Construção & Inovação - Sétima Edição

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ABC Andaimes. Uma empresa familiar. De pai para filho.

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Simonetto: Móveis planejados diferenciados

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O jovem Cainã Miqueias nos mostra a beleza do Inhotim.

Ano 3 nº 7 Nov/2022
A jovem empresária Maria Emília Ferraz Nery fala sobre a BAGs Self Storage. Página 08
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Conheça a história do brilhante arquiteto Adolpho Campos.
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Garfo Clube em constante inovação

33 3275-3222

Avenida Rio Doce, 4100

ABC ANDAIMES

uma empresa de pai para filho

Quem vê a ABC Andaimes hoje não imagina que a empresa tenha começado como uma loja pequena na Israel Pinheiro. Na época em que ofereceram a loja para Valdir Amaral, ele mexia com outro ramo comercial, e como não tinha condições para investir precisou vender o carro velho e parcelar o pagamento. Posteriormente, con-

Filipe passou a gostar tanto do que fazia que aos 18 anos falou para o pai que gostava mais de trabalhar do que de estudar. Nessa mesma época o tio resolveu sair da sociedade e Filipe se ofereceu para comprar a parte dele. Como não tinha dinheiro suficiente, teve que recorrer a um empréstimo. O investimento deu certo, a loja cresceu

Valdir Amaral Fundador da ABC Andaimes Filipe Amaral Gestor da ABC Andaimes Rua Mato Grosso, 338, bairro de Lourdes abcandaimes 3278-4920
CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 6 ÍNDICE 26 Giro de Notícias 38 Antiguidade & Modernidade 42 Tendência 32 44 Fachadas
Lugar de vinho é na taça 08 Entrevista
empresária Maria Emília Ferraz Nery Perfil 04
empresário Filipe Amaral Perfil Perfil 12
Hermes Soares Artigo 21 Entrevista
imóveis
Barbosa Perfil Dicas
23
contemporâneas Destaques
com a
Entrevista com o
Entrevista com o empresário
com a corretora de
Vanessa
Foto da capa: Fabricio Monteiro

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Construção e Inovação

Diretora Geral: Elzi Morais

Revisão: Dalete Gama

Jornalistas: Bianca Damasceno

Diagramação: Bill Designer

Impressão: Gráfica Nacional

Agradecimento: a Deus

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Feita por você e para você!

Com o coração transbordando de felicidade, comemoramos nosso aniversário de três anos, sendo que dois deles foram de pandemia, período em que quase tudo parou, mas não interferiu em nosso trabalho.

Foi prazeroso chegar até aqui, vencendo todos os desafios encontrados pelo caminho.

Gratidão a todos que estiveram nas edições anteriores e aos que estão conosco nesta edição! Temos um compromisso com vocês!

Por isso, procuramos fazer nosso trabalho melhor a cada dia.

O conteúdo que estamos entregando a vocês, nesta edição, é pura inovação.

Nestas áreas de construção civil, paisagismo, arquitetura e outros, novidades estão acontecendo, num piscar de olhos, e estamos atentos, para trazê-las a vocês.

Fico por aqui, na certeza de que o ano que vem será melhor do que este para todos nós.

Até aqui o Senhor Jesus nos trouxe e continuará sempre conosco!

Boas festas e feliz ano novo!

Até a próxima, se Deus quiser.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 7 EDITORIAL
20.451 views View all 245 comments 2 DAYS AGO inovacaoeconstrucao
EQUIPE
Governador Valadares
Um mil e noventa e cinco dias... Já?

Entrevista

MARIA EMÍLIA FERRAZ NERY

Empresária

Self storage consiste em um local onde pessoas ou empresas podem alugar um BOX de autoarmazenagem para guardar diversos objetos. O serviço, que é muito utilizado nos Estados Unidos, agora chegou a Governador Valadares, por meio da parceria dos empresários Tony Diniz e Maria Emília Ferraz Nery. A empresa Bags tem como objetivo proporcionar aos clientes: facilidade, praticidade, segurança e economia, tudo em um só lugar. Nesta entrevista, Maria Emília fala um pouco sobre a nova empreitada.

Revista C & I: Como surgiu a ideia de montar um self storage?

Maria Emília: A ideia surgiu do sócio-proprietário Tony, que utilizava essa ferramenta no exterior para garantir a segurança dos bens, enquanto não estaria no país. A Incorporadora Esteios, minha empresa de construção civil, fez o papel de executar o sonho, até ele, enfim, virar nosso negócio. O self storage corresponde a boa parte do mercado imobiliário dos EUA.

Revista C & I: Como funciona?

Maria Emília: Você aluga o box que mais combina com sua necessidade, e a nós cabe a proteção e armazenagem de seus pertences. Podem ser móveis ou utensílios da sua casa ou até mesmo estoque da sua empresa.

PERFIL

Revista C & I: Em que situações é indicado seu uso?

Maria Emília: É indicado seu uso quando se precisa de uma “extensão” do seu espaço, seja ele onde for.

Revista C & I: Por que escolheram um canguru como mascote?

Maria Emília: O canguru representa a segurança com que pretendemos guardar seus bens, remetendo à ideia de que ele guarda consigo o bem mais precioso e é quase impossível pegar algo naquela bolsa (risos).

Revista C & I: Quem pode acessar o self storage?

Maria Emília: O acesso ao local é dado ao cliente locador e a quem ele desejar dar direito, através de um breve cadastro. Já

o acesso ao box em si, somente a quem tiver a chave.

Revista C & I: Quais os benefícios do self storage?

Maria Emília: Aqui você organiza seu espaço de forma que seus bens sejam sempre bem acomodados e que não falte espaço nem para você nem para sua empresa. O self storage é indicado para guardar: documentos, arquivos, mobília ou maquinário, armazenar estoque excedente ou quando simplesmente você necessita de um espaço extra para organizar tudo. Além disso, não tem IPTU nem encargos e dispensa fiador.

Revista C & I: Tem algum produto que não pode ser amazenado?

Maria Emília: É vedada a guarda de: seres vivos ou mortos; bens provenientes de condutas

ilegais; materiais inflamáveis - químicos, tóxicos ou do mesmo gênero; medicamentos; alimentos perecíveis; objetos de valor elevado; dinheiro em espécie ou outros bens ilícitos.

Revista C & I: O conteúdo dos boxes tem seguro?

Maria Emília: Todos os boxes possuem seguro, definido na hora da realização do contrato, a partir da lista real do que será guardado no box. Os seguros são a partir de

R$11,18 por mês, cobrindo itens contra incêndio, danos causados por água, furto ou responsabilidade civil de terceiros.

Revista C & I: Há planos de expansão?

Maria Emília: Sim. Abrimos nossa segunda unidade em meados de outubro para atender à demanda de clientes que queriam boxes maiores. Nesses novos boxes cabem até carro. Nossa nova loja fica Rua Moacir Paleta, 106, Santos Dumont.

(33) 3025-6116

guardetudonobags

• Avenida Sebastião Rodrigues da Cunha, 222

• Rua Moacir Paleta, 106 - Bairro Santos Dumont Segunda a sexta de 8 às 12h e de 14 às 18h, aos sábados de 8h às 12h (domingos e feriados não há expediente).

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 11 Av. Piracicaba, 257 Ilha dos Araújos O Natal Haifa Premium já chegou, e chegou lindo, grandioso e encantador! www.haifapremium.com.br

Entrevista

HERMES SOARES

Empresário/Engenheiro Civil

Neste bate-papo com a Revista Construção & Inovação, o engenheiro civil e sócio-diretor da Construtora Hercon, Hermes Marcos Vasconcelos Soares, contou um pouco da sua trajetória, falou do mercado imobiliário na cidade e dos projetos em sua gestão como presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Governador Valadares (Sinduscon-GV). Entre outras obras, Hermes traz em seu currículo o Residencial Afonso Bretas, o San Diego Apart Hotel, o Residencial Castro Alves e o Renaissance Sulamita.

Revista C & I: Conte um pouco da sua trajetória.

Hermes: Eu me formei em 81 na Univale, fiz pós-graduação em 83 na UFMG e em 86 na USP. Tornei-me especialista em Projetos de Estruturas. Ministrei por 18 anos aulas na Univale, nas disciplinas Teoria das Estruturas, Concreto Armado, Fundações e Estruturas Especiais. Minhas primeiras obras de administração por condomínio – obras a preço de custo, que estavam em alta na época – demandavam muita confiança entre os condôminos e o engenheiro administrador. Assim, muitos tiveram sucesso e outros, insucessos. Creio que esteja no rol

dos que tiveram sucesso, como: Mateus Jubilara, Luiz Alberto Jardim, Jairo Augusto Peixoto e seu irmão Carlos Peixoto. Esse modelo teve muito sucesso até 2015. Depois, começou a haver cobrança para aplicar a Lei da Incorporação Imobiliária, e todas as construtoras tiveram de se adequar a ela, pois a mesma trouxe segurança jurídica para ambas as partes. Com tanta cobrança pela modernidade, esse modelo praticamente acabou. Hoje todas as grandes empresas estão se voltando para o sistema de governança ESG e, consequentemente, as empresas terão que se amoldar, o que traz muita transparência para todos os empreendimentos. Nesse sistema

de governança são exigidos, entre outras coisas, que a empresa tenha um conselho de administração, que vai gerir todas as questões, tenha um disque-denúncia, além de auditorias externa e interna.

Revista C & I:

O senhor foi eleito presidente do Sinduscon-GV (gestão 2022-2024). O que pretende oferecer para o associado na sua gestão?

Hermes: O Sinduscon-GV não é simplesmente um sindicato responsável pela aferição de valores trabalhistas, entre laboral e patronal. O Sinduscon é filiado à Federação de Indústrias do

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

Estado de Minas Ge-rais (FIEMG), que hoje é presidida por Flávio Roscoe, por quem tenho profunda admiração. A FIEMG é uma federação que tem uma pujança muito grande e abriga o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (CIEMG), SESI, SENAI, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) e os sindicatos de diversas categorias. Ela abriga mais de 7 mil funcionários e tem influência muito grande nas indústrias do nosso estado e do Brasil. A FIEMG tem por objetivo modernizar, acelerar, inovar as suas empresas e sindicatos filiados. Como presidente do Sindiscon-GV, quero agregar esses valores aos filiados e às construtoras em geral de Governador Valadares, com muita transparência e acuidade. Com a filiação à FIEMG, temos convênios com inúmeras instituições, como: Unimed, Vivo, SESI/SENAI, e também temos acesso a inúmeros cursos de aperfeiçoamento, para aprimorar nosso setor. Faço um apelo a todos que estão ligados à construção civil que venham se juntar a nós para ter acesso a esses benefícios.

