A nova atração do Shopping Campo Grande promete colocar a criançada para correr e brincar com o ouriço azul mais famoso dos games, com desafios e aventuras radicais para crianças de 4 a 12 anos (menores de 4 anos devem estar acompanhados dos pais). O parque traz um circuito com obstáculos e desafios, como boia cross, parede de escalada, escorrega, piscina de bolinhas e área de games. Data: 29/06 / Horário: conforme funcionamento do shopping / Local: 1º Piso do Shopping Campo Grande / Entrada: A partir de R$ 50.
Espetáculo “Ato de Sobrevivência”
A peça, escrita nos anos 1970 e parcialmente censurada na Ditadura, retorna aos palcos narrando o encontro de cinco personagens frente às tensões de uma sociedade autoritária. Data: 29/06 / Horário: 19h30 / Local: Teatro do Mundo – R. Barão de Melgaço, 177 / Entrada: a partir de R$ 10 (meia).
Campo Grande puxa avanço das cidades inteligentes em MS com modelo de gestão
Soluções em inovação digital discutidas no congresso começam a influenciar novos projetos em diversos municípios do Estado
Crescimento de projetos voltados à transformação digital nas prefeituras de Mato Grosso do Sul ganhou novo impulso a partir de Campo Grande. A capital se destacou como referência na implementação de solu-
ções tecnológicas para melhorar a gestão pública e inspirou outras cidades durante o 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes, realizado nos dias 26 e 27 de junho, no Bioparque Pantanal.
Com presença de representantes de 50 municípios e mais de 350 participantes, o evento consolidou Campo Grande como liderança regional no tema e mostrou que investir em tecnologia é caminho direto para eficiência administrativa, transparência e qualidade no atendimento à população.
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL SAI
DO DISCURSO E VIRA AÇÃO
Campo Grande já vinha ado-
tando sistemas digitais em áreas como saúde, educação, segurança e gestão urbana, e agora reforça essa atuação com apoio técnico e integração entre secretarias. A Prefeitura, por meio da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), vem acelerando a adoção de ferramentas digitais e políticas de dados, criando um ambiente favorável à inovação. “Uma cidade inteligente é aquela que conecta soluções à
realidade da população. Campo Grande está mostrando que é possível liderar esse movimento, e outros municípios estão acompanhando esse exemplo”, afirma Leandro Basmage, diretor-presidente da Agetec. Terenos, por exemplo, já implantou videomonitoramento em escolas e ruas, além de sistemas digitais para ouvidoria, procuradoria e mapeamento urbano. Leia mais na página 1•B
Sem adição na bancada de MS, número de deputados federais vai subir a partir de 2026
‘Revogação do IOF resgata segurança jurídica e anima o setor do comércio varejista’
Programa leva atendimento veterinário gratuito a cinco bairros
Licitação de R$ 50 mi para novos radares atrai empresas
Queda no consumo de frutas e verduras preocupa especialistas
Governo confirma banca organizadora para concurso da Polícia Civil
Pedro Chaves é homenageado pelos 25 anos da Medicina da Uniderp
VEJA NA PÁGINA 4•A
Governo deve mudar regra para viabilizar traslado do corpo de brasileira morta na Indonésia
Lula anuncia revogação de decreto que impede custeio e afirma que Brasil cuidará dos seus cidadãos, “estejam onde estiverem”
Juliana Marins, 27, morreu ao cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Diante da dificuldade enfrentada pela família para trazer o corpo da jovem de volta ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na última quinta-feira (26) que o governo editará um novo decreto permitindo o custeio do traslado, hoje proibido por norma de 2017. “Vou revogar esse decreto e fazer outro para que o governo brasileiro possa custear a vinda dessa jovem”, declarou Lula durante evento na Favela do Moinho, em São Paulo. Ele também informou que conversou pessoalmente com o pai da vítima pela manhã. “Sei que muita gente está acompanhando pela internet o sofrimento dessa moça e da família. Portanto, nós vamos cuidar de todos os brasileiros, estejam onde estiverem”, completou o presidente.
A decisão surge após ampla mobilização nas redes sociais e apelos públicos da família, que relatou falta de apoio do governo e demora no processo de resgate.
TRAGÉDIA EM TRILHA NO EXTERIOR
Natural de Niterói (RJ), Julia-
na estava na Ásia quando sofreu o acidente, na última sexta-feira (20). Ela fazia uma trilha turística na região do vulcão Rinjani, uma das mais conhecidas da Indonésia, quando caiu em um trecho de difícil acesso. Seu corpo foi localizado somente na terça-feira (24), de acordo com informações divulgadas pela família nas redes sociais.
Parentes da brasileira acreditam que houve negligência das autoridades locais nas buscas e também criticam o condutor da expedição, que teria abandonado Juliana durante o trajeto. Segundo testemunhas, o desaparecimento só foi percebido horas depois.
“Ela foi deixada para trás e só depois deram conta de que não estava com o grupo”, afirmou um familiar. A versão é reforçada por relatos de brasileiros que acompanham o caso de perto.
Atualmente, o Itamaraty não pode arcar com os custos de traslado de corpos de cidadãos brasileiros mortos no exterior devido ao Decreto nº 9.175/2017, que proíbe esse tipo de despesa. O governo, diante da comoção nacional causada pela morte de Juliana, decidiu rever essa limitação.
O que muda com o fim do aumento do IOF? Entenda como a decisão afeta o seu bolso
Parlamentares barram reajuste no imposto e evitam aumento no custo do crédito; governo perde receita e terá de buscar novas soluções fiscais
A partir desta semana, os brasileiros não vão pagar mais caro por empréstimos, cartão de crédito ou operações de câmbio. Na última quarta-feira (25) o Congresso Nacional derrubou o decreto do governo Lula que aumentava as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), trazendo alívio para consumidores e empresas. Mas a medida também representa um novo desafio para o equilíbrio das contas públicas. A suspensão do decreto teve ampla maioria na Câmara — 383 votos favoráveis e 98 contrários — e foi aprovada de for-
ma simbólica no Senado. Com isso, voltam a valer as regras anteriores, estabelecidas pelo decreto nº 6.306/2007.
COM O RECUO, O CUSTO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS PERMANECE COMO ESTAVA ANTES. ISSO SIGNIFICA QUE: Empréstimos pessoais e empresariais não terão acréscimos no imposto; Parcelamentos no cartão de crédito mantêm o mesmo custo; Transferências internacionais e operações de câmbio seguem com tributação anterior. Na prática, o brasileiro evita
um aumento que impactaria diretamente o consumo e o planejamento financeiro familiar.
A decisão foi motivada pela pressão de setores produtivos e pela crítica à forma como o aumento foi imposto — por decreto, sem discussão no Legislativo. Deputados e senadores consideraram a medida precipitada e com potencial de afetar a economia em um momento delicado.
“Aumentar imposto sem diálogo é um erro. O Congresso deu um recado claro: é preciso mais transparência e previsibilidade na política fiscal”, declarou o senador Esperidião Amin (PP-SC).
E agora: como o governo vai cobrir o buraco? - A expectativa de arrecadação com o aumento do IOF era de até R$ 20 bilhões em 2025. Sem esse reforço, o
governo precisará encontrar outras formas de compensação. As opções incluem: Novos cortes de despesas, além dos R$ 31 bilhões já contingenciados; Reoneração de setores que hoje têm isenções, como a folha de pagamento; Revisão de benefícios fiscais; Ou até mesmo levar o caso ao STF, alegando que o Congresso extrapolou suas funções. A decisão traz alívio imediato ao mercado e ao consumidor, mas aumenta o risco fiscal do país. Caso o governo não encontre soluções estruturais, podem ocorrer efeitos como: Alta do dólar e dos juros futuros; Pressão inflacionária; Queda na confiança de investidores e agências de risco
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “Governo vê derrubada do IOF como inconstitucional e pode ir ao STF”
Foto: Divulgação
Juliana Marins, de 27 anos, morreu ao cair durante trilha em vulcão na Indonésia. Governo brasileiro vai custear traslado após mudar decreto.
Projeto quer exibição de vídeos antidrogas em escolas da Capital
Foto: Divulgação
Proposta prevê conteúdos audiovisuais nas redes pública e privada a partir do 5º ano do ensino fundamental
Vídeos educativos sobre os riscos do uso de drogas podem passar a fazer parte do conteúdo obrigatório nas escolas públicas e privadas de Campo Grande. A medida está prevista em um projeto de lei apresentado pelo vereador André Salineiro (PL), que propõe o uso de materiais audiovisuais para conscientizar estudantes a partir do 5º ano do ensino fundamental.
A proposta sugere que os vídeos sejam desenvolvidos em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social. Entre os temas abordados estariam os efeitos do uso de substâncias ilícitas, o uso indevido de medicamentos, os vínculos entre drogas, violência e acidentes, além do papel da família e da comunidade na prevenção.
Segundo Salineiro, o uso de vídeos como ferramenta de conscientização pode alcançar resultados mais efetivos.
“Crianças e adolescentes precisam receber informação clara, acessível e impactante sobre os perigos das drogas. O audiovisual tem um enorme poder de influência e conscientização nessa
faixa etária”, afirma o vereador. MATERIAL DEVE INCLUIR CANAIS DE DENÚNCIA
Outro ponto do projeto é a inclusão, nos vídeos, do número 181, do Disque Denúncia, reforçando que as ligações são anônimas e sigilosas. A ideia é estimular que estudantes e membros da comunidade escolar denunciem casos de tráfico de drogas, contribuindo com a segurança dentro e fora do ambiente escolar. Salineiro destaca que a medida busca fortalecer o papel da escola na formação cidadã. Com mais de uma década de atuação em palestras sobre planejamento de vida e combate às drogas, ele defende que a prevenção é essencial para evitar que jovens sejam aliciados para o consumo ou tráfico de substâncias. “A escola tem um papel essencial na formação dos jovens e precisamos utilizar todos os recursos possíveis para protegê-los do aliciamento e da dependência química”, reforça. A proposta ainda será analisada pelas comissões da Câmara Municipal de Campo Grande antes de ser votada em plenário.
Coronel David quer dificultar roubo e venda ilegal de celulares
Foto: Divulgação
Deputado propõe ações de fiscalização, rastreamento e selo para lojas legalizadas
Dois projetos de lei apresentados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul pretendem endurecer o combate ao roubo, furto e comércio irregular de celulares no Estado. As propostas, de autoria do deputado estadual Coronel David (PL), buscam integrar ações de segurança, fiscalização e conscientização para frear o mercado clandestino de aparelhos. O principal texto prevê a criação da Estratégia Estadual Celular Seguro, uma política pública permanente com foco na prevenção e no controle da circulação de celulares roubados ou furtados. A proposta inclui rastreamento de aparelhos, bloqueio automático via IMEI (identificação do celular), regulação da venda de usados e campanhas educativas.
CERTIFICAÇÃO PARA LOJAS E VENDA COM NOTA FISCAL
A estratégia também propõe o selo “Celular Legal”, que será concedido a estabelecimentos que operam dentro da legalidade, vendendo apenas produtos com nota fiscal e procedência comprovada. O objetivo é orientar o consumidor e dificultar a revenda de aparelhos obtidos de forma criminosa.
“As medidas que estamos propondo atacam o problema
Sem adição na bancada de MS, número de deputados federais vai subir a partir do ano que vem
Projeto aprovado no Senado amplia representação por estado com base no Censo e prevê congelamento de gastos até 2030
O Senado aprovou na última quarta-feira (25) um projeto que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531 a partir das eleições de 2026. A proposta, votada no plenário com 41 votos favoráveis e 33 contrários, corrige a representação proporcional por estado conforme os dados do último Censo demográfico e segue agora para nova análise da Câmara dos Deputados, que havia aprovado o texto com uma redação diferente. A bancada de Mato Grosso do Sul que conta hoje com oito parlamentares, continua do mesmo jeito. A mudança atende ao que determina a Constituição Federal: a adequação periódica da quan-
tidade de cadeiras na Câmara conforme a população de cada unidade da federação. A nova regra revoga a Lei Complementar 78, de 1993, que estava baseada no Censo de 1986. Com a mudança, o Congresso Nacional passará a contar com 612 parlamentares: 531 deputados e 81 senadores. A nova distribuição das cadeiras deve ser feita sempre com base em dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e fica vedado o uso de estimativas ou levantamentos por amostragem.
SEM AUMENTO DE DESPESAS, DIZ RELATOR Para reduzir resistências ao
projeto, o relator no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), incluiu uma cláusula que proíbe aumento de gastos com os novos mandatos no período de 2027 a 2030. A Câmara deverá acomodar os 18 novos parlamentares sem elevação das despesas totais. Isso vale para salários, verbas de gabinete, passagens aéreas, auxílio-moradia e cotas parlamentares — que só poderão ser corrigidas com base na inflação.
“Não haverá impacto orçamentário de nenhum centavo”, garantiu o senador. A previsão de auditoria dos dados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), incluída na versão da Câmara, foi retirada.
Senadores da base do governo e de partidos como MDB, PT, PDT e União Brasil defenderam a proposta. Segundo o senador Rogério Carvalho (PT-SE), a votação era urgente para que a nova composição esteja defini-
da até um ano antes do pleito de 2026, como exige a legislação eleitoral.
“A última atualização da representação foi feita há quase 40 anos. Estamos corrigindo um desequilíbrio grave na proporcionalidade entre estados e garantindo mais justiça na representação popular”, afirmou Marcelo Castro, relator da proposta. Parlamentares contrários alertaram para os custos adicionais e criticaram a tramitação acelerada. Eduardo Girão (Novo-CE) tentou adiar a votação e levou ao plenário dados de uma pesquisa Datafolha que indica que 76% da população se opõe ao aumento do número de deputados.
“O impacto não será apenas salarial. Teremos novos gabinetes, apartamentos funcionais, assessores, emendas parlamentares. Ninguém aqui vai abrir mão de nada para acomodar os novos colegas”, argumentou Girão.
Federação entre Solidariedade e PRD mira eleições e busca superar cláusula de barreira
Aliança entre as duas siglas soma 11 deputados federais e será válida por quatro anos; no MS, partidos contam com 5.927 filiados
desde a origem do furto até a revenda ilegal. Quem compra celular roubado alimenta a violência. É preciso romper esse ciclo com fiscalização e punição”, afirma Coronel David. Um banco de dados estadual será criado para registrar todos os aparelhos com algum tipo de restrição, como roubo, furto ou ligação com crimes. O sistema permitirá o bloqueio automático de celulares com IMEI irregular e o cruzamento de informações com operadoras e órgãos de segurança. A proposta obriga o credenciamento de lojas que comercializam celulares usados e impõe regras mais rígidas para o funcionamento desses comércios. Entre elas, a exigência de nota fiscal e documentação para a venda de aparelhos e peças. Empresas que desrespeitarem as normas poderão sofrer penalidades que vão desde advertências e multas até a interdição do estabelecimento. Um comitê gestor, com representantes do setor público e da sociedade civil, será responsável por monitorar os resultados e atualizar a política de forma contínua.
Os projetos ainda dependem de análise nas comissões da Assembleia Legislativa e da votação em plenário.
