3° Edição - Acesse Comunicação: Cada vez mais próxima de seus clientes

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JAN / FEV / MAR 2016

Distribuição gratuita e selecionada. Venda proibida.

REDES CENTRALIZADAS X REDES DESCENTRALIZADAS

0 2015 DA ISP SHOP

ACESSE COMUNICAÇÃO

CADA VEZ MAIS PRÓXIMA DE SEUS CLIENTES



FICHA TÉCNICA Colaboradores: Assessoria de Imprensa da Acesse Comunicação, Alan Silva Faria, André Farias, Asshaias Felippe, Eloi Piana Junior, Felipe Wihelms Damasio, José Maurício dos Santos Pinheiro, Lucas Sillas, Marcelo Romeiro, Marcelo Siena, Paulo Henrique da Silva Vitor, Paulo Junior, Rodrigo Fernandes, Ronaldo Couto, Tico Kamide. *os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista

Capa: Acesse Comunicação Diagramação: Lemmer Fachin Diretor de Atendimento: Ayron Oliveira Revisão: Vinícius Aragão, Lucas Sillas Fotos: Shutterstock: shutterstock.com – Acesse Comunicação – ISP Shop – iON TV Tirinha: André Farias: vidadesuporte.com.br

Impressão e Acabamento: Gráfica Paraná Publicidade: marketing@ispmais.com.br ispmais.com.br: ispmais.com.br/comercial ANO II. EDIÇÃO 03: JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2016


SUMÁRIO 05

EDITORIAL

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ARTIGOS ISP’S E OS MEDIDORES DE INTERNET O 2015 DA ISP SHOP O EFEITO DO “BERÇO ESPLÊNDIDO” TV POR ASSINATURA CRIADA POR ISP´S COMPLETA 1 ANO DO SEU LANÇAMENTO COMERCIAL E ESPERA PROSPERAR EM 2016 ACESSE COMUNICAÇÃO: GESTÃO QUE FAZ A DIFERENÇA KMD: A CEREJA QUE FALTAVA NOS COMBOS DE PROVEDORES QUAL A REAL INTENÇÃO DO GOVERNO DO BRASIL COM O “INTERNET.ORG”? INTERNET É FEITA DE TENDÊNCIAS, E O PROVEDOR ACABA SENDO PEGO DE SURPRESA PROPOSTA DE DESREGULAÇÃO DO SCM PARA EMPRESAS COM ATÉ 5 MIL USUÁRIOS COMO CRIAR UM TIME DE CLIENTES PROMOTORES REDES CENTRALIZADAS VS. REDES DESCENTRALIZADAS

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COLUNAS ENLACES ÓPTICOS DE LONGA DISTÂNCIA OTDR - IMPORTÂNCIA E CRITÉRIOS DE ESCOLHA A INCONSTITUCIONALIDADE DAS ALÍQUOTAS DE ICMS SOBRE OS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

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HUMOR VIDA DE SUPORTE

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CATÁLOGO DE PRODUTOS

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VC NA REVISTA

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CALENDÁRIO


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EDITORIAL Em um período passado recente, o fundador do Walmart – Sam Walton – cunhou uma frase célebre que sempre é repetida em momentos como agora.

“Perguntaram-me o que eu achava da recessão. Pensei a respeito e decidi que não participaria dela”. Esta visão otimista do momento crítico em que passa nosso Brasil reflete-se nas matérias e colunas desta edição. Uma vida cheia de desafios é geralmente estressante e desconfortável, mas é muito melhor do que a outra opção, que é uma vida cheia de nada. Na matéria principal, Rodrigo Fernandes faz um balanço dos Prós e Contras de centralizar ou descentralizar sua rede FTTH. Não perca a linda história da Acesse Comunicação, que de um passado difícil e de desafios, os 3 sócios (um empresário, outro estudante, e o terceiro agricultor) souberam conduzir um pequeno provedor de Espera Feliz/MG para fronteiras além do Estado. Faturar mais em cima da sua rede atual FTTH é a proposta da KMD e da ION TV que apresentam novos serviços para o seu Combo. Com o enorme desafio de montar uma operação própria de TV, a ION é o resultado da união de vários pequenos provedores que se juntaram para este grandioso projeto. Já a KMD tráz uma solução IP de monitoramento de alarmes e automação predial inédita no mercado brasileiro. A IspShop conta um resumo da evolução da empresa em 2015, que continua desenvolvendo novas soluções para o dinamismo do nosso setor, assunto abordado por Felipe Damásio e Marcelo Siena. A proximidade de um novo ano me faz refletir em como é bom ter o tempo dividido desta forma. Assim, a cada 365 dias temos a oportunidade de “começar um novo começo”, de deixar maus hábitos e adquirir novos bons hábitos, de pensar em como a vida é boa, e reforçar nossa esperança em um mundo melhor. Um desejo sincero de que 2016 seja um ano de muitos desafios e conquistas.

Tico Kamide Diretor Geral


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ISP’S E OS MEDIDORES DE INTERNET por José Maurício Consultor

dos Santos Pinheiro

A Internet deve ser tratada não como uma rede única, mas como um conjunto de redes que estão interconectadas entre si. Cada uma dessas redes é administrada por diferentes entidades globais que definem sua topologia, capacidade e qualidade. Os Provedores de Serviços de Internet (ISP’s) estão inseridos nessa rede atendendo as exigências de órgãos de controle em cada país, buscando oferecer serviços de conectividade de forma a maximizar a qualidade do serviço prestado aos usuários, para cumprir e, sempre que possível, extrapolar o nível de serviço contratado. Seguindo esse raciocínio, quando um usuário de Internet testa sua velocidade usando um medidor a partir de um endereço web, o teste passa (e termina) em redes que pertencem a diferentes provedores de conectividade no Brasil ou mesmo no exterior. Dependendo do tráfego naquele instante e, por exemplo, se houverem outros computadores e/ou

outras aplicações realizando download e/ou upload nos servidores envolvidos no teste, os resultados não serão precisos, havendo a necessidade de observação em diversos horários, inclusive ao longo do dia, no intervalo de tempo de maior tráfego de informações multimídia na rede SCM, conhecido como PMT (Período de Maior Tráfego), notadamente entre dez horas e vinte e duas horas. Há de se ressaltar também que os medidores disponíveis (também chamados de velocímetros) têm, em primeira instância, o objetivo de auxiliar o usuário na monitoração do serviço prestado pelo provedor de Internet (Figura 1). Como funcionalidade básica, a maioria dos medidores verifica a velocidade da conexão e alguns, mais sofisticados, permitem testes básicos de conectividade (ping, trace, jitter etc.) e opções para salvar os resultados medidos para uso posterior. Entretanto, os resultados desses “medidores” não são a garantia do real

status da conexão e apresentam desempenhos diferentes quando comparados com outros no mesmo horário de aferição, sem considerar ainda que o desempenho do hardware do computador usado no teste e a execução simultânea de outros programas podem afetar o desempenho das medições. Em resumo, todos os medidores de velocidade na Internet apresentam variações na leitura da velocidade de conexão, que podem ocorrer por diversos fatores justificáveis, desde algum tipo de limitação em função do servidor acessado naquele momento, até condições do tráfego na chegada àquela rede específica. Por esses motivos, para uma medição mais efetiva, recomenda-se fazer o teste mais de uma vez, em dias e horários diferentes. É aconselhável também escolher um medidor conhecido e adotá-lo como padrão, para que seja mantida a mesma referência de medição.


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A Anatel, através da Resolução n°574, de 28 de outubro de 2011, aprovou o Regulamento de Gestão de Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia (RGQ-SCM), que estabelece padrões de qualidade para o serviço, de forma a promover a melhoria progressiva da experiência do usuário em relação ao atendimento e ao desempenho das conexões de banda larga fixa no Brasil. O Regulamento definiu, entre outros pontos, como a medição da qualidade do serviço oferecido pelo provedor deve ocorrer, desde o Terminal do Assinante até o PTT (Ponto de Troca de Tráfego) da rede, bem como os parâmetros mínimos de qualidade do serviço prestado. Como referência, o Artigo 15, da Resolução 574/11, trata da coleta de amostras dos indicadores de rede e que as medições devem ser realizadas conforme metodologia e procedimentos definidos pelo Grupo de Implantação

de Processos de Aferição da Qualidade - GIPAQ. Cita ainda que as medições de qualidade da Internet devem ser periódicas e realizadas por equipamento dedicado, instalado no endereço do assinante. Neste caso, os testes usando um computador doméstico não validam o desempenho da rede e do serviço entregue, servindo apenas como um primeiro exame da conectividade (ou não) à Internet. Testes realizados em sequencia apresentarão leituras diferentes. Assim, muitas vezes, as leituras da conexão variam dependendo da ferramenta de teste, características do computador usado, tipo de modem, horário do teste, versão do navegador, sistema operacional, tráfego e sinais de interferência na rede externa. Na prática, esta resolução estabeleceu uma espécie de Acordo de Níveis de Serviços (SLA - Service Level Agreement), impondo ao provedor os parâmetros de qualidade mínimos a

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serem mantidos, tendo em vista a observância de variações na velocidade de tráfego de dados na Internet. Esses parâmetros estão em documento de trabalho conjunto do Inmetro, da Anatel e do CGI.br/NIC.br, que foram utilizados na elaboração da Resolução n°574. É bom ressaltar que esta Resolução abrange as prestadoras de serviços de telecomunicações com mais de 50 mil assinantes. Por exemplo, uma meta estabelecida pela Resolução 574/11, foi que os provedores de serviços de Internet deveriam disponibilizar aos usuários, até novembro de 2014, uma velocidade instantânea de conexão de, no mínimo, 40% da velocidade contratada e velocidade média de, pelo menos 80%, da adquirida. Isto significa que, se o usuário contrata um acesso de Internet de 10 Mbps mensal, pelo menos 8 Mbps devem ser garantidos pelo provedor.


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O 2015 DA ISP SHOP Este foi um ano de grandes mudanças, movidas pela nossa incessante busca em ser, a cada dia melhor, para nossos clientes. Se tivéssemos que definir este ano em uma só palavra, seria: DESENVOLVIMENTO. por Lucas

Sillas

O ano de 2015 foi especial para nós da ISP Shop, onde conseguimos crescer e evoluir muito em vários aspectos, melhorando os nossos serviços e a experiência de compra de nossos clientes. Algumas das novida-

des deste ano já vem fazendo a diferença para quem compra conosco, outras, ainda estão começando e tendem a melhorar ainda mais em 2016. Podemos começar destacando o ISPClube, nosso programa de fi-

delidade, pois é por meio dele que algumas outras mudanças foram possíveis. O ISPClube funciona pelo sistema de categorias (Bronze, Prata, Ouro e Diamante), onde cada cliente cadastrado no site se torna um


