Revista Engenharia Brasil 11

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11 | OUTUBRO 2016

REVISTA INDUSTRIAL MERCADO

HMS IXXAT CAN@NET NT 200 – O GATEWAY CAN-ETHERNET MULTIFUNCIONAL

13 SOFTING MENOR INTERFACE MESTRE PROFIBUS PARA APLICATIVOS MÓVEIS

23 STEUTE COMPACTO E EXTREMAMENTE ROBUSTO

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PCVUE INTRODUZ MOBILIDADE CONTEXTUAL BASEADA EM PROXIMIDADE PARA SCADA

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REVISTA INDUSTRIAL MERCADO

ELIPSE SOFTWARE

ROCKWELL AUTOMATION

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HMS

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PEPPERL +FUCHS FACTORY AUTOMATION

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ANUNCIANTES: NATIONAL INSTRUMENT 11

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ARC INFORMATIQUE

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Contato: Ronaldo DA SILVA Editor: editor@engenharia-brasil.com REVISTA INDUSTRIAL MERCADO

Press-releases devem ser enviados para: editor@engenharia-brasil.com

Para receber a Brasil Engenharia gratuitamente inscreva-se no site www.revista-engenharia-brasil.com A Brasil Engenharia é publicada pela IPM (Industrial Portals Media) em português para técnicos e engenheiros de automação. O seu conteúdo inclui lançamentos de novos produtos, artigos técnicos e casos de aplicação, bem como notícias da indústria e de negócios. A Brasil Engenharia tem um cuidado minucioso na preparação de seus textos; no entanto, não pode garantir a precisão das informações que são propostas. Suas equipes não são responsáveis pelo conteúdo dos meios de comunicação ou pelo seu uso.

INDUSTRIAL

PORTALS MEDIA


APLICAÇÃO

SOLUÇÕES DA ELIPSE CONFEREM AGILIDADE À OPERAÇÃO E TOMADA DE DECISÕES NO COD DA ELEKTRO Solução A arquitetura do sistema de automação da Elektro é composta de seis servidores no total. O primeiro é um servidor de front em comunicação com as SEs e a aplicação do Elipse Power (cmpscada02), possuindo um backup (cmpscada01). O segundo está em contato com os religadores. O terceiro é ligado à parte dos reguladores e sensores de falta, com um backup dos equipamentos de rede. O sistema ainda conta com um quarto servidor de homologação e um quinto para desenvolvimento. Por fim, há também um sexto em comunicação com o Elipse Plant Manager, responsável pelo armazenamento em longo prazo dos dados do sistema, permitindo a análise através da geração de indicadores e relatórios a todas as áreas da empresa. Operação e Manutenção No COD (Centro de Operação da Distribuição), os operadores trabalham supervisionando e comandando remotamente as subestações, os equipamentos de distribuição e o sistema de subtransmissão chamado de SITE (Sistema de Transmissão Integrado da Elektro). A comunicação entre o COD e os equipamentos ocorre via satélite e GPRS, sendo, na grande maioria, através do protocolo DNP 3.0. Essas informações também são disponibilizadas para o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) via o protocolo ICCP. Figura 1. Arquitetura do sistema.

Elipse Power e Elipse Plant Manager auxiliam uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil a atender, de forma mais rápida, econômica e segura, mais de seis milhões de consumidores do Estado de São Paulo

MAIS INFORMAÇÕES

Histórico Sediada na cidade de Campinas, no interior do Estado de São Paulo, a Elektro é considerada uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do Brasil, atendendo 228 cidades, sendo 223 em São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul, o que corresponde a mais de seis milhões de pessoas. Sempre focada em distribuir energia elétrica com muita qualidade e segurança, a empresa vem utilizando as soluções da Elipse Software desde o início da década de 90. A modernização dos sistemas de automação da distribuição e transmissão da Elektro, via a migração do Elipse E3 para o Elipse Power, permitiu à concessionária realizar a modelagem elétrica e padronizar a estruturação dos dados da aplicação. Com isso, a empresa aumentou a segurança da operação e facilitou a manutenção do seu sistema, viabilizando a inclusão de módulos de inteligência, OTS (Sistema de Treinamento de Operadores) e a integração com o sistema inGRID da Indra (GIS/OMS).

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Com o Elipse Power, os operadores conseguem supervisionar e operar toda a rede de distribuição da Elektro por meio de telas customizadas. Para cada uma das subestações ou equipamentos de campo é atribuído um posto de operação. Cada um destes postos é responsável por operar e tratar os alarmes e eventos relacionados àquele conjunto de equipamentos e/ou subestações. Esta atribuição é dinâmica, podendo mudar conforme o número de operadores ativos ou em uma situação de contingência. O software utiliza o conceito de Domínio. Este inclui, em um único ambiente, a definição das múltiplas bases de dados (projetos) que devem ser executados nos servidores, com a possibilidade de executar vários projetos em cada um deles. Também é possível incluir, apagar ou modificar projetos durante a execução sem afetar as outras partes do Domínio que estejam rodando. No caso da Elektro, esta característica permite que cada SE seja um projeto independente, utilizado tanto no PO local que opera a subestação em caso de contingência - quanto no centro de controle. Por se tratar do mesmo projeto, economiza-se tempo de engenharia e comissionamento, já que essa tarefa é executada apenas uma vez para ambos os sistemas, enquanto que, em softwares SCADA tradicionais, a execução destas tarefas gera um retrabalho inevitável. Plataforma de gerenciamento das informações Com o objetivo de concentrar, padronizar e melhor gerenciar todos os inúmeros e variados dados relacionados a sua rede de distribuição de energia, a Elektro decidiu acrescentar a sua solução a plataforma de gerenciamento de informações


APLICAÇÃO de tempo real da Elipse Software. O Elipse Plant Manager permite que as equipes de manutenção, pré-operação, operação e pós-operação possam monitorar, avaliar e gerenciar, de forma ágil e contextualizada, o processo de distribuição e a condição do próprio sistema de automação via a análise das informações de desempenho.

Figura 2. COD da Elektro

Figura 3. Tela inicial da aplicação mostrando as regiões do Estado de São Paulo atendidas pela Elektro

Figura 4. Unifilar da SE Guarujá

Para isto, o software disponibiliza uma série de telas e relatórios. Com o EPM, é possível analisar, por exemplo, a carga existente junto aos alimentadores em horários específicos ou pontuais e, assim, identificar possíveis ameaças de sobrecarga. De posse destas informações, os operadores podem inclusive executar manobras de transferências de carga entre os alimentadores no intuito de distribuí-las de forma mais uniforme e controlada na rede. A plataforma permite também monitorar há quanto tempo os disjuntores da rede estão inativos e, com isso, identificar a necessidade ou não de encaminhá-los à manutenção. Dessa forma, o EPM é o sistema de disponibilização de dados históricos para usuários de todos os níveis do processo que vão desde os operadores até os profissionais de manutenção, gerência e supervisão. Benefícios Segundo a responsável por este sistema na Elektro, Karyna Cardoso, o fato do Elipse Power ser uma plataforma aberta, com grande possibilidade de expansão, permitiu implementar novas funcionalidades, representando um ganho operacional ao COD da empresa. Esta característica tornou possível, inclusive, estruturar o EPM e, através dele, desenvolver relatórios que facilitam a tomada de decisões. Confira abaixo outros benefícios importantes que foram proporcionados pelas soluções da Elipse Software: • Economia no comissionamento do Elipse Power; • Redução do quadro de profissionais para manutenção e expansão do sistema; • Fácil e ampla comunicação dos softwares da Elipse com diferentes equipamentos; • Controle remoto de toda a rede de distribuição; • Fácil manutenção; • Segurança na operação; • Padronização de medidas e comandos; • Concentração total dos dados históricos de forma padronizada; • Uso de somente uma solução para coleta e gerenciamento dos dados de toda a rede de distribuição; • Possibilidade de cruzar informações para realização de análises. FICHA TÉCNICA

Figura 5. Relatório das cargas dos alimentadores em 16 de abril de 2014

MAIS INFORMAÇÕES

Cliente: Elektro Pacotes Elipse utilizados: Elipse Power e Elipse Plant Manager Plataforma: Windows Server 2008 R2 64 bits Número de cópias: 6 Elipse Power e 1 EPM Pontos de I/O: 411174 Drivers de comunicação: Mais de 4000 (DNP 3.0, ICCP e IEC 61850) www.elipse.com.br

Figura 6. Relatório de inoperância dos disjuntores 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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NOVIDADE

EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE ESPESSURA DO CAVACO PARA FRESAMENTO

Vários fatores determinam os resultados dos processos de corte de metal. Entre os fatores mais importantes e menos compreendidos está a espessura de corte dos cavacos pela ferramenta de corte. Basicamente, a espessura do cavaco é a medição da espessura do material não deformado em ângulo reto com a aresta de corte. A espessura do cavaco está correlacionada, por exemplo, em estreita colaboração com as forças que afetam a ferramenta e a peça. A espessura do cavaco excessivamente grande resulta em lascamento e quebra da aresta de corte, enquanto a espessura insuficiente causa rápido desgaste da aresta.

