HFC Notícias - Janeiro e Fevereiro 2019

ED. Nº 31

JAN • FEV 2019

OS CUIDADOS NA HORA DA MAKE PÁG. 4

ALIMENTOS QUE AJUDAM NO BRONZEADO PÁG. 8

CAVALOS VISITARAM PACIENTES DO HFC

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HFC Notícias | Janeiro e Fevereiro | Edição nº 31

Palavra do Presidente Sempre quando começamos um ano renovamos nossas esperanças, temos vontade de mudar, de fazer acontecer. E é exatamente nesse começo de ano que proponho que você cuide mais de você mesmo, principalmente de um dos bens mais preciosos: sua saúde. Vamos lá, temos um ano inteiro pela frente.

E para que você tenha dias saudáveis trazemos dicas de conhecimento, equilíbrio e saúde. Começamos falando do verão, essa estação que recebe o ano de braços abertos, com muito calor e o risco de intoxicação alimentar, por isso alguns cuidados na higiene fazem toda diferença.

Já que estamos falando de calor, você sabia que alguns alimentos podem ajudar no bronzeamento saudável?

Também trazemos um alerta sobre a obesidade infantil, no Brasil a cada 10 crianças, 4 já estão acima do peso. Por outro lado, o país quer reduzir 144 mil toneladas de açúcar até 2022.

Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice-Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretário Osmar Domingos Cezarin - 2º Secretário Moacir Soave - 1º Tesoureiro Evandro Piedade do Amaral - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal Membros Efetivos - Conselho Fiscal Arnaldo Pastre, José Rodolfo Penatti e Marcos Farhat Membros Suplentes - Conselho Fiscal Klever José Coral e Pedro Reinaldo Bomback Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Superintendente Luciana Mara Garcia - Gerente de Negócios Maria Helena S. E. Carraro - Gerente de Operações Miki Mochizuki - Diretor Técnico Lilian Gonçalves P. Aguari - Gerente Administrativo Desenvolvimento Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP Juliana Mazzonetto Machado - Coordenadora de Qualidade Agência Domenica - Arte e Diagramação Tiragem 4.000 Exemplares

Profissionais do HFC também alertam sobre a apendicite e os riscos de alergia com a maquiagem, além de receitas saborosas.

E na nossa matéria especial falamos de uma visita especial que surpreendeu os pacientes e toda equipe do HFC. O Pajé e Woody, dois cavalos foram levados para o pátio do HFC, as vésperas do Natal para alegrar, descontrair e emocionar a todos. Um projeto lindo que rendeu lindas histórias.

E assim, desejamos que 2019 seja um ano próspero, alegre, cheio de amor e saúde.

Feliz Ano Novo!

AGRADECIMENTO

José Coral Presidente do HFC

O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiam e patrocinam o HFC Notícias.

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Apendicite Como identificar essa inflamação do apêndice?

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ma dor forte, persistente na região direita do abdômen, às vezes vem acompanhada de náuseas, vômitos e perda do apetite, todos esses sintomas podem indicar um quadro de apendicite.

O Cirurgião do Aparelho Digestivo do HFC, Miki Mochizuki explica que o apêndice, também chamado de apêndice vermiforme, é uma estrutura tubular oca e que fica anexa ao início do intestino grosso, numa região denominada ceco. Daí o nome apêndice. “Quando existe uma obstrução da luz do apêndice, que impeça a adequada drenagem do muco produzido por esse órgão, ocorre a inflamação (apendicite) e o crescimento da população bacteriana, levando a uma infecção nesse órgão. A apendicite, portanto, pode ser iniciada qualquer processo que leve à obstrução da luz intestinal, como um parasita, um corpo estranho (fezes ressecadas e sementes, por exemplo), ou mesmo uma inflamação ou infecção intestinal, com o aumento exagerado do tecido linfático da região”.

ou lenta da apendicite. Quando a procura pelo serviço médico especializado é demorada, a pressão dentro da luz do apêndice e a lesão causada pela infecção podem ser tão importantes que levam à necrose dos tecidos que constituem o apêndice e esse pode se romper”.

O organismo tem seus meios de se defender. Algumas vezes outros órgãos da cavidade abdominal se juntam no local da infecção e fazem uma barreira, um bloqueio na região, fazendo com que a infecção fique restrita em um ponto da cavidade. Em outros casos, o organismo não consegue realizar essa defesa adequadamente e o conteúdo do apêndice infeccionado acaba se espalhando pela cavidade abdominal, o que é muito grave, levando a uma infecção generalizada que pode ser fatal.

