ipcm®_LatinoAmérica n. 12 - 2015

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EDITORIAL

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sta é a última edição de 2015 e, embora eu não seja fã de balanços, acho que seja apropriado fazer algumas considerações gerais sobre o que percebemos a nível industrial este ano, durante as nossas visitas a dezenas de indústrias e eventos, nos principais países europeus. Nossos leitores já entenderam que, para criar números interessantes e informar de forma precisa e meticulosa sobre os acometimentos do setor de tratamento de superfícies, a redação da ipcm® viaja muito e visita inúmeras empresas, sobre as quais, em seguida, constrói técnicas de estudos de caso. As empresas que visitamos são escolhidas com base nos seus investimentos em tecnologias inovadoras; na sua interpretação positiva ou evolutiva das tecnologias existentes; na demonstração de como estejam realmente em atividade certos processos de substituição de tecnologias estabelecidas, mas que já não satisfazem os critérios de compatibilidade ecológica ou desenvolvimento sustentável; enfim, no fato de serem excelentes no seu campo, que decidiram focar no tratamento de superfície como motor de inovação. O aspecto mais importante, que chamou a atenção durante este ano movimentado, é que, embora veteranos de um quinquênio, sem a menor dúvida, complexo do ponto de vista da economia e finanças internacionais, todas essas empresas falaram de desenvolvimento, crescimento (às vezes, constante), conquista de novos mercados ou, no pior dos casos, de manutenção substancial das quotas de mercado. Os motivos? Internacionalização, busca de uma qualidade cada vez mais exigente para conquistar nichos de mercado com margens mais elevadas e, sobretudo, investimentos em inovação que, no final, são o instrumento para aumentar a qualidade. Do momento em que a ipcm® chegou no seu sexto ano de publicação e, embora admitindo que foi nos últimos dois/três anos que o número dos nossos estudos de casos internacionais aumentou muito, é natural perguntar: os investimentos são o sintoma de uma nova confiança no crescimento do mercado e na chegada da tão esperada estabilidade ou, ao invés, foram a chave para que as empresas não sucumbissem ao clima de desconfiança e desânimo que prevalece em todos os níveis e, especialmente, na informação? Nós estamos firmemente convencidos de que a resposta é a segunda, e estamos muito satisfeitos por ter contribuído para comunicar positividade e entusiasmo industrial em um momento em que muitos órgãos de informação têm construído a sua política editorial baseados no derrotismo. Embora os acontecimentos recentes e a grave instabilidade política e social, não mais só nas áreas “quentes”, mas também na velha Europa, não deixem vislumbrar a chegada de um período estável, nem mesmo a nível financeiro, o desejo para os nossos leitores para 2016 é de não perder a curiosidade, o entusiasmo e a ambição necessários para crescer. Apesar de tudo.

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ste es el último número del año 2015. No me gusta hacer balance pero, tras visitar a lo largo de este año decenas de industrias y eventos en los principales países europeos, es conveniente realizar algunas consideraciones generales sobre cómo vemos el sector industrial. Nuestros lectores se habrán dado cuenta de que para poder publicar números interesantes e informar de forma precisa y puntual sobre cuanto acontece en el sector del tratamiento de superficies, la redacción de ipcm® viaja mucho y visita numerosas empresas sobre las que luego redacta sus informes técnicos. A veces se eligen las empresas a visitar por las inversiones en nueva tecnología que han efectuado; por las aplicaciones, nuevas o renovadas, que puedan hacer de la tecnología ya existente; por la demostración de que efectivamente se han puesto en marcha algunos procesos para sustituir técnicas consolidadas pero que ya no respondían a criterios eco compatibles o de desarrollo sostenible; o, finalmente, por el hecho de ser empresas punteras en su sector que han elegido apostar por el tratamiento de las superficies como motor de innovación. El aspecto que más nos ha llamado la atención a lo largo de este año intenso es que todas estas empresas, aun saliendo de un quinquenio innegablemente complicado desde el punto de vista de la economía y de las finanzas mundiales, nos han hablado de desarrollo, de crecimiento a veces sostenido, de conquista de nuevos mercados o, en los casos peores, de un mantenimiento sustancial de las cuotas de mercado. ¿Cuál es el motivo? Internalización, búsqueda de una calidad cada vez mayor para conquistar nuevos nichos de mercado con márgenes más altos y, sobre todo, inversión en innovación, instrumento para luego aumentar la calidad. Desde el momento en que ipcm® ya ha llegado al sexto año de publicación y aun admitiendo que solo en los dos o tres últimos años ha aumentado de forma sustancial el número de los casos prácticos internacionales reseñados, surge plantearse esta pregunta: ¿son las inversiones el síntoma de una fe renovada en el crecimiento del mercado y en la llegada de la tan deseada estabilidad o, más bien, han sido la clave que ha permitido que las empresas no sucumbieran al clima de falta de confianza y de desaliento imperante a todos los niveles, sobre todo en la información? Estamos convencidos de que la respuesta es la segunda y también estamos satisfechos de haber contribuido a comunicar positividad y entusiasmo a la industria, en unos años en que muchos órganos de información han levantado su política editorial sobre el derrotismo. Aunque los recientes sucesos y la grave inestabilidad política y social, tanto en las zonas ·calientes·, como en la vieja Europa, no dejen ver la llegada de un periodo de estabilidad ni siquiera a nivel financiero, el deseo que queremos transmitir a nuestros lectores Alessia Venturi para el año 2016 es el de no perder la curiosidad, Redator Chefe el entusiasmo y la ambición, necesarios para Director crecer.

ipcm_LATINO AMÉRICA magazine - NOVEMBRO/NOVIEMBRE 2015 - N. 12

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