AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA INCLINAÇÃO DOS PRIMEIROS MOLARES E DOS PRIMEIROS

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aumentos médios na distância intercaninos e intermolares inferiores foram de 0,2mm e 0,4mm respectivamente e que a expansão da arcada inferior ocasionou-se pela alteração dos vetores de forças oclusais e pelo re-equilíbrio muscular. Também concluíram que não se deve justificar a ERM com essa finalidade. Haas (1980), em mais um artigo clássico sobre a ERM, com ênfase sobre a estabilidade em relação a 10 (dez) casos tratados e observados após cerca de 20 (vinte) anos do final de tratamento, verificou alguns achados importantes a seguir: em seis dos dez pacientes não se observou recidivas na distância intermolares superiores e houve o aumento médio da cavidade nasal e base apical de 4,5mm e 9,0mm, respectivamente. O autor também verificou estabilidade total na distância intercaninos inferiores durante esse período e a importância da utilização da ancoragem máxima (aparelho dento-mucosuportado) para obtenção dos efeitos ortopédicos desejados. Ao pesquisar as possíveis recidivas nas larguras intercaninos e intermolares inferiores após a ERM, Sandstrom et al. (1988) analisaram 28 pacientes submetidos a essa terapia, avaliados por modelos de gesso e cefalograma lateral. Após contenção fixa durante 5,6 anos em média, a amostra foi reestudada e como resultado obteve-se um aumento significativo das dimensões estudadas durante o tratamento. A média de acréscimo intercanino inferior foi de 2,8mm, não havendo correlação desse ganho com o tipo facial ou idade do paciente.

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