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MISERICÓRDIA FEZ-SE OUVIR NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
PARTICIPAÇÃO
MISERICÓRDIA FEZ-SE OUVIR NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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O auditório do Museu da Farmácia, na freguesia da Misericórdia, lotou a sua capacidade para a reunião da Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa. Dirigida por Manuel Lage, a Assembleia escutou mais de trinta intervenções por parte do público, em que os temas predominantes foram as preocupações diárias, sentidas por cada um dos que vivem e partilham o território da Misericórdia. A crescente insegurança, o ruído, a mobilidade, a deficiente recolha de lixo, a degradação de pisos rodoviários, a iluminação pública, a ausência de estacionamento para residentes, problemas nas zonas de acesso condicionado e a parca fiscalização ou policiamento de proximidade, foram algumas das questões muitas vezes expostas com suficiente pormenor, para não poderem passar despercebidas ao executivo camarário, apesar da ausência do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que se fez representar pela vereadora Filipa Roseta. Das intervenções efetuadas por parte dos representantes das forças políticas, regista-se a unanimidade no reconhecimento da importância e sucesso deste modelo de auscultação da população, exercício democrático e participação ativa do cidadão. Na sua intervenção, Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia, saudou “os fregueses da Misericórdia, que mostraram ter voz junto dos autarcas da cidade”, e apelou “aos membros do executivo municipal, que mobilizem os respetivos gabinetes e serviços para a resolução das questões aqui identificadas”, provando que “o já gasto ‘ouvir as pessoas’ tem verdadeiro significado nas políticas que tardam em implementar na cidade de Lisboa e nas suas freguesias. Fazendo-o, honram o mandato que lhes foi conferido. Não resolvendo os seus problemas, demonstram que a frase “ouvir as pessoas” não é mais do que uma afirmação assustadoramente populista e para fingir fazer diferente, quando no final do dia tudo fica na mesma.”