Poções, a Ciência Imortal - 1º ano

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SUMÁRIO Introdução – Página 3 O que é uma poção? – Página 4 Principais Ingredientes – Página 5 Instrumentos e Usos – Página 7 Preparo e Aplicações das Substâncias em Poções – Página 9 Modos de Aplicação – Página 10 Poções – Página 12

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INTRODUÇÃO É fácil entender por que quem decide estudar poções nunca mais quer saber de outra matéria. É realmente uma matéria fascinante, que sempre está trazendo novidades ao mundo. Infelizmente, ao mesmo tempo em que trás poções que curam e trazem benefícios, quando usadas com má intenção pode trazer malefícios a quem for destinada. Neste livro da série, o autor trás informações sobre os principais ingredientes utilizados em poções, assim como instrumentos usados no preparo e como fazê-las.

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O que é uma Poção?

Poção é um líquido, de coloração, cheiro e gosto variados. Uma Poção pode ter: -Poder de cura total; -Remédio; -Enfeitiçamento; -Envenenamento. No dicionário Trouxa, Poção significa: "Produto farmacêutico que contém medicamento dissolvido ou em suspensão, administrado por via oral." Para nós, o conceito do que é uma Poção não é muito diferente, apesar de que nossas poções têm mais funções que a deles, e sem contar também que poção é uma combinação de ingredientes mágicos, depois de um tempo de cozimento.

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Principais Ingredientes Acônito Planta ranunculácea medicinal. Seus gêneros mais utilizados são o acônito licoctono e o acônito lapelo Ararambóia Serpente da região da Amazônia. Sua pele, seca, é utilizada em diversas poções. Asfódelo Gênero de plantas da família das liliáceas, de raiz fasciculada, com haste graciosa e elevada, dando belas flores em cachos. A parte mais utilizada é a sua raiz, que deve ser colhida ao sol intenso do meio-dia. Balsamina Planta da família das cucurbitáceas, originária da Índia, cujo fruto se assemelha a um ovo de pomba. Seu poder é balsamizante. Betônica Gênero de plantas da família das labiadas, cuja raiz é purgativa e possui um cheiro forte. As espécies mais usadas são a betônica de água e a betônica das montanhas. Bezoar Calcificação encontrada no estômago e intestino dos quadrúpedes, especialmente da cabra. Serve como antídoto de vários venenos. Bicórnio Parente distante do unicórnio, se assemelhando muito com o mesmo. Seus chifres são de tamanhos diferentes, localizados uma acima do outro. Cumari Espécie de pimenta, utilizada em poções estimulantes. Descurainia Deverá ser colhida na lua cheia. Fígado de Dragão Tem poder vitalizador, utilizado em poções curadoras e rejuvenescedoras. Guelricho Formação encontrada entre as raízes da planta galricho, que cresce nas margens dos lagos.

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Hemeróbios Gênero de insetos neurópteros que vivem na Europa e América do Norte. Geralmente são utilizados cozidos previamente, por 21 dias. Losna Planta herbácea, de cheiro penetrante, mas agradável. Seu sabor é aromático, mas muito amargo. Margarida A espécie mais utilizada em poções é a margarida-dos-campos (Chrysanthemun Leucantenum). Deve ser colhida ao entardecer de um dia de sol. Oode Gênero de insetos coleópteros carabídeos da Europa Ocidental. Suas antenas contêm uma substância capaz de anestesiar. Sanguinária Planta da família das poligônias, chamada também de sempre-noiva-dos-modernos, corriola-bastarda, ou sanguinha. Deve ser colhida logo após o anoitecer. Teia de aranha miúda Devem ser colhidas ao amanhecer, tendo-se o cuidado de escolher uma teia em que não haja presas, e que a mesma esteja banhada por orvalho. Unicórnio Seu uso em poções dá-se através dos pelos e do chifre. O mesmo é colhido na muda periódica de chifres. Como isto só acontece a cada 150 anos, são muito raros, e utilizados em pequenas quantidades. Quanto ao pêlo, deve-se pedir permissão ao animal para retirá-lo. Urtigas Gênero de plantas da família das urticácias, encontrada em praticamente todo o globo. Tem pelos eriçados, cuja picada produz um ardor especial. Devem ser manuseadas com luvas de proteção, mesmo estando secas.

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Instrumentos e usos Balança de latão Usada para pesar ingredientes. Ação: Aluno pega a balança de latão e pesa 100g de losna

Copo Graduado Usado para medir quantidades de ingredientes líquidos. Ação: Aluno pega o copo graduado, enche com 250 ml de suco de romã.

Faca Usada para picar ingredientes. Ação: Aluno pega a faca e corta as raízes de margarida.

Pilão Usada para reduzir ingredientes a pó. É uma espécie de copo com um pedaço de ferro para amassar o ingrediente lá dentro. Ação: Aluno pega o pilão e reduz a pó as presas de cobra.

Colher Usada para mexer a poção. Ação: Aluno pega a colher e mexe a poção.

