Fraternidade Hospitaleira

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Fraternidade

Ano 3 nº8 Junho – Agosto 2010 Trimestral Gratuito

Hospitaleira Informativo do Lar São João de Deus de Itaipava

Humanização: Missão de Todos


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Editorial SUMÁRIO

Editorial

Humanização: Fr. Roni Ribeiro Missão de Todos

Especial (Gilda Assumpção) Ser Idoso Hoje... .................................. 04

Diretor do Lar São João de Deus

O qu e é h u m a n i z a ç ã o ? Po rqu e h u m a n i z a r ? Como humanizar? Perguntas simples e ao mesmo tempo tão complexas para serem respondidas. Simples aparentemente, por se tratar de algo inerente a nós mesmos, que todos julgam ter conhecimento... porém, já está mais do que comprovado que cada ser humano é um “mundo” de complexidade. Nesta edição do FH, lançamos o desafio de tentar responder essas questões. Não de forma direta, conclusiva, esgotando o assunto, mas mostrando ações humanizadas e humanizadoras, artigos científicos de profissionais com experiência na área, buscando ampliar a discussão e mostrando a importância da HUMANIZAÇÃO em nossas vidas. Humanizar é uma tarefa de todos e todos podem contribuir. Um gesto, um sorriso, um toque, um olhar fazem a diferença na vida quem precisa. Humanizar é mudar de postura. É ver a pessoa em todas as suas dimensões. É ir além do atendimento técnico. É ter uma visão holística do ser humano. São João de Deus é um grande exemplo de humanização. Ele teve sensibilidade para perceber o sofrimento do outro e lutou para melhorar a vida de cada pessoa que ele encontrava. Foi pai para os órfãos, médico para os doentes, amigo para os desamparados, voz para os excluídos e guia para cegos. Que o João humanizador esteja sempre presente em nossas obras e ações.

Institucional (Fr. José Raimundo) Gigante pela Própria Natureza ......... 05 Geriatria (Dr. João P. de Sousa) Exitus Dignus....................................... 06 Sociedade & 3ª Idade (da Redação) Lar São João de Deus é eleito para o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa!.................. 07 Ciência (Maria Cezira Fantini N. Martins) Humanização na Saúde ..................... 08 Minha História (da Redação) Andanças - Maria Sauwen................. 10 PHV (Ana Paula Blezer) Renovar para crescer ......................... 11 Talento Carismático (da Redação) Nirlando Siqueira F. de Souza .......... 12 Dia-a-Dia (Equipe de Saúde do Trabalhador) Prog. Saúde dos Colaboradores....... 13 Humanização (Flávio P. Simas) O Dia-a-Dia de uma Equipe de Enfermagem ........................................ 14

Foi Notícia Dia das Mães;...................................... 15 Projeto Sorriso; ................................... 15 Dia dos Pais; ........................................ 15 Parceria, Proj. Grão em Grão; ........... 15 Arraiá 2010;......................................... 16 VI Semana da Humanização. ............ 16

Ficha Técnica Fraternidade Hospitaleira

Impresso por:

Informativo Trimestral do Lar São João de Deus Fr. Roni Ribeiro Diretor: Henrique David Plattek Diretor de arte: Produção: Fany Nussenbaum Carol Guidini Silvia Teixeira Lins Borré

A.

H.

A.

Tiragem: 4.000

S.

LAR SÃO JOÃO DE DEUS Respeito por Toda Vida Estrada União Indústria, 12.192 Itaipava - Petrópolis, RJ Cep: 25750-226 / CNPJ: 33.796.681/0002-86 Tel.:55 (24) 3064-2274 E-mail: secretaria@larsaojoaodedeus.org.br Site: www.larsaojoaodedeus.org.br


