E OPINIÃO DE VALOR
Terça-feira, 2 setembro 2025 | Ano 23 - Nº 3921 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
OPINIÃO | LUCIANE FERREIRA Ambiente mais seguro Ufrgs abre curso sobre justiça climática, voltado às escolas e rede escolar. grupoahora.net.br
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Quebra de decoro
Câmara de Teutônia vota suspensão de mandato de vereadora.
OPINIÃO | VINI BILHAR
Dilema na malha viária
Estudo mostra que peso econômico do setor contrasta com a fragilidade estrutural.
Público visitante nos dois primeiros dias supera expectativas e representa mais de 30% do total previsto. Programação dos próximos dias inclui premiação a projetos e ações de marcas da região. Prêmio da Federasul será entregue à Launer Química e o Instituto Retomada, ambos de Estrela
No primeiro semestre, ANTT notificou a concessionária em 176 vezes
Em resposta às entidades regionais, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apresenta um relatório sobre as vistorias na BR-386. Em 14 vistorias neste ano, foram 176 registros de ocorrência para correções
em pavimento, sinalização e consertos. Deste total, seis se tornaram em autos de infração. Em resposta, a concessionária frisa que mantém frentes de serviço e monitoramento periódico para garantir segurança ao trânsito.
Oinício da concessão da BR-386, em 2019, trouxe a promessa de uma nova era para a infraestrutura do Vale do Taquari. A postura inicial da CCR ViaSul, com uma estrutura regionalizada, com um canal de comunicação direto com a comunidade e com os agentes públicos, sinalizou uma gestão diferente daquilo que o público estava acostumado.
As primeiras obras e melhorias reforçaram a expectativa de que o contrato de R$ 7,8 bilhões traria uma transformação definitiva para a principal via da região. Muita agilidade nos primeiros quilômetros de duplicação davam um indicativo que o prazo de entrega seria cumprido com folga.
“Passados seis anos, há um desgaste evidente. A relação próxima aos poucos foi se tornando protocolar. Ao invés de um diálogo contínuo e transparente, o que se observa é um modelo que se remete aos termos contratuais.”
Passados seis anos, há um desgaste evidente. A relação próxima aos poucos foi se tornando protocolar. Ao invés de um diálogo contínuo e transparente, o que se observa é um modelo que se remete aos termos contratuais.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela fiscalização, é a única que parece ter algum efeito sobre a concessionária. Justo pelas cobranças nos meios oficiais. De janeiro a junho deste ano, foram 176 registros de ocorrências e seis multas.
Maior grupo de gestão rodoviária da América do Sul, o Grupo CCR, tem experiência e o conhecimento necessário para atuar de forma estratégica e eficiente. No entanto, a decisão de gerir a rodovia sem considerar a voz e as necessidades da comunidade tem fragilizado a relação.
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“Esqueça
OcasalFelipeDallaVecchia, 32,eMayaraDiehl,31, éproprietárioda“Vamô Pastel”em Encantado. Recentemente,adupla compareceuàExpoPastel, voltadoapequenose médiosempreendedores doramo,representando não somente Encantado, mascomoaregiãoaltano cenário nacional. A ida a São Paulo simbolizou um marcoparaocasal.Mayara contasobreaexperiênciae trajetóriadocasal.
Como surgiu a ideia da pastelaria?
Surgiu em 2020, quando o Fe foi para um show da banda Sticky Fingers em Porto Alegre. Conversando sobre comida com um amigo, teve um estalo e a vontade de abrir uma pastelaria em Encantado. Na época, namorávamos há três meses, e ele, já fazendo o cálculo de que trabalharia todos os finais de semana e que isso prejudicaria o relacionamento, fez o convite para mim, que sou de Estrela, vir morar em Encantado e abrir o negócio com ele. Aceitei e trouxe a receita de massa de pastel da dona Liani, que é minha mãe. Foram feitas inúmeras adaptações e padronizações, até deixarmos a massa do nosso jeitinho.
Amigos e família apoiaram no começo?
Nossos primeiros “cobaias” foram nossos amigos e família. Foi um momento muito legal ver algo que es-
távamos criando ser aprovado por eles. Após validar a ideia, começamos a montar nossa primeira cozinha em um gigantesco espaço de nove metros quadrados, em um quartinho que a irmã e o cunhado do Fe cederam, na casa deles. Nossas famílias e amigos foram fundamentais nessa trajetória e também para que seguíssemos em frente quando os desafios seguiram aparecendo.
Um desafio inesperado?
Talvez um dos principais desafios que a gente teve (e às vezes ainda tem) é fazer com que as pessoas entendam que o nosso pastel não é um simples pastel, que vai muito além disso. Por isso, um dos nossos mantras é “Esqueça tudo que você sabe sobre pastel!”. A cada reação positiva que temos de nossos clientes, nos faz ter certeza de que estamos no caminho certo.
Sobre a visita à Expo Pastel Recentemente estivemos participando da Expo Pastel em Jundiaí (SP), que contou com mais de 1,5 mil pasteleiros de todo o Brasil. Ficamos maravilhados com a quantidade de pessoas que possuem a mesma vontade que nós, levar carinho, afeto e boas lembranças através do pastel. Além disso, tivemos a oportunidade de conhecer referências no segmen-
to e inovações disponíveis no mercado.
Como foi o crescimento da empresa?
Nunca foi rápido, ele sempre aconteceu gradualmente, com muito trabalho e paciência. Mudamos de nome e fomos amadurecendo, tanto como pessoas quanto como negócio. Desde o início entendemos o quanto era importante a nossa presença nas redes sociais, e acreditamos que isso gerou uma conexão muito bacana com nosso público. Uma das coisas mais legais é ver que as pessoas das outras cidades do Vale vêm ao nosso estabelecimento para conhecer nossos pastéis, mesmo ainda sendo somente um delivery.
Qual foi a primeira grande conquista?
Estamos prestes a abrir agora, após cinco anos, o nosso espaço presencial, que é um sonho desde o início da nossa trajetória. Nosso propósito continua o mesmo: queremos que cada pessoa que prove nosso pastel sinta exatamente o que nossos amigos e família sentiram. Todo o carinho de uma refeição preparada para alguém especial. E o mais legal disso tudo é que, assim como toda boa história que acontece na vida da gente, ela começou com um vamô!
De janeiro a junho, a Agência Nacional de Transportes Terrestres fez 14 inspeções ao longo da BR-386. Do total de registros comunicados de correções, seis se tornaram autos de infração contra a concessionária
Oserviço da CCR ViaSul na manutenção na BR386 acarreta críticas e repercute sobre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Responsável por fiscalizar o cumprimento do contrato de concessão, a agência fez 14 inspeções.
Essas vistorias representaram 176 Termos de Registros de Ocorrência (TRO). Esse documento é uma ferramenta para comunicação e notificação para que concessionárias cumpram obrigações contratuais e regulamentares, para corrigir falhas na gestão da rodovia.
Estamos cobrando melhorias nas condições, entrega o quanto antes das obras. Levantamos questões sobre a quantidade de acidentes, os transtornos e a insegurança viária.”
De janeiro a junho, a Agência Nacional de Transportes Terrestres fez 14 inspeções ao longo da BR-386. Do total de registros comunicados de correções, seis se tornaram autos de infração contra a concessionária
cada erro não corrigido. Os detalhes fazem parte da resposta da ANTT para instituições regionais. O órgão regulador assegura que as fiscalizações são contínuas, com uma nova vistoria já programada para 12 de setembro de 2025. Em 23 de junho, o Fórum das Entidades de Lajeado, encaminhou um ofício pedindo uma posição mais efetiva pelo cumprimento do contrato de concessão.
Deste total, seis se tornaram Autos de Infração (AIs), quando inconformidades registradas na notificação prévia não são corrigidas. Isso ocasiona aplicação da multa por dia pode ser de mil vezes o valor da tarifa, ou seja, R$ 5,5 mil por dia, para
A presidente do Conselho de Desenvolvimento (Codevat), integrante da comissão tripartite (formada entre ANTT, CCR ViaSul e usuários), Cintia Agostini, destaca os próximos passos a partir dos detalhes encaminhados sobre o que tem sido feito em termos de
fiscalização. “Avaliamos como nos posicionaremos enquanto grupo. O ofício foi encaminhado por todas as entidades, mas só o Codevat recebeu a resposta até agora. Vamos seguir monitorando e nos comprometemos em buscar imagens para registrarmos os problemas e levar adiante nossas críticas.”
De acordo com ela, uma nova reunião na sede da CCR ViaSul em Porto Alegre ocorre na metade deste mês. “Estamos cobrando melhorias nas condições, entrega o quanto antes das obras. Levantamos questões sobre a quantidade de acidentes, os transtornos e a insegurança viária.”
O primeiro trecho da duplicação, os 20 quilômetros de Marques de Souza a Lajeado, deveria ter sido entregue no primeiro semestre de 2023. O contrato faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e a empresa terá de investir mais de R$ 7,8 bilhões durante os 30 anos de concessão.
A concessionária venceu o leilão e assumiu a gestão da BR-386 em 2019. Desde então, a ANTT aplicou 111 multas por descumprimento do contrato. O principal é o atraso para entrega das obras, no entanto, ainda tem inadequações nos serviços de conservação, como a deterioração da pavimentação (descascamento, buracos, ondulações e afundamentos), a ausência de limpeza de valas e o acúmulo de água sobre a pista, problemas que, segundo a agência, podem comprometer a segurança dos usuários.