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eterminar e controlar a espessura do cavaco permite que um fabricante maximize a produtividade e a eficiência do corte de metal, adapte os processos de corte a materiais específicos da peça e controle os custos. A falta de compreensão da importância da espessura do cavaco leva muitos fabricantes a sobrecarregar ou subutilizar as ferramentas de corte, obtendo assim efeitos negativos sobre a vida da ferramenta e a produtividade.

MAIS INFORMAÇÕES

Com isso, há modelos matemáticos que auxiliam na compreensão da importância funcional da espessura do cavaco. Os modelos de espessura do cavaco evoluíram de simples equações que descrevem lascas geradas em operações de torneamento no estado constante a fórmulas complexas que levam em conta inúmeras variáveis no ambiente de corte interrompido de fresamento.

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Modelos de espessura do cavaco para fresamento Em uma operação contínua de torneamento, a espessura do cavaco não modifica. No entanto, no fresamento, a espessura das lascas varia continuamente à medida que a aresta de corte entra e sai da peça. Para simplificar a compreensão da espessura do cavaco no fresamento, pesquisadores de corte de metal desenvolveram, cerca de 40 anos atrás, o conceito de espessura média dos cavacos. A fórmula que eles produziram matematicamente cria um cavaco teórico da espessura média consistente. A espessura média dos cavacos levou a uma melhor compreensão e controle do processo de fresamento. Ao determinar a espessura média dos cavacos, é preciso levar em conta o contato radial do cortador com a peça, juntamente com a geometria de aresta de corte, o ângulo da aresta de corte e a taxa de avanço. O ajuste da taxa de


NOVIDADE

avanço permite que um operador manipule a espessura do cavaco. O grau de contato radial da fresa na peça pode variar de uma pequena porcentagem do diâmetro da fresa até 100% do diâmetro em uma operação de fresamento de rasgos. O contato radial menor produz cavacos mais finos. À medida que o contato radial aumenta, a espessura do cavaco atinge seu diâmetro máximo em 50% do diâmetro da fresa. Quando o contato radial é superior a 50%, os cavacos começam a afinar novamente. A preparação da aresta de corte também afeta a espessura do cavaco. Como regra geral, a espessura do cavaco deve ser, pelo menos, tão grande quanto o raio da aresta de corte. Por exemplo, um raio da aresta de 60 µm requer que o avanço seja ajustado para produzir uma espessura do cavaco de, pelo menos, 60 µm. Em uma taxa de avanço muito baixa, a aresta friccionará e o material da peça não será cortado.

O ângulo da aresta de corte tem um efeito direto na espessura do cavaco. Quando o ângulo é de 90 graus, assim como ocorre com uma fresa para esquadrejamento, a espessura do cavaco é 100% da taxa de avanço. Porém, em um ângulo de aresta de corte de 45 graus, a espessura do cavaco é de 70% da taxa de avanço, pois a aresta se forma em um comprimento maior da aresta de corte. A redução do ângulo da aresta de corte torna o cavaco mais fino, e a taxa de avanço deve ser aumentada para manter a espessura do cavaco desejada. Aplicação da equação da espessura média dos cavacos A equação da espessura média dos cavacos leva em consideração o ângulo da aresta de corte da ferramenta e o contato radial da fresa. A Figura 3 representa graficamente a aplicação da equação no fresamento lateral em azul e no fresamento central em vermelho. No gráfico principal, o contato radial da fresa é comparado com o diâmetro correspondente, expressado como a relação Ae/Dc. O gráfico menor no canto da figura mostra o efeito do ângulo da aresta de corte.

MAIS INFORMAÇÕES

As arestas de corte da ferramenta de fresamento geralmente apresentam preparações que aumentam o raio da aresta para fornecer proteção contra lascamento e quebra. Tais preparações incluem arredondados, chanfros e guias em T. Essas preparações permitem taxas de avanço mais agressivas ao fresar materiais difíceis ou superfícies brutas. O objetivo é formar o cavaco atrás da aresta de corte e, assim, evitar a concentração de pressão e o impacto onde eles acelerarão o desgaste ou a quebra da aresta. O ajuste da taxa

de avanço move o local da formação de cavacos e controla a espessura do cavaco. O aumento da taxa de avanço cria um cavaco mais espesso e a redução do avanço produz cavacos mais finos.

A figura ilustra uma situação em que a fórmula da espessura média dos cavacos não é totalmente eficaz. Ao fazer um 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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NOVIDADE

fresamento lateral com contato radial que é muito pequeno em comparação com o diâmetro da fresa, a fórmula não funciona corretamente (veja a linha pontilhada). Em um fresamento central, quando 50% ou mais da fresa é envolvido no corte, a linha vermelha mostra um aumento contínuo da taxa de avanço. Isso é contraditório em relação à experiência prática, onde o maior contato da fresa geralmente impõe a redução da taxa de avanço. Consequentemente, o modelo da espessura média dos cavacos é mais útil quando o contato radial é maior do que 20 a 25 por cento do diâmetro da fresa e menor do que 50 a 75 por cento desse valor. O modelo da espessura média dos cavacos baseia-se em fatores geométricos e simplifica uma situação complexa. Décadas de aplicação têm mostrado que o uso do modelo da espessura média dos cavacos em equações da vida da ferramenta fornece estimativas que são precisas em mais ou menos 15%. Esse nível de precisão é suficiente para cálculos de potência e torque e para muitas operações em materiais rotineiros da peça. Além disso, o tempo e o esforço dos cálculos necessários para resolver manualmente a equação da espessura média dos cavacos são razoáveis.

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No entanto, quando as aplicações exigem um maior grau de precisão ou quando o fresamento envolve materiais difíceis de usinar, é necessário um modelo que inclui fatores adicionais. Espessura equivalente do cavaco O pesquisador sueco Sören Hägglund desenvolveu um modelo mais global que fornece uma medição denominada espessura equivalente do cavaco, que pode gerar previsões sobre a vida da ferramenta com precisões de mais ou menos dois por cento. No modelo mostrado na figura 4, o arco amarelo representa as espessuras variáveis do cavaco real 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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conforme produzido pela fresa. A barra laranja, que ilustra a abordagem da espessura média dos cavacos, é uma versão solta do cavaco amarelo. A barra azul representa a espessura equivalente do cavaco. Uma diferença importante é que o modelo da espessura equivalente do cavaco é fatorado no tempo que a aresta da ferramenta gasta durante o corte. Isso é significativo pois, como a quantidade da frase em contato com a peça varia, a aresta de corte gasta um período de tempo diferente no corte e a espessura do cavaco gerado também muda. O modelo de espessura equivalente do cavaco também leva em consideração a influência do raio de ponta da ferramenta na espessura do cavaco. O modelo emprega um conceito originalmente desenvolvido para operações de torneamento pelo engenheiro sueco Ragnar Woxén no começo dos anos 1930. A fórmula de Woxén calcula a espessura teórica do cavaco ao longo da ponta da ferramenta, basicamente endireitando o raio de ponta e permitindo que a área do cavaco seja descrita com um retângulo. Os cálculos de espessura do cavaco ajudam os fabricantes a evitar problemas que surgem quando os cavacos são mais finos do que um certo valor mínimo ou são mais grossos do que um determinado nível máximo. Quando o contato radial aumenta em relação ao diâmetro da fresa, a taxa de avanço deve ser baixada para manter a mesma espessura do cavaco. Isso garante que a espessura máxima do cavaco não se torne excessiva, uma condição que reduzirá a vida da ferramenta e, consequentemente, a quebra da fresa. Por outro lado, produzir cavacos mais espessos do que um certo valor mínimo é especialmente importante ao usinar materiais com encruamento, como superligas e titânio.