Idade X Apendicite A apendicite é mais comum nas crianças, adolescentes e jovens, quando o tecido linfático nas paredes internas do apêndice é mais proeminente, fica mais no alto, fazendo com que a sua luz seja mais facilmente obliterada. Mas ela pode ocorrer em qualquer idade.

O tratamento mais aceito e seguro, atualmente, é a remoção do apêndice por cirurgia, seja por corte ou por vídeo-laparoscopia, associado ao emprego de antibióticos. “A vídeo-laparoscopia é particularmente interessante nos casos de apendicite em que a secreção se espalhou pela barriga, pois permite limpar toda a cavidade sem a necessidade de um corte grande. O mesmo para as pessoas obesas”, explica Mochizuki.

Quanto mais tempo, maior a chance de complicação!

A inflamação pode evoluir rapidamente e romper o apêndice, o que popularmente se chama de apendicite supurada. “O grau de obstrução e a agressividade das bactérias envolvidas no processo inflamatório e infeccioso podem determinar uma evolução mais rápida

Fonte: Dr. Miki Mochizuki Cirurgião do Aparelho Digestivo do HFC

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Os cuidados na hora da make Maquiagem e produtos podem causar alergias

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alergia por cosméticos, esmaltes, maquiagens e tintas de cabelo é responsável por uma grande parcela dos atendimentos no consultório dos alergistas e dermatologistas. Os casos de alergia são mais comuns nos adultos, embora estejam aumentando na faixa etária pediátrica devido à maior exposição aos produtos, cada vez mais precocemente.

A vaidade sem cuidados pode levar a quadros alérgicos, dependendo do produto usado. O esmalte para unhas é o primeiro no ranking das causas das alergias, seguido das maquiagens aplicadas na região dos olhos.

Dermatite de Contato A dermatite de contato alérgica é a causa mais comum de alergia na pele das pálpebras e atinge de 30 a 77% das mulheres.

A alergista do HFC, Dra. Clara Lima explica que a dermatite de contato é uma reação inflamatória. “Ela ocorre por contato direto com uma substância que causa dano à pele (dermatite de contato por irritante primário) ou que causa alergia (dermatite de contato alérgica). É um processo inflamatório em resposta ao contato com agentes químicos, físicos ou biológicos, em que pode haver coceira, vermelhidão, inchaço, bolhas, descamação, crostas e ainda espessamento da pele”.

Dermatite de contato por irritante primário: Ocorre pela agressão direta da pele, dependendo das características da substância, sem participação do

sistema imunológico, sendo que pode ser desencadeada logo após a primeira exposição.

Dermatite de contato alérgica: Ocorre em indivíduos predispostos e depende de sensibilização prévia, com início dos sintomas horas a dias após o contato. O indivíduo pode desenvolver a alergia ao longo da vida, mesmo sem nunca ter manifestado anteriormente os sintomas.

A dermatite em região ocular (pálpebras ou periorbital) pode ser causada por componentes de rímel, sombras, lápis de olhos e é bastante comum no caso de alergia a esmaltes. “Diversas substâncias podem desencadear as reações, mas no caso das maquiagens, esmaltes e tintas de cabelo, geralmente são causadas por componentes como conservantes, corantes, metais e fragrâncias. São comuns alergias a parabenos, tolueno, formaldeído, amônia, timerosal, parafenilenodiamina (PPD), níquel, bálsamo do Peru, colofônio, cobalto, lanolina, entre outros”, alerta a médica.

As tintas de cabelo podem causar sintomas não somente no couro cabeludo, mas também em região de orelhas, pálpebras e olhos, pela proximidade, menor espessura da pele e contato frequente com as mãos ou ainda pelo uso das substâncias nas sobrancelhas.

