Notícias de Matosinhos nº34

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NOTÍCIAS MATOSINHOS | OPINIÃO

06.2012

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NOTÍCIAS MATOSINHOS | JOGOS

06.2012

Palavras Cruzadas

O que é a Decoração? Lurdes Costa

Ficha Técnica Director Francisco Samuel Brandão Director Adjunto Mário A. Costa Chefe Redacção Patrícia Pinho Corpo Redactorial Emídio Brandão, Isabel Costa Pereira, Ivo Vaqueiro, Júlio Pinto da Costa Colaboradores Bernardino Costa, Joana d´Oliveira, Lurdes Costa, Luís Laboreiro, Mafalda Portela, Manuel Leão, Nuno Campos, Paulo Ferreira, Ricardo Santos, Rui Viana Jorge, Victor Palhão Direcção Comercial e Comunicação Sandra Coimbra Conteúdos Editoriais e Fotografia Paula Monteiro, Pegada Criativa Design Gráfico Diogo Vareta, Pegada Criativa Produção Marlene Pereira Secretariado Américo Frazão Publicidade Ilda Estrela Distribuição Norberto Pereira Propriedade Emibra, Lda. E-mail noticiasmatosinhos @mail.telepac.pt comercial.noticiasmatosinhos @gmail.com Direcção Postal Apartado 2153 4451-901 Matosinhos Tlf. +351 229 999 318 Fax +351 229 999 319 Registo ERC 125730 Periodicidade Mensal Tiragem 5.000 Exemplares (gratuito) ISSN 1649-3639

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Decoradora

Sara Antunes de Oliveira

Esteves

Jornalista SIC

Técnico de Náutica

Ter Voz

Barcos de recreio

D

MATOSINHOS

urante anos, acordei a ouvir as notícias num rádio grande e velho que o meu pai tinha na sala, sintonizado na TSF. Primeiro porque ele precisava de saber o que fazia notícia, naquele dia, para construir depois os noticiários na Rádio Clube de Matosinhos; depois porque se tornou um hábito que nenhum de nós dispensava. Não teria ainda, nessa altura, 12 ou 13 anos. Talvez possa dizer que a “dependência” noticiosa que criei fez com que quisesse, anos mais tarde, ser jornalista. Mas acredito que foi mais que isso, mais que o pai jornalista, mais que algum jeito para comunicar. Gosto de saber o que se passa. Gosto de saber como está o país, como está o sítio onde moro, se quem nos governa, a nível local ou nacional, está a fazer o trabalho como deve ser. E isso não se faz sem jornalistas. E sem jornais e rádios e televisões e páginas na internet. Acredito que a democracia só se faz inteira com conhecimento. Que o direito de informar e ser informado está na linha da frente de sermos cidadãos. E que lutámos tempo demais para abdicar, agora, desse bem tão precioso que é a liberdade de expressão. Custa-me entender, por isso, como é possível uma comunidade viver bem sem uma boa imprensa. Como é possível essa comunidade assistir, indiferente, à morte lenta de jornais, revistas, rádios. Como é possível aceitar que é inevitável, que é a crise, que não há nada a fazer ou outras explicações quaisquer que sirvam para não pensarmos mais nisso. Ainda me custa mais quando essa comunidade é Matosinhos, a minha comunidade. Desaparece um jornal, outro vai morrendo devagar, vende-se a Rádio que chegou a ser referência no país. Perdem-se notícias (boas e más), informações (mais ou menos importantes), perde-se voz. Já tive oportunidade de defender, aqui na nossa terra, que os jornais, as rádios, os projectos jornalísticos independentes são a nossa voz. Independentes, sublinho. Mas isso não iliba as autarquias da responsabilidade que têm em assegurar que os jornais, revistas e rádios têm condições para existir. Não é uma questão de subsídio-dependência. O apoio autárquico a projectos jornalísticos independentes devia ser uma obrigação, definida por lei. Uma obrigação, repito. Não um favor, uma ajudazinha, uma contrapartida por uma informação simpática – como a publicidade, que tantas vezes funciona como arma poderosa do Estado contra os meios de comunicação social. As autarquias têm a obrigação de construir escolas, piscinas municipais, parques e estradas. Eu acredito que essa obrigação se entende a garantir que os cidadãos têm acesso a informação independente sobre o que se passa no sítio onde vivem. Em tempos de crise, como os nossos, é difícil um jornal local sobreviver sem apoio. Estamos nós, Matosinhenses, dispostos a exigir esses apoios? E a apoiar, com a compra, esses jornais? Ou a insistir no regresso da Rádio? Gostava muito de voltar a acordar ao som do rádio velho do meu pai, com ele a ouvir as notícias, para as contar depois aos microfones da RCM. Porque significaria, pelo menos, que Matosinhos tinha recuperado alguma voz.

