TecNews 25/11/15

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CASA CHEIA DE POMBOS VOLTA A SER ALVO DE RECLAMAÇÃO EM SÃO VICENTE Fonte: A Tribuna On-line

Uma grande quantidade de pombos em uma residência da Rua Visconde do Rio Branco, no Centro de São Vicente, continua incomodando os vizinhos, passados cinco meses após a primeira reclamação publicada em A Tribuna On-line. Na ocasião, a Prefeitura prometeu vistoriar o local para averiguar a denúncia. Entretanto, a situação não mudou desde então, segundo a auxiliar administrativa Karen Regina Campanini, de 26 anos, que mora em um prédio que fica nos fundos da residência. Ela conta que os moradores da casa alimentam os pombos pelo menos duas vezes por dia. “Eles sobem na nossa varanda e sujam tudo. É um descaso total”, reclama Karen. A auxiliar administrativa lembra que os pombos transmitem doenças e mostra-se preocupada com o fato de aparelhos de ar-condicionado de prédios vizinhos não terem a proteção adequada contra os animais. “Eles criam ninhos no ar condicionado”, conta. Em nota, a Prefeitura de São Vicente informa, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), que a Vigilância Sanitária enviará fiscais até o local novamente. Caso seja constatada a reincidência da infração, o proprietário do imóvel será multado. Doença Em outubro, um estudante de 16 anos de Santos foi internado na Capital com uma pneumonia provocada por fungos das fezes dos pombos. Na época, o pai do jovem contou que, ao lado do prédio dele, havia uma casa com sinais de abandono repleta de pombos e que as aves pousavam na janela do quarto do menino. O aparelho de ar-condicionado estava sujo com fezes. Após denúncias, fiscais da Prefeitura de Santos realizaram o ingresso forçado ao imóvel e constataram a presença de diversos pombos no local, muitos deles já sem vida. Após a limpeza no terreno, os funcionários da Secretaria de Saúde lacraram portas e janelas a fim de impedir a entrada de novas aves na residência.

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A cozinha de uma creche municipal de Angical, na região do extremo-oeste da Bahia, foi interditada após denúncia de infestação MAIS DE 100 PESSOAS FORAM PICADAS POR ESCORPIÕES de baratas no local, segundo informações de Flávio de Souza Barbosa, coordenador da Vigilância Sanitária da cidade.

