Apresentação - MACQUINHO

Não deixe o sonho de Niemeyer morrer: VENHA PARA O MACquinho

Estou longe de tudo, de tudo que gosto, dessa terra tão linda que me viu nascer Um dia eu me queimo, meto o pé na estrada, é aí, no Brasil, que eu quero viver.

Cada um no seu canto, cada um no seu teto, a brincar com os amigos, vendo o tempo correr.

Quero olhar as estrelas, quero sentir a vida, é aí, no Brasil, que quero viver.

Estou puto da vida, esta gripe não passa, de ouvir tanta besteira não posso me conter.

Um dia me quemo, e largo isso tudo, é aí, no Brasil, que eu quero viver.

Isto aqui não me serve, não me serve de nada

a decisão está tomada, ninguém vai me deter.

Que se foda o trabalho, e este mundo de merda, é aí no Brasil, que eu quero viver.

-Oscar Niemeyer “Minha Arquitetura”

Prova disso, é que posso dizer, mesmo carregado de afeto e saudades, que a frase que ele mais gostava de repetir era: “A vida é bastante injusta com os mais pobres” -Paulo Sérgio Niemeyer

ÍNDICE 01

Propostas para o instituto niemeyer

02

VISOR DA PAISAGEM

03

LaboraTório sanitário

04

ESTUDOS JÁ REALIZADOS

05

PROJETOS EM ANDAMENTO

PROPOSTAS PARA O INSTITUTO NIEMEYER

O macquinho Como Módulo de Ação Comunitária proposto pelo MAC/Niterói, o MACquinho (projeto social de Niemeyer concebido para interagir artística e ambientalmente com o Museu de Arte Contemporânea- MAC/Niterói) foi inaugurado em 20 de dezembro de 2008. Sua missão resulta de um Projeto de Arte-Educação desenvolvido em parceria com o Museu Andy Warhol, a Universidade Federal Fluminense/UFF e o Programa Médico de Família. Implantado no Morro do Palácio, localizado em frente ao MAC/Niterói, o propósito do MACquinho é realizar ações de arte e socioambientais para a comunidade jovem do Morro do Palácio, interagindo diretamente com as atividades do MAC/Niterói. Tal módulo tem como núcleo básico realizar oficinas artísticas e ambientais que buscam oferecer aos moradores dessa favela mecanismos para estabelecer uma melhor qualidade de vida comunitária, ao lado da oportunidade de formação profissional e uma inserção adequada no universo da arte e cultura contemporânea.

O edifício, com projeto de arquitetura de uma lâmina por Oscar Niemeyer, foi construído em um promontório que ocupa uma interface entre a Paisagem Cultural Urbana do Rio de Janeiro/Niterói registrada pela UNESCO em 2002, com vista privilegiada para a Baía de Guanabara. Há uma escadaria de subida que dá acesso ao Morro do Palácio, com sua entrada estando localizada em uma rua adjacente ao MAC/Niterói.

Localização 1

Mapa de localização

UFF

Ingá UFF

Gragoatá

Boa Viagem

Morro do Palácio

Ilha da Boa Viagem

MACquinho MAC

MACquinho

Ilha dos Cardos

2

Perspectiva

MAC

O contexto Enfatizam-se novos marcos conceituais aplicáveis à construção de protótipos verdes em espaços vazios da periferia em termos de arquitetura, urbanismo e paisagismo, em um ambiente vulnerável de contexto urbano da favela Morro do Palácio. Essa favela pode ser vista como um território “superior” fisicamente, mas que é considerado, pelo senso comum urbano, como sendo “inferior”, se forem levadas em conta nesse lugar as diversidades sociais com distinções políticas e/ou culturais. Trata-se de um assentamento humano de origem popular com cerca de seis mil habitantes, situado em um ambiente vulnerável. Uma periferia socioeconômica anexa, mas excluída culturalmente do Caminho Niemeyer – mesmo contendo uma relevante obra (MACquinho) do arquiteto Oscar Niemeyer – inserida na Paisagem Cultural Urbana do Rio de Janeiro / Niterói, registrada em 01/07/2012 pela UNESCO.