Federação entre os partidos Solidariedade e PRD foi oficializada na última quartafeira (25), durante cerimônia realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília. A união ainda depende de aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas, uma vez homologada, terá validade mínima de quatro anos e representa um passo estratégico para garantir sobrevivência política das duas legendas nas próximas eleições. A medida responde diretamente à cláusula de barreira, regra da legislação eleitoral que impõe exigências mínimas de desempenho às siglas para que
tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda no rádio e na televisão. A partir de 2026, os partidos que não elegerem pelo menos 13 deputados federais distribuídos em, no mínimo, nove estados, ou que não atingirem 2,5% dos votos válidos em todo o país, poderão perder esses benefícios. Atualmente, a federação entre Solidariedade e PRD soma 11 parlamentares na Câmara e
um governador – Clécio Luís, do Amapá, filiado ao Solidariedade. No Mato Grosso do Sul, os dois partidos juntos têm 5.927 filiados, segundo dados oficiais.
ACORDO POLÍTICO COM FOCO NACIONAL
Segundo nota conjunta divulgada pelas legendas, a decisão representa “um movimento estratégico voltado ao fortaleci-
mento da representatividade política e à construção de um projeto nacional sólido e plural”. Com a federação, as duas siglas passam a atuar como um único bloco partidário, com diretrizes e decisões compartilhadas. “Essa união fortalece ainda mais o nosso partido para as eleições de 2026”, afirmou o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente nacional do Solidariedade, em publicação nas redes sociais. Além de permitir a soma de votos nas urnas, a federação estabelece uma instância de governança com estatuto próprio e obriga os partidos a manterem ações conjuntas em todo o território nacional, o que inclui alianças regionais e definições eleitorais.
A cláusula de barreira foi criada para estimular a redução no número de partidos com baixa representatividade no Congresso Nacional e valorizar legendas com maior capilaridade eleitoral. A regra já está em vigor e será mais rígida em 2026, exigindo desempenho superior ao exigido nas últimas eleições.
Simone Tebet avalia possível candidatura ao Senado por Mato Grosso do Sul no ano
Ministra do Planejamento diz que decisão será tomada com base no desejo dos eleitores e nega mudança de domicílio eleitoral
Durante entrevista ao podcast Política de Primeira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), afirmou que ainda está avaliando a possibilidade de disputar uma vaga no Senado por Mato Grosso do Sul nas eleições de 2026. A decisão, segundo ela, será tomada com base no interesse do eleitorado e nas necessidades do Estado.
“Vamos aguardar e ver de que forma eu posso melhor servir a Mato Grosso do Sul”, afirmou a ministra, que acumula mais de quatro décadas de trajetória política. “Pra quem já tem mais de 30 anos de vida pública, não tem que escolher. A gente tem que olhar no olho do eleitor e ver o que ele quer, o que ele pensa.” Natural de Três Lagoas
que vem
(MS), Tebet fez questão de destacar sua ligação com o Estado. Apesar de afirmar que tem maior apoio eleitoral fora de Mato Grosso do Sul, a ministra disse que jamais trocaria de domicílio apenas por conveniência política. “Prefiro perder em Mato Grosso do Sul a ganhar em qualquer outro estado em mandatos regionais. A minha vida é aqui, não tenho outra raiz que não seja Mato Grosso do Sul”, declarou. Ela reforçou que qualquer decisão sobre candidatura será tomada a partir de uma análise do cenário e do que for melhor para o Estado. HISTÓRICO POLÍTICO E ATUAÇÃO NACIONAL Simone Tebet foi senadora entre 2015 e 2023. Durante o mandato, presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) entre 2019 e 2020, e fez história ao se tornar a primeira mulher a disputar a presidência do Senado
Inácio Lula da Silva para chefiar o Ministério do Planejamento e Orçamento.
Senadores aprovaram aumento no número de deputados federais; nova composição valerá a partir das eleições de 2026.
Foto: Divulgação
Atualmente, a federação entre Solidariedade e PRD soma 11 parlamentares
Vereador André Salineiro durante sessão na Câmara Municipal, onde defendeu a proposta de vídeos educativos sobre drogas nas escolas
Deputado estadual Coronel David apresenta projeto para combater roubos e comércio ilegal de celulares em Mato Grosso do Sul
Assembleia de MS avança com projetos sobre
cultura, justiça e homenagens a profissionais
Comissão de Constituição e Justiça aprova propostas sobre Carnaval, rodeios, enfrentamento à violência política e mudanças no Judiciário
Reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, realizada na última quarta-feira (25), analisou e distribuiu uma série de projetos que seguem agora para votação em plenário. Entre os textos com parecer favorável estão propostas sobre cultura, organização do Judiciário, datas comemorativas e homenagens.
O presidente da comissão, deputado Gerson Claro (PP), relatou parecer favorável ao Projeto de Decreto Legislativo 006/2025, que ratifica acordos fiscais do ICMS firmados no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A medida é de iniciativa da Mesa Diretora e tem base em mensagem enviada pelo governo estadual.
Outros projetos aprovados com unanimidade envolvem homenagens. Um deles concede Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense, de autoria da deputada Lia Nogueira (PSDB), e outro cria uma comenda do Mérito Legislativo, proposto por Junior Mochi (MDB). Am-
bos seguem para a chamada Ordem do Dia. Também recebeu parecer positivo o Projeto de Lei 144/2025, do Poder Judiciário, que propõe ajustes na composição do colegiado da Justiça estadual. Segundo o relator, deputado Junior Mochi, o texto busca restabelecer a formação original com três integrantes. Na área cultural, outro destaque foi o Projeto de Decreto Legislativo 004/2025, que reconhece o Carnaval de Campo Grande como patrimônio imaterial e cultural de Mato Grosso do Sul. A proposta, de Junior Mochi, teve relatoria de Neno Razuk (PL) e recebeu emenda antes de seguir para votação. Entre as datas comemorativas, foi aprovado o Projeto de Lei 65/2025, da deputada Gleice Jane (PT), que institui o Dia Estadual de Enfrentamento à Violência Política de Gênero. A data será celebrada em 30 de outubro em homenagem a Dorcelina Folador, ex-prefeita de Mundo Novo, assassinada em 1999.
Dois projetos foram arqui-
Supermercados de MS terão que oferecer carrinhos adaptados para pessoas com deficiência
Nova lei obriga estabelecimentos com mais de 1.500 m² a disponibilizarem equipamentos acessíveis; medida começa a valer em 90 dias
Supermercados e hipermercados de Mato Grosso do Sul terão que disponibilizar carrinhos de compras adaptados para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. A exigência está prevista na Lei nº 6.437, sancionada em 7 de junho e publicada no Diário Oficial na última quarta-feira (25).
A nova regra, de autoria da deputada estadual Lia Nogueira (PSDB), determina que cada estabelecimento com área de vendas superior a 1.500 metros quadrados mantenha, no mínimo, dois carrinhos adaptados à disposição do público. O objetivo é garantir mais autonomia e dignidade a consumidores com dificuldades de locomoção.
De acordo com o texto, os carrinhos deverão possuir tração por rodas — podendo ser manuais ou automatizados — e espaço suficiente para o transporte dos produtos adquiridos. A norma vale exclusivamente para supermercados e hipermercados que comercializam predominantemente alimentos e outros itens de consumo. Empresas que não cumprirem a exigência poderão ser multadas, conforme previsto na própria legislação. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos competentes e a aplicação das sanções só será possível após o prazo de adaptação, que é de 90 dias contados a partir da data de publicação da lei.
Câmara aprova ar-condicionado obrigatório em novos ônibus do transporte público da Capital
da Câmara de Campo Grande aprovou quatro projetos, incluindo regra sobre ar-condicionado em novos ônibus
Apresentada pelo vereador Landmark e subscrita por outros sete parlamentares, a proposta autoriza o município a intervir nos contratos
Projeto que obriga a instalação de ar-condicionado nos novos ônibus do transporte público de Campo Grande foi aprovado pela Câmara Municipal na última quinta-feira (26), em votação com regime de urgência. A medida busca garantir mais conforto térmico para passageiros e motoristas, especialmente nos períodos de calor intenso na cidade. Apresentada pelo vereador Landmark e subscrita por outros sete parlamentares, a proposta autoriza o município a intervir nos contratos de concessão em vigor para incluir a exigência dos equipamentos nos veículos recém-adquiridos. Também determina que, em futuras licitações, a presença de ar-condicionado seja condição obrigatória para participação das empresas. Durante a sessão, Landmark lembrou que usuários do transporte coletivo já manifestaram diversas reclamações sobre o desconforto nos ônibus. “Essa Casa de Leis está fazendo história”, afirmou o vereador, citando ainda que o Consórcio Guaicurus — atual operador do sistema — já indicou que os próximos veículos devem vir com ar-condicionado, mas reforçou a importância da medida estar prevista em lei. O projeto de lei 11.636/25 foi aprovado com cinco emendas.
vados após análise técnica. O primeiro, de Marcio Fernandes (MDB), previa o fornecimento gratuito de vacinas a animais domésticos. Apesar de emenda que tornava a medida autorizativa, o relator Paulo Duarte (PSB) considerou que o texto fere a Constituição estadual ao
invadir competência do Executivo e não apresentar estudo de impacto financeiro. Também foi rejeitado o Projeto de Lei 228/2025, de Mara Caseiro (PSDB), que tratava de diretrizes para inclusão de mulheres vítimas de violência doméstica no mercado de tra-
balho. Segundo o relator Neno Razuk, a matéria não poderia ter origem no Legislativo e também carecia de análise sobre impacto orçamentário.
O presidente da CCJR, deputado Caravina (PSDB), anunciou uma reunião extraordinária da comissão para esta
quinta-feira (26). A medida foi tomada para compensar a sessão que deixou de ocorrer em 4 de junho devido ao encontro com o governador Eduardo Riedel e sua equipe, que apresentaram o edital de Parceria Público-Privada (PPP) em andamento no Estado.
Farmácias do programa Farmácia Popular devem exibir lista de medicamentos em local visível em Mato Grosso do Sul
Nova lei estadual obriga farmácias conveniadas a informar disponibilidade dos remédios e prazo de reposição quando necessário
Farmácias de Mato Grosso do Sul que participam do Programa Farmácia Popular do Brasil estão agora legalmente obrigadas a tornar pública a lista de medicamentos disponíveis. A determinação consta na Lei 6.436, de 24 de junho de 2025, publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (25).
A norma obriga que a relação de medicamentos seja afixada em local de fácil acesso e visibilidade, seguindo regulamentações definidas pelo Ministério da Saúde. A medida busca dar mais transparência ao atendimento e facilitar o acesso da população às informações sobre os medicamentos distribuídos gratuitamente ou com desconto pelo programa.
DEVER DE INFORMAÇÃO AO PACIENTE
De acordo com o texto aprovado, os atendentes e farmacêuticos das unidades conveniadas devem verificar, no momento da apresentação da receita, se o medicamento prescrito está contemplado pelo Farmácia Popular. Caso o item não esteja em estoque, a farmácia deverá informar, sempre que possível, o prazo previsto para reposição.
A lei é de autoria do deputado estadual Jamilson Name (PSDB) e estabelece ainda que, em caso de descumprimento, o estabelecimento poderá ser multado. O valor da penalidade será revertido ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor (FEDDC), vinculado à atuação do Procon. A proposta irá reduzir a frustração de usuários que buscam os medicamentos, mas não sabem se o item está disponível. Com a lista visível, o consumidor poderá se informar antes mesmo de apresentar a receita, evitando deslocamentos desnecessários e aumentando a eficiência no atendimento.
Regras garantem maior rigor técnico nos laudos usados em processos de licenciamento ambiental em MS
Laboratórios que realizam análises ambientais em Mato Grosso do Sul terão que comprovar certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para emitir laudos válidos. A exigência está prevista na Lei nº 6.435, de 24 de junho de 2025, sancionada pelo Poder Executivo e publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (25). A norma, de autoria do deputado Lidio Lopes (sem partido), estabelece que apenas laboratórios reconhecidos oficialmente
Laboratórios que produzem laudos ambientais terão que comprovar certificação do Inmetro até 2030 em Mato Grosso do Sul
poderão fornecer relatórios técnicos utilizados em processos de licenciamento ambiental no Estado. O objetivo é reforçar a confiança nas medições feitas para monitoramento e controle de impacto ambiental, com base em padrões reconhecidos internacionalmente.
CERTIFICAÇÃO TÉCNICA SERÁ
OBRIGATÓRIA
De acordo com a lei, os laboratórios devem atender à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, padrão internacional que atesta a competência e a imparcialidade na emissão de ensaios laboratoriais. Essa certificação
será condição obrigatória para validar qualquer tipo de laudo ambiental produzido para empresas ou órgãos públicos.
“Esse projeto foi muito discutido com profissionais da UFMS e do Imasul. Acreditamos que a exigência da acreditação junto ao Inmetro é essencial para garantir legalidade e credibilidade aos laudos ambientais emitidos”, afirmou Lidio Lopes.
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) será o órgão responsável por credenciar os laboratórios que atenderem às exigências da nova lei. Também caberá ao órgão a publicação da lista atualizada dos estabelecimentos habilitados em seu site oficial. Além da certificação, os laudos emitidos precisarão conter a assinatura e a identificação dos profissionais responsáveis, devidamente registrados nos conselhos de
Deputados da CCJR durante reunião na Assembleia de MS; projetos seguem agora para votação em plenário
Foto: Divulgação
Farmácias participantes do Farmácia Popular deverão informar lista de medicamentos disponíveis em local visível
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Sessão
Famasul assume cadeira nacional e amplia voz de produtores integrados de aves e suínos
Federação participa da retomada do Foniagro em Brasília e reforça atuação para garantir equilíbrio nas relações com agroindústrias
Famasul passou a integrar oficialmente o Fórum Nacional de Integração Agroindustrial de Aves e Suínos (Foniagro) e participou, na última terça-feira (24), da primeira reunião da nova fase do colegiado, em Brasília. A entidade passa a representar Mato Grosso do Sul nos debates sobre contratos e relações entre produtores e agroindústrias, no sistema de integração. A presença do presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, no encontro marca o cumprimento de um compromisso assumido publicamente durante o Fórum Avimasul, realizado na Expoagro. Na ocasião, ele anunciou que ocuparia a cadeira destinada ao Estado para levar diretamente ao debate nacional as pautas dos produtores integrados sul-matogrossenses.
“É um passo importante para garantir que as particularidades e demandas dos produtores integrados de Mato Grosso do Sul sejam ouvidas em um espaço de construção conjunta”, declarou Bertoni. “A integração é uma realidade crescente no nosso estado, e é fundamental acompanhar de perto as discussões que impactam diretamente a rotina e o desenvolvimento da atividade no campo.”
INTEGRAÇÃO EM DEBATE
NACIONAL
Instituído pela Lei da Integração, o Foniagro reúne repre-
sentantes dos produtores (integrados) e das agroindústrias (integradoras) com participação igualitária. O fórum tem como função central discutir diretrizes que promovam relações contratuais mais equilibradas nas cadeias de produção de aves e suínos. Entre os temas discutidos, a implementação do Manual de Boas Práticas para as Comissões de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) teve destaque. O documento, considerado essencial para padronizar e fortalecer essas comissões nos estados, será amplamente divulgado. Outro assunto importante foi a recente resolução do Conselho Monetário Nacional, que trouxe mudanças nas regras de financiamento voltadas à avicultura, suinocultura e piscicultura sob regime de integração. Para facilitar o relacionamento com instituições financeiras, o fórum decidiu elaborar uma planilha com indicadores técnicos e econômicos voltados às Cadecs. O grupo também debateu o Projeto de Lei nº 8.311/2017, que propõe ajustes na Lei da Integração. A proposta busca impedir que as agroindústrias tomem decisões unilaterais nos contratos com os produtores. O tema gerou divergências e continuará sendo discutido nas próximas reuniões do fórum.