Revista C & I: Quais são os maiores desafios hoje à frente do Sinduscon-GV?

Hermes: : O maior desafio do Sinduscon-GV é continuar trazendo meios que possam colaborar e corroborar com a construção no sentido de manter os filiados atentos aos índices gerais de preços da construção civil que

nosso sindicato desenvolve: o Custo Unitário Básico da Construção (CUB*).

Revista C & I: A tendência é o custo da construção civil continuar alto?

Hermes: Quanto ao custo da construção civil, ela segue o mercado, o momento que a gente vive. Governador Valadares não fica fora do contexto nacional, nunca ficou. Quando há uma crise financeira nacional, há uma baixa nos lançamentos da construção, e isso é cíclico. Lembro-me que foram períodos de muito sucesso de lançamento em GV, de 86 a 89, de 95 a 98 e de 2010 a 2015. Aí tivemos um período de recessão, e parece que desde o ano passado estão surgindo novos lançamentos. Até quando vai durar este ciclo eu não sei, mas torço para que tenhamos um fluxo de cinco anos de grandes lançamentos. O custo alto segue o fluxo também. O custo dos materiais está mais alto, mas as pessoas também estão ganhando mais.

Revista C & I:

O que o senhor considera frustrante na sua área de atuação?

Hermes: A grande maioria dos clientes e dos funcionários são pessoas fantásticas. Os funcionários são pessoas simples, levantam-se de madrugada, alimentam-se mal. Essas pessoas batalham o dia todo com o suor do seu sangue, fazem essas obras

maravilhosas, e me lembram daquele trecho do refrão do Hino da Independência do Brasil “[...] Brava Gente Brasileira, longe vá, temor servil [...]”. Essas grandes obras trazem ambientes agradáveis, confortáveis e dinâmicos para que muitas pessoas possam se desenvolver intelectualmente, e com isso há uma formação de grandes profissionais em universidades de nossa cidade. O que é frustrante é trabalhador que não corresponde ao esperado e empregador que não valoriza a luta dos trabalhadores que edificaram seu próprio lar. Mas eles são a minoria.

Revista C & I: Qual a sua expectativa para o próximo ano?

Hermes: Estou otimista para o ano que vem, independentemente de qual dos dois candidatos, que estão à frente da pesquisa, ganhará a eleição. Não por achar que um seja melhor que o outro, apesar de ter minha preferência bem resolvida. É porque creio que estamos vivenciando um ciclo de prosperidade. Com a economia equilibrada, o governo não solta dinheiro sem tê-lo por causa da lei de responsabilidade fiscal. As pessoas não têm mais poder de fazer descaso com o dinheiro público sem grandes consequências. Isso traz segurança e transparência para a economia. Então poderemos ter um ano de grande crescimento no PIB, puxado também pela construção civil.

PERFIL
Sinduscon-GV Rua Leda Maria Mota Godinho, 120 – Nova JK Tel: 3225-7275 - sinduscongv@fiemg.com.br
*CUB é uma tabela de preços por metro quadrado da construção civil que varia conforme o tipo de obra e é calculado mensalmente pelos Sindica-tos da Indústria da Construção Civil de todo o país.

Um olhar na durabilidade

da impermeabilização

Assim como qualquer outro item da construção, a impermeabilização também tem um prazo de validade?

Os sistemas de impermeabilização, quando especificados na fase de projeto, devem seguir prerrogativas da famosa norma de desempenho da construção civil, a NBR 15.575. Para a norma, os sistemas são separados em duas classes, os sistemas expostos e os sistemas protegidos.

Vítor, mas o dimensionamento já vem especificado pelo fabricante. E no caso dos produtos pré-fabricados, como as mantas, não é só usar a espessura que encontro? Nem sempre, caro leitor. Os fabricantes estipulam seus consumos para uma situação generalizada. Eles não sabem as características específicas de cada obra. Da mesma forma as mantas asfálticas. Cada marca as fabrica pensando em uma utilização, então não quer dizer que qualquer manta estruturada com poliéster e seus 4 milímetros de espessura seja adequada para sua obra.

Você sabia que, em muitos projetos, para atender a vida útil de 20 anos, devem ser aplicadas duas camadas de manta? E para qualquer coisa acima dos 25 anos ainda se deve ter camadas extras de asfalto derretido? O dimensionamento se torna uma parte extremamente importante de quanto tempo uma boa impermeabilização irá durar.

Para os leitores apressados, a resposta à pergunta inicial é bem direta: durabilidade mínima de 8 anos para sistemas expostos e mínima de 20 anos para sistemas protegidos. Mas saibam vocês que há muita coisa por trás para se conseguir atingir essa durabilidade.

Para garantir que a vida útil dos sistemas de impermeabilização seja atingida, há a necessidade de um projeto específico de impermeabilização. Neste projeto, o profissional responsável ficará a cargo de especificar como deverá ser feita a regularização das superfícies, o dimensionamento dos materiais, os serviços complementares, como proteção mecânica e manutenção. E friso aqui a palavra dimensionamento.

Há ainda outros fatores que determinam a vida útil da impermeabilização, como a escolha da mão de obra para aplicação, o nível de comprometimento da construtora com sua política de qualidade e como será feita a manutenção do sistema. Mas vamos deixar isso para uma próxima discussão. Despeço-me deixando a seguinte reflexão: Vocês, sabendo o íntimo de cada serviço executado, morariam onde trabalharam?

Neuroarquitetura

Neuroarquitetura

A relação entre a luz e o indivíduo

À primeira vista, neurociência e arquitetura podem parecer campos distintos, mas a junção dessas áreas origina projetos que proporcionam uma experiência única para o usuário.

E dos campos acima nasceu a neuroiluminação, uma prática cada vez mais presente nos projetos. Ela considera a relação entre luz e indivíduo, de modo a estimular sensações ou destacar aspectos de uma obra, tornando os ambientes 100% personalizados, únicos e funcionais.

Vários estudos mostram que tanto a luz natural quanto a artificial impactam mental e emocionalmente as pessoas, agindo diretamente nas funções biológicas, como sono, secreção hormonal e função celular.

O ciclo circadiano é o período de 24 horas em que o relógio biológico mantém as atividades e os processos do corpo, por exemplo, fome, sono, temperatura corporal, pressão e muitas outras. Ele é influenciado pela exposição à luz natural ao longo do dia ou sua ausência à noite.

Conforme o dia amanhece, liberamos cortisol, que ajuda a despertar, durante o dia, a insulina, que auxilia nos processos digestivos, e à noite na produção de melatonina, que prepara o corpo para relaxar e dormir. Ou seja, é através da luz que o cérebro sincroniza parte do seu funcionamento com o mundo exterior.

Cada pessoa possui ritmos diferentes e por isso se deve levar em consideração a rotina dos moradores - em casos residenciais - e dos funcionários e clientes - em caso de projetos comerciais e corporativos.

Concomitantemente a isso, temos durante o dia diferentes tipos de iluminação. Ela se inicia com luzes e traços mais amarelados, no começo da manhã e ao entardecer (2700k), gerando mais conforto ao indivíduo e um nível de tarefas mais reduzido. Por outro lado, as luzes ganham força, tendenciando a uma cor neutra (4000k) ao alcançar o ápice da iluminação natural, próximo do meio-dia, quando elas ficam mais azuladas (6500k), deixando o corpo em alerta e limitando a produção de

serotonina, hormônio relacionado ao bem-estar e ao sono.

Com um bom projeto de iluminação, levando em conta as necessidades do usuário e a relação da intensidade da luz e sua temperatura, além de evitar o esforço ocular e cansaço da mente, pode-se promover a sensação de concentração, relaxamento, descanso, quando necessário, e até mesmo inibir o cansaço. Caso contrário, o ritmo circadiano pode ser prejudicado e interrompido, levando o usuário ao desconforto e a problemas de saúde como insônia, infecções e até doenças mais sérias.

Concluindo, fica claro que a luz tem um papel fundamental na nossa saúde. Ela é uma ponte que conecta o mundo exterior ao nosso cérebro, fazendo funcionar o nosso sistema circadiano.

Por isso é tão importante criar ambientes mais humanos, personalizados e que respeitem o ritmo biológico. Assim as pessoas ficarão mais felizes, satisfeitas e saudáveis.

nathaliamoreira.arquitetura
CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 18

Modelos Tipo de Porta

Modelos Tipo de Porta

Acionamento

Acionamento

Entrevista

VANESSA BARBOSA

Corretora de imóveis

Revista C & I: Como foi sua transição da carreira de pedagoga para a de corretora?

Vanessa: Na verdade, entrei na área por conta do meu esposo. Ele foi convidado por um empresário, que é seu conhecido, para entrar em um projeto no ramo imobiliário. Ele aceitou o convite e precisamos de um responsável técnico para abrir uma imobiliária. Uma amiga que tem registro do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) deu esse suporte pra gente no início. Nesse período eu já sabia da necessidade de fazer o curso para eu me tornar responsável técnica e estar à frente da empresa, junto com meu esposo e os outros dois sócios. Então, comecei a fazer o curso técnico de Transações Imobiliárias e a estudar tudo sobre a área. Como a regularização do empreendimento é muito demorada, e somada a outras coisas que aconteceram, optamos por fechar a imobiliária. E eu, como já tinha o curso, optei por atuar na área.

Revista C & I: Você se sente realizada na área da corretagem?

Vanessa: Falo que, literalmente, foi Deus que me trouxe para

essa área. Eu me sinto realizada cada dia mais. Gosto de me relacionar com pessoas, gosto de conversar, gosto de atender, sonho junto com eles para que realizem seus sonhos. Sou nova na profissão, mas estou sempre buscando conhecimento. Meu próximo passo será me especializar para ser avaliadora de imóveis. Essa profissão nos dá muitas oportunidades.

Revista C & I: Qual é o principal desafio na sua profissão?

