Agronegócio e Desenvolvimento - Pontos de vista

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varietais como Cabernet, Cabernet Sauvignon, Merlot, Riesling, Chardonay, Tannat, dentre outros. Ao mesmo tempo, foram buscadas novas tecnologias de elaboração de vinhos e espumantes nas mais diferentes regiões do mundo. O resultado desse esforço foi o desenvolvimento de vinhos e de espumantes que atualmente recebem prêmios de qualidade nos mais diferentes concursos realizados no mundo. E, sem dúvida alguma, temos hoje vinhos e espumantes tão bons quanto os melhores vinhos da Argentina, Uruguai, Chile e até mesmo os europeus. O vinho importado ainda tem um grande mercado do Brasil devido ao seu menor custo, resultado da desvalorização do dólar. Esse também é um dos impedimentos ao aumento da exportação brasileira. O outro é ainda a falta de divulgação de nosso produto nos demais países consumidores. Por essa razão, é incompreensível que, nos grandes banquetes oferecidos pelo Governo brasileiro na recepção a missões internacionais em Brasília, como também nas recepções oferecidas pelas embaixadas brasileiras no mundo todo, não sejam oferecidos vinhos e espumantes brasileiros. Durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, por influência de dois ministros gaúchos, Francisco Sérgio Turra e Pratini de Moraes, os vinhos e espumantes gaúchos começaram a ser incluídos nessas recepções. Enquanto as delegações

Elmar Luiz Floss

estrangeiras tomarem vinho italiano ou espanhol e champagne francesa, jamais saberão que temos produtos tão bons quanto os importados. E, certamente, isso não abre mercado aos nossos produtos. Ao contrário, quando experimentam nossos produtos, apreciam a sua qualidade, e abre-se um novo mercado. Por isso, devemos saudar a grande cerimônia realizada no Palácio do Planalto, amplamente divulgada pela imprensa, de promoção de vinhos e espumantes brasileiros. No seu discurso, o Presidente Lula ordenou que, nas recepções oficiais organizadas pelo governo federal, os vinhos e espumantes voltem a ser oferecidos. Antes tarde do que nunca!

Adubação nitrogenada em cereais de inverno A adubação nitrogenada é um dos fatores mais importantes que influem no potencial de rendimento dos cereais de inverno, como aveia, trigo, cevada, triticale e centeio. Para todos os cereais de inverno, recomenda-se que a adubação nitrogenada seja parcelada: aproximadamente um terço da necessidade aplicada na semeadura e dois terços aplicados em cobertura. Assim deve ser feito, porque o nitrogênio é um nutriente facilmente perdido pela volatilização na forma de amônia, óxido nitroso ou nitrogênio molecular, especialmente quando o solo é


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