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Edição 11 / Jan e Fev 2018 | R$ 15,80
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EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
Completamos um ano da nossa missão: ser a principal mídia voltada ao canal de distribuição de TI e Telecom no Brasil
A Escolha do Leitor Primeira edição de premiação da Infor Channel destacará as marcas preferidas do leitor
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Tech Data
Indústria 4.0 ainda é realidade distante no Brasil
Carla Carvalho toca a Tech Data Brasil em sua nova fase
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EDITORIAL || POR INFOR CHANNEL
Edição 11 / Jan e Fev 2018
Editorial 2018: o ano
Diretor Cláudio Miranda
Editorial redacao@inforchannel.com.br
Editora
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Flávia D’Angelo
Editor de Arte
Guilherme Gomes
Colaboradores
Marcelo Gimenes Vieira, Patrícia Santana, Perla Rossetti e Roberta Prescott (textos) e Alexia Raine (revisão)
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Projeto Gráfico www.LPART.com.br
Comercial
comercial@inforchannel.com.br
Atendimento ao leitor contato@inforchannel.com.br Tel: 11 2272-0942 Infor Channel é uma publicação da Editora Mais Energia.
www.inforchannel.com.br Impressão Referência Gráfica w
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Edição 11 / Jan e Fev 2018 | R$ 15,80
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EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
Completamos um ano da nossa missão: ser a principal mídia voltada ao canal de distribuição de TI e Telecom no Brasil
A Escolha do Leitor Primeira edição de premiação da Infor Channel destacará as marcas preferidas do leitor
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Tech Data
Indústria 4.0 ainda é realidade distante no Brasil
Carla Carvalho toca a Tech Data Brasil em sua nova fase
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ano voou. Como passou rápido”. Esse é um clichê inevitável de repetirmos todo final de ano. Em 2017, no entanto, as coisas pareceram que não engrenaram de fato. Foi um ano devagar. Por um lado, o País viveu momentos de expectativa, com muitas empresas e pessoas apostando em uma retomada de crescimento. Por outro, o mercado foi obrigado a se reinventar, trabalhar com novos modelos de negócios. Nesse contexto, como é de se esperar, tecnologia não foi uma das áreas da economia que sofreu com a estagnação econômica brasileira, mas os departamentos de negócios das empresas tiveram suas verbas reduzidas - o que acabou por impactar as vendas. No geral, o que se viu foi uma grande corrida para investimentos voltados a trazer redução de custos com a adoção de tecnologias como nuvem e inteligência artificial. A nuvem virou realidade para muitas empresas de pequeno e médio porte, e a IA passou a ser considerada para projetos estratégicos de grandes empresas, o que inclusive colaborou para o fomento a startups da área. Foi nesse contexto que anunciamos a Infor Channel, que nasceu no início do ano com a proposta de ser a principal mídia segmentada para o canal de distribuição de TI e Telecom no Brasil. E o momento foi o certo. Acreditamos que, em um cenário de reto-
mada econômica, nada melhor do que a oferta de um conteúdo qualificado para um setor tão importante do nosso mercado. Além de assuntos pertinentes à comunidade de canal brasileira, trazemos na edição impressa insights sobre os principais movimentos de mercado. Em 2017 nascemos, em 2018 vamos crescer... e muito. Começamos como uma mídia impressa e digital. Agora lançamos um prêmio para destacar as melhores marcas deste setor. ‘A Escolha do Leitor’ premiará as marcas mais votadas no site. São 25 categorias de produtos/softwares/ serviços e a votação será dividida em duas etapas. No primeiro semestre, a votação estará aberta para sugestão de empresa por categoria. No segundo semestre, as três empresas mais citadas/votadas disputarão o voto de melhor da categoria. No final do ano anunciaremos os vencedores. Nesta edição especial de um ano de Infor Channel, além de uma reportagem especial sobre a revista, trazemos conteúdos analíticos sobre o futuro da TI no País e apuramos com os distribuidores as expectativas para 2018. Também investigamos como as empresas norte-americanas estão se preparando estrategicamente para o ano que começa. Tenha uma boa leitura! Flávia D’Angelo flavia.dangelo@inforchannel.com.br
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O MELHOR CAMINHO PARA O SEU SUCESSO Com a Officer, você encontra um vasto portfólio de produtos de tecnologia e soluções para o seu negócio. Além de cruzarmos o Brasil de ponta a ponta levando as mais importantes marcas de tecnologia do mundo, você conta com diversos serviços como Locação de Equipamentos, Cloud Computing, Soluções Financeiras, Programa de Canais, E-commerce referência no mercado, treinamentos e capacitações para o seu time de vendas. Na hora de escolher o melhor caminho para o seu cliente, conte com a gente: compromisso e qualidade de atendimento estão em nosso DNA.
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ESPECIAL || POR REDAÇÃO
Edição 11 / Jan e Fev 2018
“Presume-se que a relevância da mídia em atingir o público e gerar influência depende do conteúdo apresentado aos leitores. No caso da Infor Channel, vejo um canal de comunicação abrangente e atualizado nas principais demandas do mercado (IoT, Machine Learning, Cloud Computing, Redes, Segurança e NFV, entre outras), trazendo um conteúdo rico e interessante a todos os elos na cadeia de vendas (Fabricantes, Distribuidores, VARs, ISVs, etc) e possibilitando integração e novas perspectivas diante da transformação digital que todo o mercado está passando. Para a VMware, diante de todas as ofertas e alianças, nos traz novamente a possibilidade de divulgar novidades e nos posicionar de forma recorrente como um player relevante em todos os desafios tecnológicos de nossos clientes” Kleber Oliveira, gerente de canais da VMware Brasil
“Sem dúvida, a Infor Channel tem uma grande relevância para o mercado, desempenhando papel estratégico para os grandes fornecedores de tecnologia. Para o SAS, o surgimento da revista foi muito importante. É um veículo que serviu de base para divulgações que fizemos ao longo desse ano, mostrando o trabalho desenvolvido junto aos parceiros em nosso programa de canais e alianças. Parabéns por este primeiro ano de existência e que a revista continue sendo um sucesso” Daniela Fontolan, diretora de Alianças e Canais do SAS América Latina
“A área de canais é uma das mais estratégicas dentro de uma companhia. É por meio dela que as empresas conseguem alcançar muitos de seus mercados de interesse. Por isso, em nome da Dell EMC, gostaria de parabenizar a Infor Channel pelo trabalho de qualidade que vem realizando em seu primeiro ano no mercado. Neste período, estivemos presentes em diversas matérias, que foram fundamentais para que possamos nos posicionar como o provedor mais completo de soluções para apoiar nossos clientes na transformação digital. Desejamos muito sucesso para toda a equipe da Infor Channel” Fabiano Ornelas, diretor de canais da Dell EMC
“A Infor Channel é um veículo inovador pela sua maneira diferenciada de abordar as novidades do segmento TI, tendo a capacidade de captar novos leitores com um conteúdo dinâmico e informativo. Além disso, a revista consegue informar as últimas tendências do segmento de forma leve, porém sem perder a abordagem analítica. É um trabalho de muita qualidade editorial” Leonel Oliveira, country manager da Nutanix no Brasil
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“Criar uma empresa de midia digital e impressa focada em atualizar o mercado de tecnologia com abordagens diferenciadas e conteúdo extremamente relevante e inovador para todo o ecossistema de Revendas, Distribuidores, Provedores de Soluções e Integradores alavancado com a expertise dos fabricantes é uma tarefa árdua mas não impossível. Saber a necessidade correta dos seus clientes resolve dois problemas, o Deles e o Seu. Parabéns a INFOR CHANNEL pelo seu primeiro ano de contribuição e apoio ao desenvolvimento do mercado por saber a necessidade correta dos seus leitores e clientes” Samuel Baccin, diretor de vendas indiretas da HPE