O projeto

Paisagem UNESCO

Missão pedagógica do Laboratório da Paisagem e do Lugar (LAPALU) do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) da Universidade Federal Fluminense (UFF) para a inserção do MACquinho no Roteiro Cultural do Caminho Niemeyer com Projetos de Acessibilidade, Sinalização Urbana e Comunicação Visual Digital como um VISOR DA PAISAGEM/ UNESCO, como preparação para uma proposta de tombamento deste único prédio de Oscar Niemeyer construído em uma favela brasileira, em parceria com o Instituto Niemeyer.

Enfatizam-se Novos Marcos Conceituais de Protótipos Verdes em Espaços Vazios da Periferia Urbana em termos de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, em um ambiente vulnerável de Contexto Urbano da Favela Morro do Palácio, Niterói/RJ que se trata de um assentamento humano com cerca de seis mil habitantes.

Uma periferia socioeconômica anexa, mas excluída do Caminho Niemeyer, mesmo contendo uma obra (MACquinho) do renomado arquiteto Oscar Niemeyer, situada na Linha de Paisagem do Rio de Janeiro/Niterói que foi registrada, em 01/07/2012, pela UNESCO como a primeira Paisagem Cultural Urbana Mundial.

O projeto O projeto se destina a um público nacional e internacional do Rio de Janeiro/Niterói, centrando-se na missão pedagógica da Plataforma Urbana Digital do MACquinho, órgão da Secretaria Municipal de Tecnologia da Prefeitura de Niterói/RJ (SEMEST).

Enfatizando a ocupação das megacidades por grupos de ativistas convocados pela mídia digital, a pesquisa analisa uma ação em microescala baseada em práticas sociais e apropriações coletivas, chamando a atenção para a relevância de iniciativas de ponta na área de Paisagem Urbana. Trata-se de divulgar a arquitetura brasileira em caráter internacional, através da inserção do MACquinho no Caminho Niemeyer com um projeto de adequação ambiental, de acessibilidade visual urbana e do design de placas/totens indicativos. Os seguintes produtos previstos a médio e longo prazos: 1) Protótipo de um Visor da Paisagem/UNESCO, com projeto de desenho urbano tendo como inspiração as Linhas Sinuosas da Paisagem Carioca típicas da arquitetura de Niemeyer; 2) Anteprojeto de Acessibilidade e Sinalização Visual Urbana do MACquinho no Caminho Niemeyer; 3) Proposta de tombamento do MACquinho pela Prefeitura Municipal de Niterói/RJ e sua inserção no roteiro turístico-cultural do MAC/Niterói; 4) Curso de extensão do Instituto Niemeyer e EAU/UFF na Plataforma Urbana Digital do MACquinho, com Oficinas de Desenho Urbano sobre Arquitetura do Vazio em Favelas.

5) Publicação de um livro com Seminário Internacional sobre a história do MACquinho, enfatizando o projeto inovador de Oscar Niemeyer em uma favela brasileira; 6) Exposição sobre a Paisagem Urbana Cultural do Rio de Janeiro, tendo como inspiração as curvas femininas do desenho de Niemeyer para o Rio de Janeiro/Niterói, intitulada “A Linha, a Curva, o Homem e a Paisagem”, incluindo Oficinas de Práticas Cotidianas e Hábitos Culturais

VISOR DA PAISAGEM Projeto em parceria com o Instituto Niemeyer para requalificação da área ocupada pelo MACquinho

“Portanto, os espaços urbanos e rurais que, em todo o território nacional, podem ser chancelados como paisagem cultural, são aqueles em que a vivência ou a ciência humana imprimiu marcas ou reconheceu valores, tornando-as suporte dos cenários, conhecimentos e das realizações que exemplificam, singularizam ou excepcionalizam a interação do homem como o meio natural.”

— (IPHAN/Depam/2007, p. 3)

O CONCEITO DE PAISAGEM CULTURAL A Paisagem Cultural diz respeito à determinada porção espacial ou recorte territorial. A paisagem cultural é entendida, assim, sempre como conjunto espacial composto de elementos materiais construídos associados a determinadas morfologias e dinâmicas naturais, formas estas que se vinculam a conteúdos e significados dados socialmente. Esse conceito foi adotado pela UNESCO em 1992 como uma nova tipologia de reconhecimento dos bens culturais. Também de acordo com a UNESCO, O Patrimônio Mundial Cultural é composto por monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham um excepcional e universal valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico.