A ANTT destaca que a Coordenação Regional de Fiscalização (Corod/Sul) identificou que os serviços executados pela CCR ViaSul são insuficientes para o atendimento pleno das obrigações contratuais. Em resposta, a agência reforçou a necessidade da concessionária intensificar ações de conservação e manutenção.
• Avaliação da ANTT: A Coordenação Regional de Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária (COROD/ SUL) identificou que os serviços executados pela concessionária ainda são insuficientes para o atendimento pleno das obrigações contratuais.
A ANTT reforça a necessidade de a CCR ViaSul intensificar ações de conservação e manutenção.
• Fiscalização Janeiro a junho de 2025 Foram 14 inspeções (por empresa supervisora contratada e equipe própria da ANTT).
Lavrados 176 Termos de Registro de Ocorrência (TROs), que comunicam inadequações e orienta para resolver.
Aplicados 6 Autos de Infração (AIs), por descumprimento contratual.
• Desde o início da concessão (fevereiro de 2019): Total de 2.745 registros de ocorrência. O que gerou 111 multas aplicadas contra a CCR ViaSul.
A CCR ViaSul informa que tem atuado com frentes de serviço ao longo da malha concedida, para melhorias na pavimentação, capina e manutenção do sistema de drenagem. A concessionária reforçou que o monitoramento da rodovia é contínuo e que novas intervenções serão feitas sempre que necessário. Já a Superintendência de Infraestrutura Rodoviária (Surod) da ANTT reiterou que, apesar das falhas constatadas nos serviços, a agência tem adotado medidas rigorosas de fiscalização, dentro dos limites legais e contratuais, buscando garantir a qualidade da infraestrutura e a segurança dos usuários.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Movimentos ligados à direita nacional, ao liberalismo econômico e ao conservadorismo dos costumes projeta nova manifestação neste domingo, dia 7 de Setembro. O movimento “Reaja Brasil” ocorre em diversas cidades do país e coincide com a mesma semana em que se inicia o midiático, rancoroso e virulento
julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), envolto em uma suposta trama para decretar um estado de sítio logo após a derrota dele nas eleições gerais de 2022. Em Lajeado, por exemplo, o protesto está marcado para iniciar às 14h, com concentração no Parque dos Dick. Logo após, às 16h, inicia-se uma carreata pelas ruas centrais da cidade com término no Parque do Imi-
grante. Os organizadores pedem que os manifestantes utilizem roupas verde e amarela, e não usem bandeiras ou materiais de partidos políticos. Os detalhes são repassados por meio de um grupo no WhatsApp que, até o início da tarde de ontem, contava com 553 membros. Entre eles, diversos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e ex-vereadores de diferentes partidos.
A Comissão de Ética da Câmara de Teutônia finalizou o parecer sobre quebra de decoro parlamentar da vereadora Neide Schwartz, do PSDB. O processo avaliou o pronunciamento dela na sessão plenária do dia 1º de julho, na qual ela acusou o colega vereador Dirinho (PSD) de ter mantido relações extraconjugais com duas mulheres diferentes, durante a gestão dele como vice-prefeito da cidade. Alegando
danos à imagem do Legislativo e desrespeito interno entre agentes públicos, a comissão apontou “transgressão grave e reiterada” por parte da vereadora – que teria repetido as acusações em programa de rádio – e pede a suspensão do exercício de mandato pelo período de 60 dias, sem direito à remuneração neste período. O parecer passa agora pelo crivo dos vereadores. E dificilmente ela escapa da punição.
O projeto de lei do governo de Estrela que limita o uso do “vale-alimentação” em estabelecimentos instalados no município já ultrapassou as barreiras dos poderes Executivo e Legislativo. Nessa segunda-feira, a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacis) emitiu nota oficial para se posicionar a favor da medida assinada pela prefeita Carine Schwingel (União Brasi), e que gerou reclamações por parte de alguns servidores municipais. Além de se manifestar favorável à proposta do “vale-alimentação”, a Cacis também apoia o incremento de R$ 50 no benefício para uso restrito à Feira do Produtor do município. Em resumo, é um novo momento do movimento “Compre o que é Nosso”, tão debatido durante a pandemia, e que retorna após as trágicas enchentes.
- O governo de Lajeado encaminha projeto de lei à câmara para facilitar a vida de quem sofre multas referentes às ações de fiscalização da Vigilância Sanitária. Conforme a matéria, poderão ser parceladas em até seis vezes as multas com valor igual ou superior a R$ 4 mil
- A câmara de vereadores de Lajeado informa que as transmissões ao vivo das sessões contarão com intérpretes de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. E, quando necessário, o serviço também será disponibilizado de forma presencial nas reuniões plenárias.
- Na quinta-feira passada, a prefeita de Estrela, Carine Schwingel (União Brasil), foi uma das palestrantes na Convenção de Contabilidade do RS realizada em Bento Gonçalves. Em pauta, os impactos da reforma tributária na gestão pública. Ela dividiu o palco com o prefeito anfitrião e com o gestor de Guaíba.
- Ainda em Estrela, Carine Schwingel assinou decreto na semana passada para “aprovar e instituir a adesão do município ao Plano Regional de Água e Esgoto do Sistema Corsan”.
- Amanhã ocorre formação de 35 agentes de Lajeado, Estrela e Montenegro. São integrantes das secretarias de Segurança Pública, Meio Ambiente, Defesas Civis e Corpo de Bombeiros. O Curso Especial para Tripulação de Embarcações de Estado no Serviço Público (ETSP) é promovido pela Marinha do Brasil, e capacita os agentes para a fiscalização, patrulhamento e salvamento.
- Em tempo, e antes tarde do que mais tarde, o governo de Lajeado lança hoje o edital de licitação para o novo serviço de recolhimento de lixo e coleta seletiva. O “evento” de lançamento ocorre às 10h30min, no Gabinete da prefeita.
Os voos dos tucanos
Ex-vereador e ex-presidente da câmara de Colinas, Rodrigo Horn deixou o MDB da cidade e se filiou ao PP de Lajeado. Na imagem, ele está ao lado do ex-vereador de Estrela e candidato a prefeito em 2024, João Braun (PP), e do procurador jurídico da câmara de Lajeado e presidente da sigla em solo lajeadense, Natanael dos Santos. Horn não descarta concorrer em 2028.
“Nota-se um abismo entre o PP de Colinas e o de Lajeado. Em Lajeado, eu vejo um partido à frente, mais unido.”
O fim de semana foi de mudanças no cenário político regional e estadual. Em um pomposo evento na capital de todos os gaúchos, o PSD recebeu o líder nacional do partido, Gilberto Kassab, e anunciou de forma oficial a filiação de 30 prefeitos eleitos em 2024. Entre eles, o chefe do Executivo de Encantado, Jonas Calvi, que havia ingressado no PSDB em 2023, após a extinção do PTB. Além da apresentação dos novos gestores municipais, o diretório estadual do novo partido do governador Eduardo Leite praticamente antecipou a filiação de outros
tantos agentes públicos eleitos em 2024, que ainda precisam aguardar a chamada “janela partidária” para oficializarem as respectivas mudanças. Isso vale para os vereadores (as), por exemplo. É o caso da vereadora Paula Thomas, de Lajeado, que esteve no evento em Porto Alegre mas seguirá filiada ao quase extinto PSDB até meados de março de 2028. Além dela, outros parlamentares e correligionários históricos do PSDB devem seguir o mesmo caminho de Eduardo Leite. Mas não sem antes “namorar” com outras siglas partidárias e “valorizar o passe”, é claro.
Na primeira fase, foram construídas dez pontes na região. Modelo estipulava como contrapartida dos municípios serviços de preparo do solo, sem necessidade de aporte financeiro
Prefeitos do Vale do Taquari enfrentam impasse com o Tribunal de Contas por falta de clareza legal para convênios público-privados. Solução depende de nova modelagem de aporte para não travar projetos
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Com o sucesso da reconstrução de dez pontes em comunidades do interior na primeira fase do Reconstrói RS, a expectativa era receber doações de mais R$ 20 milhões para novos projetos nos municípios da região. O programa administrado pela Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul), por meio dos institutos Ling e Floresta, agora passa por um impasse jurídico. Segundo o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), o prefeito de Sério, Moisés de Freitas, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem levantado uma série de questões sobre a viabilidade legal dos convênios entre prefeituras e as entidades privadas que administram os recursos. De acordo com ele, a principal preocupação do TCE é a falta de clareza sobre como os municípios podem usar dinheiro público em projetos financiados pela iniciativa privada. “O que acontece hoje, o Tribunal de Contas não sabe nos orientar sobre isso. É algo completamente diferente, único, exclusivo. Não há uma legislação que caiba”, destaca o prefeito.
“O TCE tem se posicionado com um alerta, dizendo que o tema exige mais estudo e que os prefeitos precisam ter cuidado. Mas temos pressa. Não podemos ficar esperando”.
“Sem uma solução, vamos ficando para trás e projetos de outras regiões começam a ser aprovados”, destaca o presidente da CIC-VT, Angelo Fontana. Conforme o prefeito de Muçum, presidente da Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat) Mateus Trojan, as administrações públicas estão com as “mãos atadas”.
