Conviver Marista | E-book

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MaristA

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), denominado Conviver Marista apresenta uma proposta educativa a partir de valores que estão centrados no princípio da educação integral, emancipatória, solidária e fraterna. A proposta curricular do Conviver Marista parte do reconhecimento de que as relações pessoais não podem ser vistas como desconexas do processo, visto que um dos elementos constituintes do serviço se caracteriza pela possibilidade de interpretar os conhecimentos que se encontram nas experiências pessoais pautando o currículo de forma integrada com a vida, garantindo que os espaços de aprendizagem e os modos de orientar as políticas e práticas educativas se construam nas tramas do cotidiano. Em todos os Projetos desenvolvidos busca-se contemplar a singularidade, o protagonismo e a autonomia do sujeito, considerando as seguintes dimensões: Ser, Conviver, Fazer e Conhecer, e em cada uma destaca-se uma série de competências, dentre as quais uma se sobressai para orientar o perfil de saída do educando. Assim, o foco do Conviver Marista não é transformar a criança e o jovem em meros receptores e reprodutores de conteúdo, mas em caçadores de conhecimentos ao longa de toda a vida, ou seja, praticantes da autoeducação, adeptos da educação permanente.

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Fonte: Elaborado pelo GE a partir de estudos da obra de Dolors.

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Expressão e Criatividade As práticas e processos educativos desenvolvidos no Conviver Marista objetivam potencializar, por meio dos diversos recursos pedagógicos, um amplo conjunto de competências. Nesse sentido, as diferentes linguagens artísticas apresentamse como meios de excelência para a expressão das subjetividades, dos pensamentos e dos valores, bem como da própria criatividade. O fazer artístico coloca crianças e jovens em contato com um mundo de possibilidades que ganha vazão, forma e conteúdo com o estímulo à expressão livre de si, da fruição artística e do exercício da criatividade.

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Letramento A noção de letramento remete à ideia de que a pessoa precisa ser capaz de utilizar a linguagem oral e escrita de modo significativo nos mais diversos contextos e práticas sociais. Mais do que ter acesso a um determinado conteúdo, crianças e jovens podem ser capazes de recorrer a esses conhecimentos, articulando-os à sua visão e compreensão de mundo, apoiando-se neles para as tomadas de decisão e gestão de seu projeto de vida.

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Habilidades para a Vida Trata-se de aprender a ser cidadão exercitando a cidadania, e isso só acontece em meio a uma rotina pedagógica que garanta a livre expressão de ideias e opiniões, a escuta atenta, a ampliação dos espaços de participação de crianças e jovens para além da simples participação nas atividades, estabelecendo parcerias e colaboração na construção, planejamento e decisões quanto a essas atividades, mas também de outras áreas do Centro Social.

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Projeto de Vida Discutir o projeto de vida com crianças e adolescentes é mais do que ajudá-los a pensar no tempo necessário para a realização de alguns planos. Pressupõe auxiliá-los nas suas concepções de vida, de futuro, de mundo; apoiá-los na alimentação de autoconceitos positivos, fortalecendo sua autoestima e autoconfiança; fortalecer neles o sentimento de esperança, de alegria de viver, bem como uma visão otimista da vida; motivá-los na construção do sentido da vida e de valores humanos que lhes permitam olhar o mundo com olhos animados e esperançosos.

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Direitos Humanos A dimensão dos Direitos Humanos ganha vida no currículo do Conviver Marista tanto como elemento fundante do próprio Serviço, que se configura como um espaço de proteção e defesa de Direitos, quanto na formação que orienta para o exercício pleno da cidadania. A Educação em Direitos Humanos deve se pautar em princípios da emancipação e da autonomia, contribuindo para o fortalecimento do direito à Educação e de acesso a outros direitos

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Território O Conviver Marista pode ser elemento catalisador e promotor de transformação social no território. É o uso do espaço que fomenta a resposta dada e o enfrentamento dos problemas que estão postos. Essa perspectiva de atuação no território em busca de construções coletivas para o enfrentamento das violações de direitos e vulnerabilidade social vai ao encontro da proposta educativa da rede que prevê uma educação emancipadora na formação de sujeitos que contribuam para uma sociedade mais justa e solidária.

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Práticas Restaurativas: Trata-se de uma postura mediadora para além da técnica, mas como uma opção pedagógica profundamente enraizada nos espaçotempos das Unidades. Essa postura abre mão de formas de punição e/ou práticas de retribuição assumindo um caminho participativo e de responsabilização de todos no processo restaurativo.

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Lugar de Convivência: Dentro da proposta socioeducativa, a atividade não programada também ocupa seu lugar de importância. Possibilitar atividades não dirigidas e convivência livre a crianças e adolescentes permite que eles possam se expressar e utilizar os espaços como biblioteca, parques, áreas externas e salas diversas, favorecendo o desenvolvimento do sentimento de pertença e o fortalecimento do uso responsável do espaço educativo.

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Gestão de EspaçoTempos: Os espaçotempos são organizados para aguçar nas crianças e nos adolescentes a iniciativa de explorar constantemente esses cenários, identificando-se com o local e consequentemente zelando dele para o uso coletivo. Esse espaço é um ambiente consagrado em nossa cultura, destinado ao desenvolvimento dos processos educacionais para educandos e famílias atendidas.

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Pedagogia da Escolha: A atitude de escolha não deve ser apenas intuitiva, é preciso refletir sobre o que se pretende com tal ação, ser reflexo do que somos dentro do ambiente educacional, alicerçada em um processo reflexivo e consciente.

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Formação Integral: Os objetivos do Conviver Marista, na perspectiva da formação integral, são: educar em valores, para e pela cidadania, criar hábitos de pesquisa e estudo, cultivar hábitos alimentares e de higiene, ampliar o repertório cultural dado pela família, ampliar a aprendizagem dos educandos para além do ensino formal.

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Participação como Direito: Garantir a construção de processos democráticos potencializando a participação efetiva de toda a comunidade educativa, além disso, na mediação pedagógica, busca-se o caminho dialógico na troca e partilha de conhecimento. O processo de participação da gestão, das tomadas de decisão e dos direcionamentos dos projetos responde como ações essenciais e necessárias para a construção de um currículo integrador e interdisciplinar no Conviver Marista.

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Pedagogia de Projetos: A metodologia utilizada para o desenvolvimento de projetos de trabalho baseia-se na resolução de situações-problema. A proposta é organizada de forma coletiva e colaborativa, possibilitando aos educandos e educadores realizarem descobertas não visualizadas no escopo inicial do projeto. Ela dialoga com as esculturas e os saberes dos educandos possibilitando o desenvolvimento da criatividade, da pesquisa e de novas descobertas.

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Pedagogia da Escuta: Escutar para escolher, dialogar, debater e propor algo é o foco inovador no Conviver Marista. OS educandos são ouvidos, e as equipes gestoras, juntamente com a comunidade educativa, encaminha, dialoga e avalia as propostas apresentadas. Acredita-se em uma construção coletiva, feita a várias mãos e composta por diferentes olhares de forma interdisciplinar. Todos são ouvidos e respeitados, e todas as contribuições são válidas para a construção de espaçotempos democráticos.

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