Concha e Frasco Usada para recolher amostras de poções e se colocar no frasco. O frasco e nada mais do que uma pequena garrafa com boca grossa, que se fecha com uma rolha. Ação: Aluno pega a concha, pega um pouco de poção e enche o frasco. Depois tampa o frasco com uma rolha.

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Panela Usada para cozinhar ingredientes e esquentar água. Obviamente, que seria lógico fazer isso no caldeirão. Mas para fazer infusões, por exemplo, isso deixaria o caldeirão sujo. Então , quando uma poção pedir "5 lesmas cozidas" ou "1 infusão de losna" , é mais fácil fazer isso na panela e depois jogar no caldeirão.

Ação: Aluno pega a panela e põe o fígado de dragão picado para cozinhar dentro de 500ml de muco de minhoca.

Recipiente É um pote, que é usado para misturar ingredientes antes de colocá-los no caldeirão. Ação: Aluno põe losna no fundo do recipiente e joga água por cima.

Conta-Gotas Quando é necessário se por ingredientes líquidos com grande precisão. Ação: Aluno pega o conta-gotas e acrescenta 5 gotas de sangue de salamandra à poção.

Coador Côa algo. Obviamente que algum recipiente deve estar embaixo. Ação: Aluno pega o coador e côa sua poção despejando-a em um recipiente.

Funil Ajuda na hora de pôr a poção no frasco. Basta pôr o funil antes de colocar a poção. Ação: Aluno põe o funil na boca do frasco.

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Preparo e aplicação de substâncias em poções O uso de qualquer substância em demasia pode causar envenenamento, contudo o uso adequado de substâncias naturais em poções pode até salvar vidas. No reino natural há abundância de virtudes, venenosas ou não, próprias para as necessidades humanas. Para que as plantas não percam seu valor nas poções, devem ser colhidas quando não estão molhadas de orvalho. Secam-se à sombra, porque os fortes raios solares tiram das plantas, depois de arrancadas, uma parte de suas substâncias, que se evaporam ao Sol. As raízes devem ser bem lavadas e picadas em pedacinhos antes de serem postas a secar. Quando já secas as ervas examinam-se e separam-se as partes estragadas. Conserva-se somente o que é bom. As folhas, flores, talos, raízes picados guardam-se então em caixas, em lugar seco. De vez em quando é bom tornar a examiná-las, a ver se estão apanhando umidade, caso em que é necessário secá-las de novo. As que cheiram a mofo devem ser substituídas. Deve-se naturalmente anotar, em cada caixa, cuidadosamente, o tipo de erva contido, para evitar confusão.? Deste modo cada qual pode ter seu próprio kit de substâncias para o preparo de poções. As substâncias podem ser aplicadas de diversas formas, e é muito importante que toda pessoa que pretenda aprofundar-se no preparo de poções conheça seus vários modos de aplicação.

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MODOS DE APLICAÇÃO Chás De várias maneiras se prepara um chá, a saber: Como tisana Põe-se água a ferver e, quando estiver fervendo, acrescentam-se as substâncias. Cobre-se. Deixa-se ferver mais uns cinco minutos, e tira-se do fogo. Deixa-se repousar alguns minutos, bem coberta, coa-se e pronta está a tisana. Por infusão Esta forma consiste em despejar água fervendo sobre as substâncias, num caldeirão ou outro recipiente, e deixá-las repousar assim, bem cobertas, durante uns dez minutos. Para este preparo são mais apropriadas as folhas e flores. Os talos e raízes também podem preparar-se por infusão, mas devem ser picados bem finos e ficar em repouso, depois deitar água fervente em cima, uns vinte ou trinta minutos. Por decocção Deitam-se as substâncias num caldeirão e verte-se água fria em cima. A duração do cozimento pode variar entre cinco e trinta minutos, dependendo da qualidade das substâncias empregadas. Partes duras, como sejam: raízes, cascas, talos, picam-se em pedacinhos e cozinham-se quinze a trinta minutos. Tira-se do caldeirão e conserva-se em recipiente coberto durante alguns minutos mais; depois coa-se. Esta forma é mais recomendável para as cascas, raízes e talos. Por maceração Põe-se de molho as substâncias em água fria, durante dez a vinte e quatro horas, segundo o que se emprega. Folhas, flores, sementes e partes tenras ficam dez a doze horas. Talos, cascas e raízes brandos, picados, dezesseis a dezoito horas. Talos, cascas e raízes duros, picados, vinte duas a vinte e quatro horas. Coa-se. O método da maceração oferece a vantagem de que os sais minerais e as vitaminas das ervas são aproveitados. Sucos Se os chás são eficazes, muito mais são os sucos crus das ervas. Infelizmente, nem sempre podemos obtêlas frescas. A estação do ano ou o lugar em que mormos ou estamos muitas vezes só nos permitem obter inúmeras delas em estado seco, da provisão que temos. Mas, sempre que possível, devemos usá-las frescas. O suco se obtém facilmente triturando as ervas com um pilão ou moendo-as em máquinas de moer. Passa-se em seguida por um coador.