Isso ocorre pela mudança no critério. Agora, é preciso garantir uma contrapartida no projeto original de até 30%. “Não temos na lei algo que possamos fazer. Como vamos colocar dinheiro público em conta privada? E os institutos também não podem depositar para a prefeitura. Outra coisa, não podemos fazer uma licitação pela metade. Tem que ter o objeto completo”, realça.
Na primeira fase, o Reconstrói RS assumiu o custeio dos equipamentos e da mão de obra. Aos municípios, cabia como contrapartida serviços de máquina, terraplenagem e alguma correção no traçado das estradas. Com a mudança na regra, os
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) alerta para falta de legislação sobre convênio entre poder público e iniciativa privada..
O impasse se deve à contrapartida dos municípios, estipulado em no mínimo 30% do valor das obras.
A lei geral de licitações não permite uma concorrência de parte da obra. É preciso o objeto completo.
O Reconstrói RS não pode fazer depósito para contas de entes públicos.
A diferença da primeira fase: Na primeira etapa do programa, os recursos dos municípios eram na prestação de algum serviço, como preparo do terreno, cabeceira das pontes ou ajuste na estrada.
Para destravar as obras, os prefeitos sugeriram um novo modelo ao governo do Estado, em que o aporte para a segunda fase viria do Funrigs.
O Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa) seria o responsável por fazer as licitações e administrar os convênios.
prefeitos sugeriram ao governo do Estado uma nova modelagem. A proposta é que o aporte para a segunda fase do Reconstrói RS venha por meio do Fundo de Reconstrução (Funrigs).
Projetos com soluções baseadas na natureza trazem benefícios ao meio ambiente e mitigam impactos de cheias e enxurradas. Propostas são executadas em locais que foram atingidos durante as enchentes
Um novo olhar para áreas afetadas pelas cheias traz soluções ambientais aos municípios. Com objetivo de minimizar impactos de enchentes e enxurradas, as administrações municipais buscam viabilizar projetos
que proporcionem valorização do espaço público, melhorias na qualidade de vida e bem-estar da comunidade.
Os projetos, de forma geral, têm como base as intervenções baseadas na natureza. Além de reconstruir áreas que foram devastadas pelas enchentes, as iniciativas apresentam contribuições para sistemas de drenagem, redução de calor e ações de sustentabilidade. Outro objetivo é reaproximar a população de áreas próximas ao Rio Taquari. Cidades como Estrela, Lajeado e Cruzeiro de Sul priorizam a construção de parques lineares. Os espaços são caracterizados pela semelhança com áreas de lazer, no entanto, funcionam como uma bacia de retenção em caso de inundações. Áreas centrais também recebem investimentos como instalação de jardins de chuva e
instalação de biovaletas.
Em Estrela, o projeto “Verde Urbano” segue em fase de tramitação junto à Caixa Econômica Federal. O município teve a proposta aprovada junto ao Programa de Aceleração de Cidades (PAC), com investimento de aproximadamente R$ 17 milhões oriundos do governo federal. A iniciativa prevê intervenções na área central da cidade e em bairros afetados.
A bióloga Paula Fagundes explica que o projeto deve ser executado em duas fases. A primeira, com implantação do parque às margens do Rio Taquari, nas proximidades do bairro Moinhos, se-
guida das intervenções no centro e no Parque Princesa do Vale, com implantação de jardins de chuva, biovaletas e ilhas de vegetação.
Segundo ela, estes dispositivos contribuem para evitar alagamentos pontuais e auxiliam no escoamento. A geóloga Evelin Schnorr também aponta o ganho na qualidade de vida. “Os centros são formados por concreto e asfalto. Com arborização e jardins, ocorre a redução do calor e melhora na drenagem”, esclarece.
O município também foi contemplado com o projeto Caminhos do Rio, pela Fundação Boticário, que prevê iniciativas sustentáveis e que diminuam o impacto de enxurradas e enchentes nas ruas do centro. O projeto Caminhos do Rio está avaliado em 960 mil reais e o projeto deve ser executado no período de doze meses.
Em Lajeado, a solução também chega a locais com vasto histórico de inundações. Ao longo da Avenida Décio Martins Costa, a instalação de um parque linear também ganha forma. O secretário do Planejamento, Urbanismo e Mobilidade, Alex Schmitt, destaca que o projeto está na
fase de implantação da pista de patinação.
“O Parque Linear Ardy Storck vai da Saldanha Marinho até a Bento Rosa. O espaço foi escolhido para disponibilizar à comunidade uma utilização resiliente. Este local é um dos primeiros que alaga no município e já disponibiliza quadras de areia, basquete e skatepark”, comenta. Segundo ele, além de incentivar a prática esportiva, o projeto propõe soluções ao problema das inundações.
Cruzeiro do Sul também projeta um parque linear no antigo bairro
viabilizada pelo governo estadual, teve início com a limpeza da área onde serão construídos os dispositivos. O projeto prevê áreas recreativas, lagos e açudes para auxiliar no controle das águas das chuvas, além de um memorial em homenagem à imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Público chega a 32% do projetado para os nove dias. Feira também reconhece iniciativas do Vale
projetoagro@grupoahora.net.br
colaboração
RIO GRANDE DO SUL
A48ª edição da Expointer – maior feira a céu aberto da América Latina, abriu suas programações no fim de semana com quebra de recorde no número de visitantes. Ao longo do sábado e domingo, mais de 258,9 mil pessoas circularam pelo Parque Estadual de Exposição Assis Brasil, em Esteio.
A feira segue até o próximo domingo (7), das 8h às 20h, com mais de 800 eventos envolvendo atrações culturais, exposições, gastronomia, concursos e lançamentos de iniciativas públicas e privadas. Dezenas de empresas e agroindústrias da região integram o rol de expositores.
As condições do tempo favoreceram à circulação do público pela infraestrutura distribuída nos 141 hectares do parque. O destaque ficou por conta do domingo, quando 139,4 mil pessoas acessaram a Expointer. No sábado, foram outras 119,5 mil. Entre elas, o casal de Teutônia Carla e André Rogério Erbes para acompanhar a atração presente desde 2009 na feira: a Vitrine da Carne Gaucha, realizada no Pavilhão Internacional.
Parte do projeto Juntos Para Competir da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande
Sábado: 119.539
(recorde para o primeiro dia)
Domingo: 139.401
(recorde para um único dia)
Fim de semana: 258.940
(recorde para o primeiro fim de semana)
Expectativa para os 9 dias: 800 mil
Total em 2024: 662 mil
do Sul (Farsul), a ação apresenta receitas e informações diárias sobre o preparo de diversos tipos de carne.
O principal interesse, ressaltam, foi para o preparo do hambúrguer de cordeiro. “Somos de uma região em que não é muito comum o consumo de carne de ovinos. Então é mais uma forma de aprendermos e incorporarmos ao nosso consumo”, observa André, que é técnico em agropecuária. Além da gastronomia, ambos enalteceram a diversidade de opções para conferir na Expointer, como comércio, artesanato e agricultura familiar.
Mais de 139 mil pessoas circularam pelo parque Assis Brasil no domingo, maior número de público para um único dia da Expointer Vale recebe premiações
A Expointer atrai turistas de diferentes estados brasileiros e, inclusive, e outros países. Um grupo de oito baianos uniu o útil ao agradável. Os servidores atuam em entidades e repartições públicas na Bahia, estiveram na Secretaria da Agricultura do RS para conhecer a lei de implantação do Susaf e aproveitaram para conhecer a feira. “E caiu bem na mesma época. Então, viemos conhecer principalmente o Pavilhão da Agricultura
Familiar”, aponta a médica veterinária e coordenadora de Desenvolvimento da Agroindústria da Adab, Maria Cristina Brito. Ela afirma que o grupo, que representa fiscalização, inspeção, fomento e consultoria, pretende ainda visitar algumas agroindústrias de Bento Gonçalves e Venâncio Aires para replicar e adaptar ao Estado da Bahia a implementação do Susaf. “Nossos objetivos são trocar experiências e conhecer a realidade do Rio Grande do Sul.”
O projeto do Museu Brasileiro da Suinocultura será apresentado pela Dália Alimentos, nesta quarta-feira, no espaço da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).
A inauguração está prevista para 23 de junho de 2027, data em que a cooperativa comemora 80 anos. Com mais de 30 mil peças, a coleção reúne publicações, equipamentos, objetos históricos, animais empalhados e miniaturas, documentando a evolução da suinocultura ao longo do tempo. O presidente do conselho de administração da Dália Alimentos,
Gilberto Piccinini, afirma que o museu será uma forma de valorizar a suinocultura. Aberto à comunidade, o acervo ficará próximo ao Parque João Batista Marchese, em um espaço moderno com auditórios, anfiteatros, áreas de exposição e restaurantes. O local, futuramente, será conhecido como o “Caminho do Alimento”, com a adição de novos atrativos. Todo o acervo pertenceu ao extinto Museu do Suíno de Cachoeira do Sul e foi doado por Sandra Pfüller, responsável pelo acervo, e pelo médico veterinário Hiran Kunert, idealizador do museu.
Na quarta-feira, às 12h, a Federasul realiza a cerimônia do 13º Prêmio Vencedores do Agronegócio, do 9º Elas no Agro e do 1º Jovem no Agro. A solenidade, que ocorre na Expointer, valoriza projetos inovadores, práticas sustentáveis e o empreendedorismo de destaque no setor. Entre os vencedores, dois do Vale do Taquari: ambos de Estrela.
