ipcm®_Ibérica 2014 n. 2

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EDITORIAL by Paola Giraldo

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ipcm® começou as publicações em 2010, em plena crise econômica global. Apesar de tudo estar remando contra a abertura de uma nova revista técnica, e ainda por cima, de papel, em um momento em que a indústria editorial estava sofrendo a concorrência da internet e as empresas, enfraquecidas por crises financeiras e de liquidez, reduziam o investimento em marketing e publicidade, a ipcm® conseguiu conquistar a sua posição no setor do tratamentos de superfícies, tornando-se, em cinco anos, um meio de informação de referência a nível internacional. É por esta razão que nós da ipcm® nos recusamos a adotar, e muito menos transmitir aos nossos leitores, aquela atitude de negativismo exagerado que aparece de todos os lados, especialmente das fontes de informação e das redes, como revistas e associações, que nestes últimos anos de grandes mudanças não conseguiram evoluir e nem renovar fórmulas e conteúdos à luz do progresso, das novas exigências de visibilidade das empresas e da nova ordem econômica. Há quem que não se cansa de nos lembrar como a “Crise” gera, fisiologicamente, depressão e desmoralização e como ela seja a única razão real na base da desaceleração decisional contra o investimento e a inovação. Acredito que quem ainda está ancorado nesta mentalidade não compreendeu que o mundo em que nos encontramos hoje é um mundo econômico não em crise, mas profundamente diferente e em constante transformação e que a única maneira de prosperar é entender essa mudança e se adaptar à ela no menor tempo possível, como a natureza ensina. Eu não quero passar por negacionista diante de uma crise econômica que definitivamente existiu, nos afligiu muito e que ainda persiste em alguns países, como infelizmente na Itália, onde aos desequilíbrios econômicos internacionais, se somaram problemas estruturais e de gastos públicos. No entanto, trabalhando com tantas empresas internacionais e visitando inúmeras feiras europeias bem sucedidas, o clima que respiro não é de depressão e renúncia, mas sim de força e combate. Os artigos que apresentamos em nossas revistas falam de crescimento, inovação, de investimentos grandes ou pequenos para atender às novas exigências do mercado, de empresas que saem de suas fronteiras, até mesmo mentais, e de uma qualidade que premia no mercado. A “Crise” deixou uma marca, é claro, mas deixou também uma oportunidade: a de renovação, atualização, de mudar a perspectiva para continuar a ter sucesso. E a “Crise” sempre recompensou quem foi capaz de propor algo de novo, de preciso, de qualidade mas também de profundamente otimista. ipcm® empezó a publicarse en el año 2010, en plena crisis económica mundial. Aunque las circunstancias se alzasen en contra de la apertura de una nueva cabecera técnica, además en papel, en un momento en el que el sector editorial estaba sufriendo la competencia de la web y las empresas, debilitadas por la crisis financiera y de liquidez, reducían sus inversiones en marketing y en publicidad, ipcm® logró situarse en el sector del tratamiento de superficies, convirtiéndose en cinco años, en el medio de información de referencia a nivel internacional. Es por este motivo por el que nosotros, el equipo de ipcm®, nos negamos a asumir y aún menos a transmitir a nuestros lectores la actitud negativa que traslucen tantos sectores, sobre todo los de la información y las redes de trabajo, como revistas y asociaciones, que en estos años de grandes cambios no han sabido evolucionar o cuanto menos renovar fórmulas y contenidos a la luz del progreso, de las nuevas exigencias de visibilidad de las empresas y del nuevo equilibrio económico. Hay quien no se cansa de recordarnos que la crisis nos deprime y desmoraliza y que es el único motivo real de la tardanza en la toma de decisiones que tengan que ver con invertir e innovar. Considero que quien aún se encuentre aferrado a estas ideas no ha entendido que el mundo en el que hoy nos movemos es sobre todo un mundo económico, no en crisis sino totalmente diferente, en continuo cambio, y que la única manera de prosperar es entender este cambio y adaptarse a él en el tiempo cuanto antes, como nos enseña la naturaleza. No quisiera pasar por alguien que niega la crisis económica que hemos tenido, que nos ha afectado de forma seria y aún está presente en algunos países, como desgraciadamente sucede en Italia, donde al desequilibrio económico internacional se suman problemas estructurales y de gasto público. Sin embargo, al trabajar con tantas empresas internacionales y al visitar numerosas ferias europeas de éxito, el clima que respiro no es de depresión ni de renuncia, sino de impulso y combatividad. Los artículos que presentamos en nuestras revistas hablan de crecimiento, innovación, de inversiones grandes o pequeñas para satisfacer unas exigencias del mercado que han cambiado, de empresas que salen de sus fronteras, también mentales, y de una calidad que premia el mercado. La crisis, ciertamente, ha dejado su impronta. Pero también una oportunidad: la de renovarse, rejuvenecer, cambiar de miras para continuar en la brecha. Y esta misma crisis ha premiado a quien ha sabido proponer algo nuevo, cuidado, de calidad pero también profundamente optimista.

Alessia Venturi Redator Chefe / Director ipcm_Ibérica - NOVEMBRO/NOVIEMBRE 2014

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