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A potencia do Sao Paulo Boat Show em 2022

As principais marcas de motores náuticos confirmaram presença na próxima edição do São Paulo Boat Show, que ocorrerá de 23 a 28 de setembro no São Paulo Expo. As empresas Hidea, Mercury Marine, MWM, Yamaha e Volvo Penta mostrarão ao público do salão náutico paulista as últimas novidades em motores de popa e de centro-rabeta das mais variadas potências, geradores, equipamentos e sistemas de propulsão para barcos.

O São Paulo Boat Show é o maior evento náutico indoor da América Latina. Se mesmo no período da pandemia de coronavírus, entre 2020 e 2021, o número de empresas que participaram da exposição foi grande, agora — com a volta à normalidade — o salão náutico paulista passou a ser uma espécie de objetivo número um para a maior parte delas.

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São esperados para 2022 mais de 100 expositores, distri- buídos por uma área climatizada de 90 mil m², com dezenas de novidades em lanchas, veleiros, jets, infláveis, motores, equipamentos, acessórios e serviços, além de atrações como destinos náuticos, palestras e objetos de luxo.

A emblemática 25ª edição do São Paulo Boat Show, de 23 a 28 de setembro de 2022, no São Paulo Expo, será uma das maiores de toda a história do evento, que acontece ininterruptamente desde 1998.

No ano passado, o São Paulo Boat Show movimentou mais de R$300 milhões em negócios com a comercialização de 320 embarcações, equipamentos e serviços durante os seis dias de exposição.

De acordo com a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software – o Brasil possui hoje 1,65% dos investimentos em tecnologia em nível mundial e 40% presente na Améri- ca Latina. O país também se encontra na décima posição no ranking mundial de investimentos em tecnologia da informação, que consistem em software, hardware e serviços. Já o valor gerado em solo brasileiro está em US$ 45,7 bilhões aplicados, com liderança no ranking na América Latina que registrou US$ 115 bilhões. Dados que refletem o crescimento do setor e indicam possibilidades para o investimento de outros segmentos no ramo de softwares.

O Brasil tem atraído fabricantes internacionais para a produção e possíveis investimentos de embarcações no país. Além disso, o aluguel de barcos em solo brasileiro apresenta preços atrativos em relação ao exterior. Os estaleiros brasileiros também ganham destaque internacionalmente com embarcações personalizadas e constantes aprimoramentos na produção.

Com diversos tamanhos e modelos disponíveis no mercado, além de preços para variadas classes sociais, o barco de lazer está ganhando mais espaço no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Seus Implementos (Acobar), atualmente cerca de 1 milhão de embarcações navegam em águas brasileiras. Barcos menores de até 26 pés são os preferidos dos brasileiros e ocupam 75 % da frota nacional.

Segundo Márcio Ishihara, especialista em mercado náutico e diretor do Bombarco, um dos principais canais de negócios náuticos do Brasil, em 2021 aumentou em 20% a comercialização de embarcações de até 26 pés. “A alta procura por barcos de pequeno porte está relacionada principalmente ao baixo custo de manutenção. Uma embarcação de 20 pés, por exemplo, é possível rebocar com um carro e deixar na garagem de casa, sem precisar pagar mensalidade em marinas e todos os custos relacionados”, explica.

Para o especialista, o Brasil caminha para alcançar os Estados Unidos, principal mercado náutico do mundo, onde 95% da frota de barcos são de pequeno porte, conforme dados da National Marine Manufacturers Association (NNMA). “Vejo um enorme potencial de crescimento no Brasil também para este tipo de embarcação. Muitas pessoas estão ingressando no setor náutico e geralmente optam por barcos menores na primeira compra. Temos notado que os fabricantes de barcos nacionais estão superando as expectativas em relação ao acabamento, design e qualidade das embarcações. Por isso, é possível encontrar em muitas lanchas menores o mesmo conforto e bom desempenho proporcionado nas maiores, sem falar na economia”, comenta.

O estaleiro Oceanco alcançou um marco com a recente entrega do Infinity, o maior superiate da história da Holanda. Este gigante de 384 pés (103 metros) possui sete decks, com os quatro superiores criando uma superestrutura em camadas. Seu perfil termina em um longo convés aberto que inclui um heliponto.

