Caso a empresa não seja habilitada, o município deve convocar a quarta colocada, a Fenix Infraestrutura e Serviços de Limpeza Urbana Ltda., de Brasília.
Segundo a prefeitura, o apoio emergencial não deve causar custo adicional aos cofres públicos
Motivos da contratação auxiliar
Necessidade de atender áreas que não estão sendo devidamente contempladas pela coleta regular
Reforço da frota em períodos de maior volume de resíduos Possível indisponibilidade de veículos próprios ou insuficiência de equipe
Garantia de cumprimento da legislação sanitária e ambiental
Requisitos exigidos
Disponibilização de caminhão em boas condições de uso, com manutenção preventiva e corretiva
Motorista devidamente habilitado
Dois garis por veículo, devidamente uniformizados e com EPI fornecidos pela contratada
Execução conforme normas ambientais, sanitárias e de segurança do trabalho
Registro diário das atividades para fins de fiscalização contratual
PRÊMIO SOMOSCOOP
Iniciativas de ESG, inovação e comunicação renderam o reconhecimento
Fabiano Lautenschläger centraldejornalismo@grupoahora.net.br
Duas das distribuidoras da Vale do Taquari, a Certaja e a Certel participaram e foram premiadas em várias categorias no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano RS de 2025. O reconhecimento é concedido pelo Sistema Ocergs aos projetos mais inovadores e inspiradores do cooperativismo estado.
O prêmio é divido em seis categorias, comunicação, pessoas, inovação, negócios e intercooperação, ESG e imprensa, onde cada concorrente poderia inscrever o seu case para concorrer junto de todas as cooperativas do RS. A Certaja ganhou o segundo lugar em negócios e intercooperação enquanto a Certel foi premiada com o primeiro lugar na categoria de ESG, segundo em inovação, terceiro em comunicação além de uma terceira posição com a jornalista da cooperativa, Bruna Becker na categoria de imprensa.
Aposta no livre mercado
A Certaja foi premiada pelo case “Intercooperação no Mercado Livre de Energia”, onde a cooperativa fomenta a busca por novos cooperados além de melhorar e
fidelizar aqueles que já fazem parte do sistema. Para isso, foi feito um forte investimento na capacitação de consultores para um atendimento personalizado e estruturação de um setor de atendimento comercial e técnico. Assim assegurando o acompanhamento pós-venda ativo e monitoramento contínuo, com o objetivo de fidelização à cooperativa em um cenário com livre mercado de alta tensão. Para o presidente, Renato Pereira Martins, o reconhecimento reforça o compromisso da cooperativa com o princípio da Intercooperação. “Em vez de competir, a Certaja Energia escolheu cooperar, somando conhecimento e estrutura com quem
compartilha os mesmos valores”, destacou.
Construção de hidrelétrica rende primeiro
Com quatro projetos premiados, a Certel Energia ganhou o primeiro lugar na categoria ESG (práticas que demonstrem responsabilidade ambiental), com a construção da Hidrelétrica Bom Retiro. Ela irá aproveitar o potencial hídrico já existente na eclusa de Bom Retiro do Sul e irá gerar energia renovável para mais de 100 mil pessoas. Além disso, os outros três prêmios foram pelos cases, jornal Certel na categoria de comunicação, Experiência do cooperado: como tornamos o processo assemblear mais eficiente e seguro em inovação e com a jornalista, Bruna Becker na categoria imprensa com o tema Certel promove arte e educação para mais de 10 mil alunos da região. O presidente Erineo José Hennemann e o vice-presidente, Daniel Luis Sechi destacaram o compromisso com a transparência da cooperativa para com os seus cooperados. “Essas conquistas reforçam o nosso compromisso em comunicar com transparência, inovar com propósito e atuar de forma sustentável, sempre com a força do Cooperativismo.”