NOVIDADE

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NOVIDADE ESPESSURA DO CAVACO E TÉCNICA DE FRESAMENTO Um parceiro para o conceito de espessura equivalente do cavaco é considerar a maneira que os cavacos são formados. A formação de cavacos do fresamento ocorre de duas maneiras diferentes, dependendo da rotação da fresa em relação ao movimento da peça. Os dois métodos são fresamento discordante (para cima) ou concordante (para baixo). No fresamento discordante, a fresa gira contra o sentido de avanço da peça. No fresamento concordante, a fresa gira no mesmo sentido que o avanço da peça. No fresamento discordante, a aresta de corte entra na peça na profundidade de corte zero. O cavaco começa a formar na espessura mínima e acaba na espessura máxima. Por outro lado, o cavaco gerado no fresamento concordante começa na espessura máxima e é afilado até sua espessura mínima. Uma aresta de corte que produz cavacos muito finos cria uma área encruada que é cortada por arestas de corte subsequentes. O corte da camada resultante de material encruado acelera o desgaste da ferramenta e pode reduzir a vida da ferramenta em pelo menos um fator de três. Muitas oficinas usinam materiais de encruamento da mesma forma que aços endurecidos, empregando profundidades de corte mais leves e taxas de avanço mais baixas. Como resultado, as fresas geralmente funcionam em parâmetros que produzem espessuras insuficientes do cavaco, com resultados de baixa qualidade. A escolha das técnicas de fresamento discordante ou concordante (veja a barra lateral) também afeta a espessura do cavaco e a usinagem de materiais de encruamento. Conclusão O controle da espessura do cavaco é um fator importante em operações de fresamento bem-sucedidas. O aproveitamento total dos conceitos de espessura do cavaco envolve primeiro o cálculo da espessura equivalente do cavaco e, em seguida, a determinação dos limites mínimo e máximo da espessura do cavaco. Como o modelo complexo da espessura equivalente do cavaco inclui uma coleção de variáveis, os cálculos necessários para resolver a equação consomem muito mais tempo e esforço do que o modelo simplificado para a espessura média dos cavacos. Fazer manualmente os cálculos em um ambiente de produção não proporciona eficiência de tempo e custo.

MAIS INFORMAÇÕES

No entanto, a disponibilidade de programas de software de computador para calcular parâmetros de usinagem, como aqueles disponíveis pela Seco, permite que os usuários insira os dados e resolvam as equações em segundos. O resultado são processos otimizados de fresamento que aumentam a produtividade e a lucratividade. www.secotools.com Por: Patrick de Vos, Gerente de educação técnica corporativa, Seco Tools 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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Ao fresar com o método discordante, a aresta de corte fricciona a peça antes de cortar, e o cavaco fino absorve muito pouco o calor. As duas condições contribuem para o encruamento da superfície da peça e redução da vida da ferramenta. Caem cavacos na frente da fresa e eles podem ser recortados e, com isso, degradar o acabamento da superfície. No fresamento horizontal, as forças de corte para cima podem elevar a peça, necessitando o uso de dispositivos de fixação complexos. O fresamento concordante é preferível por diversas razões. Ele elimina o atrito da aresta de corte conforme faz o corte, maximizando a vida da ferramenta e reduzindo a geração de calor. É necessária menos potência da máquina, e os cavacos caem atrás da fresa para minimizar procedimentos de recorte e melhorar o acabamento da superfície e a vida da ferramenta. A ação de corte gera força para baixo, o que ajuda a estabilizar a peça e simplificar a fixação. A espessura inicial do cavaco permite que ele seja afastado do calor e minimiza o encruamento da superfície da peça ao usinar materiais como superligas, aços inoxidáveis e titânios. No entanto, as forças para baixo criadas no fresamento concordante podem causar folga da mesa da máquina, especialmente em equipamentos de fresamento manuais e/ ou mais antigos. A reação prejudica a precisão e aumenta a carga de cavacos na fresa até o ponto em que pode quebrar. Como resultado, o método de fresamento discordante pode ser necessário em situações que envolvem máquinas e peças menos estáveis. O fresamento discordante também pode ser preferível ao fresar peças fundidas, peças forjadas e material com camada cementada. Isto ocorre porque o corte discordante começa abaixo da superfície bruta ou endurecida do material, enquanto a entrada da ferramenta na peça na espessura total do cavaco no fresamento concordante pode causar o lascamento da aresta de corte, pois encontra a área endurecida do material.



NOVIDADE

NOVO CONTROLADOR COMPACT GUARDLOGIX 5370 DA ROCKWELL AUTOMATION SIMPLIFICA A SEGURANÇA DE MÁQUINAS

Ele fornece segurança e controle de movimento integrados em uma única rede EtherNet/IP.

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MAIS INFORMAÇÕES

abricantes e montadores de equipamentos estão procurando formas de simplificar e padronizar a segurança em suas máquinas e sistemas. Com o novo controlador Allen-Bradley Compact GuardLogix 5370, os usuários não precisam mais separar redes e controladores para segurança e controle de movimentos em aplicações com até 16 eixos. Isso facilita o projeto de segurança em uma ampla variedade de máquinas padrão e personalizadas e resulta em arquiteturas de sistemas mais simples. “O novo GuardLogix 5370 tem todos os recursos de desempenho do popular CompactLogix 5370 e, ao mesmo tempo, fornece também segurança e controle de movimento integrados em uma única rede EtherNet/ IP”, observa Ming Jing Ye, gerente de Produto Global da Rockwell Automation. “Quando segurança, controle de movimento e controle padrão são combinados em um pacote, a configuração é mais fácil, a fiação é reduzida e os usuários obtêm um melhor diagnóstico. Por fim, isso ajuda a aumentar a disponibilidade das máquinas e a produtividade da fábrica.” O controlador Compact GuardLogix 5370 também ajuda os usuários a atender normas de segurança globais. O controlador oferece Nível de Integridade de Segurança 3, Nível de Desempenho E e Categoria 4 – os níveis mais elevados para segurança de máquinas. Quando utilizado

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junto com o servoacionamento Kinetix 5500 ou com o inversor PowerFlex 527 CA, os usuários têm a função de desligamento seguro (safe torque off) integrado na rede EtherNet/IP. Como ocorre com outros controladores Logix, os engenheiros usam o software Studio 5000, da Rockwell Software, para configurar o Compact GuardLogix 5370 e desenvolver todos os elementos do seu sistema de controle. Os dados podem ser definidos de uma vez e podem ser acessados e reutilizados facilmente em diversos tipos de máquinas para acelerar o desenvolvimento e o comissionamento do sistema. Além disso, um único ambiente de programação, tanto para o controle de segurança quanto para o controle padrão, elimina a necessidade de gerenciar manualmente uma memória separada para a segurança e para o controle padrão ou fazer a partição da lógica para isolar a segurança. O Compact GuardLogix 5370, fabricado em Cingapura, possui duas portas Ethernet para suportar topologias de rede linear e do tipo DLR (dispositivo em nível de anel). O armazenamento interno de energia elimina a necessidade de baterias, e um cartão digital removível (SD) de 1 Gb melhora a integridade dos dados. www.ab.rockwellautomation.com


NOVIDADE

IXXAT CAN@NET NT 200 – O GATEWAY CAN-ETHERNET MULTIFUNCIONAL

O CAN@net NT (agora com uma nova caixa preta) permite aos usuários a conexão de CAN e Ethernet.

O novo IXXAT CAN@net NT 200 é um gateway CAN-Ethernet que permite aos usuários a conexão de CAN e Ethernet. Graças aos seus dois modos de funcionamento, o CAN@net NT pode ser usado como ponte CAN-Ethernet-CAN e como gateway CAN-Ethernet. Equipado com duas interfaces CAN, suporta um leque ainda mais vasto de aplicações em comparação com o famoso CAN@net II. Conexão de redes CAN Uma das principais características do CAN@net NT particularmente útil em automação de edifícios, por exemplo - é a capacidade de separar redes CAN distribuídas por áreas de grandes dimensões. O CAN@net NT conecta redes CAN através de um sistema Ethernet principal, permitindo a utilização de estruturas existentes. Essa segmentação também aumenta a confiabilidade e estabilidade de todo o sistema.

O CAN@net NT suporta todas as taxas de transmissão CAN de 5 kBit/s a 1 Mbit/s, bem como a utilização simultânea de identificadores de 11 e 29 bit. O protocolo baseado em TCP/IP garante que nenhuma mensagem CAN se perca quando é transmitida através de Ethernet. A configuração do dispositivo pode ser realizada facilmente usando uma ferramenta de configuração Windows.

MAIS INFORMAÇÕES

Possibilidade de acesso remoto Desenvolvido para um desempenho elevado em ambientes rigorosos, outra aplicação comum para o CAN@net NT é o acesso remoto a redes CAN através de Ethernet - por exemplo em centrais de energia eólica ou no setor da indústria de transformação.. O CAN@net NT permite que os responsáveis pela manutenção tenham acesso a centrais em todo o mundo, simplificando o controle, a manutenção e o monitoramento de centrais baseadas em CAN, reduzindo significativamente os custos e os tempos de inatividade.

Além de permitir funcionamento em ponte, que conecta duas redes CAN através de Ethernet, o CAN@net NT 200 também pode ser acessado diretamente a partir de sistemas baseados em Windows, Linux, VxWorks ou QNX, bem como a partir de sistemas incorporados, usando um simples protocolo ASCII em um soquete TCP/IP padrão.