Vanessa: Enxergo como principal desafio ter o conhecimento de várias áreas. Você tem que ter um estudo constante e estar antenado com o mercado imobiliário; com as técnicas de vendas que você precisa executar; conhecer um pouco de arquitetura, um pouco de decoração, de financiamento imobiliário e de construção civil. Porque às vezes ficamos muito focados nas vendas e em atender o cliente bem, só que, para que o atendimento seja de excelência, você precisa levar para ele mais informações. A gente não tem como saber tudo e responder na hora, mas tem que ter a noção de tudo e saber onde buscar também para poder prestar um atendimento de excelência para o nosso cliente.

vanessabarbosacorretoraimoveis

(33) 99163-8911

CRECI 45257

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
Da pedagogia para a corretagem de imóveis A pandemia foi um divisor de águas para a pedagoga Vanessa Barbosa. Nesse período, Vanessa teve sua segunda filha e acabou descobrindo um novo ramo de atuação: corretagem de imóveis. Para prestar um atendimento de excelência, Vanessa se vale de ética, transparência, conhecimento de várias áreas afins e de uma rede de parceiros.
PERFIL

no lar O aconchego

As tendências surgem pela busca e necessidade da humanidade em diversos aspectos da vida pessoal. Na área de interiores não é diferente.

As pesquisas e análises comportamentais acabam ditando as novas tendências de mercado e são aplicadas em móveis, formas, texturas e materiais, compondo ambientes que trazem aspectos para suprir necessidades da atualidade.

Em visita à Casa Cor do Paraná e de São Paulo neste ano, pude observar muitos pontos que se repetiam em diversos ambientes e que podemos trazer como inspiração e usar como tendências:

• Texturas: As texturas estão muito presentes nos ambientes. Nas bancadas de pedras, ao invés de usar acabamento polido, está presente o acabamento escovado, trazendo um toque rugoso à pedra, seja em granito ou mármore. Nos tecidos, o bouclé é o queridinho do momento - com seu toque mais texturizado, está com tudo nos sofás - e também o linho. Nas paredes podemos observar o uso de texturas chapiscadas, arranhadas e também o cimento queimado.

• Formas: Sem dúvida, os formatos redondos e orgânicos ganharam espaço nos ambientes, tanto nos mobiliários como em sofás, tapetes, espelhos, bancadas, gesso e iluminação.

• Natureza: O principal é a representação da natureza nos ambientes. Então, todo acabamento em elementos naturais, como pedras, madeiras, tecidos naturais, artesanatos e plantas, estão dominando os espaços.

Viver em um espaço aconchegante e que traga os refúgios da natureza é o que predomina. Aproveitar espaços integrados para unir a família e aproveitar ao máximo o tempo juntos.”

Any Cardoso Designer de interiores anycardoso.designer

é na taça Lugar de vinho

Sim, lugar de vinho é na taça. Não guarde vinho, guarde memórias. Isso é fato. Mas se você, assim como eu, adora vinhos e está sempre garimpando um tipo diferente para experimentar, ou ainda gosta de adquirir quantidades maiores daquele vinho que ama, já deve ter se deparado com o dilema: onde e como armazenar corretamente meus vinhos?

O vinho é um produto que vem da natureza, uma bebida viva que pode sofrer transformações, causadas por interfe-

Confira

rências externas, como calor, luminosidade, umidade, trepidações e mudanças de temperatura. Por isso, guardá-lo corretamente é primordial para assegurar que a bebida não sofra alterações que gerem características indesejadas.

Depois de escolher, comprar e receber o seu vinho em casa, é preciso saber como armazená-lo. Esse cuidado é necessário para garantir e aproveitar ao máximo os sabores e aromas, mesmo após alguns meses ou até anos da aquisição.

• Para consumo imediato, a geladeira é um local apropriado; contudo, não é um bom lugar para armazenar os vinhos por longo tempo, uma vez que a umidade é baixa e a rolha pode se secar. Adicionalmente, as vibrações também atrapalham o bom andamento das reações químicas que ali ocorrem, podendo dar origem a aromas indesejáveis;

• As adegas climatizadas são ótimas opções para quem não tem muito espaço em casa, mas nem sempre são necessárias. Se você tiver um local apropriado para armazenamento, considerando iluminação, temperatura, ventilação e posicionamento da garrafa, a adega elétrica pode ser dispensada. Agora, se não quer abrir mão de uma

adega elétrica, escolha o tamanho proporcional ao seu hábito de consumo e dê preferência às de compressor, pois são mais adequadas a quem vive em cidades de clima quente;

• Evite locais instáveis. As adegas do tipo colmeia são ótimas opções, pois são firmes e evitam que as garrafas se movam desnecessariamente. Evite manusear os vinhos; só os retire do local no momento em que for consumir;

• Por último, e não menos importante, atenção ao tempo de armazenamento. Os vinhos têm prazo de validade. Portanto, é mito dizer que quanto mais velho melhor. Além disso, nem todos os vinhos são de guarda; na sua maioria são fabricados para ser consumidos ainda jovens.

Adegas em cozinhas e áreas gourmet

As adegas vêm ganhando espaço nos restaurantes, hotéis e residências. Com isso, os projetos arquitetônicos cada dia mais buscam soluções inovadoras, com propostas que vão muito além da beleza e aliam funcionalidade, tecnologia e personalização do projeto.

Portanto, se você está com projeto de construção ou reforma, a dica é analisar com o seu arquiteto ou engenheiro a melhor solução e o local ideal para a sua adega. Lembrando que cozinha e área gourmet com incidência de luz e calor não são os mais indicados.

Partilhar o vinho é celebrar a vida. Um brinde aos bons momentos!

Teka Martins

Adega Rudá - O seu delivery de vinhos

33 99853-4246 | adegarudagv | adegarudagv@gmail.com

algumas dicas para melhor aproveitamento do seu vinho antes de abrir:

Entrevista

JUSSIANE DIVIDÓRIO

Gestora iGreen

Revista C & I: Por que a Lei Federal 14.300/22, de janeiro deste ano, é considerada um divisor de águas na energia solar no país?

iGreen Energy é uma startup que conecta placas solares a casas e empresas de uma forma simples, rápida, sem custo, levando energia limpa e muito mais economia para seus clientes, com oito meses de mercado, a iGreen Energy já se tornou a maior startup do Brasil no segmento, com mais de 30 mil clientes. Com atuação em MG, GO, MT e MS. Nossa Revista conversou com a gestora iGreen Jussiane Dividório, que é contadora e trabalha com expansão de negócios, para entender mais sobre este novo conceito de energia solar.

Jussiane: A Lei 14.300/22 foi considerada o marco legal para a micro e minigeração de energia solar, porque permite a transferência de crédito de energia solar, por meio de geração de energia compartilhada. Ou seja, a iGreen energy pode transferir a energia produzida nas fazendas solares para vários consumidores, reunidos por meio de consórcio, cooperativas, condomínio, composto por pessoa jurídica ou física, com imóvel próprio ou alugado.

Revista C & I: Como funciona?

Jussiane: Nós fazemos a portabilidade de energia hídrica para a energia solar injetada entre nossos clientes e as distribuidoras de energia de cada estado. Aqui em Minas Gerais, por meio da empresa SOLATIO, que investiu 21 bilhões de reais em energia solar, a serem distribuídos pela CEMIG. Ou seja, nossos clientes recebem energia limpa e renovável. Todo processo é feito pelo App iGreen Energy, onde o cliente recebe seu contrato via e-mail, dá aceite. Em até 72 horas seu contrato é aprovado e receberá a energia injetada em até 90 dias.

Revista C & I: Quais são os benefícios de ser um cliente iGreen Energy?

Jussiane: Na iGreen não há custo adicional, nem riscos, nem fidelidade, nem investimento, nem compras de placas, e o cliente ainda economiza até 15% na conta de energia todos os meses, podendo ter CASH BACK SOLAR de 2% todos os meses. Com isso, pode zerar a conta de energia, fazendo indicações para familiares, amigos e clientes, sendo que todos terão os mesmos benefícios. Também contribui para a mudança da matriz energética no Brasil, que atualmente está em 8,5%, índice de agosto deste ano, informado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), e emitindo 0% de CO² no meio ambiente.

Revista C & I: Quais serviços a iGreen oferece?

Jussiane: Temos três serviços: Conexão iGreen, que é a energia solar injetada sem investimento, e atendemos em MG, GO, MT e MS; Conexão Livre, para grandes consumidores de energia com demanda contratada; e Conexão Placas, que são os sistemas fotovoltaicos (usinas residenciais e comerciais). Atendemos todo o território nacional.

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

GIRO DE NOTÍCIAS

QUE TAL COLOCAR PAPEL DE PAREDE NA SALA DE JANTAR?

O papel de parede surgiu na China 200 anos a.C. e no século XVI chegou à Europa, através dos comerciantes árabes, tornando-se um luxo exclusivo para palácios, casas de pessoas influentes e comerciantes ricos.

O papel de parede para sala de jantar é uma excelente ideia para fugir do tradicional e deixar o ambiente com mais personalidade e com modelos para todos os gostos, que vão dos neutros aos estampados, possibilitando diferentes propostas.

Você pode colocá-lo em todas as paredes, fechando o ambiente, em uma parede só, em meia parede ou até mesmo em uma faixa da parede. Vai depender do seu objetivo na hora da decoração.

Portanto, preste atenção na aplicação e durabilidade, harmonia ou contraste, amplitude, disposição e texturas.

Pode criar uma atmosfera calma e pacífica para um descanso agradável ou pode afetar o humor de maneira oposta. Quer calma, use imagens de natureza, telas simples. Já imagem de alimentos provoca sensação de fome.

DECOR BOHO

Você conhece o estilo de decoração boho? Ele que tem um visual meio cigano, e também é conhecido como bohemian, chamando a atenção por causa das misturas que propõe, deixando o decor muito chic. Possui referências étnicas, orientais, hippies, punk, rústicas, peças vintage. Toda essa fusão permite criar ambientes ricos em cores, texturas e estampas.

Comece pelo esquema das cores e escolha a combinação que você mais gosta, ou, se preferir, faça em tons neutros, como cinza e branco. Pode escolher paredes estampadas, ricas em detalhes e cores. Depois selecione os móveis. Use muita madeira, vime, pedras e outros materiais; coloque mantas nos sofás, tapetes. Um belo pendente, lanternas de velas em estilo marroquino e, claro, muitas plantas, inclusive as secas. Também pode usar aquele móvel ou objeto que você herdou de sua família.

O boho deixa sua casa confortável, aconchegante e com uma atmosfera de convívio superagradável, descontraída e criativa.

