Suplemento Especial Vitaminas 2017

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ESPECIAL

SUPLEMENTAÇÃO

REVISTA DIRIGIDA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

E VITAMINAS NA BUSCA POR UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL, SUPLEMENTOS E VITAMINAS EXERCEM PAPEL IMPORTANTE

Parte integrante do

GUIA DA FARMÁCIA ANO XXV | Nº 301 DEZEMBRO DE 2017

O SEGMENTO DE VITAMINAS, MINERAIS E SUPLEMENTOS CRESCEU 8,3% EM UM ANO, MOVIMENTANDO MAIS DE R$ 2 BILHÕES

VITAMINAS PARA O FUTURO O BRASILEIRO ESTÁ MAIS LIGADO À SUA SAÚDE, CONSUMINDO E SE INFORMANDO SOBRE OS SUPLEMENTOS. MERCADO SE TORNA CADA VEZ MAIS ATRATIVO PARA INDÚSTRIA E VAREJO

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APRESENTACÃO

A

04 MERCADO

pesar de mais de 80% dos brasileiros não terem uma alimentação regrada, 95% estão dispostos a mudar pequenos hábitos em sua rotina para ser mais saudáveis. Quando perguntados sobre quais atitudes mudariam no dia a dia para ter mais saúde e bem-estar, em primeiro lugar, 72% dos entrevistados afirmam que gostariam de fazer mais exercícios e, em segundo, 62% dizem que incluiriam mais frutas e verduras na alimentação. O problema é que atingir o consumo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – cinco a sete porções de frutas, verduras e legumes por dia – não é tão simples dentro do ritmo de vida atual. Por isso, o número de pessoas que estão recorrendo aos suplementos vitamínicos está crescendo e deve seguir em ritmo acelerado de expansão nos próximos anos. O segmento de multivitamínicos já é o terceiro principal mercado dentro do universo de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), com taxas de crescimento médio de 5%, nos últimos cinco anos. Entre julho deste ano e o mesmo mês do ano anterior, o segmento de vitaminas, minerais e suplementos nutricionais cresceu 8,3%, movimentando mais de R$ 2 bilhões. E mesmo com a persistência da crise econômica e política, o desempenho não deve cair. Somente no primeiro semestre de 2017, o setor teve uma receita de R$ 354,6 milhões. Já em volume, no mesmo período, foram vendidas 637 milhões de doses. Esse mercado é altamente competitivo, por isso, preparamos a quarta edição do Especial Suplementação e Vitaminas, que é um verdadeiro guia para que você invista na categoria, conheça seu potencial e saiba como trabalhá-la no ponto de venda (PDV).

As diferentes categorias de suplementos vitamínicos têm alto desempenho em farmácias e drogarias

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PONTO DE VENDA

Saber como expor corretamente os suplementos e vitaminas é um dos impulsionadores para aumentar as vendas e o tíquete médio

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POLIVITAMÍNICOS

Os multivitamínicos passam a ser cada vez mais personalizados às diferentes necessidades e perfis do consumidor

E MAIS 18. FADIGA E ESTRESSE 22. ALTA PERFORMANCE 26. ENVELHECIMENTO 32. LONGEVIDADE

Boa leitura! Lígia Favoretto Editora-chefe

DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA-CHEFE Lígia Favoretto (ligia@contento.com.br) ASSISTENTE DE REDAÇÃO Laura Martins EDITOR DE ARTE Junior B. Santos ASSISTENTE DE ARTE Giulliana Pimentel COMERCIAL (EXECUTIVAS DE CONTAS) Jucélia Rezende (jucelia@contento.com.br) e Luciana Bataglia (luciana@contento.com.br)

ASSISTENTE COMERCIAL Mariana Batista Pereira

MARKETING DIGITAL Bianca Pereira

ASSINATURAS Morgana Rodrigues

COLABORADORES DA EDIÇÃO Textos Flávia Corbó Revisão Maria Elisa Guedes

COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri FINANCEIRO Cláudia Simplício e Fabíola Rocha ASSESSORIA TÉCNICA E LISTA DE PREÇOS Kátia Garcia

IMPRESSÃO Vox Gráfica PROJETO GRÁFICO Junior B. Santos

> www.guiadafarmacia.com.br Especial Suplementação e Vitaminas é uma publicação anual da Contento. Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.:(11) 5082 2200. E-mail: contento@contento.com.br Os artigos publicados e assinados não refletem necessariamente a opinião da editora. O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade única e exclusiva das empresas anunciantes.

MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira ASSISTENTES DE MARKETING Leonardo Grecco e Noemy Rodrigues

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MERCADO

POR UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL O BRASILEIRO PRECISA SE CUIDAR MELHOR E JÁ PERCEBEU ISSO; NA BUSCA POR NOVOS HÁBITOS, OS SUPLEMENTOS ALIMENTARES E AS VITAMINAS EXERCEM PAPEL IMPORTANTE E TÊM DESEMPENHO GARANTIDO NOS PRÓXIMOS ANOS TEXTOS FLÁVIA CORBÓ

A

grande exigência da sociedade atual é ser multifuncional. Fazer diversas atividades ao mesmo tempo, sem perder qualidade em nenhuma delas. É preciso ser um profissional de excelência, senão o mercado cada vez mais competitivo te derruba. Para ser bem-visto, é preciso casar, ter filhos e uma casa bem cuidada. Ao mesmo tempo, a mídia dissemina a importância de manter uma vida social ativa e uma rotina regular de exercícios físicos.

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Com tantas tarefas a ser cumpridas com excelência, alguns aspectos da vida acabam sendo negligenciados. A alimentação é um deles. A diferença entre os hábitos da geração nascida no início do século 20 para os tempos atuais é gritante. Atualmente, as pessoas dispõem de cada vez menos tempo para preparar refeições e degustá-las com calma ao redor da mesa junto à família. Diante desse cenário, a população tem procurado alimentos de preparo e consumo mais rápidos, geralmente

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pratos semiprontos, ultraprocessados, ricos em sódio, açúcar e gordura. O resultado não poderia ser diferente: um País obeso e doente. Um em cada cinco brasileiros está acima do peso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016, segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2016. A boa notícia é que grande parte da população já se deu conta do problema e está interessada em virar o jogo. Dados da pesquisa Barreiras para uma Vida Saudável, realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) Conecta e Centrum Vitamints, apontam que, apesar de mais de 80% dos brasileiros não terem uma alimentação regrada, 95% estão dispostos a mudar pequenos hábitos em sua rotina para ser mais saudáveis. Quando perguntados sobre quais atitudes mudariam no dia a dia para ter mais saúde e bem-estar, em primeiro lugar, 72% dos entrevistados afirmam que gostariam de fazer mais exercícios e, em segundo, 62% dizem que incluiriam mais frutas e verduras na alimentação. O problema é que atingir o consumo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – cinco a sete porções de frutas, verduras e legumes por dia – não é tão simples dentro do ritmo de vida atual. Por isso, o número de pessoas que estão recorrendo aos suplementos vitamínicos está crescendo e deve seguir em ritmo acelerado de expansão nos próximos anos. Dentro do universo de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), o segmento de multivitamínicos já é o terceiro principal mercado, com taxas de crescimento médio de 5%, nos últimos cinco anos, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip). Entre julho deste ano e o mesmo mês do ano anterior, o segmento de vitaminas, minerais e suplementos nutricionais cresceu 8,3%, movimentando mais de R$ 2 bilhões, segundo levantamento da QuintilesIMS. E mesmo com a persistência da crise econômica e política, o desempenho não deve cair até o fim do ano. Somente no primeiro semestre de 2017, o setor teve uma receita de R$ 354,6 milhões. Já em volume, no mesmo período, foram vendidas 637 milhões de doses. “Trata-se de um mercado bastante competitivo, com aproximadamente 260 marcas e quase 500 SKUs (a sigla que representa o termo Stock Keeping Unit, em português

COMO OS PONTOS DE VENDA PODEM MELHORAR O DESEMPENHO? Quando se fala de vitaminas, minerais e suplementos nutricionais, a farmácia é, disparado, o principal canal de vendas, ao contrário de mercados mais maduros, como Estados Unidos, em que supermercados e lojas especializadas têm alta participação no mercado. “Estimamos que a representatividade do canal farmacêutico para essa categoria é de aproximadamente 90%. É o principal local de busca e compra por parte do consumidor, seja de maneira espontânea, impactada por uma propaganda ou por meio de uma receita médica”, avalia o gerente de marketing da Biolab Farmacêutica, Marcelo Barbosa. Considerando essa relevância dentro do mercado brasileiro, as farmácias têm grande responsabilidade no potencial a ser explorado no País. “A melhora no desempenho pode vir por meio de um bom trabalho de gerenciamento por categorias, comunicação visual dentro do ponto de venda (PDV), treinamento dos balconistas e farmacêuticos e prestação de serviço ao consumidor de forma ativa dentro de seus canais de comunicação”, afirma. Para que a equipe de atendimento esteja preparada para oferecer atendimento de qualidade em uma categoria que ainda carece de informação, o melhor caminho é procurar parceria com indústrias que ofereçam treinamento de vendas. Quanto à informação e exposição no PDV, as gôndolas precisam ser bem sinalizadas, separadas por grupos aos quais as vitaminas se dedicam, como idosos, mulheres, homens e gestantes. Também com apoio da indústria, é possível fazer uso de material visual que traga explicação sobre os benefícios dos produtos expostos. Outro ponto importante é trabalhar com itens de variadas faixas de preço. O consumidor tem a percepção de que a categoria de vitaminas e suplementos é cara. É preciso dar destaque, em pontas de gôndolas e pontos extras, para produtos de valor mais acessível.