Brevemente serão lançadas mais versões do CAN@net NT, com modo de funcionamento em interface de PC, 4 canais CAN e suporte CAN FD. Mais informações disponíveis em www.ixxat.com 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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NOVIDADE

CONECTORES MIL-DTL-38999 DA ESTERLINE CONNECTION TECHNOLOGIES -SOURIAU EUA SÃO CERTIFICADOS PELA QPL POR MAIS DE 30 ANOS

Os conectores MIL-DTL-38999 e MIL-DTL-26482 de alumínio, aço composto e aço inoxidável (classe K) da Esterline Connection Technologies – Souriau são certificados pela QPL. O grupo e os seus 12 distribuidores de valor agregado (VAD) baseados nos EUA são capazes de atender picos repentinos de demanda, mantendo o mesmo nível elevado de serviço, qualidade e entrega dentro do prazo. Qualidade excepcional A Esterline Connection Technologies - Souriau se destaca de forma proeminente por seus requisitos de alta qualidade e de confiabilidade na produção das suas classes de conectores MIL-DTL-38999 e MIL-DTL-26482.

MAIS INFORMAÇÕES

“Sempre foi uma prioridade da Souriau cumprir os procedimentos de qualificação MIL, que garantem aos conectores serem capazes de suportar os ambientes mais severos e mais críticos”, diz Alain Philippe, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Souriau para os mercados aeroespacial e de defesa. “Nossos conectores MIL 38999 são certificados pela QPL desde 1983 e mantemos com sucesso esse status de qualificação a cada dois anos. As inserções e as capas de nossos conectores MIL 38999 são fabricadas em plantas da Souriau que foram auditadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e nenhum componente é originado da Ásia”.

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Essa normatização de seu processo de fabricação permitiu à Esterline Connection Technologies - Souriau implementar processos de produção específicos e um sistema de melhoria contínua. “Esses requisitos garantem que os nossos clientes se beneficiem de um elevado nível de qualidade e de uma taxa de defeito em constante diminuição inferior a 500 ppm (0,05%), enquanto essa taxa no mercado é 10 vezes maior”, diz Philippe. “Esse nível de qualidade também é devido às presilhas de contato de retenção de metal usadas em toda a nossa classe MIL. Soluções concorrentes são menos duráveis e requerem maior cuidado durante as operações de fiação para evitar a quebra das presilhas de plástico”. Logística marcante Os principais componentes dos conectores Souriau as capas e as inserções - são fabricados dentro de casa com uma única organização de distribuição, produção e qualidade, que permite ao grupo responder rapidamente às mudanças do mercado e dobrar a capacidade de produção em questão de semanas. Gerenciar as previsões de mercado e as tendências futuras, através do seu S&OP (Sales and


NOVIDADE

Operation Planning), é o eixo que permite ao grupo alcançar uma taxa de entrega no prazo de 98%.

www.souriau.com

Uma implementação industrial e uma grande rede VAD nos EUA A Esterline Connection Technologies - Souriau tem uma forte presença nos EUA graças à sua planta de Paso Robles, Califórnia, e sua forte rede de distribuidores de valor agregado (VAD). Eles são capazes de montar os conectores MIL-DTL-38999 sob demanda e em curto prazo a partir dos seus inventários de sub-montagem. Os VADs da Souriau são certificados pela QPL para a montagem dos conectores MIL-DTL-38999 e são regularmente submetidos a auditorias e requalificação. A planta de Paso Robles também tem um escritório de engenharia de projeto que pesquisa e desenvolve conectores específicos para o mercado norteamericano.

MAIS INFORMAÇÕES

Inovação em movimento A Esterline Connection Technologies - Souriau é uma precursora dos conector MIL-DTL-38999, inventou o sistema de bloqueio de baioneta, e foi a primeira a ser qualificada pela MIL para conectores 38999 de alumínio banhado zinconíquel e de aço composto. E continuará o seu roteiro inovador, desenvolvendo ainda mais a classe 38999 para incluir capas miniaturizadas, capas de titânio, em conformidade com os regulamentos REACH, e integrar óptica, energia e tecnologias de alta velocidade. 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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NOVIDADE

TECNOLOGIA DE RISCAGEM

Marcação precisa, ruído reduzido.

MAIS INFORMAÇÕES

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riscagem é um processo de marcação pelo qual a marca (texto ou logotipo) é produzida por um metal duro ou ponta de diamante que penetra e entalha a superfície. Isso produz um sulco profundo que forma linhas contínuas em toda a superfície redonda, côncava, plana ou arqueada, e em praticamente qualquer material.

A gama de produtos da SIC Marking percorre desde máquinas padrão até soluções de engenharia personalizadas. Todos os sistemas são criados com atenção especial para trazer um projeto funcional, qualidade, inovação e desempenho para as linhas de produção. Cada planta, cada trabalho e cada cliente é único.

Também chamada de “soltar e arrastar” ou “marcação de arranhar”, a tecnologia de riscagem é a escolha ideal para aplicações em que são impostas limitações ao nível de ruído. Se as canetas marcadoras são consideradas muito barulhentas quando usadas em tubo de aço por exemplo, uma máquina de riscagem pneumática pode ter a preferência. A tecnologia de riscagem da SIC Marking garante uma marca de alta qualidade e é ideal para os requisitos que incluem reconhecimento óptico de caracteres (OCR) ou preocupações estéticas (logotipos, símbolos).

Como um exemplo, um dos nossos clientes na indústria automotiva pediu aos nossos engenheiros para configurar um sistema adaptado para oito de suas linhas de produção de tubo de escape. A rastreabilidade e a identificação de tubos de escape podem ser uma tarefa complicada, pois as peças são ocas. O principal problema do nosso cliente era o cumprimento dos limites de ruído, que é a razão pela qual os sistemas de marcação por riscagem foram escolhidos.

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Nossos sistemas de marcação i113s têm sido facilmente integrados e implementados em cada estação de trabalho. Graças à confiabilidade e flexibilidade dos sistemas de riscagem da SIC Marking, nosso cliente foi capaz de adaptar a posição da cabeça de marcação para atender cada uma de suas linhas de produção.


NOVIDADE

Nova máquina de marcação por riscagem Para completar a sua gama de riscagem a SIC Marking lança uma nova máquina de marcação i63s. Este novo chefe de marcação por riscagem complementa a máquina i113s dedicada à marcação profunda sobre o aço e outros materiais duros. O sistema de marcação i63s tem ainda um projeto robusto compacto desenvolvido para integração em linhas de produção de todos os tipos de ambientes industriais. A qualidade de marcação é excelente, com linhas contínuas perfeitas, além de muito rápida para materiais de todo o tipo, de plástico a aço endurecido (até 62 HRC).

MAIS INFORMAÇÕES

O sistema mecânico é muito mais simples, trazendo como consequência a manutenção reduzida. Já equipado com conectividade total (E/S digitais, Ethernet TCP/IP, RS232), os nossos sistemas de riscagem i63s também oferecem muitos recursos para interagir com todos os elementos que configuram o seus ambientes. Nossas máquinas podem ser facilmente integradas em todas as linhas de produção utilizando Profinet, Profibus e Ethernet/IP. www.sic-marking.com

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NOVIDADE

COMPACTO E EXTREMAMENTE ROBUSTO

Para aplicações abaixo de zero: fins de curso New Ex para uso em temperaturas até -60°C.

E

les parecem fins de curso compactos “completamente normais” com dimensões padrão de acordo com a norma DIN EN 50047. Mas os detalhes de construção desses robustos fins de curso Ex 97, com caixas de plástico, agora disponibilizados pela unidade de negócios “Extreme” da steute tornam esses dispositivos exclusivos.

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Os fins de curso são testados e certificados de acordo com a ATEX e a IECEx para uso em zonas Ex 1 e 2 para Gás, bem como em zonas Ex 21 e 22 para Pó. Também podem ser utilizados em temperaturas até -60°C, a qual é terrivelmente exigente, mais particularmente para a construção e impermeabilização dos invólucros. Por exemplo, a classe de alta proteção (IP 66) tem que permanecer garantida em tais temperaturas baixas, mesmo durante um teste de impacto de 7-Joule.

