Jornal Encontro Março 2013

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Acontece(u) Como estivemos a aprender a escrever uma carta, resolvemos escrever a alguém da nossa família e contar a visita que fizemos à Tipografia. Depois metemo-la no correio e eis o resultado.

Catarina Conchinha

De acordo com o plano anual de atividades do Grupo de Educação Especial e inserida no projeto “Partilhar para Inovar- Gerir Comportamentos / Educar para Incluir”, as docentes deste grupo, organizaram uma visita de estudo à Tipografia Cunha Duarte da Golegã, que se efetuou no dia 19 de fevereiro. Nela participaram a turma de 4º ano dos Girassóis com a respetiva docente da turma, Lurdes Cruz e a Docente de Educação Especial Catarina Conchinha que apoia três alunos dessa turma e também a docente de Educação Especial Cristina Matos com um aluno que apoia, Pedro Costa. Depois da visita que decorreu com muito entusiasmo, os alunos efetuaram trabalhos relacionados com a mesma.

Impressão de alguns panfletos Ouvimos com muita atenção a explicação das funções de cada máquina. Vista geral da Tipografia Catarina Conchinha

Vista de Estudo à Fábrica Mendes Gonçalves No dia 4 de Março de 2013, a turma do 10º ano de Ciências e Tecnologias da Escola Mestre Martins Correia da Golegã, realizou uma visita de estudo à fábrica da empresa Mendes Gonçalves localizada na zona industrial da Golegã. Esta visita de estudo realizou-se no âmbito da disciplina de Física e Química com o objetivo de dar a conhecer aos alunos uma unidade industrial e os processos necessários para a transformação química do vinho e outras matérias-primas como a cidra em vinagre. Iniciámos a visita à fábrica equipando-nos de forma a não interferir com o funcionamento da fábrica. Após isso foi feita uma breve introdução sobre a empresa que iriamos visitar. Ficámos a saber que esta empresa sediada na Golegã emprega mais de 100 pessoas, das quais cerca de 90% residem na Golegã. De seguida, dirigimo-nos a uma sala onde é feita a transformação do vinho em vinagre. É um processo completamente automatizado realizado pelas acetobactérias que necessita de uma temperatura constante de cerca de 30 graus. Este processo decorre 24 sobre 24 horas, 365 dias por ano. A única “preocupação” para o responsável pelo processo é manter os tanques de vinho cheios e o de vinagre vazio. No fim da produção de cada tanque de vinagre é deixada uma porção no tanque para a produção do próximo lote. O vinagre resultante desse processo chama-se vinagre duplo. Isto deve-se ao facto de que este vinagre tem o dobro da acidez do vinagre consumível, que tem cerca de 5 ou 6%. O vinagre apenas é diluído aquando o engarrafamento, o que rentabiliza o espaço de armazenamento. Após a visita a essa sala dirigimo-nos para uma linha de engarrafamento de pequenas dimensões. Nessa linha de engarrafamento são produzidas encomendas especiais de pequenas dimensões para clientes que assim o desejam. Aí observámos a nova imagem da marca que se apresenta mais moderna e “fresca”. Depois visitámos uma outra linha de engarrafamento desta vez numa maior escala. Vimos ser engarrafadas garrafas de vinagre a uma velocidade elevada. Todo o processo de engarrafamento é completamente automático. A empresa produz atualmente as próprias embalagens em que engarrafa os produtos que produz. De seguida observámos o processo de elaboração da maionese e ketchup. Após isso visitámos uma cave da empresa onde os vinagres estagiam em barris de carvalho. Informaram-nos de que esses mesmos barris já contiveram grandes vinhos e que agora os aromas neles contidos passam para os vinagres de grande qualidade da marca. Os vinhos a partir dos quais os vinagres da empresa são produzidos são comprados a produtores locais. De seguida visitámos um laboratório onde são feitos testes a todos os lotes que a empresa produz assegurando a máxima qualidade e o cumprimento de todas as normas de produção e de qualidade. Finalmente visitámos o armazém onde são guardadas todas as especiarias que são utilizadas pela fábrica. Pudemos reparar no agradável aroma que flutuava no ar da sala enquanto nos era explicado que a empresa favorece a compra de todas as matérias-primas e equipamentos que sejam produzidos em Portugal sendo que 80% das compras da empresa são de produtos nacionais. Esta empresa tem vindo a crescer de uma forma significativa sendo que exporta para uma grande parte do globo, como verificámos pelas embalagens que se encontravam escritas em árabe entre outras línguas. De um modo geral esta visita enriqueceu-nos de uma forma muito completa pelo que ficámos a conhecer uma unidade industrial e empresa que já nos era familiar e também ficámos informados acerca do processo de produção de condimentos bem como e principalmente do vinagre. Miguel da Isabel Pereira - Constantino Dykiy


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