NESTE ANO EM BIRIGUI

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, uma dedetização será feita na sexta-feira (18). O situação foi registrada na Fonte:: G1 Rio Preto e Araçatuba manhã de segunda-feira (14). Os escorpiõesapós estãotrês preocupando moradorespor datere“Identificamos denúncias anônimas gião. Em várias cidades dochegou noroeste as pessolefone. Quando a equipe aopaulista local, confirmou as reclamamAlém e afirmam ter na encontrado o baratas bicho dena infestação. de locais cozinha, as tro de casa. Em Birigui (SP), por exemplo, só neste ano também estavam na geladeira”, disse o coordenador mais ao G1.de 100 pessoas foram picadas. De janeiro Flávio até novembro, pessoas foram picadas Conforme de Souza126 Barboza, a diretora da crena da prefeitura. Esse checidade, disse tersegundo enviadoinformações ofício para dedetização desde número é 37% a mais do que o mesmo período junho deste ano, mas que nenhuma providência foino ano passado, quando 92 para casos.a ditomada. “Também temforam ofícioregistrados do secretário retora dizendo que seria realizada a dedetização, mas A é tanta,foi que o assunto parar nãopreocupação foi feita. A prefeitura notificada e ofoi auto de na sala de aula. Os materiais utilizados na aulacontato de artes infração foi lavrado”, informou. O G1 tentou se tornaram instrumentos de alerta. Os alunos com a diretora da creche, mas não obteve êxito. do segundo ao quarto ano da Escola Municipal Adelina Pacitti começaram campanha para ajudar A Secretaria contestauma a afirmação da diretora e no combate aos na cidade.da situação na afirma que sóescorpiões teve conhecimento semana passada. De acordo com o órgão, a creche ficará fechada na sexta-feira (18) e as aulas serão retomadas na segunda (21). A A aluna Sara Cristina 10 anos, jáem encontrou quatro Secretaria ressalta queMenezes, o local foide dedetizado abril deste ano. na casa da avó. “Minha avó matou, colocou dentro de um pote e levou para um centro de tratamento desses negócios de picada. Ela levou porque está aparecendo muito na casa dela”, comenta Sara. Devido ao aparecimento dos escorpiões a professora Cristina Marin disse que os alunos se interessaram em aprender e dividir o conhecimento com a comunidade. “Nós fizemos então um apanhado de informações e fomos fragmentando nas disciplinas que poderiam ser trabalhadas na escola. Assim eles compartilhavam com familiares e outras pessoas”, explica a professora. Os alunos já sabem tudo sobre escorpiões. No cartaz em que muitos desenharam, há o amarelo, uma das espécies mais perigosas como informa Alexia Ferreira, de 10 anos. “O Tityus Serrulatus ou escorpião amarelo é o mais perigoso dos animais catalogados. É preciso tomar cuidado, pois se a pessoa é criança ou idosa é mais perigoso ainda”, diz a aluna. O aluno Matheus Henrique Bispo, de10 anos, já sabe direitinho como evitar o aparecimento desses bichos por aqui e está pronto pra ensinar o que aprendeu. “Tirar as madeiras e entulhos dos quintais, manter as camas afastadas da parede não jogar lixo e entulho nas casas, olhar sempre os sapatos antes de coloca-los. Em caso de picada encontrar um unidade de saúde próxima de sua casa”, orienta Bispo. E é do lado de fora dos portões da escola que os alunos vão colocar em prática o que aprenderam na sala de aula. Eles vão distribuir no bairro Alto Colinas os panfletos e cartazes que eles fizeram. Tudo para conscientizar a população e eliminar de vez os escorpiões daqui. A loja da comerciante Elzeni Januária da Silva Dias recebeu um cartaz bem colorido e muitas orientações. “É muito importante esse trabalho que eles estão fazendo, porque acabam alertando a população e chamando a atenção para esse fato, que é mt perigoso, tem que tomar mt cuidado”, afirma a comerciante. www.grupoastral.com.br


ZIKA VÍRUS É ‘PRINCIPAL HIPÓTESE’ PARA AUMENTO DE MICROCEFALIA, DIZ SAÚDE Fonte: G1 DF

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (17) que os casos de contaminação por zika vírus registrados no primeiro semestre são a “principal hipótese” para explicar o aumento da ocorrência de microcefalia na região Nordeste. A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Boletim epidemiológico com dados reunidos até esta segunda (16) aponta a ocorrência de 399 casos em 2015, em sete estados. O zika é da mesma família do vírus da dengue, porém menos agressivo, e foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril deste ano. Casos Primeiro estado a identificar o aumento nos casos de microcefalia, Pernambuco tem o maior número de ocorrências até agora – 268 bebês diagnosticados em 2015. Também foram registrados 44 casos em Sergipe, 39 no Rio Grande do Norte, 21 na Paraíba, 10 no Piauí, 9 no Ceará e 8 na Bahia. O ministério afirma que ainda não recebeu dados de outras unidades da federação que apontem uma escalada de microcefalia em recém-nascidos, embora outros estados também tenham registrado casos de zika vírus. Nesta terça, a pasta enviou orientações a todas as secretarias estaduais de saúde sobre o processo de notificação, vigilância e assistência às gestantes. Líquido amniótico A relação entre o zika vírus e a má-formação genética ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e carregam bebês com microcefalia confirmada. Exames laboratoriais encontraram o vírus no líquido amniótico, que envolve o bebê na gestação. “Vocês podem perguntar se isso fecha a correlação entre as duas coisas, e minha resposta é: ‘quase’. Estamos sendo bastantes cautelosos, mas não se encontrou nenhuma outra causa até o momento”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch. “Tivemos uma circulação importante do vírus no Brasil no primeiro semestre, coisa que aconteceu pela primeira vez na nossa história”, acrescentou. Relação inédita Maierovitch disse que a relação entre o vírus zika e a microcefalia “é inédita no mundo” e não consta na literatura científica até o momento. “Nossos cientistas, cientistas do mundo que se interessarem, devem nos ajudar a provar essa causa e efeito.” Apesar disso, o Ministério da Saúde não trabalha com a hipótese de que o vírus zika em circulação no Brasil tenha sofrido mutação e se tornado mais perigoso. www.grupoastral.com.br