DICAS PARA BANHEIROS PEQUENOS

Banheiro pequeno é muito desconfortável, falta espaço, você se sente espremido. Então, seguem algumas dicas para te dar sensação de um banheiro mais espaçoso.

Use móvel “dois em um”, aquele multifuncional, armários com espelhos embutidos, prateleiras com toalheiro. Compre ou mande fazer um móvel que caiba embaixo da pia, algo que contorne o sifão, que é uma peça muito feia. Pode usar prateleiras em cima da privada, acima da caixa acoplada. Se dentro do seu box não tem nicho, pendure prateleiras ou pequenas estantes para sabonete, xampu etc. Use um suporte na parte de trás da porta do banheiro para guardar ou pendurar objetos.

Use móveis flutuantes, que deixam o chão mais livre; estantes com superfície pequena e alta, que permitem guardar muita coisa. E, claro, deixe tudo muito bem organizado.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 26

PREÇO E “VALOR”

Nós vivemos dias em que cada vez mais temos várias marcas surgindo em nosso mercado. Isso é bom para termos diversificação e mais opções de escolha. Porém, temos que ressaltar que, com o surgimento de tantas opções, também surgem muitos preços e subsequentemente a qualidade duvidosa.

Nesse ponto quero fazer algumas observações, pois nós sabemos que existe uma linha muito tênue entre preço e qualidade, ou, como gosto de evidenciar, precisamos entender diferença entre preço e valor.

Trazendo para nosso segmento e tudo que está ligado à iluminação, a qualidade precisa ser elevada, pois temos vários quesitos a serem considerados: a reprodução das cores, o calor emitido pelas lâmpadas e drive, a durabilidade da pintura das peças, o ama-

relamento precoce dos acrílicos, o brilho dos cristais e a queima precoce das lâmpadas no geral, leds e fitas de led, fora todos os custos com mão de obra e aluguel de equipamentos para manutenção em situações que podem ser evitadas. Claro, não podemos nos esquecer que tudo isso vai impactar diretamente no resultado final do projeto.

Enfim, uma infinidade de detalhes que irão prolongar a vida útil de sua iluminação, valorizando seu tempo e investimento financeiro, trazendo, assim, o tão falado custo-benefício.

Priorize comprar sua iluminação com empresas que zelam por qualidade acima dos preços. E também uma empresa que tenha uma equipe qualificada e preparada pra atender sua necessidade. Afinal, muitas vezes o barato costuma sair caro.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 27 ARTIGO
luminumgv
Trazendo para o nosso segmento e tudo que está ligado à iluminação, a qualidade precisa ser elevada”

Energia elétrica

Você realmente está pagando o que consome?

Em uma unidade consumidora existe muito desperdício elétrico que não conseguimos enxergar, mas sentimos no bolso.

Para entendermos sobre esse desperdício, uma boa analogia é imaginar que a sua tubu lação de água está com “ar”. Desse modo, o seu medidor contabiliza tanto o que você con some quanto o “ar” presente na tubulação. Você então instala um bloqueador de ar no hidrômetro e elimina o desperdício.

Na eletricidade nós precisamos identificar qual fenômeno está causando desperdício ou cau sando interferência em equipamentos e/ou mo tores elétricos. Para isso, instalamos um equipa mento temporário chamado ANALISADOR DE QUALIDADE DE ENERGIA, a fim de coletar e extrair dados e parâmetros elétricos, com o in tuito de diagnosticar possíveis problemas e ano malias existentes na rede elétrica.

Após a análise dos dados obtidos, é realizado um diagnóstico e apresentada uma solução de melhorias para gerar maior eficiência energéti ca, economia direta de energia e aumento de produtividade na unidade consumidora.

Análise da Qualidade da Energia

Elétrica - diagnóstico e solução de eficiência energética”

CREA MG 147405/D

(33) 9.9139-3577 lauracs_eng

Laura
Engenheira Eletricista / Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção

Crea-MG aprova cadastramento de Engenharia Civil EaD e garante atribuições profissionais a egressos da Univale

A Univale forma em dezembro deste ano a primeira turma do curso de Engenharia Civil na modalidade de Ensino a Distância (EaD), e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) já assegurou que, logo após a colação de grau, os futuros egressos poderão solicitar o registro como engenheiros, com todas as plenas atribuições profissionais da categoria.

O coordenador do curso, professor Rondinelly Geraldo Pereira, explica que o registro só pode ocorrer após deferimento do pedido de cadastramento pela Câmara Especializada de Engenharia Civil (CEEC) do Crea-MG. Geral-

mente, as instituições de ensino só fazem esse pedido após a formatura de suas primeiras turmas. No caso da turma EaD da Univale, ele frisa, o pedido foi antecipado, para que os formandos possam começar suas trajetórias profissionais assim que concluírem a graduação.

“O egresso solicita o registro junto ao Crea. Mas, para que seja concedido, a Universidade faz esse cadastro. Como é a primeira turma que vai formar, nós resolvemos já cadastrar o curso, para que os alunos não tenham que esperar. Algumas faculdades esperam o aluno formar para fazer esse cadastro”, afirmou o coordenador.

Entrevista

ADOLPHO CAMPOS

Empresário/Arquiteto

Revista C & I: Você se formou e voltou para Valadares ou ficou em Belo Horizonte?

Adolpho: Antes de me formar, pouco antes... eu já tinha tido encomenda de projetos em Valadares, porque as pessoas ficavam sabendo. A cidade era muito menor do que é hoje, tinha 60 a 70 mil habitantes. Eu projetei uma casa grande, antes de me formar, e logo que me formei recebi a encomenda de projetar uma Igreja, e projetei a Igreja da Ilha. Foi um dos primeiros projetos que eu fiz aqui em Governador Valadares.

Revista C & I: Posso te chamar de arquiteto ousado, ou você prefere outro adjetivo?

Incentivado pela mãe, a professora Nathália Campos, e motivado pelo fato de desenhar muito bem, como nos mostra o autorretrato que ilustra esta entrevista, Adolpho Campos passou em sexto lugar e foi fazer Arquitetura na UFMG. Hoje, com 52 anos de profissão, ele mantém viva a ousadia, porque o que te dá prazer são os projetos pioneiros.

Adolpho: Pioneiro, mas o pioneirismo sempre enfrenta resistência. Por exemplo, eu projetei o primeiro condomínio de lotes da cidade, o Village do Sol, que depois de 30 anos é um sucesso, porque todo mundo quer um lugarzinho na Ibituruna. Projetei o primeiro pool hoteleiro da cidade, que é o San Diego, onde a pessoa compra um quarto de hotel que rende aluguel. Projetei para a Associação Médica o La Vitta, onde construímos uma torre empresarial, que financiou a construção da sede da entidade. É meu o projeto do primeiro loft duplex da cidade, que é o Unique. E, por último, eu projetei e participei do lançamento do Mondrian, que é o primeiro estúdio da cidade.

Revista C & I: Para ser ousado tem que achar um investidor que também seja? Ou podemos dizer que, mais que um arquiteto, você é um empreendedor.

Adolpho : Em geral, eu não só faço o projeto, eu participo do empreendimento, do lançamento, do marketing e das vendas. Eu trabalhei para isso. Eu tive uma parceria com

PERFIL

Lincoln e com Eduardo Byrro, que já morreu, e a gente sempre movia isso, nós três. Buscávamos a construtora, que se associava a nós e, depois do lançamento, construía.

Revista C & I: Na minha opinião, o mais ousado foi o projeto da Capela 99 do Hospital Bom Samaritano, recém-inaugurada, estou certa?

Adolpho: Não sei se é o mais ousado, mas que tem chamado a atenção é verdade, principalmente por estar sustentada em uma pilastra. A Capela 99 é inovadora, aqui para Valadares, claro, não para o Brasil. O sistema construtivo da capela é inovador porque usa aço e fiberglass, que, pelo que eu sei, nunca foi usado aqui.

Revista C & I: Essa marca da inovação na sua profissão vem desde que você foi convidado pelo Raimundo Rezende para fazer o Atiaia, que foi inovador?

Adolpho: Superinovador fazer um teatro, porque ninguém queria saber de teatro. Lembro que Ronaldo Perim brigava o tempo todo com o Rezende, porque não queria que ele construísse o teatro, biblioteca, não queria nada disso. E o Raimundo Rezende, que era um cara superinteligente e à frente de seu tempo, insistiu nisso e construiu.

Revista C & I: Já ouvi várias pessoas dizendo que você é o Niemeyer de Governador

Valadares...tem uma inspiração? Você gosta das curvas?

Adolpho: Tem sim. Admiro muito a arquitetura dele. Sempre admirei. Na minha época de estudante ele estava no topo da carreira, tinha construído Brasília, e isso influenciou muito. Eu faço uma arquitetura orgânica, isso não tem nada a ver com Niemeyer. Tem muita gente que faz esse tipo de arquitetura, mais solta, mais orgânica. E o nome eu acho bom, orgânica, porque reflete bem o que significa fazer essa arquitetura. A minha arquitetura sai naturalmente.

Revista C & I: Você desenha bem, eu sei, mas hoje, quando você vai fazer um projeto ainda rabisca?

Adolpho: Desenho e os meus protegidos, vamos dizer assim, meus afilhados, o Augusto e o Marcelo Tiradentes, eles ficam babando. Arquitetos paulistas, por exemplo, onde tem a melhor arquitetura do Brasil, todos eles desenham a mão mesmo. Eu acho que todo arquiteto devia saber desenhar. Hoje se faz 3D no computador, antigamente se fazia na mão mesmo. Eu imagino o projeto, faço uns rabiscos

e depois a perspectiva, e faço bem.

Revista C & I: A área da saúde entrou na sua vida pela amizade com o Renato Fraga? Pergunto isso porque é uma área muito específica da arquitetura.

Adolpho: O Renato, mesmo antes de eu ir trabalhar para o Hospital Bom Samaritano, tinha uma certa admiração pelo meu trabalho de arquiteto. Ele tinha me prestigiado em obras quando ele foi do SAAE e do Semov. Aí me chamou para fazer o primeiro projeto do hospital. A arquitetura da área da saúde é muito especializada, e eu acabei me especializando. Aí fiz a Clínica Samaritano, o Anexo 4, que tem a UPA e ainda vamos construir o Anexo 5, que já está projetado. Por esse prestígio que ganhei com as obras do Samaritano e pelo Renato, fiz projetos fora também. Projetei um hospital na região metropolitana de BH, em Juatuba, uma clínica de hemodiálise em Manhuaçu e um projeto para FUNEC em Caratinga.