Sopas e caldos Muitas ervas silvestres podem ser também preparadas em forma de sopas ou ensopados. As poções de ervas em forma de sopas ou ensopados, além de salutares têm a vantagem de serem simples de preparar.

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Cataplasmas As cataplasmas se empregam de vários modos, a saber: Ervas frescas, ao natural Podem aplicar-se diretamente à parte dolorida, inchada ou ferida. Ervas secas em saquinhos Frias ou quentes, conforme o caso usam-se para cãibras causadas por feitiços de paralisar ou de impedimento. Em forma de pasta Socam-se as plantas, formando uma papa que se coloca sobre o lugar dolorido, diretamente ou entre dois panos. Quando não se têm ervas frescas para este fim, podem-se utilizar também ervas secas. Neste caso se deita água fervente em cima das ervas, num caldeirão, tanta quanto necessária para formas uma pasta uniforme. As cataplasmas têm efeito calmante sobre os inchaços, nevralgias, contusões, furúnculos, supurações, etc. No preparo das mesmos não deve-se usar colheres de metal, especialmente as de alpaca, mas sim de madeira, pois as primeiras poderiam provocar envenenamento se permanecessem muito tempo na massa. Compressas Usam-se, para este fim, panos bem limpos, brancos e finos. Cozinham-se as ervas em dose forte, isto é, usa-se, para um litro de água, duas, três ou quatro vezes mais erva que para um chá. Coa-se. No cozimento mergulha-se o pano, torce-se bem e aplica-se sobre a parte dolorida ou afetada. Inalações Põem-se ervas em água, num caldeirão ou outro recipiente, a ferver. Quando levantar fervura, aproveita-se o vapor, aspirando-o por meio de um funil (pode ser de papel). O cuidado que aqui se deve ter é de não escaldar, porque o bafo da fervura é muito quente.

Ungüentos Podem também se preparar ungüentos de certas substâncias. Tomam-se diversas ervas frescas, como calêndula, arnica, hipericão, barna, etc., e trituram-se, misturadas, com um pilão, ou passa-se por uma máquina de moer. O suco que se obtém, mistura-se à gordura vegetal. Aquece-se sobre o fogo até derreter. A isto se pode acrescentar um pouco de cera de abelha, para formar ungüento mais espesso.

Azeites Ao azeite também podem misturar folhas, sementes e flores de ervas – por exemplo: camomila, alfazema – para se tornar um bom óleo. Tampa-se bem a garrafa que contenha a mistura e expõe-se diariamente ao Sol, durante quinze dias. Coa-se depois. O óleo assim preparado serve para diversos fins, (de acordo com a substância utilizada) interno e externo.

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POÇÕES Poção da fotografia (Serve para fazer fotos comuns de trouxas se mexerem) Ingredientes: - Meio caldeirão de vinagre fervendo, - 3 penas de fênix, - 2 penas de uma águia de fogo, - 1 cílio de um pavão real, - 1 galho de 3 metros de uma figueira cáustica da absínia, - um raio de luar, - 3 raios do sol púrpura, - pêlos de um bicórnio, - um chifre de unicórnio. Modo de preparo: é uma das poções mais fáceis de se fazer, porém não é muito comum a sua utilização por causa do chifre de unicórnio que é um ingrediente raríssimo. Junte o vinagre fervendo, as penas de fênix , o cílio de pavão real. Deixe cozinhar por 5,5 minutos e acrescente o restante dos ingredientes não importa a ordem, contanto que o cifre de unicórnio seja o ultimo. Atenção: Deposite os ingredientes 1 por 1 e não todos juntos. Poção de Esquecimento Ingredientes: - Meio caldeirão de azeite fervendo, - um chifre prateado de unicórnio, - cílio de unicórnio, - pelos do rabo de um leão dourado, - uma pena de uma fênix de fogo, - uma papoula da floresta proibida - mel da lua prateada em sua fase minguante. Modo de preparo: misture o cílio de unicórnio e deixe fervendo junto ao azeite por aproximadamente 4 minutos. (não deixe passar desse tempo). Junte a papoula e depois a pena da fênix de fogo deixe cozinhando por mais 3 minutos e em seguida adicione os pelos do rabo de leão dourado. Deixe a poção cozinhar por mais 5 minutos e introduza o mel da lua prateada e o chifre de unicórnio juntos. Deixe mais 5 minutos e após isso é só deixar esfriar. Se a coloração final For verde diamante você foi bem sucedido , se obteve uma cor amarelada é porque a poção foi feita de modo errado Antídoto para o Poção do Esquecimento Ingredientes: - saliva de unicórnio, - meio chifre de unicórnio em pó, - mel da lua prateada em sua fase crescente, - raios do sol púrpura. Modo de preparo: Misture tudo em meio caldeirão de azeite fervendo adicionado meio vidro de vinagre, mexa tudo durante 10 minutos e deixe esfriar, se obteve uma coloração vermelho rubi, é porque a poção está feita de modo correto se obtiver uma coloração amarelada, refaça sua poção e nem tente prová-la. Atenção: Não se esqueça de botar o chifre de unicórnio por último e adicione um ingrediente por Vez.

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