Na categoria “Antes da Porteira”, a Launer Química Indústria e Comércio será premiada pelo produto Eflucel, solução biotecnológica para tratamento de efluentes orgânicos. O método reduz em até 84% a carga orgânica, controla odores, melhora a fluidez dos resíduos e substitui processos químicos por uma alternativa sustentável, validada em análises laboratoriais e em campo.
Na categoria “ESG”, o premio vai para o Instituto Retomada.Com o projeto A Retomada do Agro no RS, liderado por Virgínia Pies, promoveu a recuperação produtiva de áreas atingidas pelas enchentes. Foram drenados 20 km de valas e revitalizados mais de 1 mil hectares, permitindo que 70% da área pudesse ser novamente cultivada.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
Um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) reforça uma constatação que há anos se repete nos corredores de Brasília e nas mesas de investidores: o setor privado responde com mais rapidez à infraestrutura do que o setor público.
Nos últimos 24 anos, cada 1% a mais em aportes privados nas rodovias elevou em 0,09% o PIB do transporte de forma imediata, alcançando 0,17% no pico, nove meses depois. No mesmo patamar, os investimentos públicos geraram apenas 0,02% de expansão inicial, chegando a 0,15%
apenas após um ano e meio.
Os números ajudam a dimensionar a importância estratégica do modal rodoviário. Nos últimos cinco anos, o PIB médio do transporte, armazenagem e correio foi de R$ 312 bilhões, sustentado por aportes anuais de R$ 10,16 bilhões do setor público e R$ 11,45 bilhões da iniciativa privada. Embora em velocidades distintas, os efeitos se complementam e revertem em ganhos distribuídos ao longo da vida útil das obras.
Em 2024, o transporte respondeu por R$ 366,26 bilhões em riqueza — 3,1% do PIB nacional e 5,3% do PIB de serviços — e
Dólar: R$ 5,43 (+0,32%)
Ibovespa: 141.283,02 (- 0,10%)
SEIGP - M: 0,36%
PIB ANUAL: prévia (2,1%)
empregou 2,88 milhões de trabalhadores formais. O rodoviário segue hegemônico: concentra 65% do volume de mercadorias e garante mobilidade a mais de 90% das pessoas. Mas o peso econômico contrasta com a fragilidade estrutural. Apenas 12,4% da malha nacional é pavimentada, e 67% das rodovias avaliadas pela CNT estão em condições regular, ruim ou péssima. Para corrigir o déficit, seriam necessários R$ 99,77 bilhões em investimentos. No cenário internacional, o Brasil amarga a 116ª posição em qualidade de rodovias, atrás de vizinhos como Chile e Uruguai.
Sicredi Integração RS/MG apresenta ótimo semestre à coordenadores
O primeiro semestre de 2025 ficará marcado como “o melhor da história” da Sicredi Integração RS/ MG, segundo o presidente Luiz Mario Leite Berbigier, durante reunião com coordenadores de núcleo na última quarta-feira, 27. O desempenho reflete a força do cooperativismo e a solidez da instituição na região.
Com 35 agências — 17 no RS, 17 em MG e uma digital — e cerca de 480 colaboradores, a Sicredi Integração atende mais de 109 mil associados, consolidando sua posição de destaque no Sistema Sicredi e no mercado financeiro.
Berbigier apresentou ainda as ações planejadas para 2025: inauguração de agência em Itaverava (MG), reinauguração em Cruzeiro
do Sul (RS) e futura abertura em Brasília de Minas (MG), reforçando o compromisso com expansão e atendimento regional.
O impacto social também ganha destaque. Cerca de R$ 1,9 milhão do Fundo Social foram repassados a 172 entidades, enquanto a iniciativa “Desenhos que Transformam” destinará até R$ 50 mil para revitalização de seis escolas na área de atuação da cooperativa, fortalecendo a educação e a comunidade local.
Mais do que números, os resultados traduzem uma gestão que alia solidez financeira, crescimento estratégico e responsabilidade social, reforçando a relevância do cooperativismo como vetor de desenvolvimento sustentável na região.
PIB TRIMESTRAL: prévia (0,3%)
• Focus – Pela primeira vez em quase dois meses, economistas revisaram a expectativa para o PIB de 2025, passando para 2,19%, segundo o boletim Focus. Ao mesmo tempo, a previsão da inflação caiu pela 14ª semana consecutiva, para 4,86%. Para 2026 e 2027, o crescimento projetado subiu ligeiramente, para 1,87% e 1,89%, respectivamente
Projeto reitera compromisso com práticas sustentáveis que servem como laboratório para estudantes. Usina reforça ações sobre conscientização acerca dos desafios ambientais em âmbito escolar
LAJEADO
OColégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) avança com práticas sustentáveis dentro do ambiente escolar. A instituição investe em energia renovável, por meio da instalação de usina solar zero grid, e amplia a estratégia na área de sustentabilidade, com objetivo de transformar o espaço em referência educacional no assunto. A decisão da escola de investir em energia solar surgiu a partir de dois fatores. Entre eles, o compromisso com a sustentabilidade e a
necessidade de adotar soluções responsáveis no uso da energia. O investimento foi de cerca de R$ 1,2 milhão, com recursos próprios da instituição de ensino.
Segundo o diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich, além de reduzir custos com eletricidade, a usina reforça a estratégia pedagógica de formar estudantes conscientes sobre os desafios ambientais. A usina é zero-grid, portanto, funciona de forma autônoma, sem depender de compensação da rede elétrica, com maior segurança energética.
“O sistema solar é utilizado como laboratório pedagógico vivo, permitindo que estudantes acompanhem a produção e o con-
sumo de energia em tempo real. Isso abre espaço para projetos de iniciação científica, aulas interdisciplinares e práticas de educação ambiental. O tema da transição
energética, presente em diversas disciplinas, ganha uma dimensão concreta no cotidiano escolar”, afirma Ulrich.
O diretor destaca que a a susten-
tabilidade faz parte da estrutura do projeto pedagógico. A implantação da usina solar, segundo ele, se soma a outras iniciativas abordadas em projetos na sala de aula, como gestão de resíduos, projetos de conscientização ambiental e ações voltadas à inovação.
“O compromisso da escola é construir soluções cada vez mais sustentáveis para funcionamento e para a formação integral dos estudantes”, ressalta. Inclusive, o projeto foi estruturado para garantir durabilidade e segurança. Mesmo após as cheias, momento em que o colégio ficou submerso, a usina operou após a limpeza. O objetivo é transformar o Ceat em referência de práticas socioambientais. A escola, segundo o diretor, mantém disciplina dedicada à sustentabilidade e áreas de telhado verde como parte da infraestrutura pedagógica. Com a nova usina, os estudantes têm acesso a laboratório para aprender sobre energia renovável. “O sistema solar é utilizado como laboratório pedagógico vivo, permitindo que estudantes acompanhem a produção e o consumo de energia em tempo real”, Rodrigo Ulrich, diretor geral do Ceat
Com a presença de quatro livrarias locais e mais de 15 mil exemplares disponíveis, evento reúne escolas, escritores e comunidade em cinco dias de celebração à leitura e à cultura
Omunicípio dá início, nesta terça-feira, 2, à 32ª edição da sua tradicional Feira do Livro. Com o tema “Palavras em movimento”, o evento celebra o poder da leitura e o envolvimento comunitário em torno da educação, da cultura e da reconstrução social. Até sábado, 6, a Praça Flores da Cunha e a Rua de Eventos, no Centro da cidade, serão o ponto de encontro de leitores, autores, estudantes e famílias em uma intensa programação literária, artística e cultural.
A solenidade de abertura está marcada para as 8h, dando início a cinco dias de atividades voltadas para todos os públicos. Este ano, a Feira retoma seu formato presencial após dois anos de interrupção, reflexo da enchente de 2023. A retomada carrega o simbolismo da resistência e da força da comunidade na valorização da cultura e da educação.
“A edição deste ano traz a ideia de movimento, reconstrução e resiliência. Incentivar a leitura faz com que os nossos alunos tenham melhor rendimento e que sejamos melhores como pessoas”, destaca a secretária de Educação e Cultura, Naiara Regina Tres.
Educação
A proposta comunitária da feira se evidencia na participação
NAIARA TRES SECRETÁRIA DE
E
Incentivar a leitura faz com que os nossos alunos tenham melhor rendimento e que sejamos melhores como pessoas”
de três mil alunos esperados, com bancas temáticas organizadas pelas escolas municipais e comunitárias, demonstrando que a educação é, de fato, um dos pilares do evento.
Para Patrícia Biasibetti, vice-diretora da Emef Barra da Forqueta, a semana é uma das mais esperadas pelos estudantes. “É uma semana diferente de todas as outras. Os alunos mergulham no mundo imaginário, participam de atividades culturais e vivenciam a leitura de forma encantadora.”
A diretora da escola Princesa Isabel, Lisandra Prediger, reforça o valor simbólico e emocional da feira. “Os livros são mágicos. Esperamos que o evento seja envolvente e que a proposta dele seja cumprida. Nossa escola faz parte desse movimento.”
