Sala de Estudo Mint

SALA de LEITURA Ana Carolina e Jessica Rangel

CONCEITO Iluminação artificial Acionando quando é necessário, a iluminação artificial é um auxilio para quando a luz natural é pouca ou quase nenhuma. Quando um edfício é bem projetado, em relação as aberturas, o uso da iluminação artificial é bem menor, causando um menor uso de energia.

Quando a luz natural não é suficiente, é comum acender as luminárias mas quando não há mais necessidade, é difícil apaga-las pois o ser humano se acostuma com facilidade a qauntidade maior de luz do que o necessário. Por isso, é utilizado sitemas de controle automático para evitar o desperdicio.

Sensor fotoeletrico: localizado no teto da área e associado a um painel do tipo liga/desliga ou do tipo dimmer; Distribuição de luminárias: distribuir as luminárias de forma que complemente a luz natural; Dimmer: pequenos aparelhos utilizado para iluminar o ambiente de forma suave, sem ser uma transição brusca; Sensor de presença: utiliza radiação infravermelha ou vibrações ultra-sônicas, evita que ambiente vazios sejam iluminados sem necessidade.

CONCEITO Conforto visual Pode-se definir conforto visual como um aspecto importante nos projetos, pois o mesmo ajuda a determinar a necessidade de iluminação em uma edificação e assim o ser humano pode desenvolver suas atividades visuais com o máximo de precisão visual.

O conforto depende de vários fatores para acontecer, o primeiro é o fisiológico, no qual a forma como a luz se manifesta no ambiente define a produtividade do indivíduo, a forma como a luz vai se manifesta vai depender de fatores como iluminância suficiente, bos distribuiçaõ de iluminância, ausência do ofuscamento, bom padrão e direção de sombras. O segundo é a experiência pessoal, neste cada indivíduo tem uma forma de se adaptar a diferentes ambientes, características como aspecto cultural, sexo e idade são definidores do conforto de cada usuário.

A falta de conforto e iluminação adequada podem causar dor de cabeça, irritabilidade e fadiga visual.

CONCEITO Eficiêcnia energética A eficiência energética demonstra como uma edificação bem planejada pode trazer conforto térmico, visual e acústico aos usuários sem consumir muita energia. Logo, um edifício é eficiente energeticamente quando entrega as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia.

Pensar nas aberturas, na posição da edificação, nos materiais que serão utilizados são aspectos importantes para definir se uma edificação teve seu consumo de energia reduzido, todas essas diretrizes ajudam na economia de energia, tanto durante a construção como durante seu uso.

Na situação deste trabalho, a eficiência energética é vista na forma como o circuito de iluminação das luminárias se relaciona com as aberturas, permitindo que nas áreas mais afastadas das aberturas sejam iluminadas pelas luminárias sem que precise ligar as luminárias que estão mais perto das aberturas, desta maneira, a redução de gasto de energia é mais perceptivel.

MÉTODO DE CÁLCULO ILUMINAÇÃO GERAL

1. Escolha da lâmpada adequada; 2. Escolha da luminária adequada; 3. Cálculo da quantidade de luminárias, para isso se faz o cálculo de número de lâmpadas:

4. Com o resultado da quantidade de lâmpadas, divide pela quantidade de luminárias, exemplo: se o resultado deu 10 lâmpadas e será utilizado luminárias de dois pontos, então será ao todo cinco luminárias;

*Se o resultado do número de lâmpadas não for fechado, arredondar para cima, pois assim não terá prejuizo no nível de iluminância desejado.

5. Em seguida, é feito a distribuição das luminárias pelo layout, geralmente a distância das lúminarias para a parede é a metade da distância entre as luminárias. *É ideal que o circuito de iluminação comece pelas luminárias no centro do cômodo, pouis assim há um equilíbrio de iluminância dentro do ambiente e há uma econômia de energia ao planejar o circuito dessa maneira.

PROPOSTA O próposito deste trabalho é o estudo de como a iluminação afeta um ambiente interno, utilizando um prisma de 20x20x8, a equipe não dividiu o ambiente, mas criou espaços para permitir todos os tipos de leitura (coletivo, individual ou mais descontraído); Iluminação fria (economiza 75% de energia e estimula atenção); Cores para estimular alegria e concentração ; Sem cores fortes e sem muito contraste na paleta, para não forçar os olhos; Acabamento 'poroso' para isolamento acústico e um ambiente mais silencioso.