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cliente bronze, e pode subir de categoria acumulando pontos em suas compras, indicando outras empresas, interagindo nas redes sociais, entre outros. Para cada categoria existe um limite de crédito para compras parceladas, assim como várias outras vantagens como compras parceladas sem juros, promoções especiais e acesso a conteúdo exclusivo. Algumas das primeiras mudanças a serem percebidas foram as que mudaram e agilizaram o processo de compra, como a automação da ST (Substituição Tributária) e dos boletos bancários parcelados. Agora por meio das informações de seu cadastro ISPClube e da categoria em que o cliente se encontra no programa, o sistema do site apresenta o seu saldo de crédito e as opções de pagamento disponíveis, a partir daí o cliente faz sua compra e escolhe a forma de pagamento. Com base nas informações sobre o Estado de origem do comprador, o site gera o boleto na hora e já incluindo o valor da ST, assim que a confirmação do pagamento chega ao financeiro, o produto está pronto para ser despachado. Menos burocracia, menos dor de cabeça e mais agilidade. Outra facilidade tecnológica que apresentamos este ano foi o aplicativo mobile, com ele é possível monitorar o status dos pedidos, fazer consultas de preços e também de especificações dos produtos. O aplicativo ISP Shop está disponível para download gratuito na Google Play Store para celulares android, e na App Store para iPhone. Além de investirmos em novidades em nosso ambiente virtual, investimos também no espaço físi-

co. O CDL (Centro de Distribuição e Logística), que já teve um aumento significativo em sua capacidade de armazenamento em 2015, ganhou projeto para nova expansão logo no início de 2016, dobrando a capacidade de estoque. Outra mudança que ocorreu em nosso CDL foi o início da produção de energia limpa por meio da instalação de painéis solares, foram mais de 48 placas instaladas, nos tornando autossuficientes em relação a energia elétrica. Esta medida veio reforçar os valores sustentáveis da empresa, que ganharam força com o início da campanha “Sociedade Sustentável”, onde já desenvolvemos algumas medidas como a implementação da coleta seletiva e o plantio de árvores. A campanha Sociedade Sustentável é parte importante dentro de nosso planejamento, e deve ganhar força em 2016. Os investimentos em estrutura são muito importantes, mas, como já dizia Henry Ford, criador da montadora automobilística que leva seu nome, “As duas coisas mais importantes não aparecem no balanço de uma empresa: sua reputação e seus homens.” Seguindo este conceito, temos investido cada vez mais na capacitação e qualificação de nossos colaboradores. Em 2015 foram implementados treinamentos semanais de atendimento ao cliente, aprimoramento de conhecimentos técnicos, entre outros. Consideramos tão importante a capacitação de nossos profissionais, que decidimos ajudar nossos clientes a capacitarem os seus. Durante o ano de 2015, em parceria com Ronaldo Couto, da Primori Tecnologia, foram realizados 4 cursos de implantação de projetos FTTx, que tinham por ob-

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jetivo qualificar os participantes para analisarem e projetarem redes ópticas para projetos FTTx, desde o básico até a elaboração completa. Estes eventos foram realizados nas cidades de Feira de Santana/BA, São Paulo/SP, Florianópolis/SC e Goioerê/PR. Falando em eventos, estivemos presentes nas principais feiras do setor de telecomunicação, inclusive participando como expositores da 7ª ISP (feira organizada pela Abrint), Netcom e do MUM. Fizemos tudo isso porque queremos ser mais do que uma loja online, queremos estar presentes no dia-a-dia de nossos clientes, dando a eles informações úteis sobre as novidades do setor, tutoriais para melhor uso de produtos, artigos interessantes, e até mesmo entretenimento! Em nossas redes sociais você encontra tudo isso, além de ficar por dentro de nossas promoções. Estamos presentes no Facebook, LinkedIn, Twitter e YouTube. Conheça também o nosso blog www. ispblog.com.br. Além de todas estas novidades, a revista que você está lendo agora também foi uma de nossas empreitadas de 2015. A primeira edição da ISPMais, que foi lançada em junho deste ano, foi um sucesso, o que nos incentivou a dar continuidade no trabalho. Assim foi o nosso 2015, esperamos que assim como nós, apesar da crise pela qual atravessa o nosso país, vocês também tenham conseguido se superar e se desenvolver. Para 2016, ficam nossos votos de felicidade e prosperidade a todos! E a promessa de que continuaremos sempre buscando ser hoje, melhor do que fomos ontem.


EM 2015 Nós passamos por várias mudanças! Tudo isso foi buscando a melhoria de nossos serviços para você.

Obrigado

por escolher a ISP Shop!

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#Conectadoscoma

EM 2016 Estaremos ainda mais conectados! Para que juntos possamos conectar todos os seus clientes.

Conecte-se

e aproveite as vantagens.

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atendimento exclusivo para clientes ouro e diamante.


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ENTREVISTA

O EFEITO DO “BERÇO ESPLÊNDIDO” por Claudio

Marcelo Siena

se não haviam especializações para este segmento, que era capturado pelas grandes companhias, hoje ele é rico, diverso e capaz de fazer frente as novas e crescentes demandas. Já possuímos regulação própria, oferta de formação e capacitação, produtos e serviços específicos, um governo já sensibilizado quanto ao seu papel e importância, e, até o fisco anda de olho no setor, enfim, uma carreira embora recente muito promissora. Mas por qual razão, em um oceano de oportunidades, ainda vemos provedores regionais secarem, estagnarem, definharem e até mesmo deixarem de existir? Chamo este fenômeno de efeito do “berço esplêndido”, como

Que o mercado de provimento de acesso e conexão à internet vem crescendo a passos largos ninguém discorda, especialmente quando se mergulha no cenário dos provedores regionais, que ano a ano se destacam mais. Por um lado, existe uma imensa oportunidade gerada pelos ainda desconectados, ou em áreas de sombra, e por outro lado, a própria pressão por “sempre mais” gerada pelo contexto da internet em si, que a cada dia disponibiliza novos conteúdos, novos equipamentos e novas necessidades que alimentam o apetite do usuário. E o ecossistema reagiu e acompanhou esta oportunidade, pois se a 15 anos atrás qua-

uma alegre, mas desconfortável alusão ao trecho do hino nacional brasileiro onde o saudoso Duque Estrada se refere a condição privilegiada do Brasil. Se em um passado recente os maiores ofensores do negócio eram a regulação (falta de outorga) e os aspectos técnicos ligados especialmente a formação da estrutura de redes e links, hoje o foco das atenções se voltam para a gestão. Manter-se deitado em berço esplêndido e não estender a inteligência da rede para o negócio tem deixado muitos provedores sob risco, vulneráveis e suscetíveis demasiadamente às mudanças naturais do mercado. Destaco alguns pontos para reflexão:

ENXERGUE A CONCORRÊNCIA Atuar sozinho em uma determinada praça embora aparentemente confortável, pode ser um prenúncio de problemas, pois uma novidade qualquer tende a seduzir seu assinante. Trabalhe como se houvesse uma concorrência acirrada, conheça sua localidade, seus assinantes e principalmente seu negócio. Enquanto você não olha para o seu negócio, alguém o está fazendo, desejoso pelo seu lugar. O excesso de segurança do piloto é a principal causa de queda de aviões.

TENHA UM PLANO Perceba que um sonho não é um plano, um plano é um roteiro para se alcançar um sonho. Ser o maior, o melhor, ou coisas do gênero não configuram um plano, pois um plano assim como um mapa te leva de um ponto até o outro. Todo plano é composto por: 1-Onde estamos; 2-Onde chegaremos e em quanto tempo; 3-O que faremos para chegar lá. Mas atenção, um plano simples executado é melhor do que um plano maravilhoso que só fica no papel.


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MULTISSERVIÇOS É bem verdade que vender o serviço de acesso à internet é mais fácil (commodity), mas esteja atento ao que mais você pode agregar ao cliente com o qual você já se relaciona. Se lhe falta motivação para isso, lembre-se que alguém venderá serviços sobre sua rede (OTT) e você não ganhará nada com isso, ao contrário, será exigido a fornecer um serviço, cada vez melhor, para que certas aplicações de terceiros funcionem adequadamente.

MÉTRICAS Além de um bom sistema, desenvolva o bom hábito de acompanhar seus números. Já dizia o célebre professor e escritor Peter Drucker: “Se você não pode medir, você não pode gerenciar”. Acompanhar a margem de lucro, fluxo financeiro, inadimplência, ticket médio, churn, entre outros, deve se tornar algo natural na sua rotina.

INVISTA NA REDE Cada Real Investido em ampliação de rede tem potencial de gerar novos Reais de faturamento, além de se constituir em ativo de efetivo valor na empresa, mas cuidado para não imobilizar seu capital de giro e ficar sem fôlego financeiro. Utilizar-se de linhas de financiamento não é necessariamente algo ruim, não é apenas uma dívida, mas sim, uma alavanca de crescimento, se bem utilizado.

NÃO SEJA UMA ILHA Dedique parte do seu tempo fora do seu negócio, visitando outros provedores com boas práticas, participando das associações e seus eventos, aprimorando seus conhecimentos e principalmente olhando de fora para suas operações. Enfim, aproveite a onda e surfe pra valer.

CLAUDIO MARCELO SIENA, Brasileiro, Casado, 42 anos, Administrador de Empresas, Pós-Graduado em Planejamento e Controle Financeiro, Especialista em TIC e PNL. Com 27 anos de carreira profissional, possui sólida experiência em gestão de empresas, desenvolvimento de projetos e sistemas de informação, com especial habilidade na liderança e desenvolvimento de pessoas. Dirigiu corporações de médio e grande porte, consolidando-se como empresário do setor de telecomunicações e internet com as empresas iSUPER Telecomunicações e RouterBox Company. Fundador e Presidente da REDETELESUL de 2007 a 2014, entidade associativa que agrega provedores de internet e telecomunicações no sul do país; membro do CONAPSI, que reúne as principais entidades representativas do setor nacional, presidindo-o em 2011/2012; Presidente do Conselho Consultivo da ANATEL como representante da sociedade de 2010 a 2013; Vice-Presidente da ASSESPRO/PR, entidade das empresas de software e tecnologia, de 2011 a 2013; atual Vice-Presidente do SindiTI, sindicato patronal das empresas de tecnologia do estado do Paraná; atual Vice-Presidente da Noroeste Garantias, sociedade garantidora de créditos no estado do Paraná; e atual Conselheiro da Câmara Técnica de Universalização da Internet do CGI.Br (Comitê Gestor da Internet no Brasil).



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TV POR ASSINATURA CRIADA POR ISP´S COMPLETA 1 ANO DO SEU LANÇAMENTO COMERCIAL E ESPERA PROSPERAR EM 2016. por Marcelo

Romeiro

Na contramão da situação do país, ISP´s investem em parceria com solução de TV por assinatura. Muito se viu nos últimos tempos em tecnologia para TV por assinatura, mas o bom e velho DTH (satélite), ainda é o parceiro preferido para muitos ISP´s. Uma das provas é a iON TV, Empresa de TV por assinatura via satélite, que tem como sua essência a parceria com provedores de internet. Na proposta da empresa, o ISP, pode a partir de R$500,00 mensais, blindar sua base e ainda aumentar a carteira de assinantes oferecendo o combo e desta forma, competindo com as gigantes deste segmento em sua cidade. Recentemente na última ABTA, maior encontro sobre TV por assinatura da América Latina, especialistas debateram sobre o futuro da TV por assinatura no Brasil mediante ao cenário econômico atual, e todos os caminhos de uma certa forma levam para o relacionamento estreito com o cliente. A decisão de continuar ou não com um serviço, passa pela confiança e o quão próximo ele estará da marca para a resolução de possíveis problemas. A TV por assinatura deixou de ser um luxo e é oferecida como uma poderosa fonte inesgotável de entretenimento para todos os públicos da residência. Para o CEO da iON, Orlando Ferreira, o projeto está a cada dia mais maduro e considera que este é o momento de conquistar a confiança de mais ISP´s e consequentemente do consumidor final.

“Lançamos o produto no mercado há aproximadamente um ano e desde então passamos por diversas situações de aprendizado e correções de rota. Iniciar uma operação de TV foi muito complexo e custoso, mas hoje começamos a colher bons frutos operacionais. Hoje podemos falar que a iON está pronta no que se diz respeito a grade de canais, tecnologia e um suporte diferenciado para fazer do ISP, um concorrente direto em sua cidade das grandes marcas que investem fortemente nos interiores do país. Em um mercado tão disputado como o de TV por assinatura, o atendimento e confiança dos clientes finais de internet é o grande diferencial para nós. Apostamos nisso para estabelecer a iON como a melhor solução em TV por assinatura para os ISP´s” finaliza.