Por esta razão os invólucros são fabricados a partir de plástico de alta qualidade com um reforço de fibra de vidro, que é parcialmente têxtil na estrutura. Além disso, as tampas do invólucro são completamente vulcanizadas, garantindo que permaneçam selados até mesmo no momento do impacto. Para selar os êmbolos, os desenvolvedores da steute implementaram um sistema de vedação redundante que compreende um punho de vedação externa adequado para baixas temperaturas e um anel de Teflon de vedação interna. Os materiais de vedação usados foram classificados pelos seus próprios fabricantes para temperaturas abaixo de -95°C, e os lubrificantes utilizados para temperaturas abaixo de -75°C. Há, portanto, “distância de segurança” suficiente antes dos -60°C certificados para o fim de curso Ex97 serem atingidos. Isto significa que os usuários, por exemplo, da indústria de petróleo e gás, podem ter certeza de que os novos fins de curso vão trabalhar de forma confiável, mesmo em seus ambientes verdadeiramente extremos. Devido à sua ampla gama de atuadores (êmbolos, alavancas de rolete, alavancas de rotação, botões de pressão) e dimensões compactas, os fins de curso norma

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NOVIDADE

Ex, disponíveis como ação rápida ou ação lenta, são muito versáteis e podem ser facilmente integrados em uma construção existente. O seu design de plástico isolante de proteção também torna desnecessárias a ligação à terra e a compensação de potencial. Com o seu conjunto exclusivo de recursos – em particular a sua enorme gama de temperatura – eles são adequados para o monitoramento de posição de abas, válvulas, tampas e outros componentes móveis, por exemplo, em plantas dentro da indústria de petróleo e gás (onshore e offshore) ou na construção naval e portos. Outras áreas de aplicação incluem sistemas de manipulação em plataformas de petróleo, bem como a monitorização de posição em lanças de guindaste. Aplicações de segurança, por exemplo, em abas de manutenção e janelas de visita, são outra possibilidade. www.steute.com.br

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A proprietária da Stellar Precision discute ferramentas no chão de fábrica com o gerente de produção Ed Frieze.

NOVIDADE

SUCESSO STELLAR

O Mix de máquinas-ferramentas no chão de fábrica da Stellar é de melhoria contínua e adoção de novas tecnologias.

Esta fresa de topo de cerâmica sólida pode parecer como plástico em sua mão, mas o seu desempenho de corte em ligas à base de níquel é muitas vezes vinte vezes maior do que ferramentas de metal duro.

Fresas de topo de cerâmica sólida da Kennametal ajudam esta fábrica de serviço aeroespacial a cumprir data de entrega crítica.

A

maioria das fábricas avalia novas ferramentas de corte em um esforço para reduzir o tempo de usinagem, aumentar a vida útil da ferramenta, ou melhorar a qualidade da peça, e às vezes todos os três. A Stellar Precision Components Ltd., um fornecedor aeroespacial Nivel II em Jeanette, Pensilvânia, fez isso por uma razão completamente diferente. “Nós tínhamos acabado de receber um pedido de algumas peças Inconel”, diz o gerente de produção Edward Frieze. “Nenhum de nós estava realmente preocupado nesse momento sobre a vida útil da ferramenta ou lucrar sobre o trabalho - a nossa única preocupação era, então, como conseguiríamos enviá-lo em oito semanas”.

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Abrindo portas Quatro décadas antes, Mike Vucish Sr. estava trabalhando para um fabricante de componentes nucleares navais quando ele viu uma oportunidade de entrar no negócio ´para si mesmo. Ele comprou alguns equipamentos, convidou alguns alunos da escola técnica onde ensinou à noite, e abriu as portas da Stellar Precision em 1978. Ele continuou a trabalhar em seu trabalho diário até sua nova empresa ser firmemente estabelecida, mas no meio tempo trouxe alguns membros da família a bordo para ajudar. 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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“Nós começamos fazendo um monte de trabalho extra de outras fábricas maiores na área, mas que evoluiu para o apoio direto de vários programas nucleares por causa da experiência do meu pai nesta área”, diz a filha Lori Albright, agora proprietária e presidente da Stellar Precision. “Nós nos tornamos, desde então, um dos principais fornecedores para um número de contratantes aeroespaciais e de defesa de primeira linha, incluindo Boeing, Lockheed e Raytheon, bem como vários clientes nucleares e médicos, e temos mais de 70 empregados e receitas de vendas de quase dez milhões de dólares”. A Stellar se orgulha de atualizações contínuas à sua lista de equipamentos, e tem uma mistura eclética de máquinasferramenta CNC da Haas Automation e da Okuma, embora esse equilíbrio esteja constantemente inclinando a favor da Haas, conforme as máquinas mais velhas da fábrica vão para reforma. Albright diz que não só o equipamento Haas é menos caro do que a sua concorrência produzida no exterior, mas o “Made in America” ressoa com muitos dos clientes da Stellar. “Esta abordagem também nos permite substituir o nosso equipamento em uma base mais regular, que por sua vez nos mantém atualizados em tecnologia”.


NOVIDADE Coisa quente. As fresas de topo de cerâmica sólida de Kennametal operam em velocidades de fuso até 10 vezes mais rápido do que o metal duro e fornecem muito maior vida útil da ferramenta.

O equipamento chave inclui um torno Okuma LB-45 capaz de tornear peças com 36 pol. de diâmetros e até 120 pol. de comprimento (914 mm x 3048 mm), e um centro de usinagem 5 eixos Haas VF-11 centro de usinagem Haas 5-eixos com 10 pés (3050 mm) de curso de eixo X e uma capacidade de carga de mesa de 4000 lb. (1814 kg). A Stellar também tem várias EDMs a fio, uma dúzia ou mais de centros de usinagem de 3, 4, e 5 eixos e centros de torneamento, e oferece serviços de valor agregado tais como ensaios não destrutivos, soldagem, tratamento térmico e revestimento de Teflon.

Frieze explica que a Stellar tinha acabado de receber uma ordem de compra para um punhado de protótipos em Inconel 625. Os pedaços de matéria-prima para o trabalho mediam 18 polegadas quadradas x 3 polegadas de espessura (457 x 457 x 76 mm), e pesavam cerca de 300 libras cada (134 kg). A equipe do projeto sofreu de um pouco de indigestão

Nem a tolerância era um problema. Frieze aponta para uma recente peça de titânio que chamou uma tolerância de perfil de 0,005 pol. (0,127 mm) sobre o seu cumprimento de 12 pol. (304 mm), o equivalente a segurar “um par de décimos” em peças que custam mais de US$ 5.000 cada uma antes da usinagem. Satisfazer as tolerâncias relativamente largas abertas por parte do Inconel não foi uma preocupação. O problema foi uma das remoções de matérias-primas: quando terminadas, as placas de Inconel pesavam 30 libras (13,6 kg), 90 por cento mais leve do que seu peso inicial. Frieze sabia que não havia horas suficientes no dia para remover o máximo de material usando ferramentas de metal duro convencional, não se fosse para cumprir o prazo. Ele precisava de uma solução melhor. Seminário Reembolsado No início deste ano, Frieze e vários de seus colegas de trabalho tinham assistido a um evento técnico patrocinado por um capítulo local da National Tooling and Machining Association (NTMA), e hospedados no centro técnico da Kennametal na cidade vizinha de Latrobe. Lá ele conheceu o gerente de produto Matthieu Guillon, que o apresentou a uma ferramenta de corte que Frieze, inicialmente, ficou

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Não tão difícil A Stellar é usada para atender a requisitos exigentes. Projetos recentes incluem componentes para mísseis anti-navio RAM Block II, o veículo de transporte de tripulação CCtCap, o sistema avançado de arma com Projétil de Ataque em Terra de Longo Alcance (LRLAP) de 155 milímetros, cárteres de motores de foguete para o veículo de lançamento Atlas Five, e outros. Seu mais novo projeto, no entanto, seria um para testar a coragem dos operadores de máquinas e, da mesma forma, a gestão.

ao longo da usinabilidade pobre do material difícil; a Stellar corta rotineiramente o Inconel e outras superligas à base de níquel, bem como tungsténio, aço maraging, 60 Rc 4340 (300M), e aço de ferramenta.

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Lori Albright em uma conversa estratégica de manhã cedo com o gerente de produto da Kennametal Matthieu Guillon.

NOVIDADE

Cético até o final Frieze permaneceu cético. Ele tinha tentado ferramentas de corte cerâmicas indexáveis no passado, tanto na fresamento e como em torneamento, e teve resultados medíocres. Neste caso, no entanto, ele estava disposto a tentar qualquer coisa se isso significasse cumprir o prazo do cliente. Quando Guillon chegou alguns dias mais tarde com as fresas de topo de cerâmica, Frieze seguiu as recomendações de avanço e velocidade da Kennametal ao pé da letra, cruzou os dedos, e apertou o botão de início do ciclo. “Não estávamos certos do que iria acontecer então começamos com um bloco de material de teste”, diz ele. “Você não usa fluido de corte com cerâmica - somente um jato de ar - e todos na fábrica estavam aglomerados em torno da máquina dizendo, ‘Uau olha isso’. Houve fogos de artifício em todo lugar! Era algo que nós nunca vimos antes. Mas dentro da primeira hora, nós sabíamos que estava funcionando.”