BRILHA 2025
Promoção natalina do comércio de Lajeado terá novidades na edição deste ano. Identidade visual também será renovada
LAJEADO
Com uma premiação que ultrapassa os R$ 200 mil, o Lajeado Brilha 2025 será lançado oficialmente na noite de hoje, 16. A campanha natalina da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Lajeado) será apresentada aos diretores da entidade, empresas participantes e autoridades em evento que ocorre a partir das 19h30min, na CarHouse Hyundai, às margens da ERS-130, no bairro Florestal. Entre as novidades da edição deste ano da principal campanha voltada ao incentivo às compras no comércio local, está o novo formato de participação, agora totalmente digital. Também será feita a remodelação da identidade visual da promoção.
A campanha Lajeado Brilha 2025 inicia amanhã e seguirá até 24 de dezembro. Com sorteio de um Hyundai HB20 Flex Limited zero km e uma Honda Biz 125 zero km, a promoção terá ainda R$ R$ 80 mil em vales-compras de R$ 400 e de R$ 200, além de mil prêmios instantâneos oferecidos pelas empresas participantes. As empresas participantes também poderão oferecer prêmios extras, integrados ao sistema digital, decidindo se os sorteios ficarão restritos aos próprios clientes ou abertos a toda a campanha. Até o momento, 150 empresas já aderiram ao pacote, mas as inscrições seguem abertas
até 31 de outubro.
“Visitamos mais de mil empresas da cidade. As que participam têm mais visibilidade, entram na divulgação conjunta da CDL e podem fidelizar ou atrair novos clientes”, ressalta Giselda.
Segundo a presidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn, a campanha traz mudanças significativas neste ano. Além de ampliar a premiação, ela será 100% digital, substituindo as tradicionais raspadinhas de papel por um sistema online.
“Contratamos uma empresa de Santa Catarina que atende CDLs
de todo o Brasil. A partir de agora, as raspadinhas serão digitais e sustentáveis. O cliente recebe um QRCode na hora da compra, faz um cadastro simples e participa dos sorteios diretamente pelo celular”, explica. Outro destaque da campanha é o retorno do Cedelinho, o tradicional ônibus natalino de dois andares. No ano passado, foram 1,2 mil passeios e cerca de 15 mil passageiros. Em 2025, os trajetos iniciam em 20 de novembro e seguem até 23 de dezembro, com saída do Parque Ney Santos Arruda, às margens do Rio Taquari — um espaço reconstruído após as enchentes.
Com a digitalização da campanha, a entidade espera um incremento mínimo de 20% nas vendas do comércio local em relação ao ano anterior. Em 2024, foram vendidas 400 mil raspadinhas físicas. Neste ano, a CDL já comercializou 600 mil raspadinhas digitais, número que deve aumentar nas próximas semanas. Giselda destaca que o Natal é o período mais importante do ano para o seto superando até o Dia das Mães em volume de vendas. Além disso, o período costuma abrir vagas temporárias e oportunidades de primeiro emprego, especialmente para jovens.
Conjunto de medidas do Governo para incentivar uma atividade
Veículo para socorro médico
Faz a guarda dos presos
(?) de sizígia, fenômeno oceânico
Flores que davam nome às duas fadas atrapalhadas no infantil “Caça Talentos” (TV)
Adorno para orelhas
Ao (?): ao acaso
Iniciais do Senhor Diretas (Polít.)
Ferro esmaltado Escuridão (fig.)
Protege Ínfimo; inferior
Pedra do (?), ponto turístico de Teresópolis
“(?) de Fes-
(?) Fino, cidade do Sul de MG
Repetição de sons
Suzy (?), atriz
(?) Carosella, estrela do programa "Alma de Cozinheira" Inflamação da parte colorida do olho
De (?): do alto
Dez ao cubo (Mat.) Joia, em inglês
Pavimentos acessados pelo elevador Que tem procedência portuguesa
Afonso Arinos, jurista e político
Navio de guerra Lou (?), cantor Polo + da bateria
Sovina; mesquinha Fora, em inglês
Espaços públicos
Formato do zero Exame; avaliação
País que mais produz energia nuclear Cantigas simples e monótonas
Dispensado de obrigação Esfolar-se
(?) hálito, indício de problema gástrico
(?) de Mileto, filósofo grego
— sino — tent — tori. 5/ânodo — irite — tales.