Revista C & I: Tinha muito mais, mas encerramos aqui, registrando esta história profissional fantástica.

PERFIL
Capela Cristã 99 do Hospital Bom Samaritano

Fachadas contemporâneas:

linhas retas e integração

Fachadas de casas são fascinantes. É improvável não parar para apreciar uma casa bem projetada. Atualmente, com as mudanças na arquitetura, na maneira de compreender o morar, nos desejos dos indivíduos e na tecnologia, a fachada pode ser elaborada nos mais variados formatos, materiais e estilos.

Além de ser a “cara” da moradia e ter que mostrar beleza e personalidade, a fachada também tem que ser um agente positivo para a privacidade e conforto dos moradores, e isso não significa abrir mão de um design agradável e atrativo. Em outras palavras, a sua função não é unicamente estética. Claro que ela é o primeiro impacto para apresentar todo o conceito da casa, mas também está correlacionada a fatores como segurança, cultura, privacidade, insolação, ventos, temperatura, paisagem, topografia e até a mão de obra e tecnologia disponíveis.

Existe uma busca cada vez maior por fachadas contemporâneas, com linhas mais retas. Essa demanda se deve, entre outros motivos, a fatores como praticidade, funcionalidade e tecnologia, a fim de representar a identidade do morador, criar uma relação de conforto entre ele e o ambiente e conversar harmonicamente com a paisagem do entorno, gerando uma melhor integração com o ambiente externo. A casa deve dialogar perfeitamente com o cenário ao redor, com o paisagismo nas lajes, assim como a madeira e o concreto na estrutura.

O surgimento do estilo de casas contemporâneas acompanhou os movimentos culturais e o desenvolvimento das tecnologias nas últimas décadas. Uma fachada de casa contemporânea tem como características possuir grandes janelas de vidro, formas geométricas, uso de concreto, de aço, grandes volumes, entre muitos outros aspectos. Os volumes podem ser ressaltados em uma fachada contemporânea para se tornar um dos destaques da edificação, utilizando contraste de revestimento ou cor, painéis em aço, madeira ou brises, sendo o restante da composição em cores mais suaves e neutras e composições monocromáticas, além da iluminação, que é um elemento imprescindível para realçar uma fachada.

Existe uma busca cada vez maior por fachadas contemporâneas, com linhas mais retas.”

Fachadas contemporâneas são sinônimo de originalidade, visto que seu estilo arquitetônico escapa do tradicional, reunindo variados estilos, como moderno, minimalista, tecnológico e sustentável. Sendo assim, uma fachada contemporânea se mantém sempre atual.

Agora, uma dica importantíssima para te ajudar nessa tarefa de planejar a fachada dos seus sonhos é buscar sempre o serviço de um profissional arquiteto(a) para te auxiliar no que for necessário e, assim, evitar dores de cabeça. Dessa forma, o resultado será surpreendente.

cristianesilvaarquitetura

33 99981-0750
Imagens: Projetos Autorais @cristianesilvaarquitetura

A leveza do isopor

Acredito que as variações dos desafios em cada necessidade dos clientes sejam responsáveis pelo nosso processo de reciclagem e atualização dos conhecimentos. Desafios que nos levam a uma imersão de estudos, a fim de solucionar da melhor forma o que é solicitado ao longo das profissões, no meu caso, a engenharia civil.

de ocupação estabelecida pela norma de Uso e Ocupação do Solo Regional, a solução foi aumentar a taxa de utilidade (área construída), construindo um segundo andar. Após o estudo de estrutura e reforços necessários, a melhor saída foi construir um mezanino de madeira em toda a casa, garantindo rapidez. A estrutura sendo de madeira é possível economizar tempo nas etapas de formas, armação, escoramento, concretagem e cura, em comparação com as estruturas das vigas, pilares e laje, caso fossem de concreto. Outra agilidade foi nas execuções dos pisos do primeiro pavimento e no forro do teto do térreo, uma vez que a madeira em si assume essas duas funções em acabamento.

do, que não nutrem o fogo em situações de incêndio.

Além de não sobrecarregar a estrutura, a facilidade de manuseio dos EPS gera agilidade na obra e menores esforços físicos à equipe durante a execução. As instalações elétricas e hidráulicas são fáceis de fazer, uma vez que são instaladas por meio do derretimento do EPS, que faz os sulcos no material onde passam as tubulações. Nota-se também grande economia no consumo de água e na geração de resíduos de obra.

Recentemente um cliente que queria sair do aluguel me solicitou para fazer uma reforma em uma casa que comprou. Dentro do contexto do contrato havia a ampliação de mais dois quartos para os filhos e uma suíte para o casal, buscando também uma obra de execução rápida. Como a casa já atingia a taxa

Além de não sobrecarregar a estrutura, a facilidade de manuseio dos EPS gera agilidade na obra e menores esforços físicos à equipe durante a execução.”

Para fazer as vedações (paredes) dos ambientes com maior leveza, a solução mais viável foi executada com painéis pré-fabricados sob projeto de EPS (poliestireno expandido), popularmente conhecido como isopor, sendo que o empregado na construção civil deve, obrigatoriamente, ser da “Classe F”, por possuir em sua composição elementos que retardam a propagação das chamas, tornando-os autoextinguíveis, melhor dizen-

Pesquisando mais sobre o material, aprendi algumas de suas vantagens. Sua composição é resistente ao envelhecimento e não apodrece. O EPS não contamina o solo, a água e o ar. Por ser um excelente isolante térmico e manter a temperatura interna por mais tempo, há uma economia maior de energia elétrica, usando-se menos o ar-condicionado, sendo uma ótima alternativa em agilidade e leveza estrutural.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022
por MARÇAL PERRET Engenheiro Civil e Construtor na Região do Descobrimento Arraial d´Ajuda-BA

Entrevista

DYOGO LEAL

Empresário

Revista C & I:

Conte um pouco sobre a história da Casa D Interiores.

Dyogo Leal: A loja começou através do meu pai, em 2007. Na época a loja se chamava “Só Estofados”. Em 2016 ele abriu a Laju Interiores, no centro da cidade. Aqui no bairro São Pedro funcionou como Laju Interiores por um período de três anos. Depois, em 2019, ele me passou a loja e foi aí que mudei para “Casa D Interiores”, e esse nome nós trabalhamos para que se firme por muitos e muitos anos.

Revista C & I: O que mudou no ramo desde que você começou?

Dyogo Leal herdou do pai a loja de estofados que ele tinha no bairro São Pedro. Apesar de manter o padrão de qualidade que herdou, aos poucos foi dando sua cara ao negócio e há três anos a batizou com o nome de Casa D Interiores. O empresário vem trabalhando para que o nome ultrapasse gerações. Para isso, está sempre antenado com os eventos da área de móveis, decoração e realizando novas parcerias com os fornecedores de alto padrão, trazendo, assim, móveis de requinte e qualidade para seus clientes.

Dyogo Leal: Dentro desses três anos mudou pouca coisa. Hoje as pessoas já não compram sofá de dois e três lugares mais, a procura é pouca. As pessoas que têm sala pequena optam por um sofá de três lugares com duas poltronas. Tem as namoradeiras também, mas são usadas mais em área externa. Outra coisa que mudou é que hoje os estofados têm molas ensacadas nos assentos, igual de colchão, o que dá mais conforto e durabilidade. Antigamente não tinha isso, e hoje as pessoas já chegam procurando essa opção nos estofados. O que mudou mais foi isso.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 34
PERFIL

Revista C & I: Como faz as compras dos produtos da loja?

Dyogo Leal: Eu trabalho com a mesma linha que meu pai trabalhava antes, então já tinha os fornecedores. Dei sequência para continuar com os móveis de alta qualidade. A gente trabalha com uma linha mais alta, mantendo a qualidade que a loja sempre teve. Além disso, participo de feiras para conhecer novas linhas de produtos e novos fornecedores.

decorativos, que dão um “ up grade” no ambiente e são peças com preços mais acessíveis.

Revista C & I: Você falou aí dos designers. Você tem algum designer preferido?

Dyogo Leal: Existem vários designers famosos e de renome, mas não tenho um designer preferido. Tenho mais preferência pelo fornecedor. Trabalho aqui com ótimos fornecedores que trabalham e exigem um padrão alto de qualidade. Dou prioridade para elas. Trabalho também com uma linha de estofados de couro legítimo. São empresas excelentes, que já têm o próprio curtume e me dão opções de pele em várias cores.

Trabalho aqui com fornecedores de alto padrão, trazendo sofisticação, design, qualidade e durabilidade aos móveis”

Revista C & I: Para você, o que faz com que uma simples casa se transforme em um verdadeiro lar?

Revista C & I: Que dicas você daria para renovar a casa sem gastar muito?

Dyogo Leal: Vai depender muito da casa e do tamanho dos ambientes. A dica que dou para economizar é pôr um sofá maior, ao invés de um menor com duas poltronas. Porque as poltronas, pelo menos da linha que a gente trabalha, são poltronas decorativas, e algumas têm assinaturas de designers e ficam mais caras por isso. Outra ideia é utilizar puffs

Revista C & I: Existe algum truque para melhorar e valorizar ambientes pequenos sem grandes reformas?

Dyogo Leal: Não existe um truque. O que você pode fazer é pesquisar como fazer isso sem quebrar ou gastar muito. Outra dica é pegar instruções com um (a) decorador(a) para te ajudar nisso. Sempre tem um jeito fácil e mais viável de fazer uma pequena reforma! Minha dica é você usar peças pequenas, como um cachepô, vaso de planta, quadros, tapete... Isso vai te ajudar a compor e decorar melhor seu ambiente.

Dyogo Leal: Com certeza é a paz e a harmonia de quem mora nela (risos). Mas falando de móveis, nós temos todos os produtos para deixar o ambiente da casa bem sofisticado e bonito, depende do quanto o cliente está disposto a investir. Para facilitar, temos formas de pagamento muito especiais. Hoje estamos com desconto de até 30%.

Revista C & I: Quais práticas você utiliza para aumentar a conversão de vendas durante a Black Friday?