Unidade de Manutenção de Estoque, é definida como um identificador único de um produto e é utilizada para manutenção de estoque), além de altos investimentos em mídia. De janeiro a julho deste ano, o investimento da categoria já havia ultrapassado R$ 85 milhões”, revela a diretora de marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Cristina Viana da Fonseca.

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MERCADO

PERFIL DO CONSUMIDOR DE SUPLEMENTOS E VITAMINAS Os brasileiros mais jovens são os principais consumidores de vitaminas e suplementos, com pico registrado entre aqueles com idade de

Apenas

25 a 34 anos.

11% da população entre

45 e 54 anos

21%

de idade usa esses produtos.

75%

deles declaram comprar produtos desse segmento. As cidades brasileiras onde vitaminas e suplementos são mais populares são:

dos shoppers de vitaminas e minerais são mulheres. Elas não compram produtos só para o público feminino, mas também para a família.

23%

Fortaleza

9%

9%

Belém

Recife

30%

Preço é um motivador-chave: concordam que comprariam mais se os produtos fossem mais baratos;

apresentam as taxas mais baixas

8%

22%

Curitiba

Porto Alegre

89% dos usuários de suplementos

têm o hábito de consumir o produto mesmo mantendo uma dieta saudável, porque sentem falta de algum nutriente.

41%

dos consumidores adquirem suas vitaminas e suplementos em farmácias ou drogarias, mostrando a importância deste canal;

13% deles compram em lojas especializadas; e 12% em supermercados. 70%

dos consumidores de suplementos tomam compostos prontos todos os dias, e

28%

fazem isto três vezes por semana.

Fontes: relatório Mintel de Produtos Farmacêuticos 2016; e Mead Johnson Nutrition

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ACOMPANHE A EVOLUÇÃO DOSPODEM SUPLEMENTOS ALIMENTARES NO BRASIL COMO OS PONTOS DE VENDA MELHORAR O DESEMPENHO? 1600 1400

+ 21%

1200

R$ 1,2 bilhão

+ 22% R$ 1,1 bilhão

+ 18%

1000 800

+ 10%

+ 12%

+ 10%

+ 26%

600

R$ 637 milhões

R$ 752 milhões

R$ 1,49 bilhão

R$ 1,35 bilhão

R$ 917 milhões

400 200 0 Faturamento (R$) e Crescimento (%) da Indústria de Sports Nutrition Brasil

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Fonte: BRASNUTRI

DESEMPENHO CATEGORIA DE VITAMINAS COMO OS PONTOS DE VENDADAPODEM MELHORAR O DESEMPENHO? Categoria

R$_MAT* CH 2015.07

R$_MAT* CH 2016.07

R$_MAT* CH 2017.07

Crescimento 2016

Crescimento 2017

Vitaminas, Minerais e Suplementos Nutricionais

2.643.170.269

2.681.687.315

2.905.130.050

1,5%

8,3%

* MAT (Moving Annual Total – em português, Movimento Anual Total) Fonte: QuintilesIMS

OBST CULOS NO CAMINHO Apesar dos números positivos e do Brasil ocupar a 4ª posição no ranking global de consumo de vitaminas, o desempenho da categoria ainda é baixo se comparado aos Estados Unidos, por exemplo. Dentro dos lares americanos, a penetração das vitaminas chega a 50%, segundo a consultoria U&A. Para a gerente de produtos da Cimed, Aline Mendonça, a grande barreira a ser quebrada no mercado brasileiro é a falta de informação. “A população americana já tem muito claro os benefícios das vitaminas e dos suplementos. Aqui, ainda precisamos trabalhar isso.” Há ainda uma questão cultural em relação aos cuidados com a saúde. “Assim como as pessoas não têm tempo para

fazer uma alimentação balanceada, elas não têm tempo de fazer checkups, não acompanham se há alguma deficiência nutricional. Só vão buscar o auxílio de um multivitamínico quando sentem algo, como queda de cabelo, fraqueza nas unhas, cansaço”, complementa Aline. O setor também sofreu certo atraso no desenvolvimento por questões regulatórias. “Até seis, sete anos atrás, esses produtos eram tidos como medicamentos e não suplementos alimentares”, lembra Aline. O resultado da combinação desses entraves é um volume de vendas abaixo diante de um mercado do tamanho do brasileiro. “Estamos melhorando, as pessoas estão buscando mais informações, mas ainda há um potencial enorme a ser explorado”, garante a executiva.

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gestodeno + etinilestradiol. Indicação: contraceptivo oral. Contraindicações: trombose venosa profunda, tromboembolismo, doença vascular cerebral ou coronariana arterial, valvulopatias trombogênicas, distúrbios trombogênicos, trombofilias hereditárias ou adquiridas, cefaleia com sintomas neurológicos focais, diabetes com envolvimento vascular, hipertensão não-controlada, carcinoma da mama conhecido ou suspeito ou outra neoplasia, adenomas ou carcinomas hepáticos, ou doença hepática ativa, sangramento vaginal de etiologia a esclarecer, pancreatite associada a hipertrigliceridemia severa, gravidez confirmada ou suspeita, hipersensibilidade a qualquer um dos componentes. Advertências e Precauções: Relatou-se intolerância à glicose em usuárias de AOCs. Mulheres em tratamento para hiperlipidemias, hipertensas ou com história de depressão devem setr monitoradas. Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios. O uso de AOCs está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos e arteriais. Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, início de proptose ou diplopia, papiledema ou lesões vasculares retinianas, deve-se interromper o tuso. Distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem necessitar de descontinuação do contraceptivo. Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez. Interações Medicamentosas: qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal, rifampicina, rifabutina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil, Hypericum perforatum, ritonavir, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas, atorvastatina, ácido ascórbico, paracetamol, indinavir, fluconazol, troleandomicina, ciclosporina, teofilina, corticosteroides, lamotrigina, flunarizina. Reações adversas: cefaleia, incluindo enxaqueca, sangramento de escape/spotting, vaginite incluindo candidíase, alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, acne, dor, sensibilidade, aumento, secreção das mamas, dismenorreia, alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção e ectrópio cervical, amenorreia, retenção hídrica/ edema, alterações de peso (ganho ou perda). Posologia: um comprimido amarelo no 1º dia do ciclo menstrual. Seguindo o sentido das setas marcados no blíste r, tomar um comprimido por dia, sempre no mesmo horário. Os 4 últimos comprimidos de cor marrom são inertes e deverão ser ingeridos com a finalidade de estabelecer o uso contínuo de Mínima. USO ADULTO. Registro MS: 1.8326.0050. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a dispensar medicamentos. acetato de clormadinona + etinilestradiol. Indicação: contraceptivo oral e tratamento da acne papulopustular moderada em mulheres que desejam contracepção. Contraindicações: presença de risco de tromboembolismo venoso ou arterial, diabetes mellitus e hipertensão arterial não controlada, hepatite, icterícia, distúrbios da função hepática, prurido generalizado, colestase, síndrome de Dubin-Johnson ou de Rotor, distúrbios do fluxo biliar, tumores hepáticos, dor epigástrica intensa, aumento do fígado ou sintomas de hemorragia intra-abdominal, porfiria, tumores malignos sensíveis a hormônio, distúrbios graves do metabolismo lipídico, pancreatite associada à hipertrigliceridemia grave, cefaleia de enxaqueca ou intensa, enxaqueca com sintomas neurológicos focais, distúrbios sensoriais agudos, transtornos motores, aumento das convulsões epilépticas, depressão grave, otosclerose, amenorreia ou sangramento genital inexplicada, hiperplasia endometrial, hipersensibilidade a acetato de clormadinona, etinilestradiol ou qualquer dos excipientes. Advertências e precauções: as mulheres acima dos 35 anos fumantes devem utilizar outros métodos contraceptivos. O uso de COC está associado a risco aumentado de infarto do miocárdio, tromboembolismo, AVC, neoplasias hepáticas e doenças tromboembólicas venosas ou arteriais. Se houver aumento clinicamente signific5tativo da pressão arterial durante a administração de AIXA, o uso deve ser descontinuado. Em mulheres com história de hipertrigliceridemia ou história familiar dessa condição, o risco de pancreatite é maior durante a administração de COC. As diabéticas devem ser atentamente monitoradas enquanto tomarem contraceptivos hormonais. As mulheres com tendência a desenvolver cloasma devem evitar a exposição ao sol e à radiação ultravioleta. Os pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação. O tratamento da acne com AIXA é estritamente limitado a mulheres que desejam a contracepção e para as quais o u so seguro do medicamento para contracepção foi cuidadosamente avaliado. Interações Medicamentosas: metoclopramida, carvão ativado, rifampicina, rifabutina, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, topiramato, griseofulvina, barbexaclona, primidona, modafinila, ritonavir, erva de São João, ampicilina, tetraciclina, ácido ascórbico, paracetamol, atorvastatina, fluconazol, indinavir, troleandomicina, diazepam, ciclosporina, teofilina, prednisolona, clofibrato, morfina, lorazepam, insulina ou hipoglicemiantes orais. Reações adversas: spotting, cefaleia, desconforto das mamas, náusea, corrimento vaginal, dismenorreia, amenorreia, humor deprimido, nervosismo, irritação, tontura, enxaqueca (e/ou piora dela), distúrbios visuais, vômitos, acne, sensação de peso, dor abdominal inferior, aumento da pressão sanguínea, fadiga, edema e aumento de peso. Piora da doença intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn, colite ulcerativa). Posologia: o comprimido revestido deve ser tomado diariamente no mesmo horário por 21 dias consecutivos, seguidos de uma pausa de sete dias. Após o intervalo de sete dias inicia-se a próxima cartela. USO ADULTO. Registro MS: 1.8326.0006. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a dispensar medicamentos. desogestrel. Indicação: anticoncepção. Contraindicações: hipersensibilidade à substância ativa ou a quaisquer dos excipientes, distúrbio tromboembólico venoso ativo, presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores ados testes de função hepática não retornarem ao normal, doença maligna sensível a esteroides sexuais conhecida ou suspeita, sangramento vaginal não diagnosticado, mulheres grávidas ou que suspeitam de gravidez. Precauções e Advertências: deve-ase avaliar a relação risco/benefício na mulher com câncer hepático. Deve ser descontinuado em caso de trombose, imobilização prolongada devido à cirurgia ou doença. Mulheres com história de distúrbios tromboembólicos devem ser alertadas sobre a possibilidade de recorrência. Pacientes diabéticas devem ser observadas durante os primeiros meses de uso. Mulheres com tendência a cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta. Contém lactose, não deve ser administrado em pacientes com o raro problema hereditário de intolerância à galactose, à deficiência de lactase Lapp ou à má absorção de glicose-galactose. O desenvolvimento folicular ocorre e, ocasionalmente, o folículo pode continuar a se desenvolver além do tamanho que poderia atingir num ciclo normal. Pode ser administrado durante a lactação. Interações Medicamentosas: fenitoína, fenobarbital, primidona, carbamazepina, rifampicina, oxcarbazepina, rifabutina, topiramato, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina, produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva de São João ou St. John’s wort), carvão medicinal, ciclosporina. Reações adversas: alteração de humor, diminuição da libido, cefaleia, náusea, acne, dor nas mamas, menstruação irregular, amenorreia, aumento de peso, secreções mamárias. Posologia: deve-se tomar um comprimido ao dia durante 28 dias consecutivos. Cada cartela subsequente deve ser iniciada imediatamente após o término da anterior. USO ADULTO. Registro MS: 1.8326.0123. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a dispensar medicamentos. fosfato de cálcio tribásico e colecalciferol - vitamina D3. Indicações: prevenção e tratamento auxiliar da desmineralização óssea (osteoporose); na osteomalácia, raquitismo e tratamento de hipocalcemia; como suplemento vitamínico e mineral durante a gestação e aleitamento materno. USO ADULTO. Registro no MS: 1.8326.0036. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a dispensar medicamentos.