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Especial Especial Ser Idoso Hoje... A vida, para ser melhor usufruída, deve ter pelo menos dois importantes momentos: ação e reflexão – Aqui estou para contribuir junto aos nossos amigos do Lar São João de Deus, com algumas questões que merecem nossa reflexão: A pessoa idosa, de informações acumuladas, deveria ter oportunidade de ser também transmissora de cultura, de tradição, de folclore, de experiências políticas, sociais, enfim, de toda uma memória cultural. Geralmente, o idoso não tem oportunidade nem espaços de participação. Quase sempre ele é solicitado ou estimulado a participar de atividades, previamente planejadas, mas não lhe é dada a oportunidade de interagir ou pelo menos sugerir. Reafirmo que o idoso sendo o verdadeiro guardião de toda cultura e história de uma comunidade, deveria ser chamado ao planejamento. É necessário propiciar oportunidades de compartilhar, se integrar, vivenciar novas situações, pois esse é o momento descompromissado de excesso de tarefas. Para o idoso, o tempo para o lazer é bastante amplo e é o momento para o desenvolvimento de atividades criativas, individuais e grupais, onde nada é cobrado e onde os amigos compreendem suas limitações, portanto, é de suma importância a abertura de espaço para que o idoso contribua e ocupe melhor seu tempo, condicionando sua vida ativa de forma até terapêutica durante o processo de transmissão de cultura. É importante também refletirmos sobre a necessidade de um desenvolvimento espiritual, para que se entenda e aceite um pouco mais esse tempo de envelhecimento. Interação gera um entendimento melhor da vida, criando mais humildade, respeito e compreensão das diferenças individuais. Observemos o comportamento de nossa sociedade, a pessoa é velha, não tanto porque seja de uma certa idade e isso tenha suas consequências, mas sobretudo porque assim é decretado pela sociedade. Sabemos que começamos a envelhecer quando nascemos, porém a sociedade não educa para isto.

Gilda Assumpção Assistente Social e professora aposentada da PUC-RJ

Induz apenas para o imediatismo, o “aqui e agora”. Considerado velho pelo meio, o idoso é levado a julgarse velho, e muitas vezes passa a agir dessa forma, deixando que o preconceito social o torne sem perspectivas de futuro. Ora, assim como nem todo moço é irresponsável e inconseqüente, nem todo velho é ranzinza e implicante. São preconceitos que devemos evitar. Reflitamos sobre alguns aspectos das nossas relações familiares: velhos e moços devem viver e deixar viver com solidariedade, ajuda mútua nos momentos adequados. É aqui que surgem muitos transtornos. Nosso sistema capitalista é implacável com aqueles que não desenvolvem produtividade, quem não trabalha não conta. Porém, esse “trabalho” ao qual se atribui tanto significado social, não é propriamente o que traz realização às pessoas, que dá sentido à vida, que lhe dá alegria. O trabalho que realmente valoriza a pessoa e não apenas a transforma em um potencial consumidor, o idoso pode e deve continuar se desenvolvendo, tendo orgulho de ser útil, de participar. Outro ponto a refletir é o que nos aponta o geriatra Marcelo Salgado: “Envelhecer tem o extraordinário mérito de sintetizar todas as idades; portanto, se bem posicionado, bem atendido nas suas necessidades, bem estimulado à participação social, cada idoso brasileiro é um indivíduo que ainda pode compreender e criticar os acontecimentos dos dias atuais, e também contribuir para a construção da modernidade e do futuro da nossa sociedade”. Reflitamos amigos: nos próximos 10 anos, isto é, até 2020, calcula-se que haverá no Brasil 12 idosos para cada grupo de 100 pessoas. “A vida não nos dá nada.Vamos conquistar” “Quem sabe faz à hora, não espera acontecer”.


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Institucional Institucional Gigante pela Própria Natureza

Prezados e prezadas! A Ordem Hospitaleira no Brasil cresceu muito no triênio (2007-2010) e acreditamos que continuará a crescer no quadriênio (2010-2014), assim como o nosso Brasil que é um “gigante pela própria natureza”. No dia 11 de junho fizemos uma reunião com o Grande Grupo Gestor da Ordem Hospitaleira no Brasil (Fundação Geraldo Corrêa e Associação Hospitaleira de Assistência Social). Participaram da reunião: Adriana Moreira, Alexandre E. Silva, Ana Paula Blezer, Dr. Alair R. Araújo, Dr. João P. Sousa, Fabiana Camilo, Flavia P. de Souza, Fr. Augusto V. Gonçalves, Fr. Ronan P. Lima, Fr. Roni Ribeiro, Fr. Virgínio P. Neto, Heber Paulino Pena, Janaina A. Santos, Maria do Carmo Azevedo, Marisa G. Rodrigues, Renato S. Pinto, Ronaldo de Almeida, Rosana B. Oliveira, Vanessa Cavalcante, Wander V. O. Júnior. A reunião foi iniciada falando da nossa trajetória, das nossas conquistas nos últimos três anos e que mudanças ocorreram para servirmos cada vez melhor. Lembramos que devemos estar sempre disponíveis para abraçar as mudanças com alegria e disponibilidade. Não existe vaso sem oleiro, arte sem amor; quadro sem pintor e Hospitalidade sem disponibilidade. Foi ressaltada a importância das lideranças em nossos Centros, pois o líder sabe o que quer dos esforços da equipe. Ele tem um sonho e visa a concretização do sonho e não a glória de fazê-lo. O líder compromete os outros com seu sonho, de tal forma que, depois de algum tempo, as pessoas estarão atrás do sonho, não mais do líder. Foi mencionado também “O ANO DA FAMÍLIA DE S. JOÃO DE DEUS: PARTILHA: CARISMA, MISSÃO E ESPIRITUALIDADE”.