A Oceanco não divulgou nenhuma imagem do interior, mas disse que o Infinity contará com uma extensa área de bem-estar com spa, sauna, academia e estúdio de ioga, além de acomodações para até 16 hóspedes e a tripulação.

Uma grande preocupação do estaleiro foi a de reduzir consideravelmente o ruído do iate. A fim de alcançar esse objetivo, a equipe desenvolveu um casco e um sistema de propulsão que emitissem o mínimo de vibração possível durante o funcionamento.

A Oceanco também se esforçou para garantir um casco cujo formato favorece a eficiência hidrodinâmica. A empresa vê isso como uma chave para reduzir as emissões de carbono.

“O Infinity é o resultado de um trabalho em equipe impressionante e representa o verdadeiro poder da co-criação, que é central para todos os nossos projetos”, disse o CEO da Oceanco, Marcel Onkenhout, ao anunciar a entrega.

Além do Infinity, o estaleiro também está construindo um veleiro ligado ao fundador da Amazon, Jeff Bezos. O barco de 417 pés (127 metros) será o maior iate à vela do mundo.

Conheca o Kia

Stonic Hybrid

O Kia Stonic Hybrid é o carro híbrido mais barato do Brasil e chega ao consumidor por R$ 146.990,00 em uma única versão. O SUV compacto é importado da Coreia do Sul e ainda não há muitos deles em circulação pelas vias do Brasil, embora tenha sido o terceiro híbrido mais vendido em março. Entre os concorrentes do segmento dos SUVs compactos, é o único veículo eletrificado.

O Stonic chama atenção por onde passa e desperta a curiosidade das pessoas que ainda não o conhecem. Por onde passou, o Kia Stonic arrancou viradas de pescoço e vários dedos apontaram para o carro.

Mescla alguns elementos já conhecidos mas, justiça seja feita, não se deve fazer confusão. Ele não tem a plataforma do HB20 e o motor tem muitas melhorias, embora seja da mesma família do compacto fabricado em Piracicaba.

O motor é 1.0 turbo, de três cilindros, que gera 120 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. A transmissão é automática do tipo DCT de 7 velocidades. Na estrada, o SUV compacto entrega um desempenho surpreendente. Não falta fôlego nem mesmo em extensos aclives da rodovia. As ultrapassa- gens são feitas com facilidade, favorecida pelo modo ‘Sport’

Aliado ao design diferenciado do SUV, a economia de combustível coloca o Stonic em um patamar de consumo semelhante ao de carros populares. Do lado de dentro, o SUV tem bons acabamentos e, apesar de ter plásticos no painel e portas, o material é de boa qualidade. Os bancos, que unem couro e tecido, são confortáveis e acomodam bem tanto quem está na posição de dirigir quanto os demais ocupantes.

São três modos de condução que dão algumas possibilidades ao motorista em adaptar a forma de dirigir o híbrido. No modo ‘Eco’, o SUV poupa gasolina e o pedal fica mais lento para tentar economizar combustível. Já no modo ‘Normal’, o Stonic tem uma condução neutra de dirigibilidade. Já no modo ‘Sport’, o motor eleva a rotação e as trocas de marchas acontecem no limite, para dar ao motorista uma condução mais dinâmica.

A condução do Stonic tem muitas diferenças em relação a um modelo apenas a combustão. Ao rodar em superfície plana, o motor desliga e mantém as rodas livres com muita suavidade ao desligar e religar o motor. O motorista só percebe a diferença ao ver o ponteiro do conta-giros ficar encostado na base. A bateria é recarregada nesse movimento onde é possível acompanhar a gestão de energia pela multimídia.

O Stonic vem com transmissão automatizada de sete velocidades com evoluções bem suaves. Apesar do brasileiro não gostar muito de câmbio automatizado, não há histórico de falhas e problemas crônicos com o mecanismo banhado a óleo e controlável por alavanca no console central.

No porta-malas, há uma bateria de 48V, responsável pela maior autonomia e um menor consumo de combustível. Em um percurso de 145 quilômetros, conseguimos fazer uma média de 14,1 km/l. Ao total, foram mais de 400 quilômetros rodados com o Kia Stonic.

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