Ambiente em que se recebem visitas
Instância psíquica Apêndice da ânfora
—
ÇÕ
ÁRIES: Mostre seu talento numa apresentação curta e bem diagramada, evite embates desnecessários e negocie com elegância.
TOURO: Assuntos de família e da casa pedirão iniciativas e decisões. Reformule espaços e resolva uma pendência do passado.
GÊMEOS: Discussões de trabalho serão produtivas. Anote ideias e dê forma a novos projetos. O dia trará reconhecimento profissional e consolidações.
CÂNCER: Assuntos financeiros estarão em destaque. Será bom momento para rever gastos, negociar serviços e simplificar a rotina da casa.
LEÃO: Cuide da beleza, da saúde, renove sua imagem e jogue a autoestima para cima. Decisões e iniciativas de hoje tornarão a casa mais funcional.
VIRGEM: Desacelere e aproveite o dia para se fortalecer emocionalmente. Terapia, massagem, meditação e mais horas de sono serão boas opções para hoje.
LIBRA: Uma apresentação curta, elegante e objetiva convencerá clientes ou parceiros sem esforço.
ESCORPIÃO: Conte com mais mobilidade e poder de negociação. Uma tacada de mestre aumentará seu prestígio e abrirá portas na carreira.
SAGITÁRIO: Trâmites jurídicos, decisões de viagem ou de participação num evento ocuparão sua cabeça hoje.
CAPRICÓRNIO: Embarque numa onda de energia positiva e amplie conexões profissionais. O dia trará encontros surpreendentes, convites de trabalho.
AQUÁRIO: O amor inspirará passos maiores na carreira e mudanças no projeto de vida. Embarque numa onda de energia positiva e expanda os horizontes.
PEIXES: Dê um passo decisivo no trabalho e resolva assuntos práticos. Pequenas iniciativas darão ótimos resultados.
Marcos Rocha, Cuéllar e Carlos Vinícius devem ser titulares na noite de hoje
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
OGrêmio volta ao Brasileirão após a pausa para a Data Fifa com retornos importantes para a reta final da competição. Na noite de hoje, o Tricolor recebe o São Paulo, às 19h, na Arena. A partida tem transmissão da Rádio A Hora. O técnico Mano Menezes teve cerca de dez dias para treinar a equipe e recuperar atletas que não atuaram nas últimas partidas. São três jogadores considerados titulares que devem voltar ao time. Marcos Rocha, Cuéllar e Carlos Vinícius voltam recuperados de lesões. Por outro lado, o treinador terá os desfalques de Kannemann, Marlon e André Henrique, todos
suspensos. O Grêmio até tentou efeito suspensivo para o zagueiro e o lateral, mas não obteve resposta a tempo do jogo.
Assim, o time titular para o confronto diante do São Paulo tem: Gabriel Grando; Marcos Rocha, Noriega, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Cuéllar, Arthur, Alysson, Edenilson e Amuzu; Carlos Vinícius.
O clube gaúcho entrou na rodada na 13ª posição, com 33 pontos, oito a mais do que o Vitória, primeiro time na zona de rebaixamento para a Série B, e 10 a menos do que o Bahia, que fecha o grupo de classificados para a Libertadores.
O momento do São Paulo não é dos melhores. A equipe vem de cinco derrotas nos últimos seis jogos. Para piorar a situação, são vários jogadores fora. O técnico Hernán Crespo tem o desfalque do zagueiro Rafael Tolói, dos
meias Pablo Maia, Bobadilla e Oscar e dos atacantes Calleri e André Silva. O time titular deve ter: Rafael;
Alan Franco, Arboleda e Sabino; Cédric, Alisson, Rodriguinho (Luiz Gustavo), Enzo Díaz e Marcos Antônio; Tapia e Luciano.