937 731 177

* este texto não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Vamos falar de mais um ponto relevante para uma boa decoração

N

a edição passada do Notícias Matosinhos mostramos quais os cuidados a ter quando se coloca o barco na água para garantir o seu bom funcionamento e a segurança dos tripulantes. Ainda tem muito tempo pela frente para desfrutar de passeios pelo rio e pelo mar, mas deixamos já a dica, com a ajuda do reputado mecânico de náutica da Ondastar Esteves, sobre o que deve fazer quando retirar o barco da água, para o manter sempre nas melhores condições.

LUMINOSIDADE LUZ – CLARIDADE – BRILHO Sempre que escolhemos uma casa, devemos ter em conta um dos aspectos mais importantes. A Disposição solar. Bastante benéfica para a entrada da luz, do calor e da claridade para assim ter um ambiente quente e iluminado, fazendo com que toda a decoração contenha mais realce e beleza. A colocação das janelas é que dita a intensidade de Luminosidade que vamos receber. O interior da casa tem quatro zonas de colocação de luz.

Sudoku

Cuidados a ter quando se retira o barco da água Quando o barco for retirado da água, deve ser hibernado. Esteves explica que “com o motor a trabalhar”, deve-se “colocar óleo dentro do carburador para ficar hibernado, com excesso de óleo nos cilindros e no colector de escape.” Depois, deve-se “desligar a bateria, colocar WD-40 por todo o motor e está pronto a ser retirado.” Uma vez cá fora, “deve-se retirar a boleira (taco no casco) para escoar a água, limpar o casco com jacto de água e analisar o estado do vedante anti-fungo e do zinco.” Agora, o barco está pronto a ser guardado até à próxima primavera. O especialista refere que “é sempre bom levar o barco à oficina quando sai da água e quando volta a ser colocado.” Os barcos acompanhados na Ondastar têm uma checklist com todos os pormenores relacionados com o barco, que permite “saber o que foi feito, o que será necessário fazer e quando. Os barcos saem da nossa oficina para a água lavados, limpos, aspirados e com tudo a funcionar correctamente”, conclui.

Quando o barco for retirado da água, deve ser hibernado. Esteves explica que “com o motor a trabalhar”, deve-se “colocar óleo dentro do carburador para ficar hibernado, com excesso de óleo nos cilindros e no colector de escape.” Depois, deve-se “desligar a bateria, colocar WD-40 por todo o motor e está pronto a ser retirado.” Contacte-nos para mais informações: info@ondastar.pt

Soluções

NASCENTE - Sol Directo Logo ao romper do dia fortifica o espírito e activa a boa disposição. SUL – Luz Forte Erradia a casa de sol e calor durante várias horas do dia.

O Notícias Matosinhos apoia a causa da ASPORI - Associação Portuguesa de Portadores de Ictiose. Apelamos à solidariedade dos nossos leitores. Deixamos abaixo o NIB da Associação para que possa dar o seu contributo a esta causa. NIB - 0007 0000 0076 7078 2322 3

POENTE – Luz Média Arrecada ainda sol, mas o mais reconfortante é o término do dia, que tanto de verão como de inverno é de uma beleza natural insubstituível. Ajuda a relaxar da azáfama do dia que todos nós temos de uma forma ferina nos tempos de hoje. A partir daí devemos começar a saborear o conforto do lar. NASCENTE – Luz Fraca Onde nunca chega a luz solar directa mas sim a claridade. A claridade tem a particularidade de transmitir brilho e calma.

Nem sempre é possível adquirirmos uma CASA que obtenha todas estas características, detemos alguns truques para minorar essas faltas. Sempre que possível rasgar ao máximo as janelas, portas e mesmo usar paredes de vidro no exterior e interior. Algumas das divisões interiores também podem ser decididas com meias paredes. Não as levar até ao tecto faz com que a claridade passe de um lado para o outro sem impedimento. Os Vitrais ou Clarabóia fixas ou de abrir são mais uma alternativa bastante interessante. Nos corredores quase sempre escuros usar cores ou papel, em tons claras e translúcidas ou verdes frescos. Podemos ainda fazer pequenos rasgos nas paredes das divisões sociais, que deixam assim transpor a luz e criar efeito decorativo. Tendo sempre em conta resguardar as divisões intimistas e sua privacidade. Quando abate a noite temos de usar a luz artificial. A luz do tecto deve ser usada só em algumas situações. Pequenos pontos de luz nos cantos mais escuros da casa é suficiente, dá um toque de conforto e ambiente acolhedor. As velas ateadas nos locais de passagem mantêm brilho e luminosidade para a energia positiva seguir as setas de trajecto para o silêncio e a serenidade que a noite nos proporciona. Desfrute de um DESCANSO perfeito! Contacte-nos para mais informações: geral@dlabarento.com tlf. 229 385 013

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