Em consonância com a UNESCO, o IPHAN regulamentou a Paisagem Cultural como instrumento de preservação do patrimônio cultural, conforme o artigo 1º da Portaria nº 127 de 30 de abril de 2009, constitui Paisagem Cultural Brasileira “uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores”.

Com a adoção da categoria integradora de paisagem cultural o IPHAN responde à crescente complexidade da sociedade contemporânea, que exige um conjunto maior de instrumentos urbanísticos, ambientais e jurídicos de proteção do patrimônio e aponta para a possibilidade de se viabilizar um trabalho de gestão do território pactuado entre os diversos agentes da esfera pública e privada. Também atualiza a prática brasileira com relação ao movimento internacional no campo da preservação do patrimônio cultural que, em 1992, completando a Convenção da UNESCO para o patrimônio mundial assinada em 1972, adotou a paisagem cultural como conceito fundamental para enfrentar os desafios da preservação no mundo moderno. (WINTER, 2007, p. 07)

O macquinho e a paisagem Após um longo processo de candidatura, coordenada pelo IPHAN, a UNESCO declarou, em 2012, Patrimônio Mundial o "Sítio Rio de Janeiro: Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar". Esse sítio engloba os principais elementos da paisagem cultural da cidade do Rio de Janeiro, reconhecendo seus valores universais excepcionais. Estes elementos são as montanhas e suas florestas, a paisagem da cidade com seus jardins e os espelhos d’água, considerando a maneira como foram agenciados pelo homem e as manifestações sociais e culturais que estes espaços proporcionam.

Apesar de não estar inserido dentro dos limites desta Paisagem Cultural Chancelada, a localização e o próprio partido arquiteônico do MACQUINHO lhes permitem ser um elo intenso entre essa paisagem e os seus observadores.

Abrangendo quase que uma total visibilidade da área delimitada como o "Sítio Rio de Janeiro: Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar", o edifício nos permite uma compreensão alegórica do valor excepcional desta porção territorial.

objetivo Este conjunto de propostas visa contribuir com a valorização do MACquinho, buscando uma análise sensível acerca dos seus diferentes significados culturais, compreender seu papel como componente na paisagem e sua dimensão social. Também estimular a gestão e preservação adequados para que seu valor excepcional não seja perdido. O objetivo é divulgar e promover o patrimônio cultural, a história e a memória da cidade de Niterói e difundir o legado do grande Arquiteto Oscar Niemeyer.

O protótipo do visor A ideia é que o visor da paisagem possa ser muito mais do que um simples telescópio de observação e contemplação. Hoje, com o mundo cada vez mais digital e virtual, é possível atribuir novas formas de interação com a paisagem a partir de tecnologias já existentes como a tecnologia da Realidade Aumentada (RA), que permite sobrepor elementos virtuais a visão da realidade e pode oferecer novas interações com o objeto observado. A ideia é utilizar o recurso da RA na experiência da apreciação da Paisagem, reconhecendo o ambiente da paisagem e aumentando-o com a geração informações virtuais sobre os componentes da paisagem, gerando maior interatividade com a paisagem além do que é visto a olho nu.

O protótipo do visor O produto pensado seria um aplicativo ou software que apresente uma visão 360° do promontório do MACquinho obtida por câmera digital integrada ao hardware com a aplicação de georreferenciamento para adicionar as informações adicionais inerentes a cada ponto chave que compõe a paisagem referida. A experiência interativa pode ser a partir de óculos de realidade virtual ou então por computador ou tablet ou computador com tela touch screen em um tótem que permita o giro 360° em torno de si.

A câmera faria o escaneamento imagético da paisagem que, com o auxílio de softwares de realidade aumentada com uso de georreferenciamento, é possível adicionar informações de pontos na paisagem e gerar interação. Também há possibilidade de adicionar filtros e camadas na tela. A ideia é que entrem informações sobre os bens culturais materiais, imateriais e naturais da paisagem vista do MACquinho, os fatos histórico-sociais documentados e os Saberes Culturais da Linha de Paisagem Cultural Urbana demarcada pela UNESCO desde 01/07/2012,

CURSO de extensão Proposta de curso de extensão em parceria com o Instituto Niemeyer