Fr. José Raimundo Evangelista da Costa Delegado Provincial

A proposta é a seguinte: Que o ano desde 20 de Janeiro de 2011 até 20 de Janeiro e 2012 seja dedicado a promover a consciência e o interesse: pela vida e missão de São João de Deus; pela Hospitalidade de João de Deus; pela vocação do Irmão de S. João de Deus e pelo papel do Colaborador. Foi discutido também a Gestão Carismática em nossos Centros e destacado os nossos pontos fortes, nossas fraquezas, as ameaças e as oportunidades. No dia 30 de junho o conselho aprovou a “COMISSÃO DE ANIMAÇÃO DA ORDEM HOSPITALEIRA NO BRASIL”, ficou como segue: Fr. Ronan Pereira Lima (Coordenador), Alexandre Ernesto Silva, Fabiana Camilo, Fany Nussenbaum, Fr. João Pereira dos Santos, Fr. José Ivanildo Santos Carneiro, Fr. Roni Ribeiro Heber Paulino Pena, João Marcos Giovanelli, Maria do Carmo Azevedo, Vanessa Cavalcante. Para finalizar quero dizer que hoje somos chamados a responder os desafios com grande sensibilidade para com os doentes, pois são eles o centro da nossa missão e por eles devemos dar todos os passos. Este é um grande desafio para realizar a profecia de São João de Deus. Como ele mesmo dizia: “tudo perece, menos as boas obras” (1DS).


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Geriatria Geriatria Exitus Dignus Atualmente a população do Brasil é composta por 8% de idosos e essa porcentagem deverá atingir o patamar de 15%, isto é, na terceira década deste século estaremos atingindo aproximadamente 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Portanto, o médico que atua na comunidade, como médico de família, aquele que atende como geriatra no consultório, em clínicas e hospitais ou aquele que cuida de idosos hospedados em instituições de longa permanência, juntamente com o restante da equipe multidisciplinar e com a família, terá, cada vez mais, que lidar com o fato mais importante da vida - a morte do seu paciente idoso. Assim queremos fazer um convite para refletirmos sobre o dilema da morte para a pessoa que na terceira idade se encontre com diagnóstico de uma doença incurável ou que esteja em um estado de senescência tal que não haja mais como reverter este prognóstico sombrio. O médico e o restante da equipe de cuidadores, que vivem a cultura de que é preciso diagnosticar, tratar, curar ou controlar doenças crônicas e dar alta, devem atentar para não estarem incorrendo em uma conduta de “encarniçamento terapêutico”, também chamado obstinação terapêutica ou distanásia, que é o ato de prolongar o tratamento sem benefícios ao doente. Frente a uma doença incurável onde o prognóstico é de óbito em curto prazo, o ideal é se pensar em cuidados paliativos oferecendo alívio para os sintomas físicos, ajuda na assistência social, apoio psicológico e a devida assistência espiritual. Cuidado, não estamos falando de eutanásia, que se propõe a

Dr. João P. de Sousa Médico Geriatra e Resp. Tec. do Lar LSJD

abreviação da vida do paciente, sob a alegação de que assim estará minorando a dor e o sofrimento e proporcionando uma “Boa Morte”, pois até que ponto é válido facilitar a morte do paciente para tirar-lhe esses males? Como não cair em contradições éticas, morais, jurídicas e religiosas? A família também vive o seu drama quando pede ao médico: “Doutor faça tudo o que for possível para salvá-lo” ou “Doutor faça tudo o que puder para que ele não sofra”. No caso de um idoso sem autonomia é a família quem vai refletir junto com médico e a equipe multidisciplinar o que será melhor para aquele momento. O Idoso, que é o principal personagem de nossa reflexão, deve ser sempre ouvido. Cabe ao médico e a família ter a sensibilidade de saber quanto e o que o paciente deseja e quer saber e ouvir. “Who should live - Who should die – Who should decide” (Albert R. Jonsen). Cuidado, pois não somos deuses, estamos a serviço de Deus e, portanto, não devemos nos omitir deixando de refletir sobre estas questões. A Equipe de Bioética se propõem a refletir sobre essas situações conflitantes, mas nenhum dos outros profissionais que lidam com o idoso devem se esquivar de participar e muito menos seus familiares. Todos, em conjunto, devemos participar refletindo sobre o que é melhor para o paciente: equipe médica, família e se possível o próprio doente, se estiver gozando de autonomia para compreender sua situação.