Os jovens e as novas ideias são dois dos maiores ativos da Stellar, diz a proprietária Lori Albright.

cético em relação a ela. “Ela parecia e eu senti como se fosse uma fresa de topo de brinquedo de plástico”, ele ri. Essa ferramenta foi a série Kennametal de fresas de topo de cerâmica sólida de 4 e 6 cortes de alto desempenho. Construído de cerâmica SiAlON na classe KYS40 e projetado especificamente para desbaste em ligas de alta temperatura à base de níquel, estas fresas de topo muitas vezes produzem por até 20 vezes mais do que metal duro. Diz Guillon, “Recomendamos uma velocidade inicial de 825 SFM até 3300 SFM (250 a 1000 m/min) e taxas de avanço a partir de cerca de 0,001 IPT (0,03 mm), dependendo do diâmetro da ferramenta e outras condições. Apesar das velocidades de corte muito mais altas, temos alguns clientes que têm relatado 2 a 3 vezes maior vida útil da ferramenta de metal duro.”

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A Stellar não possuía qualquer uso imediato para as ferramentas de cerâmica, mas depois de fazer alguns cálculos rápidos de avanço e de velocidade, Frieze sabia que seria uma solução eficaz dada à correta aplicação. Vários meses depois, essa aplicação chegou com as placas de Inconel. Ele chamou Guillon para dizer que ele poderia ter um bom uso para os cortadores de cerâmica dos quais estavam falando, e perguntou em quanto tempo ele poderia conseguir alguma coisa.

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“As ferramentas não são baratas”, diz ele. “Em um ponto, Lori tinha cerca de US$ 20.000 que valiam a pena em fresas de topo em seu escritório e estávamos começando a questionar o investimento. Mas uma vez que você calculou nos custos da máquina e reduziu o tempo de ciclo, nós achamos que era de três a quatro vezes mais rentável ir por esse caminho. Cada fresa de topo nos deu uma meia hora de tempo de corte, momento em que nós a substituímos se foi usado ou não. O processo era tão previsível que nós fomos capazes de trabalhar com as luzes apagadas. Foi uma economia drástica.” Aproveitando o calor O melhor de tudo, a Stellar entrega as peças no tempo com sucata zero, e agora está cotando um segundo pedido, ainda maior. A dona Lori Albright ficou muito satisfeita com o resultado. “Esse tipo de situação é a natureza do nosso negócio. Temos de reagir às necessidades dos nossos clientes e empregar a melhor tecnologia disponível para fazê-lo. Esta é uma das razões pelas quais a Kennametal é tão bem-vinda aqui. Trabalhamos juntos como uma equipe para resolver desafios”. Olhando para frente, Albright antecipa um crescimento contínuo. Tendo expandido as instalações atuais da Stellar seis vezes, ela descobre que talvez seja a hora de transferir a empresa para um edifício totalmente novo na propriedade vizinha. Ela também olha para frente no sentido de trazer os jovens adicionais ao negócio de usinagem. “Temos programas de aprendizagem com várias das escolas da região, uma das quais meu pai costumava ensinar”, diz ela. “Acho que às vezes são os nossos jovens que impulsionam a nossa inovação. É muito fácil continuar fazendo as coisas da maneira antiga e não investir em ferramentas e equipamentos, ou buscar novas tecnologias. Os dias de alto volume, de manufatura brçal de braçadeira de parachoques se foram, e é apenas pela melhoria contínua de seus processos de fabricação que as empresas podem ter sucesso e crescer. Para nós, a Kennametal é parte desse sucesso.” www.kennametal.com


NOVIDADE

MENOR INTERFACE MESTRE PROFIBUS PARA APLICATIVOS MÓVEIS

PBpro USB – a menor interface mestre PROFIBUS mestre do mundo para PCs.

A Softing apresenta a PBpro USB, a menor interface mestre PROFIBUS do mundo para PCs. É tão compacta que cabe facilmente no invólucro do conector PROFIBUS.

A

PBpro USB tem o tamanho de uma caixa de fósforos e pode ser facilmente disposta em qualquer bolsa de laptop - uma companheira adequada para o uso

móvel. A conexão rápida para o PC via USB de alta velocidade torna a PBpro USB a interface ideal para uma grande variedade de tarefas desde configuração de rede e parametrização de dispositivo até manutenção de fábrica e aquisição de dados de produção. A interface está ligada diretamente a um dispositivo no sistema PROFIBUS, evitando assim reflexões de circuito induzido do sinal fieldbus.

A PBpro USB é compatível com a sua bem sucedida antecessora PROFIusb e pode ser usada diretamente em uma variedade de aplicações disponíveis comercialmente. A integração rápida e fácil de aplicações OPC cliente é possível através de um servidor PROFIBUS OPC opcional. www.industrial.softing.com

MAIS INFORMAÇÕES

O produto também é bem equipado no lado do software. O escopo de fornecimento inclui drivers Windows para XP para o Windows 10, vários exemplos de programação, comunicação DTM para aplicações FDT e um configurador PROFIBUS com função de comissionamento.

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NOVIDADE

NOVA ARQUITETURA DE PRODUTOS ORIENTADA PARA O FUTURO AMPLIADA PARA INCLUIR VARIANTES ESPECÍFICAS PARA O MERCADO AMERICANO

A Pepperl+Fuchs apresenta pela primeira vez, a nova série R103 - perfeita para os EUA.

E

MAIS INFORMAÇÕES

ssa série complementa a bem-sucedida nova geração de sensores fotoelétricos compactos já existente no mercado, composta pelas séries R100 e R101. O design da nova variante recorre a um conceito de montagem com uma rosca M18 na parte dianteira amplamente usado nos EUA. A série R103 combina igualmente as vantagens especiais de uma arquitetura de produtos orientada para o futuro, incluindo todos os princípios funcionais da tecnologia fotoelétrica em caixas idênticas, bem como a nova tecnologia laser DuraBeam. Inclui ainda o protocolo de comunicação IO-Link totalmente integrado.

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A série R103 proporciona todas as vantagens de uma arquitetura de produtos orientada para o futuro, já implementada pela Pepperl+Fuchs nos sensores fotoelétricos R100 e R101. Sensores de barreira, sensores retrorreflexivos, com supressão de frente ou para a detecção de objetos transparentes, sensores de triangulação energética, incluindo com supressão de fundo, e sensores fotoelétricos de medição e sensores de distância - toda a gama de potenciais versões de sensores incorporada em uma caixa idêntica. A rosca M18 dianteira permite a montagem do sensor diretamente através de uma placa perfurada ou do painel lateral do módulo de manuseio de material. O conceito de operação e visualização também é uniforme: a sensibilidade, o limiar de comutação e o modo de funcionamento podem ser definidos utilizando um potenciômetro multivolta. A configuração do tipo de comutação e a programação do ponto de comutação são efetuadas através de um botão de pressão. Assim, todas as variantes da série R103 apresentam garantidamente um aspecto e funcionamento uniformes e agradáveis para o operador.


NOVIDADE

Inovações “internas” Todos os sensores da série R103 estão opcionalmente disponíveis com a inovadora tecnologia laser DuraBeam. Essa tecnologia combina as vantagens do LED PowerBeam da Pepperl+Fuchs com as potências dos díodos laser convencionais. Os resultados dessa combinação incluem um desempenho otimizado a nível de detecção para distâncias e reservas de operação mais amplas, características de comutação altamente precisas, uma eficiência energética melhorada e uma vida útil mais longa. A tecnologia multipixel (MPT) desenvolvida pela Pepperl+Fuchs e um inovador ASIC fotoelétrico também permitem medir distâncias de forma altamente precisa e confiável em aplicações de curto alcance.

Para obter mais informações, visite: www.pepperl-fuchs.com

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Compatível com o conceito de “Fábrica Inteligente” Por fim, todas as variantes de sensores incluem IO-Link de fábrica, estando assim preparadas para comunicação nos níveis superiores de bus de campo. Quer seja utilizado para tarefas de parametrização, diagnóstico ou manutenção, o IO-Link permite a comunicação de todos os sensores da série R103 de uma Fábrica Inteligente a partir do nível de controle. Essa comunicação também pode ser efetuada sem fio, através de smartphones ou tablets, usando a tecnologia SmartBridge® da Pepperl+Fuchs. Para integração em ambientes de automação existentes, todos os sensores da série R103 estão opcionalmente disponíveis com um encaixe de conector M8, um cabo de acoplamento M8 ou M12 e um adaptador de cabo. 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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NOVIDADE

DP TECHNOLOGY CORP. ANUNCIA O LANÇAMENTO DA SUA SOLUÇÃO DEFINITIVA DE MÁQUINA-FERRAMENTA

O novo ciclo do ESPRIT ProfitTurning (Torneamento em alta velocidade) combina estratégias de corte tradicionais e trocoidais em alta velocidade.

Otimize seu processo de usinagem e aumente seus lucros com ESPRIT 2016.

