TecNews 02/12/15

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COMERCIANTES RECLAMAM DE ‘INVASÃO’ DE RATOS EM PRÉDIO DE MOEMA, EM SP Fonte: G1 São Paulo

Comerciantes e moradores de Moema, na Zona Sul de São Paulo, têm reclamado de um prédio abandonado que se transformou em moradia para ratos. O imóvel fica na esquina da Alameda Maracatins com a Venida Iraí. Os vizinhos contam que os animais invadem os imóveis em busca de comida. “Eles entram, sobem em cima das mesas, sobem em cima de tudo, da cozinha, escritório, computador, é complicado”, reclama o dono de uma oficina, Adailton da Silva, que trabalha ao lado do prédio abandonado há três anos. Dentro do terreno, há muito lixo acumulado e umidade. O edifício já foi universidade e uma pilha de cadeiras e mesas foi deixada para trás. O prédio também foi ocupado por um movimento por moradia popular. Mas, há um ano, os ratos tomaram conta do espaço. “O tamanho deles é de 20 a 25 centímetros, porque vêm os grandes e vêm os pequeninhos acompanhando. Você vê a noite aquele bando de rato enorme andando pela calçada, ou entrando dentro da sua empresa é assustador mesmo”, completou o empresário. O SPTV mostrou em agosto o problema. O comerciante Renato Loreto disse que os agentes da Prefeitura foram ao local após a reportagem e disseram que colocaram veneno na toca dos ratos, mas eles não foram embora. “Porque tem gente ai dentro que come, larga a comida, enfim. Vamos fazer registro de novo na Prefeitura. É um problema. Até alguém cair doente aqui mordido por uma rato, porque eles avançam viu”, reclamou Loreto. A subprefeitura da Vila Mariana disse que já autuou, por duas vezes, o dono do terreno onde estão os ratos, com base em uma lei que trata da limpeza dos imóveis. Se o proprietário não resolver o problema em até 60 dias, ele pode ser multado de novo. Ainda de acordo com a administração, a Vigilância acompanha o caso desde julho e tem cuidado do entorno do prédio.

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A cozinha de uma creche municipal de Angical, na região do extremo-oeste da Bahia, foi interditada após denúncia de infestação CONDOMÍNIO DE RIO BRANCO SOFRE COM CONSTANTES de baratas no local, segundo informações de Flávio de Souza Barbosa, coordenador da Vigilância Sanitária da cidade.

APARIÇÕES DE BARBEIROS

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, uma dedetização será feita na sexta-feira (18). O situação foi registrada na Fonte:: 1 AC manhã de segunda-feira (14). Após constantes aparições do inseto barbeiro no condomínio Via Parque, no bairro Floresta, em Rio Branco, a administração do local resolveu colocar cartazes para alertar para cuidados ao encontrar o animal. O informe explica como capturar e dá instruções de como capturá-lo. Segundo os moradores, após o desmatamento de uma área próxima ao condomínio, vários animais começaram a aparecer no local. O inseto é um dos principais transmissores da doença de Chagas, que é transmitida por um parasita que pode ser encontrado nas fezes de alguns insetos. A campanha no condomínio iniciou após um morador encontrar o inseto pela primeira vez no apartamento. Desde então, vários outros foram encontrados. A síndica, Dores Fontes, informou à Secretaria de Saúde, que visitou o local, detectou o bicho e orientou os moradores. Raryka Souza Lima, estudante de engenharia florestal, foi uma das moradoras que encontrou o inseto dentro de casa. “Por estudar um pouco o assunto, eu o identifiquei, mas fiquei com receio, pois tenho uma filha de cinco anos de idade. Eu o capturei e levei para a administração”, conta. Segundo a síndica, os moradores também estão encontrando outros insetos e até mesmo cobras. Os moradores acreditam que os animais estão entrando nas casas após o desmatamento de áreas vizinhas. Comum em residenciais próximos à floresta A técnica responsável pela doença de Chagas e leishmaniose do Acre, Carmelinda Gonçalves, conta que a situação é normal. “ É comum isso acontecer. A mesma coisa aconteceu em outro residencial de Rio Branco, pois é próximo à uma floresta. Se tiram o inseto do habitat natural e ele invade o novo ambiente”, explica. Segundo Carmelinda, após identificar uma área em que haja o inseto, a entomologia de Rio Branco coleta lâminas de sangue dos moradores das redondezas para realizar exames. “Mas a gente precisa continuar examinando os insetos encontrados, pois é possível que tenha algum contaminado”, explica. Dores conta que agora os moradores estão informados e a maioria que encontra leva os bichos para a administração. Doença de Chagas De acordo com dados da Saúde do Estado, existem registros de grande quantidade de barbeiros em Rio Branco, em bairros específicos, como Pedro Roseno, Bosque e Universitário. Mas para transmitir a doença, o inseto precisa estar com o parasita, apenas assim ele é um transmissor da doença. Para identificar é preciso examinar o bicho vivo. “Por isso que é preciso colocar o barbeiro num copo ou num saco com furinhos, para conseguirmos detectar. Ele não é agressivo e a doença não é transmitida pela picada”, afirma Carmelinda. Fases da doença Segundo a técnica, a doença existe duas fases. A primeira fase é a aguda, inicial e dura no máximo 120 dias. Este é o período em que é possível curar a doença, mas os sintomas (febre, dor no corpo,mal estar) são comuns, o que dificulta a identificação da doença. A segunda fase é a crônica, em que a doença não pode mais ser tratada,mas apenas controlada.Nesta fase, a pessoa com doença de Chagas pode desenvolver problemas cardíacos e intestinais. Em Rio Branco, não há casos da doença na fase aguda, apenas na crônica, ou seja, casos mais antigos. Segundo a técnica, isso acontece por causa dos sintoma que se assemelham aos de outras doenças comuns na cidade como dengue ou viroses. “No interior é bem mais fácil identificar a fase aguda, pois os sintomas também se parecem com o da malária. Nestes casos, semprefazem exame de sangue e só assim é possível identificar a doença”, explica. www.grupoastral.com.br