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Sociedade Idade Sociedade && 3ª3ª Idade da Redação

Lar São João de Deus é eleito para o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa O Lar São João de Deus integra o Fórum Municipal de Direitos da Pessoa Idosa há mais ou menos um ano. Este Fórum é composto por entidades representativas da sociedade civil petropolitana, entre elas, Universidade Católica de Petrópolis, OAB, Colégio Santa Catarina, Centro Alceu Amoroso Lima (atividades culturais), Projeto Grão em Grão e outras. Em 5 de julho de 2010, o Lar S. João de Deus foi eleito para fazer parte do CMDDPI (Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa), que é formado pela sociedade civil e pelo governo municipal, sendo 16 representantes ao todo (8 do governo e 8 da sociedade civil). Esse Conselho tem por objetivo a elaboração de políticas públicas voltadas para a população mais idosa. As reuniões do Conselho são realizadas mensalmente, na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (SETRAC), com a presença de todos os representantes do governo e da sociedade civil, sendo a presidência do Conselho alternada entre a sociedade civil e o governo.

aplicação de recursos para a implantação, manutenção e desenvolvimento de planos, programas, projetos e ações voltadas aos idosos. Com o apoio do governo, os projetos desenvolvidos pelo conselho estão se tornando referência para outros municípios. Com a criação do fundo, o Fórum e o Conselho terá mais autonomia e também possibilitará programas e ações voltadas para o idoso. O Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa – FUMDIPI ficará vinculado diretamente ao CMDDPI e terá como receita recursos proveniente de órgãos da União ou do Estado vinculados à Política Nacional do Idoso; transferências do Município; ementas parlamentares; doações do Setor Privado, pessoas físicas ou jurídicas; recursos provenientes de convênios, entre outros.

Com a luta do Fórum e do CMDDPI, Petrópolis conseguiu ser a pioneira no Estado do Rio de Janeiro na criação do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa que foi assinado no dia 19/07/2010 pelo prefeito Paulo Mustrangi. Esse grande passo na política pública do município vai permitir a captação, repasse, administração e

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Ciência Ciência Humanização na Saúde Revista Ser Médico

Em razão do acelerado processo de desenvolvimento tecnológico em medicina, a singularidade do paciente — emoções, crenças e valores — ficou em segundo plano; sua doença passou a ser objeto do saber reconhecido cientificamente. O ato médico, portanto, se d e s u m a n i z o u . No m e s m o processo, ocorreram transformações na formação médica, cada vez mais especializada, e nas condições de trabalho, restringindo a disponibilidade do médico tanto para o contato com o paciente quanto para a busca de formação mais abrangente. As atuais condições do exercício da medicina não têm contribuído para a melhoria do relacionamento entre médicos e pacientes e para o atendimento humanizado e de boa qualidade. Esse quadro estende-se tanto a outros profissionais da área como a instituições de saúde. Alguns projetos de humanização vêm sendo desenvolvidos, há muitos anos, em áreas específicas da assistência, por exemplo, na saúde da mulher (humanização do parto) e na saúde da criança (Projeto Canguru, para recém-nascidos de baixo peso). Atualmente têm sido propostas diversas ações visando à implantação de programas de humanização nas instituições de saúde, especialmente nos hospitais. Principalmente na assistência pediátrica, vários projetos e ações desenvolvem

Maria Cezira Fantini N. Martins Psicóloga, doutora em Distúrbios da Comunicação Humana

atividades ligadas a artes plásticas, música, teatro, lazer, recreação.

realizada em instituições, deve-se levar em conta que:

Merece reflexão a atual tendência e as ações humanizadoras no tecido institucional em que as ações de saúde e as próprias ações humanizadoras se veiculam. A teia

l O paciente

...o conjunto das relações que se estabelecem nas instituições (...) está se humanizando? interacional, ou seja, o conjunto das relações que se estabelecem nas instituições — profissional-paciente, recepção-paciente, profissionalequipe, profissional-instituição e outras — está se humanizando? Há instituições que se dizem já humanizadas, mas, em alguns desses casos, humanização equivale a melhorias na estrutura física dos prédios. Sem dúvida, são medidas relevantes numa instituição. No ent anto, podem ser fatores meramente pontuais se não estiverem inseridos em um processo amplo de humanização das relações institucionais. Para uma avaliação da complexidade da tarefa assistencial, em especial a

está inserido em um contexto pessoal, familiar e social complexo;

l A assistência

deve efetuar uma leitura das necessidades pessoais e sociais do paciente;

l Na instituição,

interatuam as necessidades de quem assiste e de quem é assistido.