“O zika foi identificado em pouquíssimas partes do mundo. Foi no Brasil e no primeiro semestre que ele circulou com mais intensidade. Essas consequências ‘novas’ podem não ter sido identificadas antes porque a circulação ocorreu em áreas limitadas”, afirmou o diretor. Enquanto os estudos científicos não são concluídos, o ministério diz trabalhar no Nordeste para comparar os casos de gravidez com microcefalia com outras gestações, em busca de padrões de comportamento. “Já temos equipes em campo fazendo esse desenho. Em dois meses, devemos ter isso [levantamento], mas nesse tempo também podemos ter outras amostras positivas”, disse Maierovitch. O diretor afirmou que o código genético do zika vírus já foi sequenciado, por isso ficou mais fácil identificar a contaminação em amostras como sangue, soro e urina, em bebês e gestantes. “A punção de líquido amniótico não é e não deve ser um procedimento de rotina. Nós não recomendamos que isso seja feito em ocasiões normais, com uma simples suspeita”, afirmou. “Considerando a possibilidade de que não seja o zika vírus, ou que não seja apenas ele o causador dessa má-formação, pedimos que continuem o rito normal do pré-natal e que não tomem nenhum medicamento sem orientação. Temos casos históricos de má-formação causada por remédios, como as ocorrências relacionadas à talidomida”, disse. O aumento dos casos de microcefalia e a hipótese de uma relação com o zika vírus foram comunicados “verbalmente” à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/ONU), Carissa Etienne, que está em Brasília para uma conferência. Contra o mosquito Assim como o vírus da dengue, o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e não tem cura ou vacina identificada até o momento. O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais. “Pedimos que as grávidas evitem contato com infecções, de qualquer tipo. Havendo qualquer suspeita, que se evite o contato com pacientes infectados e com os mosquitos transmissores de dengue e zika. A gente sabe que não é fácil, senão não teríamos epidemias. Mas, pode ser objeto de esforço especial durante a gestação”, disse o diretor da pasta. Até o momento, não há nenhum tipo de tratamento disponível para a fase aguda da infecção por zika vírus, que dura cerca de três dias. Os principais sintomas são febre baixa e manchas pelo corpo (exantema). Caso a relação do vírus com a anomalia na gravidez seja confirmada, o ministério afirma que vai “trabalhar ainda mais na prevenção e no combate ao mosquito transmissor”.A afirmação do secretário está de acordo com material divulgado pelo Ministério da Saúde por meio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo o ministério, uma das formas de diminuir drasticamente a incidência de escorpiões é manter terreiros e casas limpas (inclusive com a prática de capina). É importante não ficar acúmulo de qualquer tipo de lixo nos quintais. Sem o lixo, diminui-se o número de baratas (alimento dos escorpiões), em consequência, o número de aracnídeos também é reduzido. “Uma forma de combater os escorpiões é a criação de galinhas que é um predador natural”, disse o secretário. De acordo com a Vigilância em Saúde da Prefeitura de Itabirito, matar calangos e outros predadores do escorpião pode também aumentar o números de aracnídeos em determinada área. A reportagem do Minuto Mais teve informação de que outros dois bairros de Itabirito também costumam ter infestações de escorpiões. São eles: Vila Gonçalo e Saudade. Mesmo diante das situações colocadas, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Itabirito afirmou que irá ao local, mais uma vez, estudar com os moradores soluções para o caso dos escorpiões e das baratas.

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