Etanol mais presente na gasolina deve impulsionar setor sucroenergético
Mistura obrigatória sobe para 30% a partir de agosto; usinas comemoram expectativa de mais receita, empregos e investimentos para o Estado
Decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de elevar de 27% para 30% a mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, a partir de 1º de agosto, movimentou o setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul. Para a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado), a medida representa mais que um ajuste técnico: é uma oportunidade de crescimento para a produção local. O aumento da mistura, conhecido como E30, deve fortalecer a cadeia produtiva, atrair novos investimentos e ampliar a geração de empregos no Estado, que se destaca na produção de etanol a partir da canade-açúcar e do milho. Também está prevista uma melhora na arrecadação tributária estadual com o crescimento da produção de etanol anidro.
INDÚSTRIA LOCAL VÊ
OPORTUNIDADE DE EXPANSÃO
Em nota, a Biosul celebrou a mudança como um “marco para o setor”, destacando que as indústrias instaladas no Estado tendem a ser diretamente beneficiadas. “A ampliação da mistura fortalece a indústria local, atrai investimentos, gera empregos e estimula a produção de etanol anidro, que pode gerar mais receita tributária ao Estado”, afirmou a associação. Apesar do otimismo, ainda não há estimativas oficiais sobre o aumento de produção ou distribuição por parte das usinas de MS. Atualmente, Mato Grosso do Sul ocupa posição de destaque no cenário nacional da bioenergia, sendo referência em eficiência e volume de produção. Além da gasolina, a medida aprovada pelo CNPE também aumenta de 14% para 15% a mistura obrigatória de biodiesel no diesel — o chamado B15. A expectativa do governo federal é que, com essa mudança, o setor de combustíveis renováveis ganhe fôlego, ao mesmo tempo em que se avança nas metas de descarbonização da matriz energética, especialmente no transporte de cargas.
Refis 2025 oferece até 80% de desconto em juros e multas com adesão digital até 11 de julho
Programa permite renegociação de dívidas com o município pela internet, via WhatsApp ou presencialmente na Central do Cidadão
Contribuintes de Campo Grande têm até 11 de julho para aderir ao Refis 2025, programa de renegociação de dívidas com a Prefeitura que oferece descontos de até 80% em juros e multas. A adesão pode ser feita de forma totalmente digital, pelo site refis.campogrande.ms. gov.br, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Desde o início do programa, mais de 19 mil atendimentos foram registrados, a maior par-
te por canais digitais e WhatsApp, o que reforça a aceitação do público pelas facilidades oferecidas.
O programa abrange débitos tributários e não tributários, como IPTU e ISS, com condições especiais para pagamento à vista ou parcelado. Confira as principais opções:
IPTU (dívidas imobiliárias): À vista: 80% de desconto em juros e multas
Parcelado: 60% de descon-
to, com entrada mínima de 5% e até 18 parcelas ISS (dívidas econômicas): À vista: 80% de desconto Parcelado: 60% de desconto, com parcelas mínimas a partir de R$ 100, em até 60 vezes
Parcelamentos antigos: Descontos de 10% a 30% no valor consolidado, de acordo com a forma de pagamento
Possibilidade de regularizar apenas parcelas vencidas com 25% de abatimento
Transação Excepcional: Para dívidas acima de R$ 150 mil
Condições personalizadas, com parcelamento em até 120 vezes, mediante análise da Secretaria de Finanças
Além do site, o contribuinte pode buscar atendimento pelo WhatsApp, nos números (67) 4042-1320 e (67) 98471-0487, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Quem preferir atendimento presencial pode se dirigir à Central de Atendimento ao Cidadão (CAC), das 8h às 16h, sem intervalo para almoço. Os pagamentos podem ser realizados em bancos conveniados — Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Sicredi, Sicoob, Santander — ou em casas lotéricas.
O sistema digital dispensa impressão de boletos físicos e reduz o uso de papel, tornando o processo mais ágil e ambientalmente responsável.
Veículos com placas finais 4 e 5 devem quitar licenciamento até segunda-feira no Estado
Mais de 200 mil proprietários devem regularizar situação neste mês; atraso gera multa e pontos na CNH
Proprietários de veículos com placas finais 4 e 5 em Mato Grosso do Sul têm até o dia 30 de junho para quitar a taxa anual de licenciamento. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), cerca de 204 mil veículos devem ser regularizados dentro do prazo, que corresponde ao último dia útil do mês.
O valor a ser pago até essa data é de 4,53 Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência), o equivalente a R$ 238,37, com base na cotação da Uferms em junho (R$ 52,62). Após o prazo, o valor sobe para 5,88 Uferms, o que representa R$ 309,40.
CONSEQUÊNCIAS DO ATRASO
Circular com o licenciamento vencido é infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. A penalidade inclui multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira de habilitação (CNH) e possibilidade
de remoção do veículo ao pátio. Para evitar essa última medida, o condutor pode quitar a taxa via Pix durante a abordagem.
Além de manter o pagamento em dia, os motoristas devem portar o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), que pode ser apresentado em formato físico ou digital, pelo aplicativo oficial da Carteira Digital de Trânsito (CDT).
Em maio, o Detran-MS identificou erro de paginação nas correspondências enviadas aos donos de veículos com placa final 3. As guias de licenciamento apresentavam divergência entre a capa do envelope e o conteúdo da cobrança.
Em razão do problema, o órgão estendeu o prazo de vencimento desses veículos para setembro de 2025. A nova data permite que os contribuintes afetados recebam corretamente os boletos e façam o pagamento sem penalidades.
Venezuelanos
e paulistas lideram migração para Mato Grosso do Sul, aponta dados do IBGE
Censo 2022 mostra aumento de imigrantes venezuelanos e fluxo contínuo de paulistas rumo ao Estado; saldo migratório é positivo
Mato Grosso do Sul tem hoje uma população de 2.757.013 pessoas, segundo os dados mais recentes do Censo Demográfico de 2022, divulgados da última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desses, 2.730.376 são brasileiros natos, 8.933 são naturalizados e 17.704 são estrangeiros.
O estudo, focado em fecundidade e migração, revela que o Estado mantém um saldo migratório positivo: são 106.122 imigrantes (pessoas que chegaram ao Estado) contra 88.602 emi-
grantes (que deixaram o Estado), resultando em um saldo de 17.520 moradores a mais vindos de outras regiões ou países. Entre os 10.028 estrangeiros que se mudaram para Mato Grosso do Sul nos cinco anos anteriores ao levantamento, a maioria veio da Venezuela — 4.249 pessoas. Em seguida aparecem cidadãos do Paraguai (3.065). No extremo oposto, países como Malta e Turquia registraram apenas quatro migrantes cada. Na capital Campo Grande, 1.964 imigrantes vieram de
outros países. Desses, 830 são venezuelanos, o maior grupo. Uganda aparece como origem do menor número de migrantes, com apenas 18 residentes. Os dados mostram uma mudança no perfil dos fluxos migratórios ao longo dos anos. Em 2000, predominavam pessoas oriundas do Paraguai, Japão e Bolívia. Em 2010, o foco estava em Paraguai, Japão e Portugal. Em 2022, a liderança ficou com Venezuela, Paraguai e Bolívia. O levantamento também identificou que 116.245 pessoas vieram de outros estados para Mato Grosso do Sul nos cinco anos anteriores ao Censo. O maior fluxo foi de São Paulo, com 30.652 migrantes. Em Campo Grande, 7.722 moradores declararam ter saído de São Paulo no período, sendo a origem mais comum entre os migrantes internos. Outros estados com
Portal do Refis 2025 de Campo Grande permite renegociação de dívidas com descontos e atendimento totalmente digital
Foto: Divulgação
Veículos com placas terminadas em 4 e 5 precisam estar com o licenciamento quitado até o fim de junho em Mato Grosso do Sul
Foto: Wenderson Araújo/CNA
Presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, durante reunião do Foniagro
Fiems alerta falta de mão de obra e reforça
compromisso com qualificação na indústria
Durante encontro na Assembleia, Federação mostra panorama industrial ao governador e deputados e defende ações por qualificação e sustentabilidade
Durante encontro realizado na manhã da última terça-feira (25), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) apresentou ao governador Eduardo Riedel e a deputados estaduais um balanço da evolução industrial no Estado. Com foco no crescimento da agroindústria e nas ações voltadas à qualificação profissional, o evento também marcou a inauguração do novo refeitório da Casa de Leis. Na ocasião, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou o papel da entidade como articuladora do desenvolvimento industrial e destacou o momento favorável que Mato Grosso do Sul atravessa, mesmo em meio a desafios no cenário nacional. “Vivemos o
pleno emprego no Estado. Só não trabalha quem não quer. Mas para manter esse ritmo, precisamos de mais mão de obra qualificada”, alertou.
AVANÇO INDUSTRIAL E NOVOS
DESAFIOS
Segundo Longen, o crescimento da agroindústria exige respostas rápidas. Ele citou como exemplo a preparação de profissionais para atender a demanda da fábrica da Arauco, em Três Lagoas. “Já temos mais de 2.300 pessoas matriculadas no Senai de Três Lagoas, com foco em formação técnica para celulose. O Senai tem capacidade e agilidade para
entregar essa qualificação com qualidade, e isso é o que faz a diferença no ambiente industrial”, explicou. Longen também chamou atenção para a pressão que a indústria brasileira enfrenta com a concorrência internacional e o aumento da carga tributária federal. “O Brasil precisa olhar para a indústria como vetor estratégico, e isso passa por decisões políticas. Aqui em MS, temos feito nossa parte com articulação e ação”, afirmou. Presente ao encontro, o governador Eduardo Riedel elogiou a iniciativa da Fiems de promover o diálogo com os parlamentares. “Esses en-
Governador lança programa estadual para elevar produtividade do milho no Estado
Evento em Ponta Porã reuniu autoridades, produtores e representantes do setor para debater o uso de tecnologia no campo
Reforço no uso de tecnologias e práticas modernas para aumentar a produtividade do milho foi o foco do lançamento do novo programa estadual realizado na última quinta-feira (27), em Ponta Porã, na região sul de Mato Grosso do Sul. A iniciativa, encabeçada pelo governo estadual em parceria com a empresa Corteva Agriscience, propõe um novo modelo de manejo e inovação tecnológica para o cultivo do grão no Estado.
TECNOLOGIA COMO RESPOSTA
AO CLIMA
Durante a apresentação do projeto, Riedel reforçou o papel estratégico do milho na economia sul-mato-grossense e destacou que o futuro da agricultura passa pela incorporação de conhecimento técnico. “É hora de trazer competitividade para a lavoura. O Estado está aqui para facilitar a vida de quem produz.
Desenvolvimento e prosperidade vêm com ciência e tecnologia”, afirmou o governador. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição no ranking nacional de produção de milho, com cerca de 10% da safra brasileira. No entanto, a produtividade da safra 2023/2024 foi prejudicada por problemas climáticos. Segundo dados da Famasul e Aprosoja/MS, a média ficou em 67 sacas por hectare, uma queda puxada pela estiagem que afetou mais de 90% dos municípios. A proposta do programa é reverter esse cenário com o uso de campos-modelo e boas práti-
cas agrícolas, aliando genética avançada e manejo adequado às condições do solo e clima da região.
A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, destacou a importância de investir em soluções que elevem a produtividade com segurança. “O Brasil tem a melhor agricultura do mundo. Nosso desafio é continuar inovando com responsabilidade e tecnologia de ponta”, afirmou.
Já o diretor da Corteva Agriscience, Anelcindo Souza, ressaltou que não existe solução única, mas uma combinação de
ferramentas e tecnologias específicas para cada realidade. “De nossas 28 unidades no Brasil, 10 são voltadas à pesquisa. Estamos lançando um programa com base em Mato Grosso do Sul, porque entendemos os desafios locais e queremos oferecer respostas reais”, explicou. Além do governo estadual e da Corteva, o programa tem apoio institucional da Famasul e da Aprosoja/MS. A meta é transformar práticas já utilizadas em referência para outros produtores da região, fomentando uma rede de conhecimento e bons resultados no campo.
contros ajudam a qualificar a informação e alinhar políticas públicas. Parabenizo o presidente Longen e sua equipe pelo trabalho, principalmente nas frentes da educação profissional, por meio do Senai e do Sesi”, afirmou. O presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, também destacou a importância do espaço aberto ao setor industrial. “A Assembleia está à disposição para discutir temas estratégicos como esse. Nosso papel é contribuir para que esse crescimento continue de forma equilibrada”, disse. O diretor de Sustentabilidade da Fiems, Robson Del Casa-
le, apresentou um diagnóstico detalhado da indústria sul-mato-grossense, ressaltando a necessidade urgente de mão de obra qualificada. Segundo ele, há mais de 25 mil vagas abertas no Estado que ainda não foram preenchidas por falta de profissionais capacitados. “Estamos em um ciclo acelerado de crescimento industrial. Para sustentar isso, precisamos formar gente. Temos investido fortemente em programas como o Pronto Pro Trabalho e o Espaço do Imigrante, que além de acolher migrantes, também os encaminha ao mercado formal”, explicou Del Casale.
Preços de quiabo, abobrinha e tomate caem na última semana de junho em MS
Oferta maior e demanda em queda pressionam valores de hortaliças; banana e mamão estão mais caros
Valores de hortaliças como quiabo, abobrinha e tomate registraram queda nos mercados atacadistas de Mato Grosso do Sul na última semana de junho. Levantamento da Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) aponta que a redução chegou a R$ 20 em alguns itens, influenciada principalmente pelo aumento da oferta e redução na procura. No caso do quiabo, o preço da caixa de 15 a 18 quilos caiu de R$ 140 para R$ 120, uma redução de 14,29%. A abobrinha, com caixa de 20 kg, ficou 8,33% mais barata: passou de R$ 120 para R$ 110. Tomate longa vida, vendido em caixas de 20 a 25 kg, também teve queda de preço e agora custa R$ 130, R$ 10 a menos em relação à semana anterior. Alface crespa e cebola nacional seguiram a mesma tendência: a
primeira recuou para R$ 40 por caixa e o saco de cebola foi cotado a R$ 55.
Segundo a Ceasa, esse recuo é resultado de maior produção disponível nas centrais e um consumo menor do que o esperado, o que ajudou a derrubar os preços.
FRUTAS SOBEM COM MENOR OFERTA Na contramão das hortaliças, algumas frutas apresentaram aumento nos preços. A banana prata chegou a R$ 150 por caixa, enquanto o mamão havaí subiu para R$ 80. Já a manga tommy atingiu R$ 75, e o melão espanhol foi cotado a R$ 55. Entre as hortaliças, a berinjela também teve alta: está sendo vendida a R$ 45 a caixa. As elevações, segundo o relatório, refletem a redução na oferta vinda de algumas regiões produtoras.