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Fique atento na ho ra da co mpra

mento devem ser observados no mo Alguns pontos importantes tos: da compra e uso dos produ qualidade, reconhecidas, • Sempre escolher marcas de l de la Anvisa (Agência Naciona aprovadas e certificadas pe Vigilância Sanitária); dutos e não utilizar após o • Observar a validade dos pro vencimento; as turais com menos substânci • Preferir fórmulas mais na bém lergênicos, embora estes tam químicas ou produtos hipoa tar o as em alguns indivíduos; evi tom sin ear cad sen de m ssa po deve s pessoas, pois maquiagem compartilhamento com outra ser de uso pessoal; de locais frescos e protegidos • Guardar os cosméticos em umidade e da luz solar; da pele a em uma pequena região • Sempre testar a substânci antes do uso; ra e esponjas limpos e secos pa • Manter pincéis, aplicadores s e bactérias; evitar proliferação de fungo ou após uso de demaquilantes • Observar reações também sabonetes de limpeza; como manifestam outras alergias • Saber que pessoas que já atite rm chance de desenvolver de dermatite atópica tem maior de contato.

“Em caso de sintomas é preciso suspender o uso de todos os produtos e procurar o médico alergista para orientações e avaliação da necessidade de realizar o teste de contato (Patch teste), para possível identificação da substância responsável. Lembrando que existem marcas específicas para alérgicos com ótima qualidade que na maioria das vezes são bem tolerados”, explica a alergista.

Fonte: Dra. Clara Lima Alergologista do HFC

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Obesidade infantil No Brasil a cada 10 crianças, 4 já estão acima do peso

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s crianças obesas no mundo tem sido uma grande preocupação e no Brasil não é diferente. Hoje no país a cada 10 crianças, 4 já estão acima do peso e a criança muitas vezes não aparenta estar obesa.

Evidências mostram que a obesidade e sobrepeso entre 2 e 6 anos de idade triplicam o risco de se tornar um adolescente ou adulto obeso. “Nos últimos 40 anos os números triplicaram. No mundo, mais de 600 milhões de adultos estão obesos, e 1,9 bilhão estão acima do peso.

Sem uma intervenção contra essa epidemia teremos crianças com muitos problemas de saúde”, alerta a endocrinologista adulto e pediátrico do HFC, Dra Sharon Rosenthal.

A criança obesa pode desenvolver diabetes, hipertensão, dislipidemia (alterações de colesterol e triglicérides), esteatose hepática (gordura no fígado), distúrbios de sono, antecipação da puberdade, asma e outras condições respiratórias, alergias, problemas ósteo articulares, doenças de pele, acne, infecções fúngicas,

doenças cardíacas, baixa autoestima, depressão e problemas de comportamento.

Pais presentes O acompanhamento com o pediatra de seu filho é fundamental para já iniciar a primeira orientação, acompanhando o ganho de peso e estatura, a cintura abdominal (a medida da cintura umbilical da criança não pode ultrapassar mais da metade da altura. Este dado já alerta que a criança está entrando em obesidade) e IMC, os hábitos e recordatório alimentar da criança e da família.

“Caso o pediatra veja necessidade, ou os próprios pais solicitem, sugiro a orientação com a nutricionista, quanto ao aprendizado dos grupos de alimentos, opções saudáveis, substituições e preferências da criança, e adaptação a vida escolar, além da família

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ter a possibilidade de conversar na escola da criança e ficar a par do que seu filho consome na escola. É muito comum a troca de lanches no intervalo das aulas, por isso a escola deve ter regras de consumo e alimentos permitidos e proibidos, e, serve também como um local de educação em alimentos e incentivo e cultivo de bons hábitos”, explica a médica.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a implementação da rotulagem frontal nos alimentos, regulamentar a publicidade infantil de alimentos, regulamentar as cantinas e merendas escolares e aumentar taxas de bebidas açucaradas. Os pais e responsáveis devem começar a se atentar no que seus filhos consomem e ensiná-los a serem mais críticos.

“Além disso, o incentivo a se movimentarem parte dos próprios pais, proporcionando momentos de lazer e cultivando programas não gastronômicos. É preciso reduzir o tempo de telas e dedos. Aumentar o uso do corpo com saúde. Costumo dizer que se a família não tem tempo para cuidar da saúde terá de arranjar tempo para cuidar das doenças”, recomenda a médica.

Alimentação

mesmo tempo. Hoje o mercado estuda formas atraentes para vender alimentos não saudáveis. As crianças que usam a internet, por mais de meia hora por dia são quase duas vezes mais propensas do que as que não usam a querer chocolate, batatas fritas, bebidas açucaradas, segundo pesquisa da Cancer Research UK”, explica a médica.