PATRÍCIA BIASIBETTI
VICE-DIRETORA DA EMEF BARRA DA FORQUETA
Os alunos mergulham no mundo imaginário, participam de atividades culturais e vivenciam a leitura de forma encantadora”
Quatro livrarias locais estão participando da feira, disponibilizando cerca de 15 mil exemplares para venda, com preços acessíveis, que vão de R$ 5 a R$ 120. Entre os mais procurados estão os títulos populares entre o público jovem, como os fenômenos da internet Bobby Goods e La Bubu, além de livros infantis, de colorir, obras de apoio escolar e títulos regionais. “A expectativa é ultrapassar os seis mil livros vendidos. Os
Quatro livrarias comercializam mais de 15 mil livros. Evento segue até sábado, 6, na quadra coberta
Terça-feira | Das 8h às 18h Solenidade de abertura – 8h; O cinas de gra ti, skate, teatro, marcadores criativos, mandalas –8h30min às 10h e 13h30min às 15h; Encontro com Darlan Wilsmann –10h15min e 15h15min.
Quarta-feira | Das 8h às 18h O cinas de gra ti, skate, teatro, marcadores criativos, mandalas –8h30min às 10h; Encontro com Darlan Wilsmann –10h15min; Peça teatral Pintores de Sonhos (Menegazzo Teatros) – 13h30min; Peça teatral do LEIA (A Hora) – 15h; Posse da Câmara Mirim – 17h. Quinta-feira | Das 8h às 18h Encontro com o escritor Eliandro Rocha – 8h30min e 13h30min; Peça teatral O Incrível Caso do Sumiço das Letras (Grupo Ueba) –10h15min e 15h.
Sexta-feira | Das 8h às 21h Encontro com o escritor Eliandro Rocha – 8h30min, 9h15min, 13h30min e 14h15min;
livros infantis e de colorir seguem como os mais vendidos”, afirma Alan Diego Stevens, vendedor da livraria Kadernu’s. Além das bancas, a programação inclui oficinas de graffiti, skate, teatro, mandalas, marcadores criativos, apresentações
Peça teatral O Incrível Caso do Sumiço das Letras (Grupo Ueba) –10h15min e 15h; Bate-papo com Escritores Mirins e ALIVAT – 18h; Giro Cultural do Centro – 19h. Sábado | Das 13h30min às 17h Lançamento do livro “Para (todas) elas”, de Elisabete Barreto Müller e Marine Luísa Matte – 14h; Troca do vale-livro dos Níveis A, AB e B; Apresentações de dança com o CTG Querência do Arroio do Meio, Grupo Folclórico Alemão Frohsinn e Grupo de Danças Helmuth Kuhn; Show de mágica com Mateus Di Macedo – 17h.
Durante a feira estará acontecendo - Casa do Museu aberta para visitação todos os dias – das 8h às 11h45min e 13h30 às 16h45min, na sexta-feira até 21h e no sábado das 13h30min às 17h; - Participação dos Grêmios Estudantis das Escolas - Amigos da Feira; - Som na Praça; - Espaço do Escritor
teatrais como “O Incrível Caso do Sumiço das Letras” e “Pintores de Sonhos”, e a Peça do Programa LEIA, do Grupo A Hora, encontros com escritores como Eliandro Rocha e o arroio-meense Darlan Wilsmann, além de dança, música e mágica.
Evento inédito na região trouxe expositores de diversas cidades gaúchas. Intenção dos organizadores é de promoverem mais edições e expandir para outras cidades
LAJEADO
ORestaurante Schnack, às margens da BR-386 em Lajeado, sediou nesse sábado, 30, a primeira edição do 1º Vale Diecast, encontro que reuniu expositores e apaixonados por miniaturas automotivas. O evento marcou a estreia do Vale do Taquari no circuito de colecionadores e atraiu colecionadores de diversas cidades do RS, sobretudo da região metropolitana, referência no ramo.
A ideia partiu do empresário Cristian Schnack, proprietário do restaurante e colecionador há quase cinco anos. Inspirado por experiências em encontros em São Paulo, Porto Alegre e Caxias do Sul, ele decidiu trazer a iniciativa para a região.
“A paixão começa achando uma miniatura no mercado, outra na farmácia. E, aos poucos, a gente vai conhecendo pessoas, pesquisando na internet, comprando peças mais caras e se envolvendo nesse universo. É um hobby que cresce muito rápido e
que cria vínculos entre colecionadores”, explica.
O evento reuniu cerca de 1,1 mil modelos, de diferentes escalas e valores que variavam desde peças simples até exemplares avaliados em R$ 1,5 mil. Foram expostos alguns exemplares temáticos, como da famosa marca Hot Wheels – com miniaturas que vão desde a Fórmula 1 até do game Super Mario Kart – até produtos importados.
Apesar de atrair a atenção do público em geral, a proposta do encontro é voltada principalmente aos colecionadores adultos. “A criança brinca, o colecionador
A paixão começa achando uma miniatura no mercado, outra na farmácia. E, aos poucos, a gente vai conhecendo pessoas, pesquisando na internet, comprando peças mais caras e se envolvendo nesse universo”
A região aqui é carente de eventos assim. Só tende a crescer. Já começam a aparecer interessados locais em fabricar expositores, o que mostra a força desse mercado”
guarda. Esse espaço foi pensado para quem leva a paixão a sério, seja para montar acervo, trocar ou vender miniaturas”, reforça Schnack.
Além da exposição, o encontro abriu espaço para negócios e troca de experiências. Gilberto Maciel, expositor de Cachoeirinha, desta-
cou o potencial de crescimento da atividade no Vale do Taquari. “A região é carente de eventos assim. Só tende a crescer. Já começam a aparecer interessados locais em fabricar expositores, o que mostra a força desse mercado. É um hobby saudável e muito legal”, afirma. Outro expositor, Marcelo Farias, de Porto Alegre, enxerga nos encontros uma oportunidade de dar destino às peças acumuladas
Eu comecei comprando para a coleção, mas quando vi estava sem espaço. A gente acaba virando vendedor. Hoje tenho entre 600 e 700 itens”
ao longo dos anos. “Eu comecei comprando para a coleção, mas quando vi estava sem espaço. A gente acaba virando vendedor. Hoje tenho entre 600 e 700 itens para negociar. É a primeira vez que participo de um evento aqui e gostei muito do ambiente, da receptividade do público e da estrutura”, comenta.
Expectativa superada
A estreia superou as expectativas dos organizadores. Segundo Schnack, o movimento de colecionadores interessados em participar foi intenso e sinaliza continuidade. Com isso, a projeção é de promover novos eventos. “O telefone não para. Tem muita gente querendo ajudar, expor ou simplesmente visitar. Nosso objetivo é dar sequência, organizar novas edições a cada dois ou três meses e consolidar o Vale Diecast como uma referência no Estado”, projeta.
Período fechou com mais de R$ 77 milhões em resultado, o que representa crescimento de 49% em relação a junho de 2024
LAJEADO
ASicredi Integração RS/ MG alcançou no primeiro semestre de 2025 o melhor resultado da sua história. A avaliação foi feita pelo presidente da cooperativa, Luiz Mario Leite Berbigier, durante reunião de prestação de contas com coordenadores de núcleo, realizada na última quarta-feira, 27.
Segundo Berbigier, o semestre fechou com mais de R$ 77 milhões em resultado, o que representa crescimento de 49% em relação a junho de 2024. Em julho, houve incremento de R$ 11 milhões em comparação ao mês anterior, superando os R\$ 88 milhões. No período, mais de 1,5 mil novos associados ingressaram na regional.
Com isso, a cooperativa encerrou os sete primeiros meses do ano com R$ 112,9 milhões de capital social, R$ 402,9 milhões em reservas legais e aproximadamente R$ 604 milhões em patrimônio líquido, administrando um volume superior a R$ 7,5 bilhões. Atualmente, a Sicredi Integração RS/MG possui 35 agências — 17 no Rio Grande do Sul, 17 em Minas Gerais e uma digital —, que atendem mais de 109 mil associados com o apoio de cerca
Queremos que nossos associados sintam-se parte dessa trajetória e reconheçam que somos uma empresa comprometida em melhorar a qualidade de vida das pessoas e das comunidades onde estamos presentes”
de 480 colaboradores.
“Estamos muito bem econômica e financeiramente”, afirmou o presidente, que projetou um resultado final entre R$ 130 milhões e R$ 140 milhões até o fim de 2025.
Na avaliação de Berbigier, o desempenho coloca a regional entre as principais do Sistema Sicredi e a posiciona como uma das cooperativas de grande porte do país. “Não somos nem melhores, nem piores do que ninguém. Somos diferentes, pois atuamos dentro dos princípios do cooperativismo”, destacou.
Entre as ações de 2025, o dirigente citou a inauguração da agência em Itaverava (MG), a reinauguração da unidade de Cruzeiro do Sul e a futura abertura de uma agência em Brasília de Minas (MG), prevista para o fim do ano.
No campo social, foram repassados R$ 1,9 milhão a 172 entidades pelo Fundo Social neste mês. Outro destaque é a ação Desenhos que Transformam, que vai doar até R$ 50 mil para seis escolas da área de atuação da cooperativa, visando revitalizar ambientes escolares.
As comemorações pelos 120 anos da Sicredi Integração RS/ MG, a serem celebrados em 1º de março de 2026, também foram apresentadas. Entre as iniciativas estão o Desafio Social, o lançamento do livro Entre Gerações, o espetáculo A Teia, assembleias temáticas, encontros com lideranças, a inauguração de um monumento em Lajeado em homenagem ao cooperativismo, a caravana 120 anos juntos e o Integrafest.
