ipcm®_LatinoAmérica n. 14 – 2016

Page 9

EDITORIAL

La individualización es una tendencia en boga de la época que estamos viviendo. La globalización, la digitalización y el bienestar creciente han multiplicado la oportunidad de afirmar la personalidad. Esta afirmación supone también una voluntad de diferenciarse de los demás buscando la originalidad y la personalización del estilo de vida y del consumo. Asistimos a la creación de verdaderas identidades de marca, únicas, cortadas a medida, según las propias necesidades y querencias. Las empresas han notado ya, desde hace unos años, la aparición de esta tendencia y se han organizado para satisfacer esta necesidad de personalizarse, ofreciendo a sus clientes productos que transmiten esa sensación de ser únicos y exclusivos. La personalización de masas – la estrategia de producción de bienes y servicios orientada a satisfacer las necesidades individuales y a la vez a preservar la eficacia de la producción en masa – es una realidad industrial desde hace ya unos años. Sin embargo, parece que ya no basta. La consolidación de la individualización y su interpretación desde el punto de vista del producto están cambiando los prototipos de producción industrial, sobre todo en los países desarrollados, con una demanda de bienes de consumo cada día más compleja: la fragmentación del mercado es siempre mayor y las industrias tienden a satisfacer las necesidades individuales más que las de los grupos de referencia. Actualmente, la diversificación de la oferta es la clave del éxito. Esta diversificación requiere de las empresas de casi todos los sectores industriales, y también del terciario, una extrema flexibilidad y una industrialización más puntera. El sector de los acabados es probablemente uno de los más comprometidos en este nuevo prototipo de extrema personalización, precisamente porque es la que aporta al producto su piel, el aspecto más fácil de modificar para personalizar el producto. Si para los productos de pintura y para las materias primas la extrema diversificación de la oferta es un territorio bien conocido – y basta pensar en los catálogos de color, cada vez más numerosos y con mayores detalles de aplicación, finalidad y requisitos de calidad – lo es menos por la componente mecánica del acabado, los aspectos relacionados con la instalación, que suelen ofrecer soluciones más rígidas, aunque tecnológicamente muy avanzadas. Aunque más lentamente, los fabricantes de instalaciones y equipos reconocen ya esta tendencia a la individualización y proyectan soluciones menos ligadas a paradigmas de flujo rígidos, orientadas a modelos de organización de la producción fluidos y adaptables, capaces de ofrecer a las empresas flexibilidad, la clave de su crecimiento. Aciertan los proveedores que, en el momento de la adquisición son capaces de adaptar su tecnología y su maquinaria a las necesidades del cliente y continúan haciéndolo.

A individualização é uma das megatendências da época em que vivemos. A globalização, a digitalização e o conforto crescente multiplicaram as oportunidades de realização pessoal. Este aspecto envolve também o desejo de se distinguir dos outros, buscando maior originalidade e personalização do estilo de vida e do consumo. Estamos testemunhando a criação de verdadeiras brand identity pessoais que pedem em alto e bom som produtos e serviços únicos e feitos na medida das próprias necessidades e inclinações. As empresas, há tempos, já perceberam o surgimento desta megatendência e se organizaram para atender a essa necessidade de personalização, oferecendo produtos capazes de transmitir ao cliente a sensação de individualidade e exclusividade. A customização em massa - a estratégia de produção de bens e serviços orientados para satisfazer as necessidades individuais e ao mesmo tempo preservar a eficiência da produção em massa - é uma realidade industrial já há alguns anos. No entanto, parece que deixou de ser suficiente. A consolidação da individualização e a sua interpretação do ponto de vista do produto estão mudando os paradigmas da produção industrial, sobretudo nos países desenvolvidos, onde a demanda por bens de consumo é cada vez mais complexa: a fragmentação do mercado é cada vez maior, as indústrias visam a satisfazer as necessidades dos indivíduos, mais do que de grupos de referência. Hoje, a diversificação da oferta é a chave do sucesso. Isto exige das empresas da maioria dos setores industriais e do terciário uma extrema flexibilidade e uma industrialização mais avançada. A indústria de acabamento é provavelmente uma das mais envolvidas neste novo paradigma da extrema personalização, exatamente porque atribui a um produto a sua “pele”, o aspecto mais fácil de modificar para obter uma personalização do produto. Se para os fabricantes de tintas e de matérias primas a diversificação extrema da oferta é um território bem conhecido (basta pensar na multiplicação dos catálogos de cores, cada vez mais específicos para a aplicações, alvos e requisitos de qualidade), o é menos para o componente mecânico do acabamento, ou seja, a parte do equipamento, acostumada a fornecer soluções mais rígidas, apesar de tecnologicamente avançadas. Mesmo mais lentamente, no entanto, também os fabricantes de equipamentos e aparelhagem estão começando a reconhecer a megatendência da individualização, planejando soluções cada vez menos ligadas a paradigmas de fluxo rígidos, mas sim destinadas a modelos de organização da produção fluidos e mutáveis, para fornecer às empresas a flexibilidade que é a chave para o seu crescimento. É assim que os fornecedores vitoriosos serão aqueles capazes de Alessia Venturi adaptar a sua tecnologia e as próprias máquinas às Redator Chefe necessidades do cliente, não só no momento da Director compra, mas também com o passar do tempo.

ipcm_IBÉRICA/LATINO AMÉRICA magazine - 2016 MAYO/MAIO - N. 14

03


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.