As reflexões sobre a tarefa assistencial conduzem também ao campo ético. A questão ética surge quando alguém se preocupa com as conseqüências que sua conduta tem sobre o outro. Para que haja ética, é preciso ver (perceber) o outro. E, se para a assistência humanizada também é preciso perceber o outro, conclui-se que assistência humanizada e ética caminham juntas. O trabalho de um profissional, qualquer que seja sua atividade, depende tanto da qualidade técnica como da qualidade inter acional. Em medicina, a preocupação com a qualidade faz com que, em cada especialidade, se busque desenvolver a capacidade técnica, que faz parte do que chamamos de conhecimentos e habilidades relativos à área técnica; para a capacitação interacional do médico, de qualquer especialidade, torna-se necessária a instrumentalização para reconhecer e lidar com os aspectos emocionais da tarefa assistencial, isto é, o desenvolvimento de atitudes.


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...cuidar de quem cuida é condição sine qua non para o desenvolvimento de projetos e ações em prol da humanização da assistência.

Há considerável alívio e melhoria das condições do trabalho assistencial quando o médico pode conhecer, por um lado, os motivos do comportamento do paciente e, por outro, tanto os efeitos que esse comportamento lhe provoca — angústia, raiva, impotência — quanto as defesas que desencadeia, por exemplo, comportamentos evitativos, consultas rápidas. Muitos problemas dos usuários podem ser resolvidos ou atenuados quando se sentem compreendidos e respeitados pelos médicos; a falta de acolhimento e de continência a seus aspectos emocionais pode conduzir ao abandono ou à rejeição ao tratamento. Nesses casos, poderão buscar caminhos sociais alternativos, que ofereçam maior receptividade e compreensão. Diversos estudos mostram que a relação médico-paciente é considerada relevante no processo de adesão ao tratamento. É claro que a não adesão envolve, além da relação do paciente com o profissional, fatores relacionados aos pacientes (idade, sexo, estado civil, etnia, contexto familiar, escolaridade, auto-estima, crenças, hábitos de vida), às doenças (cronicidade, ausência de sintomas), aos tratamentos (custo, efeitos indesejáveis, esquemas complexos), à instituição (política de saúde, acesso ao serviço de saúde, tempo de espera, tempo de atendimento). Assim, é fundamental que o médico incorpore o aprendizado e o aprimoramento dos aspectos interpessoais da tarefa assistencial, conhecendo os fenômenos psicológicos que nela atuam. Isso não significa que tenha que se t r a n s fo r m a r e m p s i qu i a t r a , psicólogo ou psicoterapeuta, mas que, além do suporte técnico-

diagnóstico, utilize e desenvolva a sensibilidade para conhecer a realidade do paciente, ouvir suas queixas e encontrar, junto com ele, estratégias que facilitem a aceitação, compreensão da doença e a adaptação a modificações que, porventura, tenha que fazer por conta de seu problema. Daí a importância da revisão da formação dos médicos, com reestruturação dos currículos das faculdades e programas de capacitação permanente (educação continuada) que abordem tanto aspectos técnicos quanto interacionais. Uma das contribuições mais significativas para o entendimento do contexto interpessoal, interacional, relacional é o estudo quase microscópico da intimidade da relação médico-paciente. As angústias ligadas ao adoecer são parte integrante dessa relação, que é o campo dinâmico que se estabelece entre ambos. Nesse campo, surgem as angústias básicas profundas e intensas que se desenvolvem no vínculo humano que se estabelece entre o médico e o paciente. O contato direto com seres humanos coloca o profissional diante de sua própria vida, saúde ou doença, dos próprios conflitos e frustrações. Se ele não tomar contato com esses fenômenos, correrá o risco de desenvolver mecanismos rígidos de defesa, que podem prejudicá-lo tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. O médico e os outros profissionais da saúde submetem-se, em sua atividade, a tensões provenientes de várias fontes: contato freqüente com a dor e o sofrimento, com pacientes terminais, receio de cometer erros, contato com pacientes difíceis. Assim, cuidar de quem cuida é condição sine qua non para o desenvolvimento de