“OsteoNutri® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA”.

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Referências: 1. - Bula do produto Minima. 2. - Caruso S, Rugolo S, Agnello C, Romano M, Cianci A. Quality of sexual life in hyperandrogenic women treated with an oral contraceptive containing chlormadinone acetate. J Sex Med. 2009 Dec;6(12):3376-84. 3. - Chow P, Barbieri M, Magalhães J, Megale A, Neto AAL.Satisfação e percepções das usuárias brasileiras do contraceptivo oral combinado (COC) com clormadinona e etinilestradiol (CMA/EE#). Resultados do programa BELA**. Rev Bras Clin Terap. 2007;33(1):26-31. 4. - Wender MCO, Albernaz MA, Vilarinho A. Clormadinona/ etinilestradiol*: equilibrando contracepção segura e cosmética.Rev Bras Med 2006; (63) 11:583-90. 5. - Plu-Bureau G, Maitrot-Mantelet L, Hugon-Rodin J, Canonico M. Hormonal contraceptives and venous thromboembolism: an epidemiological update. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2013 Feb;27(1):25-34. 6. - Bjarnadóttir RI, Gottfredsdóttir H, Sigurdardóttir K, Geirsson RT, Dieben TO. Comparative study of the effects of a progestogen-only pill containing desogestrel and an intrauterine contraceptive device in lactating women.BJOG. 2001 ;108(11):1174-80. 7. - World Health Organization; Department of Reproductive Health. Medical elegibility criteria for contraceptive use. 5. Ed. Genebra: World Health Organization; 2015. Disponível em: http://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/Ex-Summ-MEC-5/en/. 8. - Champaloux Sw et al. Use of Combined Hormonal Contraceptives Among Women With Migraines and Risk of Ischemic Stroke Am J Obstet Gynecol, 2016. 216 (5), 489.e1-489.e7. 9. - Bula do produto Osteonutri .

Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a dispensar medicamentos. ©Medley 2017. ® Marca Registrada. 50807441 - Anúncio GOB Anúncio da Farmácia - Setembro/2017

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PONTO DE VENDA

POTENCIAL A

SER EXPLORADO COM BOA RENTABILIDADE AO VAREJISTA E FONTE DE CRESCENTE INTERESSE DO CONSUMIDOR, AS VITAMINAS E OS SUPLEMENTOS DEVEM GANHAR ESPAÇO DE DESTAQUE DENTRO DE FARMÁCIAS E DROGARIAS

Q

uando se compara o mercado de suplementos e vitaminas brasileiro com outros países mais maduros, como os Estados Unidos, a primeira reação pode ser de frustração ou preocupação. Afinal, há ainda um longo e árduo caminho a ser percorrido para atingir o desempenho pleno dessa categoria. No entanto, o olhar do varejista deve fazer o percurso inverso, enxergar que há um potencial enorme a ser explorado, com diversas possibilidades e caminhos à frente. Justamente por ser um mercado ainda em ascensão, a compra desses produtos está concentrada em poucos canais, sendo o principal deles a farmácia. Dados levantados pelo relatório Mintel de Produtos Farmacêuticos 2016 revelam que 41% dos consumido-

1 0 SUPLEMENTAÇ ÃO E V ITAMINA S D E Z E M B R O 2 0 1 7

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res adquirem suplementos e vitaminas em farmácias ou drogarias. Ao trabalhar a categoria de maneira correta e assertiva, o ponto de venda (PDV) pode ter um papel fundamental nesse processo de expansão do consumo da categoria. Com exposição e atendimento de qualidade, o consumidor enxerga a oferta, entende os atributos e faz uma compra adequada, obtendo, posteriormente, os benefícios esperados. A primeira atitude que deve ser tomada pelo varejista que deseja alavancar as vendas é escolher o mix adequado – este passo responde por mais de 60% dos resultados. Diante de tantas ofertas e lançamentos das mais variadas indústrias, a definição do sortimento deve levar em conta a estratégia do PDV, o perfil dos clientes, as limitações estruturais e técnicas da loja e a definição

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PLANOGRAMA IDEAL PARA VITAMINAS E SUPLEMENTOS

IDOSOS

DE A a K

MULTIVITAMÍNICOS

CRIANÇAS E LACTENTES

MULHERES

HOMENS

ÔMEGA E ÓLEOS

CÁLCIO E MINERAIS

MÃES

Fonte: presidente do Instituto de Estudos em Varejo (IEV), Regina Blessa

do nível adequado de variedade e profundidade para cada produto. A diretora da Connect Shopper e consultora de varejo e shopper marketing, Fátima Merlin, explica com mais detalhes: “A abrangência tem relação com variedade, quantidade de departamentos, categorias, subcategorias e segmentos de produtos, marcas. Já a profundidade refere-se à quantidade de itens em cada marca, categoria ou departamento. Determina se o mix será profundo ou superficial, se equivale às variantes dos produtos quanto a tipos, sabores, fragrâncias, embalagens, entre outros”. De maneira mais direta, a presidente do Instituto de Estudos em Varejo (IEV), Regina Blessa, dá a dica para quem deseja investir com força na categoria. “Um mix completo não pode deixar de oferecer multivitamínicos, vitaminas de A a K, ômega 3 e outros óleos, cálcio e minerais e suplementos esportivos.”

ORGANIZACAO DA GONDOLA Uma vez definido o mix, é preciso destinar uma área da loja exclusiva para a exposição da categoria. “Hoje, os suplementos e vitaminas já merecem um lado de gôndola inteiro bem no meio da loja”, defende Regina. Nessas prateleiras, deve-se respeitar certa organização, para facilitar a localização dos produtos e o entendimento do consumidor quanto aos atributos.

Nos Estados Unidos, as vitaminas e suplementos são separados por função, como envelhecimento, memória e concentração, saúde preventiva, antioxidantes, entre outros. No entanto, a especialista acredita que, para um mercado em desenvolvimento, a abordagem deve ser mais simples. “Nós não podemos copiar planogramas americanos porque nem sempre funcionam por aqui, pelo simples fato da nossa população não ter o mesmo nível de informação a respeito da categoria.” Para as farmácias brasileiras, Regina indica a divisão em subgrupos: Idosos: envelhecimento/memória/saúde preventiva/ antioxidantes. Homens: todos aqueles para performance atlética e boa forma/queda de cabelo. Mulheres: queima de gordura/estresse/saúde preventiva. Mães: todos os indicados para a gravidez e pós-parto. Crianças e Lactentes: todos os indicados para crianças. E por grupo já conhecidos: de A a K, multivitamínicos, cálcio e minerais, ômega e óleos. “O último grupo é o das vitaminas conhecidas (com mídia constante) que são mais propícias a compras por impulso. Essas devem ficar na prateleira superior, na altura dos olhos. As marcas negociadas e os lançamentos estão dentro dessa categoria”, orienta.