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ACESSE COMUNICAÇÃO: GESTÃO QUE FAZ A DIFERENÇA. SURGIMENTO A história da Acesse Comunicação, não é diferente de muitos provedores. Da necessidade de uma conexão melhor a internet, em 2007, Adalberto Teixeira, empresário na área de Informática desde 1993, juntamente com Felipe Rodrigues, na ocasião cursando Engenharia das Telecomunicações e Vinicius Cabral, empresário no setor de Combustíveis e cafeicultor, compraram um pequeno provedor em Espera Feliz, município localizado na Zona da Mata Mineira, à 378 km da capital, Belo Horizonte. O provedor, na ocasião com um link de 2Mb da Telemar, atendia Espera Feliz e Caiana, cidade vizinha distante 07 km, “e assim começou a busca pela melhoria no acesso à internet, enquanto vimos também uma grande oportunidade de negócio, pois o problema não era somente nosso, existia a carência de serviço em toda região”. Salientou Adalberto Teixeira – Sócio fundador e Diretor Comercial da empresa, relembrando as dificuldades do início dessa história de sucesso.

SURPRESA Dias depois da compra, ainda em meio à euforia e a expectativa no novo investimento, veio a Anatel e lacrou o provedor, o único da cidade. “Já estávamos com os documentos necessários para retirada da licença, com isso conseguimos no mesmo dia um mandado de segurança, que nos permitiu manter

o funcionamento até que a outorga fosse emitida. Foi um choque no primeiro momento, mas de certa forma serviu para termos a dimensão do tipo de negócio que estávamos entrando”. Disse Vinícius Cabral – Diretor Financeiro.

DESAFIO Entre as dificuldades encontradas pelo caminho, destaca-se a distância dos grandes centros urbanos. “Buscamos link a 200Km de distância, Campos dos Goytacazes-RJ, e a 126Km de distância, Cachoeiro do Itapemirim-ES – em backbone próprio”. O que poderia ser uma estratégia

para o crescimento da empresa, situada na divisa dos três estados, na verdade aumentou as dificuldades. Segundo Léo Reis – Gerente Operacional, “Em Minas Gerais temos contrato com CEMIG e Energisa e estamos a 378Km da Capital, no Espirito Santo, temos contrato com a Escelsa, e estamos a 265Km da Capital Vitoria, já no estado do Rio de Janeiro, temos contrato com a Ampla e estamos a 403Km da Capital do Rio” com isso a burocracia e custos aumentam muito, em todas as áreas, seja contábil, ambiental e de engenharia e nos obriga a ter uma logística própria, criada para três realidades diferentes. A dificuldade acabou trazendo grande capacidade organizacional, e como recompensa pelo comprometimento com a satisfação do cliente, obstinação pela qualidade, busca da excelência e melhoria contínua, no ano de 2010 a empresa consolidou-se como líder de mercado na região e pioneira frente ao uso de diversas tecnologias como FTTH – “Fiber-to-the-Home”.

TECNOLOGIA IDEAL Atualmente, a Acesse Comunicação está presente em 27 cidades, distribuídas entre os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, com 80% de cobertura em FTTH. “A decisão de colocar FTTH, em uma época que pouco se falava disso, teve um alto custo. Para ajudar na de-


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cisão visitamos provedores que estavam utilizando outras tecnologias e ainda uma fábrica, para ver o tal cabo de fibra optica”. Comentou Felipe Rodrigues – Diretor Técnico. “A parceria com a ispshop é de grande importância para facilitar as operações em campo, com equipamentos que simplificam as operações diárias”. Diz Felipe Rodrigues. Hoje, a Acesse está optando por FTTH até mesmo em distritos com menos de 100 clientes. “Não gostamos da ideia de ter mais ativos na rua do que clientes”. Afirma Leo Reis.

ADMINISTRAÇÃO Foco na boa administração, colaboradores pró-ativos e treinamentos constantes são os pilares na construção de uma nova Acesse Comunicação todos os dias, desde sua abertura. “Não nos movemos sem indicado-

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res, o dia começa e termina com números, seja da área de tecnologia, financeira ou operacional. Aceitamos o desafio de oferecer um serviço 24x7, e descobrimos que para isso, devíamos ter equipamentos excelentes e pessoas mais excelentes ainda”. Diz Vinicius Cabral


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CLIENTE Duas novas lojas de atendimento com “Lay Out” moderno foram inauguradas esse ano. A empresa faz questão de ouvir seus Clientes: Queremos estar cada vez mais próximos ao cliente, queremos ouvi-lo, queremos vê-lo. Por esse motivo estamos melhorando nossa infraestrutura para atendimento, com um ambiente organizado e agradável. De acordo com o gerente da empresa, Hudson Coutinho, o objetivo é oferecer aos clientes a melhor experiência na utilização da Internet pelos meios mais modernos do mercado, seja Fibra Óptica ou Wireless, buscando assim, diariamente, garantir o melhor atendimento e o melhor produto da região. Hudson, diz ainda que a busca pela excelência tem que ser diária. “Acreditamos que o melhor produto está associado ao melhor atendimento. Nossos técnicos recebem treinamento e acompanhamento para garantir aos clientes o produto contratado no prazo esperado. Temos bases instaladas em localidades estratégicas para facilitar o atendimento, além disso, sempre buscamos novas tecnologias que garantam a satisfação dos nossos clientes”, conclui.

SOCIAL Em 2009, quando Cidade Digital era um tema latente nas prefeituras, a Acesse detectou a necessidade das administrações municipais em fazer acontecer o projeto e ao mesmo tempo a dificuldade financeira, não em implantar, mas em manter a qualidade e atendimento satisfatórios aos usuários, nesse momento foi feito um projeto para disponibilização sem custos de uma Praça Digital em uma das cidades que atendia, e deu tão certo que hoje somam mais de 30

Praças Digitais instaladas em diversas cidades. Um outro projeto, de contato direto com o público, motivado pela preocupação com o grande número de crianças e adolescentes, que diariamente expõem suas vidas e de seus familiares na internet, consiste em uma série de palestras em escolas e demais instituições sob o tema “Segurança na Internet”, com vídeos e informações sobre como se proteger de situações indesejadas na grande rede.


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FUTURO Com tantos eventos ligados aos provedores pelo Brasil, com excelentes palestras e a quantidade de informação disponível, os diretores da Acesse dizem que não há como não saber as tecnologias e modelos de rede mais adequados as necessidades dos ISP´s, por isso não acreditam mais que somente a tecnologia adotada na conectividade será o diferencial, pois está disponível, está mais barata e está mais fácil, para todos. “Acreditamos em um negócio feito por pessoas para pessoas, pensamos sempre como clientes e usuários de nosso serviço, temos necessidades e expectativas maiores, criamos demanda e temos obrigação de saber antes o produto ideal”. “Temos uma certeza, estamos resolvendo nosso problema e de nossos clientes desde 2007, e continuaremos a fazê-lo, e isso é conectividade, isso é internet, isso é o que sabemos fazer, diariamente”. Conclui Adalberto Teixeira.

Acesse Comunicação UMA EMPRESA PRONTA PARA O FUTURO!


RECADOS PARA Manoel, mos ao ra o amor, para amara mais pa s do ia cr os m fo te époc Se realmen mente amados, não há próximo e sermos igualstrações de afeto do que a época do propícia para demon Natal. speito manidade, virtude e requanto é hu de o tid sen o e qu a do É agor ade, e os com maior intensid voltam a ser lembrad de alguns pecados capitais; como a ira, os saudável nos livrarm vaidade ou a inveja. a ais sensíveis para ssos corações ficam m eu. E, talvez, a no os e qu a oc ép a st ed É ne des que Deus nos conc a expressão das virtu a simplesmente dizer:"eu te amo!” sem maior das virtudes sejrependimento ou vergonha. os medo, ar flitamos e nos façam re e qu ra pa ou eg Ch . es. mais feliz O Natal chegou egou para que sejamos melhores. O Natal ch Cordialmente, Seu Amigo Secreto...

Fernando, o seja infinitamente Que este próximo an da r. Que tudo se realize melhor do que anterio l, que os "pepinos" do melhor maneira possíve rmem em doces fo ano passado se trans m, e que a vida lhe ve e qu o an no pêssegos sabores! traga apenas doces e funcione, que on lef te o m ve Que no ano que e. a e a vid toda funcion a água não falte, qu você e qu uilo aq do tu m co Que o mundo brinde merece e precisa... reflita çõe e que a vida te Que o amor te aben s do o alin st cri is ma o como se você fosse espelhos! 2016! Seja muito feliz em Do Seu Amigo Secreto

Ü

Orlando, não sei exatamente o motivo, mas de re pente me flagrei filosofando sob re o verdadeiro sentid o da amizade e, então, me lembrei de você! Lembrei-me de você porque cheguei à conc lusão de que a verdadeira amizade é aquela que traz pa z e amor ao coração da gent e, e são exatamente estes sentimentos, de paz e amor, que as suas palavras amigas e dóceis me despertam sempre. Vo cê consegue ser positivo e otimist a mesmo diante da pior dificuldade. É por isso que eu ssin to que a nossa amiza de é verdadeira., porque sin to paz e esperança à sua presença. Sua Amiga Secreta

:-)

ida dev a o, os o, ouc dam Joã p is o m ã ma is n letir u as a s i u o f c so às q ao re as r is d o as , . p s a i é o to um igo sc .E tan am ue e a n q d m o e a u e m No alg ros o d a amiz -lo co há ão. dei usã ç l ê a é t c n d em ate con ver ndo os on ei à do mu o feliz , os ã l u n a g , n tã che iosas Afi oas er. to c sb r va. sin i a d s e o pre i s f o dá c um m a e e m m e faz éu que raz nos ade nos t , z s i m aço ó ão A a gos s en abr e m i a nd am ure ret gra exa Sec Um a ig Am Sua

Maria, Você não tem idéia do quanto a sua amizade me faz bem, do quanto eu fico feliz em saber que você está sempre tão perto de mim, sempre tão perto do meu coração! A amizade é um bem precioso e é por isso que eu farei todo o possível para que a gente mantenha esta bela relação de confiança e gentileza. Em nome desta amizade, sincera e nobre, receba o meu abraço e o meu sentimento de gratidão. Atenciosamente, Sua Amiga Secreta Ronaldo, azer, imentos nos trazem pr alguns eventos e acontec ura alegria só pode ser rado mas a verdadeira e du uma amizade como esta de ma for na a representad nstruir e consolidar. co os im egu ns que co de dadeiro não tem medo Quem tem um amigo ver mais fácil enfrentar as ito nada! É verdade, fica mu quando temos em quem dia a dia do s de dificulda nto a quem apelar no mome . confiar, quando temos ão ini op ou um conselho em que precisamos de e qu de a nti gurança e a gara Um amigo nos traz se nesta árdua jornada. não estamos sozinhos entura sua amizade torna a av Amizade é alegria! E a sa. ero az pr e eressante de viver muito mais int Sua Amiga Secreta


