ipcm® LatinoAmérica n. 22 - May 2018

Page 11

EDITORIAL

Hoy en día, la calidad resulta un imperativo para los bienes de consumo no volátiles. «En una vida de consumo sometida a la tiranía del momento» (Zygmunt Baumann, Vida de consumo, Madrid, Fondo de Cultura Económica, 2007), en algunos segmentos del mercado se ha impuesto el pensamiento rápido (pensemos en cómo se ha propagado la moda rápida), esto es, el consumo de los bienes de producción fácil y ágil e igualmente fácil y ágil su sustitución porque son baratos, normalizados y de baja calidad; en otros, en cambio, el consumidor prefiere adquirir bienes robustos, con tecnologías sofisticadas, con superficies duraderas y, además, muy personalizados. Uno de estos sectores es el de la automoción. La industria de la automoción está atravesando una época de gran expansión, sobre todo en el mercado asiático, y las OEM están realizando inversiones importantes para poder ofrecer coches —de cualquier segmento— con un rendimiento superior. Si las prestaciones de conducción y la comodidad son los factores primordiales en la elección de un vehículo, sabemos muy bien que su superficie es un factor emocional determinante. En los sectores medios o altos del mercado, el consumidor suele optar por colores con efecto y superficie multicapa, cambiante u opaca. Por otra parte, la elección para su construcción de materiales cada vez más ligeros, como el aluminio y la fibra de carbono, para lograr un consumo más eficiente y menor un impacto ambiental de los vehículos plantea nuevos desafíos a los ciclos de recubrimiento. Y no solo esto: La oferta cada día mayor en la personalización de los vehículos, obliga a aplicar una tecnología de pintura que combine rapidez, eficacia y flexibilidad extrema. La era de la industria 4.0 y de la digitalización de la producción industrial ha venido al rescate de todas estas exigencias y los nuevos logros de la industria química permiten formular productos de recubrimiento más sofisticados, con un impacto ambiental netamente inferior al del pasado. Los ciclos en base agua para las capas de base usadas en la industria de la automoción y el uso de barnices bicomponentes son realidades consolidadas, mientras empiezan a despuntar los primeros ciclos a baja temperatura que permiten la pintura simultánea de sustratos diversos, como por ejemplo el aluminio y el carbono. El número de ipcm®_Ibérica que tenéis entre las manos trata de esto y de mucho más. Muchos de los artículos están dedicados precisamente a la pintura del sector automovilístico, una industria que siempre ha marcado las tendencias del color y que guía el desarrollo de productos y de tecnología de vanguardia que, solo en un segundo momento, llegarán a otros sectores industriales. Cuando la automoción ya estará pensando en el próximo paso.

Hoje em dia, a qualidade é um imperativo para qualquer bem de consumo não volátil. Em uma vida de consumo, sujeita à tirania do momento (“Consumo, logo existo”, de Zygmunt Baumann, 2007), se, em alguns segmentos do mercado se impôs a filosofia fast (por exemplo, a propagação da fast fashion), ou seja, o consumo de bens de produção fácil e rápida, mas, da mesma forma, rápidos e fáceis de substituir, porque econômicos, homologados e de baixa qualidade, em outros, o consumidor prefere comprar bens robustos, com tecnologia sofisticada, superfícies duráveis, feitos com cuidado e alto apelo estético, além de elevado grau de personalização. Um desses setores é o automobilístico. A indústria do automóvel está passando por um período de boom, especialmente nos mercados asiáticos, e as montadoras estão fazendo investimentos significativos para oferecer veículos - de qualquer segmento - com performance superior. Se o desempenho de condução e o conforto são os primeiros fatores para a escolha de um automóvel, sabemos muito bem que a superfície é o fator emocional que a determina. Nos segmentos de mercado médio-altos, a preferência do consumidor é cada vez mais focada em cores de efeito, superfícies com multicamadas, iridescentes e opacas. Por outro lado, a escolha de materiais cada vez mais leves, como o alumínio e fibra de carbono, do ponto de vista da maior eficiência de consumo e menor impacto ambiental dos veículos, apresenta novos desafios para os ciclos de revestimento. Não é só isso. A oferta da personalização cada vez maior exige a implementação de tecnologias de pintura que possam combinar rapidez, eficiência, qualidade e extrema flexibilidade. A era da Indústria 4.0, da digitalização da produção industrial, vem resgatar todas estas necessidades, como também as novas conquistas da química possibilitam a formulação de produtos de revestimento cada vez mais sofisticados e com impacto ambiental muito inferior em relação ao passado. Os ciclos à base de água para os basecoats usados na indústria do automóvel são uma realidade consolidada, como também o uso de clearcoat bicomponente, em vista dos primeiros ciclos de baixa temperatura que permitem a pintura simultânea de diferentes substratos, por exemplo, alumínio e carbono. Tudo isto, e muito mais, se encontra no número de ipcm®_Ibérica que você tem nas mãos agora, onde muitos artigos são dedicados exatamente à pintura no setor automobilístico, uma indústria pioneira, que sempre determina as tendências de cores e guia o desenvolvimento de produtos e tecnologias de vanguarda que, só depois, Alessia Venturi irão atingir outros setores industriais. Redator Chefe Quando o automotivo já estará pensando no Director próximo passo.

ipcm_LATINO AMÉRICA magazine - MAYO/MAIO 2018 - N. 22

05


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.