A

inovadora indústria de CAM DP Technology Corp. anunciou uma nova versão do seu principal produto ESPRIT®2016.

MAIS INFORMAÇÕES

O ESPRIT 2016 apresenta uma nova e inovadora estratégia de desbaste em torno em alta velocidade, chamada ProfitTurning™ que implementa novas estratégias de corte baseado na Física do ESPRIT. Enquanto as estratégias de corte tradicionais consideram apenas a geometria da peça, o ProfitTurning™ cria o percurso considerando diversos fatores de corte e estratégias que impactam no desempenho da usinagem. “O percurso do ProfitTurning do ESPRIT 2016 mantém o esforço de corte constantes, permitindo que as velocidades de corte sejam significativamente aumentadas. Ao empregar torneamento trocoidal e técnicas de torneamento controladas, o percurso do ProfitTurning também reduz a vibração e as tensões residuais, que, por sua vez, o tornam particularmente adequado para paredes finas ou materiais duros, especialmente superligas. O resultado traz a redução significativa dos tempos de ciclo e maximiza a produtividade”, diz Ivan Krstic, diretor de P & D de Engenharia de Produto da DP Technology.

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Velocidade de simulação também tem um papel fundamental no software CAM e o ESPRIT continua evoluindo e sai na frente ao acelerar a simulação sem comprometer a precisão ou a estabilidade. O ESPRIT 2016 inclui o aumento da velocidade de simulação e o acabamento de superfície de alta qualidade, poupando ao usuário um tempo valioso. Configurações avançadas de ferramenta no ESPRIT 2016 fornecem aos programadores CAM soluções otimizadas de gerenciamento de ferramenta. O Suporte de Ferramenta Adicional também foi estendido para cobrir mais ciclos de corte de 5 eixos e 3 eixos. Além disso, o ESPRIT está habilitado para Cloud utilizando o aplicativo MachiningCloud, que permite aos usuários obter soluções de ferramenta de corte ideais e importá-las diretamente para o ESPRIT com facilidade. O ESPRIT 2016 também possui funções de reconhecimento de arquivos CAD avançadas para corrigir e detectar eventuais defeitos em modelos CAD importados. Além disso, os usuários agora podem editar ou remover filetes. O novo recurso de criação de furos no ESPRIT 2016 inclui o reconhecimento automático de diferentes tipos de furos


Retire filetes de qualquer modelo CAD para permitir ao raio da ferramenta formar o filete durante a usinagem no ESPRIT 2016. (a) Antes de remover o filete.

NOVIDADE (b) Depois de remover o filete.

Quando furos compartilham o mesmo eixo, eles serão tratados como uma única operação no novo recurso de criação de furos do ESPRIT 2016.

O novo recurso de criação de furos do ESPRIT 2016 reconhece automaticamente diferentes tipos de furos, incluindo furos parciais e coaxiais e os nomeia em conformidade com o tipo de furo.

complexos e renomeia o encadeamento de acordo com o tipo de furo. O ESPRIT também mede a circunferência de furos abertos, tornando as complexas operações de furação mais precisas e produtivas.

Com o novo parâmetro máxima largura do trocoidal no ESPRIT 2016, os usuários podem agora ajustar a largura dos movimentos trocoidais (a) para restringir passes (b) com estratégia ProfitMilling do ESPRIT, a fim de gerar movimentos trocoidais para qualquer tamanho ou formato de molde.

As melhorias em Eletro-Erosão no ESPRIT 2016 fazem o corte de desbaste mais fácil e prolongam a vida útil da máquina. A opção de distância de segurança de corte no ESPRIT especifica a folga adicional para movimentos de corte para reduzir a quantidade de usinagem necessária. Outro novo recurso do Eletro-Erosão é o Otimização do primeiro corte, que protege o fio de corte onde não há furos pré-definidos.

MAIS INFORMAÇÕES

A Usinagem de 5 eixo no ESPRIT 2016 elimina movimentos indesejados de entrada e saída nos ciclos, e suaviza quaisquer defeitos ocultos na superfície da peça. A taxa de avanço de entrada de desbaste agora também pode ser aumentada para economizar tempo de corte . O ESPRIT 2016 acelera a usinagem com o aumento da velocidade de simulação e estratégias de corte inovadoras, que economizam o tempo dos usuários de programação e otimizam lucros. www.espritcam.com

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NOVIDADE

PCVUE INTRODUZ MOBILIDADE CONTEXTUAL BASEADA EM PROXIMIDADE PARA SCADA

O PcVue® é principal produto da ARC Informatique; a empresa é uma fornecedora independente de software HMI/SCADA. Ela tem contribuído para a evolução da indústria de automação há 30 anos, fornecendo uma solução flexível para supervisionar a construção de sistemas de gestão, processos industriais, utilidades e infraestrutura. As soluções PcVue relacionadas na BTL estão agora entrando em um mercado inexplorado para proporcionar uma oferta móvel inovadora para SCADA em edifícios inteligentes.

O

s serviços baseados em proximidade habilitados pela microgeolocalização para Indoor Positioning Systems (IPS) estão crescendo rapidamente. O mercado de tecnologia IPS sozinho é estimado para atingir US$ 5 bilhões em receitas em 2017, e representa mais de 200.000 instalações de equipamentos de infraestrutura, incluindo hotspots Wi-Fi, antenas Bluetooth, e mais de 800 milhões de downloads de aplicações de marcas.

MAIS INFORMAÇÕES

Esta tecnologia tornou possível a implantação prática das Interfaces Homem-Máquina (IHM) contextuais. As IHMs contextuais criam a oportunidade para novos processos de trabalho mais eficientes para aqueles que dependem de SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) e BMS (Building Management Systems) para realizar seu trabalho.

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O acesso remoto a sistemas de supervisão têm sido tipicamente realizado usando navegadores de internet em laptops. Com a crescente adoção de dispositivos móveis inteligentes, a tecnologia como a Remote Desktop Services (RDS) da Microsoft foi adotada como uma alternativa para a IHM móvel. Navegando em uma IHM projetada para uma estação de trabalho, usar um dispositivo móvel muito menor pode revelar-se difícil, dado o tamanho da tela reduzida e o mecanismo para gerenciar o mouse. A infraestrutura de mobilidade elimina este problema, através da apresentação de informações e controles no contexto do papel e do lugar. Ela fornece uma IHM dinâmica, que muda como o trabalhador se move através de zonas de trabalho, ajustando automaticamente para a responsabilidade de trabalho. Em um cenário de planta, tal sistema está ciente de qual andar um trabalhador está conectado e envia automaticamente o status e os controles do equipamento nas proximidades


NOVIDADE

dos trabalhadores. É uma abordagem muito proativa, que é reconhecida para melhorar a eficiência de comissionamento, operação e manutenção de sistemas de automação. Por segurança, é fundamental que o Servidor de Mobilidade saiba a localização atual dos trabalhadores. Com a pronta disponibilidade de sinais de geolocalização, IPS em ambientes fechados e GPS em locais externos, é possível rastrear a localização simplesmente por arquivar a posição dos dispositivos ao longo do tempo. Segurança e rastreamento de despacho são funções naturais do Servidor de Mobilidade que se baseia em posição de forma a criar uma IHM contextual. As soluções PcVue estão reinventando as arquiteturas de mobilidade com dispositivos móveis inteligentes usando serviços de proximidade de formas inovadoras para beneficiar projetos SCADA e projetos de Intelligent Building em todo o mundo. www.arcinfo.com

MAIS INFORMAÇÕES 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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NOVIDADE

DESEMPENHO ROBUSTO EM PERÍODOS DE PICO

O transportador acionado por pneus permite que a cabine se movimente pela estação de modo seguro e num ritmo confortável.

Soluções de acionamento resistentes para estações e garagens de teleféricos.

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os Alpes, milhares de pessoas sobem as montanhas todos os dias, principalmente durante a época de esqui. Para evitar longas filas nas estações de teleféricos, um equipamento a prova de falhas é indispensável. É por essa razão que a Doppelmayr/ Garaventa, líder mundial em engenharia de teleféricos, utiliza motorredutores da NORD DRIVESYSTEMS com uma longa vida útil e baixa manutenção.