AMIGO SECRETO Não sei quem in Thiago, ve Secreto. Não sei ntou esta história de Amigo nem mesmo quan do surgiu esta idéia mas certam en desta brincadeira te quem sugeriu a criação conhecia alguém tão especial quanto você... A amizade é um bem muito pr i so e, assim, amigos são jóias ecio raras. Todo o tempo ao seu meses e anos de lado serão para mim dias, imaginar a minh amizade, pois não consigo a vida sem divertida e genero o apoio da tua leal, sa companhia. De sua Amiga S ecreta

ceu to, acont e A dalber to não sua e r c e s o ção da ntar eu amig e ser s , mas em funa de poder cocanção u q o r É cla por acaso ha cert ez mo diz a min . Co "você é e e da os momentosmigo Erasmo, s..." d a iz m a a os ta ige do seu em tod as incer cont igo erto Carlos ecerta nas hor sempre me dirde b o o e is ã R , a ç do nça itua am a pesso nsmit e confias para cada s me agrade a r ia o t r ã p n e ê, ó Você m vras mais pr uilo que diga orta para voc la q o p a a a p l im a ue as . O que e dê m esmo q vida, m eiro instant eque eu não m é amizade ao prim cert eza, é t itude. E isto s t enho qualquer a dadeira! s amiga ver tal, pois pessoaje em dia... tomar s ho e to felicidadvez mais rara a u s a Desejo cê são cada e, o sament como v A t encio eto igo Secr Seu A m er tezas, os e inc e bressalt a de qu so é e R o d a preser v repleto e u o u e d q e n u u ia q gostar Neste m icas cer tezas tigo, e uma s ún iver con v mpre, n se o c , uma da o e d d n o se it e u st u e iver. contin gosto m ê onde mizade tem eja voc a st a e e ss s, a o ó d xis n para n que ain or ia u c o n v m ê o r r o elh refe Você é cê me p . o o m v é d r u n e u c lg Conhe a no m hecer a turo r!! Con e purez e fu t e o d e n a d iz o am mais fé uém p que alg fez ter amigo uro me p ! fez e e d a o r anid ois me nce da hum lgo sagrado, p assim si , às e u q a s é o de uman a amiza sob o alores h im, est lguns v a scondem e m Para m e se " fé io r e íc t c . r .. a e o de "ex voltar coraçã or falta ria e do vezes, p ete da memó do tap abraço grande m u e it Ace reto igo Sec Seu Am enato,

Sandra, aquela musiquinha na talina que diz "Saúde dar e vender..." pode pra até estar meio fora de mas sintetiza tudo ou quase tudo o que eu go moda, staria de dizer a você! Penso que neste natal de pedir, se for o caso) pe vemos agradecer a Deus (ou la Sa nos dá para trabalha úde e pela força que Ele rmos e sermos felizes. É a plena saúde o qu e no s permite ter força pa batalhar por "muito ra dinheiro no bolso", po is é nos traz a disposição de perseguir objetivos ela que , de lutar lealmente por interesse vida e a dos nossos pr s, de transformar a própria óximos em vidas mais felizes. Com mais saúde física e esp irit ua l, po de rem também por um mund os lutar o mais fico, isento de guerras justo, harmonioso e pacíe conflitos estúpidos! Cordialmente, Seu Amigo Secreto

Mauro, a eguei à conclusão de que Hoje pensei em vomicêm,e échcomo se fosse o próprio pote tua amizade, para ro no fim do arco-íris. de ou m paz de proporcionaserr umhumabeno ca o nd mu no iro he din há Não a lealdade de um maior do que a coonfesianpeçaciael quanto você é. tã te de ouro no fim do po um há e qu de a nd le a Assim, se devo confessar quvoe cê. eu a, eir ad rd ve r fo is -ír arco no dia em que conheci cheguei ao fim do arco-íris o muito de você e espero, st Portanto, saiba quevoeucê gome tenha sempre como grande e qu sinceramente, amiga. Um beijo grande, Sua Amiga Secreta

lo ainda: e g n i s s i a otivo m migo Fabio, gelo bilhete tem umicmidade em ter um avocê! este sin rar a minha fel sta e alegre como ristinha, decla o, risonho, otimi tro abatida e t meu sincer zes eu me encon ar de você que o o e Sabe, àsavda, mas é só lembmruda da água panraasse o preocup elhora demais, esperança ilumi humor mo se a luz da sua ção. por meu coraudo vai dar certo ne,tece vinho, com dita que st im que sempre acoe faz e r c a e r p m Você se que pareça, é as a que às vezes m sua incrível . É esta esperanç r em você, e na contigo que eu vou busca panhia. falta e especial com a Secreta g i m A a Da Su


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KMD: A CEREJA QUE FALTAVA NOS COMBOS DE PROVEDORES por Paulo

Júnior

Telefone: (44) 3838.1031 E-mail: comercial@kmd.ind.br Skype: comercial.kmd

Há algum tempo provedores de todo o país procuram por opções para agregar valor aos combos e levar soluções inteligentes para seus clientes. Hoje não basta oferecer combos, é necessário oferecer diferenciais para que os clientes se sintam cada vez mais satisfeitos com os serviços oferecidos e supram todas suas necessidades pagando menos. Atrativos como Antivírus, Telefonia e TV tornam-se cada dia mais comuns nas casas dos brasileiros, por conta disso, nada melhor do que aliar esse crescimento a tendências de mercado que poderão, cada dia mais, conquistar novos clientes, fidelizá-los e ainda por cima suprir necessidades. Com a KMD, novidade no mercado de automação e segurança, essa falta de

opções termina e novas oportunidades surgem. Tico Kamide, Diretor da KMD, frisa que não basta apenas incluir mais um produto no combo, mas sim incluir diferenciais que vão fazer com que o cliente se sinta interessado naquele tipo de vantagem, principalmente financeiramente. “Os clientes já estão acostumados com combos básicos que trazem conexão, telefonia e tv, mas sentimos que ainda faltava a cereja do bolo, aquilo que pudesse fazer com que os provedores aumentassem seu ticket médio, mas, que em contrapartida, fizesse com que os clientes se sentissem atraídos por uma novidade de baixo custo e manutenção simples”, destaca Kamide. A KMD, oferece produtos para au-

tomação predial, seja residencial ou comercial, através de conexão de internet. Os clientes podem monitorar ambientes, ver relatórios sobre atividades e ainda programar funções com um simples toque na tela do smartphone ou computador. Para os provedores, além de agregar força à banda larga, que já é oferecida nos combos e necessária para o funcionamento da plataforma KMD, outro atrativo é que os produtos, que são sem fio, fazem com que a instalação seja rápida e sem exigir muita mão de obra técnica. O sistema PnP (Plug and Play), conhecido popularmente como “faça você mesmo” possibilita que qualquer pessoa rapidamente proceda a instalação das soluções. Monitoramento e segurança tam-


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bém são palavras chaves para novas possibilidades de negócio. A expansão dos serviços, oferecidos pelos provedores, para novos segmentos de mercado são opções atrativas que também somam força na hora de optar pelas novidades apresentadas pela KMD. Com o avanço da distribuição de internet, para todos os cantos das cidades, abre-se um leque de oportunidades para que os provedores também levem seus serviços a mais localidades, porém, muitas vezes essas oportunidades esbarram na falta de diferenciais e fazem com que o cliente não se sinta atraído pelas propostas oferecidas. A cereja que faltava é justamente o combo com soluções KMD. De restaurantes a Granjas ou de Hospitais a Data Center, todos querem/precisam

estar conectados 24 horas com tudo que acontece nesses ambientes. Sensores como o de movimento, vazamento de gás, temperatura, umidade, luminosidade e muitos outros, possibilitam a aplicação dos equipamentos oferecidos pela KMD, nas mais diversas situações do dia a dia. Em resumo, é a soma da banda larga de qualidade com inovações tecnológicas que vão fidelizar os clientes. Os equipamentos conectam-se com uma central de alarme, também de fácil instalação, e o acesso aos sensores KMD é feito através de aplicativo para Android e iOS ou pela plataforma web, tudo isso aliado com os avisos constantes que chegam através desses canais com o resumo de todas as atividades ou alterações nos sensores. As notifica-

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ções também podem ser programadas para disparo via e-mail ou SMS. Quando ouvimos falar do termo “Internet das coisas” (IoT – Internet of Things) e conhecemos as oportunidades de negócio oferecidas pela KMD, percebemos que os provedores estão a apenas alguns passos de incrementar seus combos com a cereja que faltava no bolo. A loja online da KMD já está atendendo clientes de diversas partes do Brasil, basta acessar www.loja.kmd. ind.br, e conferir todas as novidades que vão incrementar seu portfólio de produtos e ainda agregar valor ao seu combo. Se preferir, entre em contato com a equipe comercial da KMD e saiba mais sobre os combos que se adequam com seu provedor.


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QUAL A REAL INTENÇÃO DO GOVERNO DO BRASIL COM O “INTERNET.ORG”? por Asshaias Felippe Diretor Executivo Solintel

No dia 10 de abril de 2015, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, se encontrou com o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, na capital Cidade do Panamá, para discutir a implantação do projeto internet.org no Brasil. Nesta oportunidade ocorreu a VII Cúpula das Américas naquele país. Coincidentemente, no dia posterior, 11 de abril, Dilma Rousseff se encontrou com o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ora, após Edward Snowden de-

clarar a espionagem da NSA (Agência Nacional de Segurança) dos EUA, nossa Governante vai até o Panamá e se encontra em dois dias com estas duas figuras emblemáticas após o fato ocorrido para discutir um projeto de internet no Brasil? Pois bem, o fato é que a proposta do facebook.org, como deveria ser chamado o projeto, é levar internet as classes econômicas menos favorecidas dos países em desenvolvimento da Asia, Africa, América do Sul e Cen-

tral. Já temos o exemplo do projeto na Índia, que por sua vez, está gerando diversos problemas, por conta do formato do projeto. Vamos entender o projeto. A proposta do facebook é construir redes de banda larga em localidades que as grandes operadoras e provedores regionais destes países não obtém oferta de serviço de internet. O objetivo é a inclusão digital, universalizar o acesso à internet, educação, saúde, culturas e tecnologias. Conectar 2,7 bilhões de


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pessoas a economia moderna, como disse o CEO do Facebook. Portanto, nos países em que o projeto já foi implantado, observou-se que ao prometer “acesso gratuito e exclusivo” o projeto fere alguns princípios centrais da internet, como por exemplo, permite acesso apenas a uma parte da rede, limitando a navegação a alguns aplicativos e serviços específicos, fere a liberdade de expressão, neutralidade da rede e a privacidade na internet. Pontos estes diretivos do Marco Civil da Internet. Em meio a uma crise econômica e política no nosso país, a falta de transparência nas atitudes do Governo preocupa tanto nosso mercado, quanto os cidadãos brasileiros. O Diretor Presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.BR) e conselheiro do Comitê Gestor da Internet CGI.br, Demi Getschko elaborou, junto aos demais conselheiros um questionário para investigar se o projeto não vai ferir nenhum direito fundamental dos princípios da internet, estabelecido pelo Marco Civil brasileiro. O projeto está na alçada do Ministério das Comunicações e de Ciência e Tecnologia.

Existem outras alternativas para se levar internet a população mais carente. O esforço do Governo já não é de hoje. Existe o PNBL – Plano Nacional de Banda Larga, o REPNBL – Redes que incentivam a construção de redes ópticas, e principalmente o FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e o FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológica das Telecomunicações). O FUST foi criado exatamente para este fim, ou seja, levar internet banda larga na última milha, em um país de enorme dimensão geográfica. Neste fundo há bilhões de reais e até então não encontrei projeto algum e nenhuma empresa que tenha conseguido utilizar este fundo para levar internet as pessoas menos favorecidas e nos locais mais distantes. A proposta do conselheiro da Anatel, Igor Freitas, das empresas deixarem de recolher o FUST, o Governo daria para as empresas que vencerem o leilão reverso, títulos federais que vencem alguns anos depois. Resolve o problema do setor, e não impacta significativamente no orçamento federal. O que se vê enquanto escrevo este artigo é o aumento de ICMS para a

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prestação de serviço de comunicação multimídia e TV por assinatura em alguns estados, o aumento de 160% das taxas de Condecine da Agência Nacional do Cinema, além do valor do dólar frente ao Real que no terceiro trimestre de 2015 alcançou a marca histórica de R$ 4,15 (quatro reais e quinze centavos), haja vista que grande parte dos equipamentos utilizados pelas empresas que ofertam banda larga são importados. Além de outros insumos do dia a dia que tiveram um aumento de impostos de grande ordem. Por fim, se temos alternativas e mecanismos para conectar as pessoas de baixa renda, se temos um fundo com bilhões de dólares, se temos principalmente os provedores regionais, que no ano de 2014, construíram milhares e milhares de quilômetros de rede, em localidades que as grandes teles não tem interesse econômico, e conectou milhões de pessoas. Pergunto. Por qual motivo interessa ao Brasil uma parceria com este projeto internet.org? Qual o real interesse do nosso Governo? Conectar as pessoas naquilo que realmente o patrocinador do projeto e o Governo querem? Eu ainda não descobri.