Movimente-se Hoje em dia há diversas opções disponíveis para que as pessoas se movimentem. E não necessariamente precisam ser opções caras. Mas há para todos os gostos e bolsos: caminhada, em academias ou ao ar livre, corrida, pular corda, brincadeiras nos parques e jogos com bolas, artes marciais, circo, caiaque, escalada, aulas de dança, ginástica acrobática e rítmica, aulas de tecido (circo), circuitos e brincadeiras, bicicleta, skate, patins, patinetes, natação e esportes aquáticos. Brincadeiras e esportes não faltam!

“O estímulo ao esporte e ao exercício físico deve vir sempre partindo de seus responsáveis para as crianças.

Famílias sedentárias, filhos sedentários; famílias ativas, filhos ativos”, conclui a médica.

Dependendo do volume, frequência, hábito da criança, os responsáveis devem evitar ter por perto alimentos calóricos, refrigerantes, sucos, lanches e doces/ guloseimas. A indústria, os alimentos ultraprocessados, a propaganda e a oferta estão maiores que a prevenção.

Para a endocrinologista o acesso ao alimento tornou-se fácil e barato. “Vejo crianças obesas e desnutridas, ao

Fonte: Dra. Sharon Rosenthal Endocrinologista do HFC

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No verão, conheça os alimentos que ajudam no bronzeado Vitamina A e betacaroteno aceleram o processo da cor da pele

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verão! É época daquele bronzeado lindo e saudável.

Você sabia que vários alimentos podem ajudar você a pegar aquela “corzinha”?

Alguns alimentos aceleram o processo de bronzeamento da pele porque contêm vitamina A e betacaroteno.

Essas substâncias contribuem para a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da nossa pele.

Mas atenção, você deve ficar exposto ao Sol somente nos horários indicados pelos dermatologistas e sempre com proteção, afinal vale o alerta sobre o Câncer de Pele que é um dos tipos mais frequentes no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no País.

Protegidos, conheça alguns alimentos que pode te ajudar a ter a cor do verão de forma saudável.

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Espinafre Os vegetais verde-escuros, como o espinafre, são ricos em betacaroteno e ajudam a produzir melanina.

Nessa categoria, também entram brócolis, agrião, repolho e outros vegetais cheios de sabor e muito saudáveis. Você pode consumi-los refogados, na salada ou até nos famosos sucos verdes.

Cenoura A cenoura é bem conhecida por ser aquela amiga do bronzeado: é muito rica em betacaroteno e ainda tem vitamina A, que atua na recuperação da pele. Vale cenoura cozida, crua, como aperitivo, na salada do almoço e até no suco.

Abóbora

Laranja

Com altas doses de betacaroteno e com uma considerável quantidade de fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B, a abóbora além de ser um dos alimentos que ajudam a bronzear, ajuda a combater a oxidação das células e atua contra o envelhecimento.

Falando em laranja, ela também é uma boa pedida para ajudar no bronzeado. Ela é rica em vitamina C, um conhecido antioxidante. Seu consumo também ajuda a combater as manchas causadas pelo excesso de exposição ao sol.

Beterraba

Morango Estamos citando o morango, mas frutas vermelhas em geral (amora, framboesa, cereja, mirtilo) têm fibras, ajudam a produzir colágeno e ajudam a proteger a nossa pele contra os efeitos nocivos dos raios solares. O colágeno é uma proteína de origem animal cuja função é dar firmeza à pele.

A beterraba é muito rica em betalaína, um antioxidante natural muito amigo da pele e da sua coloração, além de impedir a formação de coágulos sanguíneos.

Fonte: blog.tudogostoso.com.br

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Cavalos visitam pacientes do HFC no Natal Ação levou terapia assistida para o ambiente hospitalar

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oi um momento emocionante e marcante na vida de quem, mesmo num ambiente hospitalar, recebeu essa visita tão especial. O Pajé e Woody, dois cavalos foram levados para o pátio do HFC, as vésperas do Natal com o objetivo de levar alegria e descontração para os pacientes e para toda a equipe.

Apesar de ser bebê, com apenas 4 meses de vida, a Maria Katyellen parece ter amado essa visita. A mãe se emocionou ao ver esse encontro. “Foi um momento diferente, até mesmo por ser dentro de um hospital. A ação que ocorreu tem importância para os pacientes, pois ficam dentro do quarto sem acesso ao mundo. Eu tenho um pouco de medo de cavalo, mas minha filha adorou, passou até a mãozinha, e a ver sorrir foi muito empolgante”, disse a mãe Rose Kele.