MS Qualifica abre inscrições para cursos gratuitos em 18 cidades de Mato Grosso do Sul
Com foco em desempregados e jovens, capacitações presenciais seguem até julho e abrangem áreas como vendas, beleza, gastronomia e informática
Mais de 71 mil pessoas no estado podem quitar dívidas com condições especiais até o fim de junho
Mutirão emergencial promovido pela Serasa promete ajudar milhares de consumidores de Mato Grosso do Sul a sair da inadimplência. Ao todo, mais de 71 mil pessoas no estado têm a chance de quitar débitos por valores que não ultrapassam R$ 50. A ação segue até 30 de junho e conta com a participação de 40 das principais instituições financeiras do país. Segundo dados da Serasa, 169.708 consumidores sul-mato-grossenses têm dívidas com possibilidade de renegociação nesse mutirão. No total, estão disponíveis 837.389 propostas de acordo dentro dessa faixa, sendo que 353.990 delas são exatamente no valor de até R$ 50.
ALTA INADIMPLÊNCIA NO PAÍS O mutirão ocorre em meio a um cenário preocupante: mais de 77 milhões de brasileiros estão com o CPF negativado. Isso equivale a 47,3% da população adulta do país. A dívida média entre os inadimplentes é de R$ 6.036,94 — valor próximo a quatro salários-mínimos. As principais causas da inadimplência, de acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa, são dívidas com bancos (27,8%), contas básicas como energia e água (20%) e financeiras (19%).
Consumidores interessados podem verificar se têm direito aos descontos e realizar as negociações por canais digitais. Basta acessar:
Site: www.serasalimpanome.com.br Aplicativo do Serasa (disponível
Frente às dificuldades enfrentadas por quem está fora do mercado de trabalho, iniciativas como o MS Qualifica têm oferecido novas perspectivas para centenas de sul-mato-grossenses. O programa de qualificação profissional do Governo de Mato Grosso do Sul abriu inscrições para cerca de 70 novas turmas de cursos gratuitos nos meses de junho e julho, em 18 municípios do Estado. Voltadas a pessoas com 18 anos ou mais, as capacitações priorizam desempregados e jovens em busca do primeiro emprego. As aulas serão presenciais e abrangem áreas com alta demanda no mercado, como vendas, atendimento ao público, gastronomia, beleza, moda, informática e logística.
CURSOS EM DIVERSAS REGIÕES DO ESTADO As aulas ocorrem em cidades como Campo Grande, Doura-
dos, Três Lagoas, Ponta Porã, Ivinhema, Bonito, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora, Rio Brilhante, Iguatemi, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Porto Murtinho e Vicentina. As inscrições seguem abertas até o preenchimento total das vagas, que são limitadas. O início das aulas ocorre conforme cronograma do Senac-MS, parceiro na execução dos cursos ao lado da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab).
A confirmação da matrícula é feita presencialmente no primeiro dia de aula, por ordem de chegada. Ao final, todos os participantes recebem certificado reconhecido pelo Senac-MS.
A lista completa com datas, cidades e áreas disponíveis pode ser consultada no site ww3.ms. senac.br/cursos/ms-qualifica.
Foto: Alvaro Rezende
Foto: Divulgação
Governador Eduardo Riedel participa de evento em Ponta Porã ao lado de produtores e técnicos que integram o novo programa de produtividade do milho
Consumidores podem renegociar dívidas com descontos pelo site ou app do Serasa até o fim do mês
Foto: Divulgação
Sérgio Longen apresenta panorama da indústria de MS ao lado do governador Riedel e deputados estaduais, durante evento na Assembleia Legislativa
Programa leva atendimento veterinário gratuito a cinco bairros da Capital em julho
Ônibus da Subea oferece consultas, vacinas e avaliação para castração em diferentes regiões da cidade, com foco no bem-estar dos pets
Serviços veterinários gratuitos estarão disponíveis em cinco bairros de Campo Grande durante o mês de julho. A ação faz parte do projeto Consultório Móvel Veterinário, da Superintendência do Bem-Estar Animal (Subea), e tem como objetivo facilitar o acesso a cuidados básicos de saúde para cães e gatos. O atendimento será realizado por meio de um ônibus adaptado, que circulará semanalmente por diferentes pontos da cidade. Em cada local, serão oferecidas consultas clínicas, aplicação de vacinas (antirrábica e polivalente), vermífugo, carrapaticida, avaliação para castração em clínicas credenciadas e orientações sobre cuidados com os animais.
DISTRIBUIÇÃO DE SENHAS E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Para ser atendido, o tutor deve apresentar documento com foto, comprovante de residência e cadastro atualizado no NIS (com validade de até 24 meses). O atendimento será feito por ordem de chegada, com a distribuição de 10 senhas para consulta e 5 para avaliação de castração por turno.
A equipe da Subea orienta que os animais estejam devida-
mente contidos, com o uso de coleiras ou caixas de transporte, garantindo a segurança de todos durante o atendimento.
CONFIRA A AGENDA DO ÔNIBUS VETERINÁRIO EM
JULHO:
30 de junho a 4 de julho
Escola Municipal Maria Regina de Vasconcelos Galvão
Prefeita Adriane Lopes anuncia parque tecnológico em prédio histórico do Belas Artes
Prefeitura destina R$ 33 milhões para criar espaço de tecnologia e cultura no coração da capital
Campo Grande vai ganhar um novo polo de inovação. Durante a abertura do 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes, na última quinta-feira (26), a prefeita Adriane Lopes confirmou que o antigo prédio do Centro Municipal de Belas Artes será transformado no Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande (ParktecCG). O local também vai abrigar a nova sede da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e
Inovação).
Com investimento estimado em R$ 33 milhões, provenientes do programa Procidades –Cidades Inteligentes (recursos do FGTS) e de outras fontes, o projeto busca integrar cultura, tecnologia e desenvolvimento econômico no mesmo espaço, criando um centro moderno e multifuncional.
PROJETO JÁ COMEÇOU E AMPLIA VOCAÇÃO PARA INOVAÇÃO
Segundo a prefeita, a requa-
Casa
Prefeitura de Campo Grande garante continuidade de atividades artísticas e educativas no casarão centenário na Avenida Afonso Pena
Prédio histórico da Avenida Afonso Pena continuará abrigando a Casa da Cultura de Campo Grande. A Prefeitura renovou, na última quarta-feira (25), a cessão de uso do imóvel Mello e Cáceres, pertencente ao Exército Brasileiro, assegurando a manutenção de um dos principais espaços de promoção cultural da capital sul-mato-grossense.
A assinatura do novo termo de parceria ocorreu no Paço Municipal, com a presença da prefeita Adriane Lopes e do comandante da 9ª Região Militar, General de Brigada Vasques Robinson. O acordo mantém em funcionamento um espaço que, desde 2024, se tornou referência em arte, formação cultural e preservação da memória local.
“Renovar essa parceria é garantir que Campo Grande continue oferecendo um espaço gratuito, democrático e vivo, voltado à arte, à história e à valorização dos nossos talentos locais”, afirmou a prefeita durante o encontro. Para ela, a permanência da Casa da Cultura no casarão centenário simboliza o fortalecimento da identidade cultural campograndense.
O General Vasques também destacou o impacto da parceria: “É gratificante ver um imóvel do Exército sendo usado para beneficiar a população. Cultura
lificação do prédio representa um compromisso com o futuro da cidade. “Não se trata apenas de uma obra física, mas de uma decisão estratégica para impulsionar criatividade, conhecimento e desenvolvimento”, afirmou Adriane Lopes na abertura do evento. A primeira fase do projeto, voltada à reestruturação dos espaços culturais, já está em andamento. A próxima etapa vai implementar ambientes voltados à inovação tecnológica e empreendedorismo.
O novo complexo ocupará mais de 15 mil metros quadrados e contará com salas de música e dança, auditórios, laboratórios, estúdios de podcast, espaço de coworking, incuba-
doras de startups, áreas para eventos e alimentação. O anúncio foi feito durante o congresso promovido pela Rede Cidade Digital (RCD), em parceria com a Prefeitura de Campo Grande e apoio da Assomasul e da Fiocruz. O evento reúne prefeitos, vereadores, técnicos e especialistas para discutir como a tecnologia pode melhorar a gestão pública.
A cerimônia de abertura teve a presença da prefeita, do diretor-presidente da Agetec, Leandro Basmage, e de representantes de diversos municípios. O encontro também reconheceu boas práticas públicas com a entrega do selo “Prefeito Inovador 2025”.
e conhecimento transformam, e essa colaboração gera frutos para todos.”
PONTO DE ENCONTRO PARA EXPRESSÕES ARTÍSTICAS
Instalada em um edifício construído em 1922 e tombado como patrimônio histórico, a Casa da Cultura tem se firmado como um espaço aberto e plural. Desde a inauguração, em setembro de 2024, já foram oferecidos 32 cursos e oficinas gratuitos em áreas como música, dança, artes visuais e literatura. Entre as atividades, estão aulas de violão, acordeon, saxofone, canto, dança flamenca, danças urbanas, pintura e colagem inspiradas em artistas regionais. Também há espaço para lançamentos de livros, rodas de conversa e apresentações culturais. O prédio abriga, ainda, museu do Exército, galeria de artes visuais, biblioteca, sala de artes cênicas, ateliê, além de área para shows ao ar livre. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. Escolas e instituições podem agendar visitas guiadas pelo e-mail casadeculturacg@ gmail.com. Informações sobre cursos, oficinas e eventos são atualizadas no Instagram oficial: @casadecultura.cg.
Prefeita Adriane Lopes durante o anúncio da transformação do Belas Artes em parque tecnológico; investimento será de R$ 33 milhões
Foto: Divulgação
Fotos: Divulgação
Pet recebe atendimento veterinário gratuito durante ação do Consultório Móvel em bairro de Campo Grande
Prefeita Adriane Lopes e General Vasques durante renovação de cessão do prédio que abriga a Casa da Cultura, no centro da capital
Licitação de R$ 50 milhões para novos radares
atrai empresas de SP e PR em Campo Grande
Pregão para fornecimento de equipamentos e softwares de fiscalização será realizado em 3 de julho; edital prevê monitoramento de velocidade, ruído e fluxo de veículos
Processo de licitação para a contratação de novos equipamentos de fiscalização eletrônica em Campo Grande, previsto para ocorrer em 3 de julho, despertou interesse de empresas de tecnologia e infraestrutura de São Paulo e Paraná. O edital prevê investimento de até R$ 50,2 milhões, incluindo instalação, manutenção e fornecimento de radares, câmeras e sistema de gestão integrada.
Quatro empresas e um cidadão fizeram questionamentos formais ao edital publicado pela prefeitura, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), revelando alto interesse e concorrência no certame. Parte das dúvidas se refere a itens técnicos exigidos, como a obrigatoriedade de plataforma de gestão de dados e sensores de monitoramento de ruído.
A Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda, de Votorantim
(SP), voltou a demonstrar interesse no contrato. A empresa já havia participado do processo licitatório em 2010. Desta vez, questionou a real necessidade da exigência de uma plataforma de gestão de dados integrada ao sistema.
Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda., de São Bernardo do Campo (SP), que pediu informações sobre instalação dos equipamentos, e a Bless Processamento de Dados Ltda – EPP, da capital paulista, que solicitou detalhes sobre os materiais de sinalização. A Mobilis Tecnologia S/A, sediada em Pinhais (PR), procurou esclarecer qual o período fiscal exigido na documentação — foram informados os exercícios de 2022 e 2023. Do valor total da licitação, R$ 43,5 milhões são destinados à aquisição de equipamentos como radares, câmeras de
videomonitoramento, sensores de ruído, software de talonário eletrônico e plataforma de gestão de dados. O projeto também inclui cerca eletrônica, no valor de R$ 1,5 milhão, que permitirá
leitura de placas com armazenamento por até 60 dias. Outros R$ 4 milhões serão aplicados no sistema de processamento de imagens. Também está previsto o investimento de
R$ 1,5 milhão para a estrutura da central de monitoramento de trânsito. Entre as funcionalidades exigidas estão: registro de excesso de velocidade, avanço de sinal
de níveis sonoros em vias com grande fluxo de veículos.
Cidade é premiada por modernizar serviços digitais
Sistema de integração tecnológica da prefeitura garante mais agilidade, segurança e transparência nos serviços municipais
Iniciativas de digitalização e integração tecnológica renderam a Campo Grande o selo Prefeita Inovadora 2025, entregue na última quinta-feira (26) à prefeita Adriane Lopes durante o 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes. O evento aconteceu no Bioparque Pantanal e reúne gestores públicos de todo o estado. A capital foi reconhecida pela implantação de um modelo de governança digital que interliga sistemas e serviços da administração pública, promovendo mais eficiência no atendimento ao cidadão. A estratégia, segundo a prefeitura, já eliminou etapas burocráticas e melhorou o uso de recursos públicos.
Com a digitalização dos serviços, os moradores de Campo Grande passaram a ter acesso a uma plataforma integrada, que permite desde o pagamento de
Número de novos CNPJs cai 75% em sete anos; CDL aponta abandono urbano como principal obstáculo ao desenvolvimento
Abertura de novas empresas em Campo Grande desabou para o menor nível dos últimos sete anos. Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apontam que, entre janeiro e abril de 2025, foram apenas 826 novos registros na capital sul-mato-grossense. Em 2018, no mesmo período, haviam sido 3.439 — uma queda de 75,9%.
Para especialistas do setor, os números refletem mais do que um cenário econômico desfavorável. Indicam, segundo a CDL, um processo de abandono do espaço urbano, especialmente na região central, marcado por insegurança, calçadas quebradas, fachadas pichadas e imóveis comerciais fechados.
O comércio, tradicionalmente o setor com maior volume de abertura de empresas na cidade, registrou 302 novos CNPJs neste início de ano — uma queda de 85% em relação a 2018, quando o número chegou a 1.971. O setor de serviços também recuou de 1.439 para 432. Já a indústria praticamente desapareceu do levantamento.
“A cidade vive, na prática, o que conhecemos como teoria das janelas quebradas”, afirma
tributos até a emissão de documentos e agendamentos médicos. Tudo isso pode ser feito de casa, pelo celular ou computador, por meio de aplicativos e canais virtuais desenvolvidos pela gestão municipal. Na prática, órgãos da prefeitura agora utilizam sistemas padronizados que se comunicam entre si. Essa integração reduz retrabalho, diminui filas e elimina a necessidade de documentos impressos. Para a população, o impacto se traduz em atendimentos mais rápidos e menos burocráticos.
“Essas medidas melhoram a qualidade dos serviços, dão mais segurança às informações e reduzem gastos públicos. É um caminho necessário para tornar a cidade mais moderna, eficiente e inclusiva”, afirmou a prefeita Adriane Lopes ao receber o selo durante o evento.
Entre os exemplos apresentados pela prefeitura, estão:
Botão de pânico digital nas escolas: Dispositivo que aciona imediatamente a Guarda Civil Metropolitana em caso de emergência, com resposta rápida em situações de risco.
Projeto Proteja Mais Saúde: Expansão do botão de pâ-
Adelaido Vila, presidente da CDL Campo Grande, ao relacionar o abandono físico dos espaços públicos ao avanço da criminalidade e à retração da atividade econômica.
TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS NA PRÁTICA
A teoria citada por Vila, desenvolvida nos anos 1980 nos Estados Unidos, sugere que sinais visíveis de negligência — como sujeira acumulada, estruturas deterioradas e ausência de manutenção — geram sensação de impunidade e favorecem a desordem urbana. Segundo ele, Campo Grande ilustra bem esse cenário. “A falta de presença do poder público afasta o consumidor, inibe o investimento e empurra o empresário para fora do centro”, pontua. A Rua 14 de Julho, que passou por revitalização orçada em mais de R$ 60 milhões, hoje é retrato de descaso. “O investimento virou maquiagem. Faltou planejamento de manutenção e
ações integradas. O centro está sujo, mal iluminado, inseguro. O comerciante não consegue mais se sustentar nesse ambiente”, critica o dirigente.
A CDL calcula que cerca de 40% das empresas instaladas no centro fecharam as portas nos últimos anos. “O problema não é só segurança. É a ausência completa de políticas públicas voltadas ao urbanismo, assistência social, saúde e estímulo ao desenvolvimento”, completa.
A entidade pretende ampliar o debate, buscando envolver o poder público e a sociedade civil na construção de soluções. O objetivo é propor medidas concretas para recuperar a vitalidade do centro e estimular novamente o empreendedorismo.
“Se não enfrentarmos o problema com seriedade, vamos continuar vendo Campo Grande perder empresas, empregos e qualidade de vida. É hora de parar de chamar a polícia para resolver aquilo que é função da gestão pública”, finaliza Vila.
nico para servidores da saúde pública, garantindo proteção no ambiente de trabalho.
Aplicativo Conecta Campo Grande: Plataforma que reúne diversos serviços, como emissão de boletos, consulta de IPTU e protocolos administrativos.
Novo portal da prefeitura: Site reformulado com navega-
Projeto
ção facilitada e foco na experiência do usuário.
Modernização de equipamentos: Substituição de computadores em setores como a Secretaria Municipal de Saúde, o que tem impactado positivamente no atendimento via telemedicina. Outro destaque é o sistema
Proteja Mais CG, que funciona como um centro digital de comando da Guarda Municipal. Por meio da plataforma, é possível monitorar ocorrências, despachar equipes e organizar a resposta em tempo real. O uso de câmeras e softwares também fortalece a segurança urbana e a prevenção de incidentes.
cheiro avança para proteger lavouras de cítricos
Medida aprovada na Câmara Municipal mira combate à praga que ameaça pomares e pode consolidar Mato Grosso do Sul como polo da citricultura
Proibição do plantio, comércio e transporte da murta de cheiro (Murraya paniculata), aprovada pela Câmara Municipal de Campo Grande, pode se tornar lei nos próximos dias. O texto do projeto, de autoria do vereador Veterinário Francisco, ainda precisa ser sancionado pela prefeita Adriane Lopes. A proposta tem apoio técnico do Governo do Estado e do setor agrícola por seu impacto direto na proteção das lavouras de cítricos.
A planta, também conhecida como “dama da noite”, é reconhecida como a principal hospedeira do psilídeo-da-laranjeira — inseto transmissor do greening, doença que já dizimou pomares em diversos países. De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a iniciativa fortalece o trabalho do governo estadual em tornar Mato Grosso do Sul referência nacional na produção de cítricos.
“Campo Grande concentra o maior número de exemplares da murta e, ao aprovar essa medi-
da, mostra alinhamento com os esforços do Estado para garantir segurança aos produtores. Essa ação é essencial para a consolidação da citricultura sul-matogrossense”, afirmou Verruck.
MULTAS E PLANO DE ERRADICAÇÃO
Caso o projeto seja sancionado, quem cultivar, vender ou transportar a planta poderá ser multado em R$ 1 mil, valor que dobra em caso de reincidência e será reajustado conforme o IPCA. O texto também prevê que a prefeitura elabore um plano para retirada progressiva da murta, começando por áreas públicas como praças, canteiros centrais, calçadas e parques. De acordo com a coordenadora de Citricultura da Semadesc, Karla Nadai, o psilídeo tem capacidade de voar até 5 quilômetros e, com vento, pode atingir distâncias de até 20 km
— o que torna a simples presença da murta um risco real, mesmo longe dos pomares. A preocupação tem fundamento. Em São Paulo, maior produtor brasileiro de laranja, o greening já comprometeu metade das lavouras. Nos Estados Unidos, a doença devastou grandes áreas de plantio. Para evitar um cenário semelhante, Mato Grosso do Sul se antecipou com políticas de prevenção e controle, como a exigência de destruição de plantas infectadas. Com mais de 20 mil hectares de pomares já implantados e previsão de chegar a 30 mil até o final de 2025, Mato Grosso do Sul se consolida como destino promissor para investimentos na citricultura. O diferencial, segundo o Governo do Estado, está justamente no rigor sanitário e no modelo preventivo adotado para manter o greening sob controle.
vermelho, parada sobre faixa de pedestres, conversões proibidas, uso indevido de faixas exclusivas e fiscalização
Adelaido Vila, presidente da CDL Campo Grande Murta de cheiro, antes valorizada pela beleza e aroma, agora é vista como ameaça direta aos pomares de laranja do Estado
Foto: Divulgação
Novos equipamentos de fiscalização devem incluir sensores de ruído e videomonitoramento com leitura de placas, segundo edital da prefeitura
Fotos: Divulgação
Prefeita Adriane Lopes recebe o selo Prefeita Inovadora 2025 durante congresso no Bioparque Pantanal, em Campo Grande
Queda no consumo de frutas e verduras preocupa especialistas e impacta abastecimento na Ceasa
Nutricionistas alertam para riscos dos ultraprocessados, enquanto venda de hortigranjeiros registra retração no Estado
Consumo de frutas, verduras e legumes — base de uma alimentação saudável — vem caindo no Brasil nos últimos anos, e esse cenário já afeta diretamente a Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), responsável por abastecer o comércio e milhares de famílias no Estado. Entre janeiro e março de 2025, o volume comercializado na central somou 52,3 mil toneladas, uma queda de 2,07% em relação ao mesmo período de 2024.
Ainda mais expressiva foi a redução na entrada de produtos importados: 221,8 mil quilos no primeiro trimestre deste ano, contra 533,8 mil no ano anterior — retração de 58,4%.
CONSUMO ABAIXO DO RECOMENDADO
Dados de estudos da USP e da UFMG mostram que o hábito de incluir frutas e hortaliças na dieta está diminuindo. Em
2019, 80,6% dos brasileiros declaravam consumir hortaliças com regularidade. Em 2021, esse número caiu para 75,8%. No caso das frutas, a queda foi de 67,8% para 61,3%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de cinco porções diárias desses alimentos, em ao menos cinco dias da semana. No entanto, só 22,5% da população adulta brasileira segue essa orientação, segundo levantamento publicado em fevereiro deste ano na revista Cadernos de Saúde Pública. Enquanto isso, cresce o consumo de produtos ultraprocessados no Brasil. Entre 2008 e 2018, a ingestão desses alimentos aumentou, em média, 5,5%, segundo o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP). A pandemia de Covid-19 acelerou essa tendência, com o aumento na busca por alimentos prontos,
Estado firma contrato de R$ 23,7 mi para exames de imagem em 14 municípios
industrializados e com alto teor de gorduras e aditivos químicos. A nutricionista Maria Tainara Soares Carneiro Vitorino alerta para os riscos: “O consumo excessivo de ultraprocessados pode levar ao ganho de peso, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e desequilíbrios na microbiota intestinal”. Esses produtos são ricos em
açúcares, gorduras saturadas e sódio, e frequentemente contêm ingredientes artificiais como corantes, aromatizantes e conservantes — muitos deles produzidos a partir de substâncias derivadas de petróleo e carvão.
IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO NATURAL
Segundo a nutricionista, priorizar alimentos frescos e minimamente processados é essencial para o bom funcionamento do organismo. “Frutas, verduras e legumes são fontes de vitaminas, fibras, minerais e antioxidantes. Esses nutrientes regulam o intestino, fortalecem o sistema imunológico, ajudam no controle da pressão e contribuem para a prevenção de doenças como diabetes e hipertensão”, explica.
A orientação da especialista é clara: “Evite alimentos que dispensam preparo, como macarrão instantâneo, sopas de pacote, embutidos e comidas congeladas. Priorize comida feita na hora, como arroz com feijão, saladas, refogados, sopas e tortas caseiras. E escolha sempre água, leite ou frutas no lugar de refrigerantes e biscoitos recheados”.
Colgate Total Prevenção Ativa é retirado do mercado após relatos de reações adversas
Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul assinou contrato emergencial com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (Fidi) no valor de R$ 23,7 milhões. O acordo, feito com dispensa de licitação, tem como objetivo garantir a continuidade dos exames de tomografia e radiografia na rede estadual de urgência e emergência.
A contratação foi publicada no Diário Oficial do Estado e, segundo o governo, atende à necessidade imediata de manter e ampliar os serviços de imagem, considerados essenciais no atendimento hospitalar.
Apesar de ter sede administrativa em São Paulo e não possuir unidades em Mato Grosso do Sul, a Fidi ficará encarregada de instalar e operar diretamente os equipamentos médicos em 23 pontos de atendimento em 14 municípios do Estado. O atendimento será feito nas seguintes localidades: Campo Grande – UPA Coronel Antonino, UPA Jardim Leblon, UPA Moreninha III, UPA Santa Mônica, UPA Universi-
tário, UPA Vila Almeida, CRS Aero Rancho, CRS Coophavila II, CRS Nova Bahia, CRS Tiradentes e CRS Gunter Hans Aquidauana – Hospital Regional Dr. Estácio Muniz Corumbá – Santa Casa, Pronto Socorro Municipal e UPA José Abílio Coxim – Hospital Regional Dr. Álvaro Fontoura Dourados – Hospital da Vida e UPA Dr. Afrânio Martins Jardim – Hospital Marechal Rondon Naviraí – Hospital Municipal Paranaíba – Santa Casa de Misericórdia Sidrolândia – Hospital Elmíria Silvério Barbosa Três Lagoas – UPA Municipal Segundo a SES, a decisão de contratar a Fidi foi tomada com base em estudos técnicos elaborados por um grupo de trabalho formado para revisar o modelo anterior de prestação desses serviços. A secretaria afirma que o novo formato deve trazer ganhos em eficiência, padronização técnica e agilidade nos diagnósticos, além de ampliar a cobertura para mais pacientes.
Unidades de saúde da Capital terão novo horário de funcionamento em julho
Empresa de São Paulo será responsável pela instalação e operação de tomógrafos e aparelhos de raio-X em 23 unidades de saúde Mudança atinge 22 USFs, que deixarão de atender até 19h; medida busca adequar estrutura à demanda e reduzir custos
Mudança no funcionamento de parte das Unidades de Saúde da Família (USFs) de Campo Grande entra em vigor na próxima segunda-feira, 1º de julho. Vinte e duas dessas unidades, que antes funcionavam até 19h, passarão a encerrar o expediente às 17h.
A medida foi anunciada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e oficializada na resolução nº 890, publicada no Diário Oficial. A justificativa, segundo a pasta, é baseada em estudos técnicos que identificaram horários de menor procura por atendimento, além da necessidade de readequação de custos após a revogação do programa federal “Saúde na Hora”, extinto em abril deste ano.
Segundo a Sesau, a nova organização contou com participação dos Distritos Sanitários, conselhos locais e distritais de saúde, além do aval do Conselho Municipal de Saúde (CMS).
IMPACTO NAS UNIDADES DE ATENDIMENTO 24 HORAS
A secretaria avalia que o ajuste poderá provocar aumento na demanda nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos Centros Regionais de Saúde (CRSs), que funcionam 24 horas por dia. Ainda assim, afirma que os serviços estão preparados para absorver essa movimentação.
Com a mudança, a rede municipal de atenção básica passa a operar com quatro faixas de jornada de trabalho, de acordo com a estrutura e necessidade de cada unidade: 22 unidades: 40 horas semanais, com expediente das 7h às 11h e das 13h às 17h
39 unidades: 50 horas semanais, das 7h às 17h, sem intervalo
10 unidades: 60 horas semanais, das 7h às 19h 3 unidades: 80 horas semanais, divididas em três turnos (7h às 11h, 13h às 17h e 17h às 23h)
Produto da ColgatePalmolive teve distribuição interrompida no Brasil após alerta da Anvisa sobre possíveis efeitos colaterais
Fabricante do creme dental Colgate Total Prevenção Ativa Clean Mint, a Colgate -Palmolive Brasil confirmou a descontinuação do produto após ter sido alvo de uma interdição cautelar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida foi tomada após registros de reações adversas em consumidores, incluindo inchaço nos lábios e desconforto na boca.
Segundo comunicado da empresa, a decisão foi motivada pela investigação em andamento conduzida pela própria fabricante, com acompanhamento da Anvisa, que analisa os componentes da fórmula, especialmente os níveis de aromatizantes.
A Colgate afirmou que o produto “não apresenta problemas de qualidade”, mas optou por interromper voluntariamente a
Dengue
distribuição como medida de precaução. A comercialização do creme dental já havia sido suspensa desde o fim de março.
ANVISA INVESTIGA
SUBSTÂNCIA DA FÓRMULA
De acordo com a Anvisa, uma das hipóteses avaliadas é a possível relação das reações adversas com a presença do fluoreto de estanho na composição do creme dental. Entre os sintomas relatados por usuários estão:
• Lesões bucais
Boletim da Secretaria de Saúde aponta mais de 13 mil casos prováveis da doença e alerta para avanço da Chikungunya no Estado
Três novas mortes por dengue foram confirmadas em Mato Grosso do Sul, elevando para 15 o número total de óbitos provocados pela doença neste ano. Os registros são dos municípios de Miranda e Aparecida do Taboado, com falecimentos ocorridos nos dias 24 e 25 de junho, conforme boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na última sexta-feira (27). O relatório epidemiológico, que corresponde à 25ª semana do ano, também contabiliza 6.523 casos confirmados de dengue e outros sete óbitos em investigação. Ao todo, o Estado acumula 13.760 casos prováveis da doença em 2024.
SEIS CIDADES TÊM ALTA
INCIDÊNCIA DE CASOS
Segundo a SES, seis municípios estão atualmente com alta incidência de casos nas últimas duas semanas. Outras 27 cidades apresentam baixa circulação do vírus, enquanto
as demais seguem em situação de alerta. As regiões com maior número de casos seguem recebendo reforço nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Os óbitos confirmados por dengue este ano foram registrados em: Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda e Aparecida do Taboado. Cinco das vítimas apresentavam doenças preexistentes (comorbidades).
• Ardência e queimação na boca
• Sensibilidade e dor durante o uso
• Inflamação nas gengivas
• Inchaço nos lábios
A suspensão atinge os lotes do Colgate Total Prevenção Ativa Clean Mint identificados com esse composto, e segue válida até a conclusão das análises e testes toxicológicos.
A Colgate-Palmolive recomenda que qualquer pessoa que perceba alterações incomuns ao utilizar o produto,
como irritações ou desconfortos, suspenda o uso imediatamente e procure orientação de um dentista. Também orienta que consumidores entrem em contato pelos canais de atendimento da marca para mais informações.
