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ZOONOSES FAZ ALERTA SOBRE SURGIMENTO DE ESCORPIÕES Fonte: Jcruzeiro

Os escorpiões costumam aparecer com mais frequência entre outubro e o final do verão, em março. São muitas as espécies deste animal sendo que algumas são venenosas e, por conta disso, a Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde (SES) alerta a população de Sorocaba sobre como proceder caso alguém se depare com um desses animais que são mais ativos no período noturno. Em caso de acidente, a vítima que foi picada pelo escorpião deve ser levada imediatamente à unidade de saúde mais próxima e, se possível, também é recomendável levar o animal causador do acidente. O controle químico com o uso de pesticidas não é eficaz no combate aos escorpiões, que têm capacidade de permanecer longos períodos sem se movimentar nos abrigos, impedindo seu contato com o veneno. A aplicação de pesticidas pode ainda desalojar os escorpiões, afugentando-os para o interior das residências. “Por esse motivo é que se prioriza o controle mecânico, ou seja, a eliminação de condições que ofereçam abrigo e alimento a estes animais”, aponta biólogo da Zoonoses, Fabiano Demétrio Zequetto. O biólogo explica que, de início, deve ser feita a retirada de possíveis abrigos aos escorpiões por todo o imóvel: verificar depósitos de materiais, livros e documentos, caixas de papelão, armários, colchonetes, roupas de cama e cortinas. Outras recomendações são: manter armários, mesas, camas e outros móveis afastados pelo menos um palmo das paredes; verificar roupa de cama antes de usá-las, além de roupas e sapatos, antes de vesti-los; vasculhar frestas em rodapés e paredes e providenciar o reparo, se houver; usar tampa “abre e fecha” ou outra cobertura para manter ralos tapados quando não estiverem em uso; manter gramados bem aparados; ao entardecer, utilizar “cobrinhas de pano” ou rodinhos em frestas de portas. Evitar o acúmulo de entulho é o mais indicado mas se isso for inevitável, deve-se mover de lugar as pilhas a cada quinze dias, de forma a evitar que escorpiões as utilizem como abrigo. Já o lixo deve estar bem-acondicionado em sacos e lixeiras para evitar a proliferação de baratas e outros insetos. Situação inusitada e que muita gente desconhece, aponta Fabiano, tem relação com as tomadas e interruptores elétricos das residências. O ideal é usar protetores de orifícios ou que esses dispositivos sejam trocados caso apresentem frestas. Isso porque os escorpiões podem utilizar os tubos (conduítes) que abrigam dos fios elétricos nas paredes para se deslocarem pelo imóvel. De acordo com informações da Zoonoses, terrenos abandonados com mato e restos de construção são potenciais criadouros ou refúgios para escorpiões, além de cobras e aranhas. A orientação é para que a população não jogue restos de entulho e lixo nesses locais, para evitar a proliferação. Outra recomendação é para que a comunidade denuncie, pelo fone 156 ou via internet pela Central de Atendimento ao munícipe (www.sorocaba.sp.gov.br/ atendimento), estes pontos, informando o endereço mais preciso possível (no caso de terrenos, informar o número dos imóveis à esquerda e à direita, além de rua, bairro e demais pontos de referência).

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A cozinha de uma creche municipal de Angical, na região do extremo-oeste da Bahia, foi interditada após denúncia de infestação ‘AEDES DO BEM’ REDUZ Nº DO MOSQUITO de baratas no local, segundo informações de Flávio de Souza Barbosa, coordenador da Vigilância Sanitária da cidade.

TRANSMISSOR EM BAIRRO DE PIRACICABA

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, uma dedetização será feita na sexta-feira (18). O situação foi registrada na Fonte:: G1 Piracicaba e Região manhã de segunda-feira (14).