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“Desde as primeiras edições a minha percepção sobre a InforChannel foi muito positiva. Pude notar uma grande preocupação em apresentar um conteúdo diferenciado e consistente em suas diferentes mídias. O que mais me chamou a atenção foi o fato das matérias virem sempre muito calcadas em dados, o que dá muita credibilidade aos leitores. E como credibilidade e transparência são pontos críticos para nós na Xerox, logo nos identificamos com a Infor Channel” Ticiana Neves, gerente de marketing para canais da Xerox Brasil
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Abril Mobilidade PMEs
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Junho Big Data Analytics Inteligência Artificial
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“A Adistec acredita que a comunicação especializada é uma ferramenta que tende a conhecer as instituições com quem trabalha e compartilha suas propriedades de uma maneira ampla não se limitando apenas à divulgação institucional. O profissional de TI preza por esses valores quando busca informação para incrementar seu conhecimento, acompanhar tendências do mercado e/ou ações que podem ser implementadas na empresa em que trabalha. Nesse sentido, a Infor Channel desempenha um papel fundamental levando conteúdo relevante para toda a comunidade de distribuição e revendas do país” José Roberto Rodrigues, country manager Adistec Brasil
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“A F5 Networks Brasil vende 100% por meio do canal e enxerga a Infor Channel como um parceira de divulgação de conhecimento sobre diversas áreas: novas tecnologias, estratégias comerciais, notícias sobre o que está acontecendo dentro dos grandes fornecedores, etc. Entre as diversas editorias da Infor Channel eu gosto de ler, especialmente, as entrevistas e os artigos. Num país como o Brasil, que enfrenta os desafios que enfrentamos, a Infor Channel consolida visões e ajuda fornecedores e parceiros a, juntos, inovarem” Rafael Venâncio, diretor de canais da F5 Networks Brasil
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“Em nome de toda a equipe da Commvault, parabenizo a Infor Channel pelo seu primeiro aniversário e desejo que este represente apenas o início de uma bela trajetória. A Commvault é uma multinacional com sede em New Jersey, EUA, que opera no Brasil há cerca de oito anos e realiza suas vendas 100% via canal. Diante disso, a revista Infor Channel desempenha um papel primordial no desenvolvimento da rede de distribuição e canais, no intuito de trazer informação de qualidade ao mercado brasileiro de TI. Parabéns a toda a equipe Infor Channel e que em 2018 tenhamos ainda mais novidades – e momentos – para compartilhar com vocês” Bruno Lobo, country manager da Commvault Brasil
Infor Channel nasceu para ser a principal mídia de canal de distribuição no Brasil e, em um ano, já conquistou o lugar de mais destaque no mercado
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“Em pouco tempo de mercado, a revista Infor Channel conquistou um espaço significativo na mídia, atingindo toda a cadeia de fornecimento de tecnologia, com informações de qualidade e de grande relevância. Hoje se posiciona como um importante veículo para que os profissionais do setor se mantenham informados sobre os principais acontecimentos e tendências da TI” Mariano Gordinho, diretorexecutivo da Abradisti Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação
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Edição
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Agosto Impressão 3D Empreendedorismo Digital “Parabéns a todo o time da Infor Channel por seu 1º ano de vida! O mercado precisava de uma revista assim, com conteúdo de excelente qualidade e que ajuda o público de canais a se informar e se preparar para todas as mudanças do mundo de TI. Para nós da CA Technologies, a revista é uma leitura obrigatória para compreender as necessidades dos distribuidores, revendedores e integradores de soluções de TI, além de impulsionar nossa constante busca por melhores soluções para nossos clientes” Marcel Bakker, country manager da CA Technologies no Brasil
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uem trabalha na área de Tecnologia da Informação sabe: a comunidade é unida, todos se conhecem. E no mundo business, todos também sabem que o Brasil tem um jeito todo particular de fazer negócios. E é para estimular esse comportamento único que Infor Channel nasceu. E já estamos completando um ano. Nesse período, a Infor Channel já conquistou o seu lugar como mídia de destaque no Brasil, envolvendo toda a cadeia de distribuição de TI e Telecom. Neste ano, percebemos que o mercado está em vias de se trans-
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formar. A revolução digital está batendo à porta das empresas de TI e incentivando que os players, principalmente os distribuidores, experimentem novas formas de fazer negócio. O comportamento do consumidor final e dos formadores de opinião também tem mudado, buscando produtos com melhor relação custo-benefício. Nichos como automação residencial, IoT, Cloud e softwares estão ganhando espaço cada vez maior. 2017 foi um ano de retomada. 2018 será um ano de conquistas. Chegamos e viemos para ficar.
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“A revista e o portal Infor Channel rapidamente assumiram um posto entre as principais mídias segmentadas da área de tecnologia e se mostraram uma ótima fonte de informação, trazendo notícias relevantes e conduzidas com seriedade. A cobertura direcionada ao mercado de canais, os artigos e as entrevistas exclusivas publicadas compõem um conteúdo valoroso, tanto para os distribuidores como para os fornecedores de tecnologia” Jeferson Propheta, diretor de serviços de segurança da McAfee para a América Latina “Um veículo com informações de credibilidade, com fundamento e conhecimento técnico, em uma área desafiadora de informação, é sempre bem-vindo em nosso mercado. A Infor Channel cumpre muito bem esse papel de informar executivos e profissionais do setor a respeito das novidades e perspectivas da esfera B2B da tecnologia” Augusto Rosa, diretor de Canais da Lenovo Brasil
“Vejo a Infor Channel como um meio de comunicação novo e essencial ao nosso setor (TIC), veiculando informações atuais e relevantes não só sobre os canais de venda, mas sobre toda a cadeia tecnológica. É uma ótima leitura para quem precisa acompanhar de perto os movimentos, as estratégias e as novidades dos players de TI. No nosso caso, como trabalhamos 100% com venda indireta, tanto o portal como a revista, são leituras habituais da nossa equipe” Paulo de Godoy, gerente geral de vendas da Pure Storage no Brasil “Levar conteúdo especializado, com ótimas fontes e referências, a fim de manter o segmento de TI por dentro das tendências. Na minha visão, este é objetivo da revista Infor Channel para com seu público. Parabéns por terem contribuído com a divulgação das principais notícias da área nesse período e por estarem presentes no dia a dia desses profissionais” Fábio Baltazar, diretor de marketing e de produtos da SND
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ESPECIAL || POR REDAÇÃO
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“A Escolha do Leitor 2018” As categorias indicadas são:
Com o objetivo de promover ainda mais o networking deste segmento, a Infor Channel anuncia sua primeira premiação. Batizada de “A Escolha do Leitor”, a iniciativa tem como objetivo destacar os eleitos em 25 categorias de maior relevância no setor e que serão a aposta de 2018. Os vencedores serão definidos por meio de uma votação online pelos leitores da Infor Channel. Todos os elos da cadeia podem participar da indicação e votação da marca. São 25 categorias avaliadas por preferência da marca. Os fornecedores de TI e Telecom podem ser reconhecidos por produtos, podendo ser hardware ou software e serviços de cada categoria indicada.
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As etapas do processo A dinâmica será dividida em duas etapas. A partir de fevereiro de 2018, a votação será parcialmente estimulada e espontânea, ou seja, terá algumas opções de empresas listadas em cada categoria, mas também permitirá a inclusão de novas opções. A partir do segundo semestre, com os resultados compilados, será realizada a segunda etapa que destacará os 3 nomes mais votados de cada categoria para escolha final. Os 25 vencedores serão conhecidos em novembro, na edição especial de final de ano da revista.