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PONTO DE VENDA

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DIFE RE NCIAIS IMPORTANTES O preço é uma barreira na compra de suplementos e vitaminas, conforme observado pelo relatório Mintel de Produtos Farmacêuticos. Entre os usuários da categoria, 30% afirmam que comprariam mais esses produtos se não fossem tão caros. “Há um enorme potencial para marcas de suplementos e vitaminas, mas o consumidor precisa se reconhecer diante da gôndola”, afirma Regina, orientando que, no momento de definição do sortimento, sejam selecionados genéricos e outras opções com preços acessíveis para atender a população que ainda não dá atenção à categoria devido aos preços. Oferecer promoções para quebrar a resistência do consumidor com relação ao valor dos suplementos e vitaminas também pode ser uma estratégia de marketing importante a fim de alavancar as vendas. “É uma ferramenta de grande impacto positivo, promissora para atrair e converter clientes (gerar tráfego e fluxo de caixa), para gerar compras por impulso e elevar o tíquete médio”, afirma Fátima, da Connect Shopper. A ação mais percebida pelos brasileiros ainda é desconto de preço (79%), seguida por “leve mais, pague menos” (10%), sendo esta última a que mais cresceu nos últimos anos. “Escolher a ação correta é fundamental para atingir os resultados esperados. As ações promocionais devem ter

EXPLORE OS PONTOS EXTRAS PARA EXPOSIÇÃO Nas pontas da gôndola de vitaminas, devem ser posicionados os lançamentos, as promoções ou ofertas do tipo “leve 3 pague 2”. Cuidado para não poluir o espaço com muita informação! Colocar mais do que três itens diferentes pode confundir o consumidor, que acaba sendo atraído para outra coisa mais fácil de entender. Já os pontos extras de exposição podem ser utilizados para expor vitaminas C, principalmente no inverno, como forma de complementar uma compra de antigripais. “Mas não tire a categoria da seção de vitaminas, pois isto seria um grande erro. Ponto extra sempre é mais um”, lembra a presidente do Instituto de Estudos em Varejo (IEV), Regina Blessa.

dos consumidores adquirem suplementos e vitaminas em farmácias ou drogarias

como pilar central o shopper, as diferentes categorias e seus papéis”, detalha. Outro ponto fundamental a ser trabalhado em uma categoria que ainda carece de informação é o atendimento. Quando se trata da compra de suplementos e vitaminas, o papel do farmacêutico e do balconista é fundamental quanto à recomendação e ao aconselhamento. “Por ser um mercado em expansão, muitos consumidores precisam de informações adicionais sobre o que e quais são mais indicados para cada necessidade. Esse trabalho quando benfeito ajuda a melhorar o tíquete médio e atrai o novo perfil de consumidores para a loja”, garante a consultora especializada em varejo, Silvia Osso.

PARCE RIA COM A INDUSTRIA O uso de material de merchandising, como faixas de gôndolas informativas, pode ser um bom recurso para explicar os benefícios dos produtos expostos. “Não podemos esquecer que as vitaminas são medicamentos que não precisam de receita médica, o que proporciona certa liberdade à automedicação, mas precisamos de informação confiável para acreditar antes de comprar. Informação na gôndola nessa categoria é tudo”, lembra Regina. Para isso, é importante ter uma boa relação com a indústria e fazer uso inteligente dos materiais informativos que todos os laboratórios dispõem. “Temos materiais visuais de PDV que trazem essa explicação de benefícios e esclarecem as formulações de cada produto”, diz a gerente de produtos da Cimed, Aline Mendonça. Outra possibilidade oferecida pelas indústrias são treinamentos sobre a categoria e as linhas de produto. “Quando solicitado pelos nossos parceiros, oferecemos treinamento e disponibilizamos materiais informativos voltados aos balconistas e farmacêuticos, para que, caso haja questionamento por parte do consumidor, eles tenham conhecimento para solucionar as dúvidas”, complementa. O único cuidado a ser tomado na parceria da indústria é não perder variedade de produtos por expor toda a linha de uma só marca. “Já vi farmácias onde todas as embalagens são da cor laranja e isto já espanta o consumidor de longe, porque parece não ter variedade. Se as gôndolas forem demarcadas com faixas com o tipo de uso de cada vitamina, a venda subirá instantaneamente”, alerta Regina, do IEV.

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POLIVITAMÍNICOS

ALIADO COMPLETO O USO ADEQUADO DE MULTIVITAMÍNICOS AJUDA A COMBATER CARÊNCIAS QUE SURGEM DEVIDO A UM ESTILO DE VIDA DESREGRADO

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consumo regular de vitaminas e minerais é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Por agir como cofatores das reações das enzimas, as vitaminas servem como elo fundamental para a ação de todo o metabolismo. São elas as responsáveis pela manutenção das células e tecidos – pele, ossos, cabelos – e pelo combate de

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radicais livres. Com propriedades antioxidantes, ainda são capazes de proteger as estruturas celulares. Para obter todos esses benefícios, é preciso ter uma alimentação saudável e balanceada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de cinco a sete porções de frutas, verduras e legumes por dia – o equivalente a 400 gramas. Na teoria, já parece

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CONFIRA QUAIS AS CARÊNCIAS VITAMÍNICAS MAIS COMUNS EM DIFERENTES GRUPOS DA POPULAÇÃO

Mulheres: zinco, riboflavina (B2), selênio, ferro, cálcio, vitaminas A, C, D e E. Homens: magnésio, riboflavina (B2), cálcio, zinco, selênio, vitaminas C e D. Idosos: cálcio, ácido fólico, ferro, zinco, selênio, cromo e as vitaminas A, C, D, E, B6 e B12.

complicado. Na prática, em meio a uma rotina cada vez mais atribulada, prova-se ser quase impossível. “Com a jornada acelerada e as exigências de cumprimento das jornadas profissionais e pessoais, as pessoas dispõem cada vez de menos tempo para realizar suas refeições, o que tem provocado mudanças significativas nos hábitos alimentares da população brasileira nos últimos anos. A população tem procurado alimentos de preparo e consumo mais rápidos, que são aqueles industrializados, pratos semiprontos e outros alimentos ricos em sódio, açúcar e gordura”, afirma o gerente médico do Aché Laboratórios, Dr. Stevin Zung. Dados da pesquisa Barreiras para uma Vida Saudável, realizada on-line pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) Conecta, apontam que 80% dos brasileiros não têm uma alimentação regrada. A informação é reforçada pelos resultados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2016, que mostram que a frequência de adultos que consomem regularmente frutas e hortaliças varia entre 24,9% em Belém e 49,8% no Distrito Federal. Umas das consequências dessa má alimentação é a carência de vitaminas, que pode causar alterações importantes no funcionamento normal do organismo, como diminuição da disposição, baixa no sistema imu-

Pessoas com colesterol alto: dependendo do tratamento utilizado para a diminuição do colesterol, o fármaco pode diminuir a absorção de vitaminas como a A, D, K e E e também de ácido fólico. Gestantes: vitamina A, ferro, zinco e ácido fólico. Durante o período gestacional, as necessidades encontram-se aumentadas devido ao intenso crescimento e à proliferação celular.

nológico, queda de cabelo, enfraquecimento das unhas e até problemas cognitivos, como falta de memória. “Isso ocorre porque, mesmo não sendo fonte de calorias, esses micronutrientes participam do processo de aproveitamento da energia dos alimentos, além de terem função antioxidante”, explica a nutricionista Andrea Forlenza.

NECESSIDADE DO SUPLE ME NTO Para evitar essas complicações, é preciso manter um bom nível de nutrientes no organismo. A melhor maneira de consumir todas as vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo é fazer uma alimentação saudável e variada, de preferência incluindo alimentos frescos e biológicos. “Mas a suplementação vitamínica com comprimidos também é uma alternativa para prevenir a falta de vitaminas (avitaminose) e suas consequências”, defende a nutricionista da Clínica Vanité São Paulo, Andréa Farah. Em geral, indica-se o uso de suplementos vitamínicos quando a alimentação apresenta insuficiência de vitaminas e minerais e não atinge as necessidades nutricionais diárias recomendadas. No entanto, há outros casos em que pode ser aplicada. “Pessoas que apresentam baixa imunidade, que pegam resfriados facilmente, por exemplo, podem

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POLIVITAMÍNICOS

Indica-se o uso de suplementos vitamínicos quando a alimentação apresenta insuficiência de vitaminas e minerais e não atinge as necessidades nutricionais diárias recomendadas

melhorar se se beneficiarem com uma suplementação de vitaminas”, detalha o clínico geral e diretor da Clínica Ser Integral, Dr. Roberto Debski. O uso da suplementação vitamínica também pode ser indicado para pessoas que sejam adeptas de uma dieta muito restritiva. “Nessa onda crescente de uma alimentação cada vez mais natural, os pacientes excluem grupos alimentares e acabam tendo ingestão muito monotemática de nutrientes. Não variam a fonte e adquirem algumas deficiências”, destaca a nutricionista Marcela Ribeiro. Outro momento que exige atenção quanto à carência de vitaminas é a gestação. “Dividimos a suplementação das gestantes em três trimestres. No primeiro, é indicado ácido fólico para ajudar na formação do bebê; no segundo semestre, vitaminas e ferro ajudam a fortalecer o sistema imunológico; por fim, o cálcio ganha importância, pois se fixa aos ossos do bebê que está na fase final de crescimento”, explica Marcela. Os cuidados devem seguir durante a lactação, já que o leite materno constitui a mais importante fonte desses nutrientes para o recém-nascido e lactente. “O atendimento às necessidades nutricionais do grupo materno-infantil, considerado como grupo de risco para o desenvolvimento de carências nutricionais, deve ser uma preocupação dos profissionais de saúde e a prevenção e o diagnóstico precoce da deficiência nutricional são de extrema importância”, alerta o Dr. Zung.

