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José Celso da Cunha
4 J o s é C e l s o d a Cu n h a
JOSÉ CELSO DA CUNHA, mineiro de Caratinga, sempre foi um apaixonado pelas construções e sua história desde a infância. Graduou-se, em 1975, em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE-UFMG); em 1985 tornou-se doutor em Mecânica dos Solos/Estruturas pela École Centrale de Paris (ECP) e pelo Centre Expérimental de Recherches et d’Edudes du Bâtiment et des Travaux Publics (CEBTP), Paris, França. Foi professor na EE-UFMG de 1978 a 2004 das disciplinas de Estruturas de Concreto no curso de graduação em Engenharia Civil e no mestrado em Engenharia de Estruturas. Atualmente, é professor e pesquisador no Departamento de Engenharia Civil do CEFET-MG, no curso de Engenharia de Produção Civil e no mestrado em Engenharia Civil. Profissional de engenharia, com várias obras especiais projetadas, pesquisador e orientador de trabalhos de pesquisa nas áreas de Estruturas de Concreto, Engenharia de Recuperação de Estruturas e História das Construções, possui inúmeros trabalhos publicados. É autor do livro Palace II – A implosão velada da engenharia (Autêntica, 1998). Foi homenageado, em 2002, no 44o Congresso Nacional do Concreto, com o Prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, pelo IBRACON. Foi membro da Comissão Nacional de Engenheiros, formada pelo COBRACON/CB-2 da ABNT, responsável pela revisão da Norma Brasileira de Projeto Estruturas de Concreto (NBR-6118), de 1993 a 2003. Atualmente, é membro de comissões destinadas a revisões normativas em comitês da ABNT e diretor da regional de Belo Horizonte do IBRACON. Pesquisador e interessado pela história das construções desde a década de 1970, percorreu inúmeros sítios arqueológicos em vários países do mundo nos últimos 30 anos, buscando subsídios técnicos, gráficos e fotográficos para compor esta série de livros sobre o tema.
ria-se um elo instigante na arquitetura entre o Renascimento de Michelangelo, o Barroco de Bernini e de Hardouin-Mansart e a construção bem-sucedida da Catedral de São Paulo, de Christopher Wren, de concepção clássica e barroca com presumíveis implicações na obra neoclássica de Soufflot em Paris. E todo o saber na arte das construções em pedra foi reunido na obra de Germain Soufflot, na sua igreja dedicada à padroeira de Paris, Santa Genoveva, que viria a ser, finalmente, o Panteão de Paris. Nessa construção, o gênio do arquiteto francês, incitado pela necessidade imperativa de contribuir para o cumprimento de uma promessa do rei Luís XV – numa época em que a corte francesa era influenciada pela cortesã Madame de Pompadour –, vislumbraria caminhos possíveis para a arquitetura e a engenharia de estruturas jamais imaginados. A verdadeira conquista que prenunciaria o despertar para uma nova era da construção.”
A H I STÓR I A DA S
CO N S T R U Ç Õ E S 4
DO PANTEÃO DE ROMA AO PANTEÃO DE PARIS Quarto e último volume da série A História das Construções, este livro identifica o surgimento de novas técnicas construtivas que alavancaram o avanço da arquitetura e da engenharia, partindo, desta vez, das construções monumentais da Roma Antiga, onde seus
A HISTÓRIA DAS CONSTR UÇÕES
FOTO: LEONARDO LARA
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LEIA TAMBÉM A História das Construções Vol. 1 - Da pedra lascada às Pirâmides de Dahchur A História das Construções Vol. 2 - Das Grandes Pirâmides de Gisé ao Templo de Medinet Habu A História das Construções Vol. 3 - Das construções olmecas, no México, às revelações de Pompeia
inventivos construtores criaram diversos processos e mecanismos altamente sofisticados, como as técnicas do arco romano e do concreto como base estrutural para a edificação de obras arquitetônicas colossais. Posteriormente, apresenta as soluções empregadas pela civilização maia, na Mesoamérica, passando pelos povos andinos, dos aimarás de Tiwanaco, na Bolívia, até os incas, no Peru – esta última considerada a civilização que mais soube reunir e explorar toda a utilidade da engenharia e da arquitetura herdadas do passado na América pré-colombiana. Finalmente, o livro desvenda as construções que se desenvolveram na Europa depois da queda do Império Romano do Ocidente, os estilos arquitetônicos e os processos construtivos da região, a partir da Igreja de Santa Sofia, em Constantinopla, na entrada da Idade Média, até a arquitetura neoclássica da Igreja de Santa Genoveva, o Panteão de Paris, no entardecer do século XVIII. Esta série, apresentada por José Celso da Cunha em quatro volumes, é fruto de uma dedicada pesquisa do autor, que passou mais de 30 anos viajando por diversos países para descobrir e compartilhar, por meio de registros fotográficos, desenhos, mapas, textos e comentários reveladores, a rica história das construções, da enge-
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nharia e da arquitetura, desde as primeiras ferramentas, na Idade da Pedra Lascada, até o final do século XVIII.
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