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INTERNET É FEITA DE TENDÊNCIAS, E O PROVEDOR ACABA SENDO PEGO DE SURPRESA por Felipe Wihelms

Damasio

Este ano, completamos 20 anos da aprovação do acesso comercial à internet no Brasil, e muita coisa mudou desde então. Ao longo desse tempo, o que já foi curiosidade; novidade, a internet virou social, viral, onipresente. Recentemente, o diretor do Google no Brasil afirmou que somos um dos países com a economia digital mais dinâmica, onde o digital tem uma grande capacidade de melhorar a vida das pessoas e impulsionar empresas de todos os tamanhos. Segundo cálculos da consultoria de tecnologia eMarketer o Brasil deve ultrapassar o Japão e se tornar, neste ano, o quarto país com a maior população de usuários de Internet do mundo. E a pergunta que fazemos hoje não é quando o seu usuário vai acessar o conteúdo online. Mas sim, com que qualidade? Não é a banda que importa, mas a qualidade entregue para ele - a experiência.

Hoje, na internet, microsegundos importam - Mais de 60% dos usuários de internet no Brasil mudariam de fornecedor de serviços de internet ou pagariam mais por uma experiência melhor online. (Fonte: Pesquisa Accenture Digital Consumer 2014) E para conteúdo ao vivo é muito mais crítico: Atrasou, morreu. A credibilidade do Provedor está em jogo. Recentemente, a Taghos implantou dois novos protocolos para cache de conteúdo ao vivo funcionalidade que está ativa em toda a base de clientes que hoje já representa 15% dos Provedores de Internet no país. E o que obervamos em relação a conteúdo ao vivo nos últimos meses é uma crescente em relação a transmissões ao vivo, tanto de shows e eventos nacionais, como noticias e esporte. Em junho de 2014, por exemplo, tivemos a nível nacional, 2 grandes eventos ao vivo: A Copa do Mundo e o WCT, grandioso Campeonato de Surfe.

Em setembro de 2015, tivemos cerca de 17 grandes eventos ao vivo na internet a nível nacional ocorrendo em paralelo, sendo a transmissão ao vivo pela internet do Rock in Rio nesse último mês, sendo uma das mais importantes. Nitidamente, vemos que a tendên-


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cia no Brasil começou a crescer - O brasileiro está se dando conta que além de gostar de assistir na internet e ao vivo, ele não quer só o jornal ou a rádio, mas, também a transmissão da tv. E os provedores de conteúdo no Brasil se deram conta que, para abo-

canhar essa fatia de mercado, que antes ele não conseguia (porque ele estava navegando na internet) teria que estar lá (na internet). E em termos publicitários, também funciona bem pois mesmo ao vivo ou via download progressivo, o provedor de conteúdo consegue inserir as propagandas que o usuário vê na TV. Temos o caso de Provedores do interior do Maranhão por exemplo, que transmitem sinal via Provedor para a comunidade local poder assistir canais de TV. E como vemos é uma tendência muito forte o conteúdo da tv migrar para a internet. Como a Taghos desenvolveu o próprio software, conseguimos obter uma profunda análise da internet brasileira, pois contamos com mais de 700 equipamentos ativos em todo Brasil, temos como identificar quando as tendências começam a surgir pegamos a curva no inicio. E por termos o código do produto (somos os desenvolvedores da tecnologia) conseguimos nos adaptar a essas mudanças rapidamente e entregar esse diferencial direto para a estrutura de rede dos nossos clientes. Vemos uma preocupação enorme dos ISPs de todo Brasil com o fato de que algumas gigantes globais atestarem o uso do certificado SSL. O Provedor hoje economiza menos banda, em torno de 30%-40% - não necessariamente porque o conteudo está criptografado. O que acontece na questão de economia de banda é que na década de 90, a internet era muita imagem e os Provedores acabam economizando cerca de 70% de banda. Só que a internet hoje está caminhando para uma diversidade imensamente maior que há 10 anos atrás. Novos serviços e aplicativos são lançados diariamente.

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Então o ISP está focado em serviços como Netflix, Facebook, Youtube e os players dos bastidores. Ele não se dá conta, mas, fazem muita diferença na estrutura de rede - Olha o exemplo do Microsoft Bits: Protocolo recém suportado pela nossa solução de cache, o protocolo Microsoft Bits (HTTP Multi range) veio com o lançamento do Windows 10. A Microsoft passou a atualizar seu software através desse novo protocolo. E por ser líder no segmento, cerca de 15 a 20 dias após, várias empresas (players secundários de mercado) começaram a atualizar seus softwares para o protocolo novo da Microsoft. Então os usuários foram atualizando serviços como photoshop, google chrome e seus apps no celular via esse protocolo. Isso significou um enorme salto em termos de índices de economia de banda para os Provedores ativos com a nossa tecnologia, foram de 20 para 36-37% de economia real na estrutura de rede do Provedor. Uma outra preocupação que muitos Provedores de Internet têm é em relação ao uso de cache quando já tem algum tipo de parceria com Provedores de conteúdo, através do uso de servidores na sua estrutura de rede. Na verdade, essas tecnologias são complementares porque se desafogam. Se o conteúdo está muito perto por exemplo, se um vídeo já está armazenado localmente na CDN, dentro da estrutura do Provedor, o servidor de cache não vai se importar com aquele conteúdo, ele vai focar nos conteúdos que estão mais longe do usuário, aproximando de forma inteligente a entrega e percebendo os conteúdos que farão mais diferença para a estrutura do Provedor.


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CONSULTA PÚBLICA ANATEL Nº 23

PROPOSTA DE DESREGULAÇÃO DO SCM PARA EMPRESAS COM ATÉ 5 MIL USUÁRIOS. por Alan Silva Faria Advogado e Consultor Jurídico Sócio da Silva Vítor, Faria & Ribeiro Advogados Associados

Em 02/09/2015 a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL colocou à disposição dos interessados a Consulta Pública nº 23. A referida consulta pública (denominada CP23) irá alterar a Resolução nº 506/2008, que regula a utilização de equipamentos de radiocomunicação de radiação restrita (frequência livre e potência baixa). E na mesma oportunidade, a CP23 também irá alterar a Resolução nº 614/2013, que regula a prestação dos serviços de comunicação multimídia (SCM). Sob uma simples leitura da CP23 é clarividente que a ANATEL visa desobrigar as prestadoras dos serviços de comunicação multimídia, que contém até 5.000 (cinco mil) usuários (que se utilizam de meios confinados ou equipamentos de radiação restrita), da obtenção de autorização SCM (outorga). E não há dúvidas de que a CP23 irá desregular um mercado já consolidado desde 2001 (quando foi criado o serviço de comunicação multimídia, por intermédio da Resolução. nº 272/2001, revogada posteriormente pela Resolução nº 614/2013).

Portanto, nestes 14 anos de existência do SCM, as prestadoras ajustaram-se às obrigações impostas pela ANATEL, bem como perante as necessidades e carências do mercado, sempre sob um regramento taxativo imposto pela ANATEL. E o consumidor, apoiado em uma regulamentação que lhe conferia direitos sólidos e inequívocos, também fez com que as empresas SCM buscassem variadas formas de aprimorar a prestação dos serviços, sendo feitos investimentos em qualidade, tecnologia e atendimento. Tudo isso, na atual conjuntura, está sendo ignorado pela CP23. A proposta da CP23 não trará quaisquer benefícios, pelo contrário, ocasionará significativos prejuízos e impactos negativos para este setor, tanto em face das prestadoras atuais, quanto em face dos consumidores. Ressalte-se que, compulsando o site da ANATEL, constam até o dia 21/10/2015 o total de 5.330 empresas autorizadas à prestação do SCM. Sendo que tais empresas estão presentes em praticamente 100% dos

Municípios que integram o território nacional. O que traz a certeza de que as prestadoras SCM foram e são responsáveis pela inclusão digital em todo o território brasileiro, frisa-se, sempre pautadas nas normas da ANATEL, qualidade e eficiência. E este número considerável de empresas autorizadas SCM, bem como a abrangência destas empresas em quase todo o território nacional, demonstra inequivocamente que não é necessária a desregulação proposta pela CP23 para se fomentar a diversificação e competição de empresas, bem como a massificação do acesso à internet no Brasil. Atualmente, e mesmo diante da regulamentação atual, já existem empresas autorizadas SCM suficientes a levar o acesso à internet a qualquer parte do território nacional. Sendo fundamental destacar que, em 2013, a ANATEL já havia reduzido para R$ 400,00 (quatrocentos reais) o valor cobrado para obtenção de autorização SCM. Sendo que este valor não representa qualquer limitador a entrada de novos players no mercado


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SCM. O próprio número de prestadoras atuais (5.330) é bastante e suficiente a demonstrar que a regulamentação atual é capaz, por si só, de fomentar a competição no mercado, através da admissão e criação de novas empresas aptas à prestação do SCM. Sendo que a regulamentação atual, ao contrário da CP23, é capaz de aliar tanto o incentivo à entrada de novos players no mercado SCM, quanto a necessária segurança jurídica ao setor de telecomunicações e aos consumidores, visto que a regulamentação atual ainda exige das empresas interessadas a apresentação de projetos e documentos hábeis a demonstrar que as mesmas, de fato, irão acrescentar qualidade e segurança ao mercado em questão. A CP23, por outro lado, incentiva as empresas “aventureiras”, pois ao propor a desregulação, possibilita que qualquer empresa, sem a mínima qualidade e respeito aos consumidores e concorrentes, passe a prestar serviços de comunicação multimídia, em caráter comercial. A título de exemplificação, se a ANATEL desregular o setor, as atuais Prestadoras SCM certamente terão que competir com os chamados “gato-nets” (expressão dada a pessoas que compartilham ilicitamente serviços contratados de operadoras, sem qualquer autorização da ANATEL, sem qualidade, sem respeito às regras da Agência, normas de defesa do consumidor, normas do CREA, dentre outras). E mais, as atuais Prestadoras SCM terão que competir com empresas sem nenhuma expertise ou capacidade técnica no mercado de telecomunicações. Empresas estas que, diante da desregulação, irão simplesmente tumultuar o mercado SCM, já altamente competitivo e consolidado. Portanto, da forma como preten-

dida pela ANATEL, a desregulação irá prejudicar o mercado SCM, visto que será admitida a entrada de empresas sem nenhuma expertise ou capacidade técnica, que podem prejudicar os demais concorrentes e consumidores, criando um cenário de incerteza e impunidade em um mercado que necessita da regulação do Poder Público. Ademais, é de bom alvitre destacar que, ao propor esta desregulação, a ANATEL simplesmente desconsidera um fato de alta relevância no mercado SCM: o espectro de frequência livre é finito e escasso, de modo que ao se admitir a exploração deste espectro por qualquer empresa, sem nenhum controle e sem exigir destas empresas um mínimo de expertise e capacidade técnica, a ANATEL certamente estará contribuindo para o aumento de litígios e problemas envolvendo a utilização deste espectro. Prejudicando, repisa-se, não apenas os consumidores com serviços de baixa qualidade, mas também as Prestadoras atuais, pois estas não conseguirão mais competir utilizando-se das frequências livres e, portanto, terão um aumento considerável em seu custo fixo com a contratação de frequências licenciadas ou com a utilização de meios confinados. Na mesma linha, é importante apontar que a ANATEL, ao propor a desregulação, está criando no mercado dois tipos distintos de prestadoras SCM com até 5 mil usuários: a) aquelas prestadoras que já são autorizadas e devem respeitar as normas da ANATEL, e b) aquelas novas entrantes que não precisarão se submeter ao crivo da Agência. Tal segregação contaminará o mercado SCM com a ausência de isonomia entre as empresas, visto as empresas SCM continuarão sujeitas ao poder fiscalizatório da ANATEL, enquanto que