A proposta dos cursos de extensão do Instituto Niemeyer em parceria com a EAU/UFF será implementada na Plataforma Urbana e Digital do MACquinho, com oficinas voltadas para o Desenho Urbano sobre Arquitetura do Vazio nas Favelas. O corpo docente e discente da EAU/UFF, coordenado pela Professora-Doutora Dinah Papi Guimaraens, propõe ministrar um Curso Prático-Teórico com Oficinas de Desenho Urbano direcionados aos agentes artístico-culturais, estudantes de 2º e 3º graus, líderes comunitários e cerca de 400 mestres-de-obras do Morro do Palácio, com o objetivo de: a) Determinar graficamente, a partir de documentação fotográfica, os padrões construtivos dessa favela, tendo como base um texto de GUIMARAENS & CAVALCANTI (1984). b) Tais padrões arquitetônicos serão apropriados, como sugestão estética, para uma futura reurbanização colaborativa entre agentes comunitários em nível municipal, estadual e federal, tendo como base a arquitetura orgânica da favela do Morro do Palácio. c) Os corpos docente e discente da EAU/UFF, juntamente com a equipe do Instituto Niemeyer, selecionarão 20 casas com modelos típicos da arquitetura local. Tais edifícios terão suas plantas, cortes, fachadas e perspectivas desenhadas de forma a atender às normas de regularização de imóveis exigidas pela Prefeitura Municipal de Niterói/RJ.

Oficina para construção de composteira/horta, MACquinho + Morro do Palácio.

O Livro Projeto de desenvolvimento do livro sobre as intervenções realizadas no MACquinho

A proposta do desenvolvimento do livro em parceria com Instituto Niemeyer e o Laboratório da Paisagem da EAU/UFF, terá como foco a história do MACquinho, destacando seu valor social e cultural para o Morro do Palácio. Enfatizando também as particularidades da obra e sua localização, como único projeto de Oscar Niemeyer integrado à uma favela.

Exposição e seminário Propostas educativas em parceria com o Instituto Niemeyer

Conjuntamente com os moradores, serão realizadas oficinas centradas em levantamentos “qualitativos” espaciais nessa favela, decupadas por fazeres distribuídos em funções recreativo-culturais/religiosas (para adultos e crianças), sobrevivência doméstica (saúde, alimentação e higiene), habitação (manutenção, autoconstrução, infraestrutura) e trabalho, focadas no empreendedorismo. Todas estas atividades estão vinculadas às ações já implantadas nas oficinas em andamento e desenhadas na Plataforma Urbana Digital do MACquinho. Estão previstos resgates históricos do local e registros de todas as atividades em andamento e já realizadas/implantadas, com o auxílio dos monitores e agentes comunitários a serem orientados pelo corpo docente e discente da UFF e a artista Martha Niklauss, com o apoio do Instituto Niemeyer. Os exercícios nas oficinas propõem envolver o “corpo”, se centrando nos aspectos gestuais que compõem as atividades cotidianas de várias faixas de idade. Com isso, se desenham “protótipos” de fazeres, objetivando soluções em equipamentos domésticos e coletivos, condizentes com a realidade cultural da comunidade. o mobiliário e os sinalizadores que serão integrados ao caminho de acesso ao VISOR DA PAISAGEM/UNESCO interagem com a rica iconografia da comunidade, envolvendo os habitantes do Morro do Palácio e os acervos históricos de instituições museais, com destaque para o MAC/Niterói.

Projeto Muros Verdes e Grafismos Indigenas, EXTENSÃO 2017 “ARQUITETURA DO VAZIO”, MACQUINHO.

Projeto LABORATÓRIO SANITÁRIO

Conceito O Laboratório Sanitário Verde Covid-19 tem como intenção disponibilizar equipamentos sanitários (pias, tanques, chuveiros etc) e material higiênico (máscaras de respiração, sabão, álcool líquido/gel, cloro, água sanitária) em protótipos sustentáveis de favelas para enfrentar a pandemia da Covid-19. O projeto se baseia no microplanejamento urbano com a intenção de oferecer experiências para mudar espaços públicos comunitários de baixa renda com intervenções em seus espaços vazios (praças, vielas, becos, etc.)

LOCALização O laboratório deve ser instalado no ponto mais alto do Morro do Palácio, junto à quadra de esportes, onde fica a sede da associação de moradores e o bar do Salgadinho (ponto atrativo da área) ao fundo quadra futebol.

materiais

O processo de construção participativa será feita em colaboração com professores/estudantes da UFF e moradores/construtores da favela Morro do Palácio em Niterói/RJ.

