COMISSÃO SINDICAL DAS AUTARQUIAS DO CONCELHO DE PALMELA Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional Contactos: 212 336 600 | 919 050 743 | 968 660 591 comissaosindical@cm-palmela.pt | http://sites.google.com/site/stalpalmela/ | http://stal.pt
Folha informativa/infomail n.º 2/2013 | Maio de 2013 Edição e responsabilidade da Comissão Sindical de Palmela
Neste número divulgamos os assuntos da reunião que a Comissão Sindical teve com a CMP, as lutas constantes que o movimento sindical associado da CGTP-IN tem levado adiante e assuntos de interesse para todos os trabalhadores.
Destaques No passado mês, apresentámos à CMP o Caderno Reivindicativo para o ano 2013.
No dia 30 de Maio (Dia Nacional de Protesto e Luta da CGTP-IN) o STAL assinalou no concelho, através duma Tribuna Pública, a retirada do feriado do Corpo de Deus – um dos quatro feriados que o Governo roubou aos trabalhadores. A eliminação de quatro dias feriados, decidida pelo Governo, faz parte do pacote da brutal ofensiva de retirada de direitos, redução de salários e embaratecimento do trabalho: são dias em que os trabalhadores passam agora, a trabalhar de borla, privando-se do tempo de descanso/familiar a que até então tinham direito.
Do documento, constam de forma tipificada os atuais problemas dos trabalhadores, em matéria de segurança e saúde no trabalho; mapa de pessoal; horários de trabalho; instalações e equipamentos, etc. Aguardando uma resposta ao mesmo, o Caderno Reivindicativo, estabelece as principais linhas orientadores e que foram bem definidas no Programa de Ação da Comissão Sindical, de compromisso com os trabalhadores para o mandato em curso.
No passado dia 7 de Maio, foi assinado o ACEEP – Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública entre o STAL e a CMP, estando neste momento dependente do Governo para entrar em vigor. Esta negociação coletiva teve como objetivo, repor os direitos que as leis dos Governos de direita retiraram nos últimos anos aos trabalhadores. A importância da assinatura deste ACEEP reafirma que existe alternativa às políticas deste Governo, especialmente neste momento em que o PSD e o CDS-PP engrossam dia-a-dia o ataque aos trabalhadores da Administração Pública. Reiteramos assim, as felicitações que tivemos oportunidade de fazer, em especial aos trabalhadores da CMP, realçando a necessidade de informação constante sobre este assunto e cientes dos entraves que o Governo possa colocar à entrada em vigor deste instrumento.
Na Greve Geral, lutamos contra:
A mobilidade especial e a mobilidade geográfica: antecâmara dos despedimentos. A adaptabilidade individual e grupal. A suspensão do contrato por motivo de doença prolongada. O banco de horas. O aumento do horário de trabalho para 40 horas semanais. As implicações das faltas dadas por motivo de doença. A eliminação de quatro dias de feriado. O roubo nos salários e nos subsídios de férias e de Natal. A proibição das valorizações remuneratórias. A redução do valor das ajudas de custo. Os despedimentos, por via da redução de pessoal em 2%. Às alterações ao regime da aposentação. A destruição do Poder Local Democrático e a extinção de freguesias. A destruição dos serviços públicos e dos postos de trabalho do sector empresarial local. A redução injusta e imoral do valor dos pagamentos do trabalho extraordinário.