“Queremos que nossos associados sintam-se parte dessa trajetória e reconheçam que somos uma empresa comprometida em melhorar a qualidade de vida das pessoas e das comunidades onde estamos presentes”, concluiu Berbigier.
Ação reuniu mais de 20 voluntários neste sábado, 30, para plantar as espécies nativas. Projeto visa reflorestar a margem do rio com mata ciliar natural da região
Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br
MARQUES DE SOUZA
Um grupo de voluntários se reuniu nesse sábado, 30, em Marques de Souza para fazer o plantio de 500 mudas nativas às margens do Rio Forqueta. A iniciativa é coordenada pela professora Elisete Freitas, do Movimento Pró-Matas Ciliares, e integra dois projetos de pesquisa apoiados pela Fapergs e CEEE. No total, mais de mil mudas foram doadas pela Banricoop e devem ser plantadas nas próximas semanas. A ação conta ainda com o apoio da prefeitura e da Univates. O projeto busca recuperar áreas degradadas pela enchente histórica de 2024, proteger as barrancas e contribuir para a preservação do rio e de toda a biodiversidade que depende dele. “Não adianta a gente fazer o desassoreamento dos rios e deixar as margens expostas, a chuva e as cheias vêm e lavam o solo, depositando tudo no rio”, explica Elisete.
“Precisamos de ações que usem técnicas de proteção de barrancos, com engenharia natural e plantio de mudas adequadas ao ambiente. É isso que estamos fazendo aqui hoje”, destaca. Essa é a primeira ação e devem ocorrer mais, em especial, trabalhos no talude. As mudas foram plantadas nas proximidades da antiga ponte entre Travesseiro e Marques de Souza.
O Banricoop (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados do Banrisul) se vinculou à ação por meio do Cooplantar. “É um projeto que nasceu no início das enchentes do ano passado. Queríamos ajudar a minimizar os impactos desses desastres e iniciamos a parceria com a Univates”, explica Cleber Porto, coordenador de marketing do Banricoop. Ao todo, a cooperativa mobilizou 23 voluntários para a ação e doou mil mudas, das quais 500 já foram plantadas. Ao todo, a cooperativa mobilizou 23 voluntários para a ação e doou mil mudas, das quais 500 já foram plantadas
Evento reuniu grupos do Brasil, Itália e França em três dias de música, dança e celebração das raízes culturais
Acidade foi palco neste fim de semana do 1º Festival Internacional do Folclore. Entre sexta-feira, 29, e domingo, 31, o
município reuniu apresentações
artísticas locais, regionais e internacionais no Ginásio Municipal de Esportes, no Centro. O evento teve entrada gratuita e lotou os espaços em todas as noites.
A programação começou com a abertura realizada por alunos do município. Na sequência, o público acompanhou a Invernada Artística Anita Garibaldi, de Encantado, o Grupo Folclórico Sonnenlicht, de Imigrante, e o grupo italiano Urbanitas, que trouxe para o Vale do Taquari danças típicas da Europa. No sábado, 30, o destaque foi a diversidade. O Grupo de Dança
Kaingang – Aldeia Fosá, de Lajeado, apresentou tradições indígenas. Também se apresentaram o Grupo Nova Vida (Imigrante), o Grupo Afro-Brasileiro Identidade Re(existências), a invernada artística do CTG Raízes do Sul (Lajeado) e o tradicional Ballet de Savoie, da França.
O domingo iniciou com um desfile pela Avenida Dr. Ito João Snel, reunindo artistas e grupos folclóricos. À tarde, as apresentações retornaram ao ginásio com o Grupo Sonnenlicht, Urbanitas e novamente o Ballet de Savoie, encerrando a primeira edição do festival.
Programação no domingo iniciou com des le na av. Dr. Ito João Snel, reunindo artistas e grupos folclóricos
Programação na Sociedade 25 de Julho na manhã desse domingo mobilizou grupos locais e também de outras cidades da região
LAJEADO
A manhã de domingo, 31, foi marcada por um evento inédito em Lajeado. Promovido pelo programa Conviver Lajeado e pela Secretaria Municipal da Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, o 1º Encontro de Corais da Terceira Idade mobilizou grupos da cidade e de municípios vizinhos. A programação ocorreu na Sociedade 25 de Julho, no bairro Conventos.
A proposta veio a partir do próprio desejo dos coralistas, de acordo com Vânia Worm, coordenadora da Casa de Cultura. O encontro teve a participação de corais vindos de cidades como Venâncio Aires, Coronel Pilar, Marques de Souza, Coqueiro Baixo, além de grupos locais, como um formado por usuários da unidade de saúde de Conventos, em Lajeado. Cada conjunto apresentou duas músicas de seu repertório,
promovendo um momento de integração, amizade e celebração da música. “Essa ideia surgiu dos próprios participantes do Coral Cantando e Encantando, que representa o Conviver Lajeado. Eles frequentam diversos encontros em outras cidades e manifestaram a vontade de também receber aqui os amigos de outros grupos. A administração está cumprindo seu papel de oferecer esse espaço de troca e convivência, valorizando uma atividade cultural tão rica e histórica”, destacou.
Para o Grupo Cantando e Encantando, anfitrião do evento, o sentimento é de orgulho. O presidente, Nelson Betti, comemorou a iniciativa e destacou a importância da atividade.“Para nós é uma grande satisfação estar recebendo. Sempre digo que cada encontro é uma aprendizagem. Cada coral mostra um pouco da sua comunidade, da sua história, seja em português, alemão ou italiano”, afirmou.
GILDO MICHELON, 79, faleceu ontem, 1º. O velório ocorre na Capela Mortuária de Vespasiano Corrêa. O sepultamento ocorre hoje, 2, às 15h30min, no cemitério de Linha Dona Isaura, em Vespasiano Corrêa.
FREI AUGUSTO DENARDI, 90, faleceu ontem, 1º. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Dois Lajeados.
LEDA JOANNA LONGHI, 80, faleceu ontem, 1º. O sepultamento ocorreu no Cemitério Nossa Senhora do Rosário, em Linha Brasil, em Encantado.
CARINE SCIASCIA, 46, faleceu ontem, 1º. Os atos fúnebres ocorreram no Crematório Kist, em Venâncio Aires.
NELCI MARIA MARMITT, 79, faleceu no domingo, 31. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Santa Clara do Sul.
ELEMOR SPIECKER, 90, faleceu no domingo, 31. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Três Saltos Baixo, em Travesseiro.
SÉRGIO ANDRÉ MULLER, 77, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Canabarro, em Teutônia.
ANGÉLICA DE NES GHISLENI, 102, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Santo Antão, em Encantado.
VERÔNICA POTT DORST, 93, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Roca Sales.
DORVALINO DO NASCIMENTO, 58, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Bom Retiro do Sul.
SILVESTRE BECKER, 74, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Santa Clara do Sul.
IRMA RODRIGUES PIRES CARDOSO, 71, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Santo Agostinho, em Encantado.
ADRIANNE SANTOS DA SILVEIRA, 56, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Taquari.
NOELI DOS SANTOS KRUG, 69, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Taquari.
MARLENE SOUZA DE AZEVEDO, 69, faleceu no sábado, 30. O sepultamento
ocorreu Cemitério dos Almeida, em Taquari.
JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA, 64, faleceu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério dos Almeida, em Taquari.
Telefone (abrev.) Estou (aférese) Nem, em inglês Que tem preço alto
Secreção hepática Adolescente, em inglês
Formação de ilhas do Pacífico
Transporte urbano Naquele lugar
Ana Néri, enfermeira Pessoa miserável Cássia Eller cantora Dinheiro
Para + a Tântalo (símbolo)
Não, em inglês A + O
ÁRIES: No amor, conversas divertidas serão instigantes, troque mensagens, brinque, planeje uma viagem a dois e crie um clima envolvente.
TOURO: Dê uma virada na sorte, oportunidades surgirão de repente, será pegar ou largar. Tudo aberto para iniciar um trabalho.
GÊMEOS: Parcerias e acordos fluirão positivamente no trabalho, não tenha pressa nas definições. Ouça mais e elabore contratos com calma.
CÂNCER: Autocuidado, equilíbrio e bem-estar serão prioridades. Com um pouco de organização, você dará conta das tarefas acumuladas no trabalho.
LEÃO: Relacionamentos e oportunidades financeiras chegarão naturalmente nesta semana, que trará recompensas pelos esforços.
VIRGEM: Mudanças pedirão flexibilidade. Comece um novo ciclo de vida, com caminhos iluminados e evolução da carreira!
LIBRA: Vença a preguiça, finalize um longo ciclo e parta para a ação. Marte em seu signo anuncia conquistas pessoais importantes!
ESCORPIÃO: Aproveite esta semana para intensificar atividades de grupo, brilhar e alcançar metas mais altas na carreira.
SAGITÁRIO: Caminhos para o futuro e plano de carreira estarão iluminados. Você poderá firmar um contrato profissional.
CAPRICÓRNIO: Encare assuntos delicados com irmãos ou relações próximas e acolha fragilidades de alguém da família.
AQUÁRIO: Aproveite esta semana para redefinir rumos, dar atenção aos relacionamentos, motivar a equipe ou entrar num novo grupo.