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as demais empresas poderão atuar livremente, sem nenhuma preocupação quanto a fiscalização da ANATEL. E a ausência de isonomia é também corroborada pelo fato das empresas já autorizadas, para conseguirem atuar neste mercado, terem se submetido a altos investimentos e despesas tanto em relação a obtenção da autorização SCM, quanto em relação a sua manutenção. Enquanto que, as novas empresas, após a CP23, conseguirão atuar no mesmo mercado sem absolutamente nenhum investimento ou despesa no tocante a autorização SCM. Eis, portanto, o flagrante abismo que está sendo criado pela ANATEL. Além disso, diante da desregulação proposta pela ANATEL, algumas perguntas terão de ser respondidas pela mesma: a) Considerando que a desregulação abarca também os meios confinados, como ficarão os contratos de compartilhamento de infraestrutura, ao passo que as concessionárias de energia elétrica para permitir o uso dos pontos de ocupação nos postes exigem das prestadoras SCM a autorização concedida pela ANATEL? b) Como a ANATEL irá exigir que as empresas sem autorização observem o regramento técnico atual? c) Como será exercido pela ANATEL o Poder de Polícia (fiscalizador) em relação as empresas sem autorização? Diante dos pontos acima ressaltados, é evidente que a CP23 irá apenas tumultuar um mercado que, atualmente, encontra-se bem delimitado por normas e critérios técnicos concretos. E acima de tudo, é evidente que a CP23 irá prejudicar não apenas as empresas já autorizadas, mas também os consumidores dos serviços. Motivo pelo qual é fundamental que todas as empresas SCM atuais manifestem contrariamente à aprovação desta Consulta Pública.


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COMO CRIAR UM TIME DE CLIENTES PROMOTORES por Tico

Kamide

Acredito que muitos de vocês perguntam aos novos clientes, como eles chegaram até a sua empresa. Se pelo Google, Facebook, rádio, jornal ou TV, ou através do primo de um amigo... Aqui na Visãonet Telecom também não é diferente, e sempre que possível procuramos valorizar esta atitude, identificando e premiando àqueles que nos indicam como um bom fornecedor de internet e conectividade. Principalmente em cidades pequenas como Goioerê/PR,

é comum as pessoas se conhecerem pessoalmente, e quando conseguimos identificar exatamente quem indicou, costumamos enviar um presente (brinde, chocolate, flores, etc) com a carta a seguir. Em tempos em que é raro as pessoas receberem cartas pelo correio, o resultado será surpreendente.

Bons negócios.

MEDINDO A SATISFAÇÃO DO CLIENTE MÉTODO NPS (NET PROMOTER SCORE) Certamente você já deve ter percebido que o cliente satisfeito é um dos pontos principais para o sucesso de uma organização, uma vez que satisfeito ele pode promover a empresa ou denegrir sua imagem caso esteja insatisfeito com a mesma. O método NPS (Net Promoter Score) é simples e identifica rapidamente que tipos de cliente a empresa possui. A pergunta básica é: - de 0 a 10, qual é a possibilidade de você nos indicar a um amigo? Os clientes que dão nota de 0 a 6 são chamados de clientes detratores, pois por estarem insatisfeitos podem promover a empresa de forma negativa. Os que estão entre 7 e 8, são os clientes neutros, estão satisfeitos, mas não o suficiente para promover a empresa positivamente. Já os clientes de 9 a 10, ou clientes promotores, estão completamente satisfeitos e consequentemente promovem positivamente a empresa fornecedora. Após realizar a pesquisa, é possível obter uma média do nível de satisfação dos clientes da empresa. Essa média irá auxiliar a gestão da qualidade na identificação dos problemas e benefícios e assim encontrar maneiras precisas de obter melhorias. Essa pesquisa pode ser realizada em determinados períodos, obtendo assim resultados de acordo com as variáveis da empresa. Dessa maneira também é possível que não conformidades possam ser identificadas e através das sugestões obtidas na pesquisa, planos de ação possam ser elaborados garantindo a eficácia nos serviços organizacionais. O Método NPS, realizado por várias organizações em todo o mundo, foi desenvolvido pelas empresas Satmetrix e Bain & Company, no início dos anos 90, através da popularização da metodologia inserida pelo livro “The Ultimate Question” (A pergunta definitiva).





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REDES CENTRALIZADAS VS. REDES DESCENTRALIZADAS por Rodrigo

Fernandes

Muito se discute quando o assunto é manter a rede centralizada ou descentralizada. Como muitas coisas na vida, ambas possuem suas vantagens e desvantagens. Também é preciso considerar que cada projeto de rede é único. Quantidade de assinantes, tecnologia que será implementada, valor que se pretende investir, todas estas coisas estão entre os pré-requisitos para se decidir se a rede será centralizada ou descentralizada. Mas que outros aspectos estão envolvidos? Este artigo irá apresentar pontos interessantes que irá ajudar você provedor a tomar a decisão certa para sua rede.

CUSTO Um dos fatores que mais pesam na hora de decidir sobre algo é o custo. Analisando rapidamente, é fácil ter uma primeira impressão que centralizar é mais econômico do que descentralizar e dependendo da situação, talvez realmente seja, pois quando centralizamos, estamos optando por um ponto central e não dois ou mais espalhados e isso resulta em economia com infraestrutura, o que incluí racks, equipamentos, acessórios, enfim. A economia com a centralização também é refletida na segurança, manutenção e suporte, afinal é muito mais fácil e barato se preocupar apenas com um ponto do que muitos. Além disso, de um modo geral, o local escolhido para concentrar a rede, se encontra no mesmo local ou muito próximo onde o provedor concentra toda a estrutura da empresa. Devido a isso, os custos com segurança diminuem, pois o local é assistido e

conta com toda proteção já incorporada a empresa. Os custos com a manutenção e suporte também serão menores. Os reparos e melhorias estarão concentrados em um único ponto facilitando sua realização e o acesso ao local para suporte é rápido, muitas vezes não havendo a necessidade sequer de deslocamentos, economizando tempo e dinheiro. Mas uma análise mais aprofundada, revela detalhes que dependendo da situação, mesmo que a descentralização tenha um custo inicial mais alto com infraestrutura, segurança, manutenção e suporte, os investimentos futuros que serão necessários para acompanhar o crescimento da operação, serão muito menores em comparação a centralização que exigirá recursos cada vez mais caros para se manter. Veja alguns exemplos:

NOBREAKS Quanto mais equipamentos, maior o transtorno em casos de problemas com o fornecimento de energia elétrica. Por esse motivo, esse está entre os pontos mais críticos a serem considerados, quando a intenção é concentrar equipamentos. A conta é bem simples, quanto mais equipamentos, mais é preciso investir em nobreaks com potências maiores e mais baterias para manter uma autonomia mínima. Para ficar mais claro, vamos analisar uma situação comum, 512 clientes FTTH, divididos em dois splitters 1/8, um primário para as rotas e um secundário para atender os clientes. Seguindo as boas práticas de 64 clientes por


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OLT, precisamos de 8 OLTs ou no caso desse exemplo, uma OLT modular que dará suporte de alguma forma a 8 interfaces PON, permitindo atender essa demanda. Vamos incluir no nosso cenário um switch para interligar as OLTs e um servidor concentrador (PPPoE ou DHCP) que será responsável por autenticar e concentrar esses clientes. Um cenário bem simples, mas que já permite visualizar as diferenças. Os valores aplicados são aproximados, uma vez que esses valores variam muito entre, marca, modelo e fabricante, como também o objetivo principal aqui é analisarmos as vantagens da descentralização nesse aspecto. Vamos assumir 100W para uma OLT modular com 8 interfaces PON ativas, um servidor mais robusto com 400W de consumo médio e 40W de um switch 24 portas usando somente as portas em questão. Totalizamos 540W de consumo. Para esse cenário, vamos optar por um nobreak de 1.2KVa de potência com 50% de eficiência, com uma bateria estacionária interna de 45Ah e um módulo externo com mais 1 bateria estacionária também de 45Ah, isso nos daria no máximo 22 minutos de autonomia, mas se tratando do acesso dos seus clientes, isso é muito pouco. Dependendo do plano de contingência da sua empresa, o deslocamento de um gerador portátil, exigirá um tempo de ação maior.

Agora, vamos considerar a descentralização. Vamos dividir em apenas dois pontos, armário-1 e armário-2. Serão 256 clientes por armário, nesse caso, vamos utilizar em cada um deles os seguintes equipamentos: 4 OLTs com 1 interface PON por OLT com consumo de 15W cada. Para esse total de clientes podemos substituir o servidor por uma RouterBoard 1100AHx2 com consumo de 25W e devido a quantidade de portas de rede, não precisaremos mais do switch. Esse conjunto totaliza 85W de consumo por armário. Com o mesmo nobreak de 1.2KVa e 2 baterias de 45Ah (interna e externa), aumentamos nossa autonomia para significativos 44 minutos, um tempo muito

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mais aceitável para que o provedor possa realizar suas rotinas de contingência com mais tranquilidade.

Imagine agora que com a descentralização, você poderia optar por economizar e colocar um nobreak de 600Va de potência com 50% de eficiência, onde o nobreak consome sozinho muito menos carga, aumentando a autonomia para 1 hora e 33 minutos. Notem como o fato de descentralizar, permite ao provedor investir um valor bem inferior em nobreaks e módulos de baterias, e ainda assim, manter um tempo aceitável de autonomia. É importante considerar também, que além do custo em si, nobreaks maiores e mais baterias, são cada vez mais pesados e de difícil manutenção.

REFRIGERAÇÃO Mesmo com o avanço da tecnologia, o aumento do consumo elétrico ao passo que se amplia a performance, continua sendo uma dor de cabeça para os engenheiros, não exatamente pelo consumo em si, mas pelo aumento de calor que isso gera. Em um sentido similar, os provedores se deparam com o mesmo desafio. Ao concentrar mais clientes, será necessário melhorar a performance dos equipamentos e/ou ampliar a quantidade dos mesmos. Isso irá implicar no aumento da temperatura, consequentemente será questão de tempo para que sejam instalados ou ampliados os condicionadores de ar. O processo inverso é muito mais tranqüilo e favorável. Descentralizando, a demanda por performance é menor, isso significa menor número de equipamentos ou equipamentos que consomem menos, resultando em ambos os casos, em uma menor dissipação de calor, possibilitando a redução de investimentos em condicionadores de ar ou até a ausência do mesmo. Outra característica que vem de encontro, são as altas temperaturas operacionais que os equipamentos stand-alone tendem a suportar. Então, ao mesmo tempo que


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esses equipamentos dissipam muito menos calor, eles também suportam temperaturas maiores, favorecendo a descentralização em armários que possuem sistemas de refrigeração simples, muitas vezes, apenas exautores.