A Anvisa, por sua vez, mantém monitoramento contínuo sobre produtos de higiene pessoal e cosméticos que apresentem riscos à saúde. Caso outros produtos apresentem sinais semelhantes, novos alertas podem ser emitidos.
Até o momento, 167.101 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas em Mato Grosso do Sul. O Estado recebeu 241.030 doses do Ministério da Saúde, destinadas a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — faixa etária considerada mais vulnerável às formas graves da doença e hospitalizações. O mesmo boletim da SES aponta avanço expressivo dos casos de Chikungunya no Estado. Foram registrados 12.816 casos prováveis desde o início do ano, sendo 4.886 confirmados no sistema nacional de notificação (SINAN). Entre esses, há 53 gestantes infectadas, o que acende alerta para possíveis complicações gestacionais. A doença, também transmitida
pelo mosquito Aedes aegypti, já causou 10 mortes em Mato Grosso do Sul. A maioria dos casos fatais ocorreu em pacientes com histórico de comorbidades. Os óbitos foram registrados em: Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia e Glória de Dourados.
Creme dental Colgate Total Prevenção Ativa foi descontinuado após alerta sanitário sobre possíveis reações adversas em consumidores
Agente de endemias aplica larvicida em reservatório; ações preventivas são reforçadas diante do avanço da dengue em MS
Fotos: Divulgação
Queda no consumo de frutas e hortaliças já impacta comercialização na Ceasa/MS, que abastece o Estado com alimentos frescos
Pedro Chaves é homenageado pelos 25 anos da Medicina da Uniderp e reforça defesa da educação
Evento em Campo Grande celebra trajetória do ex-senador e fundador da universidade, que projeta o futuro com foco na qualidade do ensino superior
Em uma noite marcada por emoção e reconhecimento, o professor, ex-senador e empresário Pedro Chaves foi homenageado pela Universidade Uniderp pelos 25 anos do curso de Medicina da instituição, do qual foi idealizador e principal responsável pela implantação. O evento, realizado na última quarta-feira (25) no campus da universidade, reuniu autoridades acadêmicas, docentes, ex-alunos e convidados para celebrar a contribuição de Chaves à educação em Mato Grosso do Sul e no Brasil.
A cerimônia relembrou marcos importantes da história da faculdade, mas teve como ponto alto o tributo à trajetória de Pedro Chaves, que usou a ocasião para reforçar uma de suas principais convicções: o poder da educação como ferramenta de transformação social.
“A educação transforma as pessoas — e são as pessoas que transformam a sociedade. Só através da educação o país pode encontrar seu verdadeiro destino, que hoje está um pouco desorientado, um tesouro perdido. Mas eu acredito muito que a educação tem o poder de transformar tudo isso”, afirmou.
A homenagem não se limitou a relembrar feitos do passado. Com uma postura voltada para o futuro, Pedro Chaves aproveitou o momento para defender com firmeza a importância do rigor na formação de profissionais, especialmente no ensino superior. O curso de Medicina da Uniderp, reconhecido pelo Ministério da Educação com nota máxima (5), se consolidou ao longo de duas décadas e meia como uma referência regional, tanto pela qualidade de ensino quanto pelo modelo inovador implementado desde sua criação.
Ao rememorar os primeiros passos da universidade, Chaves destacou que o projeto nasceu em um cenário desafiador, mas que serviu de base para uma transformação ampla, que ultra-
passou os limites da educação e impactou diretamente o crescimento urbano da região.
“Quando compramos esse terreno, muitos achavam que éramos loucos. Aqui não havia absolutamente nada: sem ônibus, sem energia elétrica, sem infraestrutura. Mesmo assim, eu acreditei. E a partir daqui, a região se desenvolveu. Vieram os bairros, o shopping… Tudo começou com a universidade”, relatou.
INOVAÇÃO NO ENSINO MÉDICO
Ainda na década de 90, Pedro Chaves idealizou um modelo pedagógico que revolucionaria o ensino médico no país. Inspirado pelas necessidades da sociedade e por experiências internacionais, propôs um curso voltado à prática, com foco na integração entre o ambiente hospitalar e as comunidades.
“Fizemos um curso de Medicina totalmente diferenciado. Um modelo hospital-cêntrico, onde o hospital é o centro da formação, mas que também é voltado para a comunidade. Desde o primeiro semestre, os alunos iam para as unidades básicas, acompanhando os pacientes desde cedo. Isso foi transformador”, recorda.
Outro diferencial que se tornou marca registrada do curso foi a adoção das metodologias ativas de ensino, pouco conhecidas no Brasil naquele momento. A aposta em um modelo centrado no estudante provocou reações no início, mas logo mostrou resultados sólidos.
“O aluno era o centro do processo. Diante de um problema, ele buscava todo o conhecimento necessário para entender aquele caso. Isso gerou muita insegurança no começo, especialmente entre os pais, que questionavam se aprenderiam anatomia, histologia… E aprenderam.”, conta. O desempenho dos primeiros formandos reforçou a convicção de que o modelo era eficaz. A
aprovação expressiva nas residências médicas foi uma resposta direta aos que duvidaram da proposta ousada. “O grande teste foi a residência médica. Todos queriam saber se nossos alunos dariam conta. E a resposta veio rápida: 90% foram aprovados — um desempenho superior ao de alunos de universidades tradicionais e até públicas. Isso provou que estávamos no caminho certo.”, afirma com orgulho. Hoje, o curso conta com mais
de 150 professores e um corpo docente que inclui 20 ex-alunos, que retornaram à instituição com o objetivo de retribuir à formação recebida e colaborar com a formação das novas gerações.
CRÍTICA AO EAD E DEFESA DA QUALIDADE
Apesar dos avanços conquistados, Pedro Chaves manifesta preocupação com os rumos do ensino superior no Brasil, especialmente no que diz respeito à proliferação de cursos de gra-
duação a distância sem critérios rigorosos de avaliação.
“O EAD se espalhou de forma descontrolada. Isso pulverizou o ensino e deteriorou a imagem do ensino superior. É preciso uma regulamentação muito mais rigorosa, reduzir o número de vagas e aumentar a fiscalização. Só assim poderemos garantir qualidade.”, alerta. Pedro Chaves encerrou sua participação na cerimônia reafirmando o compromisso com a educação como ferramenta
Projeto propõe aumento do teto de R$ 10 mil para até 12 salários mínimos; presidente da Ordem leva apoio à Câmara Municipal
indispensável para a construção de um país mais justo e desenvolvido. Para ele, a mesma força transformadora que mudou bairros e abriu caminhos profissionais precisa continuar sendo alimentada com responsabilidade, inovação e compromisso ético.
“Eu sigo acreditando que a educação é a maior ferramenta de transformação social que existe. Se quisermos mudar o país, esse é o caminho. Sempre foi e sempre será.”, conclui.
do Estado confirma
Instituto Avalia será responsável pelos certames, que juntos devem oferecer 470 vagas com edital previsto para julho
Durante visita institucional à Câmara Municipal de Campo Grande na última quarta-feira (25), o presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, declarou apoio formal da advocacia sul-matogrossense ao projeto de lei que propõe a atualização do valor considerado como obrigação de pequeno valor no município. A proposta, de autoria do vereador Landmark Rios, prevê elevar o teto atual de R$ 10 mil para o equivalente a 12 salários mínimos — hoje, cerca de R$ 18 mil. Bitto foi recebido pelo presidente da Casa, vereador Papy, ao lado de Mansour Elias Karmouche, conselheiro federal e membro honorário vitalício da OAB. Também participaram da agenda os advogados Ademar Chagas, Amanda Justino, Evelyne dos Santos Melo e Pedro Félix. Bitto destacou que a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul, atuará institucionalmente para que a proposta avance no Legislativo e seja sancionada pela prefeita Adriane Lopes. Segundo ele, o projeto representa avanço não só para os advogados, mas também para a sociedade em geral, ao agilizar o pagamento de dívidas judiciais de menor valor, sem a necessidade de precatório.
“Estamos falando de um aumento de cerca de 80% no teto atual, o que impacta diretamente a efetividade da execução de
sentenças e o recebimento de honorários advocatícios”, afirmou. O projeto altera a Lei Municipal nº 4.498/2007, que define o que é considerado débito ou obrigação de pequeno valor no âmbito do município. Pela nova redação, passa a ser considerado de pequeno valor o crédito decorrente de sentença judicial com trânsito em julgado cujo montante não ultrapasse 12 salários mínimos, conforme o valor vigente à data da requisição do pagamento. Para Mansour Elias Karmouche, conselheiro federal e ex-presidente da OAB/MS, a proposta marca um passo importante na modernização da legislação municipal. “Trata-se de um projeto relevante, fruto do diálogo entre a advocacia e o Poder Legislativo. É assim que se constrói cidadania e se fortalece o acesso à Justiça”, avaliou.
Secretaria de Estado de Administração (SAD) de Mato Grosso do Sul definiu o Instituto Avalia como a banca organizadora dos novos concursos públicos da Polícia Civil e da carreira de Gestão de Medidas Socioeducativas. A expectativa é que os editais sejam publicados ainda na segunda quinzena de julho. No total, serão oferecidas 470 vagas. Para a Polícia Civil, o concurso terá 300 oportunidades para o cargo de investigador de polícia judiciária e outras 100 para escrivão. Já a área socioeducativa contará com 50 vagas para agentes de segurança e 20 para analistas, que atuam nas unidades de internação de adolescentes em conflito com a lei.
CONCURSOS SIMULTÂNEOS E FOCO EM ECONOMIA
De acordo com a SAD, os dois concursos serão realizados de forma simultânea. A medida visa racionalizar gastos públicos e garantir eficiência técnica nas etapas do processo seletivo. A contratação da banca ainda será formalizada por meio de publicação no Diário Oficial do Estado.
O governo reforça que a escolha do Instituto Avalia é parte do cronograma de retomada de concursos públicos em áreas essenciais, como segurança pública e assistência a adolescentes
dos editais ainda no primeiro semestre de 2024. Com a definição da banca, a expectativa é que o processo finalmente avance. O último
O curso de Medicina na Uniderp completou 25 anos neste ano. A família do professor Pedro Chaves prestigiou a solenidade.
Pedro Chaves é homenageado pelos 25 anos do curso de Medicina e defende rigor no ensino superior
Foto: Divulgação
Presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, e o conselheiro federal Mansour Karmouche em visita à Câmara Municipal para apoiar proposta que amplia teto de pagamentos sem precatório
Nova seleção para Polícia Civil de MS deve ofertar 400 vagas; banca organizadora foi definida nesta semana
INÊS SANTIAGO
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de MS
‘Revogação do IOF resgata segurança jurídica e anima o comércio’
Presidente da FCDL/MS aponta que a reversão do decreto do governo federal representa alívio financeiro para empresas e manutenção de empregos no setor lojista
Apresidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS), Inês Santiago, comemorou a revogação do aumento do IOF pelo governo federal. Em entrevista, ela destacou que a medida representa uma vitória da legalidade e um alívio ao setor produtivo. Segundo ela, a decisão evita custos adicionais às empresas, favorece o consumo interno e protege pequenos empreendedores. Santiago alertou que mudanças repentinas como essa abalam a confiança e desorganizam o planejamento das empresas. Para ela, é hora de o governo priorizar diálogo, previsibilidade e reformas estruturantes.
A Crítica: Como a senhora avalia a revogação do aumento do IOF sob a ótica da segurança jurídica e previsibilidade para os empresários do comércio?
Inês Santiago: A revogação do aumento do IOF foi uma vitória da legalidade. O decreto que elevava o IOF feria princípios constitucionais ao utilizar um imposto de natureza regulatória com fins meramente arrecadatórios. Para o setor produtivo, essa reversão representa um resgate da segurança jurídica e da previsibilidade, elementos essenciais para o planejamento de longo prazo e a atração de investimentos.
A Crítica: Com a queda da alíquota do IOF de 3,5% para 1,1% em remessas ao exterior e de 3,5% para 3,38% em car-
tões internacionais, que tipo de reflexos imediatos a senhora enxerga para o consumo interno, especialmente no varejo e no comércio local?
Inês Santiago: Apesar de haver uma narrativa de que a medida visava atingir o consumo no exterior e a população mais abastada, essa redução do IOF terá igualmente efeitos
A revogação do aumento do IOF foi uma vitória da legalidade. O decreto que elevava o IOF feria princípios constitucionais.
positivos no consumo interno. Quando o custo de transações internacionais cai, o consumidor tem mais margem financeira e tende a diversificar seus gastos. Além disso, ao evitar o aumento do imposto, preserva-se o poder de compra das famílias, o que é essencial para manter a dinâmica do varejo local. Considerando um cenário de inflação e juros altos, qualquer alívio tributário ajuda a manter o consumo doméstico ativo.
A Crítica: Pequenas e médias empresas são extremamente sensíveis à variação de custos operacionais e tributários. A senhora acredita que a revogação do IOF pode aliviar pressões financeiras para es-
ses empreendimentos? Como isso se reflete na manutenção de empregos?
Inês Santiago: Sem dúvida. O aumento do IOF afetaria diretamente o crédito, tornando o dinheiro mais caro e travando investimentos e até operações rotineiras das empresas. Pequenos negócios operam com margens reduzidas e têm pouco acesso a capital de giro. Importa ressaltar que as médias e pequenas empresas, assim como os trabalhadores, tiveram acesso ao crédito com a chegada das fintechs e bancos digitais, que oferecem conta corrente, cartão de crédito sem anuidade e crédito mais barato. Com o aumento do IOF e da CSLL, esses trabalhadores e pequenos empreendedores seriam os primeiros afetados. Ao evitar esse novo custo, ainda que indireto, resta preservada a manutenção do fluxo de caixa, do emprego e da estabilidade operacional das empresas. E, para muito além disso, preserva-se o ambiente de confiança — elemento fundamental para que o empresário continue acreditando no país e investindo no seu negócio.
A Crítica: O setor comercial vinha manifestando preocupação com o aumento do IOF sobre operações de crédito e seguros empresariais, como o VGBL. Que tipo de alívio ou expectativa de retomada esse recuo do governo pode trazer?
Inês Santiago: O recuo do governo retira uma pressão importante sobre os custos de capital e proteção patrimonial
das empresas. O aumento do IOF sobre seguros, especialmente os do tipo VGBL, geraria encarecimento da gestão de risco e de proteção aos sócios e ativos empresariais. Isso, por sua vez, impactaria negativamente a sustentabilidade financeira das empresas e reduziria a capacidade de investimento.
Nenhuma flexibilidade tributária pode ser usada para operar mudanças repentinas e danosas
A revogação permite que o setor volte a respirar e reacende a expectativa de crescimento, mesmo que moderado, dado o cenário ainda desafiador.
A Crítica: Muitos interpretam essa decisão do Congresso como um sinal da fragili-
Indústria de MS apoia fim de novo
imposto
e avisa: mais tributo pode aumentar
Presidente da Fiems diz que decisão do Congresso foi certa e defende controle dos gastos do governo
A decisão do Congresso
Nacional de cancelar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) agradou o setor industrial de Mato Grosso do Sul. Para o presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado), Sérgio Longen, a medida evitou prejuízos para empresas e consumidores e mostra que é possível fazer escolhas melhores para a economia do país. “Essa decisão não é para comemorar, mas foi correta. Estamos preocupados com a competitividade das empresas. Esse imposto ia aumentar os custos e dificultar a vida do setor produtivo. O Congresso fez o que precisava ser feito”, disse Longen.