OMS EMITE ALERTA GLOBAL SOBRE ZIKA VÍRUS E RECONHECE RELAÇÃO COM MICROCEFALIA Fonte: BBC Brasil

A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram nesta terça-feira um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. No comunicado aos países-membros, a organização pede que eles estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que se preparem para um aumento no número de casos reforçando o atendimento pré-natal e neurológico. O comunicado da organização reconheceu pela primeira vez oficialmente a relação entre o zika e os casos de microcefalia ao mencionar o estudo brasileiro do Instituto Evandro Chagas, que revelou a presença do vírus em um bebê microcéfalo. “Há definitivamente uma conexão”, afirmou à BBC Brasil em entrevista telefônica o especialista da organização, Dr. Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças comunicáveis da Organização Pan-Americana de Saúde. O documento divulgou mapas comparativos de 2014 e 2015, que corroboram a explosão de casos de microcefalia no Nordeste, onde os casos se multiplicaram 20 vezes. “Há uma conexão entre as duas coisas, mas causalidade é uma outra história. Não podemos dizer 100% que é só o zika vírus a causa da microcefalia, ela pode ser atribuída a diversas questões. Há uma conexão porque há um evidente aumento nos casos de microcefalia no Brasil ao mesmo tempo em que há um surto de zika no país.” www.grupoastral.com.br


Nove países Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile - na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela. O primeiro caso na Colômbia foi registrado em outubro, no Estado de Bolívar. Desde então já foi constatada a presença do Zika em 26 das 36 unidades territoriais. Em novembro foram observados os primeiros casos em El Slavador, Guatemala, Mexico, Paraguai, Suriname e Venezuela. “Quão grande é o problema? Bem, nas Américas nove países confirmaram a circulação do vírus”, destacou o especialista. Apesar de considerar a situação alarmante, Espinal ressaltou que a dimensão exata da epidemia ainda é uma incógnita: “Não sabemos ainda a real seriedade do risco”, reconheceu. “Como a doença tem sintomas suaves, muitos casos não são diagnosticados. Pode ser que tenhamos centenas de milhares de casos de zika e o número de casos de microcefalia seja eventualmente baixo”, ponderou. Gravidez O documento da OMS não faz menção ao uso do controle de natalidade como modo de evitar os casos de microcefalia. A organização recomenda no entanto que grávidas evitem o contato com o mosquito transmissor. O especialista ressaltou ainda que as mulheres não deveriam deixar de engravidar, mas sim fazerem um escolha consciente. “Eu não daria o conselho de que todas as mulheres devem evitar a gravidez. É uma decisão delas”. “Há um risco, mas ainda não sabemos. Não sabemos se o risco de o vírus vir a atravessar a placenta é alto ou baixo”. www.grupoastral.com.br


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