A liberação de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados, conhecidos como “Aedes do Bem” e que não transmite doenças, em Piracicaba (SP) reduziu o número de larvas do inseto“Identificamos após três denúncapaz de provocar a dengue, o zika vírus e outras enfermidades graves no bairro Cecap, segundocias anônimas por telefone. Quando a equipe chegou ao relatório de atividades do projeto fechado em novembro e divulgado no site da Prefeitura. local, confirmou a infestação. Segundo o documento, quase 60% das larvas coletadas no mês passado, no bairro escolhido paraAlém de locais na cozinha, as receber os Aedes do Bem, são de descendentes do mosquito geneticamente modificado, que vãobaratas também estavam na morrer antes de se tornarem transmissores de doenças ou de se reproduzirem (assista ao vídeogeladeira”, disse o coordenador acima). ao G1. Os gráficos de monitoramento indicam que, de aproximadamente 300 larvas capturadas até 9 deConforme Flávio de Souza Barnovembro, menos da metade são dos insetos selvagens, ou seja, daqueles capazes de transmitir asboza, a diretora da creche disse doenças. O relatório é assinado por Guilherme Trivellato, da Oxitec, empresa responsável pelo pro-ter enviado ofício para dedetijeto em Piracicaba. A divulgação cumpre exigência do Ministério Público (MP), prevista em Termozação desde junho deste ano, de Ajustamento de Conduta (TAC), para a liberação dos insetos na cidade. mas que nenhuma providência foi tomada. “Também tem ofíDesde 30 de abril são liberados semanalmente por volta de 800 mil machos transgênicos do mos-cio do secretário para a diretora quito no Cecap. Até novembro, de acordo com o relatório, já foram soltos na região cerca de 23dizendo que seria realizada a milhões de Aedes do Bem. O bairro foi escolhido por apresentar à época a maior incidência de casos de dengue em Piracicaba. www.grupoastral.com.br


EXÉRCITO COMEÇA A COMBATER O MOSQUITO AEDES AEGYPTI NO RECIFE Fonte: Jornal Nacional

O Exército se juntou, nesta segunda-feira (7), aos agentes de saúde, no Recife, na procura de focos do mosquito transmissor do zika vírus, da febre chikungunya e da dengue. O reforço já está nas ruas da Região Metropolitana do Recife. E 200 soldados deixaram os quartéis e foram para linha de frente na luta contra o mosquito Aedes aegypti. Eles vão atuar ao lado dos agentes de saúde ambiental e devem aumentar em 30% a capacidade de ação das equipes. Outros 600 militares estão em treinamento para percorrer o estado inteiro. “A gente está na realidade num esforço de guerra, tentando aumentar o poder de combate”, diz coronel Swami de Holanda Fontes, comandante da operação. Eles vão de casa em casa. E vasculham todos os locais que possam servir de criadouro pro mosquito. A presença do Exército ajuda a vencer a desconfiança dos moradores. Os agentes não conseguiam entrar em uma em cada quatro casas, porque não encontravam ninguém ou porque os moradores não deixavam. “Abre as portas, facilita o nosso trabalho e tem sido muito positivo”, afirma Rute Dutra, supervisora dos Agentes de Saúde. www.grupoastral.com.br


E justamente quando todo reforço é mais do que necessário para tentar conter o avanço dos focos do mosquito, estados do Nordeste enfrentam a falta de munição e de gente para este combate. No Rio Grande do Norte, a greve dos agentes de saúde completou 28 dias nesta segunda-feira (Dos 292 homens que deveriam estar nas ruas, 99 estão em campo. Em Pernambuco, os municípios do interior querem mais ajuda do governo federal para pagar os profissionais que trabalham na luta contra o Aedes aegypti, que transmite o zika vírus, a febre chikungunya e a dengue. “Com o advento de três doenças sendo transmitidas pelo mesmo mosquito, a tendência é, de fato, você ter mais pessoas para serem atendidas, precisar de mais medicamentos, precisar de mais exames e aí o repasse financeiro hoje ele de fato é insuficiente pra dar conta”, aponta Gessyane Paulino, presidente Colegiado de Secretários Municipais. O Ministério da Saúde declarou que os recursos para combater ao Aedes aegypti cresceram 28,8%, nos últimos cinco anos. E que agora vai liberar recursos específicos para os municípios pagarem agentes de combate ao mosquito, por meio da assistência financeira complementar.

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