ACAO DOS POLIVITAMINICOS Para ajudar a suprir as carências de vitaminas e minerais, os suplementos vitamínicos atuam no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas e ajudam a garantir que as reações químicas responsáveis pelo bom funcionamento do organismo aconteçam. Quando a deficiência de nutrientes é geral, é possível fazer o uso dos polivitamínicos que, em um só comprimido, contêm vários nutrientes diários necessários. Agora, para casos de carências pontuais, já é possível fazer usos de vitaminas que atendam a uma necessi-

dade específica do paciente. A fim de oferecer opções cada vez mais personalizadas a determinados grupos populacionais, a indústria tem investido na segmentação de produtos – seja por gênero, faixa etária ou patologia crônica. De acordo com Dr. Zung, essa segmentação é necessária devido aos diferentes hábitos alimentares e às necessidades nutricionais específicas de cada grupo da população. Pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 100% das mulheres na fase adulta apresentam inadequação dos níveis de vitamina E. Outras carências comuns ao público feminino são: de cálcio, 99%; vitamina D, 99%; vitamina A, 92%; e de vitamina C, 84%. Já entre o público masculino, o grande problema está nas vitaminas e nos minerais que são importantes para a saúde muscular, como a vitamina D, que não é consumida na quantidade ideal por quase 100% dos homens, ou então o magnésio, que possui inadequação em 72,5% na faixa etária entre 19 e 30 anos e 79% entre 31 e 59 anos. “Após os 50 anos de idade, além desses cuidados, é aconselhada também a ingestão rotineira de alimentos ricos em vitaminas, principalmente vitaminas A e C. Outro exemplo, a mulher na menopausa tem uma maior necessidade de cálcio, pois apresenta maior probabilidade do que o homem de ter osteoporose”, complementa o médico do Aché Laboratórios. Dependendo do quadro clínico do paciente, os polivitamínicos devem ter o consumo mantido ao longo da vida, como forma de garantir um nível adequado de nutrientes. No entanto, caso haja mudanças no quadro clínico, pode haver a necessidade de revisão dos suplementos ingeridos. “Pacientes com problemas renais, por exemplo, não devem fazer uso de potássio. Em casos de insuficiência cardíaca, dependendo da gravidade, recomenda-se evitar a vitamina K. É preciso acompanhar o quadro clínico e histórico do paciente”, orienta Marcela.

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FADIGA E ESTRESSE

PERIGO CRÔNICO MAIS DE 70% DOS TRABALHADORES BRASILEIROS SOFREM DE ALGUM TRANSTORNO MENTAL E/OU COMPORTAMENTAL DEVIDO AO ALTO NÍVEL DE ESTRESSE A QUE SÃO SUBMETIDOS DIARIAMENTE

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os primórdios da evolução, quando a espécie humana vivia em cavernas e caçava para se alimentar, os perigos eram constantes. Animais selvagens, fenômenos da natureza e confrontos com inimigos aconteciam com frequência. O organismo desenvolveu, então, uma mecanismo fisiológico de fuga ou luta, quando exposto a alguma situação de estresse. As glândulas suprarrenais liberam adrenalina na corrente sanguínea, o que promove maior força

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muscular e velocidade. As pupilas se dilatam para que a visão se torne mais aguçada. A circulação sanguínea é readaptada. Sai do sistema digestivo e é realocada para os músculos. “A princípio, estresse não é uma doença, é uma reação fisiológica de defesa. Uma vez que o perigo se afasta, o corpo relaxa e volta às condições normais. Porém, não é o que observamos na sociedade atual. Seguimos expostos ao estresse de maneira constante, devido a problemas profissionais, pessoais e financeiros”, destaca o clínico geral e diretor da clínica Ser Integral, Dr. Roberto Debski. As estatísticas a respeito do nível de estresse são alarmantes. Em 2005, dados da International Stress Management Association (ISMA) apontavam que o Brasil tinha cerca de 20 milhões de trabalhadores enfrentando algum tipo de problema causado pelo estresse ocupacional. Passados dez anos, o índice cresceu em ritmo semelhante à proporção das incertezas do cenário econômico globalizado. Um nova pesquisa da ISMA-BR, realizada em 2015, indica que 72% dos trabalhadores brasileiros sofrem de algum transtorno mental e/ou comportamental devido ao alto nível de estresse a que são submetidos diariamente. “A incerteza do cenário que vivemos traz situações diárias de estresse. Uma cascata de pensamentos negativos faz com que a produção de hormônios seja excessiva. Um atleta lida com situações de competição diariamente. A diferença é que ele sabe o dia e a hora do evento. No ambiente corporativo, não há essa certeza. A qualquer momento pode ser necessário enfrentar uma situação desafiadora”, relata o psicólogo e especialista em neurociência aplicada, Silvio Aguiar. Quando a resposta a esse ambiente é cansaço e falta de disposição ao fim do dia, trata-se de fadiga, proble-

ma que se dissipa facilmente diante de um momento de lazer e não causa perda das funções cognitivas. Agora, quando esse estado de alerta do organismo deixa de ser pontual, apenas uma resposta natural a uma situação de perigo, e se torna constante, o estresse passa da fase aguda para a fase crônica – ou de resistência. A partir desse momento, as reações fisiológicas sofrem algumas alterações. “A parte externa da suprarrenal (córtex) passa a produzir corticoides em excesso. Quando isso ocorre, é como se estivéssemos tomando medicamentos à base de corticoides, o que causa uma série de reações no organismo, como baixa da imunidade, úlcera, alterações de sono, queda da libido, cansaço, perda de energia, disfunção erétil e ganho de peso”, enumera o Dr. Debski. Quando essa condição é levada adiante, sem nenhuma melhora do estilo de vida ou tratamento medicamentoso, o estresse evolui para a terceira e última fase: a exaustão. O organismo entra em cansaço extremo e perda da vitalidade. A partir desse ponto, o sistema de adaptação a situações de estresse começa a falhar. É nesse momento que, principalmente as pessoas com predisposição a doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, começam a adoecer até chegar a atingir extremos, como a Síndrome de Burnout – esgotamento físico e mental provocado pelo estado de tensão emocional e estresse no ambiente de trabalho – ou até a morte súbita ocupacional. Apesar de parecerem situações atípicas, estão se tornando cada vez mais incidentes. Entre os 72% de brasileiros que sofrem com estresse crônico, conforme levantado pela pesquisa da ISMA-BR, 30% deles têm a doença em um nível grave. “Acaba a reserva de energia. O estresse vai desgastando os sistemas de defesa até um ponto extremo”, alerta o médico.

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FADIGA E ESTRESSE

COMBATE AO PROBLE MA A mudança no estilo de vida é fundamental para reduzir o nível de estresse no organismo. Praticar exercícios físicos, manter uma alimentação balanceada, gerenciar as emoções e regular o sono são atitudes fundamentais para evitar que o excesso de trabalho, cobrança e preocupações esgotem a saúde. Durante esse processo de mudanças, que geralmente é difícil e demanda tempo e dedicação, a suplementação vitamínica pode ser um aliado importante. Os benefícios do consumo de polivitamínicos são comprovados por pesquisas clínicas. Um estudo realizado com o apoio do laboratório Boehringer Ingelheim dividiu 450 homens e mulheres saudáveis, com idade superior a 25 anos e profissionalmente ativos, em dois grupos. Enquanto um recebeu cápsulas de um polivitamínico composto por vitaminas, sais minerais, oligoelementos e ginseng, em um período de 12 semanas, o outro recebeu placebo. Os resultados foram medidos com a aplicação de um questionário de avaliação que observa a função cognitiva, o humor e a fadiga. O estudo demonstrou que o polivitamínico promoveu significativa redução da fadiga, melhora da concentração e da capacidade de reação. Isso ocorre porque, de maneira geral, as vitaminas e os minerais são cofatores de reações metabólicas. O aporte adequado desses nutrientes favorece a recuperação do bom funcionamento do organismo como um todo. Além disso, dentro de um quadro de estresse, que frequentemente está associado à má alimentação, é comum que existam carências nutricionais. Devido a reações específicas que provocam no organismo, algumas vitaminas e minerais têm efeitos importantes no combate aos sintomas do estresse crônico. A carência de vitamina B12, por exemplo, colabora para o surgimento de alterações neurológicas, que reduzem a qualidade de vida do indivíduo. Por isso, a suplementação desse nutriente é frequentemente recomendada em quadros de depressão e declínio da função cognitiva. A mesma substância ainda ajuda a combater úlceras aftosas que podem estar associadas à queda da imunidade e desregulação hormonal. A suplementação de ácido fólico também pode ser necessária em alguns quadros de estresse crônico, por ter ação direta no sistema nervoso. Segundo estudos realizados pelo Institute for Functional Medicine, nos Estados Unidos, mais de 40% dos casos de depressão são causados pela falta de folato no organismo. O nutriente age como

ALIADOS IMPORTANTES Está disponível no mercado uma série de polivitamínicos que promovem o combate ao estresse e à fadiga. Confira quais são os principais nutrientes que compõem a fórmula desses produtos: Ácido fólico: tem ação direta no Sistema Nervoso Central (SNC), pois age como cofator na produção de serotonina. Ajuda a combater depressão, falhas cognitivas e irritabilidade. Vitamina B12: atua no combate da depressão, além de combater úlceras aftosas associadas à queda da imunidade e desregulação hormonal. Ferro: tem a capacidade de dar disposição, pois ajuda a hemoglobina do sangue a fornecer o oxigênio dos pulmões ao resto do corpo. Deve ser tomado com vitamina C para que seja mais bem absorvido.

cofator na produção de serotonina, um neurotransmissor que garante o bom humor, tendo um papel importante na capacidade cognitiva e na saúde emocional. Por fim, o consumo de ferro também tem um papel importante no combate ao estresse e à fadiga, já que ele ajuda a dar disposição. Diante de uma carência de mineral, é comum sentir cansaço, sonolência e desânimo. Em picos agudos, pode resultar em anemia. “A suplementação de vitaminas pode ser um recurso dentro de uma série de medidas que precisam ser tomadas para reverter um quadro de estresse crônico. Além de tratar possíveis carências nutricionais, é preciso fazer exercício, cuidar da alimentação, aprender a controlar as emoções, praticar meditação. É preciso ter um olhar multifatorial para o problema”, finaliza o Dr. Debski.

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Para estar bem todo dia. Mais energia e disposição.

Reforça as defesas do organismo Combate os radicais livres STARFOR C: aspartato de arginina 1g / com efev+ ácido ascórbico 1g / com efev. INDICAÇÕES: Este medicamento atua como antioxidante, auxiliar do sistema imunológico. Auxiliar na recuperação durante o período pós-cirúrgico. Indicado na suplementação em casos de carência de vitamina C. APRESENTAÇÕES: Cartucho contendo 10 comprimidos efervescentes. Reg. MS. 1.3841.0041. Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins. *Fonte: IMS Health PMB MAT Dez’16. Material a ser utilizado em 2017.