O QUE É O IOF E O QUE FOI CANCELADO?
preços
e senadores. Para ele, é importante mostrar aos políticos como certas decisões podem prejudicar o setor produtivo.
“Nós empresários precisamos conversar mais com os parlamentares e mostrar nossas preocupações. Muitas decisões são tomadas sem ouvir quem está no dia a dia da produção”, explicou.
Governo precisa cortar gastos, diz presidente da FiemsAlém de ser contra o aumento do IOF, o presidente da Fiems cobrou mais responsabilidade do governo federal com o uso do dinheiro público. Segundo ele, é preciso organizar os gastos antes de querer aumentar impostos.
“O governo precisa rever a forma como trata os gastos. Não dá para sempre resolver os problemas aumentando impostos. Isso só piora a vida das empresas e das pessoas”, afirmou Longen.
dade política do governo. Em sua visão, o setor lojista precisa de mais previsibilidade ou flexibilidade nas decisões tributárias do governo federal? Inês Santiago: O setor produtivo, especialmente o varejo, precisa de previsibilidade. Nenhuma flexibilidade tributária pode ser usada para operar mudanças repentinas e danosas, gerando instabilidade e desorganizando o planejamento das empresas, como ocorreu mais uma vez nesse caso, sobretudo em momentos delicados da economia. O planejamento de uma loja, de um centro de distribuição ou de um pequeno comércio depende de estabilidade fiscal. Quando essa estabilidade é ameaçada, o primeiro reflexo é a retração de investimentos e contenção de empregos.
A Crítica: Qual deveria ser, na sua opinião, a postura do governo federal daqui em diante para evitar inseguranças fiscais que desorganizam o planejamento das empresas
e desestimulam investimentos no comércio?
Inês Santiago: Primeiramente, cortar gastos, fazer a desejável reforma administrativa que toda a população almeja e os devidos ajustes fiscais. É necessário ainda estabelecer uma relação mais transparente e previsível com o setor produtivo, que não tem mais margem para surpresas negativas.
Isso passa pela institucionalização do diálogo com as entidades representativas do setor, como a FCDL-MS, e pela criação de mecanismos que impeçam mudanças tributárias unilaterais, como foi o caso desse decreto. Além disso, é fundamental que a reforma tributária em curso seja acompanhada de regulamentações claras, simples e estáveis. É passada a hora de o Brasil parar de tributar o esforço de quem trabalha e empreende e começar a prestigiar quem gera emprego, renda e produz riqueza nesse país.
Pantanal lidera ranking nacional de queimadas em 2024 e tem alta de 157%
Novo relatório do MapBiomas mostra avanço do fogo sobre vegetação nativa; bioma tem maior proporção de área queimada entre todos os do país
INDÚSTRIA TEME INFLAÇÃO COM MAIS IMPOSTOS
Segundo Sérgio Longen, aumentar impostos não resolve os problemas financeiros do governo, apenas transfere o custo para os produtos. Isso significa que, no fim das contas, quem
O IOF é um imposto que o governo cobra em operações como empréstimos, compras no cartão de crédito internacional, seguros e envio de dinheiro para fora do país. O governo federal queria aumentar essas taxas para arrecadar mais. Mas o Congresso derrubou essa proposta na última quinta-feira (25), por meio de um decreto que teve apoio tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado. Com isso, os valores do imposto voltam a ser os mesmos de antes. Por exemplo, a taxa de 3,5% que seria cobrada em compras com cartão internacional foi cancelada, o que evita que o custo dessas operações fique ainda maior.
paga é o consumidor, que sente no bolso com o aumento dos preços.
“O governo quer resolver seus problemas de caixa e acaba jogando esse custo para a sociedade. Isso aumenta os preços e traz mais inflação”, comentou Longen. Ele também lembrou que a inflação afeta toda a economia, deixando os produtos mais caros e dificultando o crescimento das empresas.
EMPRESÁRIOS QUEREM MAIS
DIÁLOGO COM DEPUTADOS
Longen defende que os empresários estejam cada vez mais próximos dos deputados
MEDIDA AJUDA A MANTER
MATO GROSSO DO SUL ATRATIVO PARA NEGÓCIOS
Com o fim do aumento do IOF, Mato Grosso do Sul continua sendo um bom lugar para investir, segundo representantes do setor industrial. Eles acreditam que a decisão evita uma perda de competitividade e ajuda as empresas a manterem seus negócios.
A Fiems reforçou que vai continuar acompanhando as discussões em Brasília e que vai se posicionar sempre que houver risco de aumento de impostos que prejudiquem o setor produtivo.
Pantanal foi o bioma mais impactado proporcionalmente por queimadas no Brasil em 2024. Segundo o primeiro Relatório Anual do Fogo (RAF), divulgado na última terça-feira (25) pela rede MapBiomas, a área atingida pelas chamas cresceu 157% em relação à média histórica, afetando principalmente regiões de vegetação nativa nas margens do Rio Paraguai. Desde 1985, mais da metade do território pantaneiro (62%) já sofreu pelo menos um episódio de incêndio. Praticamente toda a área queimada nesse período era formada por vegetação nativa (93%), com destaque para campos alagados e formações campestres, que respondem por 71% dos focos. Pastagens representaram apenas 4%. Corumbá, em Mato Grosso do Sul, concentrou o maior volume de área queimada do bioma, com mais de 3,8 milhões de hectares afetados. O Pantanal também é líder em megaincêndios: quase 20% das ocorrências ultrapassaram a marca de 100 mil hectares.
BRASIL REGISTRA 30 MILHÕES DE HECTARES QUEIMADOS SÓ EM 2024 Em todo o território brasileiro, o fogo consumiu 30
milhões de hectares no ano, o equivalente à soma dos estados do Pará e Mato Grosso. O número é 62% superior à média histórica anual de 18,5 milhões de hectares. Entre 1985 e 2024, um quarto da área do Brasil foi atingido pelo fogo ao menos uma vez.
O relatório aponta que quase metade dessa área total queimada se concentrou nos últimos 10 anos. A maioria dos incêndios acontece entre agosto e outubro, com pico em setembro (33%).
Apesar de o Pantanal liderar em proporção, Amazônia e Cerrado concentram os maiores números absolutos. Em 2024, a floresta amazônica perdeu 15,6 milhões de hectares — o maior volume registrado desde o início da série histórica, com 6,7 milhões de hectares de floresta nativa queimados, ultrapassando pastagens pela primeira vez.
O relatório atribui os incêndios a ações humanas, agravadas por dois anos seguidos de seca severa. Já o Cerrado teve 10,6 milhões de hectares queimados no ano, número 10% acima da média histórica.
O bioma tem o maior índice de reincidência de fogo: 3,7 milhões de hectares queimaram 16 vezes ou mais desde 1985.
Foto: Divulgação
Presidente da Fiems Sérgio Longen diz que decisão do Congresso foi certa e defende controle dos gastos do governo
Irmãos de Campo Grande brilham em torneio de natação no Paraguai
Queijos, vinhos e doces do Sul do Brasil chegam à Capital na FenaSul
Feira com produtos feitos por famílias da Serra Gaúcha acontece de 4 a 13 de julho no Parque de Exposições Laucídio Coelho
Entre os dias 4 e 13 de julho, acontece em Campo Grande a 18ª edição da FenaSul, feira que traz para o Mato Grosso do Sul os sabores e as tradições do Rio Grande do Sul. O evento será realizado pela primeira vez no Parque de Exposições Laucídio Coelho, no bairro Jardim América.
A entrada custa R$ 10 para todos os dias (meia-entrada para todos). Crianças com até
10 anos não pagam, mas é preciso retirar a cortesia pelo perfil @fenasulcg, no Instagram.
Comida boa feita por quem entende
O grande destaque da feira são os produtos feitos por famílias do Sul do Brasil, que trabalham com receitas caseiras e ingredientes naturais. São mais de 40 expositores,
trazendo:
■ Queijos trufados e defumados
■ Salames coloniais
■ Vinhos e sucos da Serra Gaúcha
■ Cucas, doces e chocolates de Gramado
■ Botas, jaquetas e roupas típicas da moda outono/ inverno
Esses produtos vêm de pequenos produtores da região da Serra Gaúcha, que mantêm tradições antigas e produzem com muito cuidado. Tudo é feito de forma artesanal, ou seja, sem produção em massa, com qualidade e sabor de verdade.
Cultura gaúcha de perto
Além da comida, a FenaSul também mostra a cultura do Rio Grande do Sul. Um dos destaques é a apresentação do Grupo Gaúcho Herdeiros, que dança com roupas típicas e mostra ao público um pouco da história e dos costumes dos gaúchos.
Outro atrativo é a costela no fogo de chão, feita lentamente e com aquele sabor especial que só esse tipo de preparo tem. E quem quiser saber mais sobre os costumes do Sul pode visitar a Casa do Gaúcho, espaço com rodas de
conversa e histórias da tradição gaúcha.
Horários e local
A abertura da feira será na sexta-feira, dia 4 de julho, às 18h. Veja os horários de funcionamento:
■ Segunda a quinta: das 17h às 22h
■ Sextas: das 17h às 23h
■ Sábados: das 12h às 23h
■ Domingos: das 12h às 22h
O local do evento é o Parque de Exposições Laucídio Coelho, na Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Jardim América, em Campo Grande. Mais do que uma feira, uma viagem pelos sabores do Sul - A FenaSul é uma oportunidade para toda a família aproveitar boa comida, cultura e produtos diferentes. Além disso, é uma forma de valorizar o trabalho de pequenos produtores, que mantêm viva a tradição do campo e da comida feita com carinho. Quem for visitar, com certeza vai voltar pra casa com a sacola cheia e o coração mais feliz.
Charcutaria, queijos e vinhos da Serra Gaúcha são destaque na FenaSul
Produtos caseiros e shows típicos encantam o público na FenaSul
Faculdade Insted aposta em aulas práticas e coloca o aluno no centro do ensino em Mato Grosso do Sul
Com nova sede no centro de Campo Grande, faculdade ensina de um jeito diferente: na prática, com apoio, e pensando no futuro de cada aluno
A
Faculdade Insted está mudando o jeito de ensinar em Mato Grosso do Sul. Com a nova sede no centro de Campo Grande e o lançamento do Vestibular 2025, a faculdade traz um ensino que coloca o aluno como principal foco da aprendizagem.
A proposta é simples: ensinar com prática, tecnologia, professores próximos e atividades que ajudam o aluno a se preparar para o mercado de
trabalho. Tudo isso usando o que se chama de metodologias ativas, ou seja, o estudante aprende fazendo, não só ouvindo.
O que são metodologias ativas? Na Insted, os alunos participam de projetos reais, trabalhos em grupo e aulas práticas desde o começo do curso. O professor deixa de ser apenas aquele que fala — ele vira um guia que ajuda o aluno a descobrir, experimentar e
resolver problemas.
A ideia é que cada estudante aprenda de forma mais leve e com mais sentido, desenvolvendo não só o conhecimento técnico, mas também outras habilidades importantes, como saber trabalhar em equipe, se comunicar e tomar decisões.
“Aqui, o aluno aprende de verdade e com liberdade para ser ele mesmo”, explica a diretora Neca Chaves Bumlai.
Nova sede: moderna, confortável e bem no centro
A nova sede da Insted chama atenção. São:
■ 53 salas de aula
■ Anfiteatro para 300 pessoas
■ Laboratórios modernos
para saúde e tecnologia
■ Auditórios e espaços de convivência
■ Coworking para estudos em grupo
■ Terraço para descanso e convivência
Tudo isso na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no coração de Campo Grande.
Um lugar feito para quem quer estudar com conforto, estrutura e acesso fácil ao mercado de trabalho.
Odontologia: curso novo e já começa com prática
Entre os cursos mais procurados, está o novo curso de Odontologia. Ele se destaca por começar as aulas práticas desde o primeiro semestre, com laboratórios completos e clínicas bem equipadas. Os alunos ainda vão contar com uma parceria com a Escola de Saúde Santa Casa, o que
Cursos presenciais, semipresenciais e a distância - A Insted oferece vários cursos para quem quer estudar no formato tradicional ou com mais flexibilidade:
■ Administração (presencial e EAD)
■ Direito, Psicologia, Pedagogia (presencial)
■ Análise e Desenvolvimento de Sistemas (presencial)
■ Estética e Cosmética (presencial)
■ Gestão Pública, RH e Comercial (EAD ou semipresencial)
■ Ciências Contábeis (presencial)
garante mais oportunidades de aprendizado na prática, perto da realidade do trabalho. E o melhor: é um dos cursos mais acessíveis do Estado, com qualidade de ensino garantida.
Também há vagas abertas para quem quer mudar de faculdade com atendimento fácil e acolhedor.
Educação feita com cuidado e para o futuro
Na Insted, o aluno não fica parado em uma cadeira só ouvindo. Ele aprende, participa, troca experiências e já começa a viver a profissão dentro da faculdade. Com apoio, estrutura e ensino moderno, é possível construir um futuro com mais confiança.
Entre sapatilhas e sonhos: jovens mostram que a dança pode mudar vidas
Grupo do Moinho Cultural participa de competição pela primeira vez, ganha prêmios e emociona com histórias reais de superação
Um grupo de jovens de Corumbá, no interior de Mato Grosso do Sul, provou que com dedicação e amor pela arte, é possível realizar sonhos. Eles fazem parte da Cia Juvenil do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano e participaram pela primeira vez de uma competição de dança, o Prêmio Onça Pintada, em Campo Grande.
Mesmo sendo a estreia deles em um festival competitivo, os jovens voltaram para casa com dois prêmios importantes:
■ 2º lugar com a dança contemporânea chamada “YBYTU”,
■ 3º lugar com o balé clássico “Pássaro Azul”, apresentado por Ana Michelle e Marcos Vinícius.
Os prêmios foram motivo de orgulho, mas o mais impor-
tante foi a chance de viver algo novo. Muitos dos jovens nunca tinham se apresentado em um teatro grande ou saído de Corumbá para mostrar sua arte. “Minha experiência foi incrível! Fiquei muito feliz de ter ficado no pódio representando a instituição que eu amo e que sempre me apoia nos meus sonhos”, contou Ana Michelle, uma das bailarinas premiadas.
A professora Aline Espírito Santo, que acompanha os alunos, falou sobre o orgulho que sente. “Eles vêm de uma cidade pequena, longe dos grandes centros. Conquistaram esse espaço com muito esforço e responsabilidade.”
A coreografia “YBYTU”, criada pelo professor Kelven Alex, foi inspirada na palavra tupi-guarani que significa “vento”. A apresentação mos-
trou a força e a liberdade dos corpos em movimento. “A gente ensaiou essa coreografia desde o ano passado. Foi emocionante ver nossas alunas ganhando reconhecimento por isso”, contou Kelven. Ir para um festival grande, cheio de público, é um desafio. Por isso, o Moinho levou junto uma equipe com psicólogos e educadores, que ajudaram os jovens a controlar o nervosismo e acreditar em si mesmos. A diretora do Instituto, Márcia Rolon, explicou a importância dessa viagem. “Em Corumbá a gente nem tem teatro. Levar os alunos para um evento assim é abrir uma porta na vida deles. Eles voltam mais confiantes, com autoestima e prontos para sonhar mais alto.”
