Edição 23

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APOSTANDO NELAS Em cuidados com os cabelos, uma das categorias de HPC mais buscadas no varejo e que, em 2010, movimentou R$ 6 bilhões, crescendo 10,2%, a gestora de CEC da Embelleze, Vanderlina Oliveira, pontua que o que a shopper mais valoriza é a marca, a variante (embalagem/versão) e a interferência no PDV, segundo a Nielsen. Para atender a essas exigências, a executiva explica: “Produzimos 100 milhões de unidades por ano, temos sete marcas consolidadas e buscamos contato com a consumidora no seu dia a dia, através da inserção de nossos produtos na mídia, em novelas, o que vem fazendo muito sucesso. Isso faz com que a nossa marca interaja com o nosso público-alvo, a mulher brasileira”. Devido a isso, o mercado de produtos capilares se torna cada vez mais segmentado, apresentando soluções específicas e trazendo conceitos e ativos do segmento corporal para o capilar. “Sabemos que a mulher brasileira gosta de cabelos lisos e brilhosos e não poupa esforços para alcançar seus objetivos. A Embelleze é uma empresa que busca inovação, mas sempre foca-

Segundo a gerente de cuidados femininos da Kimberly-Clark, Simone Simões, a empresa está sempre em contato com as mulheres para entender seus anseios não apenas com relação às categorias que vende, mas também sobre aspectos mais amplos de suas vidas. “Com isso, buscamos entender as nuances de ser mulher. Oferecer produtos práticos, modernos, eficientes e superfemininos. É uma forma de ajudá-las no gerenciamento dos diversos papéis que desempenham, para que possam se concentrar naquilo que realmente importa e que as faz felizes”, resume. A P&G, por sua vez, busca melhorar a vida de suas consumidoras e, para acompanhar todas essas mudanças, vem trazendo diversas inovações que se enquadram no dia a dia das mulheres modernas. FORÇA DO CANAL Mas não basta apenas a indústria fazer a sua parte – cabe ao varejista saber explorar o potencial de cada produto e categoria no PDV e saber transmitir os valores e benefícios destes, a fim de aumentar o tíquete médio de sua loja e do mercado, como um todo.

O PDV exerce grande influência na compra, pois é nesse espaço que a consumidora costuma conhecer as novidades e ter contato com os produtos e embalagens de todas as linhas da na qualidade e bem-estar de nossas clientes. Na categoria transformação, por exemplo, conquistamos a liderança, pois o nosso foco é desenvolver um alisamento perfeito, como essa mulher deseja, mas nos preocupamos que ele seja saudável”, diz a gestora de CEC da Embelleze.

“O pequeno varejo cresce por conta da relação de proximidade, oferece conveniência, preço e serviço personalizado aos 2,4 milhões de novos lares que compram nesse canal. Portanto, o pequeno varejista deve estar atento para oferecer aquilo que os shoppers procuram de forma mais rápida. O canal tem

maior peso em missões de despensa e reposição”, diz Vanderlina Oliveira. Para a Kimberly-Clark, o ponto de venda, sem dúvida, exerce grande influência na compra, pois é nesse espaço que a consumidora costuma conhecer as novidades, ter contato com os produtos de toda a linha e com as embalagens. “O ambiente, a organização e a comunicação visual do PDV têm forte impacto junto à consumidora quando se trata de produtos de cuidado, higiene e beleza. Elas preferem comprar produtos de higiene em um ambiente agradável, que favoreça encontrar o que procura com objetividade e, para isso, o layout de exposição ganha importância”, explica Simone Simões. Por isso, a executiva pontua que a categoria de proteção e higiene íntima feminina deve ser organizada por segmento, marca e versões dos produtos. Além disso, é sempre válida a utilização de materiais que ajudem no momento da escolha da versão preferida para tornar a compra ainda mais fácil. Pontos extras com produtos da linha também estimulam a compra e expõem o produto em pontos diferenciados na loja, favorecendo a compra por impulso e o conhecimento das novidades. O uso de tabloides ou folhetos, igualmente, impulsiona a categoria e pode ser feito de forma a oferecer o cuidado completo para a higiene íntima. Para atrair as consumidoras, segundo Vanessa Silva, da P&G, o varejista pode oferecer no seu PDV as praticidades que elas buscam, facilitando sua navegação e tornando a experiência de compra a mais fácil e simples possível. Ter materiais educacionais e de marca que explorem e expliquem os benefícios é fundamental, uma vez que a nova mulher busca informação na hora da compra. É preciso deixar os produtos expostos e organizados de forma correta e em múltiplos espaços dentro da loja. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br

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