Hlr abril

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HOSPITAL LÚCIO REBELO

Paciente pioneira vai para os anais da medicina goiana

J

á está em casa a professora Bárbara Francisca Batista Gondim, que se submeteu a uma cirurgia para a colocação de uma prótese da válvula mitral. O procedimento foi realizado no Hospital Lúcio Rebelo pelo cardiologista Paulo de Tarso do Couto e sua equipe. A paciente, de 59 anos, entrou para os anais da medicina praticada em Goiás porque, em 1972, ela submeteu-se a primeira operação a coração aberto do Estado – e uma das primeiras do Brasil. À época a cirurgia, uma plástica valvar, foi para correção de problema na válvula mitral. De acordo com o médico Paulo de Tarso, o caso de Bárbara precisa ser estudado porque não se tem notícia de um procedimento como ao que ela foi submetida em 1972 que tenha durado tanto tempo. A primeira cirurgia de Bárbara também foi um dos marcos importantes para que Goiás fosse elevado à condição de um dos estados referência em tratamento cardíaco. “A dona Bárbara

Bárbara Francisca em seu último dia de internação: vida nova

O cardiologista Paulo Couto (sentado, à direita) e sua equipe

chegou ao hospital com um problema de reestenose, que é o entupimento da válvula mitral, uma patologia adquirida. Daí, implantamos uma prótese mitral biológica de alta durabilidade”, disse o médico Paulo Couto.

De olho no atendimento

Mais conforto Março foi mês de mais investimentos no Hospital Lúcio Rebelo. Desta vez, no conforto dos pacientes. Ao todo, onze apartamentos da unidade ganharam novos aparelhos de TV digital de 32 polegadas. No HLR os internos contam com canais por assinatura. Karina: coordenadora do Centro Médico Ano 5, nº 44 – abril de 2014

O cardiologista explicou que talvez a literatura médica tenha pouquíssimos casos como o dela. “Ela viveu muito bem durante 42 anos. Só começou a se sentir mal nos últimos seis meses”. Bárbara usou na primeira cirurgia a máquina de coração e pulmão artificiais que possuía menos de dez anos de fabricação. Neste segundo procedimento foi usada uma versão moderna do equipamento, imprescindível em quase 100% das cirurgias cardíacas realizadas hoje. A primeira vez – Bárbara tinha 17 anos quando fez a plástica de válvula mitral no Hospital das Clínicas. O procedimento foi realizado no dia 16 de junho de 1972 pelo médico Ibraim Borges Kaadi, que havia participado de intervenções realizadas pelo cardiologista Euclídes Zerbini, pioneiro dos transplantes de coração na América Latina. O sucesso da cirurgia de Bárbara abriu precedentes para que muitos outros cardiopatas se beneficiassem da técnica que utiliza o coração e pulmão artificiais, até então, novidade em quase todo o Brasil. Bárbara lembra que, logo depois da primeira cirurgia, o médico lhe avisou que ela não poderia ter filhos, mas sentia-se tão bem que teve três. Professora do Estado em vias de se aposentar, viúva, Bárbara espera se recuperar plenamente para realizar um sonho: viajar para Aparecida do Norte e rezar por Nossa Senhora Aparecida.

A equipe de colaboradores do Hospital Lúcio Rebelo não para de crescer. A mais nova a fazer parte do time de profissionais do HLR desde o final do mês de março é Karina Alves de Souza, coordenadora do Centro Médico, que passou a organizar o setor de consultas e exames. O departamento é assistido por seis consultórios, onde atendem 27 médicos e passam, por dia, aproximadamente 200 pacientes. www.luciorebelo.com.br


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