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ALTA PERFORMANCE

RESULTADO SUPLEMENTOS ALIMENTARES SÃO COMPOSTOS POR NUTRIENTES CONCENTRADOS, CAPAZES DE MELHORAR O DESEMPENHO DOS ATLETAS E ESPORTISTAS

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MÁXIMO

preocupação com padrão estético e alimentação diferenciada teve origem na antiguidade, quando atletas gregos treinavam diariamente, com o objetivo de vencerem os jogos olímpicos. Com o passar dos séculos, o culto ao corpo ainda permanece. O Brasil, por exemplo, é o segundo país no mundo com maior número de academias por habitante. São mais de 31,8 mil estabelecimentos distribuídos de Norte a Sul, com 7.952 milhões de alunos. A diferença é que na Grécia antiga os atletas só podiam contar com uma alimentação muito bem regrada para ter bons resultados nos treinos. Desde então, o conhecimento da fisiologia e nutrição humana evoluiu muito

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e diversos aliados da alta performance esportiva foram criados. Em diferentes apresentações e variadas composições, os suplementos alimentares ajudam desde atletas profissionais a esportistas amadores a obter uma dieta balanceada, melhoria de performance do corpo e o bom funcionamento do organismo. “Os suplementos alimentares podem proporcionar grandes benefícios ao organismo humano, pois são, nada mais nada menos, que substâncias já encontradas na nossa alimentação. Como nem sempre conseguimos extrair as proteínas, as

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vitaminas e os minerais em quantidade satisfatória sintetizada em laboratório para aumentar a massa e dos alimentos, entram aí os suplementos alimentaforça muscular. Quando usada de maneira abusiva e res. Aliás, suplementar significa justamente complesem acompanhamento de um médico, a testosteromentar, suprir aquilo que não está em quantidade na pode causar atrofia dos testículos e esterilidade. satisfatória”, explica o presidente da Associação BraEm casos de uso prolongado, também pode levar a sileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais problemas cardíacos”, alerta Christine. e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri), Synésio POTENCIAL DE CRESCIMENTO Batista da Costa. No Brasil, o consumo dos suplementos alimentares À medida que o interesse do brasileiro por adotar é relativamente novo. Começou de maneira tímida uma vida mais saudável vem crescendo, surgem mais nos anos 80, com a fabricação nacional do proteiinformações a respeito do uso e benefícios dos sunato de cálcio, obtido a partir da proteína da soja. plementos alimentares. Hoje, pouco se associa essa O desempenho da categoria demorou a deslancategoria a anabolizantes. char no País, principalmente devido à desinformaPassado esse obstáculo, os suplementos alimentação. Muitos associavam o termo suplemento res têm sido cada vez mais procurados por quem com anabolizantes, popularmente chamados deseja melhorar a performance no esporte. De de “bombas”. acordo com a Brasnutri, nos últimos cinco Os suplementos De acordo com a docente do curso de anos, a categoria cresceu 14% no Brasil. alimentares ajudam Educação Física da Universidade Anhembi “O uso da suplementação já não é mais desde atletas Morumbi, Christine Lemos, a comparação algo fora da realidade, temos alguns profissionais a entre suplementos alimentares e anabopilares que fortalecem o crescimento esportistas amadores lizantes é um erro. do setor, como a expectativa de vida da a obter uma dieta Regulamentados pela Agência Nacional população e a preocupação das pessoas no balanceada de Vigilância Sanitária (Anvisa), os suplemencuidado com a beleza, saúde e o bem-estar. tos alimentares são produtos constituídos por As escolhas dessa nova parcela da população, fontes concentradas de substâncias já encontradas que se preocupa com a qualidade de vida, têm sido na alimentação, como vitaminas, minerais, fibras, fator determinante para o aumento do setor no proteínas, aminoácidos, ácidos graxos (como o Brasil”, destaca Costa, da Brasnutri. ômega 3), ervas e extratos e probióticos. Vale destacar que, para ter o efeito esperado, os suplementos alimentares devem ser sempre associa“A partir de sua composição, podem apresentar efeitos nutricionais, metabólicos e/ou fisiológicos dos à prática de exercícios físicos. “O ganho de massa que se destinam a complementar a alimentação magra é diretamente associado ao treinamento e à normal em casos em que a ingestão desses compoalimentação balanceada”, afirma a especialista da nentes seja insuficiente. Embora grande parte dos Anhembi Morumbi. suplementos alimentares apresente-se de forma Mesmo que seja consumido o suplemento em similar aos medicamentos (cápsulas, sachês, comquantidade adequada para o organismo, o uso isolaprimidos), estes produtos não têm por objetivo a do e sem treinamento direcionado não proporciona cura ou o tratamento de doenças”, explica Christine. ganho de massa magra. Já os Esteroides Anabólico-Androgênicos (EAA), A substância só funciona quando aliada a exercícios as tais “bombas”, são um grupo de compostos natufísicos específicos, como os de hipertrofia muscular. rais e sintéticos formados pela testosterona e deri“O que as pessoas imaginam é que o suplemento vai vados, que fazem parte das substâncias proibidas ser a solução de todos os problemas, mas isto não é verdade. O treino físico é fundamental. Produtos no esporte ( doping ), segundo o Comitê Olímpico que fazem sucesso com frequentadores de acadeInternacional (COI). “Esse hormônio existe naturalmente no organismo mia dependem de vários fatores para ter resultados humano, mas algumas pessoas utilizam sua forma satisfatórios e não fazem milagres”, reforça Christine.

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ALTA PERFORMANCE

SORTIMENTO COMPLETO

Diante da demanda crescente por produtos que melhorem a performance durante os exercícios físicos, os fabricantes estão investindo cada vez mais no desenvolvimento de produtos diversificados, que colaborem para que as pessoas possam ter uma vida equilibrada. Hoje em dia, os suplementos alimentares podem ser encontrados nas mais diversas apresentações, como tabletes, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas mastigáveis, líquidos e suspensões. Há alternativa inclusive para quem tem uma dieta restritiva, como produtos sem glúten, veganos e alimentos, como massas, cereais e sobremesas fit com alta concentração proteica. CONFIRA OS TIPOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES MAIS UTILIZADOS:

• Bebidas isotônicas: suplementos hidroeletrolíticos destinados a auxiliar a hidratação e repor nutrientes eliminados pelo suor durante a prática de exercícios.

• Whey protein: um suplemento composto em maior parte pela proteína extraída do soro do leite, além de carboidratos e gordura. Destinado a complementar as necessidades proteicas de atletas e esportistas, pode ser encontrado em pó ou barrinhas. Normalmente, é consumido após atividade física de força para regenerar os músculos e auxiliar o ganho de massa muscular. • Termogênicos: normalmente à base de cafeína, são utilizados para fornecer aporte concentrado de energia. O objetivo é aumentar a resistência aeróbia em exercícios físicos de longa duração, por meio de estímulos do Sistema Nervoso Central (SNC). Podem ser indicados para perda de peso já que têm o efeito lipotrófico – emagrecedor – obtido por meio da liberação do hormônio catabólico adrenalina.

• BCAA: sigla para Branch Chain Amino Acids, que, em português, significa Aminoácidos de Cadeia Ramificada. É um suplemento composto de três aminoácidos essenciais: valina, isoleucina e leucina. O objetivo é aproveitar ao máximo o período pré e pós-treino. Durante exercícios de grande esforço físico, o corpo entra em estado catabólico e, caso o organismo não tenha os nutrientes necessários para se abastecer durante o treino, passa a retirar os aminoácidos presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular.

• Suplementos energéticos: o mais comum é que se apresentem no formato gel de carboidratos. O produto visa complementar as necessidades energéticas, a fim de otimizar o processo de recuperação e reestruturação muscular. São indicados para atividades esportivas com duração superior a uma hora. • Creatina: é um aminoácido sintetizado no tecido muscular esquelético. Melhora a qualidade do treino e a potência dos exercícios, pois funciona como uma reserva energética nas células musculares. Durante um exercício intenso, a quebra dessa reserva libera energia. Indicada para atividades de força, como musculação, modalidades de combates (jiu-jítsu, MMA), levantamento de peso. • Suplemento alimentar: produto destinado a complementar as refeições de atletas em situações em que o acesso à alimentação habitual seja restrito. Composto por diferentes tipos de proteínas, vitaminas e minerais, propõe uma substituição eficaz e efetiva de uma refeição para quem está em trabalho de ganho de massa magra.

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ENVELHECIMENTO

PROCESSO SAUDÁVEL O CONSUMO REGULAR DE VITAMINAS É FUNDAMENTAL PARA DESACELERAR O DESGASTE DO ORGANISMO COM O AVANÇAR DA IDADE

P

or anos, o Brasil foi considerado um país jovem, já que a maioria da população era composta por pessoas com menos de 29 anos de idade. Agora, os tempos são outros. Avanços da medicina e melhoras nas políticas públicas diminuíram o índice de mortalidade e aumentaram a expectativa de vida do brasileiro, fazendo com que o Brasil entrasse em um processo de envelhecimento da população. Atualmente, os idosos já representam 13,7% da população, mas, segundo dados da Projeção da População por Sexo e Idade, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2030, este percentual deve chegar a 18,6% e, em 2060, a 33,7%. Diante dessa inversão na pirâmide populacional, o envelhecimento do brasileiro tem sido pauta frequente de eventos voltados para profissionais da saúde. Afinal, a população idosa tem uma condição fisiológica distinta dos jovens adultos, fruto natural do processo de envelhecimento, e requer cautela específica. Um dos pontos de atenção nos cuidados com a saúde dos idosos é quanto à carência de vitaminas, problema extremamente comum entre pessoas com mais de 60 anos de idade. A alta incidência de deficiência de nutrientes no organismo dos idosos pode ter diferentes causas, inclusive a combinação de fatores variados em um mesmo paciente. A mais comum é uma dieta inadequada, provocada por queda de apetite e dificuldades para mastigar.