Armário utilizado na descentralização com refrigeração simples, apenas exaustores.

situação, faria tudo ao alcance para minimizar ao máximo as conseqüências desses problemas e as redes descentralizadas são um dos caminhos para minimizar isso. Evidente que nenhuma solução é 100% a prova de falhas e mesmo a rede sendo descentralizada, também é preciso se preocupar com os pontos suscetíveis a falhas, se preocupando com redundâncias e outras medidas, contudo, quando dividimos a rede, dividimos nossos problemas pela metade e quanto mais dividirmos, tomando as devidas precauções, menor será o impacto das eventuais falhas. Todos os equipamentos por melhores que sejam estão sujeitos a problemas. Agora imagine o impacto negativo que terá o provedor que centralizou toda sua rede e está com problemas no core. Dependendo do ocorrido o provedor poderá ficar “apagado” sem previsão para restabelecer os serviços. Mas e se esse mesmo provedor, optou por redes descentralizadas, agrupando os clientes em pontos estratégicos. Ele está dividindo um problema enorme em problemas menores, onde mesmo que ocorra uma falha de força de motivo maior, a quantidade de assinantes afetados será muito menor e tudo mais em sequencia também, menos chamados, menos insatisfação, menos cancelamentos. Vivemos em uma época onde, para muitos, o acesso a internet se tornou tão essencial quanto a própria energia elétrica. Dado essa necessidade, qualquer opção que minimize problemas precisa ser considerada. Redes descentralizadas bem elaboradas podem fazer muita diferença nesse sentido.

CONCLUSÃO Temperatura do armário

INSATISFAÇÃO E CANCELAMENTOS Outro ponto importante que muitas vezes não é levado em consideração é a perda de faturamento. Mas o que isso tem haver com a decisão de centralizar ou descentralizar a rede? Nada é mais impactante para um provedor de acesso do que estar “sem acesso”. Em poucos minutos, a quantidade de reclamações pode ser devastadora. Ainda que o serviço tenha sido prestado com excelência nos últimos meses, poucos minutos são o suficiente para gerar insatisfação aos usuários, comentários desagradáveis nas redes sociais e cancelamentos, gerando estresse em toda equipe de trabalho. Qualquer um, ao se deparar com essa

Estes não são os únicos fatores envolvidos na decisão, mas sem dúvida estão entre os mais significativos. Centralizar ou descentralizar? Simplesmente optar entre uma ou outra não da garantia alguma de sucesso. Ambas exigem um projeto bem elaborado, preocupado com redundâncias e acompanhado de boas práticas. De qualquer forma, isso não muda o fato de que será preciso escolher. Temos o cenário de uma crescente demanda por acesso que requer cada vez mais recursos e uma exigência cada vez maior pela ausência de interrupções. Provedores comprometidos buscam a excelência para atender a essas necessidades. Analisar todos os pontos apresentados contribuirá para que a sua decisão seja a correta, permitindo alcançar esses objetivos.



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COLUNISTA ELOI PIANA

ENGENHEIRO ELETRICISTA FORMADO PELA UNIOESTE – PARQUE TECNOLÓGICO DE ITAIPU DIRETOR DA EMPRESA INSTELPA ENGENHARIA ELÉTRICA PROFISSIONAL CERTIFICADO EM PROJETO E EXECUÇÃO DE REDES ÓPTICAS

ENLACES ÓPTICOS DE LONGA DISTÂNCIA No atual cenário do mercado de Fibras Ópticas, a disponibilização de recursos para expansão do sistema, com chegada de rede em centros urbanos maiores significa a abertura de um mundo de novas possibilidades para o Provedor de Serviços de Internet. O empresário que há um tempo atrás sonhava em poder chegar em outros municípios com fibra, seja para compra de link ou até mesmo atendimento, hoje está “arregaçando as mangas” e colocando os projetos em prática, buscando principalmente aumento na confiabilidade e redução de custos de operação (OPEX) do sistema. Todavia, a idealização de um projeto de rede cabeada interligando municípios não é simples, e passa por etapas que podem ser frustrantes para quem não planejou a obra com o cuidado e antecedência necessária. Bom, vamos ao que interessa. Nosso objetivo é comentar sobre aspectos importantes que poderão auxiliá-lo na implantação de enlaces em fibra óptica. A tecnologia DWDM, atualmente, é a mais utilizada: Seguindo o padrão IEEE 802.3z 1000BASE-ZX, o qual pode alcançar distâncias de até 100km utilizando fibra monomodo com baixo pico d’água (G.652/D). É necessária obtenção de uma licença de autorização de passagem de cabos de órgãos municipais, estaduais e federais, e até de particulares: Esse

processo pode ser longo e dispendioso, deve se atentar principalmente aos trajetos situados em faixa de domínio de rodovias e pontes, sendo que, nestes, é exigido apresentação de projetos para liberação de anuência formal e posterior instalação. A topologia dos locais de implantação deve ser verificada com cuidado: Cada local deve ser vistoriado e suas particularidades levadas em conta. A implantação de redes em locais de plantação pode ser desastrosa! A queima da palha de cana-de-açúcar anteriormente à colheita é prática usual na maioria dos locais produtores, como também, o uso de máquinas agrícolas para colheita de grãos. Existem também, outros fatores importantes ligados ao relevo, flora e fauna, que devem ser observados de acordo com os locais de implantação. A contratação do Projetista de rede é muito importante: a elaboração deve ser realizada por profissional habilitado, com experiência em obras de interligação de redes ópticas. Pergunte ao profissional sobre os serviços que já realizou, e se possível, tenha acesso a projetos realizados por ele. A opinião de outros clientes também é fundamental. O Projeto de Compartilhamento de Infraestrutura requer cuidados especiais: As Concessionárias de energia elétrica exigem uma série de documentos para aprovação de projetos

deste tipo, além do projeto eletromecânico de implantação da rede. É importante ter conhecimento sobre a documentação necessária com bastante antecedência e contratar um bom profissional para a assessoria junto a Concessionária. Na compra de materiais: realizar o cuidado possível, é importante comprar materiais adequados para a implantação do sistema, como por exemplo, carretéis de fibra com maior extensão possível para minimização de emendas e perdas, que já são consideráveis devido à extensão do cabo, e medidas em dB/km. Os cabos autossustentáveis deverão ser próprios para vãos longos, os postes adequados para implantação, e também, os equipamentos da ponta com características compatíveis com o enlace. Por hora, iremos nos limitar ao planejamento, deixando a execução de redes para uma outra oportunidade. É importante frisar que a realização de um projeto como este trará ao empresário de ISP muitas facilidades, que serão convertidas em aumento nos lucros e maior satisfação, tanto de clientes quanto pessoal. Sobre o assunto discutido podemos afirmar: a jornada normalmente é longa, não custa pouco e dá bastante trabalho, porém, a colheita dos frutos costuma ser bem prazerosa. Um bom trabalho a todos!


COLUNISTA COLUNA

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RONALDO COUTO

DEPENDE...

ENGENHEIRO ELETRICISTA, COM ÊNFASE EM TELECOMUNICAÇÕES. ESPECIALISTA EM REDES DE FIBRA ÓPTICA. FUNDADOR DA PRIMORI TECNOLOGIA.

OTDR - IMPORTÂNCIA E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Com frequência sou questionado sobre a importância de um OTDR. Ao meu ver, o REFLECTÔMETRO ÓPTICO NO DOMÍNIO DO TEMPO (acreditem, OTDR é a abreviação em inglês deste palavrão) é o equipamento mais importante na certificação e manutenção de redes FTTx.

Parâmetro

Aplicação / Importância

Comprimento (km)

Medimos comprimento para confirmar a metragem de bobinas compradas e avaliar se existem discrepâncias e/ou danos acarretados à fibra por transporte indevido. Além de rapidamente localizar rompimento de fibra, no caso de um acidente na rede.

Perda (dB)

Medindo perdas, avaliamos a qualidade de emendas por fusão, emendas mecânicas ou conectores ópticos e confirmar se estão dentro dos limites definidos em projeto. Também identificamos a existência de macro-curvaturas, confirmando a qualidade do lançamento dos cabos. Estas medidas confirmarão as perdas totais da rede e determinarão se o sinal óptico recebido será o suficiente para o correto funcionamento do sistema; livre de taxas de erros.

Atenuação (dB/km)

Medindo atenuação, avaliamos se a fibra comprada está de acordo com os padrões de qualidade exigidos internacionalmente e também pela Anatel.

Perda de Retorno (dB)

Com a medição da perda de retorno avaliamos a qualidade dos conectores utilizados na rede, confirmando se as reflexões geradas pelos mesmos estão conforme especificação ou se poderá gerar alguma instabilidade no sistema.

Esta importância vem da possibilidade do OTDR medir vários parâmetros de um enlace óptico: Diferente de um medidor de potência (POWER METER), estas medições são apresentadas graficamente pelo OTDR de forma que podemos avaliar a distância de cada evento apontado pelo equipamento, facilitando a identificação e localização de problemas na rede. Com a grande oferta de modelos de OTDR que dispomos hoje no mercado, considero importante que sejam avaliadas as seguintes características antes de eleger qual modelo comprar: • Range dinâmico de 36 dB ou mais, importante para medir fibras com “splitagem” 1x64 ou 1x128. • Zona morta de atenuação e evento de 10 metros ou menos, para medir eventos próximos ao OTDR. • Comprimentos de onda 1310/1550 e 1625 ou 1650 nm com porta filtrada, para medição de fibras ativas. • Facilidade de uso, preferencialmente com menu em português. • Suporte, manutenção e garantia no Brasil. • Treinamento operacional.


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COLUNISTA PAULO HENRIQUE DA SILVA VITOR

ADVOGADO E CONSULTOR JURÍDICO SÓCIO DA SILVA VITOR, FARIA & RIBEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS

COLUNA

COM LICENÇA

A INCONSTITUCIONALIDADE DAS ALÍQUOTAS DE ICMS SOBRE OS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES Percebe-se atualmente um grande descontentamento da sociedade não apenas quanto a carga tributária do Brasil, mas também quanto ao atual sistema tributário brasileiro, repleto de contradições e complexidades. Uma das maiores contradições do sistema tributário brasileiro, sem sombra de dúvidas, diz respeito ao ICMS, mais especificamente sobre as alíquotas de ICMS praticadas pelos Estados em face de serviços essenciais para a população e para o crescimento do País, quais sejam, os serviços de energia elétrica e serviços de telecomunicações. Estes serviços fazem parte, há bastante tempo, das necessidades básicas de qualquer pessoa, seja física, seja jurídica. E foi exatamente visando privilegiar atividades essenciais, é que a Constituição Federal, em seu Artigo 155, §2º, inciso III, estipulou em relação ao ICMS a observância dos Princípios da Seletividade e da Essencialidade. Estes princípios, em síntese, visam reduzir o impacto tributário do ICMS (e demais impostos indiretos) em face de atividades e bens de maior essencialidade, ao passo que aquelas atividades e bens menos essenciais, por consequência lógica, deverão ter um impacto tributário maior. E aí está exatamente uma das maiores contradições do atual sistema tributário brasileiro: como de conhecimento comum, as alíquotas de