projetos e ações em prol da humanização da assistência. Contratação de profissionais suficientes para atender à demanda da população; aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares; abertura de novos serviços, melhoria dos salários, das condições de trabalho e da imagem do serviço público de saúde junto à população são outros objetivos a serem buscados para a melhoria da assistência. A humanização é um processo amplo, demorado e complexo, ao qual se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento, que sempre despertam insegurança. Os padrões conhecidos parecem mais seguros; além disso, os novos não estão prontos nem em decretos nem em livros, não tendo características generalizáveis, pois cada profissional, cada equipe, cada instituição terá seu processo singular de humanização. E se não f o r s i n g u l a r, n ã o s e r á d e humanização. No processo devem estar envolvidas várias instâncias: profissionais de todos os setores, direção e gestores da instituição, além de formuladores de políticas públicas, conselhos profissionais e entidades formadoras.

* Maria Cezira Fantini Nogueira Martins é psicóloga (USP), doutora em Distúrbios da Comunicação Humana (Unifesp), pesquisadora do Instituto de Saúde (SES-SP), autora do livro “Humanização das relações”.


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Minha História Minha História Andanças Maria Sauwen

Meu nome é , nasci em 24 de fevereiro de 1913 e há sete anos sou muito feliz aqui no Lar São João de Deus onde fiz novas amizades entre hóspedes e colaboradores. Minha mãe, Maria Josepha de Souza Reis Sauwen, nasceu no Uruguai, sob a bandeira brasileira, isto é, meu pai era diplomata brasileiro e servia lá quando eu nasci. Meu pai Engelbert Sauwen, era por parte de pai descendente de belgas, da Antuérpia; seu sobrenome é de origem flamenga; sua mãe era alemã de Magdeburgo, Fabiana Avelallermant (seu irmão viajou pelo Brasil e escreveu vários livros, onde conta histórias interessantes, entre elas sua vinda a Petrópolis com o major Koeler). Durante muitos anos morei com minha tia e minha avó materna, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Só com 15 anos, quando minha avó morreu, fui morar com meus pais na Tijuca. Sou a sexta de sete irmãos, não casei nem tive filhos, mas ajudei a criar 18 sobrinhos, que até hoje são muito meus amigos.

S. Joaquim e em outros movimentos da Diocese do Rio, como a Juventude Operária Católica (J.O.C.), muito importante no pós-guerra. Mais tarde quando meus pais já eram falecidos, fui morar na Avenida Atlântica, Copacabana, foi um bom tempo de caminhadas a beira-mar, não deixando de lado as ações nas pastorais.

Sempre gostei de ler e o fazia muitas vezes em francês quando jovem, mais tarde, além dos franceses, apreciava os autores brasileiros, Zélia Gattai era uma das minhas preferidas. Trabalhei na A.S.A. (Ação Social Arquidiocesana) com o cardeal D. Jaime de Barros Câmara.

Participei também de campanhas políticas e era fã do Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato a presidência da República. Miguel Lemos era meu tio por parte da minha avó materna, Joana Lemos de Souza Reis e lutou pela República. Outros parentes, como tios e irmãos, lutaram na revolução de 30, sempre a favor da constituição.

Viajei muito, conheci a Europa, América do Sul e principalmente o Brasil de norte a sul. Era “filha de Maria” (uma congregação religiosa) e participava sempre de congressos eucarísticos, nacionais e internacionais. Trabalhei muito como catequista na Igreja de

Minha vida foi movimentada e nos últimos anos vim para Araras, Petrópolis, e agora estou no sossego do “outro” Lar. É bom saber que existem pessoas que se preocupam por nós e que estarão ao nosso lado sempre que precisarmos.


PHV

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PHV

Pastoral da Saúde, Humanização e Voluntariado

Renovar para crescer O serviço de PHV (Pastoral da Saúde, Humanização e Voluntariado) já atua em nossa Casa há algum tempo e interage de forma ativa com a equipe multidisciplinar. Tem a missão de difundir o carisma e a filosofia de São João de Deus, agregando valores e elevando a autoestima de nossos hóspedes, colaboradores, familiares, voluntários e comunidade nas proximidades do Lar. Com o passar do tempo muitas atividades foram transferidas ao setor e a demanda crescia cada vez mais. Juntamente houve a necessidade da atualização, bem como reformulação para a continuidade da missão do PHV. Nosso setor partiu em busca de novos parceiros, mostrando que “ajudar ao próximo é ajudar a si mesmo” e que quando falamos em doação não queremos dizer apenas doações materiais, “nem só de pão vive o homem”, todos nós necessitamos de carinho, atenção, respeito e dignidade. Vários projetos estão sendo desenvolvidos e aos poucos vamos colocando em prática os ensinamentos de S. João de Deus: sozinhos pouco podemos fazer, precisamos envolver o outro em nossos projetos. Com a nossa campanha “Ajude-nos a Ajudar” conseguimos envolver a comunidade e percebemos que os adolescentes gostam de