Dyogo Leal: Nessa época a concorrência é muito grande, mas para antecipar a Black Friday eu faço um Feirão Casa D Interiores muito bacana em outubro. Coloco toda a loja com descontos jamais vistos. Em novembro, na Black Friday, também tem superdescontos, mas é somente em alguns produtos específicos.

casadinteriores

Eu trabalho com a mesma linha de produtos desde o começo. Dei sequência, mantendo a qualidade da época do meu pai”
Rua Israel Pinheiro, 110, São Pedro – Tel: 33 3225-4677 De segunda a sexta das 8h30 às 18 horas. Sábado das 9 às 13 horas

EFICIÊNCIA E DESEMPENHO

lumínico em edificações habitacionais

A gestão do uso de energia nas edificações habitacionais e a avaliação da eficiência serão tanto melhores quanto mais o edifício oferecer conforto aos seus ocupantes, com redução dos custos e do consumo de energia. A eficiência luminosa é definida com a relação entre o fluxo luminoso emitido e a energia elétrica consumida por unidade de tempo (potência) por uma fonte de luz. Quanto maior a eficiência luminosa de uma lâmpada e equipamentos, menor seu consumo de energia.

Estudos técnicos realizados sobre esse assunto apontam a importância da eficiência energética por meio de um bom projeto de iluminação e propõem a avaliação dos impactos com base nos seguintes critérios: utilizar luminárias eficientes na edificação; sistema eficiente de iluminação do edifício; geração local de energia renovável e monitoramento do consumo de energia.

Em relação às características do ambiente, recomenda-se estimar a refletância das paredes, teto e piso, para subsidiar cálculos futuros, e recomenda-se a adoção de cores claras, que aumentam o rendimento do sistema, diminuindo a variância entre “iluminâncias” mínimas, médias e máximas.

Além desses aspectos, e considerando a função dos fechamentos externos de uma edificação de controlar de forma adequada as interferências do meio externo, visando proporcionar um melhor condicionamento ambiental, as áreas envidraçadas, ao serem utilizadas nesses fechamentos, ocupam um importante papel, pois, se conjugadas com os requisitos para conforto térmico, de modo que se tenha um melhor aproveitamento da energia solar incidente, é possível reduzir os custos e impactos da iluminação artificial.

Pesquisadores também constatam que a lâmpada de LED mostra-se mais econômica quando comparada com as lâmpadas comumente usadas nas residências e indústrias do Brasil. Essas lâmpadas têm custo relativo mais alto no mercado atual, porém, como seu consumo de energia é muito menor que as demais, o retorno de investimento na troca das lâmpadas é conseguido em curto prazo.

Outro aspecto importante é a definição dos pontos de iluminação, tomando-se regra principal o espaçamento entre as luminárias e as paredes adjacentes.

Dessa forma, os vidros refletivos, com a função de filtrar os raios solares através da reflexão da radiação em todas as suas frequências, de forma seletiva, podem ser grandes aliados do conforto ambiental e da eficiência energética nas edificações. Além de controlar a insolação, esses vidros proporcionam maior conforto visual.

Conhecer a potencialidade energética auxilia na concepção do projeto, sendo preciso considerar variáveis humanas, climáticas e arquitetônicas. Por isso, um empreendimento deve oferecer conforto aos seus clientes, incluindo a possibilidade de aproveitar os recursos naturais disponíveis.

Assim, no âmbito das edificações, entende-se como essenciais: adequação do projeto ao clima do local, minimizando o consumo de energia e otimizando as condições de ventilação, iluminação e aquecimento naturais; previsão de requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida ou, no mínimo, possibilidade de adaptação posterior; atenção para a orientação solar adequada, evitando-se a repetição do mesmo projeto em orientações diferentes; utilização de coberturas verdes; e suspensão da construção do solo, de acordo com as condicionantes do clima local.

Eng.civil, mestre em Construção Metálica pela UFOP e coordenador do Curso de Engenharia Civil da Univale

A Nova Fase

Você tem o sonho da casa própria?

A Nova Fase realiza o seu sonho!

Adquirir seu imóvel e realizar o sonho da casa própria é possível com a Nova Fase. O processo para aquisição do financiamento imobiliário através do correspondente bancário é simples e descomplicado. Os documentos solicitados pelas instituições financeiras podem variar, mas, no geral, os principais são: identificação pessoal, como RG e CPF, comprovação de renda, comprovante de residência atualizado, certidão de estado civil e, não menos importante, os documentos do vendedor e do bem a ser adquirido.

Cada caso é analisado de forma singular e cuidadosa, mas esse é um papel que a Nova Fase realiza com excelência ao longo de mais de 12 anos como correspondente da Caixa Econômica Federal.

Para os brasileiros, ter um imóvel representa independência financeira, familiar, patrimônio, segurança, e o financiamento imobiliário entra em cena para tornar esse desejo possível.

O mercado imobiliário de Governador Valadares sempre foi muito

aquecido nesse segmento. O Programa Minha Casa Minha Vidahoje Casa Verde Amarela -, o principal programa habitacional do governo, movimenta a economia da região enquanto realiza um dos maiores sonhos do brasileiro, a aquisição da casa própria.

Além do Casa Verde Amarela, a Caixa Econômica Federal possui um portfólio completo de soluções para moradia, disponibilizando atualmente quatro modalidades de financiamento habitacional com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos – SBPE, linhas de créditos para financiamentos de lote, construção, financiamento comercial e uma linha de crédito sem finalidade específica, deixando seu atual imóvel como garantia.

As taxas de juros são das mais atrativas do mercado, a partir de 5,00% a.a., variando de acordo com a modalidade escolhida.

Para viabilizar ainda mais a compra da casa própria, em alguns casos é possível utilizar o FGTS para a composição dos valores do financiamento, abatendo o valor da entrada, assim como o subsídio

do governo, que também pode compor o valor do financiamento, diminuindo a entrada a ser paga pelo comprador.

Quem é a Nova Fase?

Dentro do coração do casal Renan Fernandes e Tarcila Monteiro queimava um desejo de fazer algo muito especial: concretizar sonhos. Havia sido criado pelo Banco Central o serviço do correspondente bancário: um agente intermediador das relações entre as instituições financeiras e clientes, responsável por facilitar o acesso aos serviços bancários, como empréstimos, consórcios, abertura de contas, cartões de crédito, seguros de vida e residenciais, e o serviço mais procurado: o financiamento imobiliário.

Assim nasceu a Nova Fase, em 2009, na sala de uma casa. Hoje tem dois locais para atendimento na cidade: Av. Minas Gerais, 740 – Centro, e Rua Paulo Deslandes, 326 - Loja 02, Bairro Vila Isa.

Contatos:

(33) 3083-6121 | (33) 3203-9665

Tarcila Monteiro Renan Fernandes

Inhotim

O maior museu de arte a céu aberto da América Latina

CAINÃ MIQUEIAS

A apenas 60 quilômetros de Belo Horizonte, em Brumadinho, no estado de Minas Gerais, Brasil, encontra-se um lugar verdadeiramente único, que mistura arte e natureza. Com quase 2.000 hectares formados por fragmentos florestais e jardins, o Inhotim abriga um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. O Instituto é o que você esperaria que fosse - extravagante, inesquecível, experiencial, exótico e audacioso.

Concebido em meados da década de 1980 pelo empresário Bernardo de Mello Paz, o terreno particular no meio da selva foi transformado em um incrível “país das maravilhas”, repleto de arte e vegetação tropical. É um local de visita obrigatória, em que uma extensa coleção botânica de peças tropicais raras de todos os continentes se encontra com uma incrível coleção de obras de alguns dos

artistas mais famosos de todo o mundo, como Cildo Meireles, Miguel Rio Branco, Chris Burden, Matthew Barney, Paul McCarthy ou Olafur Eliasson.

O projeto idealizado pelo falecido paisagista Roberto Burle Marx começou quando o artista contemporâneo brasileiro Tunga convenceu Paz a começar a colecionar arte contemporânea em sua fazenda de 3.000 acres, que logo se transformou em um extenso jardim botânico de 5.000 acres.

Eventualmente, ele permitiu aos artistas todo o espaço e recursos de que precisavam para criar obras maiores para compor o acervo. O jardim, que abriga duas dúzias de “pavilhões” de arte, foi fundado em 2002 como uma instituição sem fins lucrativos voltada à conservação, exposição e produção de arte contemporânea, além de ações sociais e educativas. No entan-

to, somente em 2006 o instituto foi aberto ao público. Os pavilhões incluem mais de 500 obras de renomados artistas brasileiros e internacionais, como Hélio Oiticica, Yayoi Kusama, Anish Kapoor, Thomas Hirschhorn, Dominique Gonzalez-Foerster, Steve McQueen, Cildo Meireles e Vik Muniz. Um pavilhão é dedicado a uma das ex-mulheres de Paz, a artista brasileira Adriana Varejão. Além de uma vasta área composta por florestas estacionais semidecíduas secundárias e 35 jardins deslumbrantes ligados pela flora e integradas de forma espontânea e harmoniosa com a paisagem e os lagos por meio de trilhas, escadarias e pátios. Atualmente, os jardins abrigam inúmeras espécies de palmeiras e árvores nativas brasileiras e exóticas de várias regiões do mundo, sendo cerca de 5.000 espécies, as quais atraíram, somente em 2018, cerca de 3 milhões de visitantes de todo o mundo.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 38
Empreendedor e Colunistacainamiqueias

O acervo do Inhotim

Hoje o Inhotim abriga uma das maiores fundações de arte contemporânea do Brasil e a maior coleção ao ar livre de arte contemporânea da América Latina. Exibe mais de 1.300 obras produzidas entre a década de 1960 até os dias atuais em diversas mídias, incluindo pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações, por mais de 100 renomados artistas brasileiros e internacionais de 30 países diferentes. Cerca de 500 peças estão atualmente em exposição, espalhadas pelo Jardim Botânico do Inhotim ou expostas em galerias.

Ao caminhar por este magnífico jardim, você tropeçará em obras de arte monumentais, incluindo uma cúpula geodésica projetada por Paula Zasnicoff Cardoso, contendo a instalação De Lama Lâmina (2004–08), de Matthew Barney, mostrando um veículo arrancando uma árvore; Beam Drop, de Chris Burden (1984–2008), feito de 72 vigas de aço; Sonic Pavilion, de Doug Aitken, particularmente o meu favorito, que consiste em um edifício circular de vidro fosco com microfones captando os sons da terra que estão sendo tocados ao vivo na galeria acima - primeira encomenda do Inhotim; Sala de Vegetação, de Cristina Iglesias (2012), um cubo de aço inoxidável polido refletindo a floresta circundante; Sem título (2000), Sem título (2002) e Sem título (2005), de Edgard de Souza, representando figuras masculinas nuas, sem rosto, baseadas no próprio corpo do artista, que poderiam ser considerados autoretratos; entre outros.