A terapia assistida por animais transforma o ambiente hospitalar. Estudos comprovam que o contato com o animal proporciona momentos de alívio, alegria e ajuda na recuperação dos pacientes. “Com tantos benefícios neste Natal decidimos inovar e ousar trazendo dois cavalos para uma visita cheia de alegria, afeto e esperança”, disse o presidente do HFC, José Coral.

O HFC há oito anos já trabalha com a cinoterapia, um grupo formado por cães e voluntários que visita semanalmente os pacientes do hospital. O projeto conta com cães credenciados para o trabalho de terapia assistida por animais, são adestrados e tem acompanhamento de um médico veterinário. “O contato dos pacientes com os cães é uma ferramenta poderosa no combate à sensação de solidão e abandono, pois desperta naturalmente emoções comunicativas nos pacientes” explica a coordenadora do projeto no HFC, Juliana Mazzonetto.

Mas a surpresa dessa vez era trazer os cavalos. Antes da visita a administração do HFC procurou ter todas as autorizações,

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contou com o apoio do Instituto Cavalgar e tomou todos os cuidados para que essa fosse uma ação inesquecível para os pacientes e para toda a equipe. Os cavalos são devidamente treinados, vacinados e aptos a ter esse contato com as pessoas. “Gratidão define nossa manhã de hoje, foi muito especial, onde nossos amigos Pajé e Woody (nome dos cavalos) foram visitar e puderam levar muito afeto e carinho aos pacientes e colaboradores do hospital. Foi muito emocionante e prazeroso poder ver a alegria estampada no rostinho dos pacientes”, disse o coordenador do Instituto Cavalgar Anderson Souza Rezende.

A Equoterapia é uma terapia integral, uma vez que não se melhora apenas aspetos físicos do ser humano, como também sociais, mentais e psicológicos.

“Nem que seja só por um dia, sabemos que a equoterapia ajuda na recuperação, aumenta o estímulo motor e afetivo, é capaz de melhorar tanto a coordenação e o equilíbrio quanto o bem-estar, a memória e o humor e contribuir para a erradicação de pensamentos ruins, proporcionando autoestima e confiança para o paciente”, explicou a coordenadora.

A ação contou com o suporte de toda a equipe multidisciplinar que fez uma triagem para selecionar somente os pacientes aptos a descer até o pátio do HFC e participar da visita. Todos os pacientes foram acompanhados pela equipe de enfermagem de cada setor. “Pensamos em todos os detalhes, para que essa visita se torne um momento marcante na vida dos pacientes, que esse dia seja mais leve e contribua para a recuperação de todos, afinal, estar internado nessa época de festas e comemorações não é fácil para ninguém. Essa visita é o presente, que o HFC preparou para os pacientes e para toda equipe neste Natal”, finaliza Coral.

Fonte: Juliana Mazzonetto Machado Coordenadora de Projetos Corporativos

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Brasil pretende reduzir 144 mil toneladas de açúcar até 2022 País já é o 4º maior consumidor do mundo

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egundo o Ministério da Saúde, o Brasil quer reduzir 144 mil toneladas de açúcar de bolos, misturas para bolos, produtos lácteos, achocolatados, bebidas açucaradas e

biscoitos recheados até 2022.

Hoje o brasileiro consome em média 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá e o preconizado hoje pela OMS seriam somente 25g. O Brasil já é o 4º país que mais consome açúcar no mundo.

“Acredito que esta redução seja um passo importante para a conscientização das pessoas ao consumo excessivo de açúcar no Brasil. Mas acredito também que isto dê margem para um tipo de propaganda que a indústria já faz com alimentos indicandoos como mais saudáveis, colocando nos rótulos as palavras ‘caseiro’, ‘orgânico’, ‘zero açúcar’, ‘integral’, ‘livre de colesterol’ ou ‘livre de gorduras trans’, o que muitas vezes, apenas por causa da redução de porções e a proporcionalidade por porção ser menor já pode, por lei, colocar esta especificação, e, não necessariamente o produto ser livre desses elementos. Ou ainda, somente porque o produto contém uma parte de farinha integral, e outra parte de farinha refinada, o produto já poder ser nomeado como integral, sendo que as vezes o teor não compõe a integralidade do alimento. Então, vejo com cuidado esse tipo de meta para a indústria. Também acho que o percentual por produto não mudará tanto a quantidade de açúcar do original.