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Em Ischgl, no Tirol, Áustria, uma espécie de teleférico de gôndolas com tri-cabo acoplável, sobe a montanha Pardatschgrat. Os sistemas tri-cabo têm dois cabos-carris fixos e um cabo de transporte circulatório. Quando foi inaugurado, o teleférico de Ischgl estabeleceu um novo recorde mundial em termos de teleféricos tri-cabo graças à sua subida de 1.251 metros. O percurso demora menos de 10 minutos - a velocidade máxima nominal é de 7,5 m/s. Obviamente, para desembarques e embarques seguros, a velocidade de deslocamento dentro das estações tem que ser muito inferior. Quando as cabines chegam à estação, elas são desacopladas do cabo de transporte e lentamente desaceleradas por um transportador acionado por pneus. Na plataforma para passageiros, as cabines se movem a uma baixa velocidade (de caminhada). Dentro da estação, as rodas de transporte circulam em trilhos, em vez de cabos-carris. Quando a cabine é retirada do cabo de transporte, os módulos de fricção entram em contato com os pneus para assegurar a transmissão de movimento. Aqui estão instalados vários motorredutores NORD. Cada um alimenta vários eixos por meio de uma correia. O teleférico de gôndolas foi construído pela Doppelmayr, membro do Doppelmayr/Garaventa Group e líder mundial na engenharia e produção de teleféricos, com mais de


Funcionando em trilhos suspensos, as cabines de Grasjochbahn são puxadas para a garagem por meio de uma corrente transportadora.

A corrente transportadora com encaixes é acionada pelo motorredutor helicoidal em linha da NORD.

NOVIDADE

Estacionamento usando o menor espaço possível na garagem de Grasjochbahn. Os detectores de proximidade e os freio-motores da NORD com monitoramento da caixa de ar garantem que a cabines mantêm uma distância segura entre si na garagem de Ischgl.

Motorredutores NORD acionam seções de esteiras transportadoras de pneus por meio de correias.

14.600 projetos concluídos em 89 países. Desde 2005, a Doppelmayr trabalha em parceria com a subsidiária NORD austríaca, a Getriebebau NORD GmbH, em Linz. Johannes Moritzhuber, responsável pelos teleféricos de gôndolas acopláveis na Doppelmayr, diz: “Trabalhando com a NORD, sabemos que obtemos sempre as unidades de acionamento adequadas para todo o tipo de instalação. Escolhemos as soluções de acionamento da NORD porque elas atendem nossas expectativas de disponibilidade total, segurança máxima e excelente capacidade de manutenção. A NORD é extraordinariamente flexível na implementação de recursos opcionais. As unidades de acionamento são muito confiáveis e silenciosas. Além disso, a NORD garante entregas rápidas de peças de reposição em todo o mundo.”

Adotando a normalização Há vários anos, a Doppelmayr implementou a modularização em várias das suas linhas de produtos. Cada teleférico continua sendo individualmente configurado levando em consideração as condições geográficas, geológicas e climáticas no local da instalação. Porém, a modularização reduz os custos de engenharia e produção e permite o planejamento normalizado e a garantia de qualidade. O fabricante mudou totalmente para motores IE3 de máxima eficiência nas estações, incluindo as garagens onde as unidades de acionamento não estão em funcionamento contínuo. Só recentemente a avançada eficiência energética de classe IE3 se tornou obrigatória na Europa e, mesmo assim, só para uma parte de todas as aplicações. Mesmo assim, a Doppelmayr optou pelos motores IE3 da NORD graças aos seus benefícios adicionais, como a redução do número de variantes, maior capacidade térmica e de sobrecarga e adequabilidade para a implementação mundial em países com uma fonte de alimentação de 50 Hz ou 60 Hz.

MAIS INFORMAÇÕES

Garagem noturna A Doppelmayr e a NORD DRIVESYSTEMS também colaboraram no teleférico monocabo circulatório instalado na vizinha Vorarlberg. Tanto aqui como no projeto em Tirol, todas as cabines são mantidas numa garagem durante a noite. Estas instalações, que aumentam o tempo de vida útil do equipamento, são uma solução pioneira da Doppelmayr. Inicialmente, esta solução exigia um enorme esforço manual, mas atualmente grande parte do processo foi automatizado. Ambos os teleféricos dispõem de garagens com vários trilhos localizadas sob as estações do vale. No caso de Grasjochbahn, as cabines são transportadas para o piso da garagem por meio de uma rampa inclinada, passando lentamente do acionamento por pneus para a

corrente transportadora. O peso continua sendo suportado pelos trilhos que passam pela estação e pela garagem. Na garagem de Ischgl, as instalações conseguem economizar ainda mais espaço: as cabines se deslocam através de uma esteira transportadora vertical acionada pela NORD. O transporte horizontal é feito com acionamentos por pneus. Os motores estão equipados com sensores de temperatura e codificadores e são controlados centralmente.

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NOVIDADE

Os motores de velocidade baixa na área para passageiros são refrigerados por um ventilador externo.

Engenheiros-chefe da Doppelmayr no teleférico aéreo de Pardatschgratbahn, em Ischgl, Dietmar Fessler (em cima), e em Grasjochbahn, em St. Gallenkirch, Johannes Moritzhuber (em baixo).

Práticos plugues de alimentação para conexão simples e troca de motorredutores.

MAIS INFORMAÇÕES

Utilização de recursos especiais Mais do que tudo, a Doppelmayr valoriza a confiabilidade e o longo tempo de vida útil das soluções de acionamento. Dietmar Fessler, responsável pelos teleféricos de gôndolas tri-cabo acopláveis na Doppelmayr, diz: “As unidades de acionamento que usamos nos teleféricos aéreos têm que funcionar de modo seguro em temperaturas de -30 °C a + 50 °C. As unidades de acionamento da NORD atendem esse requisito com perfeição.” Johannes Moritzhuber, seu colega responsável pelo teleférico de Grasjochbahn, acrescenta: “A NORD entende a aplicação. Por exemplo, eles nos alertaram para o fato de que poderíamos aumentar a tolerância da temperatura da caixa de transmissão em 5 graus com um lubrificante não normalizado. Nos nossos projetos alpinos, esta opção é extremamente relevante e nos ajuda a obter uma solução de acionamento duradoura e de baixa manutenção.” A NORD oferece opções de acionamento para uma grande variedade de intervalos de temperatura e implementou o aquecimento de parada, os freios protegidos contra corrosão e o isolamento contra umidade em projetos da Doppelmayr. As unidades de acionamento nos transportadoras acionados por pneus funcionam a velocidades baixas. Por isso, estão equipadas com ventilação forçada: estes ventiladores são mais fortes que os ventiladores dos motores e podem ser ligados conforme necessário, proporcionando uma solução economizadora de energia. Em vez de ventiladores de dois polos, a NORD forneceu versões de quatro polos, garantindo emissões de ruído significativamente menores na área para passageiros. 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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A NORD fornece as unidades de acionamento prontas a usar com alimentador de corrente e conectores de sinal. Além de uma manutenção simplificada, isso também deu origem a mais economias durante o comissionamento. O fabricante das unidades de acionamento também implementou o monitoramento das caixas de ar para os freios. Um microinterruptor avisa quando os discos dos freios estiverem gastos para além do limite definido, garantindo que os freios funcionam sempre de modo confiável e que os discos são ajustados ou substituídos atempadamente. www.nord.com


N OT Í C I A

SENSE ELETRÔNICA COMPLETA 40 ANOS NO MERCADO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

A Sense Eletrônica completa 40 anos no mercado de automação industrial, e registra mais de 10 mil produtos com soluções em sensoriamento e conectividade, atuando nos segmentos de Automação de Processos (PA – Process Automation), Automação de Manufatura (FA – Factory Automation) e serviços de campo (Sense Service).

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Vale destacar que todos os produtos da Sense são feitos no Vale da Eletrônica brasileiro, em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. Com uma área de 5mil m², a fábrica conta com o que há de mais moderno em maquinário e utiliza diversos processos automáticos em sua linha de produção.

O portfólio de produtos FA abrange sensores de proximidade indutivos, capacitivos, fotoelétricos e ultrassônicos, além de acessórios como fontes de alimentação, amplificadores, controladores e distribuidores para sensores. Com desenvolvimento, tecnologia e recursos totalmente nacionais, a Sense figura entre as melhores empresas de sensores do País.

Outro aspecto relevante é o fato de que a Sense possui parcerias com empresas e instituições de ensino, como o Inatel (Instituto de Telecomunicações) e a Unifei (Universidade Federal de Itajubá), além de participação em programas governamentais de fomento à ciência, como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A Sense Service representa um dos maiores diferenciais da companhia, pois, segundo sua direção, possui uma equipe de engenheiros altamente qualificados para implantação, manutenção e revisão de equipamentos, treinamentos, inspeções e análises.

Com escritório central em São Paulo, a Sense mantem filiais em Campinas e em Porto Alegre, contando ainda com representantes em várias cidades brasileiras. Exporta para diversos países, desde a América Latina à do Norte, Europa e Ásia.

MAIS INFORMAÇÕES

unidade de negócios PA contempla automação de válvulas, redes industriais e instrumentos. De acordo com a empresa, os produtos dessa linha possuem as mais rigorosas certificações, comprovando eficácia e precisão em atmosferas explosivas.

www.sense.com.br 11 | Engenharia Brasil | Outubro 2016

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