A NOSSA EQUIPA
CAROLINA RIBEIRO “Ter carro próprio é sinónimo de liberdade!” Aos 20 anos, Carolina Ribeiro, sagitariana, praticante de taekwondo e futebol feminino, encontrou na Consilcar a porta de entrada no mercado de trabalho para o seu primeiro emprego, um caminho percorrido de algum modo como segunda opção depois de ter falhado o acesso à universidade.
A
té há pouco tempo o seu interesse por automóveis era mínimo, sendo que a carta de condução já a obteve depois de estar a trabalhar. Hoje, porém, olha para os automóveis de um modo distinto e até os seus amigos estranham a orma agora profissional como repara neste ou naquele modelo, pela cilindrada que possui ou o combustível que o move. “Quando não consegui o acesso à Faculdade de Motricidade Humana (FMH) na área do esporto, n o podia ficar parada e a opção foi ingressar neste que foi o meu primeiro emprego. No primeiro dia de trabalho estava um pouco nervosa porque eu sou um ocado envergon ada, fico vermel a por tudo e por nada e quando falavam comigo só me ria e não conseguia ter muita reacção. Ainda assim, foram todos muito acessíveis comigo e bastante simpáticos pelo que me senti desde logo bem vinda.” Adoptada por toda a equipa de trabalho da Consilcar como a “mascote”, tal como a própria Carolina assume com um sorriso, c egou a ser con undida como sendo fil a de uma funcionária do secretariado, havendo uem a apontasse tam m como fil a de Edgar Condenso um dos dois sócios gerentes da Consilcar. E se é verdade que a entrada no mercado de trabalho resultou
da impossibilidade de acesso à faculdade, Carolina Ribeiro aponta actualmente como vantajosa a possibilidade de ter contacto com o mercado de trabalho antes mesmo de concluir os seus estudos: “Nós saímos directamente do secundário para a faculdade e não temos possibilidade de ver como é o mercado de trabalho, pelo que este caminho é uma boa forma de tomar contacto com a realidade e ver as nossas opções.” Com funções relacionadas com questões de secretariado, que lhe permitem, aos poucos, ir entrando nas rotinas da empresa, assume que o mundo automóvel não lhe dizia muito: “Antes não era muito ligada a carros. Não é que não gostasse mas não me interessava muito pelo carro. Agora, vejo-me por vezes a estar mais atenta ao tipo de carro, a cilindrada que tem ou a potência que tem, vejo-me mais atenta a tudo isso. Isso mudou de algum modo o meu comportamento perante os carros e as minhas amigas perguntam-me “como é que tu sabes isso?”, também porque eles não são muito atentos a isso. Quanto a mim, como trabalho com este ramo, estou mais atenta a estes pormenores!” Embora há pouco tempo na Consilcar tem uma ideia da área de actividade em que se movimenta, sobre a qual tem a convicção de não ser muito complicada — “Não me pa-
8 JULHO | SETEMBRO
“Nós (os jovens) saímos do ensino secundário para a faculdade e não temos possibilidade de ver como é a realidade do mercado de trabalho...”