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inventadas 4. HPE foca em competências para alavancar negócios com canais 5. Novo pré-pago da Algar Telecom tem ligações ilimitadas grátis
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Genesys anuncia novas contratações para vendas e canais Yahsat faz parceria com Century para operação nacional de banda
larga e satélite 8. Westcon-Comsttor anuncia mudança em corpo diretivo 9. SAP anuncia Business One na nuvem a R$ 250 es 10. Faturamento do setor de gam cresce 25% em dois anos no Brasil
“A Infor Channel se tornou leitura obrigatória, porque traz informações relevantes sobre o mercado de TI e um tempero único de canais, com tendências, tecnologias e estratégias dos diferentes elos dessa cadeia. O conteúdo de qualidade e os insights que a revista oferece nas matérias tornam a publicação ainda mais necessária para os executivos e empresas que estão no caminho da transformação digital” Patrícia Cocozza, gerente de marketing da Veeam no Brasil
“O mercado de canais de distribuição no Brasil ganhou um novo aliado no último ano: a revista Infor Channel. Com a informação se tornando o bem mais precioso para as empresas em todo o mundo, e com a consolidação do novo modelo de negócios na era digital, um veículo que traz as últimas tendências tecnológicas era o que faltava para compreender de forma clara esse mercado que está em constante desenvolvimento. Longa vida à Infor Channel!” Luis Carlos Nacif, diretorpresidente da Microcity
“A Unisys se une neste momento ao mercado de TIC para felicitar a Infor Channel por seu primeiro aniversário de fundação, momento importante para a indústria de tecnologia da informação, cuja evolução e transformações nos últimos anos resultaram no surgimento de tecnologias disruptivas como a Internet das Coisas (IoT), Cloud, sistemas de Big Data, analytics, inteligência artificial (AI), entre outras inovações. A Unisys, em seus 93 anos de presença no Brasil, se orgulha de contribuir em tais transformações e de fazer parte da história da indústria de inovação do país. Parabéns, Infor Channel!” Eduardo Almeida, presidente da Unisys para América Latina
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Edição 04 / Maio 2017
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TENDÊNCIAS || POR PATRÍCIA SANTANA
Edição 11 / Jan e Fev 2018
O que esperar de 2018? Institutos de pesquisa e especialistas elencam as principais tendências tecnológicas em destaque para o mercado de TI neste ano. Entenda todas as oportunidades e níveis de maturidade de cada uma delas Internet das Coisas (IoT)
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ovas tecnologias são absorvidas com a mesma velocidade em que são criadas. Soluções vêm sendo testadas e implementadas nos últimos anos com objetivos comuns: aumento de competitividade e eficiência. Com a retomada da economia, para 2018, especialistas esperam o desenvolvimento de novas abordagens relacionadas à internet das coisas (IoT), data analytics, inteligência artificial (IA), machine learning (ML), blockchain e realidade virtual, entre outras. Para Donald Feinberg, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner, as
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principais tecnologias emergentes para o Brasil em 2018 são aplicações e Analytics inteligentes, assim como bloqueio e risco de segurança adaptativo contínuo. “Este é o próximo passo no uso de Inteligência artificial e machine learning. A organização está começando a usar IA em aplicativos e a comprar aplicativos compactados com IA e ML incorporados. Isso inclui IBM Watson, que várias empresas brasileiras estão adotando”, pontuou. Exemplo prático é o Watson Câncer, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, que fornece aos médicos alter-
Equipamentos sensorizados conectados (via Internet) que geram dados para a definição de estratégia e tomada de decisões das empresas. Segundo a Deloitte, há um apetite maior da indústria petrolífera por essa frente.
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Edição 11 / Jan e Fev 2018
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As principais tendências para o mercado de TI devem caminhar nas seguintes frentes:
Blockchain Machine Learning Data Analytics Tem papel fundamental na digitalização das empresas. Dados aliados a algoritmos de análise serão responsáveis pelo surgimento inclusive de novos perfis profissionais como, por exemplo, Data Scientist e/ou a incorporação de perfis como estatísticos.
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A computação cognitiva traz soluções cada vez mais próximas da realidade atual e das demandas das áreas de negócio das companhias. Soluções simples que permitem o rápido desenvolvimento de protótipos estão ao alcance dos gestores e já devem estar no radar para o futuro muito próximo.
Inteligência Artificial Permeia todas as tendências, pois delineia a capacidade de potencializar a inteligência das soluções. Fornecedores de software e serviços devem fazer uso da IA para agregar valor de negócio, por meio de análise avançada, processos inteligentes e experiência avançada do usuário. O desafio está em escalar a IA.
O principal apelo dessa metodologia de desenvolvimento está relacionada à segurança, item essencial num cenário de mobilidade, IoT, etc. Tem potencial de impacto a diversos segmentos. “Não temos dúvida de que este campo impactará os negócios e que já movimenta grandes nomes da indústria de Tecnologia, mas para quem revende TI, essa é uma questão em espera, ainda distante do dia a dia”, analisa Fábio Pereira, Sócio de Estratégia e Arquitetura de Tecnologia da Deloitte.
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TENDÊNCIAS || POR PATRÍCIA SANTANA
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“ Anderson Figueiredo, analista independente nativas de tratamento baseadas em evidências científicas mundiais. Trata-se justamente de uma plataforma de computação cognitiva em nuvem que aponta tratamentos individualizados e orientados ao perfil de cada paciente diagnosticado com câncer. Segundo o especialista, neste ano devemos observar mais desdobramentos deste tipo de inteligência artificial. Já o Blockchain, que esteve em evidência em 2017 principalmente por fintechs, de acordo com Feinberg, ainda não é usado em grande escala fora do setor financeiro. “Veremos em 2018 não apenas um amadurecimento de ferramentas Blockchain, mas ele um movimento para outras indústrias, como de instrumentos médicos, comunicações e até fabricação”, prevê. O executivo avalia que o Brasil tem uma tendência para adotar as tecnologias à medida que elas se tornam mais maduras. Por esta razão, enxerga potencial de maior aplicação da inteligência artificial e machine learning, seguido por segurança adaptativa e, finalmente, blockchain. “Também começaremos a ver mais uso do processamento de linguagem natural usando ML para determinar o significado. Acredito que IoT começará a crescer mais em 2018, já que os orçamentos, especialmente nos governos de cidades, estados e federal começam a crescer de novo”, analisa, sugerindo que esse mercado brasileiro levará a partir de cinco anos para atingir os níveis da América do Norte e da Europa. O consultor Anderson Baldin Figueiredo identifica a computação em nuvem como a mais madura solução no mercado. “Provedores aprenderam a apresentar suas ofertas alinhando-as às demandas e necessidades de gestores e empresas que já têm o conceito e os benefícios de Cloud bem amadurecidos”, complementa.