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“A perda de dentes, problemas nas gengivas ou próteses dentárias inadequadas acabam por modificar a escolha dos alimentos, o que pode resultar na diminuição do consumo de carne, frutas e legumes, alimentos mais difíceis de mastigar”, explica o diretor médico da Pfizer Consumer Healthcare para América Latina, Dr. Luiz Henrique S. Fernandes. A chegada da terceira idade também traz uma diminuição das capacidades sensoriais, como o olfato ou o paladar, o que faz cair o interesse de provar sabores e aromas diferenciados por meio de uma alimentação diversificada. O desgaste natural do organismo de pessoas com idade avançada também pode levar a um comprometimento da capacidade de absorção das vitaminas pelo trato digestivo – as chamadas Síndromes de Má Absorção. Há ainda a possibilidade de que o uso de certos medicamentos interferiram no processo de absorção das vitaminas, assim como a falta de exposição ao sol e queda na qualidade do sono.

CONSEQUÊNCIAS DA CARÊNCIA VITAMÍNICA

Sintomas psicológicos: depressão; alterações cognitivas (memória, raciocínio, concentração); distúrbios do sono; transtornos de personalidade; tonturas; irritabilidade. Sintomas físicos: alterações ósseas (osteopenia, osteoporose; fraturas pelo enfraquecimento da matriz óssea); astenia aguda ou crônica (fraqueza); comprometimento do sistema imunológico (infecções recorrentes); lesões bucais; distúrbios gastrointestinais (obstipação intestinal ou diarreia); alterações do apetite; dores de origem neurológica; dificuldades de visão; alterações do equilíbrio; distúrbios neuromotores (parestesia dos membros; espasmos musculares; déficit motor ou de sensibilidade, incoordenação motora); anemia. Doenças cardiovasculares: arteriosclerose; Infarto do Miocárdio (IM); Acidente Vascular Cerebral (AVC); demência; e danos na retina. Fonte: gerente médica MIP do Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Dra. Wanessa A. Ruiz Scala

“Alguns estudos mostram que, quando a qualidade e quantidade do sono estão comprometidas, há um distúrbio na produção de hormônios que são secretados à noite e que participam na produção da vitamina D”, explica a gerente médica MIP do Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Dra. Wanessa A. Ruiz Scala. Todos esses fatores citados são características comuns aos indivíduos das terceira idade, mas podem piorar, dependendo da condição social do idoso. “Essas situações podem ser agravadas por problemas relacionados à solidão, tristeza e ao desânimo e também por dificuldades financeiras que restrinjam a alimentação, não pela busca do saudável, mas pela busca do viável financeiramente. São fatores agravantes de uma má alimentação”, destaca o Dr. Fernandes, da Pfizer.

A ACAO DAS VITAMINAS Existem algumas carências vitamínicas mais comuns na terceira idade, que afetam diretamente a qualidade do envelhecimento. A maioria delas tem a ver com uma má alimentação ou dificuldade de absorção dos nutrientes, com exceção da falta de vitamina D. Apesar de estar presente em alguns alimentos, como sardinha, gema de ovo, fígado e óleo de peixe, essa vitamina só é sintetizada pelo organismo diante da exposição da pele ao sol. Entre moradores de grandes centros urbanos em geral, a carência de vitamina D já atinge índices preocupantes, mas entre os idosos, a situação se torna ainda mais grave, já que, depois dos 70 anos de idade, a capacidade de síntese costuma ficar reduzida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), valores inadequados de vitamina D foram encontrados em 85% dos idosos moradores na cidade de São Paulo (SP) e em mais de 90% dos idosos institucionalizados – aqueles que são cuidados por terceiros em asilos públicos ou privados. A falta de vitamina D interfere diretamente na qualidade de vida e independência do idoso, já que provoca perda da massa óssea e da força muscular, além de outras situações clínicas indesejáveis. “É também importante para o equilíbrio das funções neurológicas e cardíacas e para coagulação sanguínea”, lembra o Dr. Fernandes. Atenção especial também deve ser dada para a falta de vitamina B12, bem frequente entre idosos, com prevalência superior a 20%. A ação desse nutriente no organismo é muito ampla, estando relacionada com o metabolismo de todas as células, especialmente as do trato gastrointestinal, da medula óssea e do sistema

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PUBLIEDITORIAL

DESCUBRA COMO AS VITAMINAS E MINERAIS PODEM FAZER PARTE DO SEU VERÃO Talvez você ainda não saiba, mas, algumas vitaminas e minerais podem contribuir para deixar o verão mais saudável e, o organismo mais preparado para receber esse clima de calor e férias que vai invadir o dia a dia de muita gente daqui algumas semanas. Vamos começar abordando o betacaroteno, um suplemento de vitamina muito conhecido e utilizado no verão, já que é associado à produção de melanina, substância que dá coloração à pele e aos cabelos. É o mais potente e o mais importante antioxidante a atuar na pele, pois previne à ação nociva dos raios UVA emitidos pelo sol. Algumas fontes naturais desta vitamina, são: cenoura, abóbora e mamão. Seguindo nas vitaminas, a vitamina E possui grande importância biológica pois apresenta atividade antioxidante nas membranas celulares, o que neutraliza a formação de radicais livres, além disso, melhora a atividade do sistema imunológico. Alguns alimentos fontes de vitamina E são: abacate, sementes de girassol, abóbora, gergelim e oleaginosas. Para fechar a dose de vitaminas, ainda destaco a vitamina C, que está amplamente presente em frutas e hortaliças e é um dos nutrientes mais populares em todo o mundo. Dentre suas atividades mais importantes podemos citar: atuação no sistema imunológico, o que promove uma maior resistência às infecções e atuação como antioxidante, neutralizando a ação dos radicais livres que desencadeiam o processo de envelhecimento precoce da pele. Não só as vitaminas desempenham um papel importante para boa saúde no verão, o suplemento picolinato de cromo é uma fonte excepcional de cromo. A liberação eficiente desse mineral no organismo permite que ele atue no mecanismo de “sensibilização” à insulina. Estudos apontam que o picolinato de cromo acelere a perda de peso ao mesmo tempo em que incrementa a massa muscular. O verão também combina com atividade física, ao ar livre, na praia, no parque, na rua e também nas academias. É uma época em que as pessoas buscam começar uma atividade física e isso é muito positivo, principalmente se essa prática estiver aliada a uma boa alimentação e entrar na rotina diária, mesmo depois do fim do verão. É nessa hora que a cafeína, pertencente ao grupo de substâncias chamadas de metilxantinas, também pode contribuir. A cafeína é um estimulante adrenérgico que

Referências bibliográficas:

https://www.researchgate.net/publication/41655049_A_Pilot_Study_of_Chromium_Picolinate_for_Weight_Loss. http://images.biomedsearch.com/24473231/nutrients-0600466. pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIBOKHYOLP4MBMRGQ&Expires=1511395200&Signature=O5Yz6DghwNWx0nkUlrbWrsoi7SY%3D. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24766384. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4574006/. http://www.scielo.br/pdf/cta/v33n3/aop_cta_6042.pdf

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influencia a termogênese (que resulta no uso da energia de reserva, armazenada na forma de gordura abdominal) e a lipólise (quebra de gorduras). Não poderia deixar de falar em suplementos para o verão sem citar óleo de cártamo, coco e linhaça, todos eles já estiveram associados a inúmeras funções e apelos, nem sempre abordadas da maneira mais correta, com isso, gerando desconfiança da sua ação. Porém, se usados adequadamente, com orientação e sempre associados a hábitos saudáveis e atividades físicas eles podem contribuir para o bem-estar no verão. O óleo de cártamo contém ácido linoleico e contribui na redução da gordura corporal inibindo a ação da enzima lipase lipoprotéica (LPL), que tem a função de transferir os lipídios presentes na corrente sanguínea para o interior das células adiposas. Estas são responsáveis por armazenar a gordura corporal e compõem o tecido adiposo do corpo humano. Com o bloqueio da ação da enzima LPL, a transferência de lipídios para o interior das células também fica inibida, obrigando o organismo a usar o estoque de gordura já existente como fonte de energia para as atividades musculares, causando o processo de lipólise. Já o óleo de linhaça é extremamente importante, em especial para a saúde das mulheres. Além de conter outros diferentes tipos de ômegas ele também contém lignanas e por isso, apresenta uma ação importante no equilíbrio dos hormônios estrógeno e progesterona. Por fim, o óleo de coco contém triglicerídeos de cadeia média (TCM). Há dados na literatura científica que relatam que uma ingestão diária de TCM pode resultar em uma redução no peso corporal e na acumulação de gordura corporal. É importante que o consumo seja feito de maneira controlada e nas doses recomendadas por um profissional habilitado. A questão é que o verão está batendo à porta e minha orientação enquanto nutricionista é bem simples: não acredite em dietas milagrosas e em suplementos usados de forma equivocada ou isolada. O ideal é aliar a prática de atividade física a uma alimentação equilibrada e buscar junto ao seu nutricionista, farmacêutico ou médico as alternativas de suplementação nutricional que que são mais adequadas para o seu organismo e estilo de vida.

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ENVELHECIMENTO

CONFIRA OS BENEFÍCIOS DE OUTRAS VITAMINAS NOS IDOSOS

Luteína: protege os olhos do estresse oxidativo. É essencial na prevenção de doenças oculares, como catarata, retinite pigmentosa e degeneração macular. Vitamina C: ajuda no fortalecimento do sistema imunológico, tem ação antioxidante, fortalece os vasos capilares sanguíneos, além de melhorar a absorção de ferro.