Mas é um começo”, destaca a endocrinologista adulto e pediátrico do HFC, Dra Sharon Rosenthal.

Açúcar x Doenças Hoje, no Mundo já são 435 milhões de diabéticos. Em 2040 os dados estimam que ultrapasse 645 milhões de pessoas com diabetes.

O excesso do consumo de carboidratos simples como açúcar refinado, ou mesmo os outros açúcares em excesso como mel, caldo de cana, bebidas alcoólicas, excesso de frutas e farináceos refinados pode alterar o metabolismo da glicose, ocorrendo sobrecarga hepática, aumentando a necessidade do fígado em estocar glicose na forma

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de glicogênio, ou formando partículas chamadas triglicérides (tipo de colesterol que é formado por glicose em seu interior, e que se acumula nas artérias predispondo a aterosclerose e no fígado gerando a esteatose ou a famosa “gordura no fígado” aumentando riscos de surgir doenças cardiovasculares), dislipidemia (aumento do colesterol ruim- LDL e redução do colesterol bom-HDL), hipertensão, além de sobrecarregar o pâncreas, que deve aumentar a secreção de insulina, para carregar a glicose para a célula. Esse mecanismo se mantém por algum tempo em equilíbrio, porém o pâncreas pode entrar em falência, após muitos anos de resistência e aumento de secreção, levando ao diabetes, quando há excesso de glicose na circulação.

Controle a vontade de comer açúcar O açúcar no cérebro, mais especificamente em um local chamado núcleo accumbens, um centro de prazer, nos traz sensação de bem-estar, simplesmente ao sentir o cheiro, ao sentir a textura e ao ver ou até somente ao imaginar o alimento, por exemplo um chocolate. Há um aumento de dopamina e serotonina, neurotransmissores que trazem prazer e bem-estar, que nos levam a querer provar daquele alimento. Conhecendo o sabor, o cheiro, a cor e já com a experiência prévia e o prazer em nosso centro de memórias há um resgate rápido para que sintamos esse alimento novamente.

Parecido com as drogas.

“Não sou contra açúcar. Sou a favor de sugerirmos e incentivarmos a busca por outras fontes igualmente ou mais prazerosas”

Para a endocrinologista, a exposição é o que traz mais risco de consumir açúcar. “Primeiramente costumo dizer nas consultas em que as pessoas estão altamente expostas ao açúcar: o bom hábito, se quiser ser formado, depende de pelo menos 2 itens: motivação e barreiras. Há dias em que se está bastante motivado, então se há um pacote de bolachas ou um bolo de chocolate na sua frente, apesar de ser uma curta barreira, você não irá comer. Mas, no dia em que sua motivação cair, a barreira é muito curta para a tentação do açúcar. Se você estiver com ele na sua frente, facilmente irá cair em tentação. Então sugiro aumentar as barreiras e procurar não comprar. Essa barreira é a primeira.

Para mudar hábitos precisamos mais que motivação. Mas é na motivação que começamos o trabalho. Tirando da frente aquilo que tem açúcar”.

Fontes: Dra. Sharon Rosenthal Endocrinologista do HFC Portal do Ministério da Saúde

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Aumentam casos de intoxicação alimentar no verão Cuidados e higiene ajudam a evitar doença

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intoxicação alimentar vem acompanhada de sintomas que podem estragar o verão de qualquer um. Por isso, seguir dicas simples de higiene pode proteger você e o seu lazer nessa época do ano.

Cuidados para evitar uma intoxicação • A principal recomendação é a atenção para a

O clima mais quente e úmido do verão favorece a proliferação dos microorganismos que provocam a intoxicação, especialmente as bactérias e fungos, principalmente se a água e os alimentos não forem manipulados e conservados em adequadas condições de higiene.

higiene no manuseio e preparo dos alimentos;

O endocrinologista do HFC, Dr. Alex Ferraz explica que a intoxicação alimentar, também conhecida como Gastroenterocolite Aguda é uma doença aguda provocada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias, vírus, fungos, toxinas ou produtos químicos. “A contaminação pode ocorrer durante o preparo, a manipulação ou o armazenamento dos alimentos. Trata-se de um quadro muito comum e que na maioria das vezes se resolve espontaneamente, entretanto pode evoluir com complicações, principalmente em crianças, idosos ou pacientes com imunidade comprometida (transplantados, pacientes com câncer etc)”.