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Por se tratar de um ano eleitoral no Brasil e cercado de dúvidas de todas as espécies, veremos desenvolvimentos importantes, com vários lançamentos, porém essas tendências devem seguir sua jornada de evolução e nos próximos anos, aí sim, ganharão forma para gerar resultados Fabio Baltazar,
diretor de produtos e marketing da SND Distribuição
Donald Feinberg, da Gartner
Termômetro de maturidade Das mais desenvolvidas para as menos exploradas 1. Cloud Computing
2. Inteligência Artificial
3. Machine Learning
4. Blockchain
Fabio Pereira, da Deloitte
5. Internet das coisas
Para Figueiredo, a melhora da economia e o aumento dos investimentos devem impulsionar as apostas no novo. “Os gestores poderão avançar um pouco mais com seus orçamentos na transformação de suas empresas após esse período de 24 meses em que a prioridade foi manter a operação apenas funcionando”, diz. Diante desse cenário, o diretor de produtos e marketing da SND Distribuição Fabio Baltazar aponta a computação em nuvem como um grande direcionador de TI nos últimos anos. Embora não seja uma tecnologia emergente, o mercado tem trabalhado em softwares, infraestrutura e plataformas complementares às nuvens. “Estamos numa segunda fase de adoção dessa tecnologia e, hoje, os clientes querem ver muito mais o diferencial estratégico por trás dessas aplicações. Acredito que a venda de tecnologia foi bastante alterada com este modelo Cloud, com a prestação de serviços e de consultoria se tornando essencial. E é isso que devemos continuar vendo no futuro próximo, seja com a ampliação da Venda de soluções, como o Office 365 e Azure, ou com a valorização evidente de novas oportunidades, como a internet das coisas, realidade virtual”, considera. Baltazar acha pouco provável que as tendências ganhem espaço efetivo dentro das vendas. “Por se tratar de um ano eleitoral no Brasil e cercado de dúvidas de todas as espécies, veremos desenvolvimentos importantes, com vários lançamentos, porém essas tendências devem seguir sua jornada de evolução e nos próximos anos, aí sim, ganharão forma para gerar resultados”, completa. Pereira, da Deloitte, avalia que a TI tem evoluído muito mais em termos de gestão de valor, o que tem mudado o perfil e habilidades dos líderes de TI. “São mais digitais, co-criadores de negócio e têm se posicionado como parceiro estratégico”, diz. Assim, 2018 deve abrir mais espaço para a arquitetura inevitável, microsserviços e plataformas autônomas também. Além das tecnologias apontadas acima, Mariano Gordinho, diretor executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e Serviços de Tecnologia da Informação (Abradist), sinaliza que o crescimento do mercado de e-commerces e marketplaces trouxe à distribuição de TI uma nova perspectiva de relacionamento com as revendas e consumidores. “Agora, para uma entrega efetiva, a prateleira de opções deve estar disponível a qualquer hora e lugar, nos mais diversos meios de contato”, pontua, apresentando o ominichannel como uma tendência para 2018.
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“O
Brasil ainda não está pronto para IIoT [internet das coisas aplicada à indústria]. É interessante e lindo em seminários e apresentações, mas o ciclo do parque fabril brasileiro ainda não permite esta interação. Existem vários outros passos a serem dados para que IIoT se torne uma verdade na indústria brasileira”. A afirmação de Guilherme Thiago de Souza, CEO da Roboris Brasil, parece jogar um balde de água fria naqueles que vislumbram uma rápida migração para a chamada indústria 4.0. Contudo, a percepção dele vai ao encontro da pesquisa do Projeto Indústria 2027, que mostra que somente 1,6% das empresas encontra-se hoje na chamada Indústria 4.0. Ou seja, são pouquíssimas as indústrias brasileiras que adotam tecnologias digitais avançadas. No entanto, a previsão é que, em 10 anos, este porcentual suba para 21,8%. A indústria 4.0 promove a integração da automação da fábrica aos demais sistemas digitais da empresa, com adoção de tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial e computação em nuvem. Para se chegar a este nível, é necessário que as máquinas industriais suportem as novas tecnologias, algo ainda distante da realidade do Brasil. “Alguns setores fabris precisam da substituição das máquinas, já que as atuais são incompatíveis com IoT. Sua tecnologia é tão obsoleta que sai mais caro preparar as máquinas atuais para IoT do que trocar todas elas”, justifica Souza, lembrando que para a indústria 4.0 ocorrer de fato, todos os sistemas precisam funcionar de maneira integrada. Carlos Romero, gerente de marketing e inovação da Gemalto para América Latina, concorda que um dos passos para que a revolução IIoT aconteça é a revitalização do parque fabril. Ainda que setores como o automobilístico estejam mais avançados, esta não é a realidade geral. “IIoT não é uma ideia nova para a indústria, já que há anos se fala em automatização. Mas a conectividade é uma ideia nova”, explica Romero. A conexão irá, inclusive, permitir ir além de interligar diferentes partes e as plantas. Com as novas tecnologias, abrem-se oportunidades para novos processos e para a conexão da cadeia completa. E, para isto, a revitalização da indústria é essencial.
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AUTOMAÇÃO || POR ROBERTA PRESCOTT
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Realidade ainda
distante Antigos, parques fabris brasileiros barram avanço para indústria 4.0
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“A internet das coisas é a base para conectar o chão de fábrica aos sistemas, que podem estar ou não armazenados na nuvem”, acrescenta o diretor-presidente da Trumpf, João Carlos Visetti. Ele lembra que o conceito de 4.0 vai desde a análise do equipamento para detecção precoce de falha até a integração da cadeia produtiva, o que, em última instância, facilitará todo o processo logístico. “Isto vai elevar a troca de informação a um nível muito superior ao que temos hoje. A troca de tráfego será muito maior do que ocorre hoje, sendo preciso redimensionamento da infraestrutura e de marcos legais para atender a este novo cenário com cadeia atuando e pensando, com inteligência artificial, sozinha”, destaca. Assim como os demais entrevistados, Visetti ressalta que, ti-
rando a indústria automobilística, o Brasil está completamente deslocado do que ocorre no resto do mundo. “Com a digitalização dos processos, desde a engenharia até o parque fabril ganha-se uma produtividade que a indústria brasileira não tem. Ou entendemos que temos de competir com o mundo ou ficará complicada a sobrevivência”, enfatiza. Segundo ele, a indústria nacional ainda depende do papel, não tem automação e inteligência e falta treinamento de funcionários. Na visão dele, o Brasil precisa se conscientizar da necessidade de evoluir sua indústria, mas precisa fazer planejamento. “Não adianta sair correndo para automatizar, achando que é só colocar robôs. É preciso pensar em como vai ser o processo, como se reorganizar, adaptar os processos e implementá-los”.