O protótipo é composto por materiais da arquitetura bioclimática indígena, como o bambu e o sapê. O objetivo é criar um módulo de baixo custo que seja desmontável e replicável para outros espaços.

Vegetação

O protótipo também é composto por uma vegetação que compõe o conceito da arquitetura bioclimática.

FILODENDRO Espécie escultural característica do clima tropical quente e úmido.

BABOSA Planta medicinal que pode trazer diversos benefícios para a população local.

UNHA DE GATO Planta medicinal de origem amazônica.

PROjetos já realizados Projetos desenvolvidos/em desenvolvimento no local desde 2012 pelo LAPALU

LINHA DO TEMPO

Muro Verde

Projeto Lava Jato Projeto Palco Oca 1

Projeto espaços de convivência

Estudo de sinalização Projeto Palco Oca 2

Projeto Muro verde

Construção do Muro O projeto enfatiza uma leitura crítica urbana que elege a cidade como um laboratório de experimentação verde.

Experiências de mudar os espaços públicos a partir de novas intervenções em espaços vazios enfatiza a realização de um exercício reflexivo de auto crítica através de protótipos de microplanejamento.

Manta Bidim sendo presa com suportes de metal por Sofia Eder e sua equipe, 2017.

Canos pluviais sendo presos para suportar a manta bidim no muro.

A construção do muro verde contou com o trabalho de alunos do curso de arquitetura e Urbanismo e Engenharia ambiental da UFF

Intervenção Urbana Criativa no Morro do Palácio Intervenção no Morro do Palácio com grafismos indígenas com a ajuda de professores e alunos da UFF. O objetivo foi trazer a representatividade da cultura indígena e de seus descentes que habitam no local.

Oficina de grafismo indígena ministrada pela Carolina Potiguara, 2017

Projeto espaços de convivência

Intervenção 1 - Palco

Palco Bancos removíveis Croqui do palco

Localização

O desenho da cobertura seria inspirado na arquitetura indígena, com o uso do bambu e do sapê

Detalhe conexão em bambu

Referência estrutural

Intervenção 2 - mirante O objetivo do projeto é criar um espaço para que os visitantes e os moradores do Morro do Palácio possam desfrutar da vista para a Baía de Guanabara e a paisagem tombada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

O projeto consiste em bancos feitos com pallets, material produzido a partir da madeira não utilizada pela indústria madeireira e que contribui para a redução da pegada de carbono.

Imagem ilustrativa da montagem dos bancos de pallets

Intervenção 3 - RUA DA LIGAÇÃO O projeto consiste em transformar a rua em um corredor verde, unindo o projeto realizado do muro verde com a praça atrás do MACquinho.

A ideia é a implantação de luminárias e flores que tenham o potencial de atrair pessoas para visitar o muro verde.

Localização da intervenção

Trepadeira Jasmin Localização do muro verde Luz suspensa

Projeto palco oca 1

CONCEITO Estudo da forma

LOCALIZAÇÃO MACquinho, localizado no bairro da Boa Viagem em Niterói, RJ.

materiais Piso, escada e rampa

Tábuas de madeira para tablado e fechamento lateral.

Base estrutural

Pneus usados cheios de terra para apoiar o piso e pneus enterrados cheios de concreto como fundação para o bambu.

montagem do palco cobertura

Folhas de sapê sobrepostas amarradas com cipó imbira do xingu no ripamento.

Estrutura secundária

Ripas de bambu simples amarrado com cipó timbira e fixado sobre a estrutura principal.

Estrutura principal

Bambu de porte médio, diâmetro de 10 cm ou tiras de bambu amarradas.

DESENHOS

Elevação Lateral

Planta Baixa

Planta de Cobertura

Elevação Frontal

perspectivas

Projeto palco oca 2

CONCEITO e partido A proposta de um palco em frente ao MACquinho é um desejo antigo dos moradores da comunidade do Morro do Palácio, que atualmente já ocupam o local promovendo eventos e encontros.