• Evitar o consumo de carne crua ou muito mal

Os sintomas mais comuns são dor abdominal, náuseas, vômitos, febre, diarréia e mal-estar. Outras possíveis manifestações incluem dores pelo corpo e dor de cabeça. Nos casos mais severos podem ocorrer complicações, tais como: desidratação de intensidade variável, queda de pressão arterial, insuficiência renal e sepse.

ou restaurantes recomenda-se observar as

• Lavar bem as mãos antes e após lidar com os alimentos e utensílios de cozinha. Consumir água apenas se tiver sido fervida ou filtrada;

passada, leite que não tenha sido fervido ou pasteurizado, ovos crus, etc; • É fundamental a adequada conservação dos produtos em embalagem apropriada e ambiente adequadamente refrigerado e limpo; • Evitar consumir produtos de procedência duvidosa ou com aspecto anormal; • Quando for consumir alimentos em bares condições

de

higiene

do

estabelecimento

(mesas, toalhas, cozinha, banheiros), uniforme dos funcionários, uso de luvas, toucas, entre outros cuidados; • Também é recomendável evitar o consumo

Repouso e hidratação Nos casos leves recomenda-se apenas repouso, ingestão de líquidos conforme a tolerância e alimentação leve.

Caso os sintomas persistam, recomenda-se procurar atendimento médico e pode ser necessário o uso de medicamentos para controle da febre, da dor abdominal ou das náuseas. “Nos casos mais severos poderá haver necessidade de internação para que o paciente receba fluídos e medicamentos por via endovenosa. Em casos selecionados poderão ser prescritos antimicrobianos para o tratamento”, alerta o médico.

de alimentos crus e daqueles que estragam com maior facilidade, tais como frutos do mar, maionese ou carnes muito mal passadas; • Não consumir alimentos que estão expostos há muito tempo, sem identificação.

Fonte: Dr. Alex Ferraz Endocrinologista do HFC

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: RECEITAS

Suco bronzeador • 1 fatia de mamão • 1 cenoura pequena • Suco de 2 laranjas • Gelo picado Modo de preparo: Bata no liquidificador o mamão, a cenoura e o suco de laranja por 3 minutos. Acrescente o gelo picado por último e sirva a bebida.

Espinafres salteados com alho e frutos secos • 2 bifes de frango • 1 maço de espinafres fresco (folha pequena) • 1 lata de milho • 2 tomates • 1 abacate • 2 dentes de alho • 1 fio de azeite • Sal e pimenta • Sumo de limão • Vinagre balsâmico • 3 colheres de sopa de croutons (pedaços de pães frito ou assado com óleo, azeite ou manteiga)

Modo de preparo: Tempere os bifes de frango com sumo de limão.

Reserve durante 30 minutos. Aqueça um fio de azeite numa frigideira e doure os alhos amassados. Junte os bifes e cozinhe-os dos dois lados até ficarem dourados. Retire da frigideira e parta-os em pedaços pequenos. Numa saladeira grande coloque as folhas de espinafres lavadas e escorridas. Acrescente as tiras de frango, os tomates em meias luas, o abacate em pedaços pequenos, os croutons e a lata de milho escorrida. Tempere com sal, pimenta, um fio de azeite e vinagre balsâmico.

Sopa de cenoura • 2 cenouras grandes • 2 tomates sem pele e sem sementes • 1 cebola • 2 dentes de alho • 2 batatas • Azeite a gosto para refogar • Sal e pimenta-do-reino a gosto • Cheiro-verde a gosto Modo de preparo: Aqueça uma panela com o azeite e acrescente a cebola picadinha. Refogue e adicione os dentes de alho amassados.

Assim que eles dourarem levemente, acrescente o restante dos legumes picadinhos. Refogue por mais alguns minutos e acrescente água o suficiente para cobri-los. Aumente o fogo e cozinhe até que a cenoura e a batata estejam bem macias, cerca de 20 minutos. Em seguida, transfira o conteúdo da panela para o liquidificador e bata bem até formar um creme. Volte com o creme para a panela, tempere a gosto e espere ferver. Finalize com cheiro-verde.

Fonte: Roselene Renosto Nutricionista do CEON

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