João C. Visetti, diretor-presidente da TBR
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90.000
40.000 2016 1.800
Até 2019 3.500
Unidades vendidas por ano
China
Coreia do Sul
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ação
Guilherme Thiago de Souza, CEO da Roboris
Até agora, os robôs têm sido excelentes ferramentas para o chão de fábrica porque resolvem uma série de processos. Eles são agentes que capturam dados, mas dependem de computadores e, segundo Souza da Roboris, ainda existem muitos processos nos quais os robôs não estão integrados. “A ideia de IoT é ver a indústria em tempo real com a fábrica gêmea, digital, alimentada com as informações, para que as decisões possam ser tomadas para redução de custos e melhora produtiva”, explica o CEO da integradora exclusiva da Fanuc, fabricante japonesa de robôs industriais com mais de 300 mil unidades instaladas em todo mundo. Os robôs remontam à década de 1990 e hoje são considerados “itens de prateleira” para a indústria, devido ao baixo custo e por estarem acessíveis e à capilaridade de venda. No entanto, eles não vêm com a interface pronta, sendo necessário fazer a extração dos dados. Eles são vistos como um primeiro passo para a internet das coisas, uma vez que podem automatizar as máquinas. “IoT é você ter a resposta de um dispositivo através da internet, não é só saber o estado da máquina (isto é importante para outros fins), mas ir além, fazer controle ao produto”, pontua Souza. O executivo cita dados da Federação Internacional de Robótica (IFR, da sigla em inglês) para mostrar que está sendo feito investimento na robotização da produção. Em 2016, foram vendidos 1,8 mil robôs industriais no mercado nacional, um volume que tende a aumentar no Brasil até 2019, quando 3,5 mil novas unidades são esperadas para se-
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IIoT x robôs
Robôs industriais
Brasil
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CarlosRomero, da Gemalto rem instaladas, segundo ele. Embora seja um avanço, o volume é considerado ainda baixo em relação aos países mais desenvolvidos, como a China, que vende cerca de 90 mil unidades por ano, e a Coreia do Sul, 40 mil. Romero, da Gemalto, lembra que o processo de robotização aconteceu há anos e está mais ligado à automatização da fabricação. “A ideia agora é que os fornecedores dos robôs tenham informação em tempo real para prever possíveis problemas e falhas, além de ligar as diferentes indústrias, dentro do conceito 4.0 de indústria conectada, de processo de conhecimento e de contar com informação completa de toda cadeia de processos”, acrescenta. Ele acredita no potencial brasileiro para adoção de tecnologias de conectividade na indústria. “Há potencial de crescimento para os próximos anos. Hoje muitas indústrias possuem sistemas de monitoramento remoto, por exemplo, para monitorar custos de eletricidade, água ou de fluidos”, diz. Além da renovação do parque fabril, os desafios da indústria 4.0 passam por questões mais amplas e mundiais, como a criação de marco legal para tratamento das informações e normativas para, por exemplo, o uso da inteligência artificial. Dentro das empresas, a segurança de TI deve ser preocupação número um para impedir que intrusos violem o sistema. Além disso, haverá a necessidade de mais infraestrutura de telecomunicações para suportar o tráfego de dados.
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Focono Brasil A
pós a aquisição da Avnet no início de 2017, a Tech Data estabeleceu uma única marca global que aproveita o alcance total, a eficiência e a experiência técnica de sua nova organização combinada. Operando como um distribuidor de valor agregado (VAD, na sigla em inglês), a empresa operará como uma marca unificada em todos os seus mercados no mundo, permitindo que os parceiros de canal se beneficiem do portfólio completo de produtos, soluções e serviços da empresa. Para comandar a operação brasileira, a empresa nomeou Carla Maria de Almeida Carvalho como a nova diretora-executiva para o Brasil. Na função, Carla Maria gerenciará a direção e a execução de todas as funções de vendas e de marketing das operações da TD no País, centrada na geração de receitas, nas iniciativas-chave para viabilizar um expressivo crescimento, no desenvolvimento de novos negócios e no estreitamento das relações com as revendas. Em entrevista à Infor Channel, Carla conta que incentivará a oferta de valor agregado e que pretende incorporar a sua base de 380 revendas ativas novos players, até então não considerados revendas de TI, como consultorias de RH por exemplo. “Nesse mundo de transformação digital, quanto mais você possui conhecimento específico sobre determinada área, melhor você pode atuar com o cliente. A venda não está mais centrada no departamento de TI, ela expandiu para as áreas de negócios”.
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O que muda na prática no seu discurso para o canal com a sua chegada? A princípio estamos começando com a parte de expansão e investimento no Brasil dentro da política da Tech Data de ser uma empresa global. Então já temos presença na Ásia, Europa e agora América Latina. Isso foi possível graças a compra da Avnet no Brasil e também por conta do posicionamento de ter foco em soluções. A ideia é ter esse foco e ser um distribuidor de valor agregado, com a oferta de soluções de valor para os nossos clientes, os vendors. Então passamos de distribuidor de volume, não ficamos somente movendo caixas. Agora trabalhamos com vários parceiros de soluções, além dos tradicionais, para que eles possam aumentar o portfólio deles para oferecer uma solução completa ao mercado e auxiliar seus clientes nessa transformação digital.
Como a TD atuará no Brasil sabendo que já existem grandes players globais que atuam no mesmo mercado? Nosso diferencial é de fato agregar o valor à oferta. O mercado está mudando, mas ainda existem muito negócios tradicionais de volume. Muitos fornecedores ainda não têm um portfólio maior, com variedade de soluções para oferecer. Somos um VAD que vai auxiliar o canal. Para os fabricantes, pretendemos posicionar soluções que ajudem a transformar empresas no mercado. É esse espaço que queremos conquistar.
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ENTREVISTA || POR FLÁVIA D’ANGELO
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Quando foi anunciada a sua chegada, foi dito que a TD focaria em áreas-chave de novos negócios. Quais são elas? Na parte de foco de soluções, trabalhamos em três áreas básicas aqui no Brasil alinhadas com a estratégia global, mas que aqui vemos mais oportunidades. Falo da parte de segurança, de cloud e de analytics. Dentro desses pilares temos diferentes soluções que podem compor com diferentes vendors e soluções existentes. Portanto, temos o entendimento de que essas três áreas estão e vão crescer ainda mais nos próximos anos. Analytics e cloud crescem cada vez mais e toda a parte de segurança suporta esse crescimento, além de serem extremamente importante. Dentro disso, tudo o que temos de hardware e software, além de empresas de consultoria de mercado, irá compor o nosso portfólio.
Qual é a estratégia para a plataforma e marketplace StreamOne Enterprise Solutions (SES) no Brasil? Essa plataforma e marketplace terá soluções de SaaS, PaaS e IaaS. Hoje temos três canais trabalhando no piloto com o portal. A ideia então é trazer os produtos da TD que estão lá fora e ampliar o portfólio oferecido. Já no marketplace vamos conseguir agregar soluções ao parceiro, com a oferta de serviços em diferentes níveis. Ou seja, o parceiro consegue montar soluções conforme a necessidade do cliente. Tudo disponível no marketplace. Como são diferentes vendors, vamos ganhar da seguinte maneira: vamos conseguir fazer o controle dessas vendas, ou seja, ao invés de 5 faturas, o parceiro terá somente 1. É um controle adicional, mais um valor a agregar.
E em relação ao canal para 2018, o que a companhia preparou para o ano de (re)início da TD no Brasil? Temos um plano grande crescimento, principalmente no recrutamento de canais para alguns vendors que não eram significativos na nossa operação, mas que são fortes no exterior. Queremos expandir essa atuação por aqui. Então vamos sair no mercado
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Carla Maria de Almeida Carvalho É a nova diretoraexecutiva para o Brasil. Gerenciará a direção e a execução de todas as funções de vendas e de marketing das operações da TD no País
recrutando novos canais para isso. Tem um monte de empresa hoje que ninguém está olhando. Nesse novo mundo de transformação digital há empresas que antes não eram consideradas canais. São empresas que antes eram consultorias e agora podem ser consideradas canais. Por exemplo, consultorias de RH. Isso porque nesse mundo de transformação digital, quanto mais você possui conhecimento específico sobre determinada área, melhor você pode atuar com o cliente. A venda não está mais centrada no departamento de TI, ela expandiu para as áreas de negócios. O budget já mudou há muito tempo. E muitas vezes nossos canais tradicionais não estão lá porque não conseguem falar a mesma língua. Então queremos expandir além do tradicional.
Quais serão os seus principais desafios para 2018? Um trabalho de reposicionamento da marca Tech Data como sendo o distribuidor de valor no mercado, para clientes, parceiros e para fabricantes. Trabalhar para trazer novos canais, principalmente os novos players de mercado. Preparar nosso parceiro para essa transformação de agregar valor ao mercado e partir para a minha grande missão aqui, que é dobrar o tamanho dessa operação em dois anos e torna-la relevante para o mercado brasileiro. Para a estratégia de expansão internacional da Tech Data, o Brasil é extremamente importante e está recebendo bastante investimento para crescer. Estaremos fortes e pretendemos incomodar.