por Raica Franz Weiss
O enfermeiro Clemente Bildhauer comemorava 25 anos de serviço no Hospital Bruno Born (HBB) de Lajeado. Em homenagem, uma missa foi celebrada na capela do hospital, quando também foi entregue uma placa de prata como recordação e reconhecimento pelos anos de serviço. A direção do hospital acompanhou o momento: o presidente Werner
Born, o secretário Rui Azambuja, o tesoureiro Rudolfo Ewald e a madre irmã Rinalda. Naquele tempo, o HBB ainda tinha as irmãs religiosas junto ao hospital. Mais de 50 anos depois, em 2025, em homenagem a Clemente Bildhauer, uma rua de Lajeado, no bairro Conventos, recebeu seu nome. Na mensagem justificativa, consta um pouco da história de
Clemente. Nascido em 1929 em Linha Cairu, na cidade de Travesseiro (na época, pertencente a Lajeado), era filho de José Bildhauer e Catarina Hendges. Clemente se mudou para Lajeado mais tarde, onde iniciou como ajudante geral no Hospital São Roque (hoje HBB). As freiras perceberam nele um talento natural para lidar com os pacientes e, assim, Clemente iniciou sua caminhada como enfermeiro no hospital. Aprendeu na prática com os médicos e as irmãs. Clemente morava numa casa anexa ao hospital, por isso, era comum ser chamado pelas freiras em casos de emergência na casa de saúde. Havia até mesmo uma campainha para o contato. A comunidade também procurava Clemente em sua casa para medir pressão e aplicar injeções. Conheceu a esposa Adela Regina Bildhauer, com quem teve cinco filhos, no hospital. O enfermeiro atuou em diversas áreas do HBB, desde a manutenção até a anestesia, bloco cirúrgico, emergência, pronto-socorro e radiologia. Clemente se aposentou por invalidez depois de 28 anos de serviços no HBB, depois de ter sofrido dois infartos. Faleceu em 1986.
A jovem Juciane da Rosa, de 16 anos, conquistava medalha de bronze no arremesso de peso nos Jogos Estudantis Brasileiros (Jebs). Ela também era a bicampeã estadual dos Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (Jergs) na modalidade. Juciane era aluna do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Gomes Freire de Andrade, do bairro Languiru, de Teutônia, e representou o município e o Estado nos Jebs, em Brasília. Ela conquistou o bronze ao arremessar o peso por 10,67 metros. Na etapa estadual, conseguiu o ouro com um arremesso de 11,06 metros. A atleta foi a única representante do Vale do Taquari no campeonato.
Filha de Deoclécio da Rosa e Luise Wermayer da Rosa, Juciane participou do campeonato inspirada pelo irmão Juliano da Rosa, que também competiu. Juciane foi aplaudida pelas ruas dos bairros Teutônia, Languiru e Canabarro ao circular com o caminhão dos bombeiros pela cidade.
Jornalista colunafaleiro@grupoahora.net.br
Um caminho sem volta. Por mais que cause temor, as inteligências artificiais passam a integrar profissões, estudos e a própria relação entre as pessoas. Entre erros e acertos, vamos nos adaptando. Foi assim com a chegada do computador, com a massificação da internet e a consequente imersão digital nesta Era da Informação.
Aquilo que antes era pensado como roteiro de ficção científica vira cotidiano e, por conse-
quência, se banaliza. Esse é um equívoco que podemos viver com as IAs. O uso sem critério, como uma bengala, um simples atalho para a vida profissional, acadêmica ou qualquer outro uso, cria uma dependência e, por consequência, nociva em termos de cognição e desenvolvimento da inteligência. Vamos nos ater ao mundo das profissões neste momento. As IAs fazem textos melhores do que a média, formulam respostas matemáticas, elaboram tabelas, análises de dados. Podem até
simular sentimentos humanos. Se deixar tudo para elas, o que sobra para nós?
E a resposta é mais simples do que parece. Está naquilo que é inerente às pessoas: sentir, interpretar o imprevisto, deixar a lógica de lado e criar a partir da dúvida.
O que é exclusivo do comportamento humano, de ter conceitos de ética, do pensamento crítico, da sensibilidade, criatividade, empatia e imaginação, passa a valer cada vez mais.