Uma visita ao Inhotim pode durar vários dias, com a experiência derrubando completamente o típico modelo de museu. Ao caminhar por esta paisagem espetacular, o visitante não apenas vê as obras, mas sim as encontra. Tendo a capacidade e a responsabilidade de criar um tipo diferente de experiência, o Inhotim cultiva o tipo de arte que seria impossível ou impraticável abrigar em um museu comum. O Instituto não dá sinais de desaceleração, sempre com vários projetos em andamento.

Normalmente, o Instituto está aberto ao público, tendo a entrada limitada a 5 mil pessoas por dia, entre quartas e sextas, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30, com diárias de até 60 reais ou gratuitas mediante comprovações necessárias. Mais informações em:

https://www.inhotim.org.br/visite/ingressos

De Lama Lâmina (2004–08), Matthew Barney Beam Drop, Chris Burden Sonic Pavilion, Doug Aitken Sem título (2005), Edgard de Souza

Entrevista

SUZAN DUARTE

Corretora de Imóveis

C & I:

Você já atuou em diversas áreas, está estabelecida, tem os filhos criados e bem-sucedidos e vive viajando pelo mundo. Por que agora optou por se tornar corretora de imóveis?

C & I:

Como você enxerga o mercado imobiliário valadarense? É impressão ou ele está mais aquecido que o das capitais?

Suzan Duarte já foi professora, pedagoga, psicóloga, consultora, palestrante e dirigiu sua própria escola. Aos 42 anos mudou radicalmente de rumo e se tornou agente de Polícia Federal. Aposentada, criou uma marca de moda, empoderou mulheres com o apoio do Google e carregou muitas delas pelas trilhas da Ibituruna. Inquieta e visionária, aos 63 anos faz nova transição de carreira e se apresenta agora como corretora de imóveis. Nossa revista conversou com ela e apresenta a vocês, agora, o resultado desta inspiradora entrevista

Suzan: (Risos) Por vários motivos! O primeiro e o mais importante tem a ver com a minha relação com imóveis. Tenho olho bom para detectar o que vai se tornar um bom investimento. Sempre comprei/troquei/construí/vendi imóveis, e esses negócios trouxeram muitas oportunidades para mim e minha família. Os outros motivos têm a ver com o meu momento e o momento do mercado brasileiro e mundial.

C & I: O mercado imobiliário atual é um bom investimento?

Suzan: O setor imobiliário foi um dos pouquíssimos ramos que experimentaram crescimento real durante e após a pandemia. Muitos investidores tiveram perdas substanciais nesses últimos anos, e quem investiu no mercado imobiliário teve lucro. Mas é preciso tomar cuidado. Saber onde, em que, para que e por quanto tempo se deseja investir são parâmetros para a escolha do imóvel certo ou mesmo de um investimento em fundo imobiliário. É diferente adquirir um imóvel para morar ou um imóvel para investir.

Suzan: De uma maneira geral, o mercado imobiliário está aquecido. Na pandemia as pessoas descobriram o valor dos espaços e resolveram personalizá-los para se sentir mais próximas de seus valores e emoções. Em Valadares, a esse movimento se acrescentaram as mudanças municipais do Plano Diretor, que possibilitaram a construção de prédios mais altos e outros tipos de construções, antes proibidas em locais específicos da cidade. Essas mudanças revitalizaram o setor e trouxeram novos investidores e projetos.

C & I: O que você gostaria de dizer para mulheres que, como você, desejam ser corretoras de imóveis?

Suzan: O mercado imobiliário pode trazer a você, mulher, a flexibilização que precisa para conciliar outros afazeres. Se você se identifica com o ramo, comece a estudar e tenha coragem. Nesse ramo é preciso muita capacidade de comunicação e automotivação, mas a vontade supera todos os desafios e a atividade colaborativa traz excelentes resultados.

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por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

SEGURANÇA E PREVENÇÃO

SALVAM VIDAS

Iniciemos este artigo lembrando que todo sistema construtivo é regido por quesitos normativos, presentes nas ABNT-NBR’s, para que toda edificação apresente parâmetros de segurança, desde a sua concepção (início dos preparativos dos terrenos) até mesmo dentro do passar dos anos de edificação já concebida, e assim do mesmo modo o sistema preventivo.

Hoje muito se pergunta em validade de equipamentos preventivos e pouco se preocupa com o motivo maior de ele existir. É fato que o momento financeiro hoje em nosso país dificulta muitas ações de prevenção e suas manutenções, muito também pelo fator “cultural”, em colocá-las como algo supérfluo. Se fizermos estudos de casos em nossa

cidade de Governador Valadares (Jul/2022), incêndio em hospital na cidade de Caratinga (Jun/2022), incêndio em galpão de depósito de peças eletrônicas e recicláveis na cidade de Ipatinga (Mar/2022), incêndio em empresa de molas na cidade

do seguro.” (Neubert de Oliveira)

Para aqueles que já se adequaram às exigências dos bombeiros, resta uma pergunta importante: Qual a validade do meu sistema preventivo?

região, veremos que diversos empreendimentos, digo de passagem que já são antigos, tiveram décadas para investir em adequações e prevenção, mas a inércia os impediu de colocar este assunto vital em pauta. O que recebemos como resultado são os shows de horrores que os incêndios nos proporcionam: incêndio no Mercado Municipal da

de Coronel Fabriciano (Mar/2022), dentre outros casos que poderiam ter ganhado proporções monstruosas. Não precisamos ter na história de nossa região tragédias marcantes como a da Boate Kiss (Jan/2013) ou do Edifício Joelma (Fev/1974). Pelo contrário, precisamos ter entre nós uma sociedade informada e convicta de que sistemas de prevenção são para nosso bem maior.

Hoje, no estado de Minas Gerais, o documento de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) tem validade de 5 anos. Porém, documentos não salvam vidas; a ação preventiva e a ação de manter um sistema funcional, sim.”

“Em um caso específico, atendemos na cidade de Ipatinga/MG um prédio residencial/comercial, existente em uma área de grande movimento e nobre da cidade, que teve a garagem incendiada por causa de um veículo em curto que ficou em chamas. Não houve feridos, apenas perdas materiais. Além dos documentos junto aos bombeiros estarem vencidos, no ato do combate ao incêndio os bombeiros se depararam com as mangueiras dos hidrantes cortadas e extintores vencidos. Como resultado, a edificação foi multada pelo CBMMG e hoje briga na Justiça para receber a apólice

É fato que ninguém gostaria de fazer uso de extintores, hidrantes, escadas pressurizadas e de outros meios para evacuar uma edificação em segurança ou para combater algum princípio de incêndio. Porém, essas medidas precisam de manutenções periódicas, de acordo com o estipulado nas NBR’s de cada sistema. É importante a contratação de profissional especializado, que se responsabilizará por aferições e testes periódicos de todo o sistema e, se assim fizer necessário, também pela manutenção. Segundo medidores informativos da área da prevenção, nos anos de 2020 e 2021, com o auge da pandemia, muitos condomínios e empresas deixaram de atentar para a manutenção preventiva e foram afetados por algum tipo de sinistro. Hoje, no estado de Minas Gerais, o documento de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) tem validade de 5 anos. Porém, documentos não salvam vidas; a ação preventiva e a ação de manter um sistema funcional, sim. Não contrate profissionais apenas para documentar seu empreendimento ou condomínio. Por falta do serviço adequado, as perdas podem representar valores inestimáveis e processos judiciais que tiram o sono de qualquer cidadão.

Engenheiro civil, especialista em engenharia de prevenção e combate a incêndio

Amsterdam – Uma mobilidade exemplar Nesta edição da coluna tendência abordarei um tema um pouco distinto do que costumo escrever. Durante as minhas férias, coloquei o “pé na estrada” e, como uma boa arquiteta curiosa e observadora, trouxe inúmeras tendências para o Brasil, que já são realidades em um dos destinos por onde andei: a cidade de Amsterdam.

Quando os especialistas analisam a forma como nos deslocamos nos centros urbanos, é estudada a construção de uma mobilidade urbana mais eficiente, mais inovadora, democrática e também multimodal.

Todas as tendências de mobilidade que almejamos no Brasil, pude vivenciar durante o meu passeio na capital holandesa. Observei a priorização das pessoas, transporte público eficiente, resultando em menos automóveis e mais sustentabilidade, como, por exemplo:

1 - A quantidade de bicicletas circulando pela cidade é impressionante. Não vi congestionamentos. Pelo contrário, havia muita fluidez no trânsito. Inúmeras bicicletas, bicicletários e ciclofaixas. Até existem semáforos exclusivos para os ciclistas.

2 - Há uma eficiente integração entre os diferentes modais coletivos e individuais. A estação “Amsterdam Centraal” abriga os terminais de ônibus, metrô, trem, bonde - conhecido como Tram, e é próximo ao sistema hidroviário e a um enorme bi-

cicletário, onde as bicicletas são compartilhadas. Tal realidade possibilita à população um melhor acesso ao sistema de transporte urbano, otimizando os deslocamentos por todo o país.

3 - O sistema de pagamento e bilhetagem é superfácil e eficiente. Com o mesmo bilhete da GVB (Gemeente Vervoerbedrijf Amsterdam), a operadora de transporte público municipal, é possível utilizar os serviços de metrô, Tram, ônibus e balsa na área metropolitana.

4 – Pesquisando, descobri que, em Amsterdam, somente 20% do deslocamento é feito em automóveis, e o governo vai proibir carros, barcos e veículos poluentes até 2030. Essas medidas fazem parte do “Clean air action plan”, que tem como objetivo limpar a poluição do ar. Além disso, muitos dos veículos já são elétricos e existem carregadores públicos.

Sem dúvidas, Amsterdam é uma cidade inteligente, com as suas várias demonstrações de sustentabilidade e otimização dos recursos. Ainda que a realidade dos municípios brasileiros seja diferente de Amsterdam, muitas dificuldades enfrentadas pela população, em termos de mobilidade, são iguais em qualquer parte do mundo. Definitivamente, deve ser visitada por todos os profissionais desta área, pelos amantes da arquitetura e urbanismo. Além da beleza incrível da cidade, o legado arquitetônico e os canais deixam todos que por lá passam encantados.