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O ano do 18
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INTERNACIONAL || POR PERLA ROSSETTI, CORRESPONDENTE DE NOVA YORK
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Investimentos em IoT, IA, machine learning, SD-WAN e segurança apresentam retornos efetivos no mercado norte-americano e global em 2018. Modelo de receita estável é alcançado por VAD e MSP
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o ano em que o Congresso Americano começará a convocar desenvolvedores de soluções para depor sobre segurança dos dados, a inteligência artificial, a IoT e os investimentos em machine learning começam a dar frutos no mercado global. As vendas em segurança nos EUA também sinalizam crescimento, já que IoT e AI aumentam a consciência para vulnerabilidades e o aprendizado em máquina mostra a necessidade de uma defesa ininterrupta contra ameaças potenciais. Para completar, os gigantes provedores e telecoms como Comcast, Windstream, AT&T, CenturyLink and China Telecom, que lançaram ofertas SD-WAN em 2017 - alavancam a competição do mercado e encontram agora uma tremenda oportunidade de aumentar as vendas e receitas caso mantenham-se relevantes gerenciando a conectividade dos 30 bi de dispositivos IoT previstos mundialmente até 2020. Com a unificação de plataformas, as companhias lucrarão na oferta de SD-WAN (do inglês “Software-Defined Networking”) como serviço de rede de área ampla, simplificando o gerenciamento e a operação corporativa. Entre as tendências que já afetam os negócios esse ano estão as
plataformas de comunicação como serviço, conhecidas como CPaaS (Communication Platforms as a Service). “As ofertas integram específicas ferramentas de fluxos de trabalho e sistemas de telefonia desenvolvidos e implantados nas redes do cliente”, comenta a VP de canais e distribuição da Alcatel-Lucent Enterprise, Lisa Simpson. E na era de realidade virtual, a IoT vai dirigir a demanda por uma tecnologia de rede que garanta melhor performance, e muitos revendedores no canal devem optar por gerenciamento e mentoria especializados por parte dos distribuidores. Com isso, o mercado de redes largamente dominado pela Cisco, e em menor grau pela Aruba, uma empresa Hewlett-Packard Enterprise - vai contar com mais players em 2018. Isso provocará uma batalha de titãs e a necessidade de planejamento na cadeia, que representam os maiores desafios do setor até 2020 na opinião da VP de Canais Globais e Negócios da SAP América do Norte, Terri Snell. “Os departamentos de TI precisam de uma estratégia IoT. Temos a capacidade de aproveitar a inteligência ao longo da cadeia de suprimentos, e ter esses dados na ponta dos dedos de um cliente torna-se cada vez mais crítico para sua capacidade de competir no mercado”.
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equilíbri
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Entre as grandes mudanças no setor, Dixon, da ScanSource, acredita que o mercado global continuará a ver o deslocamento do Capex para a Opex por meio de da entrega na nuvem, e o crescimento do SaaS com praticamente tudo sendo associado ao componente serviços. Ele explica que nos EUA os revendedores ampliaram seus portfólios por meio de do entendimento de que alavancar o modelo expande seus fluxos de receita. Para isso, é preciso investir em treinamento de equipe e no relacionamento com os provedores de solução para ser considerado um distribuidor relevante no processo especialmente focando a demanda de nuvem.
Evolução
No contexto de ofertas em nuvem, os VADs têm um papel essencial e precisam tornar economicamente viável para os provedores de soluções a transformação de suas próprias empresas em 2018, salienta a VP de Canais Globais da SAP América do Norte, Terri Snell. “Os distribuidores podem ajudar as empresas de soluções com os desafios de capitalizar a revolução digital. Isso deve abranger a facilitação da transformação da nuvem nos revendedores parceiros, bem como ajudá-los a encontrar seu nicho através de habilitação, recursos, ofertas e processos contínuos”. O gerente de canais da Shuttle Computer Group, Robert Garcia, acredita que em 2018 a equipe do distribuidor e do canal devem estar equipadas para cuidar de uma linha de valor que vende solução e não volume de itens considerando habilidades pessoais e profissionais. “Enquanto muitas vezes indivíduos brilhantes superam obstáculos difíceis, é importante contratar pessoas que trarão algo novo. Esta equipe precisa incluir tecnólogos, vendas e alguém que entenda o aspecto comercial para preencher as lacunas e, finalmente, fornecer um produto final utilizável e funcional.”
Desafio
Proteção
Valor
No cenário de total convergência digital, a perspectiva para 2018 ainda é das mais otimistas para os revendedores VAR (da sigla em inglês Value Added Reseller) e distribuidores que se posicionam como VAD (Value Added Distributor) que agregam valor à venda oferecendo o gerenciamento de soluções como parte do pacote de serviços. Uma das maiores VAD, a Ingram Micro trabalha em colaboração com os parceiros para facilitar a transformação do negócio agora centrado no serviço. “Temos uma abordagem tripla para fornecer habilitação proativa, tecnologia de plataforma e automação escalável e um ecossistema infinito de soluções gerenciadas na nuvem”, garante o VP de vendas em nuvem para canal na América do Norte, Tim FitzGerald. Para criar um dos ecossistemas mais robustos da indústria, com um portfólio abrangente que suporta a transição para o modelo SaaS de seus 44 mil revendedores em 160 países, a Ingram Micro transformou-se em peça relevante para fabricantes e desenvolvedores. “Trabalhamos em estreita colaboração com mais de 90 parceiros de fornecedores para garantir que seus serviços na nuvem estejam disponíveis para oferecer aos clientes finais as soluções que precisam, quando e como eles precisam”. Nada mal num mercado cuja expectativa é que mais provedores atuarão como Managed Service Provider (MSP) na venda do ciclo completo de serviços incluindo mentoria, um modelo de receita recorrente que proporcionará mais estabilidade, bem como a oportunidade de se mover mais rapidamente entre os clientes, aumentando o volume de vendas.
A segurança da infraestrutura de TI continua a ser um elemento-chave que afeta os negócios em 2018. “O mercado global de segurança continuará a aumentar em importância. Como resultado, os clientes provavelmente terão orçamentos maiores para segurança, que é uma parte vital da solução total de um cliente, agora mais do que nunca”, salienta Greg Dixon, CTO da ScanSource. Com sede na Carolina do Sul, a VAD atende aproximadamente 33 mil clientes revendedores. E após os ataques globais de malwares como Petya e WannaCry, a Shuttle Computer Group também viu aumento de demanda por soluções, comenta o gerente de canais Robert Garcia. “Tornou-se mandatório para o hardware ter suporte nativo para plataformas de segurança a serem usadas por clientes de base militar, corporativa e de educação. Esses ataques mostraram vulnerabilidade em ambientes de rede e ajudaram a ver os benefícios na detecção, mitigação e recuperação de ataques cibernéticos”. Uma mudança importante que deve ocorrer nesta área é a ampliação dos testes em hardware e softwares usados em rede por um terceiro player com experiência em segurança cibernética, além da análise de perfil e identificação dos dispositivos IoT conectados, prevê a VP de canais e distribuição da Alcatel-Lucent Enterprise, Lisa Simpson. “Isso traz um nível extra de garantia de que a infraestrutura de TI não contém portas traseiras não reconhecidas e vulnerabilidades não corrigidas, entre outras”.
Veja as entrevistas completas na seção Internacional em www.inforchannel.com.br
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Por um ano ainda melhor
Marcos Coimbra, Sócio Fundador e Diretor Financeiro
Como foi 2017 ?