Colágeno: dá sustentação ao tecido cutâneo e firmeza à pele. Ômega 3: favorece a vasodilatação, reduzindo casos de hipertensão leves e riscos de doenças cardiovasculares. Cálcio: combate a perda de massa óssea e previne o surgimento de osteoporose.

nervoso. A falta de vitamina B12 pode provocar anemia e alguns sintomas neurológicos. Outra carência vitamínica presente com frequência nos idosos é a de ácido fólico (vitamina B9), essencial na formação e na maturação de hemácias e de leucócitos na medula óssea. “É necessário ao equilíbrio das funções cerebrais e à saúde mental e emocional. Portanto, tem função no desenvolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC) e na memória. A deficiência é comum em casos de alcoolismo, desnutrição, leucemia e também na terceira idade”, descreve o médico. Quanto aos minerais, o zinco merece destaque pela ingestão ser baixa e de difícil ajuste no consumo alimentar dos idosos. A carência desse nutriente colabora para a dimi-

nuição da função do sistema imunológico, da cicatrização de feridas e da percepção gustativa. Por fim, é preciso mencionar também a deficiência de ferro – importante substância por compor a hemoglobina e, assim, transportar oxigênio, produzir energia e imunidade. Vários idosos possuem distúrbios de má absorção, apresentando risco elevado para a deficiência de ferro. Pouco absorvível a partir dos alimentos de origem vegetal, estando mais presente nas carnes, a absorção é facilitada se ingerido juntamente com vitamina C. “Nos casos das carências vitamínicas severas, pode haver aumento da incidência de doenças cardiovasculares, como arteriosclerose, Infarto do Miocárdio (IM), Acidente Vascular Cerebral (AVC), demência e danos na retina”, reforça a Dra. Wanessa, do Aché. No entanto, é preciso destacar que a carência de vitaminas não tem só consequências físicas. O desequilíbrio de nutrientes no organismo também provoca sintomas psicológicos, como depressão, alterações cognitivas (memória, raciocínio, concentração), distúrbios do sono, transtornos de personalidade, tonturas e irritabilidade.

SUPLE ME NTACAO NECESSARIA Para evitar todas essas possíveis complicações e garantir que os idosos não só vivam mais, mas também com qualidade, em muitos casos, é necessário o uso de suplementos vitamínicos, capazes de suprir a insuficiência de vitaminas e minerais em pacientes que não atingem as necessidades nutricionais diárias recomendadas. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Aarhus, na Dinamarca, identificou que idosos que tomam suplementos de cálcio e vitamina D, por exemplo, podem ter uma expectativa de vida maior do que aqueles que não ingerem quantidades suficientes dos nutrientes. Os suplementos reduzem em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com idade média de 70 anos. Atualmente, as opções presentes no mercado são inúmeras e cada vez mais direcionadas a carências comuns a determinados grupos populacionais, entre eles, os idosos. “Existem suplementos alimentares que contêm vários nutrientes diários necessários (polivitamínico e minerais) e existem suplementos que contêm uma quantidade muito maior de proteínas, carboidratos ou outros componentes para atender a uma necessidade específica do paciente”, garante o gerente médico do Aché Laboratórios, Dr. Stevin Zung.

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Referências: 1. Roncone M et al. Essential fatty acids for dry eye: A review. Cont Lens Anterior Eye 2010;33(2):49-54. 2. Kangari H et al. Short-term consumption of oral omega-3 and dry eye syndrome. Ophthalmol 2013;120:2191-6. 3. Gatell-Tortajada J et al. Oral supplementation with a nutraceutical formulation containing omega-3 fatty acids, vitamins, minerals, and antioxidants in a large series of patients with dry eye symptoms: results of a prospective study. Clin Intervent Aging 2016;11:571-8. 4. Huang JY et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled study of oral antioxidant supplement therapy in patients with dry eye syndrome. Clin Ophthalmol 2016;10:813-20. 5. Bhargava R et al. Oral omega-3 fatty acids treatment in computer vision syndrome related dry eye. Cont Lens Anterior Eye 2015;38(3):206-10. 6. Galbis-Estrada C et al. A metabolomic approach to dry eye disorders. The role of oral supplements with antioxidants and omega 3 fatty acids. Molec Vision 2015; 21:555-67. 7. Kangari H et al. Short-term consumption of oral omega-3 and Dry Eye Syndrome. Ophthalmol 2013;120:2191-6. 8. Chiaradia PA et al. Hot topics in Dry Eye Disease. Curr Pharmaceut Design 2017;23:1-17. 9. Martin CA et al. Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Rev Nutr 2006;19(6):761-70. 10. Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). 11. AREDS 2 Research Group. Lutein + zeaxanthin and omega-3 fatty acids for age-related macular degeneration: the Age-Related Eye Disease Study 2 (AREDS2) randomized clinical trial. JAMA 2013;309(19):2005-15.

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LONGEVIDADE

VIVER MAIS E MELHOR

DIANTE DO AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA, A BUSCA POR UMA TERCEIRA IDADE ATIVA E SAUDÁVEL TORNOU-SE UM INTERESSE CRESCENTE NO PAÍS

O

brasileiro está vivendo cada vez mais. Na década de 1980, a média de expectativa de vida era de 62,5 anos. Hoje, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número já saltou para 75,2 anos. Ou seja, em três décadas, a longevidade média da população aumentou mais de dez anos. Conquistada a possibilidade de viver mais, devido a melhorias do acesso à saúde e aos avanços da ciência,

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o brasileiro decidiu ir mais além. Não satisfeito em viver por mais tempo, busca viver com mais qualidade. Para tal, não há uma fórmula mágica. É preciso combinar fatores que levam a um estilo de vida saudável. “A longevidade é alcançada por meio de um conjunto de ações que o indivíduo faz ao longo da vida, que deve ser baseado em escolhas inteligentes, como uma dieta adequada, atividade física regular, horas de sono recomendadas, exposição ao sol de forma

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LONGEVIDADE

Em três

adequada e atividades de lazer”, defende a gerente médica MIP do Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Dra. Wanessa A. Ruiz Scala. Como manter uma rotina saudável está cada vez mais difícil nos tempos atuais, os brasileiros têm recorrido a produtos e tratamentos que ajudem na conquista de um envelhecimento ativo e saudável. Entre as opções existentes no mercado, estão os polivitamínicos, que hoje já representam o terceiro principal mercado da indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). Mas, afinal, de que forma as vitaminas são capazes de auxiliar na longevidade? O principal mecanismo é a ação antioxidante desses nutrientes, capazes de reduzir os radicais livres que causam danos na membrana celular. “Os danos oxidativos estão associados ao envelhecimento, à arteriosclerose e a outras doenças degenerativas. Portanto, as vitaminas com propriedades antioxidantes têm importante papel na longevidade”, assegura a Dra. Wanessa. De acordo com o superintendente de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e Assuntos Regulatórios da Natulab, Olavo Rodrigues, uma suplementação adequada, que leve em conta as necessidades metabólicas específicas de cada público, pode contribuir significativamente na prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida. “Vitaminas e minerais, bem como outras substâncias bioativas obtidas por meio de alimentação saudável e suplementos, podem ajudar no fortalecimento dos ossos, prevenir infecções oportunistas, melhorar a mobilidade e prevenir danos à visão”, exemplifica.

CUIDADO PE RMANE NTE Para se alcançar a longevidade, a adoção de hábitos saudáveis deve permear todos os estágios da vida, mesmo àqueles em que problemas de saúde estão longe de ser uma preocupação recorrente. Na infância, a alimentação deveria ser prioritária, já que o aporte de vitaminas e minerais é essencial para o desenvolvimento. No entanto, nem sempre os pais têm a disponibilidade de acompanhar pessoalmente toda a rotina de filho, portanto, muitas vezes, o uso

décadas, a do polivitamínico é necessário longevidade média para garantir a formação de da população um adulto saudável. aumentou mais de É nesse período da vida que se dez anos dão os picos de acúmulo de massa óssea. Os cuidados na infância e adolescência podem ser determinantes para o aparecimento de quadros de osteopenia ou mesmo osteoporose após os 50 anos de idade, especialmente no público feminino. “Dessa forma, é necessário dar atenção à alimentação e ingestão adequada de nutrientes em cada fase da vida, contribuindo com a longevidade e a qualidade de vida na velhice”, alerta Rodrigues. Já na fase adulta, apesar da capacidade de fazer as próprias escolhas, a rotina diária não permite um comprometimento integral com a saúde. O surgimento de fatores de estresse, como cobrança no trabalho e problemas financeiros, acaba prejudicando as funções básicas do nosso organismo, como as dos sistemas imunológico, nervoso e endócrino. Com esse estilo de vida na fase adulta, os planos de longevidade acabam comprometidos. “A relação entre nutrição, processo de envelhecimento e patologias do sujeito idoso é hoje indiscutível”, garante o diretor médico da Pfizer Consumer Healthcare para América Latina, Dr. Luiz Henrique S. Fernandes. Por isso, um nível adequado de nutrientes deve ser motivo de atenção permanente, tanto na prevenção primária, como o uso de cálcio para evitar o surgimento de osteoporose, como no tratamento de doenças já instaladas. E mesmo quem julga ter um estilo de vida saudável precisa estar atento. Pessoas que adotam dietas muito restritivas, como vegetarianos e veganos, são frequentemente acometidos por carências de vitaminas no organismo. “A manutenção dos níveis adequados de vitaminas deve ser sempre foco de atenção, para que, quando necessária, a suplementação seja iniciada, garantindo um bom funcionamento de todos os sistemas do organismo, sendo este a essência da vitalidade”, orienta a Dra. Wanessa.

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