Diálogos e Caminhos da Educação Integral em Tempo Integral no Ensino Fundamental: registro metodológ

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2. R econhecer, valorizar, fortalecer e construir alianças com fóruns e movimentos da população, respeitando a autonomia deles; 3. A rticulação e apoio às lutas dos movimentos da população por seus direitos (moradia digna, educação, saúde, transporte, acessibilidade, questões ambientais, etc.); 4. P articipar dos conselhos e fóruns de políticas públicas, articulando para que haja acesso da população às políticas sociais; 5. Respeitar e defender a diversidade humana, combatendo as desigualdades sociais. Por último, nesse contexto sócio-histórico, que exige capacidade reflexiva para análises profundas da realidade e definição de ações críticas, mais do que nunca é tempo de organizar a resistência e avançar na luta em defesa de uma sociedade fundada na emancipação humana. É tempo de afirmar que a luta coletiva permanece com imenso sentido. É tempo de dizer que podemos construir alternativas à barbárie. É tempo de construir escolas que estejam diretamente ligadas às necessidades humanas, e não às necessidades do capital. É preciso estar na luta sempre. Enquanto houver exploração, opressão e violação de direi­ tos, é essa a perspectiva de atuação no território. É preciso estar articulado com os processos de organização política do espaço urbano local, tendo como premissa a concepção de que a questão urbana assume um lugar de destaque na chamada questão social, e demanda estratégias de articulação política com vistas à construção de alianças para uma sociedade mais justa e igualitária.

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