Apesar de ter Nations crescesido um ano difícil, a All ano anterior. Cou 30% quando comparado ao tos importante nsolidaram-se departamen s de nt ro da empresa, re çando, por exem forgamer, de segu plo, a liderança no mercado rança e networ king.
l inceip2a017? r p 7 o l u 201 Quastaque d fecho certeza o e íd de de v ial e com ceria lacas de p exponenc bém a par goria A caterescimento ano. E tams frutos no com c estrela” dorendeu bon foi a “ Hikvision gurança. com a ento de se segm
Estratégia para 2018? Pretendemos investir ainda ma ceria com a Microsoft através dais na parsoftwares via download (ESD). venda de com revendas que atuam no maA parceria tende a crescer com ofertas esp rketplace por perfil de cliente. O novo site ecíficas empresa será o grande marco doB2B da trimestre e, graças aos resulta primeiro dos de 2017, está sendo feito um grande inve na área de segurança para 201 stimento 8.
ologias Em que tecn aposta? a companhia ir em todas
vest ntes s pretende in A All Nation s lançadas pelos fabricavas o e n d a e d d vi o to en as n verá increm lgadas parceiros. Haortfólio, que serão divu marcas ao p ano. ao longo do
Qual a expecta a economia emtiva para 2018?
De crescimento ção ao apurad um pouco menor em relado Mundo e dao em 2017, por conta da Copa pelas reformass eleições, mas alavancado guindo a onda que foram realizadas e sede crescimento da economia.
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CANAL || POR MARCELO GIMENES VIEIRA
Edição 11 / Jan e Fev 2018
Setor de distribuição de tecnologia comemora bons resultados em 2017, apesar das baixas expectativas e dificuldades. Com promessa de novo ano ainda melhor, companhias ouvidas pela Infor Channel fazem balanço e mostram suas apostas
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rometia ser um ano muito difícil. Cheio de incertezas diante do cenário econômico e político ainda bastante conturbado, 2017 acabou não só se tornando uma grata surpresa para os distribuidores de tecnologia da informação com atuação no Brasil, como também ajudou a alavancar a expectativa para o ano que se inicia. Os primeiros números positivos tanto para o setor como no cenário macroeconômico foram comemorados pela Abradisti (Associação Brasileira de Distribuidores de Tecnologia da Informação), após quedas consecutivas das vendas dos associados em 2015 e 2016. Os resultados positivos foram observados em diversos segmentos, como o de segurança, de nuvem, mobilidade e IoT, além do mercado “gamer”, entre outros. A expectativa é que a recuperação se mantenha ao longo de 2018, aproveitando as reformas levadas a cabo
pelo governo federal e também a expansão do PIB e do consumo das empresas e consumidores. Além disso, os distribuidores têm se preparado ampliando o número de parcerias com fabricantes novos e tradicionais, de modo a se manter tecnologicamente relevantes em termos de portfólio, e alcançado receita recorrente com ofertas de serviços – que facilitam a vida financeira não só deles próprios, mas também de revendas e clientes. A maioria dos distribuidores consultados pela Infor Channel para esta reportagem teve um 2017 bastante positivo, apesar das baixas expectativas. Alguns tiveram crescimento de dois dígitos. Confira a seguir a retrospectiva, expectativas e novidades de seis distribuidores com atuação no Brasil, entre nacionais e multinacionais: Adistec, All Nations, Ingram Micro, SND, Tech Data e Westcon-Comstor.
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Edição 11 / Jan e Fev 2018
Diego Utge, Vice-Presidente e Chefe Executivo para o Brasil
Fábio Baltazar, Diretor de Marketing e Produtos
Como foi 2017? Foi um ano desafiador para o segmento no Brasil. Porém, com o comprometim de tecnologia nosso time, para a Ingram Micro Brasil ento do foi um ano de crescimento sólido. Com presença em segmentos como Advanced Solutions, diferentes Cloud, Volume, DCPOS, Contas Globais, Governo, Consult Serviços, a Ingram Micro tem a melhor oria e canais. Isso tudo é resultado das sólidasoferta para os parcerias que tivemos durante o ano.
estaque de 2017? d al p ci n ri p o al u Q bricantes com foco
s com novos fa Fizemos parceria Outro diferencial foi o lançamento no mercado SMB.toria da Ingram Micro, que ajuda da área de Consulansformação digital. Além disso, local os parceiros na tr rtura regional com atendimento e ampliamos a cobeSanta Catarina (SC), no Nordeste em Curitiba (PR), Centro-Oeste.
Estratégia para 20 18? Nossa estratégia es do canal através de tá voltada para o desenvolvimento incluindo Cloud Co capacitação em novas tecnologias vem se posicionanmputing, área que a Ingram Micro , plataforma própriado como líder de mercado através da e outras soluções.
ias ecnolog sta? t e u q Em nhia apo á apostando em uánreicaasção a p m o c a a, Com tinuar
con a Físic Automação aposta e eguranç , A Ingramas para Cloud, Sançadas, Varejoara citar v d P a . A s ic s ing, a d e r e t õ d Soluç are, entre ou Machine Learn ão , a d a c s a, Unifi ial e Softw aS/PaaS Cognitiv s Comerc ias: Tecnologia chain e SaaS/Iaiversas soluçõe c k d c n s ê lo o d B , m ten resenta ça online antes. segurans das quais já apquase 80 fabric alguma o portfólio de em noss
Qual a expectativa para a economia em 2018? Estamos otimistas. Apostamos que o Brasil vai entrar em uma onda de crescimento contínuo até 2020 e estaremos preparados para atender nossos clientes da melhor forma. A Ingram Micro conta atualmente com mais de 550 associados no Brasil e a maior cobertura regional. Mesmo em um ano de eleições, com incertezas políticas e econômicas no cenário brasileiro, teremos oportunidades de crescimento.
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7? Como foi 201
ercado ador, com o m ises poafi es d o it u Um ano m peração depois das cr . Mas ainda em recu ica dos últimos tempos ada lítica e econômitivo, marcando a retomtamo saldo foi posto para nossa empresa e . do crescimen ação de novas parcerias bém a confirm
Qual o pr incipal de staque de Temos m u it o 2017? todos nos s parceiros im porta ajud
aram a bu ntes na S çados até ND sc do produt aqui. Alguns trouar os objetivos alc e x o e s ra in m o v para o me anadores e para novo in rc s t e s n e Implemen gmentos a pa sificaram a of art t a ir m d o a s t a metodo ecnologia erta atender o . lo p g a ia rc eiro no pro Su mos aind grama CS re Step para a o la n ç a P oferecem mento do . Comem nuvem daos uma gama de Portal CSP, em q oras ue o Microsoft lu para noss ções e serviços n a os parceir os.
Estratégia para 2018? A SND segue com foco na capilaridade, um de seus principais diferenciais competitivos no mercado de distribuição. Com isso visamos levar ao SMB os melhores produtos e serviços de tecnologia e informática, prezando sempre pela fidelidade, pela parceria e pelo respeito.
gias Em que tecnolo osta? a companhia ap
m investincial, a SND já ve almente er m co to bi âm cip No inovadoras, prin do em soluções item a entrega de serviços rm aquelas que pe 2018 não será diferente: nosagregados. Em inuam na linha de produtos, sas apostas contes Cloud - que proporcionam serviços e soluçõte para os parceiros, além de receita recorren cia do mercado. serem a tendên
Qual a expectativ a economia em 2 a para 018?
Nossa expectativ já notamos uma a é muito boa, porque Acreditamos quemelhora nos negócios. 20% em 2018, amcresceremos mais de dores, parcerias re parados pelos fornecenada às novas te centes e apostas relaciocnologias, especia Cloud e serviços de lm receita recorrente.ente
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Carla Carvalho, Diretora Executiva
Como foi 2017?