PEIXES: Conte com organização e negociações bem-sucedidas. Você poderá firmar bons acordos financeiros.
Após rebaixamento e sequência de lesões, Julia Daltoé Lordes celebra bom momento com as Sereias da Vila
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
OSantos comemorou no último sábado, 30, o título do Campeonato Brasileiro Feminino A2 ao empatar por 1 a 1 com o Botafogo, na Vila Belmiro. O resultado confirmou a vantagem construída na partida de ida, quando o time alvinegro venceu
por 1 a 0, no Rio de Janeiro. A partida e o título foram especiais para uma atleta do Vale do Taquari. Julia Daltoé Lordes, 23, natural de Encantado.
No Santos desde 2021, Julia comemora o momento e o retorno à elite do futebol feminino com as Sereias da Vila. “Eu estou muito tempo aqui no Santos, passei por muitos momentos, e ano passado acho que o mais difícil.
Eu machucada, e o time numa situação muito complicada, de rebaixamento. Esse ano poder voltar de lesão e poder fazer parte dessa conquista, poder ter ajudado, ter jogado, depois de muito tempo afastada foi especial”, diz.
Meio-campista, Julia ajudou o Santos e atuou em 17 partidas na temporada até aqui entre Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Paulista. Na final, jogou 13 minutos no jogo de ida. Em número de jogos, é a temporada com mais partidas pelo Santos nos cinco anos, quando passou a
GAUCHÃO A2 SUB-17
conviver com lesões.
O retorno ao campo com regularidade é celebrado. “Eu acho que é muito gratificante para mim ver que todo o trabalho que eu realizei enquanto estive parada fez valer a pena, sendo coroada com o título.”
Na carreira, depois de despontar no futebol da região e passar inclusive pelo futsal, Julia acumula passagens por Chapecoense e Internacional antes de ir ao Santos. Ela também representou a Seleção Brasileira Feminina nas categorias de base.
Meio-campista, Julia ajudou o Santos e atuou em 17 partidas na temporada. Na final, jogou 13 minutos no jogo de ida contra o Botafogo
As duas equipes finalistas conquistaram o acesso à primeira divisão do Brasileirão Feminino de 2026, acompanhando Fortaleza e Atlético-MG na elite da competição.
A conquista do Santos premia a melhor campanha do Brasileirão A2. Em 13 jogos, foram dez vitórias, dois empates e apenas uma derrota, com 24 gols marcados e seis sofridos.
A atacante Laryh, com oito gols, foi a artilheira da competição.
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
O Lajeadense encerrou a primeira fase do Gauchão A2 Sub-17 com mais um resultado positivo. Jogando na Arena Alviazul, no sábado, 30, a equipe empatou em 1 a 1 com o Brasil de Farroupilha e confirmou a classificação para as quartas de final de forma invicta. Foram dez jogos disputados, com quatro vitórias e seis empates, somando 18 pontos, 13 gols marcados e apenas cinco sofridos. Na chave, o Americano terminou na liderança com 20 pontos, seguido pelo Lajeadense (18) e Nova Prata (17). O Brasil de Farroupilha ficou em quarto lugar (15), o Ivoti em quinto (11) e o Glória em sexto (1). Com a campanha, o adversário do Lajeadense nas quartas de final
será o Passo Fundo, que avançou como vice-líder de outro grupo.
EM PRIMEIRO
Em Santa Maria, o Pinheiros, de Taquari, também garantiu vaga na próxima fase. A equipe venceu o Novo Horizonte por 4 a 3 e fechou a primeira etapa da competição como líder do seu grupo, com 24 pontos, a segunda melhor campanha entre os oito classificados.
QUARTAS DE FINAL
Sábado, 6 de setembro – 15h
Ypiranga x Novo Horizonte
Pinheiros x Nova Prata
Americano x Santa Cruz
Passo Fundo x Lajeadense
Serrano, Poço das Antas e Tiradentes estão empatados na primeira colocação com 7 pontos
Zique Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
ORegional Aslivata –Copa Certel Sicredi promoveu nesse domingo, 31, a terceira rodada da competição. Os jogos ocorreram em nove praças de esportes. O destaque ficou por conta da queda dos últimos times que estavam com 100% de aproveitamento.
Em Imigrante, o Ecas derrotou o Nacional, de Forquetinha, por 3 a 0. O resultado fez com que o Nacional perdesse a oportunidade de se classificar para as oitavas de final com antecedência.
O outro time que estava com 100% e perdeu foi o Gaúcho. Em um dos confrontos mais aguardados da rodada, o Tiradentes venceu o Gaúcho por 2 a 1. Logo no começo do jogo, Dentinho aproveitou falha do goleiro Assis e abriu o placar. Na segunda etapa, João Moura, no primeiro toque na bola no jogo, ampliou para o Tiradentes. Aos 23 minutos, Etoo sofreu pênalti e Elias descontou.
Em Conventos, o Brasil e Estudiantes fizeram um jogo com tempos distintos. No primeiro tempo destaque para o atleta Bagé. O atacante marcou o primeiro gol aos 8 minutos. Aos 23 minutos fez jogada individual e cruzou para William Kochenborger que sozinho deu o toque para fundo das redes ampliando para o Brasil.
Ainda na primeira rodada, o Estudiantes descontou com Joceir após falha do sistema defensivo do Brasil. No segundo tempo, o
Estudiantes foi melhor e logo no começo, Joceir sofreu pênalti. Gedoz cobrou e empatou o jogo. Quando os donos da casa estavam mais perto de ficar na frente do placar, Mathias recolocou o Brasil na frente e garantiu os três pontos para os visitantes.
Em Nova Bréscia, o atual vicecampeão Taquariense conquistou os primeiros pontos ao vencer o Imigrante por 3 a 2.
A rodada poderia ter confirmado os primeiros times classificados na competição, mas os líderes Estudiantes e Serrano tropeçaram. Jogando em casa, o Estudiantes até saiu na frente do Brasil, mas cedeu o empate no fim. Em Encantado, o Serrano perdeu para o Juventude, de Guaporé, por 1 a 0.
A rodada teve apenas um mandante com vitória. O Imigrante recebeu o Taquariense e venceu por 2 a 0. O resultado colocou o time na liderança da competição ao lado do Estudiantes, ambos com 7 pontos.
Na outra ponta da tabela, Gaúcho Teutônia e Taquariense ainda não venceram. São duas derrotas em dois jogos.
A segunda rodada da categoria veterano ficou marcada pelo equilíbrio técnico entre os clubes. Foram apenas cinco gols em três jogos. O destaque ficou para a estreia do atual campeão São Luiz, a equipe de Santa Emília, Venâncio Aires, atravessou a cidade e disputou o
clássico da “Cidade do Chimarrão” com a Assespe e ficou no 1 a 1. Outro empate em 1 a 1 foi registrado em Bom Retiro do Sul, o Sete de Setembro se manteve na liderança com esse um ponto. A equipe está com quatro pontos. No outro jogo da manhã de domingo, o Floriano estreou com vitória. Em Encantado, a equipe venceu por 1 a 0.
O 11 Amigos, de Poço das Antas, estreou na Série B nesse domingo. O time jogou em Lajeado e venceu o Guarani nas categorias titular e aspirante, ambos por 2 a 1.
Em Conventos, Lajeado, Estudiantes e Brasil promoveram um jogo bastante equilibrado
SÉRIE A - Titular
Estudiantes 2 x 3 Brasil
Ecas 3 x 0 Nacional
Boavistense 1 x 2 Poço das Antas
Rudibar 0 x 3 Canabarrense
Gaúcho Progresso 0 x 2 Sete de Setembro
Minuano 1 x 0 Juventude-West
Serrano 2 x 0 Juventude Guaporé
Gaúcho Teutônia 1 x 2 Tiradentes
Imigrante 2 x 3 Taquariense
CLASSIFICAÇÃO: Serrano, Poço das Antas e Tiradentes (7 pontos), Nacional, Brasil, Minuano e Canabarrense (6), Imigrante, Sete de Setembro e Ecas (4), Gaúcho Teutônia, Boavistense, Taquariense e Juventude Westfália (3), Juventude Guaporé (2), Estudiantes e Rudibar (1), CAN e Gaúcho de Progresso (sem pontuar);
ASPIRANTE
Estudiantes 1 x 1 Brasil
Ecas 0 x 2 Nacional
Boavistense 1 x 1 Poço das Antas
Rudibar 2 x 2 Canabarrense
Gaúcho 2 x 2 Sete de Setembro
Minuano 0 x 3 Juventude-West
Serrano 0 x 1 Juventude Guaporé
Gaúcho 0 x 3 Tiradentes
Imigrante 2 x 0 Taquariense
CLASSIFICAÇÃO: Imigrante e Estudiantes (7 pontos), Serrano (6), Rudibar, Sete de Setembro e Brasil (5), Minuano, Juventude Westfália, Juventude Guaporé e Nacional (4), Tiradentes, Canabarrense e Boavistense (3 pontos), CAN e Poço das Antas (2), Ecas e Gaúcho Progresso (1), Gaúcho Teutônia e Taquariense (sem pontuar);
SÉRIE B - TITULAR
Guarani 1 x 2 11 Amigos
Nova Berlim 0 x 0 CMD Muçum
CLASSIFICAÇÃO: Nova Berlim (4 pontos), 11 Amigos (3), CMD Muçum (2) e Delfinense (1), Guarani e 11 Amigos (sem pontuar);
ASPIRANTE
Guarani 1 x 2 11 Amigos
Nova Berlim 0 x 4 CMD Muçum
CLASSIFICAÇÃO: CMD (6 pontos), Nova Berlim e 11 Amigos (3), Guarani e Delfinense (sem pontuar); VETERANO
Assespe 1 x 1 São Luiz
Serrano 0 x 1 Floriano
Rudibar 1 x 1 Sete de Setembro
CLASSIFICAÇÃO: Sete de Setembro (4 pontos), Concórdia e Floriano (3), Assespe, São Luiz e Rudibar (1), Serrano, Flamengo e Penharol (sem pontuar)
O acidente ocorreu na estrada de chão da localidade de Linha Azevedo, no interior de Encantado, por volta das 12h30min. Na época, uma falha no sistema de freios foi apontada como a causa do tombamento. O ônibus escolar levava 27 alunos: estudantes de 5 a 12 anos que voltavam da Escola Municipal Batista
por Raica Franz Weiss
Castoldi, em Linha Palmas, no interior de Encantado. Somente o motorista e um menino sofreram lesões, ambas de grau leve.