ICMS aplicáveis aos serviços de energia elétrica e telecomunicações estão entre as maiores alíquotas aplicáveis pelos Estados, inclusive ultrapassando 30% (trinta por cento) em alguns Estados. Para se ter uma idéia, as alíquotas de ICMS aplicáveis aos serviços de energia elétrica e telecomunicações são equivalentes às alíquotas aplicáveis a bens de consumo não essenciais, como perfumes, lanchas, bebidas alcoólicas, armas e munições. Obviamente que, ao se falar em essencialidade, algumas pessoas podem invocar o critério da subjetividade, sob o argumento que determinadas atividades ou bens podem ser essenciais para um determinado grupo de pessoas, mas podem não ser essenciais para outro determinado grupo de pessoas. Todavia, ao se analisar os serviços de energia elétrica e telecomunicações, nota-se que tais atividades são essenciais para a quase totalidade das pessoas. Tanto é verdade que tais serviços são classificados atualmente como serviços de interesse público ou coletivo. Logo, é flagrante a inconstitucionalidade das legislações estaduais, de todos os Estados da Federação, que regem o ICMS, pois todas as legislações estipulam alíquotas abusivas em relação aos serviços de energia elétrica e telecomunicações, em notória contradição ao que estipula a Constituição Federal (seletividade

e essencialidade). Salienta-se que esta discussão já foi apresentada aos Tribunais Pátrios. Sendo que, atualmente, existe no Supremo Tribunal Federal um Recurso Extraordinário, que discute especificamente um dispositivo da Lei n.º 10.297/96, do Estado de Santa Catarina. (Recurso nº 714.139). E em face deste recurso, ressalte-se que o Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral do caso e autorizou o ingresso dos demais Estados na ação. De modo que eventual decisão favorável neste Recurso será oponível em face de qualquer Estado. E recentemente, o Procurador Geral da República, Sr. Rodrigo Janot, encaminhou parecer jurídico a este recurso, no qual recomenda que o Supremo Tribunal Federal acate a argumentação de afronta aos Princípios da Essencialidade e Seletividade e, por conseguinte, declare a inconstitucionalidade do dispositivo da Lei n.º 10.296/96, do Estado de Santa Catarina. Obviamente que ainda haverá outros desdobramentos neste recurso. Mas uma vez acatado este recurso e declarada a inconstitucionalidade, a redução da alíquota do ICMS sobre os serviços de telecomunicações e energia elétrica representará uma economia tributária e ganho competitivo considerável às empresas.


HUMOR

VIDA DE SUPORTE Por André Farias: www.vidadesuporte.com.br

NÓS SABEMOS QUE DURANTE O CAMINHO MUITAS COISAS ACONTECEM. E, PRINCIPALMENTE, QUE MUITAS COISAS NÃO DEVERIAM ACONTECER. VOCÊ SE IDENTIFICA COM ESTA VIDA DE SUPORTE?

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Catálogo de Produtos

GEPON OLT OT-E8110T

• A OLT OVERTEK é um equipamento GEPON para redes FTTH / FTTx. • Utiliza tecnologia passiva para transferência de dados por fibra óptica, ou seja, não existem ativos entre o cliente e o provedor (equipamentos que consomem energia elétrica). • Pode atingir distâncias de até 20Km da ONU. • A transmissão de dados é bidirecional (Upload/Download) utilizando apenas uma fibra, através da tecnologia WDM. • Equipamento para atendimento de até 64 clientes. (Com possibilidade de expansão da capacidade de atendimento através de software de gerência).


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MÁQUINA DE FUSÃO OT-7400-MF OVERTEK • Novo Design, mais moderno e arrojado. • Proteção contra entrada de resíduos externos dos ambientes de uso (como poeira, fuligem, etc). • Monitor LCD de 4,7 polegadas. • Resistência a choques. • Possui função “Economia de Energia”. • Fibras aplicáveis: SM, MM, DS, NZ-DS (G655), EDF, Fibras de baixa atenuação por curvaturas (G657), Cabos Drop. • Fibra comprimento clivada: 8-22mm • A média de perda de emenda: 0.02dB (SM), 0.01dB (MM), 0.04dB (DS), 0.04dB (NZDS) • Perda de retorno: ≥60dB • Teste de tensão: 2,0 N (200gf) • Comprimento da manga de Proteção: 20mm, 40mm 60 milímetros • Programa de Fusão: 5 grupos de programas predefinidos, 75 grupos de ajuste manual • Condições ambientais: - Temperatura de funcionamento: 25 ~ + 50 ° C - Umidade: 0 ~ 95% RH (Sem condensação) - Altitude: 0 ~ 5000m • Fonte de energia: - Adaptador de CA: Tensão de entrada 85 ~ 260V - Bateria interna: 12V, 6Ah com capacidade de até 120 vezes de emendas contínuas e aquecimento de protetores de emenda.


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Catálogo de Produtos

GEPON ONU / ONT OT-4020VW • O OT-4020VW é uma ONU (Optical Network Unit) GEPON baseado no padrão Gigabit EPON IEEE802.3ah. • Possui 4 portas no padrão IEEE802.11n, Wireless Router e 2 portas FXS para telefone analógico, para aplicações domésticas ou VoIP. • Com um design padrão, o OT-4020VW é compatível com qualquer OLT GEPON Overtek que se baseia no padrão IEEE802.3ah. • Equipado com uma porta WAN SC, o OT-4020VW oferece alta velocidade de conexão de fibra óptica até a casa do assinante.


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CABO DE FIBRA DROP FLAT METÁLICO - FTTH

• Cabo de fibra óptica Drop Flat (CFOI-SM-CM-1F-CO-COG) recomendado para acesso final ao cliente em redes FTTH. • Sua construção "FLAT" do tipo G.657.A permite uma curvatura mais fechada, o que confere ao produto grande facilidade de instalação e confiabilidade da rede somado ao baixo custo de instalação e manutenção. • É composto de uma fibra óptica monomodo no núcleo do cabo, protegidas por dois membros metálicos de tração, o que propõe ao provedor maior segurança quanto a possíveis rompimentos da fibra. • Sua construção é composta por uma cordoalha de aço que facilita a ancoragem e suspensão do cabo. • Temos disponíveis bobinas com 500 e 1000 metros.


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COMPARATIVO DE

MINI NO-BREAK 12V 1A OT-1201-A

MINI NO-BREAK 12V 2A OT-1202-A

QUESITO DE COMPARAÇÃO

MINI NO-BREAK 12V 1A OT-1201-A

MINI NO-BREAK 12V 2A OT-1202-A

Watt-Hora (wh)

19.24

28.86

MiliAmpere-Hora (mAh) Capacidade nominal

2600

2600

14.8wh ~ 57.72wh

22.2wh ~ 57.72wh / 4000mAh ~ 5200mAh

Tensão de entrada

12V ± 5%

12V ± 5%

Entrada de Corrente

≤350mA + carga de corrente

≤ 450mA

Tensão de saída

12V ± 5%

12V ± 5%

Corrente de saída

≤1000mA

≤ 2000mA

Temperatura de trabalho

-20 ° C ~ 65 ° C

-20 ° C ~ 65 ° C

Altura (cm)

2.6

2.6

Largura (cm)

11.1

11.1

Comprimento (cm)

6

6

Peso (gr)

200

200

Possui proteção contra surtos

Sim

Sim


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MINI NO-BREAKS

MINI NO-BREAK 12V 1A OT-1201-A

MINI NO-BREAK 12V 2A OT-1202-A

MINI NO-BREAK 12V 1A OT-1201-B

MINI NO-BREAK 12V 2A OT-1202-B

57.72

57.72

7800

5200

14.8wh ~ 57.72wh

22.2wh ~ 57.72wh / 4000mAh ~ 5200mAh

12V ± 5%

12V ± 5%

≤350mA + carga de corrente

≤ 450mA

12V ± 5%

12V ± 5%

≤1000mA

≤ 2000mA

-20 ° C ~ 65 ° C

-20 ° C ~ 65 ° C

4.2

4.26

11.1

11.1

6

6

350

350

Sim

Sim


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VOCÊ NA REVISTA

ESTE ESPAÇO É DEDICADO A VOCÊ, CLIENTE E PARCEIRO. ENVIE SUA IMAGEM COM SEU NOME, O NOME DE SUA EMPRESA, LOCAL DA EMPRESA E O QUE FAZ NO MOMENTO DA FOTO PARA MARKETING@ISPMAIS.COM.BR. SUA FOTO PODE SER PUBLICADA!

NOME: Equipe Conect Wi EMPRESA: Conect Wi – Soluções Wireless e Fttx ONDE ESTÁ: Maringá, PR O QUE ESTÁ FAZENDO: Treinamento Técnico de Projetos FTTx OBJETIVO: Escolhemos participar deste curso para aprimorar os nossos conhecimentos sobre redes FTTx, objetivando repassar o conhecimento à nossos vendedores, possibilitando assim, que os mesmos conheçam os produtos que estão vendendo, bem como, auxiliar o cliente na escolha correta dos itens a ser adquiridos.

NOME: Equipe Gerencianet EMPRESA: Gerencianet ONDE ESTÁ: Florianópolis - SC O QUE ESTÁ FAZENDO: Participando do MikroTik User Meeting - MUM OBJETIVO: Estreitar o relacionamento com clientes e buscar novas parcerias.


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NOME: Erivelto Tuche Neves Lopes NOME DO PROVEDOR: NAPE - Zig ONDE ESTÁ: Boa Esperança - MG O QUE ESTÁ FAZENDO: Curso de UTP OBJETIVO: Curso de padronização de instalações de cabos UTPs. O objetivo do curso é a padronização dos serviços prestados pelos representantes de outras cidades.

NOME: Ronaldo Couto e Participantes do Curso FTTx EMPRESA: ISP Shop ONDE ESTÁ: Goioerê - PR O QUE ESTÁ FAZENDO: Participando do Curso de FTTx com Ronaldo Couto, da Primori. OBJETIVO: Aperfeiçoar seus conhecimentos em projetos de rede FTTx.

NOME: Marcos Zanon de Mello NOME DO PROVEDOR: Tchê Turbo Provedor de Internet Eireli ONDE ESTÁ: Frederico Westphalen, RS O QUE ESTÁ FAZENDO: Curso de FTTx em Goioerê - PR OBJETIVO: “Escolhemos participar deste curso para aprimorar os conhecimentos sobre redes FTTx, a fim de melhorar o trabalho no provedor e atender com ainda mais qualidade nossos clientes.”

NOME: Frederico Lichti, Igor Pianovski e José Roberto Alcântara NOME DO PROVEDOR: ISP TI Consultoria ONDE ESTÁ: Florianópolis - SC O QUE ESTÁ FAZENDO: Participando do MUM OBJETIVO: Por se tratar de uma importante feira tecnológica do Brasil voltada para provedores de internet, tivemos a oportunidade de explicar melhor nossa forma e política de trabalho. Foram 2 dias com vários contatos entre fornecedores e possíveis clientes, feira muito interessante para quem busca novos cliente e/ou negócios.


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NOME: Equipe de Colaboradores Portal Medianeira NOME DO PROVEDOR: Portal Medianeira ONDE ESTÁ: Medianeira – PR O QUE ESTÁ FAZENDO: Confraternização de Final de Ano OBJETIVO: Reunir todos os colaboradores para celebrar as conquistas do ano de 2015.


CALENDÁRIO MARÇO DESCOMPRESSÃO NEGÓCIOS - INTERNETSUL 11 DE MARÇO DE 2016 NOVO HAMBURGO/RS

MAIO EXPEDIÇÃO - INTERNETSUL 20 DE MAIO DE 2016 CRICIÚMA/SC

JUNHO 8O ISP - ABRINT

1 A 3 DE JUNHO DE 2016 CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA SÃO PAULO/SP

AGOSTO EXPEDIÇÃO - INTERNETSUL 26 DE AGOSTO DE 2016 GRAMADO/RS

NOVEMBRO IMERSÃO - INTERNETSUL 18 DE NOVEMBRO DE 2016 PORTO ALEGRE/RS



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