Percebemos um in ício de recuperaçã mercado brasileiro o no , crescimento da Te o que resultou em um bom ch Da ta em 2017. O foco soluções de valor em resultados, pois asagregado impulsionou os em pr esas estão invest em soluções que indo ra eficiente e comas permitam operar de maneium m enor custo, sem pe competitividade. rder
e de 2017? u q a t s e d l cipa s, Qual o prin e Solution e Entepris
eamOn em consumo e nto do Str O lançame Tech Data baseada oftware como ) solução da para a entrega de S como Serviço (IaaS o ra ã ç tu ri u c o do estr subs aaS) dentr aaS), Infra Serviço (S a como Serviço (P vés dele, os canais lace. Atra es de TI híbridas e Plataform çõ , e marketp conceito d odem oferecer soluardware e software p h s s o le a ir p n e com ape parc . corporem ários para que não in ém serviços necess existente no cliente I b T m e d ta ra mas fraestrutu mentar a in
Estratégia para 2018? or Queremos nos posicionar como ‘O’ distribuidrcome iros parce os noss de gado agre de valor liar ciais. Uma de nossas metas é crescer e amp nal. regio ença pres e de arida capil a a noss a Também pretendemos expandir a nossa ofert so imen no a caron ndo pega s locai ões de soluç portfólio global de soluções da Tech Data.
Em que tecnolog a companhia apoias sta?
O segmento de Te destaque em cres cnologia da Informação será um de 5,9% no períodocimento no país, com uma projeç desse crescimento 2015-2019. Os principais motorão data (Analytics), são a computação na nuvem, bi es segurança e intern g et das coisas (IoT) .
Qual a expectativa para a economia em 2018?
ais á dando os primeiros sin O mercado brasileiro estum dado muito relevante. O de recuperação, o que é expectativa de crescimenção mercado de TI no País tem o ano, com a transforma to de 1,5% para o próxim onamento entre TI e linhas digital reforçando o relacindo projetos de Big Data de negócios e impulsionas no potencial do mercado e Analytics. Acreditamo des existentes e em um brasileiro, nas oportunidano longo prazo. crescimento sustentável
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CANAL || POR MARCELO GIMENES VIEIRA
Edição 11 / Jan e Fev 2018
3 perguntas para Rodrigo Batista CEO do Mercado Bitcoin fala sobre o fenômeno Bitcoin e seus impactos. Leia a íntegra em www.inforchannel.com.br Como avalia a trajetória de valorização da crypto moeda? Podemos atribuir a valorização do Bitcoin a três fatores: legais, técnicos e de mercado. No aspecto legal, tivemos grandes avanços com diversos países se posicionando em relação ao Bitcoin. No âmbito técnico, tivemos nos últimos dois anos discussões técnicas acaloradas, especialmente no que se refere ao aumento da capacidade do processamento da rede. Em relação ao mercado, novidades como a que a CME listará ainda este ano, futuros de Bitcoin e a listagem da CBOE com o mesmo produto deixam o ativo mais atrativo. Na sua opinião, a alta valorização tem efeito positivo ou negativo? A alta valorização demonstra claramente o aumento do interesse das pessoas por ativos financeiros digitais que vêm se mostrando como uma revolução financeira tradicional. Que futuro prevê para o mercado de moedas digitais? O aumento expressivo no valor das criptomoedas tem estimulado cada vez mais empresas de diversos setores a aceitá-las como forma de pagamento, elevando o interesse do público pelo tema e fazendo a demanda crescer ainda mais.
José Roberto Rodrigues, Country Manager
7? Como foi 201
o ch eio e fo i um an ti ca u q o d n ra e a p o lí C onsid a d e tan to n d e a d v ersid n omia , ti v em o s um com o na e coe semp enh o, co m e xc elen te d a cima d e d o is díg it o s. cr e sc im en to
Qual o pr incipal de staque de F o i um a 2017? A dis t e c . n o muit o e sp e c ial p Inic ia
ar a a mos no v inaug ur a d e f init ivam o s o n o v o e s cs p ar c er ias , um d o s am en t e a pr e s e r it ór io e mar c a ag r e g a d pr in c ip ais dis t r ibn ç a n o B r asil com o s o do me r c a d o br uid or e s d e v alo m o r asil eir o d e T I.
Estratégia para 2018? Continuar o fortalecim ento de nosso compromisso de agregar valor para as ofertas de nossos canais. Estamos investind o em equipes técnicas com capacitaç ão multidisc iplinar e vamos aumentar nossa cobertura geográfic a, com represent antes nas regiões Norte/ Nordeste, Centro Oeste e Sul.
s cnologia a? e t e u q st Em nhia apo te a compa cons t an
em omo g ia e s t á, e a A dis t e c , c lo o n c e , o At o am en t gr egado ap er f eiç id or d e Valor Ao v im en t o s . D is t r ib u n t a a e s t e s m r a a t end er as es t á a te os pr on tos pa E s t ar emas d o s c anais . demand
Qual a expectativ a economia em 2 a para 018?
Se nã o ti verm os surpre sa no pr oc nenhuma gr ande tudo ap on ta pa esso el ei toral, da econ omia . A ra uma re cupera çã o ap os tand o ne st A dist ec es tá to do s os in ve st a re cupera çã o e fará im en to s ne ce ss para qu e po ss am ár io s cr es cim en to pr os se guir com o oj et ad o.
Humberto Menezes, Diretor Geral no Brasil
Como foi 2017?
Fo i um an o mui abrim os no vas to bom. Cr es cem os e e no vo s fabr ic anfr en te s de m er ca do s di vulg ar re sult adte s. Não po dem os ót im o an o. Tam os , mas fo i um a aquisi çã o pelabém so lidif ic am os tr ar á gr ande s in Sy nn ex , o qu e no s an o de 20 18 . ve st im en to s para o
e de 2017? u q a t s e d l cipa Qual o prin x f oi o la Sy nn e
os ão pe a a quisiç 17. Subim C reio qu e marc an t e d e 2 0 o empre s a , f a t o maisss o p a t amar com da F or t un e muit o n o f a z em o s p ar t e e N o v a Iorqu e. p o is ag oraa çõ e s na B o ls a d h oje e s t á en t re 5 0 0 com t s e cons o lid o u e ssim com o c lo ud Mic ro s o f rin c ip ais linhas , a lu e Sk y. n o ss as p g e pla t a f orma B comp u t in
Estratégia para 2018? Con tinuar cres cend o e traz endo novo s fabr ican tes, bem com o ajudando parc eiro s em mer cado s vert icais na jornada da digit aliza ção. É fundamental noss o avan ço no mer cado SMB para aum entar capilaridade. A estr atég ia será sust enta da pelo cons tant e desenvol vimento de noss os colabora dore s e parc eiro s.
Em que tecnolog a companhia apoias sta?
IoT, Cloud, digi ta SD -WA N e se gu liz aç ão, SD N , ranç a.
Qual a expectativa para a economia em 2018?
era çã o, Sent im os uma rec up gunda me ta de se na te en lm pr inc ipa po lít ico nã o do an o. Se o cenário en te, terem os inf luenc iar ne ga tiv amto sust en ta do. um an o de cre sc im en
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Edição 04 / Maio 2017
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL SIGNIFICA MENOS PAPEL E MAIS PRODUTIVIDADE
Líder global em Serviços de Gerenciamento de Impressão, a Xerox utiliza dados analíticos para reduzir a impressão de papel e aumentar a digitalização. Automação do fluxo de trabalho pode simplificar os processos de negócio de qualquer empresa, incluindo a sua.
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