Há bastante diferença entre operar ferramentas e potencializar qualidades com um uso consciente das IAs. Um engenheiro que usa a ferramenta para projetar precisa entender de impactos ambientais. Um médico que acessa algoritmos com base no histórico do paciente precisa entender além dos números. Um jornalista que cria diferentes interações para redigir um texto precisa manter o contato com fontes, apuração, ceticismo com ideias prontas e a dúvida como método. Essa nova revolução das IAs diz muito mais sobre a relação humana com atividades produtivas do que a substituição de trabalhadores pelas máquinas. É nesse ponto que entra o valor do conhecimento. Estudo, experiência e pensamento crítico seguem necessários, talvez mais do que antes.
O relatório do Tribunal de Contas do Estado caiu como um balde de água fria sobre o plano de concessão do Bloco 2. Houve um esforço para manter dentro
dos espaços limitados do TCE e do Estado, mas o relatório chegou na oposição da Assembleia Legislativa e, por consequência, na mídia.
Assim, os apontamentos fizeram o que pouca gente esperava: colocou o projeto em xeque. Por mais que não tenha caráter deliberativo, o peso técnico é enorme, com recado claro. Se o edital for publicado como está, o Estado abre uma avenida de riscos jurídicos.
O TCE detalhou números, planilhas e confirmou algumas desconfianças. A modelagem feita pelo Piratini favorece demais o investidor e onera o usuário. Com um custo de capital inflado, programas ambientais cobrados duas vezes e as dúvidas sobre as 14 pontes e viadutos, estão no centro das dúvidas. Agora, foi erro de projeto ou proposital?
Na prática, a equipe técnica do tribunal desmonta a narrativa de “projeto pronto para o mercado”. Agora, não adianta forçar, de forma alguma esse plano vai para leilão em 2025.
Em qualquer modalidade esportiva, há um momento em que o talento e a boa vontade já não bastam. A equipe que antes dominava torneios locais começa a perceber que, para continuar crescendo, precisa mais do que entusiasmo — precisa evoluir. É nesse ponto que começa o verdadeiro desafio: transformar um grupo promissor em um time competitivo.
O processo evolutivo no esporte é, por natureza, desconfortável. Passar de um nível para outro exige não apenas mais treino, mas também novas formas de pensar, agir e reagir. Os métodos que funcionavam antes deixam de surtir efeito. O ritmo aumenta, os erros aparecem com mais frequência e a cobrança — interna e externa — se torna mais intensa.
É uma travessia que poucos conseguem fazer sem tropeços.
Treinadores enfrentam o dilema diário de equilibrar paciência e exigência. Por um lado, sabem que o amadurecimento técnico e tático leva tempo. Por outro, o calendário competitivo e a pressão por resultados não esperam. Atletas, por sua vez, precisam lidar com a frustração de ver suas limitações expostas. O que antes parecia fácil agora demanda mais esforço, mais foco, mais resiliência. Há também o fator humano — talvez o mais complexo de todos. À medida que o nível sobe, cresce a necessidade de comprometimento coletivo. O talento individual cede espaço para a disciplina tática, e a vaidade precisa dar lugar à cooperação. O processo de “virar equipe” é tanto psicológico quanto físico, e é nele que se define o futuro do grupo: alguns amadurecem, outros desistem.
Subir de patamar não é apenas vencer mais jogos. É sustentar uma cultura de melhoria constante”
Subir de patamar não é apenas vencer mais jogos. É sustentar uma cultura de melhoria constante. É aprender com as derrotas, aceitar as críticas e entender que evolução não é linear — envolve altos e baixos, períodos de estagnação e saltos inesperados.
No fim, o maior inimigo não é o adversário, mas a acomodação, o manejo das emoções e a autocobrança. As equipes que realmente evoluem são aquelas que conseguem manter o desconforto como combustível e transformar as dificuldades do caminho em degraus de crescimento. Porque, no esporte, o sucesso nunca é um destino — mas sim, um processo em construção.
Quinta-feira, 16 outubro 2025
Fechamento da edição: 18h
COMÉRCIO LOCAL
Com uma premiação que ultrapassa os R$ 200 mil, campanha da CDL será lançado oficialmente na noite de hoje. Promoção deste ano será em formato digital e com nova identidade visual. Objetivo é incentivar as compras de fim de ano nas empresas locais