Ana Paula Blezer Coordenadora do PHV

participar, porém ficam inibidos quando o fazem sozinhos. Pensando nisso montamos um projeto de mobilização escolar, uma vez que adolescentes em grupo sentem-se mais confortáveis. O CIEP Candido Portinari foi uma das primeiras escolas a abrir suas portas, a Professora Vanda (Educação religiosa) que já nos acompanha há algum tempo, com todo seu carisma e dedicação abraçou esta causa. No CIEP apenas no mês de julho arrecadamos aproximadamente 250 itens entre alimentos, higiene pessoal e material de limpeza. Cadastramos ainda 20 voluntários desta escola, dos quais temos certeza que multiplicarão os valores de nossa Ordem. Em nosso processo de reformulação e revigoração há instituições que não poderíamos deixar de agradecer, como: Connections informática e idiomas; Projeto Sorriso, Creche Municipal Sergio Fadel; Projeto Grão em Grão, Escola de Samba 24 de Maio; Tamboatá, Cool produções e Dell'Art Soluções Culturais. Esses e outros parceiros estão nos ajudando a melhorar a qualidade de vida dos nossos idosos. Sabemos que com a ajuda de todos podemos fazer mais.

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Talento TalentoCarismático Carismático Talento Carismático Talento Carismático Nirlando Siqueira Florêncio de Souza mais conhecido por “Nem”, filho de Carivalde e Marlene, nascido em 03/11/87 com apenas 22 anos, formado há 3 anos em Técnico de enfermagem, chegou em nossa casa em setembro de 2007 para acompanhar um idoso e diante de seu desempenho passou a fazer parte de nossa equipe. Um rapaz carinhoso e extrovertido que traz muita alegria para nossos hóspedes e toda a nossa casa, sempre disposto a ajudar todos que o cercam. Atualmente nos dias de folga, Nirlando também trabalha em um grande hospital da cidade, fazendo com que a cada dia aprimore mais e mais seus conhecimentos. Aqui no Lar, apresentou um projeto juntamente com Dr. João Pereira nosso responsável técnico sobre medicina do trabalho onde visa melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e prevenir doenças ocupacionais. Mesmo com tanto trabalho consegue tempo para família, amigos e muita diversão.

Bate-Bola

Deus - Tudo

Família - Amor Amigos - Irmãos Medo - Sofrer Hobby - Boate Saudades - Meu Pai

Sonho - Faculdade Futuro - A Deus pertence

Prazer - No meu trabalho

Idoso - Aprendizado

Momento feliz - Nascimento do meu sobrinho, o qual assisti o parto, Pedro Lucas São João de Deus - Caridade, Amor e Respeito Mensagem - “É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”

O Nem é um profissional de extremo comprometimento técnico e pessoal. Sempre alegre e bem disposto a desempenhar suas funções, no LSJD suas características são marcantes: o respeito com a terceira idade, a hombridade com os colaboradores e principalmente a forma carinhosa de tratar a todos que estão ao seu redor. Felicidades “forever” big friend! Mensagem da Equipe de Enfermagem


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Dia-a-Dia Dia-a-Dia

pela Equipe de Saúde do Trabalhador

Programa Saúde dos Colaboradores Pensando na saúde do trabalhador, o Lar São João de Deus está implantando um programa voltado para seus colaboradores, o qual pretende melhorar a qualidade de vida dos funcionários e prevenir doenças ocupacionais. Sabemos que atualmente o maior número de problemas de saúde está ligado a doenças relacionadas ao trabalho. A equipe de saúde do trabalhador (composta pelo Dr. João, a Fisioterapeuta Sílvia e o Téc. de Enf. Nirlando) realizará palestras informativas sobre obesidade, tabagismo, controle de diabetes e hipertensão. Também está sendo implantado o projeto “Blitz Ergonômica” que se trata de ginástica laboral durante o expediente no mínimo uma vez por semana. Neste projeto serão realizados

Rua Quissamã, 1931 - Galpão 7 Quissamã - Petrópolis - RJ CEP 25615-531 Tel: 24.2231-2253 2243-6932 2244-7477

alongamentos e exercícios físicos específicos para cada setor, orientados pela equipe de fisioterapia, objetivando minimizar os impactos negativos advindos da rotina de trabalho, do sedentarismo e de maus hábitos de vida. Os exercícios podem diminuir a tensão, proporcionar mais força e resistência, melhorar a flexibilidade e evitar lesões. Além dos benefícios físicos, a prática regular da ginástica laboral proporciona ganhos psicológicos, diminuição do estresse e aumento da concentração e motivação, melhorando o bem estar e a produtividade de todos. Por conseqüência traz ganhos para os colaboradores, os idosos e a instituição. É a valorização de quem tem “Respeito por Toda Vida”.