33 98854-1874

Foto: Acervo
Autorais @studioperret
de Projetos
Arquiteta Urbanista / Decoradora / Gestora Empresarial
STUDIOPERRET
Armando Tavares, Juliana Perret, Eliana Perret e Armando Junior na “Amsterdam Centraal”

um lindo terrário

O passo a passo para fazer os apaixonantes minijardins

O minijardim, ou terrário, é uma ótima opção para aqueles que querem ter um pouco de natureza em casa, mas não possuem espaço ou tempo para cuidar de outras plantas. Ele geralmente é feito com plantas que não precisam de muita água e em recipientes de variados tamanhos. Quer saber como fazer o seu terrário de um jeito bem fácil e deixar seu ambiente supercharmoso? Então, eu te ensino!

1º Passo: O Recipiente

Ele pode ser de vários tamanhos ou materiais, como: vidro, madeira, acrílico etc. Você pode usar aquele bule da vovó que você tem de recordação, uma panela esmaltada que não usa mais ou até um copo de vidro. Deixe-o limpo para iniciar.

2° Passo: As Pedras

Coloque uma camada fina de pedrinhas ou cascalhos para ajudar no escoamento da água.

3º Passo: O Substrato

É preciso um substrato cheio de nutrientes para manter suas plantas sempre fortes. Utilize terra vegetal e a mesma medida para areia; misture-as e adicione em quantidade que cubra as raízes das plantinhas.

Confira a sequência na imagem:

4° Passo: As Plantinhas

As mais comuns neste tipo de terrário são os cactos e suculentas, mas nada impede que sejam outros tipos de plantas. O ideal é que sejam de crescimento lento e mesma necessidade híbrida. Escolha a que mais gostar, na quantidade que caiba em sua peça. Use uma colher para abrir espaço na terra e inserir sua plantinha.

5° Passo: Objetos decorativos

Use sua imaginação! Você pode utilizar pedras, que auxiliam na sustentação, cristais, peças de resina, para deixar seu minijardim ainda mais lindo, e pronto! Regue e escolha o melhor local para decorar seu ambiente.

Cuidados:

Mantenha em local ventilado, sem sol direto.

- Regue apenas quando estiver bem seco (entre 15 ou 20 dias).

* DICA: a cada rega, a terra precisa se secar. Se as folhas estiverem um pouco murchas, aumente gradativamente a quantidade de água, mas sem exageros. Caso as folhas da base e o caule comecem a escure-

cer é sinal de apodrecimento, não regue, diminua a frequência de água e aumente a quantidade de luz.

- Mantenha o terrário limpo, realizando podas e retirando as folhas mortas.

- Todos os produtos para montagem do seu terrário, se você não tiver em casa, você encontra na Floricultura Maxx Flowers. Faça logo o seu!

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Decorativos

D ESTAQUE

O fim do ano chegou e com ele nós encerramos círculos, fechamos portas, terminamos capítulos. É importante deixar ir com ele o passado e fazer deste ano que chega uma nova oportunidade.

Com o coração cheio de amor e esperança de tempos melhores, desejamos aos nossos amigos clientes, parceiros e colaboradores um Feliz Natal e um 2023 cheio de bênçãos e realizações. Passamos por momentos desafiadores, que nos fizeram crescer muito como seres humanos.

BAG´S

Agora estamos vivendo momentos de aprendizado e agradecimento. A todos que acreditam em um mundo melhor e fazem sua parte, estamos juntos! Um forte abraço do time da Revista Construção & Inovação!

Já pensou em ter um lugar para guardar seus livros, bagunças e demais itens que não cabem na sua casa ou empresa? Esse tipo de serviço, que é muito comum nos Estados Unidos, chegou ano passado a Governador Valadares. A BAG’s self-storage é uma iniciativa da jovem empresária Maria Emília Ferraz Neri, da Esteios Incorporadora, e do empresário Tony Diniz. Lá você pode guardar, entre outras coisas, móveis, documentos, equipamentos, objetos, coleções e estoque. A empresa conta com monitoramento de câmeras 24 horas e tem parceria com a Seguradora Liberty.

A loja Alpha Petra Home Decor é uma parceria de mãe e filha. A empresária Cybele Coelho, da Essencial Marmoraria, juntou sua expertise em linhas de quartzos, quartzitos e mármores com o bom gosto para decoração da filha, a jovem empresária Brenda Coelho. Basta entrar na loja para se encantar com a sofisticação, a beleza e o estilo em cada detalhe dos acessórios.

ADEGA RUDÁ

Teka, da Adega Rudá, é a mais nova colaboradora da Revista Construção & Inovação. A cada edição os leitores poderão se deliciar e aprender com seus artigos, com muita informação sobre uvas e vinhos. Como embaixadora da Nova Era do Vinho, Teka tem propriedade para abordar temas como: harmonização, combinação com comidas, diferenças entre os vinhos mais e menos encorpados, principais uvas, suas características e qualidades, de acordo com sua região de origem etc.

SIMONETTO MÓVEIS PLANEJADOS

Simonetto Móveis Planejados, que está presente em 18 estados, agora tem franquia em GV. A Simonetto conta com uma unidade fabril de mais de 20 mil metros quadrados, maquinário de última geração, além de frota própria, que garante segurança e pontualidade nas entregas. A empresa entrega móveis “milimetricamente” planejados, de acordo com o gosto do cliente. Sob a direção do empresário William Rocha, a Simonetto GV conta com uma ampla variedade de cores, texturas e acessórios, que proporcionarão mais beleza e estilo ao seu ambiente.

ALPHA PETRA

Quem não sonha com obras mais céleres, econômicas e práticas? A missão da ABC Andaimes é justamente trazer mais facilidade, economia e praticidade para as obras de seus clientes. A empresa, sob o comando do empresário Felipe Amaral, aluga equipamentos e máquinas para construção civil, desde a limpeza do lote até a parte de acabamento. Lá você também encontra contêineres para guardar ferramentas. Além disso, tem a segurança de encontrar sempre equipamentos e maquinários revisados. Alugando os equipamentos de sua obra na ABC Andaimes você economiza tempo e dinheiro.

SINDUSCON-GV

O novo presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Governador Valadares (Sinduscon-GV), Hermes Marcos Vasconcelos Soares, está encantado com a pujança da estrutura da FIEMG. Dentre os benefícios oferecidos aos sindicatos filiados à instituição estão: convênios, laboratórios que trabalham com pesquisa e desenvolvimento de robôs para a indústria, assistência jurídica e capacitações. Hermes Vasconcelos está empenhado em motivar os membros do Sinduscon-GV a aproveitarem mais as oportunidades e benefícios que a FIEMG oferece.

IGREEN ENERGY

Um novo conceito de energia solar chegou a GV. Na iGreen ENERGY, o cliente não precisa realizar investimento, assinatura, fidelidade, obras e placas. Além disso, ainda tem desconto garantido e a possibilidade de até zerar a conta. A iGreen possui um serviço flexível e totalmente digital. A energia gerada nas fazendas solares é injetada diretamente na rede da CEMIG, fazendo com que seus consumidores tenham acesso a energia limpa, renovada e mais barata. Ficou interessado em fazer seu plano? Então, procure a gestora da iGreen em Valadares, Jussiane Dividório.

VANESSA BARBOSA

Quando o assunto é imobiliário, procure a corretora de imóveis Vanessa Barbosa. Além de ser muito simpática, a corretora presta um atendimento de excelência, valendo-se de ética, empatia, transparência, conhecimento de várias áreas afins e de uma rede de parceiros. Bem-Informada sobre as tendências, Vanessa também pretende se especializar mais no seu setor. O próximo passo da corretora será fazer o curso de Avaliadora de Imóveis.

Associação de corretores

O Leste de Minas Gerais conta com a Associação de Corretores @ascileste. Juntos vão poder representar melhor a classe, bem como fazer valer os seus direitos, reforçando sempre a ética e o compromisso com os clientes. Esta diretoria vem com novas propostas de parcerias e principalmente trazendo informações para o melhor desenvolvimento dos corretores da nossa região.

NORDESTINA

Há mais de 40 anos no mercado, a loja Nordestina (da Galeria Wilson Vaz) se tornou referência no segmento de cama, mesa, banho, lingeries e fitness. A Nordestina já é a maior loja do leste de Minas no segmento. A empresária Margarida Maria Fernandes mantém vivo o sonho da matriarca, dona Maria Amélia. A empresa é sinônimo de qualidade, diversidade de produtos e bom atendimento.

De 16 a 18 de novembro será realizada a III Jornada Acadêmica das Engenharias. A iniciativa é uma parceria entre os cursos de Engenharia da Univale com o Instituto Superior de Engenharia (ISEC) de Coimbra. Neste ano o tema será “Soluções das engenharias pelo uso inteligente das tecnologias, a inovação e sustentabilidade”. A parceria tem o objetivo de divulgar o conhecimento produzido nos dois países e estimular a criação e o fortalecimento de linhas de pesquisa ligadas à engenharia que promovam os desenvolvimentos regional, nacional e internacional.

Você já conhece o quartzito?

O quartzito é uma pedra natural metamórfica composta essencialmente por quartzo. Em geral, é formada por rochas sedimentares e possui alta resistência.

Na construção civil, sua aplicabilidade é vasta, pois ele possui várias características visuais requintadas, como as dos mármores, porém apresenta resistência elevada como os granitos. Por esse motivo, pode ser aplicado desde

bancadas para cozinha até painéis decorativos. Possui um valor comercial atraente, pelo seu custo benefício, e pode ser usado tanto na área interna quanto na área externa.

São inúmeras as opções de cores e cada uma possui sua própria identidade. Usamos aqui, como as mais conhecidas, Perla Venata, Platinus, Kalahari, Mont Blanc, Black Java, Blue Moon, Matira, Taj Mahal e White Macaubas.

ARTIGO
CYBELE DE PAULA Essencial granitos
Dr. Raimundo Monteiro Rezende, 5105 - Planalto (Sete de Setembro) (33) 3272.1086 | (33)98851.0239 (33)98851.0249 essencial_granitosgv www.essencialgranitos.com.br A Marmoraria Essencial está com uma nova aquisição que permitirá os arquitetos realizarem o projeto dos sonhos. A nova máquina permite maior precisão, vários desenhos e veio para melhorar ainda mais a qualidade que sempre prezamos. Venha nos fazer uma visita e conhecer essa máquina. Deixe sua imaginação fluir e o resto deixe por nossa conta.

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