A ideia é implementar o projeto de um palco com referências à cultura indígena , o Palco Oca. Portanto, buscamos através da forma e materialidade trazer leveza, fluidez, e aconchego para esse espaço, sem perder a vista privilegiada. Como partido arquitetônico, a solução escolhida foi baseada um único gesto orgânico capaz de resolver diversas questões.

LOCALIZAÇÃO MACquinho, localizado no bairro da Boa Viagem em Niterói, RJ.

materiais TIJOLO O tijolo foi escolhido na pavimentação do palco para formar um grafismo indígena no piso. ● ● ●

possibilidade de arranjos impermeabilidade estética

BAMBU O bambu foi utilizado em toda a estrutura do palco: contenção, cobertura, pilares e guarda corpo. ● ● ●

material natural e de baixo impacto ambiental força estrutural estética

DESENHOS

DESENHOS

DESENHOS Móveis modulares Estrutura mutável Bastões de madeira

perspectivas

conclusão Com a parceria entre o MACquinho e o Curso de Arquitetura Bioclimática Indígena foi possível pensar e projetar um espaço de sociabilidade já reivindicado pelo próprios moradores da comunidade: um palco para promover festas e eventos.

A ideia do Palco Oca é trazer mais conforto e fluidez para o local, sem perder a bela vista existente. Optamos pela forma orgánica que abraça o espaço (público e artistas), toda a estrutura e cobertura do palco e o guarda corpo.

Projeto LAva jato

Equipamentos Lava jato Lava jato é composto por estrutura de bambu, lona e guarda corpo que serve como guarda corpo e banco de gabião

Caixa D’água

Entrada oca

Lava Jato Vasos de planta

Muro grafitado

Estrutura

Composta por bambu

Perspectiva isométrica caixa d’ água Vista

Perspectiva isométrica

Vista caixa d’água

Estudo de sinalização

Estudo Projeto de intervenção no terreno do Macquinho a partir dos princípios da arquitetura bioclimática indígena. Áreas de ocupação potencial Palco externo Horta urbana Lava jato Novos acessos Guarda corpos

Projeto de totens de sinalização para o acesso ao MACquinho com objetivo de atrair pessoas ao local e aumentar a escala de visibilidade do espaço cultural. Dessa forma, permitindo que mais pessoas conheçam a obra de Oscar Niemeyer e os novos projetos de intervenção que potencializam o impacto social da edificação.

Vista da subida para o MACquinho Para além da sinalização, pretende-se incluir o MACquinho em um dos pontos turísticos de Niterói, com a criação de um ingresso que permita turistas visitarem um grupo de espaços culturais do entorno, como o MAC, o Museu Janete e Costa, o Solar do Jambeiro, e ao mesmo tempo o MACquinho.

Vista do totem

ProjetoS EM ANDAMENTO Projetos em desenvolvimento pela equipe técnica no MACquinho

BLOCOS E PLACAS ECOLÓGICOS A PARTIR DA FIBRA DE COCO COM GARRAFA PET A proposta de inovação destes produtos a serem utilizados nas construções é para fechamento de ambientes, na composição de lajes pré-moldadas e em acabamento de superfícies; cuja matéria-prima resultará da mistura da fibra de coco, garrafa pet triturada e um material de ligação a ser estudado, que atuará como aglomerante. O objetivo maior deste projeto é de promover a educação e preservação ambiental, além da geração de um novo nicho de mercado de trabalho: catador de cocos.

Equipe técnica Alejandra Nuñez Antoine Amouvi Breno Platais Carol Barbieri Carolina Camargo Cleusa Mere Christiano Mere David Bujão Dinah Guimaraens Denise Ferreira Denise Vogel Eduardo Frederico Geraldo Pedro Giselle Lourenço Guilherme Duarte Guilherme Ragone Isabela Dias Juliana Amorim Juliana Carius

Juliana Nascimento João Batista Porto Júnior Jorge Azevedo Leila Marques Leonardo Velho de Vilhena Luiz Guilherme Vergara Marcela Viana Marcia Campos Marize Guarani Martha Niklaus Mila Lima Nino Verai Pablo Rossi Raphael Vermil Renan Marques Roman Teimurazov Sofia Eder Thaiz Komatsu

Tobi Itauna Uli Amaral Valéria Veras Wellington Gomes

Produção técnica Alejandra Nuñez Isabela Dias Guilherme Duarte Leonardo Velho de Vilhena Mila Lima