Conforme relato do motorista, o condutor percebeu que os freios estavam com problemas na descida e, para evitar que o ônibus caísse no barranco, o motorista
A então prefeita Carmen Regina Pereira Cardoso conduzia a solenidade de instalação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) na cidade. A cerimônia ocorreu no salão de eventos da prefeitura, onde foram empossadas as 12 conselheiras e as 12 suplentes.
As conselheiras representavam instituições do Poder Público e sociedade civil e o objetivo era acompanhar os programas voltados às mulheres e ainda ampliar a atuação feminina em diversas áreas. Na época, Lajeado tinha 22 conselhos municipais.
Vinte anos mais tarde, em março de 2025, a administração municipal reativou o Comdim, por meio da assinatura da Lei º 11.850. O momento ocorreu no gabinete da prefeita Gláucia Schumacher, com a presença de representantes da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, de entidades, delegacias de polícia e da Câmara de Vereadores. Hoje, o Comdim é constituído por seis representantes da administração municipal e seis representantes de órgãos e entidades da sociedade civil, e seus respectivos suplentes.
jogou o veículo para o lado, na tentativa de acessar outra estrada. O ônibus acabou perdendo o controle e tombou. Na época, foi noticiado que os pais dos alunos já tinham reclamado sobre a velocidade do motorista algumas vezes e que o ônibus trafegava acima da capacidade de lotação.
Os presidentes das Associações Comerciais e Industriais e Câmaras de Indústria e Comércio do Vale do Taquari realizavam a primeira assembleia da CIC Vale do Taquari. A entidade tinha recém sido fundada e o encontro ocorria em Bom Retiro do Sul. Na época, o objetivo era ampliar a representatividade do setor nos municípios e estimular a criação de entidade empresariais nas cidades. Na pauta da primeira assembleia, estava o planejamento de uma viagem à Fiergs e o estudo de viabilidade para instalar um porto seco no Vale do Taquari.
Jornalista
Apró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do RS (UFRGS) está com inscrições abertas para o curso “Justiça climática e planos de proteção e resiliência climática nas redes escolares e escolas”. A formação é dirigida a professores, articuladores de educação ambiental e integrantes da Defesa Civil. Serão disponibilizadas 300 vagas para interessados de 32 cidades gaúchas, entre elas Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum, Roca Sales e Taquari. Não por acaso, são municípios atingidos pelas enchentes de
2023 e 2024.
A capacitação tem o intuito de criar comunidades escolares mais seguras e justas, tornando o ambiente escolar preparado para a crise climática que estamos vivendo. Além disso, pretende transformar a educação em uma força de proteção e resiliência em casos de ondas de calor, falta de água e eventos extremos que possam impactar no cotidiano escolar.
O conteúdo da formação prevê: fundamentos das mudanças cli-
Assim como a UFRGS preparou uma formação específica para resiliência climática, a Univates tem exercido papel fundamental pós-cheias de 2023 e 2024. Um exemplo é a parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que permite ações de apoio direto aos municípios de Cruzeiro do Sul, Encantado e Muçum. Em parceria com a OIM, entre 2024 e 2025, foram promovidos treinamentos em diferentes áreas, como gestão e coordenação de abrigos, saúde mental e apoio psicossocial, proteção contra violência baseada em gênero e abuso sexual e prestação de contas às comunidades afetadas. As capacitações também abrangeram os Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil.
Neste fim de semana ocorreu mais uma ação de plantio de mudas nativas às margens do Rio Forqueta. A intenção é recuperar as áreas degradadas pela enchente de 2024. A ação, em Marques de Souza, tem a iniciativa do Movimento Pró-Matas Ciliares, financiamento da CEEE-EQUATORIAL, apoio da Fapergs e faz parte do Programa de Reposição Florestal Obrigatória da SEMA-RS. Nesta etapa foram plantadas 400 mudas. No total, mais mil foram doadas pelo Banricoop.
máticas, sustentabilidade, justiça climática e territorialidade, gestão de riscos, saúde mental e protocolos de resiliência. As inscrições foram abertas ontem e vão até o dia 15 de setembro. Serão dez encontros: dois presenciais e oito online. Outras informações e inscrições pelo Instagram @ extensaoufrgs.
A inciativa da formação é da UFRGS e do Centro de Formação de Professores da universidade, conta com a colaboração da Secretaria de Educação do RS, Defesa Civil e Cemaden Educação e apoio do Governo Federal.
Descarbonização foi o tema do primeiro painel do Diálogos Energia e Futuro, organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Secretaria da Casa Civil, na Expointer, em Esteio. O debate é fundamental uma vez que a emissão de gases de efeito estufa contribuem para o aquecimento global. O tema do painel de hoje será “Biometano”, com início às 9h, no estande do governo do Estado na Expointer.
MAURO FALCÃO advogado e escritor
Não quero que minhas palavras sejam entendidas como um ataque à ciência ou às universidades. Pelo contrário, foram nelas que encontrei parte essencial da minha formação e trajetória. O que desejo é provocar uma reflexão sincera: nossas mentes são condicionadas por um sistema tão sutil que raramente percebemos. Muitas vezes aceitamos essa condição porque ela nos dá segurança. É como uma prisão invisível que, em vez de nos oprimir, nos embala com conforto.
Passei mais de quatro décadas entre livros, provas, teorias e diplomas. Esse caminho ampliou meu olhar, sem dúvida. Mas também revelou algo inquietante: fomos treinados para sermos profissionais, para ganhar dinheiro, para vencer competições. Isso tem seu valor, mas não é tudo. Fomos pouco preparados para compreender a vida, lidar com dilemas humanos, espirituais ou emocionais, buscar felicidade e realização.
Minha mente, como tantas outras, foi moldada para se mover dentro de fronteiras invisíveis. Para reproduzir conhecimentos selecionados, recortados e moldados de acordo com finalidades específicas. Enquanto alguns saberes eram valorizados como legítimos, outros eram descartados como inúteis ou perigosos. Percebi que esse processo não era apenas ensino — era condicionamento.
O mundo não precisa apenas de especialistas, mas de consciências livres”
E ao que fomos condicionados? À lógica do capital. A engrenagem que sustenta a maioria das instituições, mesmo quando não se admite, é a preparação de profissionais para gerar lucro. O conhecimento passa a ser filtrado como mercadoria. Ensina-se o que serve à competitividade, ao desempenho econômico, à inserção no mercado. O restante se perde pelo caminho. Assim, formamos mentes adaptadas ao sistema, mas não necessariamente livres.
Nesse processo, compreendi o peso de suas consequências. Cedo ou tarde nos deparamos com limites que o saber utilitário não resolve: questões da vida ou mesmo científicas que exigem justamente aquilo que foi desprezado. É nesse instante que a ilusão se desfaz e a máscara cai — percebemos que fomos preparados para competir, mas não para compreender; para vencer, mas não necessariamente para viver.
A velha conveniência persiste: se a crença cabe nos protocolos acadêmicos, é aceita; se os ultrapassa, é desprezada. O “placebo” é legitimado porque interessa à medicina, mas a “fé” é rejeitada porque ameaça a exclusividade da ciência. Assim, os mesmos fenômenos são julgados por critérios distintos.
Só mais tarde percebi que havia sido treinado não apenas para aprender, mas para obedecer. E, mais grave ainda, que esse processo não se limitava a mim: todo o sistema pedagógico é atingido e retroalimentado, formando condicionados e condicionadores em um círculo infindável, que perpetua a lógica do sistema sob a aparência de neutralidade acadêmica.
O mundo não precisa apenas de especialistas, mas de consciências livres. De diplomas, mas também de sabedoria. De produção econômica, mas sobretudo de realização humana. Hoje me pergunto: quero ser apenas produto desse condicionamento, repetidor de fórmulas úteis ao sistema? Ou ousar ser um ser humano inteiro, capaz de buscar a verdade além dos muros institucionais?
Encontro no sábado, 30, no Restaurante Schnack, apresentou cerca de 1,1 mil modelos de miniaturas automotivas, de diferentes escalas e valores que variavam desde peças simples até exemplares avaliados em R$ 1,5 mil. Grupo projeta mais eventos semelhantes na região.