ACABAMENTO Materiais de acabamento e seus índices de reflexão Teto de gesso (forro acústico) -> 80% Parede drywall nas cores azul claro -> 40..45% e branco -> 70..80% Piso de madeira fosca -> 40% Móveis de MDF com revestimento em subtom turquesa, cinza clar e imitando madeira Cadeira e puffs em tecido Ratier Estruturado em subtom turquesa

LAYOUT LAJE

PELE

PELE

FORRO ACÚSTICO

CORTE

PLANTA BAIXA

ILUMINAÇÃO A equipe escolheu a lâmpada LED Tubular G5 Philips pois a temperatura da cor necessária para o ambiente trabalhado é um tom mais frio o que permite as pessoas não relxarem e ficarem mais atentas; A luminária foi escolhida a partir do cálculo de iluminação geral, no qual o resultado foi um número ímpar e desta maneira mantendo um único modelo de luminária; A lâmpada em formato de bulbo foi escolhida pelo fato da temperatura de cor da lâmpada ser um tom frio e auxiliar na melhor iluminação das cabines presentes no layout do projeto.

Lâmpada LED Tubular G5 Philips Temperatura de cor = 4000 K Fluxo luminoso = 3900 Lm IRC = 80

Lâmpada LED bulbo Philips A67

Temparatura de cor = 6500 K Fluxo luminoso = 1510,0 Lm IRC = 80

Luminária de três pontos

CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO GERAL 1. Para resolver o cálculo da iluminação geral, é preciso achar os valores da fórmula: O Em segue a NBR 8995, sendo a sala de leitura (28) com iluminância desejada de 500 lux; A área é de 400m (20x20); O Lm é determinado pela lâmpada escolhida, nesse caso tem fluxo luminoso de 3900; O Fu é achado na sua tabela depois da resolução da fórmula: K = CxL / Hm (CxL) e da reflexão dos materiais e cores usados, neste caso a reflexão do teto está próxima de 70% e a da parede está próxima de 50 e o resultado de K foi 3,06, sendo o resultado mais próximo na tabela o 3, podendo assimconstar que o Fu = 0,62 K = C x L / Hm (CxL) K = 400 / 130,4 K = 3,06 Hm = 3,26 Fu = 0,62 Fd é encontrado na sua tabela, neste trabalho, o ambiente trabalhado é

limpo, sendo assim o Fd = 0,89

LEGENDA Nº = quantidade de lâmpadas Em = iluminância desejada (em Lux) A = área do local Lm = fluxo luminoso da lâmpada Fu = Fator de utilização Fd = fator de depreciação K = índice do local Hm = distância entre luminária e o plano de trabalho C = comprimento L= largura

CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO GERAL 2. Após encontrar todos os valores, os mesmos são aplicados no cálculo, para assim encontrar a quantidade de lâmpadas que serão necessárias: Nº = Em x A / Lm x Fu x Fd Nº = 500 x 400 / 3900 x .62 x .89 Nº = 92,93 = 93 lâmpadas *Pelo fato do resultado não ser um número inteiro, foi arredondado para cima, desta maneira a iluminância do ambiente não será prejudicada.

3. A equipe decidiu adotar uma luminária de três pontos, para que desta forma todas as lâmpadas sejam comportadas uniformemente, resultando no total de 31 luminárias.

LEGENDA Nº = quantidade de lâmpadas Em = iluminância desejada (em Lux) A = área do local Lm = fluxo luminoso da lâmpada Fu = Fator de utilização Fd = fator de depreciação K = índice do local Hm = distância entre luminária e o plano de trabalho C = comprimento L= largura

CÁLCULO DA POTÊNCIA LEGENDA CÁLCULOS Potência total Pt = (Plamp x N) x 1,10 / 1000 Pt = (26x93) x 1,10 / 1000 Pt = 2659,8 / 1000 = 2,65 Kw Densidade da potência D = Pt x 1000 / A D = 2,65 x 1000/400 = 2,65 x 2,5 D = 6,62 W/m²

Pt = potência total Plamp = potência da lâmpada N = número de lâmpadas D = Densidade A = área do local

DISTRIBUIÇÃO DE LUMINÁRIAS LUSTRE BAIXO LUMINÁRIA COM TRÊS PONTOS

C

B

A

PLANTA BAIXA COM CIRCUITO

B

C CORTE COM ÂNGULO DE DISTRIBUIÇÃO

MODELO 3D