Estr. União Indústria, 14.490 ITAIPAVA - Petrópolis - RJ (24) 2222-2968


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Humanização Humanização O Dia-a-Dia de uma Equipe de Enfermagem Falar de humanização é contar um pouco do cotidiano que vive uma boa equipe de enfermagem. É necessário sempre contar com o apoio intrínseco dos colegas, ter uma relação de comprometimento e responsabilidade, sabendo que muitos desafios já foram alcançados mais ainda há muitos outros a conquistar. Há de se desenvolver um trabalho diretamente relacionado ao indivíduo, que é um dos aspectos mais importantes na assistência integral dos idosos. Atender suas necessidades diárias respeitando seus hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos, promovendo saúde e bem-estar. Os hóspedes, sempre que possível, devem participar das tomadas de decisão quanto ao tratamento tendo sua autonomia preservada. Estar focado em humanização é, a cada dia, ganhar um pouco mais de experiência para lidar com as questões do processo de envelhecimento com o objetivo de atender as especificidades que os idosos necessitam nesta fase da vida. Por se tratar de uma extensão dos seus lares, é importante prestar uma assistência acolhedora, à luz do carisma de São João de Deus, visando uma relação de confiança,

RESPONSABILIDADE SOCIAL - EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ECO TURISMO

www.isca.org.br

Flávio P. Simas Enfermeiro Chefe do LSJD

afetividade e respeito que é fundamental no processo do cuidado humanizado. É preciso estar consciente da importância da equipe de enfermagem neste processo de humanização e carregar consigo a incumbência de prestar uma assistência de qualidade e com profissionalismo, onde a técnica, a ciência e o olhar humanizado devem estar interligados a todo o momento. É lembrar que não se está lidando com ciências exatas e sim, com seres humanos que possuem suas peculiaridades e precisam ser tratados de forma individual. Juntos: equipe multidisciplinar, colaboradores, familiares, voluntários e amigos, podem fazer desta palavra “HUMANIZAÇÃO” um hábito que esteja sempre presente em nossas vidas.


Foi Notícia Foi Notícia Dia das Mães

PROJETO SORRISO Desde o dia 05 de maio, nossos hóspedes foram beneficiados com a parceria do Lar S. João de Deus com o Projeto Sorriso da Estrada da Saudade. Uma vez por semana eles têm a oportunidade de fazer o tratamento dentário gratuitamente e recebem orientações sobre saúde bucal. Nossos hóspedes agradecem com um belo sorriso.

Dia dos Pais

Parceria com Projeto Grão em Grão Uma parceria entre o Projeto Grão em Grão, da Paróquia de Nogueira, e o Lar São João de Deus viabilizará a produção de fraldas geriátricas, a baixo custo, para os hóspedes do nosso Centro. A intenção é poder ajudar as famílias a reduzirem suas despesas, uma vez que a demanda do uso das fraldas geriátricas é grande e o preço comercial delas é bastante alto. A primeira fase do projeto foi inaugurada no dia 28 de agosto com a implantação do Ateliê de Costura Santa Rita. Nesta fase o ateliê produzirá roupas, a baixo custo, para serem distribuídas às pessoas carentes do Lar, de outras ILPIs (Instituição de Longa Permanência para Idosos) e arredores de Itaipava. Você também pode fazer parte deste projeto, ajudando como voluntário ou contribuindo como padrinho para a compra da matéria-prima. Participe! Mais informações na secretaria do Lar São João de Deus.

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Arraiá 2010 no Lar São João de Deus

VI Semana da Humanização Foi realizada entre os dias 07 e 14 de agosto a VI Semana da Humanização da Ordem Hospitaleira no Brasil. Neste ano cada Casa ficou livre para trabalhar um tema. Aqui no Lar o tema foi “Humanização: Missão de Todos”. Contamos com a presença e a

participação de pessoas dispostas a trazer mais carinho, atenção e alegria aos nossos hóspedes. É com grande alegria que agradecemos e parabenizamos a todos que de uma forma ou de outra nos ajudaram nest a semana tão especial.


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