Um dos momentos mais emocionantes foi a apresentação de Marcos Souza, ex-aluno do Moinho. Ele foi premiado como Melhor Bailarino no ano passado e, neste ano, voltou ao festival como convidado. Marcos dan-
çou dois solos: um clássico e um criado por ele mesmo. “Está sendo uma experiência incrível. Sou muito grato ao Moinho, à Márcia e a toda equipe. Estou amando tudo isso”, disse Marcos, mostrando que o apoio certo pode transformar vidas.
O Instituto Moinho Cultural é uma escola de arte que atende crianças e jovens de Corumbá. Lá, eles aprendem dança, música e recebem apoio para crescer com mais oportunidades. Muitos dos alunos vivem em bairros simples, com poucas chances de
acesso à cultura. Com o apoio da Andorinha e da LHG, os 16 jovens da Cia Juvenil puderam viajar, competir e voltar para casa cheios de orgulho. Eles provaram que a dança pode ser mais do que um passatempo — pode ser uma forma de mudar o destino.
DANÇA
Nova sede traz estrutura moderna e jeito novo de ensinar no coração de Campo Grande
Insted aposta em ensino prático e coloca o aluno como o principal protagonista
Com movimentos fortes e cheios de significado, a coreografia "YBYTU" conquistou o 2º lugar na categoria de dança contemporânea.
Jovens da Cia Juvenil do Moinho Cultural comemoram a conquista no Prêmio Onça Pintada, em Campo Grande
Bonito se fortalece como centro de inovação ambiental e modelo de ecoturismo no Brasil
Cidade sul-mato-grossense reúne poder público, comunidade e setor produtivo para debater soluções sustentáveis e promover práticas de baixo impacto ambiental
Bonito, no Mato Grosso do Sul, já é reconhecida internacionalmente por suas paisagens naturais e pelo ecoturismo. Agora, a cidade dá um passo além ao se consolidar como um dos principais centros de debate e implementação de práticas sustentáveis no Brasil. A cidade tem reunido governo, setor produtivo, organizações da sociedade civil e moradores em torno de soluções para os desafios ambientais contemporâneos. De 10 a 12 de junho, o município sediou a 13ª Feira Socioambiental de Bonito, evento que se firmou como espaço permanente de trocas e ações voltadas à sustentabi-
lidade. A programação deste ano foi ampliada com o III Fórum Estadual de Mudanças Climáticas e o II Encontro de Secretarias Municipais de Meio Ambiente. O evento é uma iniciativa do Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), com apoio do Governo do Estado, Prefeitura de Bonito e Sebrae/MS. Durante os três dias, o evento reuniu gestores públicos, estudantes, especialistas, empreendedores, ONGs e moradores locais em oficinas, palestras e atividades educativas. A estudante Ana Luiza de Souza comentou: “Foi inspirador ver como pequenas atitudes, como usar copos bio -
Polo Sebrae de Ecoturismo
ca e responsabilidade ambiental.
ESPORTE
Irmãos de Campo Grande brilham em torneio de natação no Paraguai
João Francisco e Davi Lima durante o Grand Prix Latam no Paraguai: irmãos representaram Campo Grande e ganharam destaque na competição João Francisco, de 9 anos, conquista três medalhas no Grand Prix Latam; irmão mais velho também se destaca na competição com nadadores de sete países
João Francisco Lima de Souza, de apenas 9 anos, conquistou três medalhas no Grand Prix Latam de Natação, realizado em maio, no Paraguai. O jovem nadador sul-mato-grossense foi campeão nas provas de 50 metros peito e 50 metros borboleta, além de levar a prata nos 50 metros livre. Também obteve o 5º lugar nos 50 metros costas.
Ao lado do irmão Davi Lima de Souza, de 13 anos, João representou Campo Grande na competição que reuniu 35 equipes de sete países da América Latina. Embora Davi não tenha subido ao pódio, melhorou seus tempos nas quatro provas que disputou: 100m peito, 50m peito, 50m livre e 100m livre, desempenho considerado expressivo pela comissão técnica.
“Basicamente ele permite a participação. São muitas despesas o ano todo e é muito difícil poder participar dessas provas, especialmente as nacionais e internacionais”, explicaram os irmãos.
O diretor-presidente da Funesp, Sandro Benites, ressaltou a importância do investimento no esporte de base: “O auxílio-atleta
é um compromisso da gestão com o esporte e com nossos talentos. É uma ferramenta que viabiliza sonhos e revela o potencial de Campo Grande no cenário esportivo. O resultado do João e o desempenho do Davi mostram o quanto esse apoio faz diferença”. Apesar da pouca idade, os irmãos demonstram maturidade ao falar sobre o que representa competir em alto nível. “É sempre muito bom conquistar o pódio, pois mostra que o esforço valeu a pena. Participar dessas competições é se desafiar e buscar cada vez fazer melhor.
A vitória nem sempre vem, mas tentamos ser sempre melhores do que fomos no dia anterior”, afirmaram.
O objetivo agora é continuar treinando para alcançar novas conquistas em torneios nacionais e, no futuro, internacionais. Os dois sonham em representar o Brasil em campeonatos mundiais. “Representar Campo Grande com esses resultados é demais! Às vezes subestimamos a capacidade dos atletas da nossa cidade. Achamos que só podem ganhar os do Sul e Sudeste.”, completaram.
degradáveis e separar o lixo, fazem parte de algo maior”.
O biólogo e observador de aves Lucas Yanai reforçou o papel educativo da feira: “Essa é uma forma de mostrar, principalmente para crianças e jovens, a importância de cuidar dos resíduos sólidos. Muitos ainda não sabem como descartá-los corretamente. Por isso, trazer esse conteúdo de forma lúdica e acessível é fundamental”.
Outro destaque da agenda ambiental em Bonito é o Polo Sebrae de Ecoturismo, sediado na cidade. O espaço atua
como centro de apoio técnico, capacitação e articulação entre iniciativas públicas e privadas em turismo sustentável.
A estrutura foi planejada com foco em eficiência energética e responsabilidade ambiental, contando com placas solares, sistema próprio de tratamento de efluentes e materiais de construção que reduzem impactos ao meio ambiente. “O Sebrae tem sido um elo entre os empreendedores e as agendas de sustentabilidade.
Por meio do Polo de Ecoturismo, buscamos fortalecer a gestão consciente dos des -
tinos turísticos e fomentar a inovação ambiental”, explica Matheus Oliveira, gerente da Regional Oeste do Sebrae/ MS. A cidade de Bonito, além de atrair visitantes por sua natureza exuberante, vem mostrando que é possível alinhar turismo, educação ambiental e desenvolvimento econômico. Com ações como a Feira Socioambiental e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à neutralidade de carbono, o município se projeta como um modelo para outras regiões do país.
Equipe do Sesi de Dourados é homenageada em Campo Grande após prêmio internacional em Abu Dhabi
Alunos e professores da BR Racing, da Escola Sesi de Dourados, foram recebidos na Câmara Municipal com moção de congratulação por conquista em competição global
A equipe BR Racing, formada por alunos e professores da Escola Sesi de Dourados, recebeu na quinta-feira (26), na Câmara Municipal de Campo Grande, uma moção de congratulação em reconhecimento ao título de “melhor equipe internacional” conquistado na etapa de Abu Dhabi da competição STEM Racing. A homenagem foi proposta pelo vereador Herculano Borges, que destacou o impacto positivo da conquista para Mato Grosso do Sul e para a educação brasileira.
A cerimônia celebrou o desempenho da BR Racing, que representou o Brasil em um dos maiores torneios educacionais ligados à ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). O grupo se destacou entre equipes de diversos países e levou o troféu de melhor equipe internacional, reforçando a qualidade dos projetos pedagógicos desenvolvidos pela rede Sesi.
Durante a sessão ordinária da Câmara, os integrantes da BR Racing foram chamados ao plenário e receberam, das mãos do vereador Herculano Borges, a moção de congratulação. Em sua fala, o parlamentar elogiou o trabalho da equipe e reforçou a importância do apoio à educação de base como ferramenta de
Municipal de Campo Grande
transformação social.
“Essa conquista internacional enche de orgulho nosso Estado e demonstra a qualidade da educação oferecida pelo Sesi, bem como o poder transformador do investimento em inovação e na juventude”, afirmou Herculano.
Além da homenagem oficial, os alunos e professores também participaram de uma visita guiada pelas instalações da Câmara Municipal, onde puderam conhecer de perto o funcionamento do legislativo da capital sul-mato-grossense.
O estudante Felipe Carvalho Ferreira, do 9º ano do ensino fundamental, ressaltou a importância da homenagem como forma de valorização e estímulo. “Agradeço ao vereador Herculano Borges por oferecer essa moção. Nunca imaginávamos receber tanta visibilidade. Também agradeço ao Sesi por fornecer a estrutura necessária para executarmos o projeto da BR Racing. Esperamos que essa visibilidade possa inspirar mais jovens a participar de projetos como esse”, declarou. Outro integrante da equipe, Paulo Victor Freitas Gadziski, do 2º ano do ensino médio, re-
forçou o sentimento de motivação trazido pelo reconhecimento público. “É um sinal de como nosso trabalho e o trabalho do Sesi estão sendo altamente produtivos. O reconhecimento da Câmara Municipal é o incentivo para que a gente continue se esforçando cada vez mais”, completou. A conquista em Abu Dhabi é o resultado de meses de dedicação, pesquisa e trabalho em equipe, com foco em projetos interdisciplinares e experiências práticas de aprendizado. A STEM Racing é uma das mais reconhecidas plataformas de competição entre estudantes do mundo, reunindo jovens talentos que aliam teoria à prática em propostas inovadoras voltadas à engenharia automobilística e soluções sustentáveis.
A BR Racing destacou-se não apenas pelo desempenho técnico, mas também pela criatividade, trabalho colaborativo e pela apresentação de um projeto completo, alinhado com os objetivos da competição.
Essa não é a primeira vez que a Escola Sesi de Dourados ganha destaque em torneios internacionais. A instituição tem investido constantemente
na formação de professores, infraestrutura de ponta e programas educacionais voltados ao desenvolvimento de competências técnicas e socioemocionais. Com foco no protagonismo juvenil e no incentivo ao pensamento científico, a escola já acumula premiações em outras competições STEM e robótica, e a BR Racing é um exemplo vivo da excelência alcançada por esses esforços.
A homenagem na Câmara de Campo Grande marca um momento simbólico de valorização do esforço juvenil e do papel das instituições de ensino na formação de cidadãos críticos, criativos e preparados para os desafios do futuro. O reconhecimento à BR Racing se soma à crescente valorização dos projetos de base tecnológica no ambiente escolar, abrindo portas para novas oportunidades e consolidando o protagonismo dos estudantes brasileiros em arenas internacionais. Para os membros da equipe e para toda a comunidade escolar de Dourados, o prêmio e a homenagem são motivo de orgulho — e combustível para continuar apostando no potencial transformador da educação.
Reconhecida
Imagem: Messias Ferreira – Sebrae/MS
Alunos e professores da equipe BR Racing, da Escola Sesi de Dourados, receberam moção de congratulação da Câmara
Nova Tunland V7 lembra F-150 e chega por R$ 279.990
A Foton começou a vender no Brasil um Tunland V7, sua nova picape híbrida a diesel. Com visual que lembra a Ford F-150, ela tem motor 2.0 turbodiesel com sistema híbrido de 48V, tração 4x4 e até 175 cv. Vem com câmbio automático de 8 marchas, bancos de couro, câmera 360° e tela de 14". Preço: R$ 279.990. Ideal pra quem quer robusto com tecnologia e bom
Lançado na Argentina, SUV Everest pode demorar para chegar às ruas brasileiras
SUV já foi testado por brasileiros e motor a gasolina pode estar sendo avaliado no país
O
Ford Everest, SUV grande e moderno que poderia ser o rival direto do Toyota SW4 e do Chevrolet Trailblazer, segue gerando expectativas entre os fãs da marca no Brasil. O modelo foi lançado recentemente na Argentina e parece estar aos poucos se aproximando do nosso mercado — mesmo que ainda existam obstáculos no caminho.
O que falta para ele vir?
Apesar do visual robusto e da boa lista de equipamentos, o Everest ainda não oferece motor a diesel na Argentina, o que é considerado um ponto fraco diante dos concorrentes já instalados no Brasil. Por lá, ele chega com o motor 2.3 turbo a gasolina , com 300 cavalos de potência e 45,5 kgfm de torque , câmbio automático de 10 marchas e tração 4x4 . É um conjunto potente, mas que foge do perfil mais econômico e resistente dos motores diesel.
Testado por brasileiros
Mesmo sem confirmação oficial, a Ford já testou o Everest com jornalistas brasileiros na Argentina , durante o evento de lançamento da picape F-150 Tremor , em maio. Embora a montadora tenha chamado a ação de “experimentação”, o fato do sistema multimídia do SUV estar configurado com idioma em português do Brasil manifestou suspeitas de que o carro está mais perto do que parece.
Folego para o projeto
Se a Ford decidisse investir na nacionalização do Everest — com produção na Argentina e motor diesel —, o modelo teria tudo para disputar espaço com os principais SUVs grandes vendidos no Brasil. Mas, por enquanto, o Everest continua como um plano em andamento, apresentado de perto pelos consumidores e pela imprensa especializada.
A produção na Argentina ainda é só planejada
Por enquanto, o Everest é importado da Tailândia , o que elevaria muito seu custo caso visse para o Brasil. Uma possibilidade mais viável seria produzir o SUV na Argentina , na mesma fábrica da picape Ranger . Os dois modelos compartilham o mesmo chassi, câmbio e vários componentes. Para isso dar certo, a marca precisaria adaptar a produção para incluir o motor diesel , hoje apresentado apenas na Ranger.
Ford já pode estar testando motor a gasolina no Brasil
Para fortalecer ainda mais as especulações, duas unidades da Ranger com concepção dos Estados Unidos foram vistas circulando por Campos do Jordão (SP) — cidade famosa por receber testes de montadoras, graças à sua altitude e clima frio. As picapes tinham detalhes típicos do modelo americano, como o vidro traseiro com abertura elétrica e lanternas diferentes das versões vendidas no Brasil.
Esse flagra fortalece a hipótese de que um Ford está testando motores a gasolina por aqui. Entre eles, o 2.3 EcoBoost, que é justamente o motor usado no Everest. Hoje, a Ranger brasileira só tem opções a diesel, mas a inclusão de uma versão a gasolina poderia ser um passo para viabilizar o SUV em solo nacional.
Design robusto e linhas modernas do Ford Everest Titanium chamam atenção pela lateral marcante e imponente.
Com visual moderno e grade dianteira imponente, o Ford Everest impressiona pela combinação de estilo e porte.
Ford Everest Titanium mostra sua força off-road em terreno alagado, reforçando o apelo aventureiro do SUV.
Na versão branca, o Everest enfrenta trilhas molhadas com tranquilidade, exibindo capacidade para aventuras pesadas.
Ford Everest Titanium em destaque: nova aposta da marca pode ser alternativa a modelos como SW4 e Trailblazer.